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GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Tito Tortori
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Projeto Gráfico
Romulo Freitas
Diagramação
Luiza Serpa Gestão de Qualidade em Serviços : apostila 4 / coordenação
Coordenação de Conteudistas didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa ; redação
pedagógica: Tito Tortori ; projeto gráfico: Romulo Freitas ; diagramação:
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa
Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando Velôzo Gomes
Conteudistas Pedrosa ; conteudistas: Geraldo Mendes Gutian ... [et al.] ; revisão técnica:
Alexandre Duarte de Paiva Tatiana Braga Filippone : produção: Pontifícia Universidade Católica do
Edson Carmelo de Souza Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada [do]
Geraldo Mendes Gutian Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Boa leitura!
CONTEUDISTA
Geraldo Mendes Gutian é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agu-
lhas Negras (AMAN); possui graduação em Engenharia Química pelo Instituto Militar de En-
genharia (IME); é pós-graduado em Engenharia da Qualidade pela Faculdade de Engenharia
Química da Universidade de São Paulo (FAENQUIL/USP) e mestre pela Universidade Federal
de Itajubá (UNIFEI-MG) com ênfase em Implementação de Sistemas de Gestão. É professor
da Cadeira de Administração da AMAN. Nas Faculdades Dom Bosco ministra a disciplina de
Administração Estratégica no Curso de Administração; as disciplinas de Gestão de Pessoas e
Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Regional no Curso de Gestão Pública; a disci-
plina de Gestão Integrada de Recursos Humanos no Curso de Gestão de Recursos Humanos
e a disciplina de Química Tecnológica no Curso de Engenharia de Produção Automotiva.
Tem experiência na área de gerência de Recursos Humanos, planejamento estratégico, ma-
peamento, análise e melhoria de processos.
Edson Carmelo de Souza é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das
Agulhas Negras (AMAN) e licenciado em Geografia pelo Centro Universitário Moacyr Sreder
Bastos. Possui pós-graduação em bases geo-históricas para o pensamento estratégico pela
Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME) e mestrado em operações militares
pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO). É professor da Cadeira de Administração
da AMAN. Tem experiência na área de planejamento estratégico e no mapeamento, análise
e melhoria de processos.
Alexandre Duarte de Paiva é graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das
Agulhas Negras (AMAN) e graduando em Administração na Associação Educacional Dom
Bosco (AEDB). Possui pós-graduação em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento
de Oficiais (EsAO) e cursa pós-graduação em Gestão pela Escola de Instrução Especializada
(EsIE) e Universidade Católica de Petrópolis (UCP). É professor da Cadeira de Administração da
AMAN. Tem experiência na área de gerência de recursos humanos e planejamento estratégico.
Weslei Jardim Batista possui graduação em Ciências Militares pela Academia Militar das
Agulhas Negras (AMAN); é pós-graduado em Operações Militares de Defesa Antiaérea e de
Defesa do Litoral pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe) e em Opera-
ções Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Cursa pós-graduação em
Gestão pela Escola de Instrução Especializada e Universidade Católica de Petrópolis (EsIE/
UCP). É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Tem experiência e cursos na área
de administração pública, gerência de projetos, gestão estratégica de pessoas e planos de
carreira, recursos humanos, gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, planejamen-
to estratégico, análise e melhoria de processos, modelo de Excelência em Gestão, ética no
serviço público, gestão da qualidade e excelência no atendimento.
UNIDADE V – SISTEMA DE EXCELÊNCIA GERENCIAL NA OM
Objetivo específico
Saiba mais sobre Programa de O Programa de Excelência Gerencial (PEG-EB) foi concebido com o objetivo de
Excelência Gerencial acessan-
proporcionar a melhoria contínua na parte operacional, no bem-estar de inte-
do o portal do Sistema de Ex-
celência no Exército Brasileiro grantes e dependentes e, particularmente, na área relativa à gestão em todo o
e consultando o Caderno de Exército Brasileiro. Dentre os objetivos do PEG previstos no Caderno de Instru-
Instrução do Sistema de Exce-
lência na Organização Militar, ção “Sistema de Excelência na Organização Militar”, podemos citar:
disponível em: http://www.
