EDUFPI
2014
Copyright© Isabel Maria Sabino de Farias e Nilson de Souza Cardoso, Teresina, 2014. Ensino e pesquisa em Ciências
e Biologia na Educação Básica
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Isabel Maria Sabino de Farias
Nilson de Souza Cardoso
Arte da Capa
Isabel Maria Sabino de Farias
Nilson de Souza Cardoso
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Revisão de Texto
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FICHA CATALOGRÁFICA
Serviço de Processamento Técnico da Universidade Federal do Piauí
Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castello Branco
CDD 507
SOBRE OS AUTORES
Capítulo 1
Educação em Ciências e Biologia: das origens à integração
ensino e pesquisa .............................................................................. 09
Nilson de Souza Cardoso
Isabel Maria Sabino de Farias
Antonia Dalva França Carvalho
Capítulo 2
A pesquisa como fundamentação teórica na prática docente
e suas contribuições para a proposição de metodologias de
ensino de Ciências/Biologia .............................................................. 18
Maria Márcia Melo de Castro Martins
Francisco Ubiraju Ferreira de Souza
Raquel Crosara Maia Leite
Capítulo 3
Pesquisa e ensino na Educação Básica: dilemas e conflitos na
formação do professor pesquisador ................................................ 34
Alexsandra de Sales Araújo
Ana Vérica de Araújo
Isabel Cristina Higino Santana
Capítulo 4
Conectando pesquisa e prática docente: relato de experiência
vivida por professores de Biologia em Tauá-CE .............................. 46
Maria Elane de Carvalho Guerra
Pedro Siqueira Lima
Maria Rodrigues de Oliveira
Capítulo 5
Iniciação científica no Ensino Médio: relato de experiência .......... 56
Maria Márcia Melo de Castro Martins
Enoe Cristina Barreto da Silva
Capítulo 6
A origem da vida no ensino de Biologia: revisando as
pesquisas e revendo a prática .......................................................... 74
Mário Cézar Amorim de Oliveira
Capitulo 7
Formação do professor e o ensino de Ciências: investigações
sobre a importância da contextualização e experiências
didáticas na área de Biologia ............................................................ 96
Fabrício Bonfim Sudério
Cristiana de Paula Santos
Rafael Bezerra e Silva
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E BIOLOGIA: DAS ORIGENS
À INTEGRAÇÃO ENSINO E PESQUISA
1. Introdução
O nosso cotidiano está repleto de manifestações de fenômenos
naturais, ocorrendo a olhos vistos por nós. Interpretá-los faz parte do
nosso dia a dia, de onde partimos da nossa observação, experimentação
ou por difusão cultural e familiar, fazendo-nos aceitá-las como explicações
plausíveis para estes fenômenos.
Certamente o conceito de Biologia, seus conteúdos e sua área
de abrangência devem ser algo sedimentando entre os licenciandos e
professores de Ciências e Biologia. Pensar, entretanto, o que, como e por
que ensinar Ciências e Biologia parece-nos algo pouco discutido nos
cursos de formação inicial. Na direção desta pergunta, a Profa. Myriam
Krasilchik (2003) esclarece:
Admite-se que a formação biológica contribua para que
cada indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar as
explicações atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a
importância da Ciência e da tecnologia na vida moderna, enfim,
o interesse pelo mundo dos seres vivos. Esses conhecimentos
devem contribuir, também, para que o cidadão seja capaz de
usar o que aprendeu ao tomar decisões de interesse individual
e coletivo, no contexto de um quadro ético de responsabilidade
e respeito que leve em conta o papel do homem na biosfera
(KRASILCHIK, 2003, p. 11).
A Biologia entra no nosso cotidiano por meio da mídia,
estereotipada, com um campo das Ciências onde a sua atuação se baseia
na busca por descobertas científicas que garantirão o nosso bem-estar,
no desenvolvimento de tecnologias revolucionárias ou mesmo na
conservação de espécies ameaçadas de extinção, sendo o biólogo trajado
de jaleco ou de coletes e boinas. Tais arquétipos vêm a contribuir para o
fato de muitos estudantes buscarem o curso de Biologia, sobretudo a
licenciatura, sem o interesse pela docência e, neste caso, pela Didática.
Dificilmente, o biólogo é retratado como um professor, atuando
na sala de aula, tratando das formas diversas de manifestação de vida,
esclarecendo sobre o papel do cidadão ante as questões da atualidade
4. Referências
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. BRASÍLIA: MEC, 1997.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências
e inovações. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FERREIRA, M. S., SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos das Ciências Biológicas
com a disciplina escolar Biologia: investigando a versão azul do BSCS in: Pereira, M.
