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A arquitetura vai sendo modificada de acordo com a época em que está sendo
produzida, relacionando-se também com a forma da estrutura urbana a qual está inserida. O
estudo da evolução da arquitetura, juntamente com o traçado urbano, auxilia a transformar
edifícios que, nos dias de hoje, funcionam de forma precária, uma vez que foram estruturados
em séculos passados.
As vilas e cidades apresentavam um aspecto uniforme das ruas, com casas térreas e
sobrados construídos no alinhamento da rua e sobre os limites laterais do terreno. Durante
esse período, a arquitetura residencial estava com características bem definida. A cidades e
vilas eram inspiradas nas antigas tradições urbanísticas de Portugal. Não existia meio-termo,
ou as casas eram urbanas, ou as casas eram rurais (Não era concebido casas urbanas recuadas
e com jardim; os jardins que entendemos hoje foram introduzidos nas residências durante o
século XIX). Até mesmo os palácios dos governadores foram construídos como uma residência
comum.
Esse esquema ainda envolvia a ideia que se tinha de via pública. Pois as ruas, salvo
raras exceções, ainda não tinham calçamento, nem passeios. Não era possível imaginar uma
rua que não houvesse construções; uma rua sem construção, com muros ou cercas, era uma
estrada. A rua sempre existia como um traçado delimitado pelos prédios.
A arquitetura colonial tinha uma grande tinha uma grande abundância de mão-de-
obra, mas pouco aperfeiçoamento. Os exemplares mais ricos dessa arquitetura acentuavam
bastante essa tendência, uma vez que apresentavam maiores dimensões, maior quantidades
de peças, contudo, não chegava a caracterizar um tipo distinto de habitação. As construções
que apresentavam uma maior variação, eram as de esquina, as quais, por terem duas fachadas
para a rua, alteravam em parte o esquema de planta e telhado.
1800-1850