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Caso 1 – tratado como precedente ao costume

As normas convencionais são um meio essencial para se conhecer o Direito Costumeiro. Nestas
encontram-se soluções que os seus autores consideram as mais adequadas e, por isso, em
princípio, aptas a ser recebidas pelo Direito Costumeiro.

In casu, procedeu-se a um tratado após várias negociações. Uma das normas consagrava um
direito de passagem inofensivo, o que, por si, axiologicamente, poderia implicar já uma prática
costumeira que fosse assim entre os estados.

Importa referir, assim, o que se entende por costume: a noção dominante entende o costume como
a prática geral acompanhada da convicção da sua obrigatoriedade – dominada por dois
elementos: um material e um psicológico. Costume é uma fonte formal, um modo de criação de
normas jurídicas, resultando deste normas costumeiras.

No caso em apreço, é discutível até que ponto as normas convencionais do tratado se reproduzem
como normas costumeiras. Se havia realmente uma convicção da sua obrigatoriedade, isto a nível
funcional ou normativo, apesar de a norma em questão tutelar um interesse legítimo superior, à
partida, enraizável no espírito dos povos. Quanto mais evidente for a essencialidade do valor e a
sua concretização, mas fácil será o surgimento da norma costumeira, apesar da oposição reiterada
de alguns Estados.

Á media que a norma vai sendo respeitada pela maioria dos membros da comunidade, um novo
elemento surge apoiando a exigibilidade do cumprimento da norma aos restantes membros,
incluindo aos novos membros, que é o valor da igualdade.

Dos argumentos prestados pelo Chile, podemos intentar as seguintes conclusões:


1) Uma norma costumeira vincula os estados da comunidade, independentemente de cada
um destes ter participado na sua formação ou de ter dado o seu consentimento em relação a
esta.
2) Não existe qualquer precedente de formação de uma norma costumeira vinculativa para a
generalidade dos Estados, mas que não vinculasse alguns que se lhe opuseram desde o
início da sua formação – negação da teoria do objetor persistente. Teoria ligada à teoria
voluntarista – da vontade (estados só se podem vincular a uma norma de DIP se derem o
seu consentimento prévio: expresso (tratado – autolimitação). No caso de normas
costumeiras o acordo é tácito). A partir do momento que um costume surge este é geral.
Caso contrário havia um desequilíbrio, desigualdade. Posto isto, tem-se em conta que a
teoria do objetor não é valida nem numa existiu. O TIJ diz que estados podem objetar-se
desde sempre. Aí, ou conseguem que a norma costumeira não se forme ou se se forma esta
é geral e têm de cumprir.
3) O elemento material/fático – o uso - deve ser constante, no entanto a exigência da
constância não necessita de um certo número de atos ou omissões, mas uniformidade na
repetição da prática. A jurisprudência Internacional vai neste sentido, de reduzir o tempo e
de dar prioridade á uniformidade nessa repetição.

O que compõe a prática? São comportamentos físicos praticados de determinada forma


(declarações políticas, interpretativas, reservas a tratados, tratados).

Como saber se uma norma evoluiu de normativa para costumeira?


Estados não partes começam a agir de acordo com a norma do tratado – convicção de
obrigatoriedade.
Reservas ao tratado: aderem, mas não querem a sua aplicação. Só obriga os estados que assinaram
inicialmente. À partida é só uma norma contratual.
Quanto ao segundo ponto da questão, existe quem sustente que os novos Estados independentes
gozam de um período em que não podem recusar a sua vinculação a normas costumeiras
anteriores. Contudo, na visão do professor E. Correia Batista não se pode concordar com esta tese,
que relativiza a obrigatoriedade do DIP Costumeiro Geral. Todas as normas costumeiras gerais
são normas universais, tendo em conta o princípio da igualdade e a uniformidade do mesmo entre
os Estados.

Assim:
À partida temos uma norma dispositiva (norma que consta de um tratado).
Peru não ratificou a convenção, logo as normas dessa convenção não lhe podem ser opostas. Resta
saber se alem de uma norma dispositiva, estamos perante uma norma costumeira.

O tratado pode criar ou confirmar o costume (codifica – reduz a escrito esse costume).
Para que haja costume:
Elemento material/fático/objetivo e elemento psicológico/subjetivo. Se um tratado comungar
destes dois elementos pode formar um costume.
TIJ já reconhece que não há um tempo mínimo nem um máximo. Costume geral, desde que nasce,
vincula ao a comunidade internacional mesmo os que sejam contra, por uma questão de
estabilidade e igualdade.

É necessária uma prática reiterada.

Se olhássemos como uma norma dispositiva o Perú tinha razão.


Mas, será que o tratado criou/codificou uma norma costumeira.

Se o tratado criou costume será que ocorreu um prazo suficiente para a internalização do costume.
O tempo que mediou entre a assinatura e o episodio foi curto. Só entrou em vigor em 94 , 11 anos
depois deste episodio.