G.; AMORIM, A. C. R. Ensino de Biologia: fios e desafios na construção de Saberes.
João Pessoa. Editora Universitária UFPB: 2008, p. 37-61.
KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: E.P.U, 1987.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP,
2003.
KRASILCHIK, M. Reforma e Realidade: o caso do ensino das Ciências. São Paulo
em Perspectiva, vol. 14, n.1, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/
v14n1/9805.pdf
LORENZ, K. M. Ciência, Educação e Livros Didáticos do Século XIX. Os compêndios
das Ciências naturais do Colégio Pedro II. Uberlândia: EDUFU, 2010.
MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e
práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009, p.215.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2007.
TEIXEIRA, P. M. M. Educação Científica e Movimento C.T.S. no quadro das
tendências pedagógicas no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em
Ciências, ABRAPEC: Porto Alegre, v. 3 (1), n. 1, p. 88-102, 2003. Disponível em:
http://www.fae.ufmg.br/abrapec/revistas/V3N1/v3n1a7.pdf
1. Introdução
4. Notas conclusivas
A investigação aponta para a necessidade de fundamentação
teórica no desenvolvimento e proposição de novas metodologias de
ensino de Biologia, além da urgência em suscitar discursões sobre a
aplicação de propostas de ensino concebidas em contextos distintos da
realidade escolar na qual os docentes atuam.
Deve ainda a pesquisa assumir papel na mediação do
conhecimento sobre os sujeitos aprendentes e os contextos sociais nos
quais estão inseridos. Desse modo, conclui-se que a pesquisa na seleção e
fundamentação da prática do professor, no tocante à seleção, proposição
e desenvolvimento de novas metodologias de ensino se apresenta como
uma atitude que tende a favorecer a efetivação das propostas de ensino
e a apropriação dos conteúdos pelos alunos.
O estudo ainda sugere que as metodologias de ensino precisam
ser mais bem conhecidas, discutidas e experimentadas no curso de
formação de professores, práticas que podem e precisam ser mediadas e
potencializadas pela pesquisa.
5. Referências
ARAÚJO, J. C. S. Para uma análise das representações sobre as técnicas de ensino.
In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de ensino: por que não? 17. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1991.
BORDENAVE, J. E. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 20. ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: dicionário em construção. São Paulo:
Cortez, 2001.
______. Interdisciplinaridade - transdisciplinaridade: visões culturais e
epistemológicas. In: FAZENDA, I. O que é interdisciplinaridade? (Org.). São Paulo:
Cortez, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,. 1987.
1. Introdução
Para o professor e o aluno a pesquisa é algo bem presente. Quase
sempre ao final de cada aula é solicitada aos alunos uma “pesquisa”
sobre determinado conteúdo, tema ou situação vivida, onde os alunos
recorrem a fontes impressas como o próprio livro didático, à internet
ou outro meio de informação. Na maioria das vezes, fazem cópias fiéis
do que está escrito em coletâneas impressas ou em sites pesquisados.
Considerando as aulas de Matemática ou Física, se faz pesquisa para
“solucionar problemas” que se limitam à solução de questões.
Pelo que foi descrito, é fácil perceber o verdadeiro equívoco
existente entre os profissionais da educação sobre a concepção do que é
pesquisa. Não só este, mas outros fatores também causam muita confusão,
quando se fala em pesquisa na escola, o que vai sendo incorporado pelos
alunos ainda nos seus estudos e permanecendo após esse período. Os
docentes também possuem noções equivocadas quanto à pesquisa em
sala de aula, acreditando que fazer pesquisa é uma atividade somente
da pós-graduação e que deve englobar apenas estudos quantitativos,
experiências nos laboratórios. Demo (2009), em seu discurso, já alerta
para a tradição brasileira de aula e reprodução, o que não acontece nos
centros superiores de formação de profissionais em outros países como,
Alemanha, por exemplo. Tal fato provocou-nos inquietação, o que nos
levou a relatar experiências vivenciadas como bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da FACEDI/UECE
em escolas na rede estadual de ensino no Município de Itapipoca-Ceará.
As experiências relatadas aqui estão apoiadas em referenciais
teóricos e mostram as discrepâncias entre o que se considera pesquisa
na escola e o que realmente ela é. O foco deste capítulo rodeia os dilemas
da pesquisa como princípio educacional e científico (DEMO, 2009), o
que será feito com um breve esclarecimento dos termos. Dessa forma,
pretendemos demonstrar as peculiaridades da pesquisa científica e
educacional, relatando as dificuldades dos professores de Biologia em
compreender essa modalidade de pesquisa.
