Prática da
Manutenção
Divinópolis 2.006
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Gledson Pereira Maia
Unidade Operacional
Sumário
SUMÁRIO.............................................................................................................................................. 3
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................. 5
2.1.MONITORAMENTO....................................................................................................................... 13
2.2.ANÁLISE DE VIBRAÇÕES............................................................................................................ 13
2.4.TERMOGRAFIA............................................................................................................................. 25
3.TRANSMISSÔES MECÂNICAS....................................................................................................... 25
3.1.EIXOS............................................................................................................................................. 25
3.2.CORRENTES................................................................................................................................. 28
3.3.POLIAS E CORREIAS................................................................................................................... 30
3.4.ENGRENAGENS........................................................................................................................... 40
4.ACOPLAMENTOS............................................................................................................................ 46
4.1.CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 46
4.2.MONTAGEM DE ACOPLAMENTOS............................................................................................. 48
4.3.LUBRIFICAÇÃO DE ACOPLAMENTOS....................................................................................... 48
5.ROLAMENTOS................................................................................................................................. 49
5.1.CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 49
5.2.IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................................... 53
5.3.MANUTENÇÃO.............................................................................................................................. 57
5.4.LUBRIFICAÇÃO............................................................................................................................ 67
APRESENTAÇÃO
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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1.1.TIPOS DE MANUTENÇÃO
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peças. Exemplos: análise de vibrações, análise de óleo, etc. A preditiva tem como
vantagens:
A disponibilidade da máquina é maximizada resultando em maior utilização do
capital investido
O tempo de parada da planta pode ser programado economicamente, para
atender as necessidades da produção.
As quebras inesperadas são minimizadas, bem como os seus danos
resultantes.
Os custos manutenção são minimizados ao reduzir os eventos de
manutenção desnecessários.
O inventário de peças de reposição é minimizado (baixo estoque).
Por outro lado, a preditiva apresenta como desvantagem o alto custo de
operação, pois os instrumentos e aparelhos utilizados para medições e/ou
ensaios são sofisticados e caros. Estudaremos um pouco mais detalhado no
capítulo 2, algumas técnicas de manutenção preditiva.
A TPM ( manutenção produtiva total) foi desenvolvida no Japão. É um modelo
baseado no conceito “ de minha máquina cuido eu”.A TPM inclui programas de
manutenção preditiva e preventiva. A manutenção produtiva total é baseada em
cinco pilares básicos:
Eficiência: atividades que aumentam a eficiência do equipamento.
Auto reparo: estabelecimento de um sistema de manutenção autônomo
pelos operadores.
Planejamento:estabelecimento de um sistema planejado de manutenção.
Treinamento: estabelecimento de um sistema de treinamento objetivando
aumentar as habilidades técnicas do pessoal.
Ciclo de vida: estabelecimento de um sistema de gerenciamento do
equipamento.
A Terotecnologia é uma técnica inglesa que determina a participação de um
especialista em manutenção desde a concepção do equipamento até sua instalação
e primeiras horas de produção. O objetivo é obter equipamentos que facilitam a
intervenção dos mantenedores.
A manutenção não programada, ou corretiva, ou “por quebra”, acontece quando
ocorre o imprevisto, ou seja a falha. Excluindo-se a lubrificação, não é realizada
nenhuma manutenção planejada. As máquinas são consertadas ou substituídas
quando se tornam improdutivas, seja devido a deterioração gradual da sua
performance, seja em função dos baixos resultados de produção ou devido a defeito
repentino, gerando parada de emergência. Tem como vantagens:
As vezes pode ser a opção mais barata no curto prazo
Não exige nenhum planejamento.
Por outro lado a corretiva apresenta as seguintes desvantagens:
Interrupções não planejadas devido a defeitos causam perdas
desnecessárias na produção
As interrupções podem ocorrem em horas desvantajosas quando não há
mão-de-obra disponível.
A disponibilidade da planta fica baixa exigindo assim um investimento mais
alto de capital na mesma para se ter a mesma capacidade de produção.
O estoque tem que ser grande.
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Usa-se ar comprimido para secar as peças com rapidez. Nesse caso, deve-se
proceder da seguinte forma:
Regular o manômetro ao redor de 4 bar, que corresponde a pressão ideal para a
secagem
Jatear (soprar) a peça de modo que os jatos de ar atinjam-na obliquamente, para
evitar o agravamento de trincas existentes.
