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ATIVIDADE FINAL

– ANÁLISE DO PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO -


LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO - PROF. JOÃO DE DEUS DIAS NETO

Resumo da Atividade / Checklist de acompanhamento:


a. Desmontar, analisar e compor documento escrito sobre a Área de Produção e Logística, do Plano de Negócios, de cada grupo.
b. Trata-se de análise crítica de cada um dos itens abaixo:
✓ Ok? → anotar percepções.
✓ Não ok? Apontar se é dispensável ou
ITEM O QUE VERIFICAR, NESTE ITEM / TÓPICO indispensável o item. Justificar.
✓ Observações, que julgarem necessárias.
▪ O PN apresenta pequena introdução, abordando algumas diretrizes mínimas
de Produção e Logística?
▪ Seria apenas uma pequena introdução/resumo do que será descrito, no PN.
▪ Itens comuns a serem mencionados (alguns deles deverão estar no PN):
✓ Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos):
a. Matérias-primas (especificação, quantidades e fluxos);
3.1- Política e Objetivos da b. Sistemas de Armazenagem e Gestão de Estoques;
Área de Produção e Logística c. Fornecedores e
d. Distribuição.


Processo Produtivo:
Planejamento;
a.
Qualidade
b.
Manutenção.
c.
▪ Há detalhamento das matérias primas necessárias, à fabricação do produto?
▪ Item a ser mencionado:
3.2- Matéria-Prima Utilizada
✓ Planilha de explosão de nível com:
e Valores
a. Quantidade de matéria-prima necessária, para cada unidade produzida;
b. Custo unitário de cada matéria prima, por unidade produzida.
▪ O PN apresenta a montagem da tabela e respectiva Curva ABC?
▪ O Método ABC é uma técnica de classificação estatística de materiais,
baseada no princípio de Pareto, em que se considera a importância dos
materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor.
▪ Itens comuns a serem mencionados no PN:
✓ Tabela da Curva ABC
a. Matéria prima;
3.2.1- Curva ABC
b. Peso ou outra medida (metros, litros etc.), por unidade;
c. Custo por kg ou outra medida (metros, litros etc.);
d. R$ Preço unitário;
e. R$ Custo mensal;
f. R$ Acumulado;
g. % Classe -> A, B ou C.
✓ Curva ABC propriamente dita (Representação Gráfica).
O PN apresenta a montagem da Tabela do MRP – Material Requirement

Planning?
▪ A técnica de gestão MRP, significa – planejamento dos recursos/necessidades
de materiais. Converte a previsão de demanda de matérias primas, em
programação da necessidade de seus componentes e, em que momento.
▪ A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto
e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de
futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada
item, de forma que não haja falta e nem sobra, no suprimento das
necessidades da produção. Portanto MRP nada mais é do que um:
▪ Sistema de planejamento de material baseado em um Plano Mestre de
Produção, que balanceia as necessidades de materiais, levando em conta o
conceito de demanda e explosão do produto nos seus diversos materiais.
3.2.2- MRP – Material Requirement ▪ O MRP é montado a partir dos pedidos dos clientes/ordens de produção,
Planning bem como previsão para os pedidos, que a empresa acha que irá receber.
▪ O MRP verifica, então, todos os ingredientes ou componentes, que são
necessários para completar esses pedidos, garantindo que sejam
providenciados a tempo.
▪ Itens comuns a serem mencionados, na Tabela MRP, do PN:
a. Nome/Especificação da matéria prima;
b. Meses da programação;
c. Dias de expediente/produção por mês;
d. Demanda da matéria prima por mês;
e. Estoque inicial, a cada mês;
f. Estoque de Segurança, a cada mês;
g. MPS (Master Production Schedule): Plano Mestre de Produção ou
Planejamento Mestre da Produção (etapa do processo em que se
analisam quantas unidades podem ser fabricadas em dado período).
▪ Há detalhamento de Máquinas e Equipamentos para Produção, necessários
à fabricação do produto?
▪ Itens comuns a serem mencionados no PN:
✓ Especificação da Máquina ou Equipamento;
a. Fornecedor: razão social completa, endereço e dados cadastrais;
b. Valor de aquisição em R$ (reais);
c. Informações, sobre as operações, que a máquina ou equipamento
3.3- Equipamentos Necessários realiza.
para Logística e para ▪ Há detalhamento de Equipamentos e Máquinas, para Processos Logísticos
Produção necessários, à fabricação do produto? Ex.: pallets, porta pallet, transpalete,
veículos, empilhadeiras, leitor de código de barras etc.

