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1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1.1.Objectivos................................................................................................................4
1.1.1.Objectivo geral..................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................4
2.Metodologia....................................................................................................................4
3.Revisão de Literatura......................................................................................................5
3.1.Consolidação das contas..........................................................................................5
3.1.1.Utilidade da consolidação de contas.................................................................5
3.1.2.Método de consolidação....................................................................................6
3.1.3.Operações de consolidação...............................................................................6
4.Participações adquiridas por fases..................................................................................7
4.1.Normas de contabilidade e de relato financeiro - NCRF 14 (Concentrações de
Actividades Empresariais).............................................................................................7
4.1.2.Objectivo geral das NCRF 14...........................................................................7
4.1.3.Âmbito de aplicação..........................................................................................7
4.1.4.Identificar uma concentração de actividades empresariais...............................8
4.1.5.Definições das NCRF 14...................................................................................9
4.1.6.Método de contabilização das NCRF 14...........................................................9
4.1.7.Aplicação do método de compra nas NCRF 14..............................................10
4.1.8.Identificar a adquirente...................................................................................10
4.1.9.Custo de uma concentração de actividades empresariais................................11
4.1.9.1.Imputar o custo de uma concentração de actividades empresariais aos
activos adquiridos e passivos e passivos contingentes assumidos...........................12
4.1.9.2.Activos e passivos identificáveis da adquirida nas NCRF 14......................12
4.1.9.3.Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes; e......................13
4.1.9.4.Activos intangíveis da adquirida..................................................................13
4.2.Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS 3 (Concentrações de actividades
empresariais)................................................................................................................14
4.2.1.Breve historial das IFRS.................................................................................14
4.2.2.Conceito das IFRS...........................................................................................16
4.2.3.Os desafios da adopção das normas internacionais (IFRS 3).........................17
4.2.4.IFRS e os impactos para os contabilistas........................................................17
4.2.5.Resumo dos IFRS............................................................................................18
Conclusão........................................................................................................................20
Bibliografias....................................................................................................................21
A consolidação de contas pode ser feita por fases ou então de forma directa. A
consolidação por fases é aplicável quando existem sub-holdings que prepara contas que
são utilizadas para uma consolidação a nível mais elevado. A consolidação directa é
efectuada quando não exista razões para sub-consolidações, no entanto esta técnica é
mais propício a possíveis erros.
As contas das empresas a incluir na consolidação deverão reportar-se à mesma data das
demonstrações financeiras da empresa-mãe, no entanto é aceitável a utilização de contas
com datas anteriores, desde que não excedendo três meses. Esta situação pode facilitar o
processo de consolidação, no entanto se ocorrer transacções significativas até a data das
contas da empresa-mãe, o efeito dessas transacções devem ser divulgadas.
Todavia, a participação adquirida por fases também, são processos complexos que se
desenvolve extra-contabilisticamente e que consiste em agregar as contas de uma
empresa-mãe com as suas subsidiárias, de modo a que as contas representem a situação
financeira e os resultados das operações do grupo como se de uma única entidade se
tratasse, pretendendo apresentar apenas os resultados das operações que as empresas do
grupo tiverem com terceiros.
1.1.2.Objectivos específicos
2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.
3.1.3.Operações de consolidação
Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional
de Relato Financeiro IFRS 3 — Concentrações de Actividades Empresariais, adoptada
pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de
Novembro.
4.1.3.Âmbito de aplicação
Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados especificados:
4.1.8.Identificar a adquirente
Apesar de por vezes ser difícil identificar uma adquirente, há normalmente indícios da
sua existência. Por exemplo:
1. Dos justos valores, à data da troca, dos activos cedidos, dos passivos incorridos
ou assumidos, e dos instrumentos de capital próprio emitidos pela adquirente,
em troca do controlo sobre a adquirida; mais
2. Quaisquer custos directamente atribuíveis à concentração de actividades
empresariais.
1. No caso de um activo que não seja um activo intangível, se for provável que
qualquer benefício económico futuro associado flua para a adquirente, e o seu
justo valor possa ser mensurado com fiabilidade;
2. No caso de um passivo que não seja um passivo contingente, se for provável que
um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos seja necessário
para liquidar a obrigação, e o seu justo valor possa ser mensurado com
fiabilidade.
