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Aula 001 Mod 1 PDF
Aula 001 Mod 1 PDF
.AGUIAR, Afonso Gomes. Lei de responsabilidade fiscal. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2004. 572p.
.BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade pública. Rio de Janeiro: Impetus, 2004. 325p.
.CARVALHO, José Carlos Oliveira. Orçamento público. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 234p.
.GIACOMONI, James. Orçamento público. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
.MACHADO JR., J. Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A lei 4320 comentada e a lei de responsabilidade fiscal. 31. ed. Rio de
Janeiro: IBAM, 2003.
.OLIVEIRA, Regis Fernandes. Curso de direito financeiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010. 701p.
.PASCOAL, Valdecir. Direito financeiro e controle externo. Rio de Janeiro: Impetus, 2004. 346p.
.PAZZAGLINI FILHO, Marino. Crimes de responsabilidade fiscal. São Paulo: Atlas, 2002, 260p.
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MÓDULO I: sistema de planejamento
governamental brasileiro
O PPA
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Art. 4°:
“Art. 4o O PPA 2012-2015 terá como diretrizes:
I - a garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero;
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PLANO MAIS BRASIL
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Sistema de planejamento
governamental brasileiro
A LDO
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Vigência da LDO
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LOA
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Princípio do equilíbrio
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Omissão constitucional
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Omissão constitucional
O fato é que se trata de omissão constitucional que pode ser “combatida” pelos remédios e/ou ações constitucionais adequados.
Respondendo, então, objetivamente:
-o dispositivo do ADCT, art. 35, parágrafo, 2° e incisos NÃO implica norma constitucional de repetição obrigatória;
-contudo, no tocante à citada omissão, em observância ao preceito da ponderação bens e interesses que norteiam o pacto federativo
brasileiro, resta razoável aplicação do ADCT, art. 35, parágrafo, 2° e incisos. No caso em tela, infere-se que a norma é de
repetição constitucional facultativa (ou indicada), conforme leciona o querido professor Jorge Hélio.
CONCLUSÃO: o que não pode é o Poder Público quedar sem prazo para elaboração dos projetos de PPA, LDO e LOA. Ressalte-se
que tais leis configuram um conquista histórica, remontando ao século XIII na Inglaterra, em que os vassalos ingleses impuseram
ao Rei João Sem Terra uma Constituição - marco relevante para o controle de gastos do erário.
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Recepção da Lei 4.320/1964
Lógica:
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Orçamento programa
PROGRAMA = PROBLEMA A SER
RESOLVIDO
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Elaboração orçamentária
CF/1988:
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Importante!
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ADI X leis orçamentárias
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STF/ADI 4048 MC/DF
EMENTA: MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA PROVISÓRIA N° 405, DE 18.12.2007.
ABERTURA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO. LIMITES CONSTITUCIONAIS À ATIVIDADE LEGISLATIVA EXCEPCIONAL DO
PODER EXECUTIVO NA EDIÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS. (...) II. CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE DE
NORMAS ORÇAMENTÁRIAS. REVISÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
O Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos quando houver
um tema ou uma controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu
objeto. Possibilidade de submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade […].
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Como “cai” em concurso?
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Módulo II: arrecadações
públicas
Esquema didático:
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Receita pública propriamente
dita
Classificações
Preço público = tarifa?
NOTE BEM:
www.planalto.gov.br
O que é?
RCL = Σ das receitas correntes (-)
transferências obrigatórias
(decorrem de lei).
Por que a RCL é importante?
RC = % X RCL.
I) Assinale a afirmação correta.
LETRA C!
II) Assinale a afirmação correta.
LETRA A
III) Assinale a afirmação correta.
(A) Receitas originárias são obtidas pelo Estado quando, por meio de uma
empresa pública ou sociedade de economia mista, explora atividade
comercial.
(B) Para obter receitas derivadas, o Estado exerce seu poder de império,
explorando os bens do seu patrimônio.
(C) Somente mediante a utilização da sociedade de economia mista,
empresas públicas ou autarquias, devidamente criadas por lei, poderá o
Estado obter receitas oriundas de exploração econômica.