✓ Especificação da Máquina ou Equipamento;


a.Fornecedor: razão social completa, endereço e dados cadastrais;
b.Valor de aquisição em R$ (reais);
c.Informações, sobre as operações, que a máquina ou equipamento
realiza.
▪ Apresenta relação de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s?
(poucos projetos apresentam): luvas, aventais, óculos de segurança, botas,
protetor auricular etc.
▪ Há detalhamento de Cadastros dos Fornecedores e Critérios para decisão
sobre Fornecedores (Parâmetros de Compras)?
▪ Itens comuns, do Cadastro de Fornecedores, a serem mencionados no PN:
a. Razão Social Completa;
b. Nome Fantasia (se houver);
c. CNPJ;
d. Endereço completo e Telefone;
e. Especificação da matéria-prima
f. Valores/Preços.

▪ Itens comuns, dos Parâmetros de Compras, a serem mencionados no PN:


▪ Exemplos de indicadores/parâmetros para compras, também chamados por
algumas empresas de KPI´s (Indicadores-Chave de Performance), para medir o
desempenho de cada fornecedor:
3.4- Cadastro de Fornecedores e
a. Qualidade assegurada;
Indicação dos Parâmetros de
b. Idoneidade creditícia, tributária e trabalhista (sem ações judiciais);
Compra
c. Credibilidade, responsabilidade social e ambiental certificados;
d. Prazos para entrega e pagamentos.
▪ Exemplos de fatores/parâmetros para compras, conforme decisões estratégias
das empresas:
a. Previsão das necessidades de suprimentos;
b. Cadastro atualizado e completo.
c. Compras a custos menores;
d. Compras otimizadas;
e. Gestão de materiais estratégica;
f. Planejamento e Controle do Fluxo de Materiais;
g. Estoques em níveis adequados;
h. Manutenção de bom relacionamento com o mercado;
i. Antecipação a eventuais problemas;
j. Seleção adequada de fornecedores;
▪ Há detalhamento da Mão-de-obra necessária à Produção e Logística?
▪ Itens comuns, da Mão-de-obra necessária à Produção e Logística, a serem
mencionados no PN:
3.5- Definição da Mão-de-obra a. Nome do Colaborador;
Necessária na Produção e b. Cargo do Colaborador;
na Logística c. CBO - Classificação Brasileira de Ocupações: norma de classificação
numerativa e descritiva de atividades econômicas e profissionais,
determinada pela Comissão Nacional de Classificação, para o uso de
órgãos governamentais, em relação a ocupações de trabalho.
▪ Há detalhamento do Fluxograma de Produção, específico da fabricação do
3.6- Fluxograma de Produção produto oferecido pela empresa?
▪ Itens comuns, do Fluxograma de Produção, a serem mencionados no PN:
✓ Representação Gráfica do Fluxograma de Produção, conforme simbologia,
universalmente aceita, com itens como:
a. Início;
b. Ordem de Produção,
c. Separação de matérias primas;
d. Setup de máquinas;
e. Processamento;
f. Acabamento;
g. Inspeção Final;
h. Estocagem de Produtos Acabados;
i. Expedição.

✓ Descrição de todas as Etapas do Fluxograma de Produção. Exemplo:


a. Almoxarifado: operações;
b. Preparação: operações;
c. Pesagem e fracionamento: operações;
d. Mistura: operações;
e. Laminação: operações;
f. Resfriamento: operações;
g. Guilhotina: operações;
h. Inspeção final: operações;
i. Embalagem: operações;
j. Armazenagem: operações;
k. Fim.
▪ Há detalhamento do Fluxograma Geral da Empresa, do recebimento de um
Pedido do Cliente, até a Expedição do Produto acabado ao Cliente?
▪ Itens comuns, do Fluxograma Geral da Empresa, a serem mencionados no
PN:
✓ Representação Gráfica do Fluxograma Geral da Empresa, conforme
simbologia, universalmente aceita, com itens como:
a. Início;
b. Recebimento do Pedido do Cliente;
c. Checagem do Cadastro do Cliente;
d. Recebimento de matérias-primas;
3.6.1- Fluxograma da Empresa e. Conferência / Documentos;
f. Almoxarifado – Estocagem;
g. Ordem de Produção;
h. Produção;
i. Inspeção Qualidade;
j. Embalagem
k. Separação do pedido / Conferência
l. Expedição /Transporte/ Distribuição
m. Fim.

✓ Descrição de todas as Etapas do Fluxo Geral da Empresa.