(se antes do tratado já houvesse uma conformidade nada obsta que depois de uma assinatura (não
implica entrada em vigor) poder-se-ia falar já num costume – norma costumeira criada por
tratado)

Se o tratado vier codificar uma norma que já existia – o tratado limita-se a criar uma norma
costumeira que já existia.

Quanto ao segundo argumento: não é totalmente verdade quanto ao tempo (ex. anterior)
Terceiro argumento: se existe um costume geral (vinculação independentemente da aceitação) o
Perú não pode obstar.

Teoria objetivista: necessidade de regulação /tratados ou surgem espontaneamente surgindo a


norma costumeira?

Há poucos indícios que seja já uma norma costumeira vs. Inverso. Dava ambas as questões.

Então:
Costume tem de ser geral; reiterado; consistente; publicidade; só pode ser formado pelos estados –
estadualidade (uniformidade – não é hoje agir conforme e na semana a seguir não – elemento
prático.
Se a ONU forma um costume na prática quem forma é os Estados, pois a mesma é formada por
Estados.

A jurisprudência não pode, assim, criar costume.


Se o TIJ desse razão a um Estado que não acordava com um costume, este não vai criar um
cotume. O que pode, e provavelemente, acontece® é que os estados adotam essa decisão e é criado
um novo costume. Quando temos dificuldades devemos atender a como se passaria no direito
interno.

Caso 2
Interesse legitimo superior – quanto mais evidente for a essencialidade do valor e a sua
concretização, mas fácil será o surgimento da norma costumeira, apesar da oposição reiterada de
alguns Estados.

Ponto 4) dissimulação: para se estar perante uma prática que possa dar lugar a uma norma
costumeira, não basta estar-se perante atos estaduais, é necessário ainda o cumprimento de um
outro pressuposto.
Somente podem ser considerados prática costumeira os atos praticados pelos Estados de forma
pública, assumindo-os abertamente. Atos dissimulados ou de que se procura negar a autoria
ficam, pois, excluídos. A dissimulação sugere que o seu próprio autor os considera e assume como
ilícitos, naos e querendo responsabilizar por qualquer tentativa de alterar o direito.
Assim, embora na maioria dos Estados se pratiquem atos de tortura, não é possível considerá-los
como prática costumeira, pois todos os Estados negam, dissimulam ou procuram punir tais atos.

Caso 6
Negociação
Matéria entregue à liberdade política dos Estados. Numa perspetiva jurídica estudam-se aspetos
relacionadas com a sua natureza formal, com a sua iniciativa e, sobretudo, as pessoas com
legitimidade para negociar.
O DIP tende a deixar à determinação dos respetivos Direitos internos a decisão de quem tem
legitimidade para representar o Estado, organização internacional ou outra entidade, na
negociação de um tratado.
Conforme artigo 8º CVDT, um ato de uma pessoa que nos termos do art.º 7 não goza de plenos
poderes, só vinculará o Estado se este o vier a confirmar.
O artigo 8º (“Confirmação posterior de um ato praticado sem autorização”) deve ser aplicado às
situações do artigo 7º/b, incluindo os impostores. Os restantes negociantes não podem dispensar a
apresentação de plenos poderes sem terem boas bases para tal. Se o fizerem precipitadamente não
podem invocar a sua boa-fé como base para manter o Estado vinculado. Já se o Estado contribuiu
para esse erro, não poderá então invocar o artigo 8.

i)não há presunção de plenos poderes. Tinha de apresentar prova. – 7º/1/a


começar pelo 7º/ goza de presunção? Sim – feito; não? – precisa de plenos poderes – art.º 7/1/1
ii) 7/2/a
iii) 7/2/c goza da presunção de plenos poderes
iv) 7/2/c – como tratado multilateral não se aplica a linha b (esta alínea só se aplica a tratados
bilaterais) precisa, então de plenos poderes, 7º/1/a
v)7/2/c precisa igualmente do documento comprovativo 7º/1/a
vi) se fosse presidente na altura tinha poderes 7/2/a – se esta convenção se passasse agora 7/1/a
vii) não é no quadro desta organização que se celebra – precisa de plenos poderes 7º/1/a
viii) 7º/1/a
ix) 7/1/a
x/7/b e 8 aplicação restritiva – quando se refere artigo 7º é a alínea b do mesmo.
Estados têm de ter prudência. Se a Mongólia descobria – ou decide que não vincula ou então
confirma o que o impostor fez.