(D) Para obter receitas originárias, o Estado exerce seu poder de gestão,
cobrando tributos dos contribuintes.
(E) Nenhuma afirmação é correta.
Gabarito:
LETRA A
Módulo III – DISPÊNDIOS
PÚBLICOS
Desembolsos públicos
Sentido amplo = dispêndios orçamentários +
extraorçamentários
Stricto sensu = despesa orçamentária = despesas
correntes + de capital
Classificações da despesa
orçamentária
Qual foi o órgão órgão (ou entidade) que gastou?
- Tema da classificação institucional
Em que função (área) o recurso foi utilizado? Qual a função
do gasto?
-Tema da classificação funcional
Qual o problema a ser resolvido?
-Tema da classificação programática
Em que elemento de despesa o recurso foi gasto? Gastou em
quê?
Tema da classificação econômica
Classificação institucional
Classificação institucional
Vantagem: facilita a responsabilização.
Desvantagem: tende a gerar uma
competitividade negativa entre as várias
unidades orçamentárias por ocasião da
elaboração da proposta orçamentária.
Explicando melhor!
José Carlos Oliveira de Carvalho (Campus, 2007), em seu livro
sobre orçamento público, de modo bem didático, explica a
classificação institucional a partir do seguinte raciocínio:
ÓRGÃO
SUBÓRGÃO
Classificação funcional
Conforme bem leciona Carvalho (2007, p. 69), a finalidade do programa de trabalho define
sua categoria. A compra de um computador, por exemplo, poderá ser enquadrada de
diversas formas:
Se destinado a alunos das escolas públicas em um programa de inclusão digital –
FINALÍSTICA.
Se utilizado no desenvolvimento de programas voltados ao direcionamento da ação
governamental – GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
Se a finalidade for simplesmente substituir equipamentos obsoletos – APOIO
ADMINISTRATIVO.
Se alocado em um órgão ou entidade pública – SERVIÇOS AO ESTADO.
“Casando” o estudo da receita
com o da despesa!
Conforme disposto na Constituição Federal, é vedada a vinculação da receita de impostos:
Letra C.
Raciocinando!
Letra C.
Estágios da despesa orçamentária
LC 123
Atenção: o estatuto nacional da ME e EPP estabelece que tais entidades poderão emitir cédula de crédito
microempresarial se titulares de créditos decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades do setor
público, não pagos em até trinta (30) dias, da data de liquidação.
A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as
cédulas de crédito comercial. Seu lastro é o empenho do erário. Fundamentação: art. 46 da LC 123/2006:
Art. 46. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos
liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Município não pagos em até 30 (trinta)
dias contados da data de liquidação poderão emitir cédula de crédito microempresarial.
Parágrafo único. A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação
prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder
Executivo sua regulamentação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta Lei
Complementar.
Estágios da receita X despesa
orçamentárias
Exercitando!
A Constituição Estadual, quanto às finanças públicas, estabelece que:
(a) as disponibilidades de caixa do Estado e dos Municípios podem ser depositadas em quaisquer
instituições financeiras, oficiais do Estado ou privadas, estas mediante prévia licitação.
(b) as despesas com publicidade deverão ser objeto de dotação orçamentária específica, com
denominação publicidade.
(c) a redução das desigualdades sociais e regionais é obrigação da União, não constituindo finalidade a
ser contemplada nos orçamentos anuais, na lei de diretrizes orçamentárias e no plano plurianual do
Estado.
(d) as dotações relativas a investimentos, subvenções e auxílios destinadas a Municípios ou regiões terão
por finalidade reduzir desigualdades regionais e serão definidas com base em critérios exclusivamente
sociais.
(e) os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo
e Judiciário e ao Ministério Público ser-lhes-ão entregues até o dia 30 de cada mês.
Gabarito!
Letra B.
Módulo IV
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
X
DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA
Revisando o conteúdo
Quanto à receita e quanto à execução do orçamento, dispõe a Lei 4.320/1964 no sentido de que:
(a) as receitas correntes são as receitas tributárias, enquanto as receitas de capital são as provenientes da realização de
recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas, da conversão, em espécie, de bens e direitos, e quaisquer
outras receitas patrimoniais.