Manuais e croquis
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Atividades pós-desmontagem
Qualquer montagem tem por objetivo maior a construção de um todo, constituído por
uma série de elementos que são fabricados separadamente.
Esses elementos devem ser colocados em uma seqüência correta, isto é, montados
segundo normas preestabelecidas, para que o todo seja alcançado e venha a
funcionar adequadamente. Em manutenção mecânica, esse todo é representado
pelos conjuntos mecânicos que darão origem às máquinas e equipamentos.
A montagem de conjuntos mecânicos exige a aplicação de uma série de técnicas e
cuidados por parte do mecânico de manutenção. Além disso o mecânico deverá
seguir, caso existam, as especificações dos fabricantes dos componentes a serem
utilizados na montagem dos conjuntos mecânicos.
Outro cuidado que o mecânico de manutenção deverá ter, quando se trata da
montagem de conjuntos mecânicos, é controlar a qualidade das peças a serem
utilizadas, sejam elas novas ou recondicionadas. Nesse aspecto, o controle de
qualidade envolve a conferência da peça e suas dimensões.
Sem controle dimensional ou sem conferência para saber se a peça é realmente a
desejada e se ela não apresenta erros de construção, haverá riscos para o conjunto
a ser montado. De fato, se uma peça dimensionalmente defeituosa ou com falhas de
construção for colocada em um conjunto mecânico, poderá produzir outras falhas e
danos em outros componentes.
Montagem em série
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2.1.MONITORAMENTO
2.2.ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
Vibração mecânica
Para compreender os fundamentos do princípio da análise de vibrações, será
preciso compreender o que é vibração mecânica. Leia atentamente o que se
segue,orientando-se pela figura abaixo, que mostra um equipamento sujeito a
vibrações.
Vibração mecânica é um
tipo de movimento, no
qual se considera uma
massa reduzida a um
ponto ou partícula
submetida a uma força. a
ação de uma força sobre
o ponto obriga-o a
executar um movimento
vibratório.
No detalhe da figura
anterior, o ponto P, quando em repouso ou não estimulado pela força localiza-se no
eixo "X".Sendo estimulado por uma força, ele se moverá na direção do eixo "Y",
entre duas posições limites, eqüidistantes de "X", percorrendo a distância 2D, isto é,
o ponto P realiza um movimento oscilatório sobre o eixo "X".
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Para que o movimento oscilatório do ponto "P" se constitua uma vibração, ele
deverá percorrer a trajetória 2D, denominada trajetória ou ciclo, conhecida pelo
nome de período de oscilação.
Com base no detalhe da ilustração, podemos definir um deslocamento do ponto "P"
no espaço. Esse deslocamento pode ser medido pelo grau de distanciamento do
ponto "P" em relação à sua posição de repouso sobre o eixo "X". O deslocamento do
ponto "P" implica a existência de uma velocidade que poderá ser variável. Se a
velocidade for variável, existirá uma certa aceleração no movimento.
Deslocamento: de acordo com o detalhe mostrado na ilustração, podemos definir o
deslocamento como a medida do grau de distanciamento instantâneo que
experimenta o ponto "P" no espaço, em relação à sua posição de repouso sobre o
eixo "X". O ponto "P" alcança seu valor máximo D, de um e do outro lado do eixo
"X". Esse valor máximo de deslocamento é chamado de amplitude de deslocamento,
sendo medida em micrômetro. Atenção: 1 µm = 0,001 mm = 10-³ mm.
Por outro lado, o ponto "P" realiza uma trajetória completa em um ciclo, denominado
período de movimento, porém não é usual se falar em período e sim em freqüência
de vibração.
Freqüência é a quantidade de vezes, por unidade de tempo, em que um fenômeno
se repete. No caso do ponto "P", a freqüência é a quantidade de ciclos que ela
realiza na unidade de tempo. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade
de freqüência recebe o nome de hertz (Hz), que equivale a um ciclo por segundo.
Velocidade: o ponto "P" tem sua velocidade nula nas posições da amplitude máxima
de deslocamento e velocidade máxima quando passa pelo eixo "X", que a posição
intermediária de sua trajetória. No SI, a unidade de velocidade é metros / segundo
(m/s). No caso particular do ponto "P" ( vibração) a velocidade será expressa em
mm/s.
