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Administração Geral
ITAJAÍ (SC)
2009
PEDRO RODRIGUES DE QUADROS MASS
TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE ESTÁGIO
período.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem
perder entusiasmo.
Winston Churchill
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário
Pedro Rodrigues de Quadros Mass
b) Área de estágio
Administração Geral
c) Supervisor de campo
Prof. Luiz Carlos da Silva Flores, Dr.
d) Orientador de estágio
Prof. Raulino Pedro Gonçalves, Adm.
.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
a) Razão Social
Uni Junior – Orientação Empresarial
b) Endereço
Rua Uruguai, nº 586 – Centro – Itajaí – SC
d) Duração do estágio
240 horas
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................13
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA / JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................14
1.2 OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO..............................................................................................................................................16
1.3 ASPECTOS METODOLÓGICOS...................................................................................................................................................17
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio...........................................................................................17
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa.............................................................................................18
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados.........................................................................20
1.3.4 Tratamento e análise dos dados......................................................................................................22
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................................................24
2.1 ADMINISTRAÇÃO.........................................................................................................................................................................24
2.1.1 Funções da Administração..............................................................................................................26
2.1.2 Administração de Marketing...........................................................................................................28
2.1.2.1 Análise SWOT.........................................................................................................................................29
2.1.3 Administração da Produção...........................................................................................................30
2.1.4 Administração de Recursos Humanos............................................................................................31
2.1.5 Administração Financeira..............................................................................................................32
2.1.5.1 Análise financeira de novos negócios.......................................................................................................32
2.1.5.1.1 Payback..........................................................................................................................................34
2.1.5.1.2 VPL (Valor Presente Líquido).......................................................................................................36
2.1.5.1.3 TIR (Taxa Interna de Retorno).......................................................................................................36
2.2 EMPREENDEDORISMO................................................................................................................................................................37
2.2.1 Perfil do empreendedor...................................................................................................................38
2.3 PLANO DE NEGÓCIO...................................................................................................................................................................40
2.3.1 Conceito..........................................................................................................................................40
2.3.2 Importância.....................................................................................................................................41
2.3.3 Estrutura.........................................................................................................................................42
2.3.3.1 Sumário Executivo...................................................................................................................................43
2.3.3.2 A Empresa................................................................................................................................................44
2.3.3.3 Plano de Marketing..................................................................................................................................45
2.3.3.3.1 Análise de Mercado.......................................................................................................................45
2.3.3.3.2 Estratégia de Marketing.................................................................................................................46
2.3.3.4 Plano Financeiro.......................................................................................................................................47
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO...........................................................................48
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA UNI JUNIOR.......................................................................................................................................48
3.1.1 Histórico..........................................................................................................................................48
3.1.2 Papel social.....................................................................................................................................49
3.1.2.1 Missão da Uni Junior................................................................................................................................49
3.1.2.2 Visão da Uni Junior..................................................................................................................................49
3.1.3 Estrutura.........................................................................................................................................50
3.1.4 Áreas de atuação.............................................................................................................................51
3.2 RESULTADOS DA PESQUISA.....................................................................................................................................................52
3.2.1 Pesquisa de mercado.......................................................................................................................52
3.2.1.1 Sexo dos condutores.................................................................................................................................53
3.2.1.2 Idade dos condutores................................................................................................................................54
3.2.1.3 Município de residência............................................................................................................................55
3.2.1.4 Bairro de residência..................................................................................................................................55
3.2.1.5 Renda familiar mensal..............................................................................................................................56
3.2.1.6 Espécies de veículos.................................................................................................................................57
3.2.1.7 Cidade de abastecimento..........................................................................................................................58
3.2.1.8 Market-share............................................................................................................................................60
3.2.1.9 Preferência em lojas de conveniência.......................................................................................................61
3.2.1.10 Produtos e serviços desejados por clientes..........................................................................................62
3.2.1.11 Forma de pagamento...........................................................................................................................63
3.2.1.12 Proporção de veículos por tipo de combustível...................................................................................64
3.2.1.13 Consumo mensal de combustível ente os veículos pesquisados..........................................................65
3.2.1.14 Consumo médio mensal por veículo....................................................................................................66
3.2.1.15 Total de veículos por tipo de combustível...........................................................................................67
3.2.1.16 Demanda potencial mensal de combustíveis........................................................................................68
3.2.1.17 Demanda real mensal de combustíveis................................................................................................69
3.2.1.18 Total de abastecimentos por mês.........................................................................................................70
3.2.1.19 Volume médio vendido em cada abastecimento..................................................................................71
3.2.1.20 Expectativa de demanda mensal no Posto Quadros.............................................................................72
3.2.2 Observação sistemática..................................................................................................................73
3.2.2.1 Local de instalação do empreendimento...................................................................................................74
3.2.2.2 Empresas concorrentes.............................................................................................................................74
3.2.2.3 Expectativa de abastecimentos.................................................................................................................75
3.3 PLANO DE NEGÓCIO...................................................................................................................................................................75
3.3.1 Resumo Executivo...........................................................................................................................75
3.3.1.1 Enunciado do projeto................................................................................................................................76
3.3.1.2 Empreendedores.......................................................................................................................................76
3.3.1.3 Os produtos, Serviços e a Tecnologia.......................................................................................................77
3.3.1.4 O Mercado Potencial................................................................................................................................77
3.3.1.5 Elementos de Diferenciação.....................................................................................................................77
3.3.1.6 Projeção de Vendas..................................................................................................................................78
3.3.1.7 Rentabilidade e Projeções Financeiras......................................................................................................78
3.3.1.8 Necessidades de Financiamento...............................................................................................................78
3.3.2 A Empresa.......................................................................................................................................79
3.3.2.1 Planejamento Estratégico..........................................................................................................................80
3.3.2.1.1 Missão............................................................................................................................................80
3.3.2.1.2 Foco...............................................................................................................................................80
3.3.2.1.3 Objetivos........................................................................................................................................80
3.3.2.1.4 Desafios.........................................................................................................................................81
3.3.2.1.5 Estratégias Futuras.........................................................................................................................81
3.3.2.2 Descrição Legal........................................................................................................................................81
3.3.2.3 Estrutura Organizacional..........................................................................................................................82
3.3.2.4 Equipe Dirigente.......................................................................................................................................83
3.3.2.5 Plano de Operações..................................................................................................................................84
3.3.2.5.1 Administração e Gestão Empresarial.............................................................................................84
3.3.2.5.2 Comercial.......................................................................................................................................84
3.3.2.5.3 Controle de Qualidade....................................................................................................................85
3.3.2.5.4 Parcerias.........................................................................................................................................85
3.3.2.5.5 Responsabilidade Social e Meio Ambiente....................................................................................86
3.3.3 Plano de Marketing........................................................................................................................86
3.3.3.1 Análise de Mercado..................................................................................................................................86
3.3.3.1.1 Setor...............................................................................................................................................86
3.3.3.1.2 Clientela.........................................................................................................................................87
3.3.3.1.3 Concorrência..................................................................................................................................88
3.3.3.1.4 Fornecedores..................................................................................................................................89
3.3.3.1.5 Análise SWOT...............................................................................................................................90
3.3.3.2 Estratégias de Marketing..........................................................................................................................91
3.3.3.2.1 Produtos e Serviços........................................................................................................................92
3.3.3.2.2 Preço..............................................................................................................................................92
3.3.3.2.3 Distribuição....................................................................................................................................92
3.3.3.2.4 Promoção e Publicidade.................................................................................................................93
3.3.3.2.5 Serviços ao Cliente (venda e pós-venda)........................................................................................93
3.3.4 O Projeto.........................................................................................................................................93
3.3.4.1 Plano de Implementação...........................................................................................................................93
3.3.4.2 Cronograma..............................................................................................................................................95
3.3.5 Plano Financeiro............................................................................................................................95
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................97
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................99
APÊNDICES........................................................................................................................................................102
1 INTRODUÇÃO
O mercado de petróleo teve seu início a mais de 100 anos. Os primeiros registros dão
conta que ocorreu em meados do século XIX, com a perfuração do primeiro poço na Pensilvânia,
nos Estados Unidos da América. Desde então, diversas empresas surgiram e tornaram-se grandes
corporações.
O Brasil não pôde ficar fora dessa atividade. Na década de 50 foi criada a Petrobras, pelo
então Presidente Getúlio Vargas. A partir daí, o mercado brasileiro de extração de petróleo passou a
ser um monopólio estatal, que só foi extinto em 2002. Porém, o refino ainda é exclusividade da
Petrobras. Durante o período de monopólio era muito difícil tornar-se um varejista na distribuição de
combustíveis. Mesmo após a inserção de outra matriz energética, o álcool, o mercado era rigidamente
controlado. Afinal, o controle do comércio de derivados de petróleo e de outros combustíveis é
estratégico para as nações, principalmente em situações de conflitos ou de ameaças, como era o caso
durante o regime militar. Então, a abertura de um posto de revenda de combustíveis era condicionada
à
burocrática autorização do poder público, o que dificultava a concorrência.
Em 1997, a Lei 9.478 passou a responsabilidade do controle do setor petrolífero da
Petrobras para a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Esta foi, efetivamente, criada no ano seguinte
pelo decreto 2455/98. A ANP é o órgão específico do setor petrolífero e é responsável pela
regulação das atividades do setor. Entre as atividades regulamentadas pela ANP está a venda a
varejo de combustíveis.
Desde meados dos anos 90, o mercado varejista de combustíveis triplicou de tamanho.
Hoje, tal mercado está pulverizado. Existem lojas espalhadas por todo o território nacional
funcionando todos os dias. No entanto, a distribuição física de postos de revenda de combustíveis
está concentrada no litoral brasileiro. Região densamente povoada do país e onde há maior
circulação de veículos. O horário mínimo de funcionamento dos postos de combustíveis é estipulado
pela ANP, sendo este horário entre as 06h00min até as 22h00min.
No cenário atual, para entrar nesse mercado, é imprescindível o planejamento do
empreendimento. A preocupação com o planejamento reflete o sentimento de insegurança que a
competição impõe aos potenciais empreendedores. E, o planejamento visa, exatamente, minimizar os
riscos do negócio, reduzir as incertezas e definir objetivos, estratégias e metas.
O planejamento pode ser formatado num plano de negócio. Este é uma alternativa para o
melhor conhecimento sobre o setor do empreendimento que se pretende implantar. O plano de
negócio proporciona a identificação e o contato com clientes e fornecedores. Além de prover
expectativas a serem atingidas durante a implementação e condução do empreendimento. Outra
informação que o plano provê é a dos serviços que podem ser associados ao produto. É sabido que
os serviços associados ao produto podem constituir o diferencial de um negócio. E, como os
derivados de petróleo e os outros combustíveis são “commodities”, associar serviços nos seus postos
de revenda torna-se uma alternativa para as empresas do ramo. O plano de negócio bem elaborado
supre, então, o empreendedor com todas essas informações.
