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à sombra do Onipotente
No Salmo 91, todas as bênçãos que o salmista descreve estão disponíveis somente para
aquele que está descansando na sombra do Onipotente.
Nós estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais. Este é o esconderijo do Altíssimo.
Esta é a sombra do Onipotente.
E, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em
Cristo Jesus. (Ef 2.6)
A vida cristã não começa com um “faça”, mas com um “está feito”. Deus trabalhou seis dias
para só então descansar, mas o primeiro dia do homem foi o sétimo, o dia do descanso. O
mesmo princípio se aplica à redenção, Cristo já trabalhou e terminou a obra, então somos
convidados para o seu descanso.
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados,
assentou- se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos
sejam postos por estrado dos seus pés. Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para
sempre quantos estão sendo santificados. (Hb 10.12-14)
Havendo-te, pois, o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra que, sob juramento,
prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, grandes e boas cidades, que tu
não edificaste; e casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; e poços
abertos, que não abriste; vinhais e olivais, que não plantaste. (Dt 6.10-11)
O mesmo princípio se aplica à obra de Cristo. Se Adão já recebeu o jardim pronto e o povo de
Israel herdou uma nação pronta, nós também recebemos uma salvação completa.
Temos salvação quando descansamos no que Deus fez por meio de Cristo. A maior de todas
as bênçãos que recebemos é a salvação, e ela é recebida quando descansamos. Se a
salvação é recebida assim, por que as outras bênçãos nos seriam dadas de outra forma?
Todas as bênçãos são recebidas pelo descanso da fé. Deus deseja que vivamos no descanso
porque a fé é o descanso.
O motivo pelo qual nós podemos descansar é porque Deus conclui todas as suas obras desde
a fundação do mundo.
Einstein postulou que, se construíssemos uma máquina que viajasse na velocidade da luz, nós
estaríamos fora do tempo. O tempo não existiria para nós. Se viajássemos na velocidade da luz
pelo espaço, quando voltássemos, as pessoas todas teriam envelhecido, mas nós
continuaríamos jovens. Isso acontece porque estaríamos em outra relação com o tempo
contínuo. Deus, porém, não vive no tempo pois Ele é a própria luz. Na verdade, Ele mesmo
criou a luz. E, debaixo da luz de Deus, todas as obras já foram concluídas. Quando entramos
no descanso, quando dizemos que Deus é o nosso descanso, nós entramos numa área fora do
tempo. Entramos na dimensão do Espírito.
Deus viu tudo o que era necessário para a sua vida e Ele terminou todas as coisas que você
iria precisar antes de você vir a existir. Tudo o que era necessário para a sua vida foi concluído
muito antes de você nascer. Na verdade, o próprio Senhor Jesus foi morto antes da fundação
do mundo. Não temos como compreender isso com a mente, mas podemos entender com o
coração.
Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei
na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem
concluídas desde a fundação do mundo. (Hb 4.3)
E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram
escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. (Ap
13.8)
Precisamos caminhar na dimensão da obra que já foi consumada. Porém, alguém pode dizer:
“Mas eu estou doente e meu corpo dói”. Todavia, a Palavra de Deus diz que a sua obra de cura
já foi completada. “Mas estou com problemas com os meus filhos”. A Palavra de Deus diz para
erguermos as nossas mãos e nos fortalecermos cantando louvores. A obra está terminada e
Deus deseja que você entre nesse descanso.
No Jardim do Getsêmani, Jesus seria crucificado algumas horas depois, mas Ele orou dizendo
a Deus que Ele havia terminado a obra que viera fazer (Jo 17.4). Mas como Ele poderia dizer
isso se ainda não havia morrido na cruz? Ele vivia na segurança da obra terminada. Este é o
motivo por que Ele era tão tranquilo e descansado. Hoje, sempre que enfrento um problema, eu
digo: “A obra já está terminada. Eu posso entrar no descanso de Deus”.
A bênção do descanso
No Salmo 23, a primeira coisa que o Senhor faz é nos levar para repousar em pastos
verdejantes e descansar junto das águas tranquilas. Assim, a primeira condição para termos a
provisão de Deus é o descanso. O suprimento só flui quando descansamos em Deus.