Aceleração: como a velocidade do ponto "P" varia no decorrer do tempo, fica
definida uma certa aceleração para ele. A variação máxima da velocidade é
alcançada pelo ponto "P" em um dos pontos extremos de sua trajetória, isto é, ao
chegar à sua elongação máxima D. Nessas posições extremas a velocidade não
somente muda de valor absoluto, como também de sentido, já que neste ponto
ocorre inversão do movimento. A aceleração do ponto "P" será nula sobre o eixo "X",
pois sobre ele o ponto "P" estará com velocidade máxima.
Resumindo, o movimento vibratório fica definido pelas seguintes grandezas:
deslocamento, velocidade, aceleração, amplitude e freqüência.
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Rotores desbalanceados
Vínculos desajustados
Eixos deformados
Folgas excessivas em buchas
Falta de rigidez
Cavitação
Desbalanceamento de rotores de motores elétricos.
O registro das vibrações das estruturas é efetuado por meio de sensores ou
captadores colocados em pontos estratégicos das máquinas. Esses sensores
transformam energia mecânica de vibração em sinais elétricos. Esses sinais
elétricos são a seguir, encaminhados para aparelhos registradores de vibrações ou
para aparelhos analisadores de vibrações.
Os dados armazenados nos registradores e analisadores são, em seguida,
interpretados por especialistas, e desse modo obtém-se uma verdadeira radiografia
dos componentes de uma máquina, seja ela nova ou velha.
A análise de vibrações também permite, por meio de comparação, identificar o
aparecimento de esforços dinâmicos novos, consecutivos a uma degradação em
processo de desenvolvimento.
Os níveis de vibrações de uma máquina podem ser representados de várias
maneiras, porém a maneira mais usual de representação é a espectral, em que a
amplitude da vibração é dada de acordo com a freqüência. Graficamente temos:
Amplitude
A0
A1
Freqüência
No ponto A0 temos a amplitude de uma certa vibração, e no ponto A1 a amplitude
de uma outra vibração. Desse modo, em um espectro todos os componentes de um
nível vibratório são representados sob a forma de picos que nos permite seguir
individualmente, a variação da
amplitude de cada vibração e
discriminar, sem mascaramentos,
os defeitos em desenvolvimento
nos componentes das máquinas.
A figura ao lado mostra um
gráfico real de uma análise
espectral. Esse gráfico foi gerado
por um analisador de vibrações
completo.
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Sensores ou captadores
Registradores
Medem a amplitude das vibrações,
permitindo avaliar sua magnitude. Medem
também a sua freqüência, possibilitando
identificar a fonte causadora das
vibrações. Os registradores podem ser
analógicos ou digitais.
Analisadores
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Conceito de Ferrografia:
Origem da ferrografia
A técnica ferrográfica
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Funcionamento do ferrógrafo:
Ferrograma
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Uma outra importante utilidade do ferrograma é que ele permite descobrir as causas
do desgaste: deslizamento, fadiga, excesso de cargas, etc. Essas causas geram
partículas de forma e cores específicas, como se fossem impressões digitais
deixadas na vítima pelo criminoso.
Ferrografia quantitativa
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Ferrografia analítica
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Volume de amostra
Métodos de coleta
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2.4.TERMOGRAFIA
A termografia usa uma câmera de raios infra-vermelhos para produzir uma “imagem
térmica” de um objeto. A cor em qualquer ponto do objeto corresponde a
temperatura de sua superfície naquele ponto. Alguns de seus usos mais comuns:
Busca de pontos quentes em redes de distribuição elétrica, transformadores e
disjuntores para indicar uma má conexão elétrica e assim uma possível fonte
de superaquecimento e incêndio.
Inspeção em fornalhas, fornos, chaminés de fumaça, panelas de aço líquido,
carcaças de convertedores de aciaria, carro torpedo ( transporte de gusa
líquido), regeneradores, procurando-se pontos quentes que indiquem dano ou
desgaste no revestimento refratário.
Inspeção de dentes de engrenagens tanto para encontrar a temperatura
absoluta ( como uma medida da qualidade da lubrificação) quanto para
avaliar o perfil da temperatura ao longo da largura da face do dente ( como
uma medida do alinhamento das engrenagens)
Inspeção de cilindros e válvulas hidráulicas para detecção de passagem
interna de fluido.
