MULTIMÉDIA
UFCD 6675
- manual de formação -
REGIBIO – FORMAÇÃO E
CONSULTADORIA, LDA
Organização de Conteúdos:
Versão: 09/2013
Técnico/a de Multimédia - UFCD 6675
ÍNDICE
Temas Pág.
3) Trigonometria.......................................................................................................... 47
4) Geometria e Álgebra................................................................................................ 57
5) Bibliografia................................................................................................................ 81
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1) VISUALIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE
FORMAS
Nota: Polígonos regulares são polígonos cujos lados são todos iguais.
Os PRISMAS e as PIRÂMIDES classificam-se de acordo com o polígono da base.
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PRISMAS
Os prismas são constituídos por duas bases que são polígonos iguais e as faces
laterais são paralelogramos.
Os prismas anteriores dizem-se prismas rectos porque todas as suas faces laterais
são rectângulos. São também prismas regulares porque são prismas rectos e as suas
bases são polígonos regulares.
Os prismas que não são rectos dizem-se prismas oblíquos.
PIRÂMIDES
As pirâmides são constituídas por uma base que é um polígono e as faces laterais
são triângulos. As pirâmides anteriores dizem-se pirâmides regulares porque as suas
faces laterais são triângulos isósceles todos iguais e o polígono da base é regular.
EXERCÍCIOS:
1) Igualdade de Euler
1.1) Completa o seguinte quadro:
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1.2) A igualdade de Euler relaciona os valores dados das duas últimas colunas.
Escreve a igualdade de Euler.
2) Poderá existir?
2.1) Um prisma com sete faces?
2.2) Um prisma em que as faces sejam todas triangulares?
2.3) Uma pirâmide com um número ímpar de arestas?
3) Qual é o nome?
3.1. do prisma que tem 12 vértices?
3.2. da pirâmide que tem 9 vértices?
3.3. de um prisma com 15 arestas?
Planificações:
A palavra Poliedro decompõem-se em: poli (muitos) e hedros (faces), isto é, são
sólidos delimitados por polígonos (porções de plano limitadas por segmentos de
recta) que constituem as denominadas faces. A intersecção de duas faces são as
arestas do poliedro, e a intersecção das arestas são os vértices do poliedro.
Um poliedro diz-se regular se é convexo, se todas as suas faces são iguais e
constituidas por poligonos regulares. Note-se que todos os poliedros regulares
podem ser inscritos numa esfera que contém todos os seus vértices.
Um poliedro será convexo quando os ângulos diedros formados por duas faces
consecutivas forem menores que 180º.
Os poliedros nestas condições são os chamados poliedros platónicos.
EXERCÍCIOS:
2- Dos sólidos da figura anterior, indica os que são poliedros e justifica a tua escolha.
3- Lê com atenção as frases que se seguem. Indica as falsas com um (F) e as
verdadeiras com um (V)
a) Os prismas são poliedros porque são apenas limitados por superfícies planas
b) Os cones são não poliedros porque as bases são planas
c) A esfera tem apenas superfície plana
d) Os prismas podem ser rectos ou oblíquos
e) O cubo é uma pirâmide
f) As faces laterais das pirâmides são rectângulos
g) As faces laterais dos prismas são rectângulos.
Corrige as frases que consideraste falsas na alínea anterior.
4- Para cada sólido que se segue indica o número de faces, vértices e arestas.
Pirâmide
triangular
Prisma
Pentagonal
Pirâmide
Pentagonal
Prisma
Hexagonal
Pirâmide
Hexagonal
EXERCÍCIOS:
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EXERCÍCIOS:
B D
A C E
F G H I
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3 Retirado de programa de formação contínua em matemática para professores do 1º ciclo - Escola Superior de Educação de Lisboa (2006)
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Medir uma área é comparar essa área com outra área, que se toma como unidade
de medida, isto é, ver quantas vezes a unidade cabe no que se pretende medir.
Esta ideia de medição sugere o recurso à contagem do número de unidades,
sobretudo quando estas cabem um número inteiro de vezes no que se pretende
medir. Assim, para medir a área do rectângulo a seguir representado, com uma base
de 5m e uma altura de 3m, usa-se uma unidade de área adequada, neste caso o 1m2
e verifica-se que cabem 15 unidades de 1m2 .