O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso. (Sl 23.1-2)
O suprimento de Deus está disponível para aquele que descansa no seu poder. Em Zacarias 4,
o profeta teve uma visão na qual tubos de ouro vertendo azeite dourado supriam o povo de
Deus. Todo o azeite de ouro está fluindo sobre as diferentes áreas da nossa vida. O óleo de
suprimento está constantemente fluindo e nunca cessa. Há óleo fluindo para a nossa vida
financeira, familiar, vida de santidade e tudo o mais. Mas, quando ficamos preocupados e
ansiosos, nós fechamos a boca do tubo e cessamos o suprimento; quando, porém,
descansamos e relaxamos, nós liberamos o fluir da unção. Normalmente, as áreas em que
temos problemas hoje são justamente aquelas com as quais estávamos preocupados ontem.
O poder de Deus é liberado quando entramos no descanso. O descanso é a expressão mais
poderosa de fé.
A prosperidade e o sucesso vêm quando temos grandes ideias, e as novas ideias fluem
quando estamos relaxados. A visão e os sonhos se renovam quando entramos no descanso.
Nunca, porém, pense que o descanso de Deus é o mesmo que passividade. Há uma grande
diferença entre descanso e passividade. Podemos ver claramente essa diferença no exemplo
da luta do povo de Israel contra Amaleque, em Êxodo 17.
Amaleque veio guerrear contra Israel em Refidim. A palavra Refidim significa “lugar de
descanso”. Amaleque sempre vem para lutar contra você no seu lugar de descanso. A palavra
Amaleque vem de outra palavra hebraica amal, que significa “dor, fardo pesado e trabalho
árduo”. Veja que isso é exatamente o oposto de descanso.
Deus disse que haveria guerra permanente contra Amaleque. Isso significa que esta é a única
guerra para a qual somos chamados: a guerra do descanso. É a guerra para vencer a tentação
de fazer as coisas em nossa própria força sem depender do poder de Deus.
Nós devemos, sim, lutar pelas almas dos homens, lutar pela nossa casa, pela nossa família,
pelos nossos filhos e cônjuge, mas essa luta precisa ser no descanso de quem sabe que a
obra já foi completada.
Em Mateus 12.43, Jesus disse que, quando um demônio sai de uma pessoa, ele procura um
lugar para descansar. Isso significa que o diabo não tem descanso e seu alvo é fazer com que
vivamos em preocupação, medo e angústia em todo o tempo. Mas, quando entramos no
descanso, nós retiramos todo espaço do diabo em nós. O inimigo não pode entrar onde existe
o descanso de Deus.
O trabalho no descanso
A vontade de Deus é que experimentemos a bênção de Salomão. Davi, seu
pai, tinha subjugado todos os inimigos, por isso Salomão pôde desfrutar de
descanso de todos os lados. Ele não tinha nem inimigo e nem adversidade
alguma. Este é o descanso de Deus.
Porém a mim o SENHOR, meu Deus, me tem dado descanso de todos os lados; não há
nem inimigo, nem adversidade alguma. Pelo que intento edificar uma casa ao nome do
SENHOR, meu Deus, como falou o SENHOR a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que
porei em teu lugar no teu trono, esse edificará uma casa ao meu nome. (1 Rs 5.4-5)
Por causa do descanso, ele pôde edificar casa para Deus. Eu creio que precisamos desfrutar
da bênção de Salomão se desejamos edificar casa para Deus neste tempo. O Senhor Jesus é
o nosso Davi, o qual já derrotou todos os nossos inimigos, assim podemos desfrutar de
descanso de todos os lados para podermos edificar com liberdade.
Precisamos lutar para entrar no descanso de Deus. Lute contra a ansiedade e a preocupação.
Lute contra toda incredulidade que o leva a perder a paz do descanso. Viva esse maravilhoso
paradoxo de se esforçar para descansar. O descanso será a sua força.
Este é o princípio do descanso. A obra de Deus já foi completada. Quando criou o homem,
Deus o colocou num jardim que já estava pronto. Quando levou o povo para Canaã, Deus os
levou para cidades prontas. Cristo disse que está consumado. Assim, a obra de Deus está
pronta, a nossa posição é de permanecer na vitória que já nos foi conquistada.
Precisamos constantemente aceitar o convite do Senhor para irmos a Ele a fim de acharmos
descanso para a nossa alma.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
(Mt 11.28-30)
O linho fino
Farás o tabernáculo, que terá dez cortinas, de linho
retorcido, estofo azul, púrpura e carmesim; com querubins,
as farás de obra de artista. Ex. 26:1
A primeira cobertura do tabernáculo era de linho com estofo azul,
púrpura e carmesim. Todas essas cores apontam para o Senhor Jesus.
