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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA- (TEA)

O que é o TEA?

É um transtorno de causa genética com, atualmente, 100 genes que se encaixam. O


diagnóstico ainda é comportamental, pois ainda não existe nenhum exame para isso.

Ou a pessoa nasce com o gene, ou nasce com uma pré-disposição que pode ser
desencadeada dentro ou fora do útero.

Quais fatores podem desencadear isso? Nascimento pré-maturo, poluição, idade de


gestação (tanto da mãe, quanto do pai), sangramento durante a gravidez.

Como identificar?

A criança pode nascer e já ser perceptível durante seu desenvolvimento, ou seja, não
acompanhar as fases esperadas do desenvolvimento infantil. Ou, ela se desenvolver até
os 2 anos e começar a regredir.

Quais são as características para se observar?

Crianças de 1 a 2 anos – quando não correspondem (ou é baixo):

Atenção compartilhada – Ex: quando a mãe mostra um brinquedo, a criança olha para o
brinquedo e retorna o olhar para mãe. Isso por que elas já possuem uma referência
social, que são pessoas cuidam delas, estão com elas constantemente.

Interações sociais – Por possuírem essas referências, elas não vão com qualquer pessoa
e quando estão com algum desconhecido, o olhar ainda está em sua referência social
(contato visual e manutenção).

Elas respondem a gestos – Ex: alguém faz uma careta e ela sorri ou chora.

As crianças com 1 ano de idade, já possuem uma palavra de função, que é uma palavra
que ela usa com intuito de se comunicar. Já com 2 anos, já possuem, pelo menos, duas
palavras de função. Gestos usados para tentar se comunicar também já é perceptível em
ambas as idades.

Excesso de irritabilidade ou de sono.

ANOTAÇÕES

TRÊS CUIDADOS COM A PALVRA NÃO

1 – Ao usar a palavra NÃO temos que mostrar para a criança e forma correta,
apresentando as possibilidades. Por exemplo: ao riscar a parede com giz, podemos dizer
à criança que “não pode riscar a parede, mas olha o papel, no papel pode”.

Quando não for possível mostrar outras possibilidades dizer o não, mas explicar o
motivo. Ser firme. Não deixar o “comando” ser ignorado.
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO – JEAN PIAGET

Segundo Piaget, todas as crianças passam por quatro estágios de desenvolvimento,


sendo que, não é possível pular nenhum estágio ou retroceder. É o amadurecimento do
sistema nervoso que possibilita essa transição.

ESTÁGIO SENSÓRIO- MOTOR (0 a 2 anos)

A criança com um mês de vida possui reflexos que são respostas biológicas para sua
sobrevivência, por exemplo, sugar os seios da mãe.

Já com 2 meses de vida, ela começa apresentar comportamentos voluntários, como


colocar os próprios dedos na boca e com o tempo começa a direcionar esses
movimentos a certos objetos que o cerca.

Ao fim do primeiro ano de vida, a criança começa a perceber que certos


comportamentos resultam em certas consequências (causa-efeito), então, gradualmente
ela como a exibir comportamentos para provocar resultados. A criança começa também
a perceber a permanência dos objetos mesmo quando estão fora da sua visão, trata-se do
pensamento simbólico. E uma vez que os objetos não precisam estar mais presentes
para a criança pensar neles, ela é capaz de planejar atos, imaginar o que acontecerá no
mundo real e depois colocar seu plano em ação.

Lembrar e imitar comportamentos de outras pessoas é algo que também começa a


parecer, são os comportamentos simbólicos. Todos os esses comportamentos marcam o
início dos verdadeiros processos de pensamentos.

ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO (2 a 7 anos)

Aqui a habilidade de representar objetos e situações mentalmente dá uma visão mais


ampla de mundo. Um recurso chave para essa capacidade é a linguagem. A linguagem
oferece palavras que servem como símbolos para a criança pensar em objetos e eventos
ausentes, além de permitir que ela comunique seus pensamentos e receba informações.

Limitações desse estágio: não consegue separar fenômenos psicológicos e realidade


física, por exemplo, atribuir um sentimento para uma bola ou acreditar que existem
monstros embaixo da cama.

A criança também exibe o egocentrismo que é a incapacidade de ver situações pelo


ponto de visto do outro. Por isso é comum que nesse estágio as crianças façam
comentários desagradáveis sem se importar com os outros ou conte histórias de forma
fragmentada, onde omite informações necessárias, para que faça sentido para o outro.

A interação social é essencial para a formação o desenvolvimento cognitivo, pois só ela


faz a criança perceber que seu ponto de vista é o único que existe e que há visões
diferentes das suas.