Tal como acontece com o m2 , a ideia de que a unidade “m3 “ surge de “m x m x m”,
não faz qualquer sentido, pois o metro linear e o metro cúbico são unidades de
medida de grandezas de natureza diferente.
Na realidade, o m3 está relacionado com a unidade m linear apenas por a unidade
de volume, 1m3, ser um cubo com 1m de lado.
Esta ideia talvez tenha sido construída pelo uso incorrecto da fórmula: V = c x l x a.
Na realidade, ao usar a fórmula, multiplicam-se as medidas dos comprimentos das
arestas (números) e não os seus comprimentos.
EXERCÍCIOS:
4 Retirado de http://educacaomatematica10.blogspot.pt/2012/06/perimetro-area-e-volume.html
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A área é a região plana interna delimitada pelos lados de um polígono. Tal conceito
é amplamente usado no dia-a-dia, como na medição de um terreno, na delimitação
de um espaço, entre outros. Cada polígono tem uma forma peculiar para calcular
sua área. Exemplificaremos alguns conhecidos, tais como: retângulo, quadrado,
paralelogramo, triângulo, trapézio, losango e círculo.
Retângulo
Já sabemos que o retângulo possui dois lados iguais
chamados de base e outros dois lados iguais
chamados de altura. Para sabermos o valor da área
de um retângulo (A), devemos multiplicar a medida
da base (b) pela medida da altura (h).
Quadrado
No quadrado, podemos aplicar o mesmo raciocínio
usado para calcular a área do retângulo,
multiplicando a medida da base pela medida da
altura, mas, como no quadrado a medida de todos
os lados é igual (l).
Paralelogramo
Se observarmos a figura ao lado, podemos notar que o
paralelogramo é semelhante a um retângulo com os
lados inclinados. Se tirarmos uma das partes inclinadas
do paralelogramo e a enxertarmos no outro lado,
formaremos um retângulo. Assim, a área do paralelogramo é calculado da mesma
forma da área do retângulo, ou seja, multiplica-se o valor da base (b) pelo valor da
altura (h).
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Triângulo
No caso do triângulo, pode-se notar que ele é
exatamente metade de um retângulo,
portanto, num retângulo cabem dois triângulos,
ambos de mesma área. Por conseguinte, a área
do triângulo é metade da área do retângulo, ou
seja:
Losango
Ao traçar as diagonais, maior (D) e menor (d) do losango, o
dividimos em quatro triângulos de áreas iguais, onde cada
um tem a oitava parte da área do retângulo de base igual ao
valor da diagonal menor do losango e de altura igual ao valor
da diagonal maior. Logo, a área do losango é igual a quatro
vezes a área de um dos quatro triângulos, resultando na
metade da área desse retângulo. Portanto:
Trapézio
Dado um trapézio, como o da figura ao lado, contendo a base menor (b), a base
maior (B) e a altura (h). Se ao lado desse trapézio colocarmos um segundo trapézio,
idêntico ao primeiro, mas invertido, ou seja, sua base menor voltada para cima e sua
base menor voltada para baixo, formaremos um
paralelogramo de base igual à soma das bases do
trapézio e de mesma altura do trapézio. Assim,
encontramos a área desse paralelogramo
multiplicando sua base pela altura. Note que o
valor achado é igual a área dos dois trapézios
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Círculo
Considere um círculo de raio r. Divida-o em várias partes iguais, corte-o de forma
que os pedaços sejam de formato triangular e abra a figura,
formando um retângulo de base igual a 2x(pi)x r e altura igual
ao próprio raio r do círculo. Portanto a área desse retângulo é
achada multiplicando sua base pela altura. Deve-se notar que
a área desse retângulo é o dobro da área do círculo, sendo
assim, acha-se a área do círculo dividindo a área do retângulo por 2.
Paralelepípedo Retângulo
O paralelepípedo retângulo é um sólido cujas seis faces são retângulos. Para calcular
o volume do paralelepípedo retângulo é necessário fazer o produto da área de sua
base pela altura. Mas, como a base do paralelepípedo retângulo tem o formato
retangular, exprimimos o valor de sua área
por b x c. Portanto, se multiplicarmos o
valor da área da base pela altura (a) do
paralelepípedo retângulo, acharemos o
valor do volume (V).
