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ESTRUTURAS PARA LINHAS DE Área:

TRANSMISSÃO LINHAS DE TRANSMISSÃO

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8 – PRINCIPAIS SOFTWARES DE ANÁLISE.


Tipos de softwares existentes - Em pesquisa feita em 11 países, envolvendo vinte
grandes empresas do ramo de produção e transmissão de energia (BENEVILLE POWER
ADMINISTRATION – USA, SARGENT AND LUND ENGINEERS – USA, ANCHOR METALS
INC. – USA, BROWN BOVERI – ALEMANHA, NACO ENGINEERING – ÁFRICA DO SUL,
MENDES JÚNIOR INDUSTRIAL S/A – BRASIL, ELETRICITÉ DE FRANCE – FRANÇA, SEE
ELETRIC – ITÁLIA, ONTARIO HYDRO – CANADÁ, etc.) constatou-se que os programas
adotados eram:

Programas de análise estrutural:


STRUDL – Structural Design Language
EASE– Engineering Analysis Corporation
SAP – Structural Analysis Programs
STRESS – Structural Engineering System Solving
TRANTOWER – Sargente and Lundy
BPA TOWER – Boneville Power Administration(Towanal)
STRAMP – Space Truss Analysis Program(MJI)
TOWER SADE – Grupo Sade/Sadelmi
iTOWER – Imi Softwares Ltda (India).
TOWER – Power Line Systems
ANSYS – Engineering Analysis System (Control Data)
ETAP PROGRAMS – Eletric Power Research Institute
SAFE – Structural Analysis by Finite Elements
CEPEL – Centro de pesquisa da Eletrobrás
ICES – Integrated Civil Engineering System
GENESYS – General Engineering System
STORE – Stryctures Oriented Exchange
Outros programas: CEPEL, OPSTAR, NISA, SSPBS COMPUTER e COSMOS, STAR,
STARDYNE, ASKA, LARSA, etc.

Figura 1 – Principais softwares de análise estrutural.

Características dos softwares de análise - Os projetos de torres de transmissão de


energia elétrica, como outros campos da engenharia, passaram entre 1800 e 1880 por uma
acelerada evolução, em decorrência do desenvolvimento tecnológico na área computacional.
Antes do microcomputador todo o projeto era feito manualmente, com um tempo de
desenvolvimento muito grande e um nível de precisão menor devido ao numero de
simplificações teóricas introduzidas no projeto. As primeiras aplicações aproveitavam a
sistemática clássica de dimensionando, transplantando para o computador apenas

Página: 1 No da Revisão: 00 Data: 13.09.2016 Elaboração: Roberval Luna da Silva


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determinadas rotinas, com a preocupação maior de ganhar tempo na conclusão do projeto.


As técnicas manuais foram aos poucos sendo substituídas, principalmente após a
popularização dos métodos matriciais, quando os cálculos mais complicados das torres
treliças tridimensionais se tornaram viáveis. Nesta fase da evolução surgiram programas de
caráter geral, que adaptados para as torres metálicas de transmissão, propiciaram bons
resultados de projeto. Posteriormente, foram surgindo softwares voltados exclusivamente
para a análise estrutural das torres de transmissão ou foram introduzidos módulos
específicos, em novas versões dos programas tradicionais então existentes.

Nos últimos anos surgiram novas tecnologias, com a redução contínua dos preços dos
equipamentos de computação, e, um grande avanço no mercado de programas
computacionais no ambiente Windows. No contexto da engenharia estrutural, o mercado
oferece hoje uma grande variedade de programas de análise, dimensionamento e
detalhamento de elementos estruturais. Tais programas abrangem desde o tratamento de
elementos isolados, até o projeto completo, incluindo o detalhamento das estruturas sejam
elas de transmissão ou edificações.

Diante do uso das estruturas metálicas, usadas nos Estados Unidos, desde o século XX,
cresceu bastante a sua aplicação no Brasil, inclusive para os sistemas estruturais das
edificações. Diante deste crescimento, surgiram no mercado diversos softwares que
auxiliam os profissionais no desenvolvimento de seus projetos. Geralmente tais aplicativos
estão aliados aos recursos de CAD, ajudando na confecção dos desenhos de projeto e a
fabricação das estruturas metálicas. Sendo ainda um mercado emergente no Brasil, ainda é
pequeno o numero de aplicativos direcionados para as normas brasileiras. No caso das
linhas de transmissão, o numero de softwares dirigido para as particularidades do projeto é
ainda muito menor. Antigamente todos os programas disponíveis, já direcionados para as
torres de transmissão e telecomunicações eram de propriedade exclusiva dos fabricantes,
ou de um numero reduzido de consultores especializados. Entretanto, hoje, já existem
opções comercialmente disponíveis no mercado.

Ultimamente, inclusive no Brasil, os programas específicos, estão cada vez mais objetivos,
como instrumentos capazes de elaborar estudos integrados, desde a fase de
dimensionamento até o detalhamento final e listas de materiais. Tais programas incorporam
as recomendações das normas e práticas vigentes, com varias opções. É possível aos
fabricantes, simularem de forma complexa, os diversos modelos de comportamento
estrutural e hipóteses de cálculo, de uma maneira menos exaustiva, obtendo produtos mais
confiáveis, com uma redução substancial do tempo em tentativas e correções. Para as
estruturas reticuladas, a maioria dos programas existentes adota linhas teóricas
semelhantes, dadas pelo método dos deslocamentos, ficando o método dos elementos
finitos, restrito ao dimensionamento das estruturas não reticuladas. Como reflexo desta
evolução, mesmo adotando concepções estruturais diferentes, há uma natural convergência
de resultados entre os diversos projetos, sendo que esta convergência tende a ser cada vez
mais ajustada. Antes da popularização dos métodos computacionais, as cargas nas
fundações de uma determinada estrutura sempre foram determinadas apenas para pés

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nivelados. Com a automatização o efeito do desnivelamento de pés, passou a ser


considerado. Verifica-se ainda que há uma certa diferença nos carregamentos, quando esta
estrutura é calculada, para toda faixa de aplicação. As fundações que até então eram
dimensionadas, unicamente, para as cargas máximas da estrutura mais alta de cada tipo,
pode agora, propiciar uma economia na quantidade dos serviços e materiais. Quando as
fundações de uma torre de suspensão são calculadas para condição de altura máxima e
mínima há uma redução em torno de 20% no carregamento predominante. Outra economia
pode ser obtida se as fundações forem dimensionadas por grupos estabelecidos, em função
das relações vão de vento e vão de pesos, realmente adotados no campo. Esta prática de
projeto ainda não se instalou face às dificuldades que existam para a elaboração de
sucessivas simulações.

No dia-a-dia das empresas surgem outras necessidades de análise estrutural. Além da


aplicação de torres, em condições diferentes daquelas para as quais foram projetadas, há
uma tendência atual no reaproveitamento das linhas antigas, diante das crescentes
dificuldades na obtenção de novas faixas e pela escassez dos recursos. Acredita-se que a
um custo inferior, daquele previsto para a construção de um novo circuito, poderá ser
possível obter a mesma capacidade no transporte de energia, procedendo a recapacitação
da linha. Para que isto seja economicamente viável, exige-se uma boa dose de criatividade,
fazendo com que, no campo estrutural, os antigos projetos sejam submetidos a uma análise.
Um dos importantes itens a serem verificados, num estudo de recapacitação, diz respeito à
consideração de segurança, à luz dos métodos estatísticos do IEC/CIGRE, pela aplicação
das classes de risco, associadas aos períodos de retorno do vento. Atualmente são
utilizadas curvas de flambagem mais corretas, que implicam em maiores taxas admissíveis
de trabalho para os membros das treliças. Apesar disso, as torres projetadas antigamente
apresentam algumas barras e ligações com taxas de trabalho superiores aquelas
admissíveis, quando se adota os padrões atuais de segurança das estruturas. Nos estudos
realizados por diversas empresas do setor, verificou-se que uma mudança na classe de
risco de uma linha já projetada, não implica necessariamente num substancial reforço dos
suportes (0,1% a 3,0% do peso).