Adoção - artigo 9 por todos os representantes


Ato que põe termo às negociações, fixando o texto. Não tem efeitos vinculativos para os Estados
em relação ao conteúdo do tratado. Mas já tem efeitos vinculativos em relação à sua forma,
portanto, à sua natureza de ato jurídico. Art.º 24 CVDT.

a) Conforme artigo 8º CVDT, um ato de uma pessoa que nos termos do art.º 7 não goza de
plenos poderes, só vinculará o Estado se este o vier a confirmar.
O artigo 8º (“Confirmação posterior de um ato praticado sem autorização”) deve ser
aplicado às situações do artigo 7º/b, incluindo os impostores. Os restantes negociantes não
podem dispensar a apresentação de plenos poderes sem terem boas bases para tal. Se o
fizerem precipitadamente não podem invocar a sua boa-fé como base para manter o Estado
vinculado. Já se o Estado contribuiu para esse erro, não poderá então invocar o artigo 8 –
Venire Contra Factum proprium artigo 46º/2 da Convenção.
b) Adoção não implica uma vinculação – regra geral há vinculação decorrente da autenticação
através da adoção, mas nos tratados orais.
7/1/b tendo em conta o que trata a convenção teriam interesse na matéria. Há uma boa fé inerente
nestas relações entre os Estados de modo a prescindir dos plenos poderes. À partida não se
poderia desvincular e teria de confirmar os atos, uma vez que há circunstâncias que permitam
considerar essa pessoa como representante para esses poderes.

Caso 4
Art.º 7 plenos poderes
Art.º 11 Convenção de Viena – troca de instrumentos como manifestação de consentimento de um
Estado a estar vinculado a um tratado.
Convenção de Viena vem impor o registo relativamente a todos e quaisquer tratados, sejam ou
não as partes membros das Nações Unidas – art.º 80º. Nenhuma das convenções aponta para uma
consequência jurídica da falta de registo, apenas o art.º 102º/2 da Carta das Nações Unidas aponta
para a oponibilidade: nenhuma parte em qualquer tratado ou acordo internacional que não tenha
sido registado poderá invocá-lo perante qualquer órgão das Nações Unidas (tão-pouco perante o
TIJ).

Tratado bilateral após um longo processo de negociações


À partida não cabe na presunção do artigo 7º/2
Basta o 7º/a – o caso não nos diz nada.
É uma pessoa idónea para efeitos de matéria de ser um impostor por isso, à partida teria poderes o
das pescas. 7/1/a
Ministro da agricultura – possível que as pescas estivessem integradas. Não dizendo o caso nada
em contrário teria poderes 7º/1/a.
Adoção 9 – 24º a unanimidade para os tratados bilaterais.

Artigo 12 - saber se a assinatura vale como consentimento de vinculação

Assinatura não impõe dever de vinculação. Atribui apenas um direito de o estado se vincular
como parte originaria, sem ser necessária a adesão. Com a mera assinatura posso ficar vinculado a
um tratado? Pode preenchendo o 12º/1 – são os designados acordos sob forma simplificada
(proibidos em Portugal, proibidos pela Constituição).
No silencio do tratado a assinatura não vale como vinculação.

Neste caso a assinatura autentica o texto 10º/b e artigo 18.


A rubrica apenas autentica o texto.
Aprovação pelo parlamento de Itália:
pacta sunt servanda.
Entidade não pode praticar atos que defraudem objeto ou fim enquanto não declarar a sua
intenção de não se vincular ao tratado (18º). Este efeito não advém da rubrica. Só se as partes
assim o entenderem (12º/2/a)

Artigo 14/2 – quanto à aprovação. Não existe um critério internacional que estabeleça que espécie
de tratados é que lhes devem estar sujeitos. Terá de ser o tratado a consagrar estas formas de
vinculação ou, no silêncio do tratado e falta de qualquer acordo, a parte que se vincula por estes
meios ter feito constar dos plenos poderes, durante as negociações ou no momento do ato, que se
vincula desta forma (art.º 14 CVDT).
Troca de instrumentos – 13º

Registo – é obrigatório – artigo 80 CVDT e 102 º CNU


Quem regista o tratado é o depositário

Diretro das pescas italiano enviado para Marrocos por engano.


PR Italiano vem pedir a fiscalização da constitucionalidade do tratado (designado por TIMEP)

Instrumentos – artigo 13º conjugado com o artigo 16º num instrumento à parte ratificam o tratado

(forma mais habitual de vinculação é a ratificação/confirmação formal)

Terceiro parágrafo: problema de plenos poderes:


Diretor geral das pescas: 7/1/b - razões para dispensar plenos poderes. Itália não se pode assim
desvincular.
Quarto parágrafo – da constitucionalidade –
Estando já o tratado em vigor posso invocar disposições de direito interno? Não

26 e 27

(tratado não registado à partida não entrou em vigor, no entanto já ouve vinculação)

Normalmente as partes manifestam o que são normas fundamentais no seu direito interno.
O PR italiano podia pedir fiscalização. Se o TC dá razão ou pediu com base numa norma não
fundamental e aí paciência. Se não pode a partida anunciar o artigo 46º.