O linho fino nos fala da sua vida sem pecado. O azul mostra que ele
desceu do céu, a cor púrpura mostra a sua realeza e o carmesim ou
vermelho nos fala da sua humanidade. É interessante que o nome Adão
significa vermelho em hebraico.
Essas cores também representam os quatro evangelhos. O azul aponta
para o evangelho de João onde o verbo se fez gente. O linho, para o
evangelho de Marcos que fala de Jesus como o servo perfeito. A
púrpura é a cor da realeza e por isso aponta para Mateus o evangelho
do rei. E o vermelho aponta para Lucas onde Jesus é mostrado como o
Filho do homem.
Esse linho pintado com todas essas cores deveria ter querubins
desenhado nele. Esses querubins eram sempre representados com as
asas abertas, assim quem entrava no tabernáculo se via debaixo das
asas dos querubins. Esse é o sentido de estar debaixo das asas do Todo-
poderoso.
Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás
seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Sl. 91:4
Nenhum mal te sucederá porque agora você habita na casa de Deus.
Você está debaixo das asas do Senhor. A sua casa é o esconderijo do
Altíssimo. Você está num lugar de proteção. O caminho para esse lugar
nos foi aberto pelo sangue do Senhor Jesus. Em Rute 2:12 Boaz diz que
Rute será recompensada porque ela foi buscar refúgio debaixo das asas
do Deus de Israel.
Dentro do Tabernáculo o que vemos é o ouro da glória de Deus, são
querubins que guardam a sua justiça, é a cobertura perfeita que aponta
para Cristo.
A primeira camada era o linho fino. Quando o sacerdote erguia os olhos
ele via os querubins com as asas abertas sobre ele. Não importa onde
você esteja, você está debaixo das suas asas.
Os pêlos de Cabra
Farás também de pêlos de cabra cortinas para servirem de
tenda sobre o tabernáculo; onze cortinas farás. Ex. 26:7
A segunda camada de proteção era tecida de pelos de cabra. A primeira
e a segunda camadas eram na verdade tecidos, mas as outras duas
eram peles de animais.
Em tipologia, as cabras representam os pecadores, ao passo que as
ovelhas representam as pessoas justificadas (Mt 25:31-46). A camada
de pêlos de cabra, portanto, revela Cristo como aquele que não
conheceu pecado, mas que foi feito pecado por nós (II Cor 5:21).
Uma coisa interessante é que foram as mulheres que fiaram os pelos de
cabra. Sabemos que a primeira profecia em Gênesis 3:15 declara que o
Messias viria da semente da mulher. O messias foi gerado unicamente
de uma mulher. Foram necessários nove meses de trabalho para que o
tabernáculo fosse edificado, um claro sinal do messias que viria da
mulher.
E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade
fiavam os pêlos de cabra (Ex. 35:26).
A pele de carneiro
Também farás de peles de carneiro tintas de vermelho uma
coberta para a tenda e outra coberta de peles finas. Ex.
26:14
A terceira cobertura era de pele de carneiro. O carneiro é a ovelha
macho que possui chifres. Isso simboliza o poder e a determinação de
Cristo. Também mostra a sua completa consagração, pois o carneiro
era usado para a consagração do sacerdote em êxodo 29. Essa pele
deveria ser tingida de vermelho para simbolizar o sangue derramado
na cruz. Nós estamos cobertos pelo sangue do carneiro.
E você sabe como o sacerdote era consagrado? O sangue do carneiro
era aplicado na orelha direita, no polegar direito da mão e no polegar
direito do pé. Isso mostra que a nossa consagração toca o que ouvimos,
o que fazemos e como caminhamos. Não somos pessoas comuns,
somos sacerdotes consagrados pelo sangue.
A primeira menção de um carneiro foi no monte Moriá quando Abraão
estava para sacrificar Isaque. Deus proveu o carneiro para o sacrifício
no lugar de Isaque. O que Deus disse a Abraão? “Agora sei que temes a
Deus, porquanto não me negaste o teu único filho.” Hoje Deus pai
entregou seu único filho e nós podemos dizer-lhe: “agora sei que tu me
amas, pois não me negaste seu único filho.” Abraão provou a sua
fidelidade e Deus provou o seu amor.
Mas o quadro do carneiro preso no arbusto é impressionante. Como o
carneiro é forte ele poderia arrancar o arbusto cheio de espinhos, mas
então o arbusto de espinhos se tornaria uma coroa sobre a sua cabeça.