Apesar do advento da computação, os projetos não são totalmente automatizados. A


experiência dos projetistas não pode ainda ser ainda desconsiderada, pois a geração de
geometrias não pode ser considerada totalmente automática, uma vez que existe um grande
numero de dados de entrada manuais. Sob outros aspectos há também pontos carentes de
uma evolução. O normal é que as silhuetas sejam manualmente desenvolvidas e
posteriormente detalhada ou otimizada com os recursos da computação. O projetista define
a arquitetura das treliças, fornecendo as coordenadas dos nós ao programa, e, arbitrando ou
não as dimensões dos perfilados, com as respectivas propriedades atribuídas ao programa,
para serem objeto de análise. A escolha dos perfis pode ser feita também, consultando os
arquivos internos ao programa, elaborados para as bitolas comerciais, disponíveis no
mercado. Ao computador cabe desenvolver esta arquitetura, cujos nós possuem
coordenadas informadas, e, detalhar sua interpretação de forma gráfica ou no vídeo. Os

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recursos de zoom oferecem grandes vantagens para análises de perspectivas, alterações e


otimizações da silhueta original.

A análise se processa ou não dentro do conceito de linearidade física e geométrica. Diversos


modelos estruturais podem ser simulados através de um processo natural de tentativas, de
modo que determinadas cargas, antes dificilmente obtidas, tais como alguns esforços de
compressão nas mísulas superiores, podem hoje ser facilmente calculados. Durante a
análise, a tendência dos projetistas é numerar os nós das treliças, que foram por eles
idealizadas, de uma maneira mais fácil para o seu próprio entendimento, numa ordem que
nem sempre é aquela que ocupa menor espaço de memória digital. As maiorias dos
programas possuem recursos internos de re-numeração automática, visando reduzir o
tempo e o custo do processamento. Os softwares mais sofisticados possuem dispositivos
para correção da instabilidade geométrica de nós planares, pelo aparecimento de zeros na
diagonal da matriz de rigidez. O manuseio de nó planares se dá normalmente com a
inserção de mecanismos de mola, para a simplificação do modelo. Na maioria dos casos, é
livre a possibilidade de aumentar o número dos eixos principais de flambagem a serem
considerados. As peças adicionais, resistentes apenas à tração – MRAT, recebem
tratamentos específicos, com a consideração de peças flambadas e manutenção de carga
crítica, nos programas desprovidos de recursos de analises não lineares.

O dimensionamento das barras já é feito automaticamente, através de módulos alimentados


com as exigências técnicas das normas, especificações do cliente e perfis comerciais
disponíveis. As adaptações dos perfis, para efeito de otimizações, ou racionalização dos
estoques, podem ser rapidamente processadas, uma vez que quase todos os programas
possuem facilidades para alterar geometrias. Como para cada tipo de torre, há várias
opções de cálculo, as cargas nas fundações podem ser estudadas considerando diversas
configurações quanto a extensões e pés. Os programas de caráter mais geral incluem
análise de estruturas, não somente sob o efeito de cargas estáticas, porém, recursos para
considerar o efeito das variações de temperatura, deformação inicial, recalques de um ou
mais apoios, cargas dinâmicas, etc. A verificação automática das ligações e chapas,
incluindo a verificação do número de parafusos, pelo computador, torna essa atividade
menos complexa e demorada. Além disso, embora seja indispensável à experiência do
projetista, pode-se contar com sistemáticas de trabalho computadorizadas, quanto aos
módulos gráficos e periféricos tipo CAD/CAE, que vem sendo exploradas na arte de
detalhamento. Esta atividade de detalhamento é aquela que exige maiores recursos de
análise, e, quando não se dispõe dos recursos de computação, a mesma fica prejudicado.
No cálculo manual, a verificação dos esforços é impraticável, exceto quando realizado de
modo extremamente simplificado, ou dirigido apenas para determinados painéis das treliças.
O envoltório dos esforços, para a obtenção das trações e compressões máximas, de acordo
com o agrupamento das barras, por longo tempo, nunca foi suficientemente explorado.
Somente nos programas mais recentes, este o recurso tem sido possível. A conferência dos
esforços, quando obtido por computador, torna esta atividade reduzida, para a análise dos
dados de entrada e relatórios de saída. Para esta finalidade, os módulos gráficos podem se
constituir numa excelente ferramenta de trabalho.

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Para facilitar e reduzir o tempo de conferência recomenda-se que seja solicitado dos
projetistas disquetes contendo os elementos principais e as coordenadas dos nós em
formato adequados para servir como arquivo de entrada. Além da pré-montagem, que é feita
para corrigir as falhas eventuais de detalhamento, constitui prática usual, submeter os novos
padrões estruturais, a ensaios de carregamento, inclusive, para confrontar na prática o
comportamento do modelo. Os ensaios de carga podem levar a um novo dimensionamento
da estrutura, cuja análise, somente pode ser obtido em tempo hábil, se a empresa dispuser
de um software adequado.

A maioria das formulações é feita pelo método dos deslocamentos. (mais adequado que o
da flexibilidade) quando feita por análise matricial dispõe o problema estrutural das treliças
de uma forma ideal para o processamento automático por computador. Quando se deseja
conhecer mais rigorosamente a treliça, pode-se adotar uma análise elástica linear,
modificada, o exemplo do que ocorre no programa do CEPEL. Ou o Método dos
Deslocamentos ou o Método dos Elementos Finitos nas análies mais sofisticadas. Algumas
características especiais que todo programa para calculo de torres deve ter são:

1. Remuneração interna dos nós - Um codificador da estrutura, normalmente, define os


números dos nós, da maneira mais regular e fácil de codificar, e, esta ordem nem sempre é
a que utiliza menor espaço na memória do computador. Esse problema é sensível em
estruturas de porte das torres. Algumas vezes, aumenta o tempo e o custo do
processamento em até 50%. Os programas atuais possuem rotinas que otimizam a
numeração dos nós, internamente.

2. Correção de instabilidade geométrica - Quando todas as barras que chegam em um nó


estão contidas num plano, há instabilidade na estrutura. Esta instabilidade, significa o
aparecimento de zeros na diagonal da matriz de rigidez da estrutura. Isto impede a solução
do sistema de equações para obtenção dos resultados. Em geral, uma grande quantidade
de nós bas torres de transmissão têm este problema. Dispositivos de correção automática
de instabilidade geométrica praticamente só existem em programas mais sofisticados.

3. Dimensionamento automático das barras - A maioria dos programas específicos para


de torres de transmissão, possuem rotinas que alimentam o dimensionamento, com as
normas do cliente e os perfis comerciais existentes no mercado, para dimensionar
automaticamente os perfis e ligações. Nos programas mais gerais, utilizamos rotinas,
separadamente.