Último parágrafo - 18º - fase da autenticação


Itália neste caso pode ser responsabilizada – 18º/b (manifestado com a troca de instrumentos) não
registado não entraria em vigor. Até à entrada em vigor não pode adotar comportamentos
contrários. Estaria a incumprir o tratado.

Resolução:

Tratado bilateral após um longo processo de negociações


Ministro da agricultura – possível que as pescas estivessem integradas. Não dizendo o caso nada
em contrário teria poderes 7º/1/a.
Diretor geral das pescas: 7/1/b - razões para dispensar plenos poderes. Itália não se pode assim
desvincular.

Adoção 9 – 24º a unanimidade para os tratados bilaterais.


Artigo 12 - saber se a assinatura vale como consentimento de vinculação

Assinatura não impõe dever de vinculação. Atribui apenas um direito de o estado se vincular
como parte originaria, sem ser necessária a adesão. Com a mera assinatura posso ficar vinculado a
um tratado? Pode preenchendo o 12º/1 – são os designados acordos sob forma simplificada
(proibidos em Portugal, proibidos pela Constituição).
No silencio do tratado a assinatura não vale como vinculação.

Instrumentos – artigo 13º conjugado com o artigo 16º num instrumento à parte ratificam o tratado
Estando já o tratado em vigor posso invocar disposições de direito interno? Não

26º e 27º

(tratado não registado à partida não entrou em vigor, no entanto já ouve vinculação)
Último parágrafo - 18º - fase da autenticação
Itália neste caso pode ser responsabilizada – 18º/b (manifestado com a troca de instrumentos) não
registado não entraria em vigor. Até à entrada em vigor não pode adotar comportamentos
contrários. Estaria a incumprir o tratado.

Caso 10
A 15 de dezembro de 2010 é assinado um acordo por troca de notas (troca de instrumentos
constitutivos do tratado) entre a Albânia, Filipinas e a República Democrática do Congo.
Antes da assinatura, a RDC formulou uma reserva (2º/1 alínea d), ou seja, uma declaração
unilateral com vista a excluir ou modificar o efeito de disposições constantes do tratado entre os
países na aplicação ao seu Estado.

Nada nos é dito quanto à proibição de reservas, pelo que seguiremos o artigo 19º primeira parte.
Ver os limites 19, 23.
Aplicação 23º/2 reservas só podem ser formuladas no momento da vinculação. Tem de confirmar
a reserva que fez no momento da vinculação (neste caso na troca de instrumentos constitutivos).
É uma reserva restritiva e admitida
Tratado multilateral restrito interpartes – 20º/2. Tem de haver unanimidade. Filipinas objetou,
reserva ineficaz e congo não é parte a menos que revogue a reserva. MAS*
Objeto e fim do tratado tem de se impor na integra? Não parece neste caso, o fim são os vistos. Se
houvesse uma exclusão aí sim, violaria. Neste caso o fim ainda se atinge embora com uma maior
intensidade.
O congo para fazer parte devia de retirar a reserva.

A 5 de fevereiro de 2011 a Albânia formula uma declaração interpretativa, isto é, declarações


emanadas pelos Estados, ou outras entidades capazes, pelas quais apresentam a sua perspetiva
relativa à interpretação de algumas disposições do tratado. O seu efeito útil é chamar a atenção
das partes para alguns aspetos menos claros que interessa ao autor de declaração ver respeitados.

Neste caso, a “declaração interpretativa”, na realidade, vai ainda mais longe e cria
verdadeiramente uma nova disposição: que o seu sentido seja o de atribuir novos direitos ao seu
autor ou deveres às outras partes que nada têm a ver com o conteúdo da disposição
“interpretada”. Uma declaração desta espécie não passará então de uma proposta de modificação
do tratado que, nos termos gerais, apenas terá efeitos em relação aos Estados ou outras partes que
as aceitarem expressamente ou por atos claros. Neste caso, cria-se um tratado bilateral.

*(A 9 de outubro de 2011 as Filipinas apresentam uma objeção à reserva da RDC, presume-se
cumprido o requisito formal 23º/1 da CVDT), pelo que preenche o requisito do ponto 5 do artigo
20º da CVDT. Na prática tem sido apenas de 90 dias o prazo para que se considere aceite a reserva
para efeitos de entrada em vigor do tratado em relação ao Estado autor da reserva – regra
costumeira que parece ter revogado o prazo de 12 meses. Passam três meses e ninguém diz nada.
Estado autor torna-se parte, mas não preclude na não objeção dos Estados. Estes têm um prazo de
dois anos. Neste sentido as Filipinas cumpriam um prazo). É uma objeção simples - 21º/3.
Professor BM acha que o artigo em questão não se aplica entre ambos os Estados, todos os outros
aplicam-se.