▪ Há detalhamento do Layout Administrativo (Escritório da Fábrica)?
▪ Atenção: Muitos projetos não colocam layout do escritório separado.
▪ Layout: representação do arranjo dos componentes da fabricação, de maneira
apropriada, para alcançar os resultados de produção desejados. Considera:
1. espaço disponível;
2. no caso de escritório, processos desenvolvidos neste espaço;
3. segurança dos usuários e
4. facilidade e conveniência das operações, considerando movimentação das
equipes de trabalho; fluxo de materiais e demais operações produtivas.
3.6.2- Layout Administrativo
▪ Itens comuns, do Layout Administrativo, geralmente mencionados no PN:
a. Portaria/Recepção;
b. Setor Administrativo/Financeiro;
c. Setor de Marketing/Vendas;
d. Setor de Recursos Humanos;
e. Setor Finanças /Contabilidade;
f. Setor de Serviços Gerais;
g. Setor de Copa/cozinha;
h. Banheiros.
▪ Há detalhamento do Layout específico do Setor de Produção, da fábrica?
▪ Layout: representação do arranjo dos componentes da fabricação, de maneira
apropriada, para alcançar os resultados de produção desejados. Considera:
1. espaço disponível;
2. produto acabado;
3. segurança dos usuários e
4. facilidade e conveniência das operações, considerando movimentação das
equipes de trabalho; fluxo de materiais e demais operações produtivas.
▪ Layouts otimizados permitem:
1. Facilidade de expansão ou mudança futura;
2. Fluxo de movimento estratégico;
3. Manuseio de materiais (produtos, equipamentos, recipientes etc.) de maneira
ordenada, eficiente e, de preferência, simples;
4. Atendimento das necessidades de produção;
3.6.3- Layout da Produção
5. Otimização do espaço
6. Comunicação e suporte facilitados (clientes internos/externos, fornecedores e
demais envolvidos);
7. Impacto no moral dos funcionários e satisfação no trabalho;
8. Valor promocional (se for o caso) se receber visitantes, clientes,
fornecedores, investidores etc. -> reputação da empresa;
9. Facilitar manutenção / limpeza;
10. Segurança / Saúde Ocupacional.
▪ Itens comuns, do Layout da Produção, geralmente mencionados no PN:
a. Portaria/Recepção;
b. Setor de Recebimento / Inspeção de Recebimento;
a. Setor de Almoxarifado: Matérias primas e Componentes;
b. Setor de Produção;
c. Setor de Inspeção de Qualidade;
d. Setor de Manutenção: Mecânica, Elétrica e Predial;
e. Setor de Embalagem;
f. Setor de Estoques de Produtos Acabados;
g. Setor de Separação de Pedidos;
h. Setor de Expedição /Transporte/ Distribuição
▪ Há detalhamento de Critérios de Gestão da Qualidade para Produção?
▪ Existe algum Programa, Projeto ou Plano da Qualidade?
▪ Aplicam algum tipo de Ferramenta da Qualidade?
▪ Competividade de mercado depende muito da qualidade oferecida.

▪ Qualidade envolve:
a. Operações: planejamento, processamento, manutenção preventiva;
b. Aproveitamento otimizado de materiais e recursos;
c. Evitar desperdícios;
d. Buscar a excelência;
e. Satisfação do cliente.

▪ Qualidade exige:
a. Mentalidade que “sempre é possível melhorar” – melhoria contínua;
3.7- Critérios de Gestão da
b. Entender que é o “cliente usuário final” quem diz, se o produto tem a
Qualidade para Produção
qualidade desejada;
c. Criação de Programas da Qualidade.
d. Desenvolver a Cultura da Qualidade;
e. Utilização de “Ferramentas da Qualidade”;
f. Treinamento e aperfeiçoamento contínuo.