A criança também tem dificuldade em conservação de volumes (aquela dinâmica dos


frascos).
ESTÁGIO OPERATÓRIO-CONCRETO (7 a 12 anos)

Aqui o pensamento da criança começa a apresentar forma e operações lógicas. Então ela
consegue pensar em situações e objetos levando em consideração diferentes
características e perspectivas. A criança já percebe que seu ponto de vista não é
compartilhado com todos e que está sujeita ao erro, então procura validação externa, ou
seja, se interessa em saber o que os outros pensam.

Diferente do estágio anterior, ela já consegue conservar os volumes, mas conceitos


abstratos ou hipóteses ainda são difíceis para ela, principalmente se contraria sua
realidade.

ESTÁGIO LÓGICO-FORMAL (12 em diante)

Torna-se capaz de pensar em conceitos abstratos, hipóteses, afirmações contrárias aos


fatos e linguagem figurada, por exemplo, “é melhor um pássaro na mão, do que dois
voando”, ela entende que é melhor escolher algo certo do que algo duvidoso.

Conceitos científicos e filosóficos como números negativos, infinito, república, direitos


humanos são aprendidos pela criança nessa idade. Ela também consegue separar e
controlar variáveis. O desabrochar da capacidade lógica permite a crianças analisar seus
pensamentos em busca de falhas e qualidades. Já lidam com hipóteses e ideias que
contrariam a realidade. Ela se torna capaz de imaginar que o mundo pode se tornar
diferente do que ele é como um mundo melhor, por exemplo. Tornam-se bastante
idealista, oferecem bastantes ideias lógicas mesmo que não sejam práticas, algo que só
será aprendido com a experiência ao longo da vida.

PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

J. WATSON – BEHAVORISMO METODOLÓGICO (E – CR) (E + EM – CR)


(EC – R)

Estudo a partir de comportamentos reflexos desconsiderando pensamentos e emoções,


pois eram fenômenos que não poderiam ser observados.

Comportamento reflexo - é aquele que não podemos controlar, como o espirro, o


bocejo, a salivação.

Um estímulo que provoca uma ação reflexa. Por exemplo: a comida (estímulo)
provoca a salivação no cachorro (resposta reflexa). Ao inserir um estímulo neutro, como
um sino, toda a vez em que apresenta a comida para o cachorro fará com que ele salive,
mesmo sem o alimento (condicionamento). Vemos que o sino passa de estímulo neutro
para estímulo condicionado.

F. SKINNER– BEHAVORISMO RADICAL (C – R)


Estudo a partir do comportamento operante, levando em consideração pensamentos e
emoções (no entanto, Skinner, trata tais como comportamentos e não processos
mentais).

Comportamento operante - um comportamento provoca uma consequência


reforçadora, aumentando as chances desse comportamento se repetir.

Uma pessoa faz uma piada (comportamento) para seus amigos e todos riem
(consequência reforçadora). Logo, essa pessoa entenderá que para tal consequência, irá
fazer mais piadas.

Os efeitos da gratificação são mais previsíveis do que os de punição.

TRÍPLICE DE CONTIGÊNCIA

São três condições que sempre estarão presente no condicionamento operante que são:
antecedente – comportamento – consequência

Ex.: antecedente > ambiente (laboratório) - comportamento> o pombo girar 360 graus

- consequência > receber o alimento (reforçador)

Generalização de estímulos: o ambiente tem um importante papel tanto na modelagem


ou manutenção de um comportamento. Isso significa que um comportamento tem maior
probabilidade de ser emitido novamente no mesmo ambiente. Mas ambientes
semelhantes (generalização de estímulos) também pode aumentar a probabilidade da
emissão de um comportamento por possuir elementos parecidos.

REFORÇO POSITO – que geram condições benéficas ao organismo (ou seja, um


estímulo de interesse).

Quaisquer estímulos que são adicionadas a uma situação e aumentam a probabilidade de


um comportamento se repetir.

Ex.: se um comportamento gera aprovação social (estímulo adicionado), tal


comportamento se repetirá no futuro.

REFORÇO NEGATIVO – amenizam condições prejudicais ao organismo (ou seja,


um estímulo aversivo).

Quaisquer estímulos aversivos que são removidos de uma situação e aumentam a


probabilidade de um comportamento se repetir.

Ex.: se você está com dor de cabeça (estímulo aversivo que será removido) e ao tomar
um remédio se sentir melhor, tal comportamento se repetirá.

PUNIÇÃO POSITIVA –

PUNIÇÃO NEGATIVA –

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