Caso 11
Ministros do ambiente assinam a 24 de março de 2010 a Convenção para a Salvaguarda da Flora
mediterrânica, tendo à partida poderes para tal, nos termos do artigo 7º/1/a da CVDT,
estabelecendo medidas de proteção quanto a espécies endémicas: azinheira oliveira, laranjeira,
amendoeira, medronheiro e rosmaninho.
Tratado multilateral aberto - 20º

O tratado estabelecia que a respetiva entrada em vigor de daria 1 mês após o depósito do
instrumento da última ratificação – 24º/1 CVDT - o que aconteceu a 1 de dezembro de 2010,
entrando por isso a 1 de janeiro de 2011.
A 9 de outubro de 2010 o Mónaco decide abater todos os sobreiros, oliveiras e laranjeiras da sua
costa, ou seja, violou o objeto e o fim do tratado. Apesar de à data ele ainda não estar em vigor, já
havia assinado o mesmo, tendo de respeitar o artigo 18º/1 alínea a – “não privar um tratado do
seu objeto ou do seu fim”. – (60º). Se já manifestou consentimento em ficar vinculado 18/b –
incumprimento do tratado.

A 15 de outubro Síria e Líbano apresentaram uma declaração (política) onde declaravam que a
sua presença não equivaleria ao reconhecimento do Estado de Israel, tal como não levará a uma
relação convencional entre ambas e Israel.
No entanto, esta alegada declaração é uma exceção: declarações de não reconhecimento de
Estados ou de algum outro sujeito parte ou negociante… compreendem verdadeiras recusas de
estabelecer relações convencionais com a parte objeto do não reconhecimento.
Num tratado multilateral que imponha meras obrigações bilaterais, que impõe uma obrigação de
cada Estado na relação com outro Estado, relação estadual, significa simplesmente a recusa em
constituir um tratado bilateral com o sujeito não reconhecido.
No caso de tratados que imponham obrigações erga omnes, vinculam todas as partes do tratado,
interesses comuns, como é o nosso caso, esta recusa é inútil do ponto de vista jurídico. O Estado
continua obrigado a respeitar integralmente as normas do tratado mesmo que tal beneficie de
forma indireta o Estado que recusa reconhecer.

Assim, Síria, Líbano e Israel não estão obrigadas pelo artigo 7º (disposição bilateral), o mesmo já
não acontece quanto ao artigo 7º (disposição erga omnes).

Também no mesmo dia, a Argélia apresentara uma reserva onde enuncia que por força da seca
apenas poderia doar aos restantes Estados contratantes 1 exemplar de cada uma das subespécies a
que faz referência o artigo 7º da Convenção, estando, em princípio, preenchido o limite temporal
(19º proémio), material (19º CVDT) e formal (23º).

Quatro países aceitaram a reserva mediante declaração oral (23º/1 - CVDT) de Ministros de
Negócio Estrangeiros (tendo poderes mediante o 7º/2 alínea a, sendo a falta de forma escrita causa
de ineficácia jurídica (23º/1). Sendo ineficaz pode ainda dar-se aceitação? A expressa é ineficaz,
mas ainda falta a tácita (o silêncio).
Espanha e Malta objetaram por escrito a 22 de dezembro de 2011, preenchendo o requisito do
23º/1, sendo, à partida, uma objeção simples (20º/4/b – 21º/3). Contudo, não está preenchido o
requisito dos 12 meses para a apresentação da objeção (20º/5) (agora a prática é de 90 dias), sendo
por isso ineficaz. Respeita os requisitos temporais.
Sendo objeções simples e eficazes a consequência é: Argélia e aceitantes, aplica-se tratado com
reserva. Argélia e não aceitantes… BM vs. CB – princípio da reciprocidade.
Estados entre si – princípio da relatividade.

A 15 de dezembro de 2011 Chipre também apresenta uma reserva que visa abater as oliveiras que
estejam contaminadas, apresentando assim uma reserva ao artigo 6º (erga omnes). Contudo, há
nesta reserva um limite material implícito, sendo por isso ineficaz (artigo 19º/c). Mais, esta reserva
foi formulada violando o limite temporal (19º). Uma reserva posterior será já uma alteração de
uma norma a que o Estado está vinculado, portanto, um desvio ao princípio Pacta Sunt
Servanda (26º).
Contudo, este princípio não é imperativo e as partes se assim o autorizarem, nada impede a
formulação de uma reserva posterior à vinculação. A regra da unanimidade tem de ter aqui plena
aplicação. Basta uma objeção para que a reserva seja puramente ineficaz. Mas mesmo que fosse
eficaz, França e Itália objetaram de imediato e por escrito (cumpridos que estão os requisitos do
artigo 23º/1 e 20º/5 a contrário.

Portugal a 15 de março 2012 solicita a respetiva adesão à Convenção, ocorrendo um mês depois -
forma de vinculação própria dos Estados ou outos sujeitos que não autenticaram o tratado; ou por
não terem participado nas negociações ou por se terem recusado a fazê-lo. Por isso, a adesão só é
possível em relação a tratados abertos (todos os Estados podem vincular-se) ou semiabertos (a
vinculação só é possível a certas categorias de Estados – por exemplo semiaberto em relação a
Estados e aberto em relação a organizações).