Mas se ele não o arrancasse, quanto mais se debatesse mais cortada
ficaria sua pele pelos espinhos. Pelas suas pisaduras nós fomos
sarados.
Em João 18:4 lemos que mesmo sabendo tudo o que lhe aconteceria
Jesus deu um passo adiante. Nunca se acovardou, mas tinha a
determinação do carneiro.
Essa cobertura não podia ser vista pelo homem, somente por Deus.
Mesmo o sacerdote dentro do tabernáculo não podia ver essa camada
de proteção. O sangue primariamente é para Deus, e nós simplesmente
cremos que ele o vê e por isso somos guardados.
As peles finas
A quarta cobertura, a mais exterior, é traduzida em nossas Bíblias
como peles finas, mas ninguém sabe exatamente de que eram essas
peles. Alguns tradutores dizem que era pele de animal marinho, outros
dizem de texugo e ainda outros dizem que era de antílope. Ninguém
realmente sabe. E porque é assim? Porque quando as pessoas olhavam
para Jesus eles não sabiam como descrevê-lo.
O Senhor Jesus certa vez perguntou a seus discípulos: “Quem diz o
povo ser o Filho do Homem?” E eles mencionaram as respostas mais
disparatadas. O povo realmente não sabia como descrevê-lo. Mas então
ele perguntou novamente: “ Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro
rapidamente disse: “Tu és o Cristo...” Pedro tinha visto o ouro dentro
do tabernáculo, debaixo de todas as peles ele viu a sua glória. Somente
o Pai pode nos revelar a glória do Filho.
O mundo não pode ver toda a glória de Cristo. Tudo o que o mundo
pode ver é a última cobertura de couro cru. Quando o mundo olha para
Cristo não consegue ver a glória, mas tudo o que vêm é a sua aparência
humana, crua.
Essas peles finas eram usadas para cobrir todos os móveis do
tabernáculo quando eles partiam de um lugar para outro. Isso mostra
que eram a cobertura mais resistente.
As peles finas são aquilo que o homem natural pode ver de Cristo.
Abaixo disso temos o pêlo de carneiro pintado de vermelho que
somente Deus vê. A terceira cobertura são pêlos de cabra tecidos. Este
aponta para o que Deus fez de seu filho na cruz. Mas a primeira
cobertura é o linho fino que nos mostra o que Deus fez de seu filho
glorificado nos céus.
Nos evangelhos o Senhor é sempre chamado de Jesus Cristo, mas nas
epístolas ele é chamado Cristo Jesus. Por que disso? Jesus Cristo é o
Senhor feito homem para nos revelar Deus, mas Cristo Jesus é o
Senhor glorificado como homem para revelar o que nós somos e
haveremos de ser. Nós estamos nele, por isso tudo o que diz respeito a
ele também diz respeito a nós. Cristo Jesus é a medida de quem você é
diante de Deus. Se Cristo não pode ser condenado, nós também não
podemos. Deus o avalia com base em Cristo. Ele nos representa porque
estamos nele. Toda a cobertura do tabernáculo aponta para o próprio
Senhor Jesus. Ele mesmo é a nossa proteção. Não precisamos temer
coisa alguma.
A maldição hereditária
Um ensino que realmente produz problemas na vida do crente é o
ensino da maldição hereditária. Eu creio que existe mesmo uma
maldição hereditária na vida daqueles que não estão sem Cristo, mas
para aqueles que estão em Cristo não há mais nenhum tipo de
maldição.
II Coríntios 5:17 diz que se alguém está em Cristo, é nova criatura; as
coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Essas coisas
antigas que passaram incluem as maldições hereditárias. Mas muitos
crentes crêm que ainda estão debaixo de maldição por isso vivem sob
uma constante expectativa de castigo e tribulação porque nunca sabem
quando o pecado de seus avós e pais vai alcançá-los. Eles sempre
estão aguaradando uma colheita de pecados que outros e eles mesmos
cometeram no passado.
Naqueles dias, já não dirão: Os pais comeram uvas verdes, e
os dentes dos filhos é que se embotaram. Cada um, porém,
será morto pela sua iniqüidade; de todo homem que comer
uvas verdes os dentes se embotarão. Jr. 31:29-30
Este era um ditado popular entre os judeus nos dias de Jeremias, os
pais comem uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotam. Na
verdade está baseado em algo que Deus havia dito no monte Sinai:
“visitarei a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à
terceira e quarta geração! (Ex. 34:7). Essa era a condição na Velha
Aliança, mas louvamos a Deus porque agora estamos sob a Nova
Aliança. Mas alguns crentes ainda estão se baseando na Velha Aliança e
por isso sofrem perda espiritual. Hoje nossos pecados e os pecados de
nossos pais e os pecados dos pais de nossos pais foram todos cravados
na cruz e por isso não sofremos mais nenhuma maldição.