Cubo
O cubo é um sólido geométrico cujas seis faces são quadrados de mesmo lado. Para
calcular o volume do cubo é necessário fazer o produto da área de sua base pela
altura. Mas, como a base do cubo é um quadrado de lado a, o valor de sua área é,
então, definido pelo lado ao
quadrado (a²). Sendo assim, se
multiplicarmos o valor da área da
base pela altura (a) do cubo,
acharemos o valor do volume (V).
Cilindro
Cilindro é um sólido geométrico que pode ser entendido como
um círculo prolongado até uma altura h. O cilindro possui duas
faces iguais e de formato circular. Para calcular o volume do
cilindro, deve-se fazer o produto da área de sua base pela
altura. No caso do cilindro, sua base é um círculo, portanto a
área de sua base é igual a (pi) x r². Multiplicando esse valor pela
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EXERCÍCIOS:
1. Uma peça metálica com a forma cúbica tem uma parte oca. Qual é o volume do
material em que é fabricada?
2.
3.
Retas concorrentes: duas retas concorrentes possuem apenas um ponto comum. Não é
necessário que pertençam ao mesmo plano.
Retas concorrentes perpendiculares: são retas que possuem ponto em comum formando
um ângulo de 90º.
Reta contida no plano: considerando uma reta t e um plano β. t está contido em β se todos
os infinitos pontos de t pertencerem a β.
Planos secantes: Dois planos são secantes quando forem distintos e a intersecção entre
eles formar uma reta.
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QUADRO RESUMO
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EXERCÍCIOS
Ou pode acontecer…
EXERCÍCIOS
Desenha sobre cada um dos cubos representados a secção obtida pelo plano PQR e,
em seguida, classifica essa secção:
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Isometrias
Chamamos isometrias às aplicações que transformam uma figura geométrica numa
outra geometricamente igual à primeira, ou seja, é uma aplicação que conserva as
distâncias entre os pontos e a amplitude dos ângulos.
Existem 4 isometrias do plano: reflexões, reflexões deslizantes, translações e
rotações.
Translação Rotação
Isometrias positivas
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Isometrias negativas
Podemos também compor isometrias, isto é, aplicar mais do que uma isometria do
plano à mesma figura. A composição de isometrias goza das seguintes propriedade:
Rotações
Uma rotação é facilmente entendida, se imaginarmos que qualquer ponto da figura
irá 'mover-se' ao longo de um arco de circunferência,
circunferência esta que terá o seu centro coincidente com o
centro da rotação; Ou seja a figura final é obtida através de
uma única imagem, onde é mantido fixo um ponto (o centro
da rotação) e todos os outros sofrem deslocações ao longo
de arcos de circunferência de uma certa amplitude e em torno do ponto fixo.
O sentido em que se roda a figura é muito
importante, pois daí depende o resultado; Por
convenção fala-se em sentido negativo, para
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3. Uma rotação fixa circunferências com centro no centro da rotação, embora não
pontualmente. Apenas a (rotação) identidade fixa pontualmente circunferências.
4. A rotação ´e uma isometria directa, isto ´e, transforma ângulos orientados
positivamente (negativamente) em ângulos orientados positivamente
(negativamente).
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Reflexão
Uma reflexão deixa invariante uma recta, a recta de reflexão. Os pontos que não
pertencem a essa recta mudam de semi-plano. A recta de reflexão comporta-se com
um espelho de dupla face.
Propriedades:
1. As reflexões são transformações do plano que preservam distancias sendo,
portanto, isometrias.
2. Por serem isometrias, as reflexões preservam rectas, semi-rectas, segmentos de
recta, amplitudes de ângulos e as relações de paralelismo e perpendicularidade
entre rectas.
3. As reflexões fixam pontualmente o eixo de reflexão e fixam, embora não
pontualmente, qualquer recta perpendicular ao eixo de reflexão.
4. As reflexões são isometrias opostas. Transformam ângulos orientados
positivamente (negativamente) em ângulos orientados negativamente
(positivamente).