▪ Itens comuns, de Critérios de Gestão da Qualidade para Produção,


geralmente mencionados no PN:
✓ Justificativa e uso de Ferramentas Clássicas da Qualidade:
a. Ciclo PDCA;
b. Diagrama de Causa e Efeito de Ishikawa;
c. Matriz GUT – Gravidade / Urgência e Tendência;
d. Poka Yoke;
e. Melhoria Contínua;
f. Housekeeping - Cinco S´s.
▪ Há detalhamento de decisão sobre Transportes Adotados para a Logística de
Distribuição?
▪ Transporte:
✓ Fundamental para que o processo logístico seja concluído.
3.8- Transportes Adotados para a ✓ Impacta diretamente no tempo de entrega, qualidade, a confiabilidade e
Logística de Distribuição segurança dos produtos.
✓ Frota própria ou terceirizada pode ser um diferencial competitivo e
elemento de redução de custos.
▪ Itens comuns, de Transportes Adotados para a Logística de Distribuição,
geralmente mencionados no PN:
a. Tipo de Modal ou Modais para transporte aos clientes: rodoviário,
aéreo, ferroviário, aquaviário, dutoviário etc.
b. Frota Própria ou Terceirizada;
c. Se Frota Própria, modelo de veículo(s) utilizados pela empresa, com
justificativa da escolha.
▪ Há detalhamento de Cálculo de Cubagem e Roteirização?
▪ Cubagem: cálculo da capacidade de armazenamento dos produtos acabados,
para expedição, levando-se em conta:
a. Dimensões em m3 de uma unidade em embalagem primária;
b. Existência de embalagens secundária, terciária (de transporte) etc;
c. Medida em m3, dos packs ou caixas, que contém unidades do produto, se
for o caso;
d. Dimensões em m3 do espaço do veículo que transportará os produtos
acabados.
▪ Itens comuns, de Cálculo de Cubagem, geralmente mencionados no PN:
a. Embalagem primária: altura x largura x comprimento
b. Embalagem secundária: altura x largura x comprimento
c. Embalagem de transporte: altura x largura x comprimento
d. Veículo – área de transporte: altura x largura x comprimento
e. Cálculo respectivo da capacidade de carga do veículo.
▪ 3.8.1- Cálculo de Cubagem e

▪ Roteirização ▪ Roteirização: planejamento do fluxo de transporte dos produtos até os clientes.
Decisão de como transportar cargas de um ponto a outro. Considerar:
a. caminho mais adequado (ou mais curto);
b. trânsito;
c. distância;
d. pedágios;
e. restrições: altura de veículo ou horário, para tráfego de caminhões de carga;
f. condições do asfalto;
g. riscos e segurança;
h. Nível de informatização do sistema de transporte.

▪ Itens comuns, de Roteirização, geralmente mencionados no PN:


a.Dias da semana de expedição;
b.Destino da mercadoria.
c.Capacidade do veículo.
d.Tipo de cliente.
▪ Há detalhamento de Canais de Distribuição dos produtos oferecidos ao
mercado?
▪ Canais de Distribuição: meios utilizados, para entrega do produto, até o
▪ 3.9- Canais de Distribuição ▪
cliente final. Formatos utilizados, para que o produto esteja disponível, ao
consumidor final. Empresas podem operar, primeiro com atacadistas, que
vendem para varejistas, que vendem para os clientes finais.
▪ Existem outras formas e padrões, com agentes comerciais, representantes
comerciais, porta a porta etc.

▪ Itens comuns, de Canais de Distribuição, geralmente mencionados no PN:


Região alvo das vendas da fábrica;
a.
Decisão do canal de distribuição;
b.
Especificação do tipo do ponto de venda;
c.
Justificativa técnica.
d.
▪ Há detalhamento de Tecnologia Aplicada à Logística ou Produção?
▪ Itens comuns, de Canais de Distribuição, geralmente mencionados no PN:
Existência de sistemas informatizados, para otimização da produção ou
operações e processos logísticos. Exemplos:
a. ERP - Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos
Empresariais: software integrado de gestão empresarial. Reúne, numa única
▪ 3.10- Tecnologia Aplicada
solução, informações gerenciais da: Produção, Logística, Suprimentos, ▪
à Logística
Contabilidade, Finanças, Fiscal, RH, Patrimônio e Vendas;
b. MRP II – versão avançada do MRP;
c. Sistema de Gerenciamento de Transportes (TMS - Transportation
Management System);
d. WMS - Warehouse Management System: Sistema de Gerenciamento de
Armazenagem.

ATENÇÃO:
1- No relatório, apresentar apenas o item (Ex.: 3.6.3- Layout da Produção) e, depois, apontar se, na ótica da equipe, houve acertos e onde
tem erros, ou processos que podem ser alterados e melhorados.
2- DATAS PARA ENTREGAS DA ANÁLISE CRÍTICA DO PROJETO:
a. → Aula de 22 de junho: de 3.1- Política e Objetivos da Área de Produção e Logística
a 3.6.1- Fluxograma da Empresa.
b. → Aula de 29 de junho: de 3.6.2- Layout Administrativo a 3.10- Tecnologia Aplicada
à Logística.
c. Se, porventura, algum destes itens não estiverem presentes no projeto, apenas colocar uma observação a respeito da ausência do
item.
Por fim, gostaria de deixar claro que, lógico que o certo seria fazer esta análise das "práticas adotadas", ou no local da empresa, ou pelo
menos em sala de aula, discutindo com os professores.
Estas possibilidades, tornaram-se inviáveis, com a pandemia, que afetou boa parte daquilo que planejamos.
Um abraço a todos,
Prof. João de Deus Dias Neto

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