1. Introdução
O modelo tradicional de ensino, baseado apenas na transmissão
do conhecimento, não se sustenta mais em razão das grandes
transformações da Ciência e Tecnologia que ocorrem em vários campos
do conhecimento, pois essas mudanças alcançam e transformam
também a educação escolar. O ensino chamado enciclopédico, no
âmbito geral o aluno se limita a memorizar os conteúdos passados pelo
professor, não promove a elaboração do saber (LEPIENSKI; PINHO, 2008).
Em entrevista ao Portal Ensino de Ciências e Engenharia, o Professor
Francisco Cordeiro Filho comenta que esse problema vem desde a
formação acadêmica do professor, um modelo de formação que se
apresenta fechado em conteúdos, centrado na apreensão quase que
exclusiva da memória de fatos e fenômenos. O conteúdo de Ciências, por
sua vez, é fragmentado, dividido, “setorizado em conteúdos muitas vezes
distantes de séculos entre um tema e outro, tornando-se um conjunto
meramente enciclopédico de conhecimentos desconectados, incapazes
de se tornar vivos ou ágeis o suficiente para motivar os aprendizes”
(CORDEIRO FILHO, 2012).
Ainda conforme o autor, o professor precisará mais do que isso
para ter a base necessária para exercer suas funções no novo contexto
que se apresenta.
É necessário que o profissional docente redimensione seu papel,
tornando-se parceiro na elaboração do conhecimento, atendendo às
atuais demandas da sociedade e não se arriscando a ficar à margem
desse desenvolvimento.
Esse profissional tem uma visão geral, sobre os diferentes
problemas que afligem a humanidade, considerando-os numa
totalidade. Cabe a educação formar esse profissional e para isso,
esta não se sustenta apenas na instrução que o professor passa
aos alunos, mas na construção do conhecimento pelo aluno e
no desenvolvimento de novas competências, como: capacidade
de inovar, criar o novo a partir do conhecido, adaptabilidade ao
1. Introdução
A pesquisa, historicamente, constitui atividade desenvolvida no
Ensino Superior, embora esse nível de ensino ainda não englobe toda a
comunidade acadêmica. Geralmente se encontra restrita aos grupos de
pesquisa, onde os estudantes podem participar de iniciação científica.
Ao ingressar no Ensino Superior, o aluno recém-egresso se depara
com a pesquisa como uma atividade privilegiada dentro da Universidade.
Na maioria das vezes, esta se constitui como algo inteiramente novo para
o graduando, sobretudo pelo estranhamento às formas de produção do
conhecimento.
Dada a importância da incorporação da pesquisa na formação
dos estudantes como meio de produzir conhecimento e atividade
potencializadora de seu desenvolvimento acadêmico, compreende-
se que essa prática pode ser iniciada ainda no Ensino Médio, de forma
que os estudantes tenham contato com o universo da pesquisa e assim
possam dar continuidade a essa aprendizagem no Ensino Superior.
Quando nos referimos à pesquisa na educação básica como prática
escolar, geralmente nos remetemos a uma atividade dirigida aos alunos,
onde o docente propõe a exploração de um determinado assunto, no
intuito de torná-lo conhecido ou de aprofundar o entendimento sobre o
mesmo pelo estudante.
Na escola, esse tipo de pesquisa constitui prática recorrente, e entre
os alunos é frequente ouvirmos: “tenho um trabalho do professor X para
fazer.” Não raro, caracteriza-se como uma livre pesquisa, levantamento
de informações sobre determinado conteúdo, sem, contudo, exigir
elementos da prática da pesquisa que poderiam inserir melhor o aluno
numa ação investigativa, a qual pressupõe a percepção de um problema
a ser investigado, perguntas a serem respondidas, objetivos a serem
alcançados, a explicitação do caminho metodológico seguido durante a
investigação, a apresentação dos resultados e uma discussão sobre estes.
Desse modo, tais atividades se restringem apenas à etapa inicial
de uma pesquisa: o levantamento de informações sobre o assunto a ser
investigado. Nesse momento, costumam copiar longos trechos de livros
e revistas, e, nos últimos anos, com maior acesso à internet e a sites de
8. Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Nacional de Educação Básica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Nacional de Educação Básica. PCN+ -
Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais
– Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 2004.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Nacional de Educação Básica. Orientações
Curriculares para o Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, vol. 2, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.
FREIRE-MAIA, N. Criação e Evolução. Deus, o acaso e a necessidade. Petrópolis:
Editora Vozes, 1986.