(b) o empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento incondicional,
e, para cada empenho, será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará o nome do credor, a
representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
(c) será desnecessária a emissão da nota de empenho sempre que o fornecedor de mercadorias ou serviços a dispensar por
escrito.
(d) não é admitido o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
(e) o pagamento da despesa depende da sua liquidação, que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, apurando-se a origem e o objeto do que se
deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar, sendo certo, ainda que a liquidação da despesa por
fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base o contrato, ajuste ou acordo respectivo, a nota de empenho e
os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Gabarito!
Letra E
Descentralização orçamentária
ESPÉCIES → SUPLEMENTARES -
ESPECIAIS - EXTRAORDINÁRIOS
Exceção à exclusividade
RC = % X RCRL
-RESPOSTA: observando os arts. 12, da LRF, combinado com o art. 30 da Lei 4.320/64:
Lei 4.320. Art. 30 - “A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o
artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos, bem como as
circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada
fonte de receita.”
Fontes
Letra D.
Módulo VI
TEMAS DIVERSOS
Remanejamento X transposição
X transferência
(A) Compete ao Tribunal de Contas apreciar a legalidade dos atos de admissão dos
servidores em cargos comissionados.
(B) No exercício de suas competências constitucionais, o Tribunal de Contas julga
os atos de admissão da Administração Direta e Indireta, podendo determinar que
a Assembleia Legislativa os desconstitua, quando julgados ilegais..
(C) Todos os atos de aposentadoria dos servidores estaduais são submetidos à
apreciação de sua legalidade pelo Poder Legislativo e, após, encaminhado ao
Tribunal de Contas.
(D) O controle externo é exercido pelo Poder Judiciário com o auxílio do Tribunal
de Contas.
(E) Nenhuma afirmação é correta.
Gabarito!
Letra E.
Exercitando...
(a) é exercida mediante controle interno e mediante controle externo, este a cargo da Assembleia Legislativa,
com o auxílio do Tribunal de Contas.
(b) não cabe ao Tribunal de Contas a análise dos valores praticados em contratos de locação de prédios e
serviços.
(c) não cabe ao Tribunal de Contas analisar as situação contábil, financeira, orçamentária, operacional nem
patrimonial das entidades da administração indireta, embora devam estas manter controle interno.
(d) os controle interno e externo são independentes, descabendo qualquer avaliação ou manifestação, por parte
do Tribunal de Contas, acerca da eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno do órgãos e
entidades por ele fiscalizadas.
(e) o Tribunal de Contas terá amplo poder de investigação, cabendo-lhe requisitar e examinar todos os
elementos necessários ao exercício de suas atribuições, só lhe podendo ser negada informação quando
amparada por sigilo.
Gabarito.
Letra A.
Transparência!
Lei de acesso à informação: Lei 12.527/2011.
Lógica: gestão responsável da informação
pública.
Publicidade ===> regra.
Sigilo ===> exceção.
Implicações imediatas: aperfeiçoamento de
portais eletrônicos, criação de serviços
específicos para atendimento ao cidadão,
treinamento de servidores.
Lei 12.527/2011
OUTRAS DE CAPITAL?
-Dívida ativa da amortização de empréstimos e
financiamentos!
Fonte: MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
ORÇAMENTÁRIOS/STN – vigente em 2012.
Dívida passiva
DECRETO FEDERAL 93.872/1986:
Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.
§ 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de
autorização orçamentária, assim entendidos:
a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
b) os serviços da dívida;
c) os depósitos, inclusive consignações em folha;
d) as operações de crédito por antecipação de receita;
e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.
§ 2º A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a
12 (doze) meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para
atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que
dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
À luz da LRF
“Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são
adotadas as seguintes definições:
II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;
III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;
IV - estará proibida:
§ 1o As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição, desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.
§ 2o As operações de crédito por antecipação de receita realizadas por Estados ou Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo
eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil.
§ 3o O Banco Central do Brasil manterá sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.”