Empresas de consultoria são alternativas que ajudam o empreendedor na tarefa de planejar
o negócio. Nesse ramo nota-se a presença da Uni Junior. Empresa junior formada por graduandos do
curso de administração da Universidade do Vale do Itajaí. A empresa possui experiência em
consultorias na área de administração, e conta com infraestrutura que auxilia o acadêmico na
realização de seu trabalho de estágio. Para a elaboração de planos de negócios a empresa conta com
software específico, tais como MakeMoney, e software de análise estatística.
Diante das incertezas impostas pelo mercado, os empreendedores devem, cada vez mais,
buscar subsídios para tomar a decisão de abrir um novo negócio. A decisão de abrir uma empresa é
um desafio enorme. E a ciência da administração é o que torna possível, em muitos casos, a
concretização e o sucesso de um negócio. Através de um plano de negócio buscou-se saber sobre a
viabilidade de implantação de um posto de combustíveis no município de Navegantes – SC.
Prever o futuro é algo que os seres humanos tentam desde a antiguidade. Profetas,
cartomantes, astrólogos são pessoas que buscam predizer como será o futuro. No entanto, estes tipos
de previsões não subsidiam de maneira confiável os empreendedores e os negócios no mundo real.
Surge, desta forma, a necessidade de um planejamento realizado com rigor científico para as
organizações.
A competição é uma das forças propulsoras da necessidade de planejamento. No comércio
varejista de distribuição de combustíveis não é diferente. Os proprietários de postos de revenda de
combustíveis, ao planejarem seu empreendimento tentam atribuir valor ao seu negócio associando a
ele serviços e outros produtos. Isto deve ocorrer de forma planejada para evitar erros e para realizar
projeções. O que permite um acompanhamento da evolução da empresa ao longo de um período de
atividade.
Em Navegantes - SC, alguns fatores chamaram a atenção do aluno para uma oportunidade
de negócio no ramo varejista de distribuição de combustíveis. Navegantes é uma cidade pequena,
porém, cresce a taxas altas. Além disso, é uma cidade litorânea, que tem aumento significativo de
pessoas (turistas) circulando no verão. As vendas de automóveis no Brasil também cresceram muito
nos últimos anos. Em Navegantes, isto também ocorreu. Segundo dados do DETRAN – SC a frota
do município mais que dobrou desde 2003. Houve a criação do porto de Navegantes, o que fez
aumentar o interesse de empresas na região. Duas rodovias federais com grande fluxo de veículos
passam pela cidade, o que facilita o acesso à região. Assim, vislumbrou-se uma oportunidade de
negócio no comércio varejista de distribuição de combustíveis.
Do ponto de vista metodológico, para uma melhor compreensão do assunto, é preciso
caracterizar bem o problema em questão. “A caracterização do problema define e identifica o
assunto em estudo, ou seja, um problema muito abrangente torna a pesquisa mais complexa; quando
bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação” (MARINHO, 1980 apud
LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 159). Assim, formula-se a seguinte pergunta: a instalação de um
novo posto de combustíveis na cidade de Navegantes é viável neste momento?
Exposto o problema de pesquisa, parte-se para a justificativa do estudo proposto. Segundo
Flores (2007), ela deve exprimir o motivo da pesquisa sob aspectos de importância, originalidade e
viabilidade. Deste modo é possível demonstrar as razões que evidenciam a relevância deste trabalho
sobre diferentes aspectos.
A oportunidade de realizar este trabalho surge da conjunção de fatores descritos
anteriormente. Entre eles destacam-se:
Número crescente de veículos registrados em Navegantes.
Fácil acesso à cidade.
Cidade litorânea, com aumento sazonal no fluxo de veículos.
Cidade portuária, que aumenta o interesse de empresas na região.
A importância deste trabalho para o aluno ocorre na medida em que este põe à prova os
conhecimentos adquiridos na universidade. O trabalho coloca-o em contato com variáveis reais
existentes no mercado. A UNIVALI beneficia-se da realização deste trabalho na medida em que ele
servirá de base para realização de outros. Principalmente quando da realização de novos planos de
negócio por parte de outros graduandos.
Quanto à originalidade, após pesquisa eletrônica no sistema da UNIVALI campus de Itajaí,
observa-se que não foi encontrado outro plano de negócio referente ao ramo varejista de comércio de
combustíveis em seu acervo. Apesar de não se poder garantir que não haja trabalho semelhante
realizado, em função de que nem todos estão digitalizados. A empresa de consultoria em
administração, Uni Junior, cuja tutela foi obtida para realização deste trabalho, também não apresenta
pesquisas sobre o setor varejista de combustíveis.
Além disso, o projeto torna-se viável tendo em vista o tempo de execução de dois
semestres letivos ao realizar as disciplinas de Estagio II e III. Quanto ao acesso a dados, ele foi feito
através de consulta à bibliografia presente no acervo da biblioteca da UNIVALI. A Uni Junior
permite a utilização de software para o desenvolvimento do plano de negócios. E outros dados
foram coletados e sistematizados por meio da pesquisa de campo junto à população identificada. A
internet também serviu como meio de acesso aos dados sobre o setor em estudo. O aluno possui
recursos financeiros para a realização do trabalho.
Nesta seção são apresentados os aspectos metodológicos que nortearam a elaboração deste
trabalho. Os aspectos metodológicos, segundo Flores (2007) esclarecem como o trabalho deve ser
realizado. Os tipos, as finalidades, os métodos, e os procedimentos que definem a pesquisa devem
ser apresentados neste tópico. Metodologia é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais, que
permite alcançar, com segurança e economia, o objetivo, o conhecimento e verdades, traçando o
caminho a ser seguido, detectando prováveis erros e auxiliando nas decisões dos cientistas.
(LAKATOS; MARCONI, 2005). Para a realização de trabalhos científicos, a metodologia adotada
deve proporcionar economia de recursos e segurança até que os objetivos sejam alcançados.
Os aspectos metodológicos podem ser sistematizados de diferentes formas. No entanto, este
trabalho seguiu a orientação de Flores (2007, p. 13) que detalha os aspectos metodológicos nas
seguintes dimensões: “[...] caracterização do projeto de estágio; contexto e participantes do trabalho;
instrumento e procedimentos de coleta de dados; e tratamento e análise dos dados [...]”. Portanto,
essa é estrutura metodológica do trabalho.
Cabe ao proponente definir nesta seção as formas de obtenção de dados. Flores (2007)
afirma que é preciso descrever os instrumentos utilizados na coleta de dados. Dados podem ser
primários e secundários. Dados primários, segundo Miranda (2009), não estão disponíveis para
consulta e referem-se à situação específica estudada. Os dados secundários são obtidos em bancos de
dados oficiais, pesquisas universitárias e instituições privadas.
A entrevista foi uma das fontes de dados primários neste trabalho. Segundo Ruiz (1996), a
entrevista é um diálogo com objetivo de colher dados relevantes para a pesquisa de determinada
pessoa. Deve-se tomar nota das informações relatadas. Além disso, o entrevistador deve ter
habilidade para conduzir a entrevista de modo que fique dentro do seu propósito preestabelecido.
Mattar (2001) acrescenta que existem dois tipos de entrevista: a pessoal e a por telefone. Na
entrevista pessoal é necessário contatar o entrevistado, agendar e entrevista, efetuar as perguntas e
anotar as respostas. A entrevista pessoal foi um dos meios de coletas de dados utilizados na
elaboração deste trabalho. Alguns dados foram obtidos, por meio de entrevistas ou de contato via
correio eletrônico. Estas informações embasaram as informações sobre a mão-de-obra do setor da
venda a varejo de combustíveis. As pessoas entrevistadas foram Miguel Ângelo Jareck e Giulian
Egídio Gorges. Ambos gerenciam postos de combustíveis pertencentes às suas respectivas famílias.
Alguns dados primários foram coletados através de questionários aplicados aos potenciais
clientes para saber quais as necessidades deles. Lakatos e Marconi (2001, p.201) definem o
questionário como: “[...] um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de
perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”. Mattar (2001)
afirma que os questionários são instrumentos estruturados não disfarçados de coletas de dados
utilizados geralmente em pesquisas conclusivas. O objetivo dos questionários é padronizar as
perguntas e as opções de respostas dos respondentes. No trabalho, o questionário foi utilizado na
mensuração da demanda de combustíveis em Navegantes – SC, e na descrição dos serviços e
produtos complementares aos postos de combustíveis que são considerados essenciais para os
clientes de postos combustíveis.
A aplicação de questionários apresenta vantagens e desvantagens. Segundo Mattar (2001),
a as principais vantagens dos questionários residem na facilidade de aplicação, de tabulação, análise e
interpretação. Entre as desvantagens, está a baixa taxa de devolução dos questionários pelas pessoas
pesquisadas quando o pesquisador os distribui para depois os recolher. Entre os fatores que
influenciam no retorno dos questionários estão: “O patrocinador, a forma atraente, a extensão, o tipo
de carta que o acompanha, solicitando a colaboração; as facilidades para seu preenchimento e sua
devolução pelo correio; motivos apresentados para a resposta e tipo de classe de pessoas a quem é
enviado o questionário” (SELLTIZ, 1965, p.281 apud LAKATOS; MARCONI, 2001, p.201). Além
disso, os questionários dependem da boa vontade dos respondentes em preenchê-lo e da sinceridade
nas respostas, dependem do respondente lembrar-se do dado pretendido, e da adequada construção a
fim de não influenciar as respostas (MATTAR, 2001). Por essas razões o planejamento dos
questionários e sua aplicação devem ser cuidadosamente realizados. Assim, para evitar as
desvantagens citadas acima, o pesquisador adotou a estratégia de pessoalmente aplicar o questionário
junto à amostra. A aplicação dos questionários junto aos clientes potenciais foi realizada no comércio
da cidade, em estacionamentos de supermercados, e no ferry-boat.
Outra fonte primária foi a observação sistemática que o acadêmico fez para ajudar na
realização da projeção de vendas. Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 193), “Na observação
sistemática, o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada
situação; deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar possíveis erros sobre o que vê ou
recolhe”. Bervian e Cervo (1996) afirmam que a observação ocorre através da aplicação dos sentidos
a um objeto. E, disto extrai-se conhecimento. Mattar (2001) classifica o método da observação
quanto ao grau de disfarce, quanto aos instrumentos utilizados, quanto ao ambiente, e quanto ao
objeto observado. Neste trabalho, seguindo a classificação de Mattar (2001), a observação foi: não
disfarçada, humana, natural, e direta, pois os fatos observados não são influenciados pela presença
do
observador, não foram utilizados equipamentos para substituir o observador, e a observação ocorreu
no ambiente natural e no momento de sua ocorrência.