3.TRANSMISSÔES MECÂNICAS
3.1.EIXOS
A maioria dos eixos são construídos em aço com baixo e médio teores de carbono.
Os eixos com médio teor de carbono exigem um tratamento térmico superficial, pois
estarão em contato permanente com buchas, rolamentos e materiais de vedação.
Existem também eixos fabricados com aços-liga, altamente resistentes.
Quanto a seção transversal, os eixos são circulares e podem ser maciços, vazados,
cônicos, roscados, ranhurados ou flexíveis.
Eixos maciços
Eixos vazados
São mais resistentes aos esforços de torção e flexão que os eixos maciços.
Empregam-se estes eixos quando há a necessidade de sistemas mais leves e
resistentes como os motores de aviões.
Eixos cônicos
Eixos roscados
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Eixos ranhurados
Desmontagem de eixos
Montagem de eixos
3.2.CORRENTES
Tipos de corrente
Corrente de roletes
Corrente de dentes
3.3.POLIAS E CORREIAS
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Polias
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Tipos de polias
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Aferição de polias
Alinhamento de polias
Correias
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As correias são elementos de máquina cuja função é manter o vínculo entre duas
correias e transmitir força. As mais utilizadas são as planas e as trapezoidais.
Conforme já dito, as trapezoidais também são conhecidas pelo nome de correia em
“V”.
Os materiais empregados na fabricação de correias são os seguintes: borracha,
couro, nylon, materiais fibrosos e sintéticos a base de algodão, viscose e materiais
combinados à base de couro.
A grande maioria das correias utilizadas em máquinas industriais são aquelas
constituídas de borracha revestida de lona. Essas correias apresentam cordonéis
vulcanizados em seu interior para suportarem as forças de tração.
Existem cinco perfis padronizados de correias em “V” para máquinas industriais e
três perfis, chamados fracionários, usados em eletrodomésticos. Cada um deles tem
seus detalhes, que podem ser vistos nos catálogos do fabricante. No caso da correia
em “V”, para máquinas industriais, seus perfis, com as respectivas dimensões, serão
ilustradas a seguir.
Colocação de correias
Para colocar uma correia vinculando uma polia fixa a uma móvel, deve-se recuar a
polia móvel aproximando-a da fixa. Esse procedimento facilitará a colocação da
correia sem perigos de danificá-la.
Não se recomenda colocar correias forçando-as contra a lateral da polia ou usar
qualquer tipo de ferramenta para forçá-la a entrar nos canais da polia. Esses
procedimentos podem causar o rompimento das lonas e cordonéis das correias.
Após montar as correias nos respectivos canais das polias e, antes de tensioná-las,
deve-se girá-las manualmente para que seus lados frouxos sempre para cima ou
para baixo, pois se estiverem em lados opostos o tensionamento posterior não será
uniforme.
Tensionamento de correias
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Proteção de sistemas
Todo sistema que trabalha com transmissão de correias deve ser devidamente
protegido para evitar acidentes. Os tipos de proteção mais indicados são aqueles
que permitem a passagem do ar para uma boa ventilação e dissipação do calor.
Aconselha-se a colocação de telas ou grades de aço para essas proteções.
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3.4.ENGRENAGENS
Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir
movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes as engrenagens são usadas para
variar o número de rotações e o sentido de rotação de um eixo para outro.
Existem diferentes tipos de corpos de engrenagens.
Tipos de engrenagens:
Existem vários tipos de engrenagens, que são escolhidos de acordo com sua
função. Vamos estudar as mais comuns.
Engrenagens cilíndricas
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Os dentes helicoidais são paralelos entre si, mas oblíquos com relação ao eixo da
engrenagem. Já os dentes retos são paralelos
entre si e paralelos ao eixo das engrenagens.
As engrenagens cilíndricas de dentes retos
servem para transmitir rotação entre eixos
paralelos.
As engrenagens cilíndricas com dentes
helicoidais servem também para transmitir
movimento entre eixos não paralelos. Elas
funcionam mais suavemente que as ECDR, e
por isso, o ruído é menor.
Engrenagens cônicas:
Engrenagens helicoidais:
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Cremalheira
ae : ângulo externo
ap: ângulo primitivo
ai: ângulo interno
ac: ângulo do cone complementar
l: largura do dente.
