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1) Apresente para sua mãe a figura de Diógenes de Sinope e seu estilo de vida
cínico, destacando a ideia de "autarquia".
R: Mãe, a senhora conhece Santo Antão, o pai do monaquismo? Pois é, os
gregos também tiveram seu “Santo Antão", mas ele não fez tanto sucesso
quanto o primeiro. Seu nome era Diógenes de Sinope, e ele era um filósofo
cínico. Os cínicos eram filósofos que buscavam a autarquia, uma espécie de
autossuficiência que só pode ser atingida através da renúncia dos prazeres
supérfluos. Porém, diferente de Santo Antão que vivia a ascese para cultivar
a vida do espírito, Diógenes desprezava toda a cultura e espiritualidade do
seu tempo. Considerava-as apenas convenções. Na verdade, podemos dizer
que ele era mais como que uma antítese de Santo Antão. Diógenes rejeitou
toda a cultura e convenções gregas, optando por viver como um “rato",
porque acreditava que a verdadeira liberdade consistia em servir a própria
natureza. Natureza esta que, para ele, residia nas nossas necessidades mais
básicas e primitivas. Seu erro foi não perceber que aquele que só serve à sua
natureza não é livre, mas escravo desta. A verdadeira liberdade do homem
consiste na vida do espírito e no cultivo da alma através das artes, das
ciências, da filosofia e da religião.
2) Faça um contraponto entre a ideia de Epicuro, de que as sensações são a
única fonte de certeza e a ideia platônica de que as sensações são
empecilhos para o conhecimento da verdade.
R: Epicuro acreditava que as sensações são a única fonte de conhecimento
possível, e que o papel da ciência e da filosofia não compreender a realidade,
mas tranquilizar a alma oferecendo uma explicação racional para os
fenômenos da natureza. Assim como Demócrito, Epicuro era materialista, e
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