A observação sistemática foi realizada junto às empresas concorrentes, ou seja, postos de
combustíveis de Navegantes, SC. Nestes locais foram observados os serviços oferecidos pelos
concorrentes, número de funcionários, número de veículos abastecidos, e número de veículos em
passagem pela via pública que dá acesso a cada um dos postos analisados. Além desses locais, a
observação sistemática ocorreu em três vias diferentes a fim de definir o melhor local para a
instalação do empreendimento objeto de estudo deste trabalho.
Os dados secundários do trabalho foram obtidos através de análise documental no acervo
da biblioteca da UNIVALI e de livros do próprio aluno. Para Lakatos e Marconi (2001, p.183), “A
pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda a bibliografia já tornada pública em
relação ao tema em estudo, [...]. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o
que foi escrito, dito, ou filmado sobre determinado assunto [...]”. Outras fontes secundárias também
foram utilizadas, destacando-se a internet, estudos elaborados por órgãos de apoio ao
empreendedorismo, documentos oficiais, e outros trabalhos acadêmicos sobre o tema.
Especificamente, neste trabalho, as informações de instituições financeiras e de órgãos
governamentais foram, em princípio, obtidas através da internet.
Nesta etapa, os dados foram arranjados de forma sistemática para permitir sua posterior
análise. Lakatos e Marconi (2001) afirmam que existem três fases durante o processo de tratamento
dos dados: a seleção, a codificação, e a tabulação. A seleção é o exame minucioso dos dados para
que sejam detectadas e corrigidas possíveis falhas. A codificação é a transformação dos dados em
símbolos que podem ser tabelados e contados. A tabulação é a apresentação dos dados em formas
que facilitem a compreensão e a interpretação deles. O dado qualitativo oriundo da pesquisa
bibliográfica, da observação sistemática, e das entrevistas foram apresentados de modo descritivo,
bem como suas interpretações. O software MakeMoney foi de grande valia para a elaboração do
plano. Através de uma interface prática, o programa permitiu a elaboração rápida das partes
descritivas do plano. O tratamento dos dados quantitativos deu-se com o uso da planilha Excel por
meio de gráficos e tabelas, acompanhados de interpretação descritiva.
A análise dos dados foi feita logo após o tratamento deles. Foi através da análise dos dados
que o acadêmico pôde obter a resposta à pergunta de pesquisa. Lakatos e Marconi (2001, p.168)
confirmam este entendimento “Na análise, o pesquisador entra em maiores detalhes sobre os dados
decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações, [...]”. Os
gráficos e tabelas gerados durante o tratamento dos dados proporcionaram uma visão mais clara dos
dados obtidos. Desta forma, a análise dos dados ficou facilitada, e houve uma melhor compreensão
dos dados coletados. Além de contribuir para a elaboração do plano de negócio, bem como auxiliar
na resposta do problema de pesquisa.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Administração
A administração de marketing é uma área que se preocupa em ver a empresa sob a ótica
do cliente. Kotler (2000) define o marketing como um processo social em que indivíduos ou grupos
de indivíduos adquirem o que necessitam através da criação, oferta e livre negociação de produtos
ou serviços com outros indivíduos. Desse modo, a empresa interessada em atender demandas de
mercado sob o prisma da área de marketing deve possuir uma visão holística dos processos.
Para agir segundo a visão do marketing, as organizações devem descobrir as oportunidades
do mercado e atuar neles através das variáveis do composto mercadológico. Tradicionalmente
dividido nos 4 “Pês” (praça, preço, produto, promoção), esses componentes do composto
mercadológico são as variáveis controláveis das empresas com as quais a empresa elabora as
estratégias de atuação no mercado. Porém, antes disso um correto diagnóstico da situação
momentânea da empresa se faz necessário. Segundo Kotler e Armstrong, os profissionais de
marketing devem ser supridos com uma vasta gama de informações para analisarem as
oportunidades e ameaças do mercado. Dentre essa gama de informações devem estar presentes
informações sobre os clientes e o processo de decisão de compra, outros elementos do ambiente de
marketing (fornecedores, concorrentes, revendedores) Além de informações macroambientais, que
fogem ao controle da
empresa, mas influenciam seus resultados. Para colher essas informações, podem ser usadas
algumas técnicas de diagnóstico. E, a análise SWOT é uma delas.
O termo SWOT deriva das palavras inglesas: strenghts (forças), weaknessess (fraquezas),
opportunities (oportunidades), threats (ameaças). A análise SWOT é uma ferramenta de gestão
utilizada no planejamento estratégico das empresas tanto para avaliar um produto quanto para avaliar
um negócio (INTELIMAP, 2009). Através da análise SWOT os pontos fortes, os pontos fracos, as
ameaças, e as oportunidades do produto ou negócio são avaliados.
O correto entendimento dos quatros elementos: força, fraqueza, oportunidade, e ameaça é
necessário para a aplicação da análise SWOT. Segundo Robbins (2001), esses elementos são assim
definidos:
Forças – são características internas que podem ser vistas como vantagem em relação à
concorrência. Tais características quando reforçadas aumentam as condições da
organização cumprir sua missão e atingir seus objetivos.
Fraquezas – são desvantagens internas em relação às concorrentes que dificultam as
chances de sucesso da empresa.
Oportunidades – são condições externas que podem propiciar alguma vantagem
competitiva à organização.
Ameaças – são condições externas que não permitem ou dificultam o cumprimento da
missão e dos objetivos organizacionais.
Após a definição desses elementos, durante o processo de elaboração da análise SWOT, a
obtenção da matriz da análise SWOT torna-se possível. Segundo Dornelas (2009), a construção da
matriz SWOT deve seguir os seguintes passos:
Separar os pontos fortes em dois grupos: um associado às oportunidades e o outro às
ameaças.
Separar os pontos fracos em dois grupos: um associado às oportunidades e o outro às
ameaças.
Construir uma matriz com quatro quadrantes
Incluir os pontos fortes e fracos de sua empresa, juntamente com as oportunidades e
ameaças, nos quadrantes elaborados como no exemplo abaixo.
Figura 1 – Exemplo matriz SWOT
Fonte: Dornelas (2009)
Com cada quadrante completado, é possível traçar algumas estratégias. Devem-se eliminar
os pontos fracos associados a ameaças. Capitalizar pontos fortes associados a oportunidades. Corrigir
pontos fracos associados a oportunidades. Monitorar pontos fortes em áreas sujeitas a ameaças
(DORNELAS, 2009). Essas estratégias permitem à empresa ganhar vantagem competitiva.
O mercado, em vários setores, muda constantemente. Por esta razão, é importante realizar
diagnósticos como a análise SWOT periodicamente (DORNELAS, 2009). Esta avaliação contínua
permite à empresa acompanhar as mudanças do mercado.
Em suma, conclui-se que a análise SWOT permite a sistematização da maior quantidade
possível de informações disponíveis obtendo uma leitura da empresa e do ambiente, de modo a
poder tomar decisões balanceadas quanto às suas ações. A estratégia SWOT consiste na eliminação
dos pontos fracos e do fortalecimento dos pontos fortes.
2.1.5.1.1 Payback
Onde:
P V0 = Valor do investimento inicial
F Cn = Fluxo de caixa para n
períodos
i = taxa de referência (pode ser a
TMA) n = total de fluxos
j = fluxo inicial
A TIR é a taxa que iguala os fluxos de caixa ao investimento inicial. Segundo Branco
(2005), a TIR é a taxa que iguala o VPL à 0. A TIR representa também a taxa efetiva de retorno de
um investimento, desde que os valores de retorno sejam reaplicados pela TIR (KUHNEN, 2006, p.
315).
Recordando a fórmula de cálculo do VPL:
VPL =
j= FCn - PV0
∑n 1
(1+i)
n
A TIR é a taxa i que satisfaz a equação acima, dados os fluxos de caixa (FCn) e o
investimento inicial (PV0).
Segundo Branco (2005, p. 202), os critérios para análise da TIR são:
Se a TIR > custo de oportunidade, o projeto deve ser aceito;
Se a TIR < custo de oportunidade, o projeto deve ser recusado;
Se a TIR = custo de oportunidade, o projeto não oferece ganho em relação ao custo de
oportunidade.
2.2 Empreendedorismo
O empreendedorismo é algo feito pelo ser humano desde a antiguidade. O interesse pelo
novo, pelo desconhecido, fez com que nossa sociedade evoluísse para o estágio atual de
desenvolvimento. Para Santos e Pereira (1995, p. 15), “todas as realizações humanas constroem-se
pela ação empreendedora de pessoas com capacidade de agir para tornar reais seus sonhos”. Num
contexto capitalista, a existência de pessoas dispostas a correrem riscos ao criarem negócios é o que
impulsiona o progresso e o bem-estar da sociedade.
A palavra empreendedorismo é usada para designar o esforço pelo qual pessoas
interessadas em inovar em algum tipo de negócio despendem para realizá-lo. Hisrich e Peters
(2004, p.29) afirmam que o empreendedorismo se forma com “a criação de algo novo dedicando
tempo e o esforço necessário, assumindo riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e
recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal”.
Dornelas (2001) afirma que o empreendedorismo ocorre quando um indivíduo assume um risco em
troca de um retorno financeiro. Assim, percebe-se que o empreendedorismo surge do interesse
individual em trocar esforço e risco por recompensa.
O empreendedorismo surge nos indivíduos em situações diferentes. Ele pode ser visto
como um estado de espírito. Nesse estado, as pessoas tornam-se ativas, isto é, são donas de si
mesmas e responsáveis pelas conseqüências de suas ações. Apesar de serem livres nem todos se
tornam
empreendedores pela mesma razão. Segundo Dolabela (2006), existem empreendedores voluntários e
os involuntários. Os voluntários agem por conta própria ao perceberem uma oportunidade, enquanto
que os involuntários agem por necessidade (desemprego, migração, etc). Assim, o
empreendedorismo é um fenômeno cultural que é influenciado pelo ambiente.
No empreendedorismo a inovação se dá tanto pela criação de novas organizações quanto
também pela inovação no ambiente interno de organizações. Dolabela (2006) e Hisrich e Peters
(2004) não restringem o termo empreendedorismo somente para a criação de novos negócios
(empresas). Nesse sentido, empreendedorismo pode surgir em qualquer outro tipo de organização ou
mesmo dentro de empresas já existentes. A figura do intra-empreendedor é desejada nas empresas
para que estas se mantenham inovadoras e possam prosperar e sobreviver no mercado. O
empreendedor pode surgir também em organizações não-governamentais (ONG) e dentro de
instituições governamentais. Observa-se, dessa forma, a diversidade de ambientes em que o
empreendedorismo pode surgir.