IFRS 3: Trata das situações em que uma empresa adquire e passa a controlar uma ou
mais organizações. A IFRS 3 exige que activos e passivos do negócio adquirido sejam
reconhecidos a valor justo e pela data da aquisição. O mesmo se aplica ao goodwill
ocorrido na transacção (diferença entre o valor de aquisição e o património da
adquiridas.
Durante algum tempo, foi comum o uso do termo “padronização” ao invés do termo
actualmente aceito e usado: “harmonização”. No caso da harmonização, há um acordo
para que existam mudanças, tal qual aconteceu em Moçambique, elaborado respeitando
as normas e características vigentes do país e de suas operações comerciais.
A padronização, por sua vez, é um processo que busca reduzir todos os objectos de um
processo a um só tipo, unificado, simplificado e utilizando um único modelo
preestabelecido. Assim, observou-se a necessidade de harmonizar a contabilidade
Moçambicana com as IFRS, ao invés de padronizá-la de acordo com o padrão mundial.
Hoje, o que temos é o cálculo baseado no valor económico do bem. Dessa forma, a
depreciação de dois carros, por exemplo sendo um usado para fins particulares e outro
para gerar renda de aluguel, que antes era feita de igual forma, agora irá variar, já que
um sofre mais desvalorização económica do que o outro.
Um dos grandes objectivos das IFRS, que pode ser também entendido como uma
vantagem para a contabilidade Moçambicana é o fato de que sua adopção permitiu que a
informação contabilística ficasse mais acessível sem abrir mão de sua linguagem
contabilística, já que as demonstrações de todos os países que adoptam essas normas
têm a mesma estrutura e utilizam, de forma básica, os mesmos mecanismos para
contabilização dos fatos que modificam o património das entidades.
A entidade já existia anteriormente, sob outro nome, mas foi só a partir de 1973 que ela
realmente passou a ter forças para coordenar um movimento de mudança nos aspectos
contabilísticos em nível mundial. A sede do IASB está localizada em Londres e conta
com a experiência de mais de 140 diferentes entidades profissionais da contabilidade,
originárias do mundo todo, inclusive do Brasil e Moçambique.
Com as mudanças trazidas pela Lei 11.638/2007 e pela Lei 11.941/2009, ficou
claramente definida a segregação entre a contabilidade societária e a fiscal — em um
primeiro momento —, já que a intenção era o aumento da transparência e a necessidade
de se apresentar e elaborar demonstrações mais adequadas para atrair investidores
estrangeiros.
Apesar da desconfiança dos contadores, a adopção das IFRS para as PMEs justificou-se
pela necessidade de maior transparência e confiabilidade de suas demonstrações
contabilística, além de um enfoque mais gerencial da informação que, agora, deixa de
ser meramente fiscal e passa a auxiliar no processo de tomada de decisão.
E o próprio mercado passou a exigir cada vez mais dos profissionais da contabilidade, já
que conhecimentos dos impactos da harmonização tornaram-se básicos para quem actua
na área. Aqueles profissionais que já eram formados tiveram que se reinventar,
aprendendo a estrutura de demonstrações contabilísticas como a Demonstração do
Fluxo de Caixa (DFC) e a Demonstração de Valor Adicionado (DVA) e, por outro lado,
esquecendo conceitos como a Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos
(DOAR), não mais exigida para as companhias abertas.
Neste artigo você pôde descobrir exactamente o que são as normas internacionais
chamadas de International Financial Reporting Standards, as IFRS. Elas foram trazidas
para o mundo pelas modificações propostas ela Lei 11.638/2007 e pela Lei
11.941/2009, que fizeram parte do processo de harmonização contabilística.
A adopção das IFRS 3 foi um processo que buscou projectar as empresas no cenário
internacional, visando uma abertura para a captação de recursos no exterior. Além disso,
elas foram necessárias para o aumento da transparência e da compreensão das
demonstrações brasileiras em qualquer país que as tenha adoptado.
Para as pequenas e médias empresas, o processo de adopção das IFRS foi um pouco
mais difícil e lento do que ocorreu com as grandes corporações que, muitas vezes, já
acompanhavam as práticas do exterior. Porém, mesmo essas empresas puderam
perceber as vantagens das IFRS, pois elas trouxeram um ambiente com mais controle e
detalhamento de informação e uma maior noção da realidade dos negócios.
Com a volta do exame de suficiência, notou-se uma maior preocupação e, até mesmo,
cobrança por parte do governo e pelo próprio CFC. Entre outros objectivos, o exame
exige que os profissionais estejam actualizados e conhecendo as últimas normas, regras
e legislações editadas.