Para completar, analise as características da engrenagem helicoidal para rosca
sem-fim.
Manutenção de engrenagens:
Desgaste abrasivo
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Trincas superficiais
Ocorrem nas engrenagens cementadas e
caracterizam-se por cisalhamento do material. São
causadas pelo emperramento momentâneo e
deslizamento conseqüente. Emperramento e
deslizamento são provocados por vibrações, excesso
de carga ou lubrificação deficiente. As trincas
superficiais, se não sofrerem progressão, não causam
maiores problemas.
Lascamento
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Laminação ou cilindramento
Uivo: normalmente aparece nas rotações muito altas e quando não existe
folga suficiente entre as engrenagens ou quando elas estão desalinhadas.
Tinido: pode ser provocado por alguma saliência nos dentes, por alguma
batida ou pela passagem de um corpo estranho entre os dentes.
Chiado: normalmente ocorre em caixa de engrenagens quando a expansão
térmica dos eixos e componentes elimina a folga nos mancais ou nos
encostos.
Limalha no óleo: se aparecer em pequena quantidade durante as primeiras 50
horas de trabalho, trata-se provavelmente, de amaciamento. Caso a limalha
continue aparecendo após o amaciamento, significa a ocorrência de algum
dano que pode ser provocado por uma engrenagem nova no meio das velhas,
ou então, emprego de material inadequado na construção das engrenagens.
Superaquecimento
Vibração
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4.ACOPLAMENTOS
4.1.CLASSIFICAÇÃO
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como
se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa.
Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não
apresentem nenhuma saliência. Vamos conhecer alguns tipos de acoplamentos
fixos:
Acoplamentos elásticos:
Acoplamento perflex
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada
uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço
entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa.
Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas
no ato de sua instalação para que não provoquem vibrações excessivas em seu
serviço.
Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que precisam
sofrer variação angular durante sua atividade. Essa junta é constituída de esferas
de aço que se alojam em calhas.
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Acoplamentos móveis:
4.2.MONTAGEM DE ACOPLAMENTOS
4.3.LUBRIFICAÇÃO DE ACOPLAMENTOS
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5.ROLAMENTOS
5.1.CLASSIFICAÇÃO
- Espaço disponível
- Cargas
- Desalinhamento
- Precisão
- Velocidade
- giro silencioso
- Rigidez
- deslocamento axial
- montagem e desmontagem
- vedantes integrados
Portanto os rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas,
auto compensador de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, de
rolo cilíndrico,etc. Vamos estudar os principais:
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Rolamento de agulha
5.2.IDENTIFICAÇÃO
Dimensões
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No plano geral ISO para rolamentos de rolos cônicos métricos de uma carreira, as
dimensões máximas são agrupadas para determinadas faixas de ângulo de contato
α, conhecidas como séries de ângulos (séries de ângulos 2, 3, 4, 5, 6 e 7, em ordem
crescente de ângulo). Com base no relacionamento entre os diâmetros externo e do
furo, e entre a largura total do rolamento e a altura transversal, séries de diâmetros e
larguras também foram estabelecidas. Aqui, uma série de dimensões é obtida pela
combinação da série de ângulos com uma série de diâmetros e uma série de
larguras.
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Sufixo
Folga interna radial
C1 Menor que C2
CN Normal, somente usada em combinação com letras indicando uma faixa de folga
reduzida ou deslocada
C4 Maior que C3
C5 Maior que C4
Tabelas que fornecem os valores de folga para os vários tipos de rolamento podem
ser encontradas no texto que precede a seção de produto relevante. Para
rolamentos de rolos cônicos e rolamentos de esferas de contato angular de uma
carreira em pares ou rolamentos de esferas de quatro pontos de contato e
rolamentos de esferas de contato angular de duas carreiras em pares, os valores
para a folga interna axial são fornecidos em vez da folga radial, uma vez que a folga
axial é de maior importância no projeto de aplicação desses tipos de rolamentos.