Sendo o empreendedorismo uma atividade observada em diversos setores da sociedade, sua
importância reside na contribuição por meio da dinamização da economia e consequente
desenvolvimento social. Dolabela (2006) afirma que o empreendedorismo é a melhor maneira de se
enfrentar o desemprego. Timmons (1994 apud DOLABELA, 2006) afirma que o empreendedorismo
é uma revolução silenciosa que será tão importante no século XXI quanto foi a Revolução Industrial
no século XX. O apoio ao empreendedorismo torna-se uma das alternativas para que a sociedade
solucione vários de seus problemas e alcance o devido progresso.
No Brasil, existem algumas entidades de apoio ao empreendedorismo. O Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é uma delas. O SEBRAE tem como objetivo
dar o suporte necessário para o início de novos negócios (SEBRAE, 2009). Além disso, tal entidade
dá suporte ao empreendedor ao realizar treinamentos, atendimento individualizado, e programas de
melhorias em processos gerenciais.
2.3.1 Conceito
Embora o plano de negócio seja um documento útil para várias organizações e pessoas,
ele é mais importante para o próprio empreendedor. Através do plano o futuro proprietário da
empresa possuirá uma visão detalhada sobre o mercado. Dolabela (2006, p. 77) afirma que:
O principal usuário do plano de negócios é o próprio empreendedor, pois ele é uma
ferramenta que o faz mergulhar profundamente na análise de seu negócio,
diminuindo sua taxa de risco e subsidiando suas decisões, que podem até ser de não
abrir uma empresa ou de não lançar um novo produto.
As idéias de Dolabela (2006), Dornelas (2001) e Bedê (2005) permitem entender que um
plano de negócio é um importante documento de planejamento para as empresas nascentes e uma
ferramenta para a captação de recursos financeiros. Com ele o empreendedor terá maiores
informações sobre seu negócio. Assim, ele terá maior segurança para tomar suas decisões
aumentando a probabilidade de sucesso do empreendimento.
2.3.3 Estrutura
Nesse item, Dolabela (2006) afirma que o plano de negócio deve apresentar a missão, os
objetivos, a estrutura organizacional e legal, síntese das responsabilidades dos dirigentes, o plano de
operações, e as parcerias.
A missão da organização deve ser sua razão de existência. Ela deve transmitir os valores
da empresa a todos os stakeholders. Segundo Hisrich e Peters (2004), a missão da empresa é uma
declaração que descreve a natureza do negócio e o quê o empreendedor quer conquistar com o
empreendimento. A missão deve abranger aspectos financeiros, humanos e sociais da empresa.
No item, objetivos da empresa, o empreendedor deve mostrar aonde a empresa quer chegar
em seu mercado. De outra forma, o quanto do mercado ela pretende atingir, market-share,
especificando prazos para que tais objetivos sejam alcançados.
A estrutura organizacional descreve o organograma da empresa. Nesse item deve ser
apresentado o fluxo de produção da empresa. A estrutura legal é o item que descreve o
envolvimento dos sócios, participação nos lucros, e a responsabilidade por perdas. Deve ser avaliado
o tamanho da empresa e definido o regime tributário. Essa escolha deve levar em conta os diferentes
benefícios que cada regime oferece. Segundo Dornelas (2001) o contrato social da empresa deve ser
anexado ao plano de negócio. Santos e Pereira (1995) descrevem as obrigações legais que uma
empresa terá após sua abertura: 1 – apresentar anualmente a declaração do imposto de renda pessoa
jurídica. 2 – para as microempresas comerciais ou industriais, apresentar a declaração de
microempresa para a Secretaria da Fazenda do Estado. 3 – para a microempresa de prestação de
serviços, apresentar a declaração de microempresa para a prefeitura. 4 – Manter os livros contábeis e
fiscais. 5 – Fazer e entregar a guia de recolhimento do INSS, do FGTS, e o DARF. 6 – Enviar à
CEF: a relação de empregados (RE), a relação anual de informações sociais (RAIS), a declaração de
contribuições e tributos federais (DCTF), o documento de informações de imposto de renda retido na
fonte (DIRF). 8 – Manter os registros dos atos praticados pela empresa (notas fiscais, recibos, etc).
Uma síntese das habilidades dos dirigentes deve ser apresentada. Dolabela (2006) indica
que o empreendedor deve, neste item, mostrar as qualidades que ele adicionou durante a elaboração
do plano de negócio. Aqui, os empreendedores falam sobre suas experiências, sua formação.
O plano de operações é uma forma para que o empreendedor apresente como sua empresa
será estruturada, e como as funções serão distribuídas. Dolabela (2006) apresenta o plano de
operações dividido nos seguintes setores: administração, comercial, controle de qualidade,
terceirização, e sistemas de gestão. Cabe ao empreendedor definir a forma que melhor lhe convier.
Santos e Pereira
(1995) apresentam os aspectos operacionais da empresa de uma maneira um pouco diferente.
Segundo os autores (op. cit.), os aspectos operacionais englobam: a localização, as instalações, os
equipamentos, e o mobiliário, a descrição técnica do produto/serviço, o processo
produtivo/operacional (tecnologia, arranjo físico, e controle de qualidade), e a equipe de recursos
humanos.
Neste item do plano de negócio, o empreendedor deve definir quais são os objetivos da
organização e como a empresa os alcançará. Dolabela (2006), afirma que o planejamento da
estratégia de marketing possibilita a empresa otimizar as suas potencialidades de sucesso. Aspectos
do mercado, da concorrência, de vendas e distribuição, e publicidades e relações públicas devem ser
explorados na estratégia de marketing. Birley e Muzyka (2004) ressaltam a importância de
identificar de forma clara o segmento alvo do mercado, o seu tamanho e o custo para atingi-lo, de se
descrever as empresas concorrentes, de definir o sistema de vendas (interno ou externo), e de realizar
publicidade de acordo com a estratégia geral de posicionamento do produto no mercado. Esses
aspectos auxiliam no processo decisório sobre a melhor maneira da empresa agir para a consecução
de seus objetivos.
A estratégia de marketing pode ser compreendida dentro dos elementos do composto
mercadológico. A empresa decide seu modo de atuação dentro dos quatro elementos: produto, preço,
praça, promoção (Dolabela, 2006). No produto a empresa deve preocupar-se com atributos como
marca, logomarca, embalagem, cor, design e qualidade. Além de definir seu mix de produtos e
linhas de produtos. Já, no composto preço, a empresa deve analisar os diferentes métodos de
precificação e decidir então sobre sua política de preços. Na praça, também denominada de
distribuição, a empresa define o canal de distribuição (atacado ou varejo) e, opta por alguma forma
de distribuição como: distribuição intensiva, seletiva ou exclusiva. E finalmente, a empresa deve
promover seu produto através de propaganda, venda pessoal, merchandising, mala-direta, e outros
meios disponíveis de comunicação. Essa subdivisão da estratégia de marketing nos elementos do
composto é bastante útil, pois as efetivas ações do empreendedor podem ser descritas. Isto aumenta o
grau de objetividade do plano de negócio.
2.3.3.4 Plano Financeiro
A empresa Uni Júnior – Orientação Empresarial é uma empresa júnior. Como empresa
júnior, ela é uma entidade sem fins lucrativos formado por alunos de uma instituição de ensino
superior. No caso a Uni Júnior é formada por estagiários que são alunos do curso de Administração
– Gestão da Universidade do Vale do Itajaí, e conta com o assessoramento de seus professores. A
Uni Junior dispõe-se a desenvolver projetos, entidades, e para a sociedade em geral.
Como características de uma empresa Junior, a Uni Júnior tenta promover a interação dos
estagiários com o mercado o que representa um importante passo na relação entre teoria e prática.
Isso fica claro ao se observar os objetivos organizacionais da empresa, que estão relacionados
abaixo:
Aperfeiçoar o consultor júnior, a fim de torná-lo um profissional capacitado e
competitivo.
Desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor.
Abrir espaços às novas lideranças, possibilitando o contato entre empresários e futuros
profissionais.
Facilitar o ingresso e o contato direto de futuros profissionais com o seu mercado de
trabalho.
Oferecer ao mercado um trabalho de qualidade com preços adequados.
3.1.1 Histórico
A Uni Junior surgiu em 1995, formada por um grupo de alunos que viram na empresa
junior um modelo de organização alternativo, que atenderia às aspirações dos acadêmicos. Para
tanto, estes alunos visitaram outras universidades que já apresentavam esse modo de organização.
Entre 2001 e 2003, a Uni Junior passou por um processo de reformulação em que seus
serviços e públicos-alvo foram redefinidos. A partir daí, a empresa se propôs a promover e aprimorar
suas atividades, a preparar o acadêmico para o mercado de acordo com as novas tendências. Com
essas ações a empresa pretende se consolidar no mercado.
No seu período de existência a Uni Junior já interagiu com diversos stakeholders, dentre os
quais se pode citar: acadêmicos, micro e pequenas empresas, professores, funcionários. A interação
com esses stakeholders acontece de diversas formas como estágios, consultorias, cursos, palestras,
visitas técnicas.
A Uni Júnior tem um relevante papel social, pois promove o empreendedorismo através de
seus projetos, e auxilia nos programas de extensão do curso de administração. O papel social da
empresa também se evidencia quando ela propõe-se a prover as condições necessárias aos seus
membros de aplicar na prática os conhecimentos teóricos obtidos na área de formação acadêmica.
Observa-se na descrição da missão e da visão da Uni Junior o papel social que ela deseja cumprir.
G erente Junior
P rofessores C onsultores
P rojeto 1
P rojeto 2
P rojeto n
Como se observa no organograma, a Uni Junior é composta por quatro áreas perenes
(finanças, marketing, RH, e eventos). Além delas, outras estruturas matriciais são formadas de acordo
com a entrada de novos projetos, contando com consultores e outros professores específicos para
cada projeto.
3.1.4 Áreas de atuação
A Uni Júnior se propõe a desenvolver pesquisas e processos para auxiliar na gestão das
empresas. No ano de 2008, a Uni Junior concluiu 5 projetos e outros 10 estavam em andamento. O
mercado da Uni Junior são empresas do Vale do Itajaí. Podendo-se destacar consultorias realizadas,
no ano de 2008, para a Marinha do Brasil, Hospital Pequeno Anjo, APAE Itajaí, curso de
odontologia da Univali. Dentre estes projetos estão: planos de negócio, planos financeiros, pesquisas
de mercado. As áreas de atuação da Uni Junior são: consultoria mercadológica, consultoria
organizacional, logística, consultoria financeira, recursos humanos, tecnologia da informação, e
eventos.