portalpeg.eb.mil.br/images/ a) contribuir para o prosseguimento do Sistema de Exce-
stories/fotos2008/set/SE- lência no Exército Brasileiro (SE-EB);
-OM_Set_2008_4_.pdf
b) consolidar o Programa de Excelência Gerencial (PEG-EB);
9
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
f) Demonstrar especial atenção à Gestão dos Processos
Organizacionais, particularmente os Processos Finalísticos
e os principais Processos de Apoio;
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
2 FINALIDADE DO SE-OM
Objetivo específico
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
PROCESSOS DEFINIÇÕES EXEMPLO
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
3 PRINCÍPIOS DO SE-OM
Objetivo específico
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
4 AUTOAVALIAÇÃO
Objetivo específico
7. Processos.
Conhecimento sobre clientes e mercados.
8. Resultados.
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
relacionados à organização, com ênfase em suas práticas de gestão e resulta-
dos institucionais” (BRASIL, 2006b, p.3-1).
Auto-avaliação (AA)
Diagnóstico Estratégico
IP-MC
Planos de Ação
IP-PEO
SMDO/BSC
IP-MDO
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
A avaliação da gestão (autoavaliação) é uma visão panorâmica da Organização
Militar sobre o seu próprio sistema de gestão, que identifica o grau de adesão
da OM ao Modelo de Excelência da Gestão adotado pelo Exército.
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
O Comando da organização, de posse destas informações, pode identificar onde
há problemas, ou encontrar suas boas práticas de gestão, e descobrir o impacto
desse conjunto de práticas sobre o desempenho da Organização Militar.
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
5 O PLANO DE GESTÃO
Objetivo específico
Não é novidade que o mundo está passando por transformações que afetam
diretamente a forma de operação e funcionamento das Organizações. As ins-
tituições, serviços e produtos que não estiverem alinhados com estas mudan-
ças correm o risco de se tornar obsoletos muito rapidamente, não atendendo
mais às expectativas e necessidades dos clientes. No Exército Brasileiro isto
não é diferente.
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Como é possível observar, o Plano de Gestão tem um papel fundamental para
a OM, pois através dele o Comandante poderá:
• O que fazemos?
• Onde estamos?
Onde
Onde estamos? pretendemos
“A” chegar?
“B”
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
O Grupo de Trabalho (GT) será composto basicamente pelo Subcomandante
(coordenador dos trabalhos) e por elementos do Estado-Maior, sendo interes-
sante a participação dos assessores de gestão (excelência gerencial) e de outros
elementos que se façam necessários (se for o caso). O ideal é que esse GT te-
nha de 05 (cinco) a 08 (oito) integrantes, podendo ser convidadas autoridades
civis que tenham conhecimento da área de jurisdição da OM.
Missão
Diagnóstico
Diretrizes do CMT Visão
Estratégico
Objetivos
Organizacionais Oportunidades,
Diretrizes do Ameaças,
Escalão Superior Pontos Fortes,
Fatores críticos Pontos Fracos
de Sucesso
Planos de Ação
Avaliação e
Controle
Veremos a seguir uma definição resumida de cada uma dessas partes que
compõem o Plano de Gestão de uma Organização Militar:
Missão
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Refere-se à missão institucional determinada pelo escalão superior e que deve
ser difundida para todos os integrantes da OM para facilitar seu entendimento
por todos. O ideal é que uma síntese da “missão” seja redigida e afixada em
diversos pontos da OM (como refeitórios, alojamentos etc.) para facilitar a sua
memorização. A Missão, por ser institucional, não deve ser objeto de modifica-
ções frequentes.
Esses pilares, que sustentam a OM, devem ser simples, claros e de fácil enten-
dimento por parte de todos os integrantes da OM. Precisam estar relacionados
com a natureza da OM, sua missão institucional, as orientações do escalão
superior, ao ambiente externo e interno e a personalidade do Comandante.
