Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
africanos. A partir dos anos 1900 é que o nome caipira começou a ser mais
utilizado, para designar aquele que trabalha no campo - (do Tupi: caa = mato e
pir = cortar); portanto caipira é originalmente aquele que corta o mato. Cultura
preservado em locais como a zona Rural de Formosa, e esse tema já foi objeto de
Uma carta escrita pelo então governador Tomé de Sousa ao Rei D. João III em
dezia que Pêro de Guoees capitão moor do mar desta costa e o provedor moor e o
erudita ou culta; com o passar do tempo essas palavras fundiram-se com palavras
do Tupi e de outras línguas. Porém, como os caipiras ficaram afastados dos centros
conjunto de palavras e uma forma vagarosa de falar, sem pressa, com a paciência
Como nheengatú tem sua raiz principal na língua tupi, e nessa língua não existe os
fonemas “L” e nem “V”, então a maneira mais fácil de pronunciar a palavra
“mulher” é transformando o som do “lh” em som de “i”. Como o som do “r” final
também tinha uma certa dificuldade para ser pronunciado, então virou um acento
na última sílaba.
alguém falar, pois somos nós é que muitas vezes não conhecemos a história da
violas de dez cordas foram trazidas das várias regiões de Portugal, e eram usadas
contar histórias e impressões através da música. Dessa forma a música chega a ser
velocidade da fala, dos instrumentos que foram trazidos pelos portugueses, assim
como pelas mensagens, narradas pelas letras. Alguns ritmos como o cateretê
(catira), com batidas marcadas pelas palmas e pelas pisadas de pé, também são
fruto dessa fusão entre brancos e índios, visto que não tem nenhum registro nas
A música caipira começa a ser gravada na década de 1950, com duplas como
Alvarenga e Ranchinho. Você sabia que José Fortuna (1923-1993) compôs uma
A contribuição dos tropeiros é uma forma à parte de elaboração musical, que servia
Sendo por meio da língua e do vocabulário que ela conserva, pelas manifestações
conhecer melhor essa riqueza da cultura caipira, que ainda é pouco explorada por
nós. Afinal de contas, não é possível gostar e nem preservar o patrimônio cultural
brauliocalvoso@hotmail.com