Abaixo, segue um quadro resumo das áreas de atuação da Uni Júnior e dos tipos de
projetos desenvolvidos pela empresa.
Na área de eventos, a empresa realiza a maioria dos eventos do centro de ciências sociais
aplicadas – CECIESA - Gestão. Visitas técnicas, cursos e palestras são alguns deles. Alguns
exemplos de empresas onde foram realizadas visitas técnicas são: Portonave, CD Magazine Luiza,
Zen S.A, Tupy, Malwee, entre outras. A semana do CECIESA é o evento mais importante realizado
pela empresa. Neste ano chega a sua 12ª edição.
A seguir segue a apresentação dos resultados da pesquisa nos seguintes tópicos: pesquisa
de mercado, observação sistemática.
40%
60%
Masculino
Feminino
4%
17%
49% 18 a 30
30 a 40
40 a 50
50 a 60
29% mais de 60
79%
Navegantes Itajaí Penha
Outra
2% 1% 1% 1%1%
Centro Gravatá
1%
4% São Domingos Machados São Pedro Escalvados São Paulo Volta Gra
Nossa Sra das Graças
8%
14%
67%
8% 26%
13%
3% 13%
13%
3%
3%
31%
Moto Carro
Caminhonete
Caminhão
63%
O gráfico 7, que segue abaixo, apresenta as cidades nas quais os condutores de veículos
que trafegam em Navegantes abastecem seus veículos.
Cidade de abastecimento dos condutores de veículos
Navegantes SC - 2009
7%
1%
Navegantes Itajaí
30% Penha
Outra
62%
Abaixo, o gráfico 8 apresenta a fatia de mercado – market-share, que cada um dos postos
de combustíveis detém entre os condutores de veículos que transitam em Navegantes – SC.
Gráfico 8 – Market-Share
Fonte: Dados primários
Nesse item, foram considerados apenas os questionários que indicaram o nome do posto de
combustível (total de 146 questionários), ou seja, não foram computadas as respostas que indicaram
a bandeira do posto. Observa-se que 26% dos condutores responderam que normalmente abastecem
no posto Formento I, 14% no posto Miraguaia I, 12% no posto Gaya, e outros 12% no posto São
Domingos, e os demais somaram 36%. O posto Ponte Açu e o posto Santa Tereza (este sequer foi
citado) são postos de combustíveis rodoviários localizados fora da área urbana de Navegantes – SC,
e com acesso geograficamente limitados pelas rodovias BR101 e BR470, além de possuírem
público- alvo diferenciado dos demais postos.
3.2.1.9 Preferência em lojas de conveniência
Abaixo, o gráfico 9 mostra os produtos que os clientes acham mais importantes uma loja
de conveniência oferecer . A lista das opções de produtos que estavam no questionário aplicado
encontra- se na legenda do gráfico.
Preferência dos condutores de veículo automotor em lojas de conveniência Navegantes SC 2009
70.00%
CELULAR AGUA
60.00% REFRIGERANTES REVISTAS/JORNAIS SALGADOS LANCHES
50.00% PÃES GELO CARVAO SORVETES CIGARROS
ELMA CHIPS CERVEJAS
40.00% BEBIDAS DESTILADAS
30.00% BEBIDAS ISOTÔNICAS ALIMENTOS CONGELADOS
20.00%
10.00%
0.00%
1
Produtos
Fonte: Dados Primários
O gráfico 10 apresenta uma lista de produtos e serviços que podem ser adicionados a
postos de combustíveis. Aqui, buscou-se verificar a preferência dos clientes de postos de
combustíveis com relação aos produtos e serviços adicionais. De outra forma, quais são os produtos
e serviços mais importantes para os clientes de postos além dos combustíveis?
Produtos/Serviços desejados
por clientes de postos de combustíveis
Navegantes SC - 2009 LA VA
ÇÃO
60.00% TROCA DE ÓLEO
CA LIB RAÇÃO DE PNEUS
CONVENIÊNCIA
50.00% CAIXA ELETRÔNICO
CORRESP ONDENTE BANCÁRIO
40.00% BORRACHARIA
DUCHA
CAFÉ
30.00% PADARIA
AUTO-ELÉTRICA
20.00% INGRESSOS
M ECA NICA
O gráfico 11 apresenta quais formas de pagamento são mais utilizadas por clientes de
postos de combustíveis.
Forma de pagamento utilizada por clientes de postos de combustíveis Navegantes SC - 2009
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
20.00%
10.00%
0.00%
Forma de pagamento
Fonte: Dados Primários
4% 3%
21%
72%
Gráfico 12 – Proporção de veículos por tipo de combustível.
Fonte – Dados primários
Quase 75% dos veículos são movidos à gasolina. Cerca de 20% são movidos à álcool.
Outros 4% à diesel. E, os 3% restantes à GNV.
3.2.1.13 Consumo mensal de combustível ente os veículos pesquisados
Os dados abaixo refletem a demanda de cada combustível entre os 305 pesquisados. Para
este cálculo, os respondentes declararam o volume que normalmente abasteciam seu veículo e a
freqüência de abastecimento. Através dessa relação o gráfico 13 foi obtido.
30000.0
25000.0
20000.0
15000.0
10000.0
5000.0
0.0
Para a consecução dos dados do gráfico 14, os dados do gráfico 13 foram relacionados
com os do gráfico 12. Assim, pôde-se obter o consumo médio mensal de cada veículo segundo o
combustível de abastecimento.
1200.00
1004.17
1000.00
800.00
600.00
400.00 233.33
206.02
200.00 129.34
0.00
Para a obtenção desses dados, foi relacionado o total de veículos, que consomem
combustíveis, registrados em Navegantes com a proporção obtida no gráfico 12. Segundo DETRAN
SC (2009) o total de veículos registrados em Navegantes é 20189, e o total de veículos que não
consome combustível (reboques, semi-reboques e sidecars) é 404. Assim, através da subtração
desses totais obtém-se o total de veículos, que consomem combustível, registrados em Navegantes.
16000
14253
14000
12000
10000
8000
6000
4165
4000
2000
0 781 586
Fonte: Dados prálcool (L) gasolina (L) diesel (L) gnv (m³)
imários
O gráfico 16 foi obtido através da relação do gráfico 13 com o gráfico 14, ou seja, o
consumo médio mensal por veículo segundo o tipo de combustível utilizado foi multiplicado pela
quantidade de veículo registrado no município de Navegantes também segundo o tipo de
combustível utilizado. Dessa forma, pode-se saber a demanda total mensal por cada tipo de
combustível na cidade de Navegantes.
2000000 1843447
1800000
1600000
1400000
1200000
1000000
800000 858106
784238
600000
400000
200000
0 136672
1400000
1200000 1206969
1000000
800000
573434
600000
400000
200000
0
60691
0
140000
120000 117278
100000
80000
60000
40000
20000
0 29092
12105 14709
álcoolgasolinadieselGNV
70.00
60.00
50.00
40.00
30.00 29.50
20.00
10.00 15.72
0.00 9.29
álcoolgasolinadieselGNV
álcool
gasolina comum gasolina aditivada diesel
50704, 15%
126760, 38%
28896, 10%
82608, 29%
50704, 18% álcool
gasolina comum gasolina aditivada diesel
126760, 43%
Conforme afirmação feita no tópico anterior, três pontos de instalação foram escolhidos
para serem avaliados. Todos eles estão disponíveis para venda ou aluguel, e possuem área suficiente
para a construção do empreendimento. O quadro abaixo apresenta a localização desses pontos, e o
fluxo de veículos constatados em frente a cada um deles no período de observação de uma hora
durante horário comercial.
Terreno Endereço Fluxo de veículos
Terreno I Esquina Av. Cons Joao Gaya com
848
Rua Anybal Gaya
Terreno II Rua Manoel Leopoldo Rocha com
720
Av Nereu Liberato Nunes
Terreno III Rua Osmar Gaya com Rod Ivo
628
Silveira
Quadro 2: Locais para instalação do empreendimento
Fonte: Dados primários
Em virtude do maior fluxo de veículos em frente ao Terreno I, ele foi escolhido como
local de instalação do posto Quadros.
Tendo em vista o fluxo de 848 veículos em frente ao local escolhido para a instalação da
empresa, a média de 4,37 abastecimentos para cada 100 veículos que trafegam em frente a postos de
combustíveis de Navegantes - SC, e que o posto Quadros funcionará 18 horas por dia, obteve-se a
expectativa de 555 abastecimentos por dia no posto Quadros.
É necessário esclarecer que, para o cálculo da expectativa de abastecimento, o tráfego de
848 veículos foi considerado durante 13 horas por dia, ao passo que nas outras 5 horas de
funcionamento do posto foi considerado um fluxo de 424 veículos. Tal medida se justifica, pois o
fluxo de veículos não é constante, e o fluxo de 848 veículos foi obtido em horário de pico.
A seguir, segue uma apresentação resumida do Posto Quadros, que está condensada nos
seguintes tópicos:
Enunciado do projeto;
Empreendedores;
Os produtos, Serviços, e a Tecnologia;
O Mercado Potencial;
Elementos de Diferenciação;
Projeção de Vendas;
Rentabilidade e Projeções Financeiras;
Necessidades de Financiamento.
3.3.1.2 Empreendedores
Conforme a pesquisa, estima-se que o mercado mensal atual de combustíveis seja em torno
de 3,5 milhões de litros de combustíveis. Sendo comercializados, pelos postos da cidade, 2,2 milhões
de litros por mês.
No local de instalação, a pesquisa realizada permitiu estimar a venda de 120 mil litros de
gasolina comum, 50 mil litros de gasolina aditivada, 80 mil litros de álcool, e 28 mil litros de diesel.
Porém, como se trata de um comércio novo. A expectativa de demanda no 1º ano de operação
assumida pelo empreendedor é 40% da expectativa citada anteriormente, e no 2º ano é de 70%.
3.3.2 A Empresa
O Posto Quadros é uma empresa que está em processo de nascimento. Seu planejamento
ocorre durante a participação do sócio Pedro R. Q. Mass nas disciplinas de estágio do curso de
Administração da UNIVALI Itajaí.
O Posto Quadros surgiu da idéia do empreendedor de instalar um posto de combustíveis. O
objetivo é suprir os clientes tanto com combustíveis à um preço justo quanto com produtos e
serviços realmente desejados por eles.
Assim, o planejamento inicial do posto já inclui pesquisa sobre os desejos e necessidades
dos clientes de postos de combustíveis de Navegantes.
Desta pesquisa conclui-se que os serviços de troca de óleo, calibração de pneus, ducha
grátis e lavação completa são serviços muito desejados pelos clientes de postos de combustíveis em
Navegantes.