Exorta que as obrigações de uma convenção anterior prevalecem sobre esta.


Portugal e Espanha – 30º/3 – contradição entre contratos. Quando as disposições do tratado se
contrariam aplica-se o tratado posterior. Tratado posterior revoga o tratado anterior.

Caso 14
Tratado multilateral restrito com o objeto de proteger uma espécie em vias de extinção –
patrulhando zonas ameaçadas de cada estado (obrigação erga omnes) tendo esse que pagar uma
retribuição e vice-versa – obrigação bilateral.
Vicio de consentimento – erro sobre o objeto (48º) – requisitos estão preenchidos, à partida.
Temos aqui presente uma invalidade, cujo desvalor é a nulidade de tipo relativo.
À partida podem desvincular-se 69º CVDT
65º notificação de desvinculação face a moçambique.

Identificar vicio
Invalidade – nulidade relativa
Regime que se segue 69º
Procedimento do artigo 65
Sendo relativa há separabilidade
Não pode neste caso ser invocada por terceiros

Subhipótese: erro no qual o Estado Africano contribui, não se aplicando por isso o dolo.
Possibilidade de aplicação de dolo (49º) relativamente a Moçambique – sendo o desvalor uma
nulidade relativa (69º/2) – outros estados podem invocar o dolo (44/4) sobre o tratado todo ou
determinadas cláusulas. Contudo, esta causa é separável do tratado, tendo sido base para o
consentimento em ficarem vinculados, e aplicando o 44º.
Aplicabilidade do 69º/2, salvo 45º/ 2 – se apos haverem tomado conhecimento dos factos, haja um
venire contra factum proprium, não sendo invocada a nulidade por terceiros (65º/1). Podem
desvincular-se os outros países. Caso fosse moçambique a desejar não podia.
69º/3 e 4

Subhipótese: artigo 62º/1; 62º/3; 70º/1 – pode desvincular-se, mas esta desvinculação não produz
efeitos retroativos. Atos antes dessa vicissitude têm de ser abarcados. Não invocável por terceiros
(65º/1);
Motivos de patrulhamento e de pagamento deixaram de existir

Caso 15
No caso em apreço estamos perante um tratado multilateral restrito, entre a Líbia, a Argélia e a Tunísia,
sobre a exploração da energia solar.
Durante as negociações os representantes da Argélia interpretam mal o texto, que nos termos no 48º/3
CVDT, o erro (sobre o objeto) respeitante à redação do texto não afeta a sua validade, aplicando-se o 79º, ao invés
do 69º.
A Líbia, apercebendo-se numa primeira fase nada faz (45º/b). Por indicações do seu governo acabam por fornecer
mapas falsos, constituindo, assim, uma questão de dolo nos termos do artigo 49º. Esta é uma invalidade cujo
desvalor jurídico é a nulidade, nomeadamente relativa (69º/1 e 2), sendo apenas invocável pelas partes (65º)
podendo haver divisibilidade das disposições (44º/4) ou seja, o Estado que tem o direito a invocar o dolo, pode fazê-
lo relativamente ao tratado no seu todo, ou respeitados os requisitos do nº3, apenas determinadas cláusulas, o que
aqui parece não ocorrer, pois para além da Argélia estar em erro, pressupõem-se que seria base essencial para o seu
consentimento em ficar vinculada pelo tratado. (APLICAÇAO 45º NÃO PODE INVOCAR - ASSINOU)
Perante isto, os representantes tunisinos perceberam o que estava a acontecer e tentaram avisar os
argelinos. Contudo, quatro dos seus membros foram presos, sendo dois deles presos num quarto. Ora aqui não há
dúvida que estamos perante um caso de coação sobre o representante de um Estado (51º) que ao invés do dolo,
está ferido de uma nulidade absoluta (69º/3), podendo ser invocada não só pelas partes, mas também por terceiros
(65º). Pelo 44º/5 observamos que não há divisibilidade possível, o tratado é nulo no seu todo, não existindo em
tempo algum a perda do direito de invocar a causa de nulidade (45º). – NÃO APLICÁVEL; não houve consentimento.
Há um ato ilícito, no então para DIP não tem efeitos quanto ao 51
Conforme nos é disposto no caso, os outros dois representantes do Estado tunisiano aceitaram colaborar
com a Líbia após uma prometida quantia de dinheiro. Está presente nesta situação uma corrupção dos
representantes do Estado tunisiano (50º), sendo esta uma nulidade relativa nos termos do artigo 69º/1 e 2, havendo
separabilidade das disposições do tratados conforme os tramites do artigo 44º/4 – nada aponta para o contrário;
sendo esta invocável pelas partes, só (65º) a todo o tempo (45º); salvo se aceitou expressamente (Se se tratar de um
ato solene sujeito a ratificação a mera assinatura não invalidará o consentimento, dado que somente a posterior
prática dos atos de vinculação pelos órgãos políticos do Estado o obrigam. Mesmo que desconheçam a corrupção, o
facto de concordarem com o tratado convalida a invalidade da assinatura: assinatura esta que não implicou a
vinculação, não tendo a corrupção sido determinante desta), ou deva em razão da sua conduta, ser considerado
como aceite. (APLICAÇAO 45º NÃO PODE INVOCAR - ASSINOU)
Por fim, temos ainda o embaixador da líbia que coage o Estado tunisiano – 52º. Neste sentido, estamos
perante uma nulidade absoluta nos termos do artigo 69º/3, não havendo por isso lugar a divisibilidade das
disposições de um tratado (44º/5), sendo que não existe uma limitação à invocabilidade da nulidade (45º) invocável
pelas partes e também por terceiros (65º).