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2.2) Semelhanças6
Em Geometria, duas figuras são semelhantes quando:
Para que duas figuras sejam semelhantes, é necessário que tenham ângulos
correspondentes de mesma medida e as medidas dos lados correspondentes
proporcionais.
Dois polígonos com o mesmo número de lados são semelhantes quando possuem:
• os ângulos respectivamente congruentes;
• os lados correspondentes proporcionais.
Por exemplo, os quadriláteros ABCD e MNPQ abaixo, são semelhantes.
Observe que:
• os ângulos correspondentes possuem a mesma medida;
• a razão entre qualquer lado do quadrilátero ABCD e o lado correspondente no
quadrilátero MNPQ é sempre a mesma (2,5).
A definição de polígonos semelhantes só é válida quando ambas as condições são
satisfeitas: Ângulos correspondentes congruentes e lados correspondentes
EXERCÍCIOS
Nessas condições:
a) Qual é a razão de semelhança entre H1 e H2?
b) Qual é a razão de semelhança entre os perímetros de H1 e H2?
c) O que podemos afirmar sobre os ângulos internos de H1 e H2?
OBS.: Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre igual a 180º,
podemos concluir que se dois ângulos de um triângulo forem respectivamente
congruentes a dois ângulos de outro, os terceiros ângulos desses triângulos
também serão congruentes.
Assim, para verificar se dois triângulos são semelhantes, basta verificar se eles
possuem dois ângulos respectivamente congruentes.
Casos de congruência:
1º LAL (lado, ângulo, lado): dois lados
congruentes e ângulos formados
também congruentes.
ângulos congruente.
EXERCÍCIOS
a)
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[MAR];
b) Determina a medida de MR.
3.
[MNP], sendo  = N e C = P.
a) Indica os lados correspondentes a
[AB] e [BC];
b) Calcula o valor de x e de y.
Trigonometria7
Teorema de Pitágoras
O geómetra grego Pitágoras (570–501 a.C.) formulou o seguinte teorema, que tem
hoje o seu nome, e que relaciona a medida dos diferentes lados de um triângulo
rectângulo: a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Ou
seja, se x e y forem o comprimento dos dois catetos e h o comprimento da
hipotenusa, ter-se-á:
x² + y² = h² .
EXERCÍCIOS:
Seno de
É o quociente do comprimento do cateto oposto ao ângulo pelo comprimento da
hipotenusa do triângulo, ou seja,
cateto oposto y
sen( ) .
hipotenusa h
O seno de pode aparecer com uma das seguintes representações: sen , sin ,
sen( ), sin( ).
Coseno de
É o quociente do comprimento do cateto adjacente ao ângulo pelo comprimento
da hipotenusa do triângulo, ou seja,
cateto adjacente x
cos( ) .
hipotenusa h
Em geral, o coseno de aparece com uma das duas representações: cos , cos( ).
Tangente de
É o quociente dos comprimentos do cateto oposto pelo cateto adjacente, ou seja,
cateto oposto y/h y h y
tan( ) .
cateto adjacente x / h h x x
tg , tg( ).
Pela definição de seno e de coseno de um ângulo, dadas acima por a) e b), temos
que:
sen 2 ( ) cos 2 ( ) 1 .
EXERCÍCIOS:
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ângulo .
Desta forma, posso definir o seno e o
y P(x,y)
coseno do ângulo para todos os
valores de , e não somente para
aqueles entre 0º (ou 0 radianos) e
90º (ou π/2 radianos), como
anteriormente. Temos então que:
y x
sen e cos .
r r
raio é r = 1, temos então que as coordenadas do ponto P(x,y) são: P(x,y) = (x,y) =
(cos , sen ). Escrevo desta forma as coordenadas do ponto P(x,y) pois situa-se
numa circunferência de raio r = 1. Se fosse r ≠ 1, teria de dividir as coordenadas por r,
sendo r2 = x2 + y2, pelo teorema de Pitágoras.
Prestando atenção à figura, veremos que sen 1 e cos 0 .
2 2
Quadro resumo dos valores das funções trigonométricas para alguns ângulos-chave
tan 0 3 /3 1 3 ∞
O seno é ímpar
y' Seja = –, isto é, = ||, e = –
| | = – . Ora, sen = y/r.