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5.3.MANUTENÇÃO
Montagem e desmontagem
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Os rolamentos devem ser lavados e secados antes da montagem caso haja risco de
que eles sejam contaminados em decorrência de manuseio indevido (embalagens
danificadas, etc.).Quando tirado de sua embalagem original, qualquer rolamento
coberto por uma camada oleosa e relativamente espessa de conservante também
deve ser lavado e secado. Isso pode se aplicar a alguns rolamentos grandes com
um diâmetro externo superior a 420mm. Produtos apropriados para lavagem de
rolamentos incluem álcool e parafina. Rolamentos fornecidos já engraxados e que
tenham placas de proteção ou vedantes integrados em ambos os lados não devem
ser lavados antes da montagem.
Montagem
Dependendo do tipo e do tamanho do rolamento, métodos mecânicos, térmicos ou
hidráulicos são usados para a montagem. Em todos os casos, é importante que os
anéis, gaiolas e corpos rolantes ou vedantes do rolamento não recebam golpes
diretos e que a força de montagem nunca seja direcionada através dos corpos
rolantes.
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Montagem a frio
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Para rolamentos que tenham um furo cônico, os anéis internos são sempre
montados com um ajuste de interferência. O grau de interferência não é determinado
pela tolerância de eixo escolhida, como com rolamentos que possuem um furo
cilíndrico, mas pela distância pela qual o rolamento é impulsionado no assento de
eixo cônico ou no adaptador ou bucha de desmontagem. Conforme o rolamento é
deslocado em direção ao assento cônico, sua folga interna radial é reduzida. Essa
redução pode ser medida para determinar o grau de interferência e o ajuste
apropriado.
Rolamentos pequenos
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Determinação do ajuste de
interferência
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O método que utiliza calibradores de folga para medir a folga interna radial antes e
depois da montagem dos rolamentos aplica-se a rolamentos de rolos toroidais e auto
compensadores, médios e grandes. A folga deve, preferivelmente, ser medida entre
o anel externo e um rolo não carregado.
A montagem de rolamentos com furo cônico pode ser feita pela medição do
deslocamento axial do anel interno em seu assento. Valores de referência para o
deslocamento axial necessário são fornecidos nas seções dos produtos relevantes.
Desmontagem
Com rolamentos separáveis, o anel com o conjunto de gaiola e corpos rolantes pode
ser removido independentemente do outro anel. Com rolamentos não separáveis, o
anel com o ajuste mais frouxo deverá ser retirado de seu assento primeiro. Para
desmontar um rolamento que tenha um ajuste de interferência, as ferramentas
descritas na seção seguinte podem ser usadas; a escolha das ferramentas
dependerá do tipo, do tamanho e do ajuste do rolamento.
Em determinados casos, é recomendável que a posição de um rolamento em
relação aos componentes associados seja marcada para simplificar a remontagem.
Isso é importante, por exemplo, para rolamentos grandes nos quais o anel que tenha
sido submetido a carga pontual é normalmente virado parte de uma volta para que
uma outra parte da pista fique sob carga quando o rolamento for remontado. Isso
permite que a vida do rolamento seja plenamente aproveitada.
Desmontagem a frio
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Prática da Manutenção
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Desmontagem a quente
Aquecedores de indução
especiais foram
desenvolvidos para
desmontar os anéis internos
de rolamentos de rolos
cilíndricos sem flanges ou
com apenas um flange. Eles
aquecem rapidamente o anel
interno sem aquecer o eixo,
para que o anel expandido
possa ser removido
facilmente. Esses
aquecedores de indução
elétricos possuem uma ou
mais bobinas energizadas por
corrente alternada.
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Inspeção e limpeza
5.4.LUBRIFICAÇÃO
A graxa é mais vantajosa que o óleo por aderir mais facilmente no arranjo do
rolamento, especialmente onde os eixos estão inclinados ou estão na vertical, e
também contribui para vedar o arranjo contra contaminantes, umidade ou água.
Quantidades excessivas de graxa farão com que a temperatura de funcionamento
do rolamento aumente rapidamente, especialmente ao trabalhar em velocidades
altas. Como regra geral, na partida, apenas o rolamento deve estar totalmente
preenchido, enquanto o espaço livre na caixa deve estar parcialmente preenchido
com graxa. Antes de operar em velocidade total, deve-se deixar que o excesso de
graxa no rolamento se acomode ou escape durante um período de funcionamento
inicial. No final do período de funcionamento inicial, a temperatura de funcionamento
cairá consideravelmente indicando que a graxa foi distribuída no arranjo do
rolamento.