Os concorrentes não suprem individualmente essas necessidades. Limitando-se a atender
algumas delas. Em relação ao preço dos combustíveis praticados por eles, observa-se que existe uma
grande aproximação dos preços ofertados. No quadro 2 abaixo, têm-se à média de preço de cada
combustível no mês de outubro de 2009:
Produto Preço Médio (R$)
Gasolina Comum 2,543
Gasolina Aditivada 2,609
Álcool 1,882
Diesel 2,063
Quadro 4: Preço médio dos combustíveis em Navegantes – SC – 2009
Fonte: Dados primários
3.3.2.1 Planejamento Estratégico
Nos tópicos abaixo, você verá o caminho que o Posto Quadros trilhará na busca de seus
objetivos, suas estratégias e os desafios a serem enfrentados.
3.3.2.1.1 Missão
A missão do Posto Quadros é oferecer os serviços e produtos mais desejados pelos clientes
de postos de combustíveis de Navegantes - SC. Revisando periodicamente o portfólio de serviços e
produtos a fim de mantê-lo de acordo com os desejos de seus clientes e de promover o sucesso do
empreendimento.
3.3.2.1.2 Foco
3.3.2.1.3 Objetivos
A empresa será gerida pela sócia, Liana Rodrigues de Quadros Mass. Formada em
Relações Internacionais na UNISUL - Palhoça, já atuou em algumas empresas na parte
administrativa. Atualmente, é responsável pelas áreas de RH e Financeira no escritório da Briggs e
Straton em Itajaí.
Além disso, o sócio, Pedro Rodrigues de Quadros Mass, auxiliará na condução dos
negócios nos dias de folga de sua profissão como policial rodoviário federal.
Nos tópicos abaixo, seguem ações de como a empresa conduzirá, a princípio, algumas das
tarefas durante seu funcionamento.
3.3.2.5.2 Comercial
A qualidade dos combustíveis vendidos nos postos é algo que gera dúvida nos
consumidores. Para atestar a qualidade dos combustíveis vendidos, o Posto Quadros exigirá de seus
fornecedores amostra-testemunha. Essa amostra pode ser usada para atestar a qualidade do
combustível adquirido pelo posto perante os distribuidores.
Alguns métodos para a verificação da qualidade dos combustíveis podem ser verificados
na página virtual da ANP.
3.3.2.5.4 Parcerias
Diante dos resultados da pesquisa junto aos clientes, o Posto Quadros verificou que
40,26% dos clientes afirmam que caixa eletrônico é um serviço que os atrairiam a um posto de
combustíveis. Assim, o Posto Quadros buscará estabelecer parceria para prover esse serviço a seus
clientes.
O Posto Quadros procurará realizar parcerias com concessionárias de veículos a fim de
promover o posto juntos aos clientes daquelas empresas.
3.3.2.5.5 Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Nesta etapa da análise de mercado, foram levantadas informações sobre o setor de revenda
de combustíveis, sobre os clientes de postos de combustíveis, e sobre fornecedores.
Foram aplicados 305 questionários com clientes de postos. Além da observação direta da
concorrência. Os fornecedores de combustíveis foram identificados através do acesso à página
virtual da ANP (Agência Nacional de Petróleo).
3.3.3.1.1 Setor
3.3.3.1.2 Clientela
2000000 1843447
1800000
1600000
1400000
1200000
1000000
800000 858106
784238
600000
400000
200000
0 136672
3.3.3.1.3 Concorrência
Plano de ação após análise SWOT. Primeiramente é apresentado o que deve ser feito e,
posteriormente, como deve ser feito.
Capitalizar
Portfólio de produtos e serviços – realizar periodicamente (anualmente) pesquisa
junto aos clientes para manter o portfólio de produtos e serviços de acordo com a
preferência deles.
Monitorar
Portfólio de produtos e serviços – observar o portfólio dos concorrentes para
manter diferenças entre os serviços e produtos oferecidos;
Imagem – manter decoração, pintura, uniforme e áreas do posto com bom aspecto
a fim de aproximar a imagem do posto às imagens das redes de combustíveis.
Eliminar
Concorrência em preço – praticar preço de mercado;
Endividamento – utilizar superávit do fluxo de caixa para amortizar o empréstimo
rapidamente.
Melhorar
Market-share – utilizar programa de fidelidade para atrair consumidores que
abastecem em outros municípios.
– distribuir folders do posto, próximo ao ferry-boat para promover
o empreendimento.
3.3.3.2.1 Produtos e Serviços
Os combustíveis que o Posto Quadros oferecerá serão: gasolina comum, gasolina aditivada,
álcool (etanol), e diesel. Os serviços oferecidos serão: lavação completa, ducha, troca de óleo,
calibração de pneus, loja de conveniência, café.
Para diversificar e oferecer algo de diferente ao cliente, o posto servirá de correspondente
bancário, e realizará o comércio de pães. Além desses serviços, o Posto Quadros buscará formar
parceria para instalar um caixa eletrônico nas suas dependências.
3.3.3.2.2 Preço
3.3.3.2.3 Distribuição
A publicidade do Posto Quadros será feita no próprio ponto de venda. O Posto Quadros
terá um totem próximo à rua, sua fachada será moderna, e o posto primará pela limpeza de suas
instalações.
O Posto Quadros buscará fidelizar seus clientes. Para tanto, utilizará o sistema SSG
Premium. Uma vez implementado, o programa de fidelidade proporcionará descontos de até 3% no
abastecimento. Uma das maneiras para que o cliente realmente veja este programa como um
beneficio será a comunicação via email sobre o status dos pontos do cliente. Dessa forma, o
programa de fidelidade será realmente um meio de retenção do cliente, e de manutenção do
cadastro do cliente.
3.3.4 O Projeto
A partir da elaboração das planilhas financeiras, verificou-se que a empresa apresentará, nos
aspectos abaixo, os seguintes valores:
Faturamento anual médio: R$5.464.787,64
Gasto anual médio: R$4.602.327,27
Investimento inicial: R$736.635,95
Taxa Interna de Retorno: 27,85% a.a.
Valor Presente Líquido: R$185.890,68
Payback aproximado: 3 anos
Os dados financeiros completos encontram-se nas planilhas que seguem em apêndices.
Considerações e limitações do plano financeiro:
As receitas foram estimadas com base na expectativa de demanda obtida na pesquisa feita
com clientes e, também, através da observação sistemática dos concorrentes e do local de instalação
do posto. No 1º ano de funcionamento, foi considerado apenas 40% dessa expectativa de demanda.
No 2º ano de funcionamento, foi considerada 70% da expectativa de demanda. A partir do 2º
semestre de 2012, foi considerada a expectativa de demanda obtida na pesquisa.
Os salários dos funcionários já incluem os encargos e impostos.
Para o cálculo dos tributos federais foram considerados imposto de renda pessoa jurídica, a
contribuição social sobre lucro líquido, PIS e Cofins. Devido a limitações do software MakeMoney,
tais impostos foram recalculados para incidirem sobre o faturamento projetado. Esses quatro tributos
representam 4,97% do faturamento da empresa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
BERVIAN, P. A; CERVO, A.L. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books Ltda,
1996.
SEBRAE. Institucional. Disponível em: <www.sebrae.com.br >. Acesso em: 3 maio 2009.
SIEGEL, E, S. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de negócio. 3. ed. Rio
de Janeiro: Record, 1996.
Compras (Estoque Inicial) Data Descrição Quant. Valor Unitário Sub Total
1 10/07/2010 Gasolina 30000 $ 2,18 $ 65.400,00
2 10/07/2010 Álcool 10000 $ 1,69 $ 16.900,00
3 10/07/2010 Gasolina Aditivada 10000 $ 2,19 $ 21.900,00
4 10/07/2010 Diesel 10000 $ 1,70 $ 17.000,00
TOTAL $ 121.200,00
105
APÊNDICE C - DESPESAS
Descrição Crédito TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOAL ANO III TOTAL ANO IV TOAL ANO V TOTAL
A Despesas de Produção $ 2.768.334,41 $ 3.846.694,89 $ 5.461.969,85 $ 5.465.488,77 $ 5.469.148,44 $ 23.011.636,37
B1 Água, Luz e Telefone 0,00% $ 14.400,00 $ 14.400,00 $ 14.400,00 $ 14.400,00 $ 14.400,00 $ 72.000,00
B2 Aluguéis, Condomínios e IPTU 0,00% $ 63.000,00 $ 63.000,00 $ 63.000,00 $ 63.000,00 $ 63.000,00 $ 315.000,00
B3 Marketing & Publicidade 0,00% $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 12.000,00
B4 Internet 0,00% $ 1.800,00 $ 1.800,00 $ 1.800,00 $ 1.800,00 $ 1.800,00 $ 9.000,00
B5 Material de Escritório 0,00% $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 3.000,00
B6 Treinamentos e Viagens 0,00% $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 600,00 $ 3.000,00
B7 Manutenção & Conservação 0,00% $ - $ - $ - $ - $ - $ -