Diagnóstico Estratégico
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Visão de Futuro
Objetivos Organizacionais
Estratégias
Planos de Ação
É uma ferramenta que estrutura ações que visem atingir os resultados propos-
tos no nível estratégico de uma Organização. De acordo com a IP-PEO (BRASIL,
2006a, p.4-16), “os planos de ação são estabelecidos para realizar aquilo que
a OM deve fazer bem feito para que sua estratégia seja bem sucedida”. O pla-
no de ação define a tarefa a ser realizada, responsável pela execução, período
para realização, local, custos e a estratégia que deverá ser adotada.
• Ações de Comando;
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
• Projetos de inovação e melhoria (PIM);
Metas
São “alvos” que devem ser atingidos para que a OM possa melhorar seu de-
sempenho. São compostas por objetivo, valor (resultado) e prazo.
Indicadores
What – O quê?
Who – Quem?
5W Where – Onde?
When – Quando?
How – Como?
2H
How much – Quanto custa?
Avaliação e Controle
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
6 PLANO DE AÇÃO
Objetivos específicos
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Why
What When Where How much
(Por quê? Who (Quem?) How (Como?)
(O quê?) (Quando?) (Onde?) (Quanto?)
Para quê?)
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Em resumo, as questões fundamentais são:
O quê?
Quanto
Quem?
custa?
Método
5W2H
Como? Quando?
Onde?
Por quê?
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
ANEXO “C”, PLANO DE AÇÃO N°1 IMPLANTAÇÃO DE UM ESTÁGIO DE OPERAÇÕES DE GLO PARA
OS QUADROS, AO PLANO DE GESTÃO DO 84° Mtz
Objetivo Organizacional: ATINGIR, NO MAIS CURTO PRAZO POSSÍVEL, O NÍVEL DE OPERACIONALIDADE PLENA EM
OPERAÇÕES DE GLO
Fator(es) Crítico(s) de Sucesso: LIDERANÇA EFETIVA DOS COMANDANTES E CHEFES DE SEÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS
DA OM; CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DOS QUADROS PERMANENTES PARA ATINGIR E MANTER O NÍVEL DE OPERACIO-
NALIDADE PROPOSTO; EQUIPAMENTO ADEQUADO AO CUMPRIMENTO DA MISSÃO
Estratégia: REALIZAÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS PARA CAPACITAÇÃO DOS QUADROS PERMANENTES EM OPERAÇÕES
DE GLO
Meta: CAPACITAR 80% DOS QUADROS PERMANENTES DO BATALHÃO EM OPERAÇÕES DE GLO ATÉ O FINAL DA INS-
TRUÇÃO INDIVIDUAL
AÇÕES A REALIZAR
QUEM? COMO? ONDE? POR QUÊ? CUSTOS PRAZOS
(O QUÊ?)
Definir as ativi-
Sala de dades de cada ND 339030...
Todos da Trabalho em
Reunião da Equipe Operacional Operações integrante e as ND 339039... Janeiro
Eq Op grupo
do Batalhão atividades do ND 449052...
projeto
Consulta à
Levantar os recursos necessários Dotação Orça- Adequar o Plano ND 339030...
S/3 Cmt 1a
(combustivel, munição, viaturas, mentária e os Sala Op de Gestão da ND 339039... Janeiro
Cia Fzo
áreas de instrução, etc.) meios disponí- OM ND 449052...
veis na OM
Conheça as Normas para Ela- Os planos de ação podem ser elaborados também através de projetos comple-
boração, Gerenciamento e
xos, neste caso, os militares devem utilizar as Normas para Elaboração, Geren-
Acompanhamento de Projetos
do Exército Brasileiro (NEGA- ciamento e Acompanhamento de Projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB).