Vimos que os nós das estruturas são idealizados quer como ligações completas (totalmente
rígidas) ou como rótulas. Quando as ligações têm um grau de flexibilidade intermediária que
pode ser significativa para a análise estrutural, a solução é supor ligações linearmente
elásticas (incorporação do efeito de mola), inserindo nas propriedades de rigidez dos
membros individuais vários tipos de ligações, de acordo com a natureza do esforço interno
(força axial, cortante, feitor ou torçor). Os métodos gerais para modificar a matriz de rigidez

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[S] que relaciona as forças numa estrutura com os respectivos deslocamentos, anulando a
grandeza do vínculo suprimido (joint releases) foram estudadas por Mauch e Fervas
(Release and Constraints in Structural Networks – Journal of the Structural Division – ASCE,
outubro de 1967).

CARACTERISTICA SAP STRAMP CEPEL


Geração de nós e membros Sim Sim Sim
Renumeração interna dos nós Sim Sim Sim
Processo de cálculo pelo método dos deslocamentos Sim Sim Sim
Correção automática de instabilidade geométrica Sim Sim Sim
Envoltória dos esforços para as hipóteses de cálculo Não Sim Sim
Análise não linear E.Finitos Não Não
Análise dinâmica Sim Não Sim
Dimensionamento automático dos perfis Sim Sim Não
Verificação de chapas e ligações Não Sim Sim
Consideração de cadeias de isoladores Não Não Sim
Análise econômica automática Não Sim Sim
Considerações do sistema estrutural * * **
* Sistema tração x compressão
** Sistema Totalmente tracionado

Figura 2 – Diferenças entre os softwares de análise estrutural.


Programa Tower SADE - Há um programa de cálculo utilizado pelo grupo
SADE/SADELMI, denominado de Tower SADE, que também utiliza o método dos
deslocamentos, e foi especialmente elaborado visando o dimensionamento de torres
metálicas autoportantes de transmissão e telecomunicações, de modo a eliminar
determinadas rotinas, úteis apenas aos programas de uso mais genérico. A geometria das
estruturas no “software” da SADE pode ser obtida igualmente, por “geração automática” de
nós e barras, a partir de painéis típicos definidos pelo projetista. Para as hipóteses de vento,
o projetista é também responsável pela escolha dos níveis de atuação dos esforços
concentrados equivalentes, sendo os valores das ações, obtidos de forma automática, a
partir dos dados de pressões e elementos geométricos (largura e comprimento das barras)
das superfícies expostas projetadas no plano vertical. As parcelas de peso são obtidas
considerando o valor unitário de cada barra para o perfilado correspondente ao seu grupo.
Para chapas, parafusos, galvanização, o peso é obtido através de um coeficiente de
majoração da ordem de 23,5% sobre os pesos teóricos dos membros, que depois de
calculado é repartido igualmente para os extremos de cada barra. Como recurso de saída
pode-se fazer a seleção das forças críticas da compressão e tração, para cada grupo de
barras semelhantes, recorrendo a envoltória das várias hipóteses de carga. O
dimensionamento dos perfis para cada grupo de barras é processado considerando as
prescrições técnicas do cliente e as normas atuais.
Programa do Grupo MJI - A Mendes Júnior S/A, enquanto fabricante de estruturas
metálicas, utilizava também o seu software específico de trabalho, de características

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semelhantes ao programa Tower SADE, subdividido em três módulos básicos: STRANP,


ENVOL e DVPL. O STRANP é o módulo de geração e análise estrutural para qual o
projetista transfere par o computador os dados geométricos da arquitetura, restrições de
nós, propriedades de resistência dos materiais, carregamentos unitários e combinações de
cargas, visando obter os esforços em cada barra. O módulo ENVOL permite obter o
envoltório dos esforços de compressão e trações críticas, a serem considerados no
dimensionamento dos diversos agrupamentos de barras.

O dimensionamento e a escolha final dos perfis (cantoneiras tipo L) com respectivas


ligações aparafusadas (chapas e parafusos) tendo base na norma ASCE “Guide for Design
of Steel Transmission Towers – nº 52”, é obtida através do módulo, designado de DVPL,
redigido em linguagem FORTRAN (PC – XT – 2002, disco rígido). Os dados de entrada do
DVPL são oriundos de arquivos previamente digitados em Word. Como resultado prático do
processamento, o módulo faz imprimir diretamente a lista de material (português-inglês-
espanhol) que representa a tabela de perfis (polegadas, milímetros ou
polegadas/milímetros).

DADOS DE ENTRADA DO PROGRAMA STRAMP


1. Nodes
Coordenadas dos nós

2. Restraints
Restrinções

3. Properties
Propriedades dos membros

4. Membros
Formação dos membros

5. Loadind I
Cargas concentradas

6. Loadind II
Combinação de cargas

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OPERAÇÕES DO PROGRAMA STRAMP

• Input phase
Initial procedures
Node information generation
Node information generation
Node renumbering
Loadings generation
Files writting

2. Solution phase
Nodal points input
Elements stiffness formation
Nodal loads input
Global stifness matrix formation
Corrective action phase
Solution phase
1. Equation system solution
2. Displacements table formation
3. Member forces table formation
Equilibrium check phase
Tables reordering phase
Displacements table output
Member forces table output
Nodal equilibrium check output

DADOS DE SAÍDA DO PROGRAMA STRAMP


1. Node informations:
Dados dos nós : node, coord. X , coord. Y , coord. Z , Rx, Ry e Rz

2. Member information
Dados dos membros: member, JA, JB, lenght, área, E,

3. Load
Resumo das hipóteses de carga: load case 1, load case 2, load case 3, etc., SFx,
SFz, SFMx, SFMy e SFMz

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4. Imput phase summary

Resumo das fases de entrada: number of nodes, number of nodes with restraints, number of materials,
Number of properties, number of loadings, number of loadings to be processed, number of fatal erros e
nuber of warnings.

5. Processing option controls (1-Yes, 2-No e 3-


Execution options: structure solution, corrective action, node renumbering, e post-processor file
generation
Print options: imput date, image, processing geometry date, processed loadind date, node
displacements,member forces, nodal equilibrium check, total time table, corrective action tables, dot
reference table, element stiffness matrices, global stiffness matrix.

6. DOF reference table


Node, dof x, dof y e dof

7. Zero
Equation number, node, direction

8. Nodal point
Relação de nós com singularidades: node number

9. Maximum
Load case, direction x, direction , direction z, node e displacements

10. Nodal Equilibrium check


Load case, node, force x, force y e force z

11. Solution phase


Number of equations, number of equations per blocks, number of nodes with zero stiffness,
number of nodal point singularities, matrix initial bandwidth e matrix final bandwidth.

12. Total Time Table


Tempo de processamento em minutos por bloco de operações(Imput phase e solution phase)

Programa do CEPEL - O CEPEL, por outro lado, desenvolveu um software,


obedecendo a uma linha de raciocínio diferente daquela adotada pelos principais fabricantes
brasileiros. Para as atividades de rotina, este programa possui uma lógica de programação

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menos prática. Pelas suas características particulares, as comparações dos resultados com
outros softwares de análise estrutural, são interessantes apenas para estruturas, cujo critério
de cálculo inclui também os conceitos adotados pelo CEPEL no desenvolvimento do seu
programa. Neste último, a proposta é gerar geometrias partindo de um número reduzido de
dados, constituído de pontos e retas básicas que funcionam como nós e membros
geradores. A formulação é feita pelo método dos deslocamentos. Quando se deseja
conhecer mais rigorosamente a treliça, pode-se adotar uma análise elástica linear,
modificada. O programa inclui simulações de custo, com as quais pretende chegar a
geometria ótima. Segue o modelo de base retangular, tratando as estruturas como treliças
hiperestáticas, lineares geometricamente e não-lineares fisicamente, aplicando o método
dos deslocamentos, a diferença fundamental está ao adotar o critério de projeto totalmente
tracionado (Fully Stressed Design).