Restos a pagar ===> Decreto
93.872/1986
Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de
dezembro, para todos os fins, salvo quando:
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação
da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da
obrigação assumida pelo credor;
I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou
descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o;
ou (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)
I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue,
atestada e aferida; e (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)
II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial
com a medição correspondente atestada e aferida. (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de
2011)
Temas finais
Superávit do orçamento corrente
Art. 74. Na realização da receita e da despesa pública será utilizada a via bancária, de acôrdo com as normas
estabelecidas em regulamento.
§ 1º Nos casos em que se torne indispensável a arrecadação de receita diretamente pelas unidades administrativas,
o recolhimento à conta bancária far-se-á no prazo regulamentar.
§ 2º O pagamento de despesa, obedecidas as normas que regem a execução orçamentária (lei nº 4.320, de 17 de
março de 1964), far-se-á mediante ordem bancária ou cheque nominativo, contabilizado pelo órgão competente e
obrigatòriamente assinado pelo ordenador da despesa e pelo encarregado do setor financeiro.
§ 3º Em casos excepcionais, quando houver despesa não atendível pela via bancária, as autoridades ordenadoras
poderão autorizar suprimentos de fundos, de preferência a agentes afiançados, fazendo-se os lançamentos contábeis
necessários e fixando-se prazo para comprovação dos gastos.
Suprimento de fundos ===> DL
200
Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da despesa, o qual só
poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de
Contas.
§ 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à Fazenda
Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas.
§ 3º As despesas feitas por meio de suprimentos, desde que não impugnadas pelo ordenador, serão
escrituradas e incluídas na sua tomada de contas, na forma prescrita; quando impugnadas, deverá o
ordenador determinar imediatas providências administrativas para a apuração das responsabilidades e
imposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do julgamento da regularidade das contas pelo
Tribunal de Contas.
Suprimento de fundos ===> DL
200
Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar
limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.
§ 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as
restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou
receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.
§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação,
procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da
despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das
penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).
Suprimento de fundos ===>
Decreto 93.872/1986
§ 3º Não se concederá suprimento de fundos:
a) a responsável por dois suprimentos;
b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir,
salvo quando não houver na repartição outro servidor;
c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha
prestado contas de sua aplicação; e
d) a servidor declarado em alcance.
§ 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o
limite máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão
fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda.
(Incluído pelo Decreto nº 1.672, de 1995)
Suprimento de fundos ===>
Decreto 93.872/1986
§5o As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de
Pagamento do Governo Federal - CPGF. (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)
§6oÉ vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas:
(Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)
I-de que trata o art. 47; e (Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)
II-decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em
portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total
da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos.
(Incluído pelo Decreto nº 6.370, de 2008)
III-decorrentes de situações específicas da Agência Reguladora, nos termos do autorizado
em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a trinta por cento do total da
despesa anual da Agência efetuada com suprimento de fundos.
(Incluído pelo Decreto nº 6.901, de 2009)
Suprimento de fundos ===>
Decreto 93.872/1986
Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa
dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e
reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior,
observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei nº
200/67, art. 83).
Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: (Redação dada pelo Decreto nº 7.372,
de 2010)
I - com relação ao Ministério da Saúde: a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena; (Incluído pelo Decreto nº
7.372, de 2010)
II - com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a atender às especificidades dos adidos agrícolas em missões
diplomáticas no exterior; e (Incluído pelo Decreto nº 7.372, de 2010)
III - com relação ao Ministério das Relações Exteriores: a atender às especificidades das repartições do Ministério das Relações Exteriores
no exterior. (Incluído pelo Decreto nº 7.372, de 2010)
Limite de gastos com pessoal
A LRF estabeleceu que o total de despesa com pessoal não poderá exceder, em cada
período de apuração e em cada ente da Federação, os seguintes limites:
União = 50% da RCL.
-Executivo = 40,9%. Obs.: destacando-se 3% para as despesas com pessoal dos
Estados do Amapá, Roraima e DF.
-Legislativo e tribunal de contas = 2,5%.
-Judiciário = 6%.
-Ministério Público = 0,6%.
Limite de gastos com pessoal
anapaula@euvoupassar.com.br