PEB) acessando o documento Estas normas foram aprovadas através da Portaria nº 176 - EME, de 29 de
no link: <http://www.portal-
peg.eb.mil.br/images/stories/ agosto de 2013.
fotos2012/negapeb13.pdf>
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
7 PLANO DE INOVAÇÃO E MELHORIA
Objetivo específico
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
7.1 PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA INOVAÇÃO E DA MELHORIA
Priorização das
Autoavaliação Oportunidades de
Inovação e Melhoria Definição do sistema
de acompanhamento
do projeto
Elaboração do Projeto
de Inovação e Melhoria
Elaboração do Plano
de capacitação
Priorização e
Escolha do PIM
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
medida visa evitar a dispersão de recursos. Para a priorização inicial das OIM, é A Matriz GUT é um recur-
so simples para identificar
necessário responder à pergunta: “há alguma oportunidade de inovação e me-
e solucionar os problemas
lhoria que a Alta Administração tem interesse em resolver ou implementar?”. relacionados às atividades
Se a resposta for positiva, isso significará que essa OIM é necessariamente realizadas em uma indús-
tria, departamento, empresa
prioritária (IP-PMC, 2006b). ou até mesmo na logística
de uma casa. A Matriz GUT
O outro critério de priorização é incluir os projetos em desenvolvimento que considera cada problema lis-
têm relação direta com as OIM que serão desenvolvidas no PIM. Essas OIM tado dentro dos três aspec-
tos principais (Gravidade,
também são consideradas prioritárias. Urgência e Tendência), atri-
buindo notas. Ao final, é feito
Após a identificação das oportunidades de inovação e melhoria que respon- o produto das notas parciais
dam a esses dois critérios, é possível incluir outras OIM, utilizando alguma usando a fórmula [G . U . T]
para identificar o “grau crí-
ferramenta de priorização para atribuir consistência técnica à escolha. É impor- tico”, ou seja, aquela variá-
tante salientar que, de forma alguma, esta priorização substituirá a percepção vel analisada que ficou com
o maior valor. O resultado
do que é e não é importante pela organização naquele momento, uma vez
do cálculo do “grau crítico”
que em caso de dúvida, deve-se ficar com aquelas que representem a preocu- permite identificar a sequên-
pação da organização (IP PMC, 2006b). cia de prioridades.
Durante a priorização das OIM a serem atacadas, especial atenção deve ser
dispensada a algumas dicas, de maneira que esta atenda às necessidades da
organização:
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
• resistir à vontade de considerar todas as oportunidades de inovação e
melhoria como prioritárias;
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
A figura 6 mostra um exemplo de Matriz BASICO:
GRAU B A S I C O
Gastos de recursos
Benefícios de pouca (Homens-hora, equi-
Pequeno, mas o
expressão quanto a pamentos etc.) muito Baixíssima exequibilidade,
Abrangência muito suficiente para Instituição. Nenhum
impactos operacionais, significativos, além dependendo de ações, decisões
1 pequena (atá 5% contribuir para a reflexo perceptível pelo
mas que irão contribuir do previsto, orçado que extrapolam os limites da
da instituição). disseminação da cliente externo.
para a disseminação da disponível, requerendo instituição.
QT na Instituição.
QT na instituição. decisão político estraté-
gica da instituição).
Melhorar o planejamento 3 4 3 4 4 3 21 2
Observações:
1. O assunto cuja soma de pontos dos critérios for a maior de todas é o mais importante para ser implantado em seus respectivos processos;
2. Atenção especial deve ser dada ao critério Investimento, pois caso requeira muito investimento para a implantação, a nota deverá ser baixa e a alternativa pode não
ser implementada;
3. Use a pontução existente na próxima página para atribuir notas às alternativas de solução.
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Após a escolha da melhor solução para resolver o problema apresentado, a
Equipe Operacional deverá estabelecer as metas de melhoria. As metas são
objetivos quantificados que estabelecem aonde se deseja chegar, o que se quer
implementar ou produzir e em quanto tempo. Por isso se diz que a meta tem
que ter objetivo, valor e prazo, porém deve ser atingível (BRASIL, 2006b).
• como cada uma das ações será realizada (estratégia, técnica etc.);
• por que essas ações serão desenvolvidas (destacar, quando for necessá-
ria, a principal contribuição da ação para a consecução da meta);
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
7.1.4 Priorização e Escolha dos Projetos de Inovação e Melhoria
Para que se possa priorizar os projetos que serão executados na OM, é preciso,
inicialmente, esperar a elaboração dos Planos de Ação, para que a Equipe de
Coordenação Setorial, sob a orientação do Comandante, priorize os projetos já
que estão relacionados ou ao Planejamento Estratégico Organizacional (Pro-
jetos Estratégicos) ou à autoavaliação (PIM). Nessa ocasião, é fundamental
avaliar aqueles que trazem maior alinhamento com as estratégias da organiza-
ção estabelecidas no Plano de Gestão (BRASIL, 2006b).