O programa do CEPEL é composto de três módulos que podem ser processados por meio
de computadores acoplados a um plotter para as saídas gráficas. O primeiro módulo é um
pré-processador cuja finalidade é gerar ou modificar a geometria da torre. O segundo é um
processador que determina os esforços nos membros, pela resolução das equações
matriciais. O pós-processador ou terceiro módulo visa projetar automaticamente os
membros da estrutura, dentro dos limites preconizados pelas normas e práticas de projeto,
bem como imprimir os resultados previamente selecionados. Dentro dos recursos
disponíveis, possui rotina para estabilizar os nós planares (sem rigidez no plano
perpendicular) que aparecem quando se considera a condição de treliça, ao invés de pórtico,
inserindo molas perpendiculares. A computação do peso próprio é automática. Os
mecanismos de corpo rígido são detectados pelo programa, tomando como base à
resolução das equações lineares, condição de singularidade da matriz de rigidez, pelo
aparecimento de termos de pequeno valor absoluto no diagonal da matriz de rigidez (cuja
solução depende do projetista em adicionar membros artificiais para corrigir o modelo). As
torres estaiadas poderão ser calculadas, com algumas restrições aos artifícios de cálculo
que são adotados, considerando os estais como membros resistentes apenas à tração (não
lineares). Inicialmente o programa monta e resolve o sistema de equações lineares que
resultam do método dos deslocamentos, obtendo as forças axiais e os deslocamentos
nodais. Faz a renumeração interna dos nós, automaticamente, e disponibiliza os algoritmos
de solução das matrizes de bandas constantes e matrizes esparsas. A torre passa a ser
analisada pelo conceito de totalmente tracionada, como uma treliça não linear
materialmente, utilizando os algoritmos disponíveis, para as análises mais sofisticadas de
segunda ordem. A primeira opção deve ser utilizada sempre que a estrutura possuir um
pequeno número de membros “não lineares”. No método proposto (King, I, P – A Computer
Programs for Analysis of Guyed Transmission Towers – Computer and Structures), a
barra excepcionalmente esbelta é considerada, após a flambagem, com um esforço residual
constante igual à carga crítica de flambagem. A análise é iniciada adicionando um
carregamento unitário na direção de cada membro não linear, visando obter uma matriz de
coeficientes de influência entre os diversos elementos sob análise. As forças em todos os
membros principais, de estrutura, devido ao carregamento original, são calculadas, e as
solicitações não equilibradas em função da flambagem dos membros resultantes apenas à

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tração são redistribuídas para o resto da torre, com o auxílio dos coeficientes de influência.
Utilizando um contador de ciclos inicialmente zerado, a abordagem se torna cíclica ao
verificar sucessivamente o resultado de se considerar flambados os membros não lineares
que na estrutura inicial estão com cargas superior ao seu limite de flambagem. Se a previsão
for confirmada, o algoritmo calcula os esforços finais para aquele carregamento. Se a
previsão está errada e pelo menos um dos membros que iriam ser considerados flambados
ficou sujeito a uma solicitação inferior a sua carga crítica, o programa adiciona um ao
contador de ciclos, despreza os membros resistentes apenas à tração que não
corresponderam à previsão e retorna ao estágio inicial de análise. Se a previsão está errada
pela segunda vez e pelo menos um dos membros não lineares que foram mantidos, assume
uma força de compressão acima de sua carga crítica de flambagem, a análise volta á sua
fase inicial, com a inclusão dos membros não lineares com funcionamento alterado e
adicionando um ao contados de ciclos. Assim, sucessivamente, ultrapassando três ciclos
admissíveis, o membro resistente apenas à tração proporcionalmente mais comprimido em
relação à carga limite da flambagem é eliminado, iniciando-se um novo ciclo, após zerar o
contador. Quando ocorre a eliminação simultânea de dois ou mais membros não lineares, o
algoritmo elimina o membro resistente apenas à tração mais comprimido e re-inicia a
análise, pois, no caso de estrutura hipoestática não haveria a possibilidade de resolver o
sistema de equações. As mensagens emitidas orientam o projetista nas anormalidades e no
encerramento dos ciclos por hipostaticidade.

A segunda opção de análise de recomendada para o caso em que a estrutura possui um


elevado número de membros resistentes apenas à tração, utilizando o critério indicado no
artigo “Use of computer in Transmission Tower Design – ASCE Proceedings – Journal
of The Structural Division – July 1975”, com uma abordagem relativamente semelhante à
opção anterior. Através de um processo interativo de convergência, as solicitações não
equilibradas nas treliças, devido a flambagem dos membros não lineares, para cada
carregamento, são redistribuídas para o resto da torre com o acréscimo de pares ordenados
de forças fictícias, comprimindo os membros resistentes apenas à tração. Após análises
cíclicas, a interação é interrompida, quando as variações destas forças, em relação aos
limites de compressão admissíveis, estiverem limitadas pelo percentual admissível. O
algoritmo não converge se a estrutura entre em colapso, sendo o programa interrompido. O
número de ciclos é variável, dependendo da seqüência de flambagens e do percentual
admissível de variação que forem pré-estipulados.

BPA Tower Analysis Program – Programa desenvolvido pela Boneville Power


Administration, também conhecido por BPA Tower ou Towanal. O Tower Analysis foi um
dos primeiros programas dirigidos para analise de torres teliçadas, autoportantes e
estaiadas, ainda na época dos cartões de processamento. O programa utiliza o processo de
analise estrutural aplicando o método de rigidez, onde a estrutura é descrita em termos de
uma série de nós (parâmetro básico do modelo matemático), posicionados adequadamente
e unidos por barras para formar uma malha estrutural. Os nós da malha são reordenados
prévia e automaticamente para conseguir uma ordenação otimizada, diminuindo, desta
forma, a área de memória interna reservada para a execução do programa e tempo de

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processamento. Nas saídas, os resultados são todos em função da numeração externa, isto
é, aquela imposta pelo programador.

No programa estão incluídas tabelas de perfis que, através de códigos, obtemos as


características das cantoneiras desejadas. A torre é definida como estrutura composta de
barras que recebem, como único esforço solicitante, forças axiais, admitindo que os nós são
articulações perfeitas. As forças internas e externas e momentos de equilíbrio estático são
computados e examinados para verificar a exatidão dos resultados. A característica mais
importante do programa é a capacidade de analisar várias extensões e pernas, num único
processamento, permitindo, desta maneira, ao usuário, estudar varias configurações da
torre. Os dados de entrada não precisam ser repetidos para as partes da estrutura que
permanecem inalteradas, e, igualmente, as operações para resolver a equação de rigidez
são preservadas para estes trechos, reduzindo o tempo de processamento.

Tower Analysis possui uma rotina para desenhar o diagrama unifilar ou silhueta, em
perspectiva, representando o modelo matemático da torre. Isto é particularmente importante
e útil para examinar, e, verificar as coordenadas dos nós e incidências das barras. O
programa foi desenvolvido para uma capacidade máxima de 600 nós, 1200 barras e 30
hipóteses de carregamentos concentrados. Num processamento é permitido um máximo de
20 configurações.

Dois tipos de nós são considerados pelo programa: nós primários e nós secundários. O nós
primários representam os pontos de deslocamentos na equação básica da matriz de rigidez
e definem as extremidades das barras primarias. Os nós secundários representam os pontos
intermediários de travamento das barras e definem somente as extremidades das barras
secundárias. As coordenadas dos nos são dadas em centímetros, com referência ao
sistema de coordenadas Oxyz. A definição da origem do sistema de coordenadas ê
arbitraria. Entretanto, para simplificar e agilizar entrada de dados, a origem deve ser locada
no centro da torre, e os eixos x e y orientados segundo as "direções principais" da estrutura
e sendo z vertical.