Projectando o ângulo sobre o eixo dos YY, então vem que sen = y’/r < 0, pois y’ <
0. Vê-se facilmente que: sen = y’/r < 0, e por conseguinte sen = y/r = –y’/r = –sen =
–sen(– ) sen(– ) = –sen( ). Logo, a função seno é ímpar.
O coseno é par
Seja = –. Ora, cos = x/r, e cos = x’/r. Na projecção para a figura acima,
facilmente se verá que
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x = x’. Logo, cos = x/r = x’/r = cos = = cos(– ). Portanto, a função coseno é par.
A tangente é ímpar
Seja = –. Ora, tan = y/x, e tan = y’/x’, pela figura anterior – aliás, basta dividir
seno por coseno. Analogamente, prova-se que tan(– ) = –tan – ou seja, a tangente
é ímpar.
Seno de
f( ) = sen = y / r
Função ímpar, positiva no 1º e 2ºQ, negativa no 3º e 4ºQ.
Monotonia: crescente no 1º e 4ºQ, decrescente no 2º e 3ºQ.
Domínio: ] –∞ , +∞ [ Ou seja, a função pode ter por argumento qualquer número
real.
Contradomínio: [–1 ; +1]
Nos pontos máximo e mínimo do círculo trigonométrico (circunferência de raio r =
1), tem-se y = 1 e y = –1. Nesses pontos, temos sen = 1 e sen = –1, respectivamente.
Período: 2
Coseno de
f() = cos = x / r – função par, positiva no 1º e 4ºQ, negativa no 2º e 3ºQ.
Monotonia: crescente no
3º e 4ºQ, decrescente
no 1º e 2ºQ.
Domínio: ] –∞ , +∞ [.
Contradomínio: [–1 ; +1].
Período: 2
Tangente de
f( ) = tg = y / x – função ímpar, estritamente crescente em todo o domínio.
Positiva no 1º e 3ºQ, negativa no 2º e 4ºQ.
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Geometria e Álgebra
Conceitos:
Referencial ortogonal: é um referencial em que os eixos são perpendiculares.
9 Retirado de http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm106/conceitos4.html
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Eixo das cotas: é o eixo vertical, ou eixo OZ, perpendicular ao plano XOY.
Planos coordenados: são os três planos definidos pelos três eixos, dois a dois: o
plano XOY, o plano XOZ e o plano YOZ.
Octantes: são as oito regiões em que o espaço fica
dividido pelos três planos coordenados.
Coordenadas de um ponto no espaço: são os nos xP, yP
e zP que constituem o terno ordenado ( xP, yP, zP ) que
lhe corresponde. A primeira coordenada é a abcissa, a
segunda é a ordenada e a terceira é a cota.
EXERCÍCIOS:
vídeo.
b) Certo dia, o trajecto da Joana foi o que corresponde às coordenadas: (0,-4), (5,-
6),
(2,0), (0,9),(-3,0). Quais foram os locais por onde a Joana passou?
3) Indique as coordenadas dos pontos A, B, C, D, E, F,
G e H, do espaço, vértices do paralelepípedo.
EXERCÍCIO:
Exemplos
1) A distância entre P=(2,3) e Q=(5,12) é
d(P,Q) =
2) Calcule a distância entre os pontos P(-2,3) e Q(-5,-9).
EXERCÍCIOS:
Circunferência e círculo11
Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um
ponto fixo, desse mesmo plano, denominado centro da circunferência:
11 Retirado de https://sites.google.com/site/geometriaanaliticaportifolio/calendar
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EXERCÍCIOS:
No espaço temos:
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EXERCÍCIOS:
2
5
1) Considere a circunferência de equação x y 2 16 .
2
2
1.1. Identifique o centro e o raio da circunferência.
1.2. Que posição tem o ponto P(2; 3) em relação à circunferência?
2.2.
3.2. ~ y 3 x 2
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Adição de vectores
Um vetor (geométrico) no plano R² é uma classe de objetos matemáticos
(segmentos) com a mesma direção, mesmo sentido e mesmo módulo (intensidade).
A direção é a da reta que contém o segmento.
O sentido é dado pelo sentido do movimento.
O módulo é o comprimento do segmento.