A principal cláusula da Nova Aliança é que Deus não se lembra mais de
nossos pecados. Isso significa que Deus nãos nos trata mais com base
em nossos pecados. Ele nos trata consoante a perfeição de Cristo e a
sua obra na Cruz.
Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia
e dos seus pecados jamais me lembrarei. Hb. 8:12
No Velho Testamento ele não podia esquecer do pecado por isso
castigava a iniquidade dos pais nos filhos, mas Novo Testamento ele
não se lembra mais do pecado. Se ele não se lembra já não há
condenação e nem punição.
Há muitos crentes que vivem hoje na Nova Aliança com a mentalidade
da Velha Aliança. Eles vivem com a expectativa de juizo e condenação,
com medo da maldição por causa de seus pecados e dos de seus
antepassados.
A profecia de Jeremias era de que chegaria o dia em que não mais
haveria aquele ditado em Israel, e esse dia já chegou, nós hoje vivemos
os dias em que a maldição foi quebrada. Há dois mil anos o Senhor
quebrou a maldição na cruz.
Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se
cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso
cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e,
fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca.
Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Jo.
19:28-30
Na Cruz do Calvário o Senhor viu que tudo já estava consumado,
mas nesse momento ele disse que tinha sede. Deram-lhe então vinagre
para beber. A profecia de Jeremias fala de uvas verdes que embotam os
dentes e na cruz lhe deram o vinagre que também embota os dentes. Ao
beber o vinagre ele estava cumprindo a profecia de Jeremias 31.
Quando ele bebeu do vinagre ele tomou sobre si a maldição que
pertencia aos filhos por causa dos pecados dos pais. Ele tinha sede da
nossa liberdade. Ele tinha sede de nos libertar da maldição de nossos
antepassados.
A maldição da lei
A afirmação categórica da Palavra de Deus é que, quando vivemos pela
fé no favor imerecido de Deus, nós somos resgatados da maldição da
lei. Aqueles que vivem com base em seu merecimento e andam
confiados em seu esforço próprio e na sua justiça própria
inevitavelmente ainda sofrem debaixo da maldição da lei, mesmo
sendo salvos.
O que é a maldição da lei? A única maneira de descobrirmos é voltando
à lei. Ela está descrita no capítulo 28 de Deuteronômio e envolve
basicamente quatro aspectos: miséria, enfermidade, condenação e
morte. Por causa da obra consumada da cruz, não precisamos mais
viver sob essas maldições.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele
próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para
que a bênção Abrão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a
fim de que recebêssemos pela fé o Espírito prometido”... “E
se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e
herdeiros segundo a promessa. Gl 3.13, 14, 29.
Nos dias de Jesus a forma comum como os judeus executavam os
criminosos era pelo apedrejamento. O Senhor Jesus poderia ter
morrido dessa forma, mas em vez disso ele foi crucificado. Mil anos
antes de existir a crucificação Moisés disse que aquele que fosse
pendurado no madeiro seria amaldiçoado (Dt. 21:23). Isso significa que
o Senhor não derramou seu sangue apenas para nos perdoar dos
pecados, mas também para nos livrar da maldição fazendo-se ele
próprio maldição em nosso lugar.
Todas as vezes que resolvemos nos relacionar com Deus com base em
nossa performance, em nosso mérito ou nossas obras nós decaímos
para a lei e nos separamos da graça de Deus. E uma vez que nos
separamos da graça nos sujeitamos novamente às maldições da lei.
Só existe duas possibilidades: ou vivemos pela graça ou confiamos na
lei. Se não dependemos do favor imerecido nós caímos para a lei. Você
tem a liberdade de escolher como quer se relacionar com Deus. Se
escolhemos nos relacionar com base em nossa obediência e
merecimento o resultado e maldição. Mas se escolhemos nos relacionar
pela graça mediante a fé o resultado é vida. Em Hebreus 4:16 Paulo nos
convida a nos achegarmos diante do trono da graça. Isso significa que
deve há também um trono de justiça. Você pode escolher diante de
qual trono quer se achegar. Se for diante do trono da justiça esteja
certo de ter obedecido completamente a lei, pois caso contrário será
condenado. Mas se escolher se achegar diante do trono da graça saiba
que estará diante daquele que justifica o ímpio (Rm. 4:5).