B8 Depreciação - $ 42.527,75 $ 42.527,75 $ 42.527,75 $ 42.527,75 $ 41.027,75 $ 211.138,74
B9 Seguros 0,00% $ - $ - $ - $ - $ - $ -
B10 Pessoal da Administração & Terceirização c/ Encargos - $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 153.000,00
B11 Máquinas cartões de crédito 0,00% $ 2.200,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 2.400,00 $ 11.800,00
B12 Despesas s/ faturamento cartão crédito/débito 0,00% $ 33.000,00 $ 63.000,00 $ 90.000,00 $ 90.000,00 $ 90.000,00 $ 366.000,00
B13 Manutenção software operacional 0,00% $ 990,00 $ 1.080,00 $ 1.080,00 $ 1.080,00 $ 1.080,00 $ 5.310,00
B14 Contabilidade 0,00% $ 8.400,00 $ 8.400,00 $ 8.400,00 $ 8.400,00 $ 8.400,00 $ 42.000,00
106
APÊNDICE D - MÃO DE OBRA
Descrição TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL
A TOTAL PESSOAL DA PRODUÇÃO $ 81.336,00 $ 84.589,44 $ 87.973,02 $ 91.491,94 $ 95.151,62 $ 440.542,01
A1 DESCRIÇÃO PESSOAL DA PRODUÇÃO QTDE $ 81.336,00 $ 84.589,44 $ 87.973,02 $ 91.491,94 $ 95.151,62 $ 440.542,01
A1,1 Frentista 06 $ 71.136,00 $ 73.981,44 $ 76.940,70 $ 80.018,33 $ 83.219,06 $ 385.295,52
A1,2 Lavador 01 $ 10.200,00 $ 10.608,00 $ 11.032,32 $ 11.473,61 $ 11.932,56 $ 55.246,49
B TOTAL PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO & TERCEIRIZAÇÂO $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 153.000,00
B1 DESCRIÇÃO PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO QTDE $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 153.000,00
% Cargos sobre Total dePessoal da Administração 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
B1,1 Caixa 03 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 30.600,00 $ 153.000,00
B3 TERCEIRIZAÇÃO $ - $ - $ - $ - $ - $ -
% Honorários Autônomos sobre Total Pessoal da Administração 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
C DIVIDENDOS $ - $ - $ - $ - $ - $ -
107
APÊNDICE E - COMPRAS E INSUMOS
Descrição TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL
1 Compras/Insumos $ 2.686.998,41 $ 3.762.105,45 $ 5.373.996,83 $ 5.373.996,83 $ 5.373.996,83 $ 22.571.094,35
1,1 Gasolina Comum $ 1.307.784,50 $ 1.830.897,87 $ 2.615.569,00 $ 2.615.569,00 $ 2.615.569,00 $ 10.985.389,35
1,2 Gasolina Aditivada $ 525.667,47 $ 735.932,73 $ 1.051.334,94 $ 1.051.334,94 $ 1.051.334,94 $ 4.415.605,01
1,3 Álcool $ 610.770,37 $ 855.389,05 $ 1.221.540,73 $ 1.221.540,73 $ 1.221.540,73 $ 5.130.781,61
1,4 Diesel $ 242.776,08 $ 339.885,81 $ 485.552,16 $ 485.552,16 $ 485.552,16 $ 2.039.318,38
2 Fretes $ - $ - $ - $ - $ - $ -
3 Embalagens $ - $ - $ - $ - $ - $ -
108
APÊNDICE F - INVESTIMENTOS, DEPRECIAÇÃO E INSUMOS
Descrição TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL
1 Investimentos até jun/yyyy $ 126.200,00 $ - $ - $ - $ - $ 578.950,91
1,01 Obras Civis $ 254.678,72 $ - $ - $ - $ - $ - $ 254.678,72
1,02 Instalações $ 30.000,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 30.000,00
1,03 Equipamentos $ 129.453,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 129.453,00
1,04 Máquinas $ 6.000,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 6.000,00
1,05 Móveis e Utensílios $ 13.500,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 13.500,00
1,06 Veículos $ - $ - $ - $ - $ - $ - $ -
1,07 Compras (Estoque Mínimo) $ - $ 121.200,00 $ - $ - $ - $ - $ 121.200,00
1,08 Software $ 6.000,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 6.000,00
1,09 Outros $ - $ 5.000,00 $ - $ - $ - $ - $ 5.000,00
1,10 Despesas Pré-Operacionais $ 13.119,19 $ - $ - $ - $ - $ - $ 13.119,19
3 Seguros $ - $ - $ - $ - $ - $ -
3,1 Incêndio $ - $ - $ - $ - $ - $ -
3,2 Roubo $ - $ - $ - $ - $ - $ -
3,3 Outros $ - $ - $ - $ - $ - $ -
TOTAL $ 168.727,75 $ 42.527,75 $ 42.527,75 $ 42.527,75 $ 41.027,75 $ 790.089,65
109
APÊNDICE G - RECEITAS
Descrição TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL
A VENDAS (faturamento) $ 3.252.804,84 $ 4.554.304,35 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 27.323.938,23
A1 Produtos e Serviços
A1, Gasolina Comum $ 1.575.880,32 $ 2.206.231,93 $ 3.151.760,64 $ 3.151.760,64 $ 3.151.760,64 $ 13.237.394,17
1 Gasolina Aditivada $ 637.634,64 $ 892.686,40 $ 1.275.269,28 $ 1.275.269,28 $ 1.275.269,28 $ 5.356.128,88
A1, Álcool $ 749.415,24 $ 1.049.562,36 $ 1.498.830,48 $ 1.498.830,48 $ 1.498.830,48 $ 6.295.469,04
2 Diesel $ 289.874,64 $ 405.823,66 $ 579.749,28 $ 579.749,28 $ 579.749,28 $ 2.434.946,14
A1,
3 RECEBIMENTOS Vendas a prazo $ 3.185.038,07 $ 4.622.071,12 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 27.323.938,23
A1,
4 30 60 90
Produtos e Serviços À vista dias dias dias
Gasolina Comum 75,0% 25,0% 0,0% 0,0% $ 1.543.049,48 $ 2.239.062,77 $ 3.151.760,64 $ 3.151.760,64 $ 3.151.760,64 $ 13.237.394,17
B
Gasolina Aditivada 75,0% 25,0% 0,0% 0,0% $ 624.350,59 $ 905.970,46 $ 1.275.269,28 $ 1.275.269,28 $ 1.275.269,28 $ 5.356.128,88
Álcool 75,0% 25,0% 0,0% 0,0% $ 733.802,42 $ 1.065.175,18 $ 1.498.830,48 $ 1.498.830,48 $ 1.498.830,48 $ 6.295.469,04
B1
Diesel 75,0% 25,0% 0,0% 0,0% $ 283.835,59 $ 411.862,72 $ 579.749,28 $ 579.749,28 $ 579.749,28 $ 2.434.946,14
B1,1
B1,2
B1,3
B1,4
3 Receitas Financeiras $ 24.969,70 $ 43.967,95 $ 73.737,44 $ 115.032,06 $ 159.290,97 $ 416.998,12
4 Outras Receitas $ - $ - $ - $ - $ - $ -
5 Comissão sobre Vendas $ - $ - $ - $ - $ - $ -
110
APÊNDICE H - IMPOSTOS E TAXAS
Descrição TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL
1 IMPOSTOS A RECOLHER $ 161.664,40 $ 226.348,93 $ 323.328,80 $ 323.328,80 $ 323.328,80 $ 1.357.999,73
1,1 Impostos Federais $ 161.664,40 $ 226.348,93 $ 323.328,80 $ 323.328,80 $ 323.328,80 $ 1.357.999,73
1,2 Impostos Estaduais $ - $ - $ - $ - $ - $ -
1,3 Impostos Municipais $ - $ - $ - $ - $ - $ -
2 Créditos Tributários $ - $ - $ - $ - $ - $ -
2,1 Impostos sobre Compras / Insumos $ - $ - $ - $ - $ - $ -
2,2 Impostos sobre Investimentos $ - $ - $ - $ - $ - $ -
2,3 Impostos sobre Despesas $ - $ - $ - $ - $ - $ -
111
APÊNDICE I - PROJEÇÃO FLUXO DE CAIXA
Descrição Até 30-06-yyyy TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V TOTAL %
1 TOTAL ENTRADAS $ 900.000,00 $ 3.210.007,77 $ 4.666.039,06 $ 6.579.347,12 $ 6.620.641,74 $ 6.664.900,65 $ 28.640.936,35 100,0%
1,1 Receita de Vendas / Serviços $ 3.185.038,07 $ 4.622.071,12 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 27.323.938,23 95,4%
1,2 Receitas Financeiras $ 24.969,70 $ 43.967,95 $ 73.737,44 $ 115.032,06 $ 159.290,97 $ 416.998,12 1,5%
1,3 Empréstimos $ 400.000,00 $ - $ - $ - $ - $ - $ 400.000,00 1,4%
1,4 Outras Receitas $ - $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
1,5 Capital Próprio Investido na Empresa $ 500.000,00 $ 500.000,00 1,8%
2 TOTAL SAÍDAS $ (455.355,03) $ (3.248.045,89) $ (4.359.817,27) $ (6.103.062,90) $ (6.110.422,65) $ (6.117.746,80) $ (26.394.450,52) 100,0%
2,1 DESPESAS com PRODUÇÃO $ (2.686.998,41) $ (3.762.105,45) $ (5.373.996,83) $ (5.373.996,83) $ (5.373.996,83) $ (22.571.094,35) 85,5%
2,1,1 Compras/Insumos $ (2.686.998,41) $ (3.762.105,45) $ (5.373.996,83) $ (5.373.996,83) $ (5.373.996,83) $ (22.571.094,35) 85,5%
2,1,2 Fretes $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,1,3 Embalagens $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,2 DESPESAS com PESSOAL $ (111.936,00) $ (115.189,44) $ (118.573,02) $ (122.091,94) $ (125.751,62) $ (593.542,01) 2,2%
2,2,1 Pessoal Produção $ (81.336,00) $ (84.589,44) $ (87.973,02) $ (91.491,94) $ (95.151,62) $ (440.542,01) 1,7%
2,2,2 Pessoal Administrativo e de Apoio $ (30.600,00) $ (30.600,00) $ (30.600,00) $ (30.600,00) $ (30.600,00) $ (153.000,00) 0,6%
2,2,3 Autônomos $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,2,4 Comissões $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,2,5 Encargos Sociais $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,3 DESPESAS ADMINISTRATIVAS $ (127.390,00) $ (157.680,00) $ (184.680,00) $ (184.680,00) $ (184.680,00) $ (839.110,00) 3,2%
2,3,1 Aluguéis, Condomínios e IPTU $ (63.000,00) $ (63.000,00) $ (63.000,00) $ (63.000,00) $ (63.000,00) $ (315.000,00) 1,2%
2,3,2 Marketing e Publicidade $ (2.400,00) $ (2.400,00) $ (2.400,00) $ (2.400,00) $ (2.400,00) $ (12.000,00) 0,0%
2,3,3 Treinamentos e Viagens $ (600,00) $ (600,00) $ (600,00) $ (600,00) $ (600,00) $ (3.000,00) 0,0%
