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SÃO PAULO
2018
FACULDADE PAULISTA DE SÃO CAETANO DO SUL
SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
3 A ÉTICA NA PRÁTICA.........................................................................................13
CONCLUSÃO..............................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................19
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1 INTRODUÇÃO
A moralidade é uma das formas de consciência social que, como reflexo das
condições materiais da vida dos homens, é histórica e concreta e, portanto, relativa
e mutável, cujo desenvolvimento constante está em consonância cujo com o
progresso da sociedade.
O estudo da moral é parte de uma ciência particular, a ética, formulada como
tal a partir do século VI A.C., na Grécia Antiga, pelo filósofo grego Aristóteles. No
entanto, os problemas éticos, tanto da sociedade em geral, quanto das profissões
mais conotadas por seu grau de vinculação com ao próprio homem, foram objeto de
análise e formulações teóricas, bem como regulamentações, inclusive legais, da
mais antiga civilização babilônica (2000 anos A.C.) pelo rei Hamurabi.
No caso da prática da Medicina, os regulamentos apareceram naquele
Código Babilônico e reapareceram mais tarde, na Grécia Antiga, no Juramento e
Aforismos de Hipócrates, um médico grego nascido na ilha de Cós.
A ética médica tradicional baseia-se em dois princípios fundamentais: "Não
fazer o mal" e "Fazer o bem". Esses dois princípios têm sido exigidos, ao longo dos
anos, pela prática de médicos e, desde o final do século XIX, sua adesão foi
estendida a todos os profissionais das ciências médicas.
Na Enfermagem, a partir de sua definição como profissão, graças a Florence
Nightingale, dois outros princípios foram acrescentados: a fidelidade (ao paciente),
que obriga ao cumprimento dos compromissos assumidos; e a veracidade, mesmo
quando seu exercício pode acarretar dificuldades para a pessoa que a exerce.
Sua história mais antiga pode ser encontrada em crimes de guerra cometidos
pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, quando eles realizaram
experimentos em seres humanos, mais precisamente em prisioneiros de guerra, e
cuja descoberta posterior, deu origem ao Código de Nuremberg. O surgimento
dessa nova disciplina ocorreu na segunda metade deste século.
No final da década de 60 e início da década de 70, o aumento das crises
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Em 1971, Potter escreveu o primeiro livro da história que foi intitulado pelo
termo bioética com o objetivo de "contribuir para o futuro da espécie humana
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De acordo com o autor, os “valores éticos não podem ser separados daqueles
fatos biológicos” (idem., ibidem). A humanidade precisa urgentemente de uma nova
sabedoria que lhe dê o “conhecimento de como usar o conhecimento, para a
sobrevivência do homem e a melhoria da qualidade de vida” (idem., ibidem). Para
esta nova ciência, construída sobre a própria Biologia e incluindo a maioria dos
elementos essenciais das ciências social e humanista, Potter propôs o nome
bioética.
Foi o suficiente para inventar o termo, para que pudesse ser adotado com
entusiasmo. A união entre “bios” - vida - e ética é mais do que uma ocorrência
linguística. A bioética foi proposta como o nome de uma nova disciplina que combina
ciência e filosofia. Não como uma síntese entre dois conhecimentos estranhos.
Potter queria se opor à perspectiva que considera a ética como vinda de fora da
ciência, da reflexão filosófica ou teológica. A ética que ele considera "ponte para o
futuro" é um conhecimento que se desenvolve a partir das ciências biológicas.
A bioética tenta relacionar nossa natureza biológica e conhecimento realista
do mundo biológico com a formulação de políticas destinadas a promover o bem
social. Portanto, em seu sentido mais amplo, a bioética pode se referir diretamente
ao próprio homem - seja em nível individual, populacional ou de espécie - ou
indiretamente quando o problema bioético afeta seu ambiente ecológico, seja em
relação aos seres vivos. (plantas ou animais) quanto à natureza inanimada. A
bioética consiste, portanto, no diálogo interdisciplinar entre a vida e a ética.
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Analisamos a ação autônoma em termos dos agentes normais que agem (1)
intencionalmente, (2) com entendimento e (3) sem influências controladoras
que determinem sua ação. A primeira destas condições da autonomia não
uma questão de grau. Os atos são ou intencionais ou não intencionais. [...]
em contraposição, as condições do entendimento e da ausência de
influências controladoras podem ser satisfeitas de modo mais ou menos
completo. As ações, portanto, podem ter graus de autonomia, em função
dos diferentes graus de satisfação das condições (BEAUCHAMP &
CHILDRESS, 2002, p. 140).
Este princípio deriva da máxima da ética médica Primum non nocere, cujo
significado indica “antes de tudo, não causar dano” (SMITH, 2005, p. 373).
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3 A ÉTICA NA PRÁTICA
parentes querem;
Conflitos de ética pessoal e as obrigações do papel profissional;
Conflito entre ética e direito.
Para crescer moralmente, O profissional da enfermagem precisa promover
sua capacidade de tomar decisões éticas e aprofundar o conhecimento da ética,
bioética, ciências sociais e humanas
Dilemas hipotéticos:
Quando surgem problemas abstratos, gerais, que às vezes são uma
situação difícil na realidade, mas aqueles que os analisam reconhecem
que são sempre possíveis se apresentar em certas ocasiões da vida real.
Dilemas reais:
Quando se levantam situações conflitantes tomadas da vida diária. Eles
são baseados em eventos reais, próximos no tempo ou no espaço para os
sujeitos e geralmente extraem os diferentes meios de comunicação,
situações ou eventos históricos, situações ou experiências pessoais, etc.
Conflito de evidência:
Quando ações terapêuticas são realizadas contra os desejos do paciente
inconsciente por decisão da família. Isso é encontrado em pacientes com
doenças terminais e ocorre com muita frequência na UTI, pois as decisões
são delegadas à família, perdendo o direito à autonomia do paciente, mas
ele não pode intervir porque legalmente a família é diretamente
responsável pelas decisões.
status social, educação, faixa etária, doenças físicas ou mentais. Por essa razão, a
educação sexual em adolescentes é importante. Além disso, deve-se considerar o
contexto em que a gravidez ocorre, o que implica redes de apoio, comunicação e
apoio familiar ou social. O papel como profissionais de saúde é baseado na
educação sexual para adolescentes para prevenir a gravidez, fortalecer as redes de
apoio e promover a comunicação familiar. Durante a gravidez deve-se orientar a
gestante adolescente em relação aos cuidados durante e após a gravidez, fim de
proteger tanto a mãe quanto o futuro bebê.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHIFONTAINE, C.P.; PESSINI, L., Bioética: Alguns Desafios. São Paulo, Ed.
Loyola, 2002;
POTTER, V.R. Bioética: ponte para o futuro. São Paulo: Edições Loyola; 2016.
SMITH, C. M. (2005). Origin and Uses of Primum Non Nocere — Above All, Do No
Harm! The Journal of Clinical Pharmacology 45 (4): 371–377. Disponível em:<https://ac
cp1.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1177/0091270004273680>, Acesso em 25 de
maio de 2018