Não podemos viver pela fé e pelas obras ao mesmo tempo. Esses dois
princípios de vida são como água e óleo, não pode se misturar.
E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de
Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede
de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles
viverá. Gl. 3:11-12
Essa é a razão porque muitos crentes não são abençoados, eles ainda
vivem confiados no mérito da lei. Não dependem de fé, mas de obras de
justiça. E pelo contexto de Gálatas nós sabemos que a fé aqui é a
justificação por fé, é a confiança absoluta na obra de Cristo realizada na
cruz. A minha justiça é apenas um dom que eu recebi e não uma
virtude que eu conquistei pela minha obediência aos mandamentos.
Um grande problema é que os crentes não reconhecem quando a
maldição vem. É por isso que dizem que a doença é uma bênção,
enquanto Deuteronômio 28 diz que ela é uma maldição. Dizem que a
pobreza é uma bênção enquanto Deuteronômio 28 diz que é resultado
de maldição. Ele dizem que as doenças e a pobreza trazem glória ao
nome de Deus. O que não sabem é que a cura traz muito maior glória a
Deus. Não precisamos sofrer debaixo de nenhuma maldição, basta que
creiamos na justiça que vem pela fé. Jesus nunca disse “oh gente de
fidelidade pequena!” “oh gente de santidade pequena”, ou “oh gente de
obediência pequena”, mas ele disse “oh homens de pequena fé”. É tão
somente pela fé que recebemos. Quando cremos a nossa fé nos
é atribuida como justiça diante de Deus. A justiça épela fé do filho de
Deus.
Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que
crê. Rm. 10:4
Diante de tudo isso vemos que você é irreversivelmente abençoado em
Cristo. As maldições e pragas que outros possam proferir contra você
não podem mais atingi-lo e as maldições que vieram sobre seus
antepassados não têm mais nenhuma legalidade na sua vida. Aproprie-
se dessa verdade e viva cheio de uma santa expectativa da bênção do
Pai.
2. Não desanime!
A segunda palavra do Senhor no meio da batalha é :
“não vos assusteis ...” (II Cr. 20:15).
O que significa não se assustar? Significa não ficar
estressado, não ficar perturbado, não se angustiar e
não se preocupar!
Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou o teu Deus... Is.
41:10
Muitos perdem a disposição por causa dos obstáculos
e resistências do inimigo. Mas a Palavra para nós é:
“tende bom ânimo!”
Temos, portanto, sempre bom ânimo,
sabendo que, enquanto no corpo, estamos
ausentes do Senhor. II Cor. 5:6
Davi diz algo poderoso no Salmo 118. Ele declara que
“melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar
no homem. Melhor é buscar refúgio no SENHOR do
que confiar em príncipes. Todas as nações me
cercaram, mas em nome do SENHOR as destruí (Sl.
118:8-10). Mas porque ele tinha essa confiança?
Basta ver como ele começa e como termina o Salmo,
tanto o primeiro como o último verso declaram:
“Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom,
porque a sua misericórdia dura para sempre.”
Quando você enche a sua mente da bondade do
Senhor e declara viver debaixo da sua graça, você tem
ânimo para enfrentar os inimigos.
4. Posicione-se!
A quarta palavra é “Tomai posição ...”
Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai
posição, ficai parados e vede o salvamento
que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém.
Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-
lhes ao encontro, porque o SENHOR é
convosco (II Cr. 20:17)
Nós nos posicionamos em fé. Gosto da ordem dada
no verso 20: “Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de
Jerusalém! Crede no SENHOR, vosso Deus, e
estareis seguros; crede nos seus profetas e
prosperareis.”
Não seja como cego que se debate sem saber para
onde ir tentando resolver os problemas na sua
própria força. Deus não quer que você viva num
estado constante de ansiedade, incerteza, estresse e
medo. Creia no Senhor! Creia nos homens do
Senhor! Creia que a batalha é do Senhor!
Muitos estão sofrendo porque não crêm no Senhor,
não crêm na sua palavra e nem em seus profetas. A
crise deles é uma crise de fé. Mas quando nos
posicionamos em fé nós vemos a vitória do Senhor
em nossa guerra.
