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Quando utilizar um Módulo de Frenagem?

Nem todos os inversores estão otimizados para receber o resistor de frenagem, e nesses
casos, o uso de um módulo de frenagem externo é necessário, uma eletrônica capaz de
medir a Tensão da Força Contra Eletromotriz gerada e gerenciar o chaveamento para o
resistor de frenagem.
Inversores mais simples, como a linha L, E e EL, não possuem o modulo de Frenagem e
então devem ser adquiridos separadamente o Módulo de Frenagem (BUE-20015 ou
BUE20037 ) e o Resistor de Frenagem.

Quando utilizar um Resistor de Frenagem?


Resistor de frenagem: Os resistores de frenagem são resistência que dificultam a
passagem de corrente elétrica, e seu objetivo é evitar sobrecarga nos componentes de
potência do inversor de frequência no momento da desaceleração do motor. Quanto
maior a inércia do sistema, maior será a necessidade do uso de um resistor de frenagem.
Outra variável que interfere na recomendação do resistor de Frenagem é o tempo dessa
desaceleração. Quanto, menor esse tempo, mas energia será gerada e terá a necessidade
da dissipação.

INVERSOR DE FREQUÊNCIA

O processo de inversão consiste em fornecer, na saída do inversor, uma tensão alternada


(220 V/60 Hz, por exemplo), ou corrente alternada, utilizando para isso tensão/corrente
contínua como alimentação.
Comumente usados no acionamento e frenagem de motores de indução onde sua
aplicação é de alterar a frequência da rede elétrica para alterar a rotação de motores
elétricos.
A especificação do inversor de frequência com controle escalar é mais simples que a do
controle vetorial, sendo necessário apenas ter informações dos dados de placa do motor,
como: corrente, tensão, potência e velocidade. Este inversor é utilizado em aplicações
onde a principal variável a ser controlada é a velocidade do motor, tendo funções
básicas
como rampa de aceleração, desaceleração e sentido de rotação como as principais
funções de controle.

Frenagem por Contracorrente


Quando a parada do motor não necessita de uma ação constante sobre o rotor, pode-se
utilizar a frenagem por contracorrente. Nesse tipo de frenagem aplicamos uma reversão
momentânea ao moto, fazendo com que ele tenha tendência á reversão, mas antes que
esta ocorra, a chave responsável pela reversão é desligada.

Na frenagem por contracorrente são utilizados circuitos ou dispositivos auxiliares que


garantam que o motor não entre em reversão, como, por exemplo, dispositivos que
monitorem a velocidade na ponta do eixo do motor e abram contatos no circuito de
comando, quando o motor tende a reversão. Outro modo de impedir a reversão é
programas um temporizador, com tempo em milissegundos, passa desligar o contator da
frenagem, permitindo apenas a contracorrente instantânea necessária para auxiliar a
parada do motor.

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Os dispositivos do circuito de força devem suportar a corrente produzida pela reversão


instantânea. Assim como em máquinas que utilizam reversões constante, para situações
de trabalho em que frenagens serão constantes, deve-se estudar a necessidade de mudar
a categoria dos contatores e mudar a classe do motor para suportar as frenagens
previstas no funcionamento da máquina (regime de trabalho/categoria diferenciada).

Obtém-se a frenagem por contracorrente através da inversão de duas fases da tensão de


alimentação do enrolamento estatórico, para reverter a direção de rotação do campo
girante do motor com o mesmo girando ainda na direção inicial. Dessa forma, a rotação
do rotor fica agora contrária a um torque que atua em direção oposta (ver figura) e
começa a desacelerar (frenar). Quando a velocidade cai a zero o motor deve ser
desenergizado, caso contrário, passará a funcionar em sentido oposto. Para este tipo de
frenagem, as correntes induzidas nos enrolamentos rotóricos são de frequências altas
(duas vezes a frequência estatórica) e de elevada intensidade, pois o torque
desenvolvido pelo motor é elevado, onde há a absorção de potência elétrica da rede com
corrente maior que a nominal, acarretando em um sobreaquecimento do motor.

Figura 1.

 
 

FRENAGEM POR INVERSOR

Quando o motor de indução está sendo empregado em processos que exigem paradas
rápidas, o tempo de desaceleração é muito pequeno e deve ser empregado o recurso de
frenagem elétrica ou mecânica. Durante a frenagem a frequência do rotor é maior que a
frequência do estator, provocando um fluxo reverso da energia do rotor para o estator. O
motor passa a funcionar então como um gerador, injetando esta energia no barramento
DC do inversor, o que provoca uma sobretensão neste. A frenagem elétrica pode ser
feita através de um dos procedimentos abaixo, ou uma combinação deles:

Injeção de corrente contínua. Permite a parada do motor através da aplicação de


corrente contínua no mesmo. A magnitude da corrente contínua, que define o torque de
frenagem, e o período durante o qual ela é aplicada, são parâmetros que podem ser
especificados pelo usuário. Este modo é geralmente usado com cargas de baixa inércia,
e pode causar um aquecimento excessivo do motor quando os ciclos de parada são
muito repetitivos.

Rampa de desaceleração. A frequência diminui até zero, conforme o tempo de


desaceleração especificado pelo usuário, podendo ser empregado quando os requisitos
de parada não são muito rígidos.

Frenagem reostática. É usada para dissipar a energia que retorna do motor através de um
banco de resistores, durante a rápida frenagem do motor, evitando a sobretensão no
barramento DC do driver.

Geralmente se utiliza a frenagem reostática para baixar a velocidade até um


determinado valor, a partir do qual se aplica corrente contínua no motor, conseguindo
uma frenagem rápida e preservando o inversor. A frenagem mecânica consiste em
comandar, através de um relé, um sistema capaz de segurar o eixo do rotor.
Normalmente estes sistemas tem um tempo de atraso elevado, tanto para ligar como
desligar o freio. Assim o usuário deve ter certeza que o rotor está liberado do freio antes
de dar um comando para movê-lo, caso contrário o motor irá partir com uma condição
de sobrecarga provocando uma sobrecorrente elevada.

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