Caso 16
 61º - cessação de vigência por caducidade – realidade desaparece. Procedimento do 65 a 67
Tratado que define fronteira caduca? Divergência de AB quanto a CB.
 62º alteração de circunstâncias não pode ser invocada – passa a impossibilidade superveniente de
cumprimento- há uma destruição do substrato territorial.

Caso 17
Tratado multilateral restrito
Protocolo – matéria da competência relativa/reservada da AR – 165º/1/c
Protocolo negociado por uma delegação da AR – apresentação de plenos poderes (7º), assinados pelo PR,
concedidos pelo CM. 161º/i
O ato de aprovação pela AR assume a forma de resolução (neste caso sob acordo) (166º/5 e 134º/b).

Auxílio do referendo – para questões de interesse nacional (o que parece se confirmar) – iniciativa compete à AR
(161º/j) ou ao Governo (197º/1/e). A decisão final sobe a efetiva convocação cabe ao PR (115º/1 e 134º) que terá
ainda de sujeitar a proposta a fiscalização preventiva da constitucionalidade e da legalidade pelo TC (115º/8).
Decisão vinculativa dos cidadãos (115º/1)

No caso de a decisão ter sido positiva, não é admissível que estes órgãos recusem a prática dos
atos necessários à vinculação do Estado português à convenção por motivos políticos em relação
a aspetos abrangidos pelo referendo. Ou seja, a AR e o Governo mantêm a sua liberdade e
formular reservas ao texto da convenção em relação a aspetos não abrangidos por aquele.
Também o PR pode recusar a ratificação ou assinatura, por discordância política de aspetos não
abrangidos, como forma de forçar aqueles órgãos à aprovação de outras reservas ou a revogar
algumas das introduzidas. No entanto, estes órgãos estão obrigados a chegar a um acordo e a
concluir o procedimento de vinculação.

Se a convenção já tivesse sido adotada no momento em que foi aprovada a proposta de


convocação de referendo pela AR ou pelo Governo (que se conclui), ou quando o PR decidiu
convocar o referendo, deve-se entender que estes órgãos prescindiram da sua liberdade de recusar
praticar estes atos.

Contudo, “se o número de votantes não for superior a metade dos eleitores inscritos no
recenseamento, o referendo não produzirá efeito vinculativo (115º/11) – quer dizer, não produzirá
efeito jurídico nenhum. (JORGE MIRANDA).

O PR sujeitou a fiscalização (134º/g e 278º), mas já haviam passados 8 dias – não admissão. Segundo CB , a
convenção pode ser posteriormente aprovada inconstitucional ou conter disposições
materialmente inconstitucionais que NÃO FORAM objeto do referendo. Assim, o Presidente
poderá ainda ser obrigado a recusar a ratificação de um tratado ou vetar juridicamente um
acordo internacional por força de uma sentença do TC.
278º/ faz referência a acordos aprovados pelo Governo.
BM por maioria de razão também de permite os acordos aprovados pela AR, por resolução. Ou
seja, estamos perante uma lacuna.

TC declarou inconstitucional a convenção, mas só se pronunciou três meses depois. Nos termos do
artigo 278º/8 CRP e art.º 27 da LILC.
Se o TC se pronunciar pela inconstitucionalidade de norma do acordo internacional ou do
tratado, deverá o PR vetar juridicamente o ato de aprovação do acordo internacional (279º/1) ou
recusar a ratificação.

AR recorreu à confirmação, por maioria de dois terços dos deputados presentes, desde que
superior à maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções (279º/4), contudo esta só é
uma medida possível com os tratados, ainda que o PR não fica minimamente obrigado a ratificar
o tratado confirmado nestes termos.