Consciência de perdão
Em Romanos 5:20 Paulo diz:
Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa;
mas onde abundou o pecado, superabundou
a graça.
Por causa dessa afirmação muitos concluem
equivocadamente que a graça somente se manifesta
onde há pecado. É verdade que onde abundou o
pecado superabundou a graça, mas isso não significa
que devemos permanecer no pecado para termos
mais graça.
Na verdade foi exatamente essa a conclusão que
tiraram os opositores de Paulo e ele faz referência a
isso no verso primeiro do capítulo seis: “Que
diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que
seja a graça mais abundante?” A resposta dele
evidentemente é “de modo nenhum!.”
Paulo diz que a lei veio para avultar o pecado, para
mostrar que ele estava lá. Veja bem que a lei não
produz o pecado. O Pecado já está em nossa carne,
mas a lei faz com que ele se manifeste.
Suponha que você tenha um copo d’água com algum
resíduo no fundo do copo. Enquanto os sedimentos
estão em repouso a água parece cristalina, mas então
eu mexo a água com uma colher, imediatamente a
poeira que estava no fundo se levanta e água fica
escura. A colher não produziu a sujeira, ela apenas
mostrou que a sujeira estava lá todo o tempo. Essa
colher é a lei.
A lei assim não tem o poder de produzir santidade,
mas apenas de mostrar a impureza. Por isso é tão
sério tentar viver pelos mandamentos da lei, pois
inevitavelmente o resultado será o pecado se
levantando. A lei foi dada para que o homem
percebesse o seu pecado e sua necessidade do
salvador. Quem nunca viu o pecado não valoriza o
salvador.
A maneira como a graça se manifestou quando
estávamos no pecado foi nos concedendo o perdão.
Não precisamos mais viver conscientes de pecado,
mas quanto mais consciência de perdão tivermos,
mais a graça se manifestará em nossa vida.
Aquele que sabe que foi muito perdoado esse ama
mais o Senhor e consequentemente recebe mais
favor. Aquele que presume que foi pouco perdoado
tem menos favor. Onde havia muito pecado continua
hoje havendo muita consciência de perdão.
Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus
muitos pecados, porque ela muito amou;
mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco
ama. Lc. 7:47
A consciência de perdão nos livra do sentimento de
vergonha, condenação e medo. Mas se ainda
acalentamos vergonha, condenação e medo então o
favor não pode se manifestar. Essa coisas tiram o
favor de nossas vidas. Mas se apenas dizemos:
“Senhor obrigado porque a sua graça já me livrou de
toda dívida e condenação do pecado,” imediatamente
há mais favor sobre nós.
Consciência de imerecimento
Sei que parece óbvio, mas muitos não percebem que
as obras são o exato oposto da graça. Não podemos
desfrutar de graça e favor se ainda confiamos que
somos aceitos e abençoados por causa de nossas
obras de obediência.
E, se é pela graça, já não é pelas obras; do
contrário, a graça já não é graça. Rm. 11:6
Quando agimos confiados em nossas obras estamos
na verdade confiados em nosso merecimento. Nos
aproximamos de Deus para cobrar dele algo que
julgamos ser merecedores.
O maior problema na vida das pessoas não é o
pecado, pois todos nós temos pecado. O maior
problema é o merecimento, a justiça própria.
Mas nunca devemos pensar que precisamos pecar
para ter mais graça. Se o pecado fosse a única forma
da graça ser multiplicada em nossa vida, o que
diríamos do Senhor Jesus? A palavra de Deus diz que
ele crescia em graça.
E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes
submisso. Sua mãe, porém, guardava todas
estas coisas no coração. E crescia Jesus em
sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e
dos homens. Lc. 2:51-52
Parece evidente que havia algo que o Senhor fazia
que trazia ainda mais favor sobre ele. Na vida do
Senhor tudo foi por merecimento, pois ele nunca
pecou, portanto todas as bênçãos da lei estavam
sobre ele. No entanto o evangelho diz que ele crescia
em graça.
Se observar o contexto verá que a graça veio junto
com a submissão de Jesus a seus pais. Ele crescia em
sabedoria porque havia uma coisa que Jesus não
sabia, sendo Deus nunca tinha se submetido a
ninguém, quando faz isso ele se humilha. Sendo Deus
se faz menor que José e Maria.
O Senhor Jesus não dizia a José “eu sou filho de Deus
e você é quem deve se submeter a mim”. Ele nunca
reivindicou nenhum merecimento. Ele se humilhou
(Fp. 2:5-8).