1. Introdução
As transformações ocorridas na sociedade nas últimas décadas
impõem à área de educação em geral, e à de ensino de Ciências
em particular, a necessidade de reformular constantemente seus
pressupostos (PIERSON; NEVES, 2001).
No que diz respeito ao ensino de Biologia, é fato que a Ciência e a
Tecnologia se fazem presentes em todos os setores da vida contemporânea
e estão causando profundas transformações econômicas, sociais e
culturais. Com efeito, a Biologia ocupa posição de destaque na História
da Ciência. Há uma grande quantidade de informações advindas das
descobertas científicas mais recentes e temas polêmicos que passam a
ser discutidos dentro e fora da escola (PEDRANCINI et al., 2007). A maioria
das escolas, no entanto, ainda adotando um modelo de educação pouco
eficiente, não tem conseguido acompanhar e se adequar à evolução
das pesquisas. A metodologia adotada no ensino de Ciências ainda
é centrada no professor, com a maioria das aulas expositivas, com
alguns experimentos geralmente demonstrativos, conduzindo mais à
memorização do que ao desenvolvimento do raciocínio lógico e formal.
Não se observa o aguçamento da curiosidade nem o despertar para o
conhecimento (GIASSI; MORAES, 2008).
Apesar do grande debate acerca de temas relacionados ao ensino
de Biologia, pesquisas sobre a formação de conceitos demonstram que
estudantes da etapa final da educação básica apresentam dificuldades
na elaboração do pensamento biológico (PEDRANCINI et al., 2007).
Para Pedrancini et al. (2007), parece evidente que o modo como o
ensino é organizado e conduzido está sendo pouco eficaz em promover
o desenvolvimento conceitual. Portanto, é importante que a escola
aborde a Ciência de forma sistêmica, transdisciplinar e contextualizada,
promovendo uma educação que possibilite aos cidadãos a apropriação
de conhecimentos com base nos quais possam tomar decisões
conscientes e esclarecidas.
TÍTULO RESUMO
Conta a história de um cientista enviado para a floresta
amazônica em busca de plantas que forneçam princípios ativos
para medicamentos. O filme ilustra o potencial da biodiversidade
das florestas tropicais em relação à pesquisa de princípios ativos
O curandeiro da
para a fabricação de medicamentos. Também é possível aprender
selva
algo sobre o processo de extração de princípios ativos e a síntese
de substâncias em laboratório e o impacto da extração madeireira
sobre a biodiversidade e sobre as comunidades florestais na
Amazônia
Documentário no qual o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore,
apresenta uma série de fatos e dados sobre as condições climáticas
Uma verdade
e sobre o aquecimento global. Aborda as causas e as consequências
inconveniente
do aquecimento global e excelente para refletir sobre que medidas
mundiais podem ser tomadas para contornar essa situação.
O filme é uma interessante viagem pelo sistema imunológico
humano. Tudo começa quando Frank contrai o que a princípio
parece ser um simples resfriado. A partir daí, conhecemos o interior
de seu organismo. Os glóbulos brancos são representados por
policiais responsáveis pela segurança da cidade, tendo como líder
Osmose Jones um linfócito chamado Osmose Jones. Jones comanda a luta contra
o vírus, que entrou no corpo disfarçado de resfriado para despistar
o sistema imunológico. Na verdade trata-se de um novo tipo de
vírus, chamado Thrax. O plano de Thrax é se multiplicar rapidamente
para, desta forma, ficar conhecido pela Medicina como uma nova e
terrível doença.
Num futuro próximo, no qual a clonagem humana é possível e
permitida, as pessoas podem encomendar clones de si mesmas para
o caso de um dia precisarem de um transplante. O filme lembra o que
A ilha é um clone e como é realizado o processo de clonagem. Também
é uma oportunidade para se discutir se a clonagem de humanos é
possível, se essa seria uma prática moralmente aceitável e quais as
questões éticas que entrariam em jogo nesse caso.
Conta a história da descoberta da AIDS no final da década de 1970.
Mostra como, a princípio, a doença era vista como exclusiva das
comunidades homossexuais e o preconceito existente contra os
portadores. Retrata também a dificuldade dos cientistas em estudar
a origem da doença e a relutância das instituições em financiar as
E a banda
pesquisas e em falar sobre o tema. O filme, baseado em fatos reais,
continua a tocar
é uma boa maneira de aprender sobre a origem da AIDS, bem como
para conhecer seus sintomas, formas de transmissão e prevenção.
Também pode servir como ponto de partida para debates sobre
o preconceito e o impacto deste nas políticas públicas direcionadas
à doença.