2,3,4 Manutenção & Conservação $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,3,5 Seguros $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,3,6 Água, Luz e Telefone $ (14.400,00) $ (14.400,00) $ (14.400,00) $ (14.400,00) $ (14.400,00) $ (72.000,00) 0,3%
2,3,7 Outras Despesas $ (46.990,00) $ (77.280,00) $ (104.280,00) $ (104.280,00) $ (104.280,00) $ (437.110,00) 1,7%
112
PROJEÇÃO FLUXO DE CAIXA (continuação)
2,4 INVESTIMENTOS $ (452.750,91) $ (126.200,00) $ - $ - $ - $ - $ (578.950,91) 2,2%
2,4,01 Obras Civis $ (254.678,72) $ - $ - $ - $ - $ - $ (254.678,72) 1,0%
2,4,02 Instalações $ (30.000,00) $ - $ - $ - $ - $ - $ (30.000,00) 0,1%
2,4,03 Equipamentos $ (129.453,00) $ - $ - $ - $ - $ - $ (129.453,00) 0,5%
2,4,04 Máquinas $ (6.000,00) $ - $ - $ - $ - $ - $ (6.000,00) 0,0%
2,4,05 Móveis e Utensílios $ (13.500,00) $ - $ - $ - $ - $ - $ (13.500,00) 0,1%
2,4,06 Veículos $ - $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,4,07 Compras Insumos $ - $ (121.200,00) $ - $ - $ - $ - $ (121.200,00) 0,5%
2,4,08 Softwares $ (6.000,00) $ - $ - $ - $ - $ - $ (6.000,00) 0,0%
2,4,09 Outros $ - $ (5.000,00) $ - $ - $ - $ - $ (5.000,00) 0,0%
2,4,10 Despesas Pré-Operacionais $ (13.119,19) $ - $ - $ - $ - $ - $ (13.119,19) 0,0%
2,5 DESPESAS TRIBUTÁRIAS $ (161.664,40) $ (226.348,93) $ (323.328,80) $ (323.328,80) $ (323.328,80) $ (1.357.999,73) 5,1%
2,5,1 Impostos a Pagar $ (161.664,40) $ (226.348,93) $ (323.328,80) $ (323.328,80) $ (323.328,80) $ (1.357.999,73) 5,1%
2,5,2 Provisão para Imposto de Renda $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
2,6 DESPESAS FINANCEIRAS $ (2.604,12) $ (33.857,08) $ (98.493,45) $ (102.484,25) $ (106.325,08) $ (109.989,55) $ (453.753,52) 1,7%
2,6,1 Taxas/Juros de Empréstimos $ (2.604,12) $ (13.857,08) $ (18.493,45) $ (22.484,25) $ (26.325,08) $ (29.989,55) $ (113.753,52) 0,4%
2,6,2 Amortização de empréstimos $ - $ (20.000,00) $ (80.000,00) $ (80.000,00) $ (80.000,00) $ (80.000,00) $ (340.000,00) 1,3%
2,7 DIVIDENDOS $ - $ - $ - $ - $ - $ - 0,0%
3 FLUXO DO PERÍODO $ 444.644,97 $ (38.038,12) $ 306.221,80 $ 476.284,22 $ 510.219,10 $ 547.153,85 $ 2.246.485,83 7,8%
4 SALDO ACUMULADO DE CAIXA $ 444.644,97 $ 406.606,86 $ 712.828,65 $ 1.189.112,88 $ 1.699.331,98 $ 2.246.485,83 $ 2.246.485,83 7,8%
113
jun-2011
$ 406.606,86
$ 67.766,77
APÊNDICE J – BALANÇO PATRIMONIAL $ 121.200,00
Exercício Findo em: $ -
jun-2012 jun-2013 jun-2014 jun-2015
$ 595.573,62
Conta
$ -
1 ATIVO
$ -
1.1 Ativo Circulante
$ -
1.1.1 Caixa e Bancos $ 712.828,65 $ 1.189.112,88 $ 1.699.331,98 $ 2.246.485,83
1.1.2 Duplicatas a Receber $ - $ - $ - $ -
$ -
1.1.3 Estoques $ 121.200,00 $ 121.200,00 $ 121.200,00 $ 121.200,00
$ 444.631,72
1.1.4 Impostos a Recuperar $ - $ - $ - $ -
$ (42.527,75)
Total Ativo Circulante $ 834.028,65 $ 1.310.312,88 $ 1.820.531,98 $ 2.367.685,83
$ 13.119,19
1.2 Ativo Realizável a Longo Prazo $ 415.223,16 $ - $ - $ - $ -
1.2.1 Duplicatas a Receber $ 1.010.796,79 $ - $ - $ - $ -
1.2.2 Outros $ - $ - $ - $ -
1.3 Ativo Permanente
1.3.1 Investimentos $ - $ - $ - $ -
$ 9.328,00
1.3.2.1 Imobilizado $ 444.631,72 $ 444.631,72 $ 444.631,72 $ 444.631,72
$ -
1.3.2.2 (-) Depreciação Acumulada $ (85.055,50) $ (127.583,25) $ (170.111,00) $ (211.138,74)
$ -
1.3.3 Diferido $ 13.119,19 $ 13.119,19 $ 13.119,19 $ 13.119,19
$ 6.500,00
Total Ativo Permanente $ 372.695,41 $ 330.167,66 $ 287.639,91 $ 246.612,17
ATIVO TOTAL $ 80.000,00 $ 1.206.724,07 $ 1.640.480,54 $ 2.108.171,89 $ 2.614.297,99
2 PASSIVO $ 4.390,00
2.1 Passivo Circulante $ 100.218,00
2.1.1 Salários e Encargos a Pagar $ 327.232,87 $ - $ - $ - $ -
2.1.2 Impostos & Taxas $ - $ - $ - $ -
2.1.3 Fornecedores $ 327.232,87 $ - $ - $ - $ -
2.1.4 Contas a Pagar $ - $ - $ - $ - $ -
Empréstimos e
2.1.52 Financiamentos $ 500.000,00 $ 80.000,00 $ 80.000,00 $ 80.000,00 $ 81.692,36
. $ - $ - $ -
1 $ 83.345,92 $ 80.000,00 $ 81.692,36
. $ 583.345,92 $ 185.746,40 $ -
5
$ 1.010.796,79
2.1.6 Outros $ - $ 185.746,40 $ -
Total Passivo Circulante $ 80.000,00 $ - $ 80.000,00
2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo $ 261.329,03 $ 99.541,76
Empréstimos e $ 500.000,00
2.2.1 Financiamentos $ 261.329,03 $ - $ 99.541,76 $ -
2.2.2 Outros $ - $ 874.734,14 $ - $ -
2.3 Patrimônio Líquido $ 1.374.734,14
2.3.1 Capital Social $ 500.000,00 $ 1.640.480,54 $ 500.000,00 $ 500.000,00
2.3.2 Reservas de Capital $ - $ - $ -
2.3.3 Lucros/Prejuízos Acumulados $ 365.395,04 $ 1.428.630,13 $ 2.032.605,63
Total Patrimônio Líquido 2.532.605,63
$ 865.395,04 $ 1.928.630,13 $ 114
PASSIVO TOTAL $ 1.206.724,07 $ 2.108.171,89 $ 2.614.297,99
APÊNDICE K - PONTO DE EQUILÍBRIO
Descrição ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Receita Bruta Total $ 3.252.804,84 $ 4.554.304,35 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68 $ 6.505.609,68
Despesas de Produção $ (2.768.334,41) $ (3.846.694,89) $ (5.461.969,85) $ (5.465.488,77) $ (5.469.148,44)
Comissão sobre Vendas $ - $ - $ - $ - $ -
Impostos sobre Vendas $ (161.664,40) $ (226.348,93) $ (323.328,80) $ (323.328,80) $ (323.328,80)
Margem de Contribuição Global 9,92% 10,57% 11,07% 11,02% 10,96%
Despesas Administrativas $ 200.517,75 $ 230.807,75 $ 257.807,75 $ 257.807,75 $ 256.307,75
PONTO DE EQUILÍBRIO $ 2.020.548,11 $ 2.184.198,93 $ 2.328.433,84 $ 2.339.864,74 $ 2.338.188,66
115
APÊNDICE L - ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Análise Financeira do Investimento (5 primeiros anos)
Pay Back - Tempo de Retorno do Investimento 3 anos
Atratividade (Valor Presente)
Taxa mínima requerida de retorno (taxa de
atratividade): 20,00% a.a.
$
Investimento Inicial: (736.635,95)
Projeção Atual do Fluxo de Caixa (Valor Presente): $ 922.526,63
VALOR PRESENTE LÍQUIDO = $ 185.890,68
TIR - Taxa Interna de Retorno 27,85% ao ano
Projeções de Longo Prazo* 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos
VPL (Valor Presente Líquido)
= $ 185.890,68 $ 843.492,98 $ 1.107.768,60 $ 1.213.975,04
TIR (Taxa Interna de Retorno)
= 27,85% 40,32% 41,76% 41,98%
Pay back - Tempo de do Investimento = 3 anos
Retorno
* Para fazer uma análise usando os anos 6 ao 20, foram usados os mesmos dados informados para o ano 5
116
último ano com dados Fluxo do último ano
5 547153,8501
Ano Fluxo do Período Saldo Líquido
0 -736636 -736636
1 -38038 -740817 Payback (anos): 3
2 306222 -336102
3 476284 242667
4 510219 859211 VPL TIR
5 547154 1516354 $ 185.890,68 27,85%
6 547154 2173498
7 547154 2830641
8 547154 3487785
9 547154 4144928 VPL TIR
10 547154 4802071 $ 843.492,98 40,32%
11 547154 5459215
12 547154 6116358
13 547154 6773502
14 547154 7430645 VPL TIR
15 547154 8087788 $ 1.107.768,60 41,76%
16 547154 8744932
17 547154 9402075
18 547154 10059219
19 547154 10716362 VPL TIR Payback
20 547154 11373505 $ 1.213.975,04 41,98% 3 anos
21 0 0
117
APÊNDICE M - FONTES E USOS
FONTES E USOS (INVESTIMENTO) CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO (A REALIZAR)
FONTES Realizado A Realizar Total nov-2009 dez-2009 jan-2010 fev-2010 mar-2010 abr-2010 Ampliações
A.1 Recursos Próprios 208.712,61 291.287,39 500.000,00 75.172,43 800,00 16.336,26 - - 51.922,90 147.055,80
A.1.1 Investido pelos Sócios 208.712,61 291.287,39 500.000,00 75.172,43 800,00 16.336,26 - - 51.922,90 147.055,80
A.1.2 Patrimônio Líquido - - - - - - - - - -
A.2 Empréstimos - 400.000,00 400.000,00 - - - - 188.420,65 211.579,35 -
A.2.1 Empréstimo - Proger BB - 400.000,00 400.000,00 - - - - 188.420,65 211.579,35 -
A.2.2 Empréstimo 2 - - - - - - - - - -
A.2.3 Empréstimo 3 - - - - - - - - - -
A.2.4 Empréstimo 4 - - - - - - - - - -
A.2.5 Empréstimo 5 - - - - - - - - - -
A.3 Outros - - - - - - - - - -
TOTAL
FONTES 208.712,61 691.287,39 900.000,00 75.172,43 800,00 16.336,26 - 188.420,65 263.502,25 147.055,80
118
DECLARAÇÂO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO
A organização cedente de estágio Uni Junior declara, para os devidos fins, que o estagiário
Pedro Rodrigues de Quadros Mass, aluno do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais
Aplicadas – CECIESA/Gestão da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, de 9 de abril a 26 de
maio, cumpriu a carga horária de estágio prevista para o período, seguiu o cronograma de trabalho
estipulado no Projeto de Estágio e respeitou normas internas.
119
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
120