Com doze anos de idade o Senhor Jesus já discutia
com os doutores em Jerusalém. Como você acha que
ele discutia? Ele poderia dizer a um mestre: “você já
tem setenta anos e até hoje não sabe o que significa
esse trecho da Bíblia? Ou dizer a outro: “você sabe
que fui eu quem escreveu a lei? Por isso eu posso lhe
dizer o que ela significa”.
Não. Ele não fez dessa forma. Diz o evangelho que ele
ouvia e fazia perguntas aos mestres. O Senhor aos
doze anos sabia muito mais que seus pais, mas
mesmo assim ele lhes era submisso e por causa disso
crescia em favor diante de Deus e dos homens.
Alguns assumem que só se submetem a alguém
maior e melhor do que eles. Mas isso não é
submissão. Se o outro é maior e mais forte eu não
tenho escolha.
Pedro afirma categoricamente que Deus dá graça ao
humilde.
Rogo igualmente aos jovens: sede submissos
aos que são mais velhos; outrossim, no trato
de uns com os outros, cingi-vos todos de
humildade, porque Deus resiste aos
soberbos, contudo, aos humildes concede a
sua graça. I Pe. 5:5
Humildade é abrir mão do ego. O centro do ego é
merecimento, soberba e rebeldia. Todo aquele que é
cheio de justiça própria acha que tem algum
merecimento e o resultado disso é soberba e rebeldia.
A graça de Deus é como água, sempre flui para baixo.
Não posso multiplicar favor se procuro me colocar
numa posição acima. Humilhe-se e você terá favor.
Quando nós nos submetemos nós ganhamos o favor
de Deus e isso significa que ele nos exaltará. Muitos
pensam que Deus é contra sermos exaltados. Na
verdade ele diz para não nos exaltarmos, mas quando
ele mesmo nos exalta nós experimentamos glória.
A submissão traz o favor. Podemos ver isso, por
exemplo, na vida de Ester.
Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a
tomara por filha, quando lhe chegou a vez de
ir ao rei, nada pediu além do que disse
Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres.
E Ester alcançou favor de todos quantos a
viam. Et. 2:15
Depois que o rei Assuero destitui Vasti da posição de
rainha, ele promoveu o maior concurso de Miss da
história. Com a diferença que o prêmio do concurso
seria ele mesmo.
Milhares e milhares de moças se apresentaram e
dentre todas ele escolheu Ester. Qual o motivo de
Ester ter sido tão abençoada? A Bíblia diz que ela
alcançou favor.
Todas as candidatas ao trono certamente pediram
muitas coisas como roupas, perfumes e coisas para
impressionar o rei, Ester, porém, não pediu nada,
mas somente o que Hegai, o eunuco, mandou.
Observe que ela se submeteu a um eunuco. Você
acredita que o rei colocaria um homem musculoso e
bonitão para cuidar do seu harém? De forma alguma.
O eunuco era um homem castrado e certamente
efeminado. Talvez não fosse respeitado pelas outras
moças, mas Ester fez tudo o que ele disse. Ela se
submeteu a alguém que talvez estivesse muito abaixo
na escala social daquele tempo.
Mas do ponto de vista natural era sábio se submeter
ao eunuco, pois ele sabia o que agradava o rei. Ele
tinha ajudado a antiga rainha a se embelezar muitas
vezes. Mas muitas mulheres se recusam a se
submeter dizendo que não podem se submeter a um
homem que não merece o seu respeito. O que elas
não sabem é que isso apenas trará ainda maior favor
sobre elas.
A submissão de Ester permitiu que o favor de Deus
fosse derramado sobre ela de tal forma que todos os
que a viam a favoreciam.
Em Ester 2:20 lemos que mesmo depois que Ester foi
feita rainha ela ainda continuou se submetendo ao
seu pai de criação. Isso certamente lhe trouxe ainda
mais favor de Deus.
Ter o favor é a coisa mais importante na vida. Se você
é um negociante e você ganha favor dos seus clientes
você será um empresário abençoado. Se você é
empregado e recebe favor do seu patrão, você será
muito abençoado.
Um milagre maior
Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando,
pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo
fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Is. 43:2
É interessante que Deus não disse: “Eu vou mantê-lo fora de todo fogo,
você não terá que enfrentar nenhuma inundação”. Na verdade ele está
afirmando que haverá inundações e muito fogo. Adversidades e muitas
coisas que não entendemos virão sobre nós.
Mas a chave