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
O Plano de Comunicação é um passo fundamental na implantação de uma
gestão que possa ser entendida por todos, ou pelo menos, pela maioria das
partes interessadas (BRASIL, 2006b).
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
8 SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Objetivo específico
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Modelo de Gestão Organizacional
Ações
Ferramentas
> Plano de Gestão Ferramentas
Gestão Gestão de > AMP
> Projetos Estratégicos
Estratégica Processos > EGP
> EGP
> IDO > IDO
Resultados:
• Clientes
• Pessoas
Decisões Decisões
• Produtos
Estratégicas Gerenciais
• Processos
• Financeiros
• Orçamentários
• Suprimento
• Sociedade
Sistema de Medição do
Desempenho Organizacional
Análise Crítica do
Gestão da
Desempenho
Informação
Organizacional
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
Os indicadores apresentam três componentes básicos:
• o valor;
• o referencial comparativo;
• as metas.
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
8.2 SISTEMA DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO
40
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
A figura abaixo exemplifica bem como se estruturam estes indicadores;
Indicadores Estratégicos
IE “Painel de Bordo”
(nível estratégico)
Indicadores Gerenciais
IT1 IT2 IT3 (nível tático)
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Sistema Organizacional
ORGANIZAÇÃO Direção
desejada
Direção
Δ atual
Sistema de medição
Equipe gerencial
de desempenho
Como as informações
relevantes devem ser
disponibilizadas?
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
9 ANÁLISE E MELHORIA
DE PROCESSOS (AMP)
Objetivo específico
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GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Após esta primeira fase, alguns conceitos deverão ser definidos para um maior
entendimento.
• Processos: são conjuntos de atividades inter-relacionadas ou interativas
que transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas),
que têm valor para um grupo específico de clientes.
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CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
• Processos de apoio: geralmente produzem resultados imperceptíveis
para os clientes externos, mas são essenciais para a gestão efetiva da
organização.
Recursos Produtos/Serviços
Financeiros Op militares
Matéria-prima Ac subsidiárias
Processos Gerenciais
Sistemas Sistemas Receptores:
Fornecedores Sociedade Brigada
Parque Regional Comunidade Local
Processos
Processos
Finalísticos:
Suprimento de apoio:
Preparo
VBC Logística
Emprego
Tecnologia
“Feedback”
Recursos
Humanos
Concorrentes
Produtos/ Serviços
45
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
9.1.4 Seleção de Processos
Deve ser feita uma seleção dos processos com os quais se pretende aplicar a
metodologia de AMP. O estabelecimento de prioridade para os processos de
uma Organização Militar (OM) baseia-se na importância do processo para o
cumprimento da missão da organização. Essa enumeração deve ser feita de
forma ampla; posteriormente, o processo será detalhado até se chegar ao nível
necessário. A seleção dos processos a serem trabalhados compete ao Coman-
do da organização que deve observar critérios como:
46
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
1º Passo: preencher a tabela DESCRIÇÃO DAS AÇÕES (Processo de
montagem de prova).
AÇÕES
Passo Descrição
1º Definir a matéria.
4º Consolidar a prova.
Estabelecer os
Definir a Chefe da Sala dos Trabalho
D-40 assuntos a se- Reunião
matéria Cadeira Professores Homem/hora
rem cobrados
Separar os Estabelecer
assuntos e Chefe da Sala dos qual questão Trabalho
D-35 Reunião
questões por Cadeira Professores cada professor Homem/hora
professor montará
Juntar as
Professo- Sala dos Receber as Trabalho Ho-
partes apre- D-15 Reunião
res Professores questões mem/hora
sentadas
Trabalho
Consolidar a Relator Sala dos Montar a prova Trabalho
D-10 isolado
prova da prova Professores para aprovação Homem/hora
do Relator
Aprovação Relator/
Sala dos Acertar todos Trabalho
pelo Chefe Chefe da D-5 Despacho
Professores os detalhes Homem/hora
da Cadeira Cadeira
47
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
3º Passo: confeccionar o FLUXOGRAMA DO PROCESSO.