O 279º/2(acordo pode ser confirmado? – sim. Onde se lê decreto deve de ler-se diploma –
segundo o professor BM)
Afirma apenas que o tratado só “poderá ser ratificado” se for confirmado e não que o deverá ser.
A confirmação da AR é apenas uma reiteração de vontade por parte deste órgão em ver
concluído o tratado e um convite a uma aliança com o Presidente com vista à superação da
sentença do TC - CB.
BLANCO DE MORAIS entende que os acordos internacionais aprovados pela AR sob a forma de
resolução e julgados inconstitucionais em controlo preventivo poderão ser objeto de confirmação
parlamentar, na medida em que conformam a natureza de “decretos” no quadro da relação de
sinonímia exposta. E a bem verdade, não faria sentido defender que um Tratado fosse sujeito ao
regime da confirmação e um acordo aprovado pelo Parlamento com um conteúdo rigorosamente
igual fosse do mesmo regime subtraído

(Pode, contudo, a AR converter o seu acordo internacional em um tratado, já que não se encontra
minimamente vinculada, designadamente, pela forma que o Governo lhe tenha dado na sua
proposta. Mas aí terá de voltar a repetir o seu procedimento de aprovação desde o início. Não se
poderá limitar a confirmá-lo imediatamente mediante a maioria estabelecida no artigo 279º/4, já
que este exige a confirmação de um ato fiscalizado como tratado.)

Quer a resolução da AR que aprove um acordo, quer o decreto pelo qual o Governo aprova os
acordos da sua competência devem ser remetidos, com o texto do acordo em anexo, ao PR para
este os assinar (134º/b)

Tal como a ratificação, a assinatura está sujeita a referenda (140º/1 CRP) sob pena de
“inexistência jurídica”. A referenda é um ato obrigatório, devendo ser dada no prazo de 8 dias
(136º/2, por analogia).
Deslealdade constitucional sem consequências jurídicas.

227º/1/t – não estando presente – inconstitucionalidade formal/procedimental – 277º/2

Discutir sempre problema dentro e fora de PT


Não pode ser sob forma de lei, mas sim de resolução 166º/6 não promulgação
200º/1/c

Caso 18
Se caíssemos no Governo – 197º/1 c
PR ode fiscalizar.

Artigo 277º/2 – só fiscalização sucessiva – 281º


SÓ INCONSTITUCIONALIDADES ORGANICAS E FORMAIS
Mera irregularidade salvo exceção de disposições fundamentais
Resgata convenção internacional internamente.
Este artigo ao nível internacional lembra o 46º da CVDT.
Se aplicar o 277º/2 vou querer aplicar o artigo 46º? Não. O 277º/2 permite que continue a vigência da convenção
internamente.
Havendo inconstitucionalidade material Portugal não se pode desvincular pelo 46º CV.

Ex: violação fundamental.


Governo aprovar em matéria necessária do 165º/1.

Órgão sem competência aprovar uma convenção internacional.

Artigo 280º CRP/1-a com aplicação também do número – recurso para o Tribunal Constitucionalidade.
Ver o artigo 8º/2 – norma automática plena. Qual norma de CI recebida pela Constituição terá valor
infraconstitucional e supralegal.
Tribunal não pode aplicar lei em detrimento de uma convenção (tem de desaplicar a lei e preferir a Convenção
Internacional).
280º – Se o juiz aplica a lei, há recurso para o TC.

Deputados: fiscalização sucessiva - 281ºCRP - podem!!

Tribunal dá razão – 277º/2


O Estado português já está vinculado.
Podemos equacionar a denuncia se for permitida.
Se houver inconstitucionalidade orgânica/formal – 277º/2 não pode ser resgatada.

Caso 19
 Reconhecimento de estado declarativo. Ver preenchimento requisitos - surge estado - teoria eficácia
declarativo. O não reconhecimento de alguns estados só gera problemas de relações diplomáticas
(conciliação com declaração política). Tem ainda assim eficácia erga omnes. Nenhum dos membros
permanentes pode opor-se.
 Falta consentimento, logo não é declarativa. Reconhecimento constitutivo.
 Não há governo efetivo. não reconhecimento efetivo na AG NU por maioria 2/3. Parte interessada perde o
voto qualitativo. Não há reconhecimento. Como parte interessada vale o mesmo que os outros 193.
 Falta de reconhecimento de Governo. Doutrina estrada. Governo português, neste caso não tinha um título
legítimo. Governo foi lá colocado violando uma norma de Ius Cogens - autodeterminação. Decisão
declarativa.
 Doutrina Tobar. A partir daqui já pode haver um reconhecimento declarativo.
 Governo atual não reconhece a legitimidade – pela teoria Tobar optaríamos pelo
legitimado. Mas a AG aceitou as credenciais dos que não reconheceram.
ONU pode criar noca sj e dizer que o partido que não chegou ao governo pode reconhecer como governo no exílio.

(Beligerante e insurrecto - “diferença em tamanho”)


Movimentos liberação nacional – problema de representatividade (questão Israel-Palestina)

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