As barras também são consideradas primarias ou secundárias. Barras primárias são aquelas
ligadas aos nós primários. A função exclusiva das barras secundárias é travar outros
membros, isto é, reduzir a esbeltez, visto que as barras secundárias não têm efeito no
programa, elas podem, algumas vezes, serem excluídas, para diminuir o trabalho de
preparação de dados. A partir de alguns dados considerados como essenciais, o programa
calcula as tabelas de coordenadas e de incidências. A geração baseia-se na simetria dos
nós e barras, e, na proporcionalidade das coordenadas dos nós. Os dados espaciais
fornecidos através de códigos apropriados e alguns parâmetros geométricos possibilitam o
calculo das coordenadas dos nós, que mantém entre si relações de proporcionalidade,
gerando assim as tabelas com as coordenadas e incidências simétricas.

O programa usa barras primárias fictícias para tornar a estrutura estável matematicamente,
quando necessário. Isto é, quando todas as barras coplanares chegam a um determinado

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nó, numa instabilidade matemática, se examinado sob o aspecto não físico. Neste caso, o
programa insere automaticamente uma barra fictícia normal ao plano das barras, tornando
estável e oferecendo resistência â deflexão normal no plano sem mudança na característica
física da torre. Barras primárias fictícias são também usadas, muitas vezes, para analisar
tirante de mísula (barras tracionadas).

O programa reconhece internamente barra fictícia, através do código MTYPE - 4, para


considerar uma pequena rigidez artificial do tirante, onde a relação entre a rigidez do banzo
e o tirante é tal que a força longitudinal é suportada somente pelos banzos. A componente
vertical da carga externa não é efetivamente resistida, o que explica os grandes
deslocamentos fictícios mostrados na saída do computador para as extremidades da mísula.
Este comprimento pode ser especificado de varias maneiras para uma mesma barra. Existe
uma lógica, incluída no programa, para calcular a intersecção das diagonais que são
consideradas parafusadas e indeslocáveis, em todos os eixos do ponto de intersecção. O
código MTYPE considera os seguintes tipos de barras:

MTYPE1 (qualquer barra comprimida - tracionada não descrita abaixo);


MTYPE 2 (diagonal em x comprimida - tracionada);
MTYPE 3 (montante da torre);
MTYPE-3 (montante das pernas);
MTYPE 4 (barra principal comprimida da mísula e pára-raios);
MTYPE -4 (somente barras tracionadas e estais);
MTYPE 5 (barras redundantes dos corpos e extensões);
MTYPE -5 (barras redundantes das pernas);
MTYPE 6 (barra interna do pé);
MTYPE7 (barra fictícia).

O programa leva em conta o comprimento de flambagem fornecido pelo usuário, ou calcula


automaticamente, para a determinação da tensão admissível. Na verificação da flambagem
o programa utiliza a fórmula "ASCE", e, as recomendações da antiga norma NB-441/1979,
assim como o Guide for Design of Steel Transmission Tower.

Três tipos de carregamentos são considerados pelo programa: peso próprio, cargas de
vento e carregamentos concentrados. O peso próprio é calculado automaticamente, usando
o arquivo interno de peso de perfis da tabela. As cargas de vento básico e dos tipos
concentradas, fornecidas pelo usuário são aplicadas nos pontos especificados. Através de
um código apropriado WLOADF, indicado no cartão de carregamentos concentrados,
podemos especificar a direção e intensidade da carga de vento básico a ser aplicado para
cada hipótese.

O programa admite até 30 hipóteses de carregamentos concentrados. Cada hipótese


consiste de cargas nos cabos aplicados três direções do sistema de coordenadas. As
seguintes informações de saída são fornecidas:

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a) Listagem dos dados de entrada

b) Relatório de analise da torre:


- Coordenadas dos nós
- Incidência das barras
- Numeração interna dos nós
- Peso próprio
- Carga de vento
- Carregamentos concentrados
- Deslocamentos dos nós
- Esforços nas barras para cada carregamento
- Reações nas fundações
- Verificação de equilíbrio
- Esforços máximos por grupo

c) Mensagens de erros.

Figura 3 – Dados de saída do programa BPA Tower.

Os dados de entrada, impressos numa listagem auxiliar (List of imput cards), são
particularmente úteis nas eventuais modificações da estrutura e facilitam bastante na
localização de possíveis erros nos dados. Os esforços máximos (Maximum Member
Stresses) sejam de compressão e tração, em cada grupo, com a hipótese de carregamento
crítico, são também listados pelo programa, bem como os esforços (kgf) nas barras para
cada carregamento (Detail member stresses) Esta informação é opcional para cada
configuração, ou alternativa para cada barra desejada, de cada configuração em que ela
ocorre. Quando os esforços são solicitados para mais que 46 barras, a listagem é impressa
para todas as barras. Barras comprimidas são assinaladas com sinal negativo. É impressa,
ainda, a bitola do perfil utilizado na verificação, sendo que os perfis com aço especial
aparecem indicados com asteriscos.

O programa calcula as reações nas fundações (Footing Loads), em kgf para cada nó
fixado pelo código NFJ do cartão de controle. As reações são calculadas para cada hipótese
de carregamento. As componentes transversais, longitudinais e verticais da deflexão em cm
(Joint Deflections) são impressas para cada nó. Esta listagem é opcional para cada
configuração. As deflexões são obtidas de acordo com a teoria de pequenos deslocamentos
(small displacement theory). São impressos pelo programa os nós, onde as restrições

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artificiais são aplicadas automaticamente, e os nós onde existem modos de colapso


(Collapse Modes). Um modo de colapso existe em um nó, quando as barras desta região
não consideram o sistema como estável.Lembrando que a torre é um conjunto de barras
rotuladas, o nó em questão pode deslocar em alguma direção ser resistência. Um modo de
colapso usualmente constitui num mecanismo composto de vários nós. Deflexões sem
resistência são admitidas pelo modo de colapso, resultando numa torre desequilibrada.
Conseqüentemente, para assegurar resultados corretos, este teria que ser eliminado pela
alteração da geometria ou introdução de barras fictícias na área de instabilidade.

Carregamentos concentrados em kgf (Wire Load), transversais, longitudinais e verticais,


com seus pontos de aplicação, são fornecidos para cada hipótese de carregamento. Esta
informação é opcional. Cargas de Vento em kgf (Wind Load) são listadas em função dos
nós onde são aplicadas. Esta informação é facultativa para cada configuração da estrutura.
A listagem da carga de vento transversal e carga de vento longitudinal são fornecidas
quando especificada no cartão de carregamentos concentrados. O peso próprio das barras
em kgf (Dead Load) é calculado, e listado em função dos nós que são ligados. Uma relação
completa dos nós (Coordenação dos nos - Joint Coordinates) é dada para a primeira
configuração da torre, assim como uma relação parcial dos nós modificados para as
configurações sucessivas. A numeração externa dos nós é listada em correspondência a
numeração interna (Internal Joint Numbering). Esta informação é opcional para cada
configuração de incidência das barras (Member Data)

O Relatório de Analise da Torre (Tower Analysis Reports) serve para ajudar na


interpretação das varias informações de saída que são mostradas na listagem onde,
geralmente, auto-explicativas.