Consolidar
Início a prova
N
Definir a matéria
Aprovação pelo
Chefe da Cadeira
Separar os
assuntos por
professor S
N S
Juntar as partes Aprovação pelo
Fim
apresentadas Chefe da DE
48
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
as pesquisas/entrevistas/inspeções, monitoração de reclamações, acompanha- A votação de Pareto se ba-
seia no Princípio de Pareto,
mento dos indicadores, benchmarking e brainstorming. Esta última é a mais
também conhecido como
utilizada pela instituição (BRASIL, 2008b). princípio 80-20. Esse nome
foi dado em homenagem ao
Depois da realização de um brainstorming haverá, sempre, uma grande quan- economista italiano Vilfredo
Pareto que identificou que
tidade de ideias levantada. É importante salientar que “quantidade gera quali-
80% das consequências dos
dade”! Assim, quanto mais ideias surgirem, maior será a chance de se conse- fenômenos eram provocadas
guir ideias realmente boas. Se após as reuniões ainda restar grande número de por apenas 20% das variáveis
que podem ser apontadas
ideias, pode-se diminuir essa quantidade selecionando aquelas que passarão como causas.
ao próximo passo da AMP com o uso da VOTAÇÃO DE PARETO.
49
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
Frequência
Problemas Frequência % Simples % Acumulada
Acumulada
Atraso na divi-
5 5 17 17
são da matéria
Atraso na
montagem das 13 18 43 60
questões
Demora para
terminar as 2 20 7 67
matérias
Atraso na con-
6 26 20 87
solidação
Questões mal
4 30 13 100
formuladas
Total 30 -
50
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
14 120%
100%
12 93%
100%
80%
10
80%
63%
8
60%
6 43%
40%
4
20%
2
13 6 5 4 2
0 0%
Atraso na Atraso na Atraso na Questões mal Demora para
montagem consolidação divisão formuladas terminar as
das questões da matéria matérias
3. Matriz GUT: ferramenta que já foi estudada e tem por objetivo priori-
zar os problemas de acordo com a gravidade, a urgência e a tendência
(GUT) de cada problema.
MATRIZ GUT
Atraso na montagem
4 4 4 64 1
das questões
Atraso na
4 4 3 48 2
consolidação
Atraso na divisão da
4 3 3 36 3
matéria
Para resolver um problema, devemos ainda estabelecer quais as causas que estão
gerando este efeito. A ferramenta utilizada para fazer este levantamento é o Dia-
grama de causa e efeito, Diagrama Ishikawa ou Diagrama “Espinha-de-peixe”.
51
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Esta ferramenta permite uma rápida identificação das causas relacionadas com
um determinado problema (efeito) e sua imediata correlação com um assunto
global (família).
Atraso na montagem
das questões
Falta de Centralização
computador
Após identificar e priorizar as causas dos problemas, deve ser iniciada a fase de
melhoria do processo. Neste ponto procura-se identificar, ordenar e desenvol-
ver as soluções para as causas dos problemas.
52
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
9.2.1 Identificação das alternativas de solução
O objetivo desta fase é levantar soluções que sejam efetivas na eliminação das
causas apontadas. É preciso uma apurada sensibilidade do grupo de Análise
e Melhoria de Processos (AMP) para identificar aquilo que se está realmente
procurando solucionar. As soluções levantadas podem ser:
Para que uma efetiva priorização seja realizada, devemos responder a algumas
perguntas para sua devida implantação:
53
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
Descrição da solução escolhida e subdivisão das ativi-
O que deverá ser feito?
dades que se fizerem necessárias.
54
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
10 BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
55
GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U5
SISPEG-WEB. Projeto Sistema De Excelência do Exército Brasileiro. Autoava-
liação (Diagnóstico Estratégico). Disponível em: <https://www.sispegweb.
ensino.eb.br/img/IntFerrGest.JPG>. Acesso em: 11 nov 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
56
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
CCEAD – COORDENAÇÃO CENTRAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO