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Governo do Estado de Mato Grosso

Secretaria Estadual de Saúde


Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192

Projeto de Implantação do
Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência
SAMU 192
100% no Estado de Mato Grosso

CUIABÁ

2011
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Paiaguás CEP 78.049-902 – Cuiabá - MT
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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado de Mato Grosso

PEDRO HENRY NETO

Secretario de Estado de Saúde de Mato Grosso

DAOUD MOHD KHAMIS JABER ABDALLAH

Diretor Geral do SAMU 192

PABLO BERTICELLI

Coordenador do SAMU 192

HAIG GARABED TERZIAN

Gerente Médico do SAMU 192

WANESSA REZENDE SOUSA

Gerente de Enfermagem do SAMU 192

ROSENIL CÉLIA DE MORAES

Equipe Técnica de Elaboração do SAMU 192

CUIABÁ
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GRUPO DE TRABALHO:

DAOUD MOHD KHAMIS JABER ABDALLAH

DIRETOR SAMU 192/SES-MT

ADELMA VARGAS

CAORS/SES-MT

HELEN ROSANE MEINKE CURVO

CAORS/SES-MT

JOSAFÁ CATARINO DO VALE

CAORS/SES-MT

LÚDIO FRANK MENDES CABRAL

CAORS/SES-MT

OLIANI NOUEY MACHADO GODOY

CAORS/SES-MT

SIRBENE NUNES DA CUNHA

CAORS/SES-MT

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SUMÁRIO:

I – Escopo

1 - O Estado de Mato Grosso xx

2 - Justificativa xx

3 - Objetivo Geral xx

4 - Objetivos Específicos xx

5 - Resultados Esperados / Área de Abrangência xx

II – Plano de Ação

6 - Da Central de Regulação xx

7 - Das Unidades de Resgate e Georreferenciamento xx

8 - Dos funcionários xx

9 – Recursos / Financiamento xx

III – Anexos

10 – Termo de Compromisso de Aplicação de Recursos XX

11 – Termo de compromisso de Repasse do Banco


de Dados do SAMU ao Ministério XX

12 - Termo de Compromisso de Apresentação Trimestral


de Indicadores de Desempenho XX

13 - Termo de Pactuação entre o Conselho Tutelar da

Infância e da Juventude e o SAMU 192 XX

14 - Termo de Cumprimento ao Plano Estadual de Atenção

às Urgências XX

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1 - O Estado de Mato Grosso

1.1 - Identificação Administrativa

Unidade da Federação: Mato Grosso

Capital: Cuiabá

Governador: Silval Cunha Barbosa

Secretário de Estado de Saúde: Pedro Henry Neto

Endereço da Secretaria de Estado de Saúde: Rua D – Sn - Bloco 05, Palácio


Paiaguás Centro Político Administrativo – CEP: 78.049-902. Cuiabá-MT.

Telefone: (65) 3613 -5300

Email: gbses@ses.mt.gov.br

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1.2 – Economia

A principal atividade econômica é a agricultura, o Estado ocupa um lugar de destaque na


produção de soja e algodão, atualmente é o líder em produção de algodão no Brasil.

Como o Estado focaliza seu sistema produtivo na agricultura, consegue atingir elevados
índices de produtividade que chegam aos mesmos níveis da produção norte-americana,
superando a média de produtividade nacional.

O aumento da produtividade é proveniente de um intenso processo de mecanização e


modernização do campo, realizando uma agricultura de precisão, na qual se busca a
diminuição de custos para automaticamente aumentar os lucros.

O sucesso da atividade agrícola no Estado gerou um grande desenvolvimento


econômico, além de contribuir para o surgimento de inúmeras cidades, um exemplo disso é o
norte do Estado, há mais ou menos vinte anos possuía somente 38 municípios, hoje já são 130.
As novas cidades são compostas, em sua maioria, por pessoas vindas do sul do país.

A pecuária e a agricultura são os principais sistemas comerciais de Mato Grosso. Devido


ao crescimento econômico propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos
principais produtores e exportadores de grãos do Brasil, sendo o principal em soja e algodão.
Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de Mato Grosso, com destaque para
Alto Taquari, Campos de Júlio e Sapezal, que possuem os três maiores PIBs per capita da
mesorregião, e Cuiabá, que é sede de 8 empresas de grande porte, mesma quantidade que
Belém e Florianópolis e maior número que em Campo Grande. É um dos maiores estados em
relação à exploração de minérios.

A configuração da economia se apresenta a partir de sua participação no PIB nacional,


que é de 1,6 %.

A composição do PIB do Estado é oriunda dos setores: agropecuário 40,8%, industria


19%, serviços 40,2%.

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O PIB per capita é de 10.161 dólares. Na exportação geral há um volume de 151,6
milhões de dólares, proveniente da exportação de soja e derivados (83%), madeira (5,6),
carnes (4,8%) e algodão (3,3%).

Pelas características encontradas no estado o predomínio é de pessoas adultas e com


um índice de declínio para jovens e aumento de idosos. Pela média do estado há um
predomínio de homens devido a emigração dos outros estados para o Mato Grosso, contudo,
na grande Cuiabá há predomínio de mulheres, semelhante à média brasileira. Mato Grosso
ocupa o 9º IDH entre os estados do Brasil.

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1.3 – Microrregiões

A população do Mato Grosso é de 3 035 122 habitantes, segundo Censo populacional de


2010. Mato Grosso é o décimo-nono Estado mais populoso do Brasil e concentra 1,47% da
população brasileira. Do total da população do estado em 2010, 1.485.097 habitantes são
mulheres e 1.548.894 habitantes são homens. Possui uma densidade demográfica de 3,36
hab/km².

Algumas cidades pólo são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop,
Tangará da Serra, Cáceres, Comodoro, Primavera do Leste, Sapezal, Alta Floresta, Sorriso e
Barra do Bugres.
As Microrregiões de Saúde são distribuídas geograficamente e representada pelos Pólos:
Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Juína, Porto Alegre do Norte, Sinop, Tangará
da Serra, Diamantino, Alta Floresta, Juara, Peixoto de Azevedo, Água Boa, Pontes e Lacerda,
Colíder e São Félix do Araguaia.

O estado apresenta sensível variedade de climas. Prevalece o tropical super-úmido de


monção, com elevada temperatura média anual, superior a 24º C e alta pluviosidade
(2.000mm anuais); e o tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias
de 23°C no planalto. A pluviosidade é alta também nesse clima: excede a média anual de
1.500mm.Já em lugares elevado como Chapada dos Guimarães onde o clima é Subtropical a
média anual não passa dos 17°C e podendo chegar bruscamente aos 0° no inverno . geada é
uma raridade. Cerrado na metade leste, floresta Amazônica a noroeste, pantanal a oeste.

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1.4 – Geografia, Clima, Reelevo e Vegetação

O Estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil. Ocupa uma
área de 903.329.700 km², pouco menor que a Venezuela. Sua capital é Cuiabá, possui 141
municípios.
Localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e a sul da Linha do Equador, tendo fuso
horário -4 horas em relação a hora mundial GMT, -1 hora em relação à Capital Brasília.Tem
como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e
Bolívia (O). A capital (Cuiabá) está localizada a 15º35'55.36" lat. e 56º05'47.25" long., sendo
conhecida, por isso mesmo, como coração da América do Sul.

O estado do Mato Grosso é revestido por uma vegetação em que predominam as


florestas, como prosseguimento da mata amazônica. Na área do Pantanal Mato-Grossense que
permaneceu nos limites do estado ocorre um revestimento vegetal composto de cerrados e
campos. A zona de florestas compreende 47% da área do estado, os cerrados 39% e os campos
14%.

A drenagem da região se faz por meio de dois sistemas, os dos rios Amazonas e
Paraguai. Ao primeiro pertencem o Juruena e o Teles Pires (formadores do Tapajós), além do
Xingu e do Araguaia, este na fronteira com Goiás. O principal afluente do rio Paraguai no
estado é o rio Cuiabá. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Rio Guaporé, Piqueri,
São Lourenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais.

A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, com uma drenagem de 5,8
milhões de km², sendo 3,9 milhões no Brasil. Suas nascentes estão localizadas na Venezuela,
Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, abrange os Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre,
Roraima Rondônia e Mato Grosso. Como é atravessado pela linha do Equador, o rio Amazonas
apresenta afluentes nos dois hemisférios do Planeta. Entre os principais afluentes da margem
esquerda encontram-se o Japurá, o Negro e o Trombetas; na margem direita, o Juruá, o Purus,
o Madeira, o Xingu e o Tapajós. A bacia amazônica é fortemente influenciada pela pronunciada

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sazonalidade das chuvas. As chuvas começam entre novembro-dezembro na região ao sul do
Equador e uns meses mais tarde ao norte do Equador e se estendem por 4 a 5 meses. Com
6.500km de extensão, o rio Amazonas é responsável por 20% da água doce despejada
anualmente nos oceanos. Embora seja de longe o maior rio do mundo em volume de água,
geralmente não é considerado o mais longo. No entanto, considerando-se que, durante o
período de cheia, ele se estende mar adentro, provavelmente é também o mais longo. O rio
Amazonas é um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5km,
mas, em alguns trechos, alcança mais de 50km. Navios oceânicos de grande porte podem
navegar até Manaus, capital do Estado do Amazonas, enquanto embarcações menores com
até seis metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700km do
oceano Atlântico. Entre os afluentes do Amazonas encontram-se rios de águas barrentas (ou
brancas, como as populações locais se referem a eles), de águas claras e de águas pretas. Os
rios de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm essa cor por causa dos
sedimentos, ricos em nutrientes, carreados rio abaixo desde as montanhas andinas. Por esse
motivo são os rios que apresentam maior produtividade.

O igapó, como a mata inundada sazonalmente é conhecida, é uma das características


mais peculiares dos rios da Amazônia. Vastas extensões de florestas são invadidas anualmente
pelas águas dos rios, ocupando uma área de pelo menos 100.000km2, e talvez mais
50.000km2, se sua extensão ao longo de milhares de pequenos igarapés for considerada.
Embora as matas inundadas correspondam a apenas 2% do total da área de florestas da
Amazônia, isso representa uma área maior que a da Inglaterra.

Apesar de ficar inundada até 10m de profundidade durante 5 a 7 meses por ano, a
vegetação do igapó é sempre exuberante. Além das árvores, os animais, desde os diminutos
invertebrados, até os peixes, anfíbios, répteis e mamíferos também desenvolveram incríveis
adaptações para viverem nessas áreas inundadas. Como a maioria das árvores da várzea
frutifica durante as inundações, para um grande número de espécies, principalmente os
peixes, o igapó é um pomar natural. Diferente de qualquer outra parte do mundo, frutos e
sementes são os principais alimentos de cerca de 200 espécies de peixes da Amazônia, que
invadem os igapós todos os anos.

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Entre as espécies de peixes esportivos da bacia amazônica encontram-se, apapás,
aruanã, bicuda, cachorras, caparari e surubim, dourada, jaú, piraíba, jatuarana e matrinxã,
jurupoca, pacú, pintados, piranhas, pirapitinga, pirarara, tambaqui, traíra e trairão, pescadas,
tucunarés e muitos outros. A pesca amadora, famosa pela quantidade e variedade de peixes,
geralmente é praticada nos rios, lagos, igarapés, furos e nos igapós.Os rios mais conhecidos e
com infra-estrutura para a pesca amadora são os rios Negro, Madeira e Uatumã.

Os rios de águas claras, como os rios Xingu, Tapajós e o Trombetas, têm as nascentes nos
planaltos do Brasil e das Guianas. Os trechos médio e alto desses rios possuem muitas
corredeiras e quedas d'água. Como drenam áreas enormes e muito erodidas, suas águas são
relativamente transparentes e alcalinas. Nesses rios, as pescarias com iscas artificiais são
bastante interessantes, porque é possível observar os peixes atacando as iscas.
Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra
abaixo dos 600 metros de altitude. Com altitudes modestas, o relevo apresenta grandes
superfícies aplainadas, abrange três regiões distintas:

• na porção centro-norte do estado, a dos chapadões sedimentares e planaltos


cristalinos (com altitudes entre 400 e 800m), que integram o planalto central
brasileiro;
• a do planalto arenito-basáltico, localizada no sul, simples parcela do planalto
meridional;
• parte do Pantanal Mato-Grossense, baixada da porção centro-ocidental. Ao sul do
planalto brasileiro, situa-se o divisor de águas entre as bacias dos rios Paraguai e
Amazonas, constituído em parte pela chapada dos Parecis. A maior parte da área é
drenada pelos rios da bacia amazônica.

A planície aluvial do médio Araguaia situa-se na região limítrofe entre Mato Grosso e
Goiás. Tem natureza semelhante à da planície do Pantanal: ampla, está sujeita a inundações
anuais e deposição periódica de aluviões. Pouco depois dela, para oeste, ficam os contrafortes
da serra do Roncador.

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1.5 - Pesca Esportiva

Desde o início da humanidade, a pesca vem sendo praticada como uma atividade de
subsistência do homem. O instinto de sobrevivência fez com que o ser humano buscasse na
natureza alimentos saudáveis e fartos, e por meio da pesca também encontrou o que
necessitava.

Métodos e técnicas foram desenvolvidos com o intuito de entender cada vez mais o
comportamento dos peixes e facilitar sua captura. Com o passar dos anos, o ser humano foi
modificando o seu modo de vida e a sua relação com o meio ambiente.

Com essas mudanças, a pesca assumiu valores diferentes e passou a representar, além
de um meio de subsistência, uma importante alternativa de lazer. Daí a ser considerada um
esporte, e um segmento econômico, foi só uma questão de tempo.

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Demonstrativo da Estimativa Populacional Por Microrregião de Saúde:

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Microrregiões:

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Censo IBGE MT 2010

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Malha Viária – MT:

Fonte Ministério dos Transportes

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2 - Justificativa

A área de urgência e emergência constitui um importante componente da


assistência à saúde. O aumento do número de acidentes, da violência urbana e
insuficiente estruturação da rede são fatores que têm contribuído para a sobrecarga
desses serviços disponibilizados para o atendimento da população brasileira.

Esse panorama tem justificado iniciativas e investimentos do Ministério da


Saúde, em parceria com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios visando
estruturar, organizar, assegurar e qualificar a atenção às urgências e emergências.

Nesse sentido foram implementadas: a Portaria GM/MS 2048, de 05 de


novembro de 2002, que institui o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de
Urgências e determina em seu artigo 3º a organização de redes loco regionais de
atenção integral às urgências, enquanto elos de cadeia de manutenção da vida,
tecendo-as em seus diversos componentes: Pré-Hospitalar Fixo, Pré-Hospitalar Móvel,
Hospitalar e Pós-Hospitalar. Assim como, a Portaria GM/MS 1.864, de 29 de setembro
de 2003, que institui o componente Pré-Hospitalar Móvel, por meio da implantação de
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) e os serviços associados de
salvamento e resgate, em todo o território nacional, suas Centrais de Regulação
Médicas e com número único nacional para urgências medicas – 192 (Central SAMU-
192) e seus Núcleos de Educação em Urgências.

O SAMU-192 é um dos principais componentes da Política Nacional de Atenção


às Urgências, criado no Brasil em 2003, para a vida das pessoas e garantir a qualidade
do atendimento no Sistema Único de Saúde - SUS. Segundo seus princípios e diretrizes
deve coordenar meios, processos e fluxos que visem garantir a sobrevivência do
paciente interagindo com todos os componentes da rede de assistência local à saúde.

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É importante destacar que o SAMU-192 é a forma pela qual o Ministério da
Saúde implementa a assistência pré-hospitalar móvel no âmbito do SUS, prestada em
um primeiro nível de atenção, aos indivíduos com quadros agudos, de natureza clínica,
traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo
acarretar sofrimento, seqüelas ou morte. Nesse contexto, deve existir um forte
potencial ordenador da assistência, como forma de responder demandas de urgência
ocorridas no domicílio, no local de trabalho, em vias públicas ou aonde o indivíduo vier
a precisar do SUS, com recursos necessários e adequados para a complexidade da
condição do paciente. Vale lembrar que historicamente o nível de resposta pré-
hospitalar às urgências e emergências tem sido insuficiente, provocando a
superlotação dos hospitais e prontos socorros, mesmo quando a situação clínica não é
característica de um atendimento de emergência. Essa realidade, aliada a falta de
orientação adequada ou suficiente da população contribui para que esses serviços não
consigam oferecer atendimento qualificado e humanizado.

A Central de Regulação do SAMU permite que se estabeleça uma porta aberta


de comunicação do público com o Sistema de Saúde, que deve ter o pedido de socorro
acolhido, priorizado e atendido no menor intervalo de tempo possível, no local mais
adequado à resolução do problema de saúde. Os serviços de atendimento pré-
hospitalar devem ser estruturados, na perspectiva de melhorar e qualificar o
atendimento as urgências, diminuir o tempo de internação hospitalar e melhorar os
prognósticos de reabilitação. O atendimento rápido a quadros agudos de natureza
traumática e clínica, por meio do envio de ambulâncias de suporte básico e avançado
de vida (UTIs Móveis) com equipes de saúde, pode contribuir para diminuir
significativamente o índice de mortes precoces.

Com base no exposto e atendendo as portarias do Ministério da Saúde, já


mencionadas, o SAMU é resultado de uma parceria da Secretaria Estadual de Saúde -
SES com o Ministério da Saúde que, através da Portaria nº 1864/GM, iniciou em
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setembro de 2004 a implantação do componente móvel de urgência com a criação do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, SAMU-192 tendo como finalidade prestar
o socorro à população em casos de emergência. Com isso o governo Estadual e Federal
vem reduzindo o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas
decorrentes da falta de socorro precoce.

O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, os


quais são: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas socorristas,
que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-
obstétrica e de saúde mental da população. É importante ressaltar que os
atendimentos são realizados em qualquer lugar: residências, locais de trabalho, vias
públicas, pontos turísticos, rodovias estadual e federal.

Por derradeiro, e devido à análise situacional do Estado de Mato Grosso, foi


elaborado o Plano Estadual de Urgência e Emergência do Estado, que contempla o projeto
SAMU 100%, com previsão de uma quantidade de 112(cento e doze) ambulâncias do SAMU
192, que, estrategicamente distribuídas, garantem a cobertura total da área do Estado.

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3 - Objetivo Geral

Implantar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192- em todo o Estado


de Mato Grosso, com gestão estadual, pactuada com os municípios, de forma que todo o
Estado seja beneficiado com o Serviço.

O SAMU atuará de forma regionalizada, com administração hierárquica e gerenciamento


a partir da Secretaria Estadual de Saúde, onde são definidas as estratégias, plano de ação e
plano de expansão do Serviço.

O projeto contempla 18 (dezoito) Unidades de Suporte Avançadas, 94 (noventa e


quatro) Unidades de Suporte Básicas e 10 (dez) Motolâncias, que, geograficamente
distribuídas, garantem a cobertura de 100% do território do Estado de Mato Grosso.

O Serviço é orientado por uma Central de Regulação Médica Única em Cuiabá,


propiciando um atendimento que procure chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido
um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas),
que possa levar a sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto,
prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente
hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.

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4 - Objetivos Específicos

• Implantar a Central de Regulação Médica Única em Cuiabá com capacidade para


regular todos os 141 municípios;

• Garantir o atendimento às situações de urgência e emergência por meio


do SAMU – 192, regulado, hierarquizado e integrado ao Sistema Único de
Saúde, assegurando recursos públicos inclusive integrados à rede
complementar de assistência;

• Implantar/Implementar o SAMU 192, de forma regionalizada, contemplando


com Unidade de Resgate contidas nesse Projeto as Micro-Regiões:
o Baixada Cuiabana – Regional de Cuiabá;
o Sul Mato-Grossense, composta pelos Municípios da Regional de
Rondonópolis;
o Região do Garças - Araguaia, composta pelos Municípios da Regional de
Barra do Garças;
o Região de Oeste, composta pelos Municípios da Regional de Cáceres e
Pontes e Lacerda;
o Região Noroeste, composta pelos Municípios da Regional de Juína;
o Região do Baixo Araguaia, contemplando os municípios da Regional de
Porto Alegre do Norte e São Félix do Araguaia;
o Região do Teles Pires, contemplando os municípios da Regional de
Sinop;
o Região do Médio Norte, contemplando os municípios da Regional de
Tangará da Serra;
o Região do Centro Norte, contemplando os municípios da Regional de
Diamantino;
o Região do Alto Tapajós, contemplando os municípios da Regional de Alta
Floresta;
o Região do Vale do Arinos, contemplando os municípios da Regional de
Juara;
o Região do Vale do Peixoto, contemplando os municípios da Regional de
Peixoto de Azevedo;
o Região do Médio Araguaia, contemplando os municípios da Regional de
Água Boa;
o Região Norte, contemplando os municípios da Regional de Colíder.

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5 - Resultados Esperados / Abrangência

Com a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192- em


todo o Estado de Mato Grosso, de forma Regionalizada, e através de uma Central de
Regulação Médica Única em Cuiabá, espera-se propiciar à população de todo o Estado um
atendimento que procure chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar a
sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento
e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao
Sistema Único de Saúde. Neste sentido, salvando vidas e evitando a precarização de estados
de saúde pela ausência de tratamento ou pela atuação inadequada.

Todavia, apenas colocar o serviço à disposição da população não caracteriza sua eficácia
e eficiência. O seu sucesso está baseado nas necessidades locais da comunidade, profissionais
adequadamente treinados para o primeiro atendimento das urgências e emergências, recursos
materiais imprescindíveis à natureza do tratamento dispensado, integração e compatibilidade
operativa e de equipamentos dentro do sistema maior de regulação da prestação de serviços
de saúde. Nesse sentido, SAMU-192 requer planejamento e avaliação constante das
necessidades de atendimento das comunidades locais; definição de prioridades e
administração de recursos disponíveis para satisfação dessas necessidades; avaliação crítica
das políticas operativas, dos procedimentos e protocolos de atendimento médico, das
estatísticas de atendimento e do sistema de registro de caso; avaliação e educação continuada
das habilidades e competências dos profissionais incluindo a oferta de programas educacionais
permanentes, com cenários simulados para melhorar a retenção de habilidades; identificação
e operacionalização de estratégias para melhoria da atuação do sistema e avaliação de sua
ocorrência com base nas alterações realizadas. Vale destacar, que a melhor forma de
determinar a solidez da cadeia de sobrevivência é por meio da avaliação das taxas de
sobrevivência atingidas pelo sistema de atendimento médico de emergência. Portanto, seus
processos de trabalho e protocolos de atendimento devem ser submetidos a constantes
avaliações por órgãos de natureza técnica e científica.

Outro ponto de extrema relevância diz respeito à educação e treinamento do público. O


SAMU-192 está nas ruas dos municípios, mas cabe questionar como a comunidade está sendo
e será preparada para usufruir dos benefícios deste serviço. Não é suficiente apenas a oferta
de serviços de saúde, mas é crucial que a população esteja educada quanto a sua
responsabilidade para utilização desse serviço. Assim sendo, o público precisa ser capacitado
para reconhecer rapidamente as situações clínicas que requerem ativação e obtenção rápida

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do SAMU-192, reduzindo os riscos e demoras do transporte pessoal para a realização de
técnicas de socorro básico de vida, para reconhecer a importância do suporte avançado de
vida em cardiologia no esforço de minimizar incapacidades e a morte súbita. Programas de
capacitação para leigos devem envolver indivíduos que atuam em escolas, empresas,
instituições públicas, igrejas, aeroportos, estações de transbordo, serviços de saúde, etc. Além
disso, vários grupos comunitários devem ser abordados com ações pedagógicas compatíveis
com as suas possibilidades de aprendizagem. Cartilhas educativas espalhadas na rede de saúde
pública e privadas dos municípios e nos centros, anteriormente descritos, e campanhas
públicas de alerta e conscientização da comunidade sobre a finalidade e recursos do SAMU-
192 poderão contribuir com informações importantes acerca de ações e decisões a serem
tomadas no âmbito pessoal quanto à utilização deste serviço. Se a população não estiver
preparada para o uso adequado do SAMU-192 as chamadas poderão deixar de ser feitas ou
serem indevidas ocasionando demanda excessiva ao sistema de atendimento e impedindo que
a população se beneficie da sua melhor resposta. Ainda, outro ponto que merece destaque é o
preparo da rede de atenção pública com recursos para receber o paciente caso a
complexidade do atendimento não esteja ao alcance do grau de resolutividade do SAMU-192.
Isto inclui, minimamente, o funcionamento pleno da Central de Regulação de Urgências
Médicas, hospitais com leitos disponíveis, profissionais capacitados e recursos materiais e
equipamentos adequados ao atendimento incluindo-se recursos diagnósticos e terapêuticos.

Com base no exposto, ainda é um grande desafio alcançar a valorização por parte de
indivíduos sob risco, da procura de atenção médica precoce e apontar as lacunas que podem
ser melhoradas no atendimento inicial pré e intra-hospitalar, no esforço de reduzir a
morbimortalidade. Igualmente, estudos que visem identificar o processo de tomada de
decisão e o julgamento das situações clínicas pela comunidade e as melhorias necessárias no
sistema de atendimento pré-hospitalar poderão trazer importantes contribuições sociais.
Assim, todo o Estado será beneficiado e atingido diretamente pelo Projeto.

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6 - Da Central de Regulação
- Introdução

Considerando a Portaria 2048 GM de 05 de novembro de 2002, a Regulação Médica das


Urgências, baseada na implantação de suas Centrais de Regulação, é o elemento ordenador e
orientador dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. As Centrais organizam a relação
entre os vários serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no Sistema e geram uma porta de
comunicação aberta ao público em geral, através da qual os pedidos de socorro são recebidos,
avaliados e hierarquizados. O Sistema deve ser capaz de acolher a clientela, prestando-lhe
atendimento e redirecionando-a para os locais adequados à continuidade do tratamento,
através do trabalho integrado das Centrais de Regulação Médica de Urgências com outras
Centrais de Regulação de leitos hospitalares, procedimentos de alta complexidade, exames
complementares, internações e atendimentos domiciliares, consultas especializadas, consultas
na rede básica de saúde, assistência social, transporte sanitário não urgente, informações e
outros serviços e instituições, como por exemplo, as Polícias Militares e a Defesa Civil.

O Anexo II da Portaria SAS/MS nº 356, de 22 de setembro de 2000 define com devem ser
implantadas as Centrais de regulação Médicas de Urgência. Para tanto, podem ser observadas
as especificidades da área a ser regulada, utilizando-se do modelo Roteiro estabelecida para o
Plano Estadual de Regulação Obstétrica e Neonatal definido no Anexo III da Portaria SAS/MS
nº 356, de 22 de setembro de 2000.

É fundamental que a Central disponha de meios necessários, tanto de recursos


humanos, como de equipamentos, para o bom exercício de sua função, incluída toda a gama
de respostas pré-hospitalares previstas e portas de entrada de urgências com hierarquia
resolutiva previamente definida e pactuada, com atribuição formal de responsabilidades.

1 - A Portaria 2048 define, ainda, as atribuições da Regulação Médica das Urgências e


Emergências:

1.1 - Técnicas:

A competência técnica do médico regulador se sintetiza em sua capacidade de “julgar”,


discernindo o grau presumido de urgência e prioridade de cada caso, segundo as informações
disponíveis, fazendo ainda o enlace entre os diversos níveis assistenciais do sistema, visando
dar a melhor resposta possível para as necessidades dos pacientes. Assim, deve o médico
regulador:

- Julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe está sendo comunicado por rádio

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ou telefone, estabelecendo uma gravidade presumida;

- Enviar os recursos necessários ao atendimento, considerando necessidades e ofertas


disponíveis;

- Monitorar e orientar o atendimento feito por outro profissional de saúde habilitado


(médico intervencionista, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem), por profissional da
área de segurança ou bombeiro militar (no limite das competências desses profissionais) ou
ainda por leigo que se encontre no local da situação de urgência;

- Definir e acionar o serviço de destino do paciente, informando-o sobre as condições e


previsão de chegada do mesmo, sugerindo os meios necessários ao seu acolhimento;

- Julgar a necessidade ou não do envio de meios móveis de atenção. Em caso negativo, o


médico deve explicar sua decisão e esclarecer o demandante do socorro quanto a outras
medidas a serem adotadas, por meio de orientação ou conselho médico, que permita ao
solicitante assumir cuidados ou buscá-los em local definido pelo médico regulador;

- Reconhecer que, como a atividade do médico regulador envolve o exercício da tele


medicina, impõe-se a gravação contínua das comunicações, o correto preenchimento das
fichas médicas de regulação, das fichas de atendimento médico e de enfermagem, e o
seguimento de protocolos institucionais consensuados e normatizados que definam os passos
e as bases para a decisão do regulador;

- Estabelecer claramente, em protocolo de regulação, os limites do telefonista auxiliar de


regulação médica, o qual não pode, em hipótese alguma, substituir a prerrogativa de decisão
médica e seus desdobramentos, sob pena de responsabilização posterior do médico regulador;

- Definir e pactuar a implantação de protocolos de intervenção médica pré-hospitalar,


garantindo perfeito entendimento entre o médico regulador e o intervencionista, quanto aos
elementos de decisão e intervenção, objetividade nas comunicações e precisão nos
encaminhamentos decorrentes;

- Monitorar o conjunto das missões de atendimento e as demandas pendentes;

- Registrar sistematicamente os dados das regulações e missões, pois como


freqüentemente o médico regulador irá orientar o atendimento por radiotelefonia (sobretudo
para os profissionais de enfermagem), os protocolos correspondentes deverão estar
claramente constituídos e a autorização deverá estar assinada na ficha de regulação médica e
no boletim/ficha de atendimento pré-hospitalar;

- Saber com exatidão as capacidades/habilidades da sua equipe de forma a dominar as


possibilidades de prescrição/orientação/intervenção e a fornecer dados que permitam
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viabilizar programas de capacitação/revisão que qualifiquem/habilitem os intervenientes;

- Submeter-se à capacitação específica e habilitação formal para a função de regulador e


acumular, também, capacidade e experiência na assistência médica em urgência, inclusive na
intervenção do pré-hospitalar móvel;

- Participar de programa de educação continuada para suas tarefas;

- Velar para que todos os envolvidos na atenção pré-hospitalar observem,


rigorosamente, a ética e o sigilo profissional, mesmo nas comunicações radiotelefônicas;

- Manter-se nos limites do sigilo e da ética médica ao atuar como porta-voz em situações
de interesse público.

1.2 - Gestoras:

Ao médico regulador também competem funções gestoras – tomar a decisão gestora


sobre os meios disponíveis, devendo possuir delegação direta dos gestores municipais e
estaduais para acionar tais meios, de acordo com seu julgamento. Assim, o médico regulador
deve:

- Decidir sobre qual recurso deverá ser mobilizado frente a cada caso, procurando, entre
as disponibilidades a resposta mais adequada a cada situação, advogando assim pela melhor
resposta necessária a cada paciente, em cada situação sob o seu julgamento;

- Decidir sobre o destino hospitalar ou ambulatorial dos pacientes atendidos no pré-


hospitalar;

- Decidir os destinos hospitalares não aceitando a inexistência de leitos vagos como


argumento para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos de
serviços de atenção de urgências, ou seja, garantir o atendimento nas urgências, mesmo nas
situações em que inexistam leitos vagos para a internação de pacientes (a chamada “vaga
zero” para internação). Deverá decidir o destino do paciente baseado na planilha de
hierarquias pactuada e disponível para a região e nas informações periodicamente atualizadas
sobre as condições de atendimento nos serviços de urgência, exercendo as prerrogativas de
sua autoridade para alocar os pacientes dentro do sistema regional, comunicando sua decisão
aos médicos assistentes das portas de urgência;

- O médico regulador de urgências regulará as portas de urgência, considerando o acesso


a leitos como uma segunda etapa que envolverá a regulação médica das transferências inter
hospitalares, bem como das internações;

- Acionar planos de atenção a desastres que estejam pactuados com os outros

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interventores, frente a situações excepcionais, coordenando o conjunto da atenção médica de
urgência;

- Requisitar recursos públicos e privados em situações excepcionais, com pagamento ou


contrapartida a posteriori, conforme pactuação a ser realizada com as autoridades
competentes;

- Exercer a autoridade de regulação pública das urgências sobre a atenção pré-hospitalar


móvel privada, sempre que esta necessitar conduzir pacientes ao setor público, sendo o pré-
hospitalar privado responsabilizado pelo transporte e atenção do paciente até o seu destino
definitivo no Sistema;

- Contar com acesso às demais centrais do Complexo Regulador, de forma que possa ter
as informações necessárias e o poder de dirigir os pacientes para os locais mais adequados, em
relação às suas necessidades.

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6.1 – A Central em Cuiabá

Considerando a Portaria nº 2.048/GM/MS, de 5 de novembro de 2002, que institui o


Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência;

Considerando a Portaria nº 2.657/GM/MS, de 16 de dezembro de 2004, que estabelece


as atribuições das Centrais de Regulação Médica de Urgências e o dimensionamento técnico
para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU 192;

Considerando a Portaria nº 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o Pacto


pela Vida e que estabelece a regionalização como uma das diretrizes para a gestão dos
sistemas de saúde;

Considerando a Portaria nº 2.971/GM/MS, de 8 de dezembro de 2008, que institui o


veículo motocicleta - motolância como integrante da frota de intervenção do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência em toda a Rede SAMU 192 e define critérios técnicos para
sua utilização;

Considerando a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece


diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS);

Considerando a Portaria nº 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011, que reformula a


Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS;

Considerando a otimização dos recursos e a potencialização das ações;

O Estado de Mato Grosso, através de sua Secretaria Estadual de Saúde, elaborou este
projeto de Central de Regulação Médica Única do SAMU 192, que se situará em Cuiabá, e terá
a capacidade técnica e logística para regular as ocorrências, via ligação gratuita 192, em todo o
território do Estado, população estimada em 3 033 911 habitantes distribuídos em 141
municípios. Esta estará ligada à Secretaria Estadual de Saúde.

A Central de Regulação atuará com 07 (sete ) Médicos Reguladores, 10 (dez) TARMs e 03


(três) Radio-operadores.

Para Tanto, estabelece, assim, prioridades de investimento e estimativa de gastos como


segue:

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7 - Das Unidades de Resgate e do Georreferenciamento

As Unidades de Resgate que compõem este Plano são, de acordo com a Portaria GM
2048 de 05 de novembro de 2002, as seguintes:

• TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-


hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com
potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante
transporte até o serviço de destino.

• TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento


e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou
de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos.
Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.

A distribuição espacial das ambulâncias no território de Mato Grosso obedeceu a


critérios demográficos, populacionais, territoriais, indicadores de saúde, oferta de serviços e
fluxos habitualmente utilizados pela clientela. conforme as seguintes normas vigentes:

• Portaria Gm 1864 de 29 de Setembro de 2003 – Art. 3º § 3º - As


ambulâncias serão adquiridas na proporção de um veículo de suporte
básico à vida para cada grupo de 100.000 a 150.000 habitantes, e de um
veículo de suporte avançado à vida para cada 400.000 a 450.000 por
habitantes.

Neste Sentido, segue o posicionamento estratégico das Unidades de Resgate de


acordo com sua respectiva microrregião:

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• Microrregião da Baixada Cuiabana (Cuiabá):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião Sul Mato-Grossense (Rondonópolis):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

Principais Referências:

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• Microrregião Oeste (Cáceres e Pontes e Lacerda):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

Principais Referências:

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• Microrregião Garças Araguaia (Barra do Garças):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião Médio Norte (Tangará da Serra):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião do Alto do Tapajós (Alta Floresta):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião do Baixo Araguaia (Porto Alegre do Norte):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião do Centro Norte (Diamantino):

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• Microrregião do Médio Araguaia (Água Boa):

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Distribuição Logística das Unidades de Resgate:

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• Microrregião Noroeste (Juína):

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• Microrregião Norte (Colíder):

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• Microrregião do Teles Pires (Sinop):

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• Microrregião do Vale do Arinos (Juara):

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• Microrregião do Vale do Peixoto (Peixoto de Azevedo):

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Resumo

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8 - Dos Profissionais do Serviço

8.1 Da Contratação

A princípio, a forma de contratação será realizada por meio de contrato temporário,


até que haja tempo hábil para formalização de concurso público.

8.2 Dos Perfis e Funções:

8.2.1 Perfil dos Profissionais Oriundos da Área da Saúde e respectivas


Competências/Atribuições:

8.2.1.1- Médico: Profissional de nível superior titular de Diploma de Médico,


devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, habilitado ao
exercício da medicina pré-hospitalar, atuando nas áreas de regulação médica, suporte
avançado de vida, em todos os cenários de atuação do pré-hospitalar e nas ambulâncias, assim
como na gerência do sistema, habilitado conforme os termos deste Regulamento.
Requisitos Gerais: equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações
orientadas; capacidade física e mental para a atividade; iniciativa e facilidade de comunicação;
destreza manual e física para trabalhar em unidades móveis; capacidade de trabalhar em
equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-
certificação periódica.
Competências/Atribuições: exercer a regulação médica do sistema; conhecer a rede de
serviços da região; manter uma visão global e permanentemente atualizada dos meios
disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e das portas de urgência, checando
periodicamente sua capacidade operacional; recepção dos chamados de auxílio, análise da
demanda, classificação em prioridades de atendimento, seleção de meios para atendimento
(melhor resposta), acompanhamento do atendimento local, determinação do local de destino
do paciente, orientação telefônica; manter contato diário com os serviços médicos de
emergência integrados ao sistema; prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias,
quando indicado, realizando os atos médicos possíveis e necessários ao nível pré-hospitalar;
exercer o controle operacional da equipe assistencial; fazer controle de qualidade do serviço
nos aspectos inerentes à sua profissão; avaliar o desempenho da equipe e subsidiar os
responsáveis pelo programa de educação continuada do serviço; obedecer às normas técnicas
vigentes no serviço; preencher os documentos inerentes à atividade do médico regulador e de
assistência pré-hospitalar; garantir a continuidade da atenção médica ao paciente grave, até a
sua recepção por outro médico nos serviços de urgência; obedecer ao código de ética médica.

8.2.1.2- Enfermeiro: Profissional de nível superior titular do diploma de Enfermeiro,


devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, habilitado

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para ações de enfermagem no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel, conforme os termos deste
Regulamento, devendo além das ações assistenciais, prestar serviços administrativos e
operacionais em sistemas de atendimento pré-hospitalar.
Requisitos Gerais: disposição pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e
autocontrole; capacidade física e mental para a atividade; disposição para cumprir ações
orientadas; experiência profissional prévia em serviço de saúde voltado ao atendimento de
urgências e emergências; iniciativa e facilidade de comunicação; condicionamento físico para
trabalhar em unidades móveis; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a
capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe
no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; executar prescrições médicas por telemedicina; prestar
cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de
vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões
imediatas; prestar a assistência de enfermagem à gestante, a parturiente e ao recém nato;
realizar partos sem distócia; participar nos programas de treinamento e aprimoramento de
pessoal de saúde em urgências, particularmente nos programas de educação continuada; fazer
controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão; subsidiar os
responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para as necessidades de educação
continuada da equipe; obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Código de Ética de
Enfermagem; conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas.

8.2.1.3- Técnico de Enfermagem: Profissional com Ensino Médio completo e curso


regular de Técnico de Enfermagem, titular do certificado ou diploma de Técnico de
Enfermagem, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição.
Exerce atividades auxiliares, de nível técnico, sendo habilitado para o atendimento Pré-
Hospitalar Móvel, integrando sua equipe, conforme os termos deste Regulamento. Além da
intervenção conservadora no atendimento do paciente, é habilitado a realizar procedimentos
a ele delegados, sob supervisão do profissional Enfermeiro, dentro do âmbito de sua
qualificação profissional.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
capacidade física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição
para cumprir ações orientadas; disponibilidade para re-certificação periódica; experiência
profissional prévia em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências;
capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no
Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: assistir ao enfermeiro no planejamento, programação,
orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; prestar cuidados diretos
de enfermagem a pacientes em estado grave, sob supervisão direta ou à distância do
profissional enfermeiro; participar de programas de treinamento e aprimoramento profissional
especialmente em urgências/emergências; realizar manobras de extração manual de vítimas.

8.2.1.4- Auxiliar de Enfermagem: Profissional com Ensino Médio completo e curso


regular de Auxiliar de enfermagem e curso de especialização de nível médio em urgências,
titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem com especialização em urgências,
devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Exerce

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atividades auxiliares básicas, de nível médio, habilitado a realizar procedimentos a ele
delegados, sob supervisão do profissional Enfermeiro, dentro do âmbito de sua qualificação
profissional e conforme os termos desta Portaria.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
capacidade física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição
para cumprir ações orientadas; disponibilidade para re-certificação periódica; experiência
profissional prévia em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências;
capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada no
Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: auxiliar o enfermeiro na assistência de enfermagem;
prestar cuidados de enfermagem a pacientes sob supervisão direta ou à distância do
profissional enfermeiro; observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua
qualificação; ministrar medicamentos por via oral e parenteral mediante prescrição do médico
regulador por telemedicina; fazer curativos; prestar cuidados de conforto ao paciente e zelar
por sua segurança; realizar manobras de extração manual de vítimas.

8.2.2 – Equipe de Profissionais Não Oriundos da Saúde, Perfis e Respectivas


Competências/Atribuições:

A equipe de profissionais não oriundos da área da saúde deve será composta por, com os
seguintes perfis e competências/atribuições:

8.2.2.1 - Telefonista – Auxiliar de Regulação: Profissional de nível básico, habilitado a


prestar atendimento telefônico às solicitações de auxílio provenientes da população, nas
centrais de regulação médica, devendo anotar dados básicos sobre o chamado (localização,
identificação do solicitante, natureza da ocorrência) e prestar informações gerais. Sua atuação
é supervisionada diretamente e permanentemente pelo médico regulador. Sua capacitação e
atuação seguem os padrões previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; capacidade de
manter sigilo profissional; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a
capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: atender solicitações telefônicas da população; anotar
informações colhidas do solicitante, segundo questionário próprio; prestar informações gerais
ao solicitante; estabelecer contato radiofônico com ambulâncias e/ou veículos de atendimento
pré-hospitalar; estabelecer contato com hospitais e serviços de saúde de referência a fim de
colher dados e trocar informações; anotar dados e preencher planilhas e formulários
específicos do serviço; obedecer aos protocolos de serviço; atender às determinações do
médico regulador.
8.2.2.2 - Rádio-Operador: Profissional de nível básico habilitado a operar sistemas de
radiocomunicação e realizar o controle operacional de uma frota de veículos de emergência,
obedecendo aos padrões de capacitação previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; disponibilidade

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para re-certificação periódica; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a
capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: operar o sistema de radiocomunicação e telefonia nas
Centrais de Regulação; exercer o controle operacional da frota de veículos do sistema de
atendimento pré-hospitalar móvel; manter a equipe de regulação atualizada a respeito da
situação operacional de cada veículo da frota; conhecer a malha viária e as principais vias de
acesso de todo o território abrangido pelo serviço de atendimento pré-hospitalar móvel.
8.2.2.3 - Condutor de Veículos de Urgência Terrestres: Profissional de nível básico,
habilitado a conduzir veículos de urgência padronizados pelo código sanitário e pelo presente
Regulamento como veículos terrestres, obedecendo aos padrões de capacitação e atuação
previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de vinte e um anos; disposição pessoal para a atividade;
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; habilitação
profissional como motorista de veículos de transporte de pacientes, de acordo com a
legislação em vigor (Código Nacional de Trânsito); capacidade de trabalhar em equipe;
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-
certificação periódica.
Competências/Atribuições: conduzir veículo terrestre de urgência destinado ao
atendimento e transporte de pacientes; conhecer integralmente o veículo e realizar
manutenção básica do mesmo; estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a central
de regulação médica e seguir suas orientações; conhecer a malha viária local; conhecer a
localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao sistema assistencial local,
auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte à vida; auxiliar a equipe nas
imobilizações e transporte de vítimas; realizar medidas reanimação cardiorespiratória básica;
identificar todos os tipos de materiais existentes nos veículos de socorro e sua utilidade, a fim
de auxiliar a equipe de saúde.
8.2.3.4– Condutor de Veículos de Urgência Aquáticos: Profissional habilitado à
operação de embarcações, segundo as normas e regulamentos vigentes no país, para atuação
em ações de atendimento pré-hospitalar móvel e transporte inter-hospitalar sob a orientação
do médico da embarcação, respeitando as prerrogativas legais de segurança de navegação.
Requisitos Gerais: Os já determinados pela legislação específica para condutores de
embarcações, além de disposição pessoal para a atividade, equilíbrio emocional e
autocontrole, disposição para cumprir ações orientadas, capacidade de trabalhar em equipe e
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-
certificação periódica.
Competências/Atribuições: cumprir as normas e rotinas operacionais vigentes no
serviço a que está vinculado, bem como a legislação específica em vigor; conduzir veículo
aquático destinado ao atendimento de urgência e transporte de pacientes; acatar as
orientações do médico da embarcação; estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a
central de regulação médica e seguir suas orientações; auxiliar a equipe de saúde nos gestos
básicos de suporte à vida; auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de vítimas; realizar
medidas reanimação cardiorespiratória básica; identificar todos os tipos de materiais
existentes nas embarcações de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde.

8.2.3 – Outros Profissionais Parceiros do Serviço:

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8.2.3.1 - Profissionais Responsáveis pela Segurança: Policiais militares, rodoviários ou


outros profissionais, todos com nível médio, reconhecidos pelo gestor público da saúde para o
desempenho destas atividades, em serviços normatizados pelo SUS, regulados e orientados
pelas Centrais Públicas de Regulação Médica das Urgências. Atuam na identificação de
situações de risco, exercendo a proteção das vítimas e dos profissionais envolvidos no
atendimento. Fazem resgate de vítimas de locais ou situações que impossibilitam o acesso da
equipe de saúde. Podem realizar suporte básico de vida, com ações não invasivas, sob
supervisão médica direta ou à distância, sempre que a vítima esteja em situação que
impossibilite o acesso e manuseio pela equipe de saúde, obedecendo aos padrões de
capacitação e atuação previstos neste Regulamento;
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal e capacidade física e
mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações
orientadas; capacitação específica por meio dos Núcleos de Educação em Urgências, conforme
conteúdo estabelecido por este Regulamento; capacidade de trabalhar em equipe;
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a re-
certificação periódica.
Competências/Atribuições: comunicar imediatamente a existência da ocorrência à
Central de Regulação Médica de Urgências; avaliar a cena do evento, identificando as
circunstâncias da ocorrência e reportando-as ao médico regulador ou à equipe de saúde por
ele designada; identificar e gerenciar situações de risco na cena do acidente, estabelecer a
segurança da área de operação e orientar a movimentação da equipe de saúde; realizar
manobras de suporte básico de vida sob orientação do médico regulador; remover as vítimas
para local seguro onde possa receber o atendimento da equipe de saúde; estabilizar veículos
acidentados; realizar manobras de desencarceramento e extração manual ou com emprego de
equipamentos próprios; avaliar as condições da vítima, observando e comunicando ao médico
regulador as condições de respiração, pulso e consciência; transmitir, via rádio, ao médico
regulador, a correta descrição da vítima e da cena; conhecer as técnicas de transporte do
paciente traumatizado; manter vias aéreas pérveas com manobras manuais e não invasivas,
administrar oxigênio e realizar ventilação artificial; realizar circulação artificial pela técnica de
compressão torácica externa; controlar sangramento externo por pressão direta, elevação do
membro e ponto de pressão, utilizando curativos e bandagens; mobilizar e remover pacientes
com proteção da coluna vertebral, utilizando pranchas e outros equipamentos de imobilização
e transporte; aplicar curativos e bandagens; imobilizar fraturas, utilizando os equipamentos
disponíveis em seus veículos; dar assistência ao parto normal em período expulsivo e realizar
manobras básicas ao recém nato e parturiente; prestar primeiro atendimento à intoxicações,
sob orientação do médico regulador; conhecer e saber operar todos os equipamentos e
materiais pertencentes ao veículo de atendimento; conhecer e usar os equipamentos de
bioproteção individual; preencher os formulários e registros obrigatórios do sistema de
atenção às urgências e do serviço; manter-se em contato com a Central de
Regulação,repassando os informes sobre a situação da cena e do paciente ao médico
regulador, para decisão e monitoramento do atendimento pelo mesmo; repassar as
informações do atendimento à equipe de saúde designada pelo médico regulador para atuar
no local do evento.

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9 - Dos Recursos / Financiamento

Considerando Portarias Gm 2.048 de 05 de Novembro de 2002 e 2.026 de 24 de


Agosto de 2011, que regem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Financiamento
será Tripartite, ou seja, distribuídos conforme legislação vigente supracitada, contribuindo a
União com 50 %, o Estado de Mato Grosso com 25 % e o Municípios com 25 %. Os Municípios
participarão em valor per capta, de acordo com suas populações.
O Estado será o gestor do Serviço, dessa forma, os recursos serão passados fundo a
fundo para o Fundo Estadual de Saúde de Mato Grosso.
Segue quadro ilustrativo sobre o financiamento:

UNIÃO ESTADO DE MATO GROSSO MUNICÍPIOS DE MT


50% 25% 25%
Disponibilizados através de Disponibilizados através da Investimento de
recursos a serem investidos Manutenção dos custos da responsabilidade do
na construção, ampliação, Central de Regulação Médica Município para manter o
adequação dos espaços Única para o SAMU de todo o serviço no âmbito de sua
físicos, aquisição de logística Estado, da manutenção pelo adstrição, recursos serão
e rede, custeio, bem como gerenciamento de todo o repassados ao Fundo
demais investimentos Serviço em MT, bem como Estadual de Saúde.
necessários à manutenção do pelo serviço prestado no
Serviço âmbito da Secretaria
Estadual de Saúde.

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9.1 – Custos

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ANEXOS

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TERMO DE COMPROMISSO DE APLICAÇÃO DOS


RECURSOS

Conforme Cronograma de Elaboração Técnica/Descritiva do Projeto


SAMU 192, do Ministério da Saúde, e em consonância com a Política de
Atenção às Urgências, o Estado de Mato Grosso assume a Aplicação dos
Recursos financeiros repassados pela União para a implantação deste
Projeto de Central de Regulação Médica Única do Estado de Mato Grosso,
e a parte cabível de recursos para o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência – SAMU 192 – no Âmbito da Secretaria Estadual de Saúde de
Mato Grosso.

Sendo assim, firmo o presente.

Cuiabá – MT – 19 de outubro de 2011.

_________________________________________
Pedro Henry
Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso

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TERMO DE COMPROMISSO DO ESTADO DE REPASSSE


DO BANCO DE DADOS DO SAMU AO MINISTÉRIO DA
SAÚDE

Em atenção à exigência do Ministério da saúde, e em consonância à


Política de Atenção às Urgências, o Estado de Mato Grosso assume o
compromisso de repassar o banco de dados do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – SAMU 192 -, garantindo a qualidade das informações
prestadas.

Sendo assim, firmo o presente.

Cuiabá – MT – 19 de outubro de 2011.

_________________________________________
Pedro Henry
Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso

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TERMO DE COMPROMISSO DE APRESENTAÇÃO


TRIMESTRAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO

Em atenção à exigência do Ministério da saúde, e em consonância à


Política de Atenção às Urgências, o Estado de Mato Grosso assume a
responsabilidade de repassar, trimestralmente, os indicadores de
desempenho da Central de Regulação Médica, bem como do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 -, no âmbito da Secretaria
de Estado de Saúde, garantindo a qualidade das informações e dos serviços
prestados aos usuários do sistema.

Sendo assim, firmo o presente.

Cuiabá – MT – 19 de outubro de 2011.

_________________________________________
Pedro Henry
Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso

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TERMO DE PACTUAÇÃO ENTRE O CONSELHO TUTELAR DA


INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E O SAMU- 192

A Secretaria Estadual de Saúde e o Conselho Tutelar da Infância e da Juventude


do Município de Cuiabá, Estado Mato Grosso, pactuam através deste termo,
cooperação técnica em casos de atendimento de urgência e emergência à criança e
adolescente, de acordo com o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente,
e a Portaria GM/MS nº 2.048 de novembro de 2002, pelo Serviço de Atendimento
Móvel a Urgências – SAMU 192.

Os representantes da Secretaria Estadual de Saúde de Cuiabá e do Conselho


Tutelar da Infância e da Juventude deste município, abaixo assinados, se
comprometem ao pleno cumprimento do disposto neste Termo.

Pedro Henry Neto XXXXXXX


Secretario Estadual de Saúde de Mato Presidente Conselho da Infância e
Grosso Juventude de Cuiabá

Cuiabá-MT, 19 de Outubro de 2011

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TERMO DE CUMPRIMENTO AO PLANO ESTADUAL DE ATENÇÃO


ÁS URGENCIAS

Conforme Resolução CIB Nº 094 de 02 de setembro de 2009, que dispõe sobre


o fluxo para implantação das Unidades Pronto Atendimento – UPA e Salas de
Estabilização – SE nos municípios do Estado de Mato Grosso;

Conforme Portaria GM/MS Nº 399 de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o


pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do
referido pacto;

Conforme Portaria GM/MS Nº 1.020 de 30 de Maio de 2009 que estabelece


diretrizes para implantação do componente pré-hospitalar fixo para a organização de
redes locorregionais de atenção integral as urgências em conformidade com a Política
Nacional de Atenção as Urgências que estabelece normas para o processo de
implantação da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas e do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência;

O Estado de Mato Grosso, neste ato representado por seu Secretário


Estadual de Saúde, Pedro Henry, se compromete no cumprimento ao Plano Estadual
de Atenção às Urgências.

Sendo Assim, firmo o presente.

Pedro Henry Neto

Secretario Estadual de Saúde de Mato Grosso

Cuiabá MT – 19 de outubro de 2011.

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