Programa SAP Structural Analysis Program - Um destes programas de caráter geral,


é um software PROGRAMA SAP, para analise estrutural avançada, que vem sendo
atualizado constantemente desde o seu aparecimento. Mesmo não sendo voltado,
exclusivamente, para as torres de transmissão, as últimas versões do SAP incluíram módulo
específico, para o dimensionamento de perfis metálicos, com verificação pela norma ASCE,
emissão de lista automática de perfis e a possibilidade de interface com os recursos de
CAD/CAE. O modelo físico e matemático adotado pelo SAP, no seu módulo de barras é o
mesmo de maioria dos programas semelhantes, onde os nós são discretizados, obedecendo
ao modelo de treliça espacial, calculado pelo método dos deslocamentos.

A sua aplicação geral está voltada para o dimensionamento de lajes, vigas, pilares, lajes
cogumelo, coberturas espaciais, reservatórios, vigas parede, túneis, barragens, cascas,
membranas, fundações, bases de maquina, vasos de pressão, trocadores de calor,
caldeiras, bombas, turbinas, ventiladores, silos, transportadores, elevadores, pontes
rolantes, torres de transmissão, torres de telecomunicação, pórticos, treliças, projetos
navais, carrocerias, vagões, carretas, tratores, maquinas agrícolas, guindastes, mastros,
elementos de máquinas, etc.

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Duas versões do programa ficaram bastante conhecidas:

SAP 80 na versão plena, com uma capacidade para 40000 graus de liberdade ou
4000 nós (30 Mbytes) que é o imite imposto pelo espaço livre do disco. Abrange um
número de elementos estruturais menor que 9999 e um número de carregamentos
menor que 20.

SAP 80 numa opção limitada, denominada de versão turbo, com uma capacidade
para 1200 graus de liberdade ou 200 nós, que pode ser utilizado em micros
compatíveis com o IBM PC de apenas 256kb com dois drives.

SAP 90 numa versão atualizada, em cujo contexto foram inseridas as técnicas


científicas e computacionais mais recentes, principalmente no que diz respeito a
recursos gráficos e analise dinâmica. Não há limite para o número de casos de
carregamentos ou freqüências naturais. O tamanho do modelo analisado depende
apenas do espaço livre em disco (4000 nós para 30 Mbytes).

O equipamento básico então necessário era:

Micro computador da linha PC XT, AT, PS/2 ou compatível com 640 kbytes de
memória (enceto na versão turbo);
Co-processador matemático 8087 XT, 80287 AT ou 80387;
Disco rígido de 10 Mbytes (exceto na versão turbo);
Impressoras suportadas: impressora gráfica comum (padrão IBM), padrão Epson
LQ1000 e HP laser jet;
Monitores suportados: monitor gráfico comum (padrão GGA, padrões Hércules, EGA,
VGA e AT & T).

Para efeito de análise, a estruturação do programa divide os tipos estruturais em famílias:

Família FRAME - elementos de barras


Barra de pórtico espacial;
Barra de pórtico plano;
Barra de grelha plana;
Barra de treliça espacial;
Barra de treliça plana;
Deformação por cisalhamento.

Família SHELL - elementos laminares


Elemento de casca (ETYPE = 0);
Elemento de membrana (ETYPE = l);
Elemento de placa (ETYPE = 2).

Família ASOLID - elementos bidimensionais

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Elemento axissimétrico (ETYPE = 0);


Estado plano de deformação (ETYPE =1);
Estado plano de tensão (ETYPE =2).

Família SOLID - elementos sólidos tridimensionais


Com modos de flexão (I = 0);
Sem modos de flexão (I=1).

A simulação das estruturas é feita utilizando análise matricial, método dos elementos finitos,
teoria de dinâmica das estruturas, associadas a técnicas de análise numérica e métodos
computacionais.

ANALISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS: Pórticos espaciais, Pórticos planos, Grelhas,


Treliças espaciais, Treli cãs planas, Vigas contínuas,

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS: Lajes ou placas, Cascas espaciais, Membranas


espaciais, Sólidos tridimensionais, Modelos axissimetricos, Estado plano de tensão, Estado
plano de deformação.

DINÂMICA DAS ESTRUTURAS: Freqüências naturais, Modos de vibração, Vetores de


freqüência as de Ritz, Fatores de participação modal, Carregamento harmônico, Analise
espectral, Time history, Impacto.

O programa possui uma biblioteca de consulta estruturada na forma de famílias de


elementos: barras, lajes, membranas, cascas, sólidos, elementos axissimétricos, estado
plano de tensão e estado plano de deformação. Na verificação estática são incluídos
processos de análise do tipo peso próprio, sob várias condições, ação do vento, cargas de
equipamentos, sobrecargas diversas, deslocamentos impostos (recalques), variações
térmicas (gradiente), campos de pressão, carregamento hidrostático e forças de percolação,
ação do vento, cargas de equipamentos, sobrecargas diversas, deslocamentos impostos
(recalques), variações térmicas (gradiente), campos de pressão, carregamento hidrostático e
forças de percolação. O modelo matemático mais simples da estrutura adota o sistema de
equações lineares definidas pelo método dos deslocamentos:

K=UxR

K - matriz: de rigidez, da estrutura.


U – matriz vetor das forças aplicadas.
R - matriz vetor dos deslocamentos resultantes

O programa adota as principais conceituações teóricas discutidas anteriormente nesta


apostila: análise matricial de estruturas pelo método dos deslocamentos, análise de
elementos finitos e análise dinâmica das estruturas, utilizando módulos. Há basicamente os
seguintes módulos:

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MÓDULO BÁSICO PRÉ-PROCESSADOR - elementos de barras, para analise


matricial de estruturas do tipo pórticos espaciais, pórticos planos, grelhas planas,
treliças espaciais, treliças planas e vigas contínuas.

MÓDULO DE ELEMENTOS FINITOS I e II - para cálculo de estruturas formadas por


elementos finitos do tipo lajes ou placas, cascas espaciais, membranas espaciais,
sólidos tri dimensionais, sólidos bi dimensionais, estado plano de tensão, estado
plano de deformação e modelos axissimétricos.

MÓDULO DE ANALISE DINÂMICA – para verificações que incluem carregamento


harmônico, freqüências naturais, vetores e freqüências de Ritz, modos de vibração,
fatores de participação modal, analise espectral, históricos de movimento no tempo
(Time history), impactos, etc.

MÓDULO GRÁFICO - o SAP foi um dos primeiros programas de análise estrutural a


possuir módulo gráfico com recursos de plotagem, com uma utilização fácil e rápida
que resulta em grandes vantagens, como a possibilidade de projetos mais precisos,
econômicos e a visualização gráfica dos resultados.

Existe ainda dois outros módulos:(SAPTSL e SAPCON) - De uso específico no


dimensionamento de seções metálicas segundo a AISC e seções de concreto pela
antiga norma NB-1.

Estabelecendo-se as condições de geometria, material, vinculações dos nós, solicitações


externas, e o comportamento estrutural teórico da torre, obtêm as análises desejadas, tendo
para os deslocamentos impostos até seis restrições, a partir das condições de contorno. Os
apoios metálicos são dessa forma considerados como molas. A análise dinâmica é feita em
regime permanente com determinação das freqüências de movimento, modos de vibração;
carregamento harmônico, ressonância, análise espectral (ventos, sismos, acelelogramas) e
impulsos. Cabe ao projetista elaborar a concepção inicial do modelo que representará a
realidade estrutural partindo de hipóteses simplificadoras, cujos dados devem ser
codificados em sintaxe própria, formando o arquivo do usuário. Os dados e as situações, a
serem analisadas pelo programa, podem ser redigidos de uma forma natural, na medida em
que se descreve a estrutura.