Uma quarta característica de um vetor é formada por dois pares ordenados: o
ponto onde ele começa (origem) e um outro ponto onde ele termina (extremidade)
e as coordenadas do vetor são dadas pela diferença entre as coordenadas da
extremidade e as coordenadas da origem.
Todas as quantidades vetoriais obedecem à lei do paralelogramo da adição12.
12 Retirado de
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&cad=rja&ved=0CG8QFjAK&url=http%3A%2F%2Fwww.eletrica.ufpr.br%2Fufpr2%2Fprofe
ssor%2F49%2FTE224%2FAula%25202%2520Vetores.pdf&ei=uqOgUuiIJaad7Qaw5oCYAg&usg=AFQjCNGdEoVK3C7t0D3pun2swO5gPjPjiw&sig2=ePY7zEkbtGhQA
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Pontos importantes
_ A resultante de várias forças complanares pode ser determinada facilmente se for
estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas ao
longo dos eixos.
_ A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação forma
com um dos eixos.
_ A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser
especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j.
_ As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma algébrica das
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Vector nulo é aquele em que a extremidade coincide com a origem [A,A] (segmento
orientado é representado assim).
Soma de um ponto com um vector:
Associativa:
Existência de simétrico:
13 Retirado de http://www.notapositiva.com/resumos/matematica/vectores.htm
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número real .
Propriedade: .
Norma de um vector:
, ou seja,
(x,y) = coordenadas de um ponto por onde a recta passa + k x coordenadas do
vector, com k pertencente ao conjunto dos números reais
Equação reduzida da recta, no plano e não vertical:
É do tipo .
m é o declive do vector director de uma recta e é-nos dado pela seguinte expressão:
.
b é a ordenada na origem, é o ponto de intersecção da recta com o eixo das
ordenadas. x e y são as variáveis.
Duas rectas não verticais são paralelas se tiverem o mesmo declive.
Duas rectas são perpendiculares se tiverem um só ponto em comum.
EXERCÍCIOS:
1) A figura representa um cubo no referencial ortonormado O, i , j , k :
Considerando os dados da figura, as coordenadas do vector FC são:
z
(Assinala a resposta correta)
a) FC 3, 3, 3 C (0,3,3)
D
b) FC 3, 0, 3 A B
c) FC 0, 0, 3
k
i G y
d) FC 3, 0, 3
O j
E (3,0,0) F
x 8
7
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
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a) 2i e 5 j
b) 2i e 5 j
c) 2i e 5 j
d) 2i e 5 j
3) Considera no referencial ortonormado O, i , j os vectores a 2,4 , b 4,3 e
os pontos A(0,2), B(2,5) e C(3,0).
a) Determine:
3.1.1 As coordenadas do ponto D tal que: D A b 2a
3.1.2 o número real p de tal modo que c p,5 seja colinear com a .
3.1.3 As coordenadas de um vector d , colinear com b e de norma 1.
Produto escalar expresso nas coordenadas dos vectores num referencial O.N.
No plano:
14 Retirado de turmaxis.no.sapo.pt/g_pvectores.pdf
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No espaço:
15 Retirado de http://www.esaas.com/grupos/matematica/estagios/Paginas/ConSaberMatA.htm
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EXERCÍCIOS:
1)
se e só se,
se e só se,
Equação do plano:
Equação da recta:
Os planos e são:
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- paralelos se e só se
- perpendiculares se e só se
EXERCÍCIOS:
2)
3)
4)
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BIBLIOGRAFIA
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm43/sol_plat.htm
http://avrinc05.no.sapo.pt/index.htm
http://magicossaberes.blogs.sapo.pt/32470.html
http://educacaomatematica10.blogspot.pt/2012/06/perimetro-area-e-volume.html
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm106/conceitos4.html
https://sites.google.com/site/geometriaanaliticaportifolio/calendar
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&cad=rja&ved
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=0CG8QFjAK&url=http%3A%2F%2Fwww.eletrica.ufpr.br%2Fufpr2%2Fprofessor%2F49%
2FTE224%2FAula%25202%2520Vetores.pdf&ei=uqOgUuiIJaad7Qaw5oCYAg&usg=AFQ
jCNGdEoVK3C7t0D3pun2swO5gPjPjiw&sig2=ePY7zEkbtGhQA_z5w9_pIg
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