Há também outras vantagens de utilização, na época exclusivas do programa SAP:


Maior precisão nos resultados;
Maior facilidade e simplicidade de utilização;
Rapidez: e agilidade nos projetos;
Facilidade na correção de erros e modificações;
Grande versatilidade de aplicação;
Capacidade para análises sofisticadas;
Utilização de micro ao invés de main frame;

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Baixo custo de aquisição;


Alta produtividade;
Comparativo entre estrutura original e a deformada;
Visualização gráfica em vídeo, impressora e plotter;
Animação em vídeo e impressão;
Interface com CAD (inclusive AUTOCAD)
Selecionamento de resultados;
Melhor apresentação dos memoriais de cálculos;
Etc.

Todas as operações no programa SAP são feitas utilizando três ou quatro comandos:

SAP 80 (ou SAP 90) - comando pré-processador inteligente para identificação,


geração automática da estrutura e captação de erros;
GO – Analise estrutural propriamente dita. Comando inteligente que executa de forma
independente todos os: tipos de análise, a partir de uma coleta de dados e pré-
processamento;
SAPLOT - comando para plotagem da estrutura no vídeo, impressora e plotter (via
AUTOCAD);
SAPTIME - comando para plotagem, exclusivo do SAP 90, utilizado principalmente
para análise histórica dos tempos (time, history) e outros artifícios de análise
dinâmica.

O programa SAP permite modelar, por análise estática e dinâmica, qualquer tipo de
estrutura formada por barras ou elementos finitos. Há inúmeros recursos operacionais à
disposição do usuário. A geração automática da estrutura é precedida pela captação de
erros de sintaxe e outras irregularidades. Pode-se também alterar alguns dados do modelo e
obter novos resultados, sem ter que reprocessar a estrutura. Em face de criação de arquivos
distintos para dados de trabalho, plotagem e resultados, o programa é passível de ser
acessado ou pós-processado pelo usuário.

O comando SAP 80 (ou SAP 90) liberará o pré-processador inteligente para a coleta de
dados no arquivo do usuário. A estrutura é gerada de forma automática, através do módulo
básico, tendo como apoio a sua biblioteca de dados, precedida pela captação de erros de
sintaxe ou irregularidades e indicação do ponto diagnosticado com emissão de mensagens.
Através do comando SAPLOT autoriza-se a plotagem da estrutura sob o aspecto estático,
com possibilidade de alterar os dados do modelo a qualquer instante do processamento e
obter novos modelos sem obrigatoriamente reprocessar todos os passos anteriores. Feitas
as devidas adaptações e correções no arquivo do usuário já decodificado e identificado
pelas respectivas famílias de elementos, para inicializar a análise propriamente dita emite-se
o comando GO. Mesmo após este comando é possível introduzir dados de correção ou
otimização, utilizando o SAPLOT. Nas análises dinâmicas, como já vimos, recorre-se ao
comando SAPTIME. Nos trabalhos complementares de dimensionamento das seções de

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concreto e metálico, dispõe-se das rotinas comandadas por SAPCON e SAPTSL,


respectivamente.

A numeração dos nós e dos elementos, estabelecida pelo analista, é aceita e reorganizada
pelo SAP. Por outro lado, para renumeração das equações dispõe-se de moderno
otimizador da banda da matriz de rigidez, enquanto um efetivo algoritmo de entrada e saída
de dados na solução das equações, otimiza o acesso ao disco rígido reduzindo o tempo de
execução. Todas as operações são feitas com precisão de 64 bits (16dígitos significativos).
A verificação da perda de precisão, na resolução das equações, se processa emitindo
mensagens quando a perda for maior que três dígitos significativos. Na solução global, a
verificação da precisão é feita recalculando as forças modais equivalentes nos elementos,
através do produto das matrizes de rigidez dos elementos pelos deslocamentos nos nós.

Através do Modulo de Barras, cuja família de elementos permite analisar estruturas do tipo
treliça planas e espaciais, pórticos planos e espaciais, grelhas ou qualquer combinação
deles, pode-se detalhar vários casos independentes de carregamento, combinados ou não
entre si. Não há limites para o número de carregamentos a serem analisados nos vãos das
barras. Estes podem ser concentrados ou distribuídos, tais como uniforme, triangulares,
trapezoidais, totalmente genéricos, aplicados em todo ou parte do vão. São gerados
internamente campos de pressão, temperatura, massa, pressão hidrostática e percolação,
inclusive as parcelas de peso próprio podendo a direção da aceleração da gravidade variar
simulando as fases de içamento de uma estrutura. Cabos de pretensão com traçado
parabólico são identificados, automaticamente. É possível combinar resultados de análises
estáticas e dinâmicas.

O analista poderá ter acesso aos arquivos gerados pelo programa, com seguintes dados de
saída:
Arquivos de trabalho;
Arquivo para plotagem do modelo
Arquivo de resultados
Deslocamentos (translações e rotações);
Reações de apoio (forças e momentos);
Esforços nas barras (força normal, cortante, momentos torçor);
Esforços nos elementos (força e momento por unidade de comprimento unitário);
Tensões no centro do elemento;
Tensões médias nos nós;
Valores extremos para cortante e momentos (sua posição relativa);
Tensões principais nos elementos finitos nas direções globais (XYZ);
Tensões principais nos eixos secundários nas respectivas direções 1,2 e 3;
Tensões de von mises;
Curvas de iso momentos;
Curvas de iso tensões;
Diagramas de esforços (vídeo, impressora e plotter);
Freqüências naturais;

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Funções de excitação;
Gráficos de time history;
Superposição dois históricos de movimentos;
Numeração dos nós e elementos;
Gráfico da estrutura deformada e indeformada (com superposição de efeitos);
Animação dos modos de vibração no vídeo;
Etc.

A sintaxe do programa é extremamente simples. Os dados podem ser fornecidos através de


palavras chave, comuns a linguagem do engenheiro. Não segue uma seqüência rígida. A
numeração dos nós, bem como dos elementos pode ser totalmente arbitrária e ocorrer
vazios. Os símbolos das quatro operações são usuais na descrição: soma +, subtração -,
multiplicação * e divisão /. Caberá ao usuário fornecer os dados de controle (SYSTEM) e as
coordenadas geométricas (JOINTS) bem como os demais atributos nodais:

Palavras chave

Dados de controle - SYSTEM


Coordenadas dos nós (geometria) - JOINTS
Vinculações - RESTRAINTS
Apoios elásticos - SPRINGS
Massas concentradas - MASSES
Campos de pressão, temperatura hidrostática e percolação - POTENTIAL.
Associação entre graus de liberdade - CONSTRAINTS
Forças e momentos concentrados - LOADS
Elementos: FRAME, SHELL, ASOLID e SOLID.
Resultados: COMB e SELEC

SINTAXE DO PROGRAMA SAP

SYSTEM - dados de controle:


N= L= V= C= T= P= W = R=
JOINTS – geometria:
n X= Y= Z = G= F= L= A= S=
RESTRAINTS – vinculação:
i f inc K=
SPRINGS – apoios elásticos:
i f inc K=
MASSES - massas concentradas:
i f inc M=
POTENTIAL - campos de pressão, temperatura, hidrostática:
i f inc J= P= W=
CONSTRAINTS - associação entre graus de liberdade:

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i f inc C= I=
FRAME - elementos de barras:
NM= X= Y= Z= P= NL=
nm A= J= I= AS= E= G= W= M= TC= B= D=
n i WL= WG= T= PLD=
n i J= M= LP= LR= RE= RZ= MS= NSL= G=
SHELL - elementos de membrana, placa e casca:
NM= X= Y= Z= T= P=
nm E= U= W= M= TA=
I JN= JQ= JS= M= TZ= TH= G=
ASOLID – Estado plano de tensão, deformação axissimétrica:
NM= ETYPE= MAX= Y= Z= J= P= R= NUM= W= M= B= T= E= U= G= A=
I JN= JQ= JS= M= TZ= TH= G=
SOLID – Elementos sólidos:
NM= X= Y= Z= T= P=
nm E= U= W= M= TA=
i JQ= JR= M= G=
LOADS – Forças concentradas:
I f inc F= L=
DISPLACEMENTS – Deslocamentos impostos:
I f inc U=
PRETRESS – Forças de protensão em barras:
I f inc D= T=
SPEC – Espectro dinâmico:
A= S= D= T= A1= A2= A3=
COMB – Combinação de carregamentos:
C=
SELECT – Seleção dos resultados desejados:
MT= ID=

ARQUIVOS NECESSÁRIOS PARA A PLOTAGEM DO MODELO

XXX.SYS: DADOS DE CONTROLE DO MODELO


XXX.PL: DADOS DE PLOTAGEM
XXX.XYZ: COORDENAÇÃO DOS PONTOS
XXX.ID: INCIDÊNCIA DOS ELEMENTOS
XXX.UU: VETOR DESLOCAMENTOS
XXX.VEC: MODOS DE VIBRAÇÃO

ARQUIVOS DE TRABALHO GERADOS PELO PROGRAMA SAP

XXX.K3: MATRIZES DE RIGIDEZ DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA FRAME


XXX.T3: MATRIZES DE ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA FRAME

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XXX.K4: MATRIZES DE RIGIDEZ DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SHELL


XXX.T4: MATRIZES DE ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SHELL
XXX.K5: MATRIZES DE RIGIDEZ DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA ASOLID
XXX.T5: MATRIZES DOS ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA.ASOLID
XXX.K8: MATRIZES DE RIGIDEZ DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SOLID
XXX.T8: MATRIZES DE ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SOLID
XXX.K: MATRIZ DE RIGIDEZ DA ESTRUTURA
XXX.UU: VETORES DESLOCAMENTOS
XXX.VEC: MODOS DE VIBRAÇÃO
XXX.... : OUTROS ARQUIVOS

ARQUIVOS DE RESULTADOS GERADOS PELO PROGRAMA SAP

XXX.SAP: MODELO GERADO PELO PRÉ-PROCESSADOR SAP80


XXX.SOL: DESLOCAMENTOS E REAÇÕES DE APOIO
XXX.EIG: AUTOVALORES E FREQUÊNCIAS NATURAIS
XXX.SPC: ANÁLISE ESPECTRAL
XXX.F3F: ESFORÇOS NOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA FRAME
XXX.F4F: ESFORÇOS NOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SHELLXXX.F5F
XXX.F5F: ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA ASOLID
XXX.F6F: ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SOLID
XXX.ERR: ESFORÇOS DOS ELEMENTOS DA FAMÍLIA SOLID

FLUXOGRAMA DE ROTINAS

SAP80 EXE: PRÉ-PROCESSADOR INTELIGENTE


SAPLOT EXE: PLOTAGENS NA TELA E IMPRESSORA
FRAME EXE: ELEMENTOS DA FAMÍLIA "FRAME"
SHELL EXE: ELEMENTOS DA FAMÍLIA"SHELL"
ASOLID EXE: ELEMENTOS DA FAMÍLIA "ASOLID"
SOLID EXE: ELEMENTOS DA FAMÍLIA "SOLID"
SOLVE1 EXE: MONTA O SISTEMA DE EQUAÇÕES DA ESTRUTURA
SOLVE2 EXE: RESOLVE O SISTEMA DE EQUACÕES DA ESTRUTURA
EIGEN EXE: DETERMINA FREQUÊNCIAS NATURAIS E VIBRAÇÕES
SPEC EXE: EFETUA ANÁLISE ESPECTRAL
JOINTF EXE: DESLOCAMENTOS E REACÕES DE APOIO
FRAMEF EXE: ESFORÇOS NOS ELEMENTOS "FRAME"
SHELLF EXE: ESFORÇOS NOS ELEMENTOS "SHELL"
ASOLIDF EXE : ESFORÇOS NOS ELEMENTOS "ASOLID"
SOLIDF EXE: ESFORÇOS NOS ELEMENTOS "SOLID"
SAPCON EXE: DIMENSIONAMENTO PARA CONCRETO ARMADO
SAPSTL EXE: VERIFICACSO ESTRUTURAS METÁLICAS (AISC)

Página: 23 No da Revisão: 00 Data: 13.09.2016 Elaboração: Roberval Luna da Silva


ESTRUTURAS PARA LINHAS DE Área:
TRANSMISSÃO LINHAS DE TRANSMISSÃO

APOSTILA www.colunaengenharia.com.br Código: 002 – LTS V - 1


colunaengenharia@gmail.com
SETORIAL

Tower Power Line System - O TOWER é um dos vários programas MS - WINDOWS


desenvolvidos pela Power Line Systems, para análises e desenho de estruturas de linhas
de transmissão e comunicação. Estes programas têm muitos aspectos em comum. Lançado
há mais de vinte anos, com versões prévias que foram usadas por várias prestadoras de
serviço, consultores e fabricantes em todo o mundo. As versões mais novas do MS-
WINDOWS do TOWER podem ler os arquivos desde as versões desde as versões MS-DOS
editadas em 1989. Para as torres de transmissão, o TOWER tem opções para a verificação
de desenhos de acordo com as normas ASCE (ANSI/ASCE, 1991) e ECCS (ECCS, 1985).
Para as torres de comunicação, as verificações dos desenhos podem ser feitas de acordo
com as normas EIA (ANSI/EIA/TIA, 1991).

As análises estruturais no TOWER podem ser lineares ou não lineares. As análises não
lineares levam em conta os efeitos de segunda ordem devido aos deslocamentos. Este
programa também trata os tirantes como elementos de cabo exatos, e, portanto, podem ser
usados para torres com tirantes. O TOWER calcula os esforços em cada membro e
compara-os a valores permissíveis. Para torres atirantadas, o TOWER calcula as tensões
dos tirantes e compara-as a valores permissíveis. No modo não linear, este programa pode
ser usado para verificar a estabilidade total da torre ou qualquer uma de suas sub partes. O
TOWER pode ser usado como auto-suficiente ou em conjunto com a linha de programa de
desenho PLS-CADD.

Os usos típicos do TOWER para estruturas de transmissão estão listados a seguir:

Verificar o desenho de uma torre existente, para um determinado número de


hipóteses de carga de forma auto-suficiente.
Verificar o desenho de uma torre existente, tal como foi plotada no modelo real da
linha em ligação direta com o PLS-CADD.
Desenvolver uma plataforma de vãos de vento e peso permissíveis, para uma série
de ângulos de linha e critérios de desenho dados, em uso auto-suficiente.
Escrever Arquivos Estruturais (Structure Files) para serem usados, em conjunto com
o programa PLS-CADD, usando também o método dos vãos permissíveis ou o
método dos componentes críticos. Se os arquivos (Structure Files) incluem vãos de
vento e peso permissíveis, eles podem ser usados para a indicação de um custo
mínimo ótimo.

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Página: 24 No da Revisão: 00 Data: 13.09.2016 Elaboração: Roberval Luna da Silva

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