No entanto, onde os rolamentos devem operar em velocidades muito baixas e uma
boa proteção contra contaminação e corrosão for necessária, é aconselhável
preencher a caixa completamente com graxa.
Graxas lubrificantes
Consistência
A graxa deve proteger o rolamento contra corrosão e não deve ser removida do
arranjo de rolamentos em casos de penetração de água. O tipo de espessante
determina exclusivamente a resistência à água: as graxas complexa de lítio,
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Prática da Manutenção
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A vida do rolamento fica mais curta se a espessura da película do lubrificante não for
suficiente para evitar o contato de metal com metal das asperezas nas superfícies
de contato. Uma opção para superar isso é utilizar os chamados aditivos EP
(pressão extrema). Altas temperaturas, induzidas pelo contato de aspereza local,
ativam esses aditivos que favorecem o desgaste moderado nos pontos de contato.
O resultado é uma superfície mais lisa, menores esforços de contato e um aumento
na vida útil.
Muitos aditivos EP modernos são do tipo sulfuroso/ fosforoso. Infelizmente, esses
aditivos podem ter um efeito negativo na resistência da matriz de aço do rolamento.
Se tais aditivos forem utilizados, a atividade química não poderá ser restrita aos
contatos de aspereza. Se a temperatura de funcionamento e as tensões de contato
forem muito altas, os aditivos poderão se tornar quimicamente reativos mesmo sem
o contato de aspereza. Isso pode propiciar processos de corrosão/ difusão nos
contatos e levar a falhas prematuras no rolamento, geralmente iniciadas por micro-
corrosão. Portanto, a SKF recomenda o uso de aditivos EP menos reativos em
temperaturas de funcionamento acima de 80°C. Lubrificantes com aditivos EP não
devem ser usados em rolamentos que operam em temperaturas superiores a 100°C.
Para velocidades muito baixas, aditivos lubrificantes sólidos, como grafite e
dissulfeto de molibdênio (MoS2) são às vezes incluídos na embalagem do aditivo
para aprimorar o efeito EP. Esses aditivos devem ter um nível de pureza alto e um
tamanho de partícula muito pequeno; caso contrário, mossas decorrentes da sobre-
rolagem das partículas poderão reduzir a vida de fadiga.
Os aditivos AW (antidesgaste) têm uma função semelhante à dos aditivos EP, ou
seja, evitar contato direto de metal com metal. Portanto, os aditivos EP e AW
freqüentemente não são diferenciados entre eles. No entanto, a forma como eles
funcionam é diferente. A principal diferença é que um aditivo AW cria uma camada
de proteção que adere à superfície. As asperezas estão, então, deslizando umas
sobre as outras sem contato metálico. A aspereza não é reduzida pelo desgaste
moderado como no caso dos aditivos EP. Deve-se tomar muito cuidado aqui; os
aditivos AW podem conter elementos que, da mesma forma que os aditivos EP,
podem migrar para o aço e enfraquecer a estrutura.
Determinados espessantes (por exemplo, complexo de sulfonato de cálcio) também
proporcionam um efeito EP/AW sem atividade química e o efeito resultante na vida
de fadiga do rolamento. Portanto, os limites de temperatura de funcionamento para
aditivos EP não se aplicam a essas graxas.
Se a espessura da película do lubrificante for suficiente, a SKF geralmente não
recomenda o uso de aditivos EP e AW. No entanto, existem circunstâncias nas quais
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Miscibilidade
Relubrificação
Os rolamentos têm de ser lubrificados novamente se a vida útil da graxa for menor
do que a vida útil esperada do rolamento. A relubrificação deve ser feita sempre no
momento em que a condição do lubrificante existente ainda esteja satisfatória.
O momento em que a relubrificação deve ser feita depende de muitos fatores
relacionados. Isso inclui o tamanho e o tipo de rolamento, velocidade, temperatura
de funcionamento, tipo de graxa, espaço ao redor do
rolamento e o ambiente do rolamento. Só é possível
basear as recomendações em regras estatísticas
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são lançados para fora do disco em uma cavidade anular e sai da caixa por uma
abertura no lado inferior da tampa de extremidade. Informações adicionais a respeito
do design e do dimensionamento das válvulas de escape de graxa podem ser
fornecidas mediante solicitação.
Banho de óleo
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o óleo da parte inferior para um canal de coleta. Em seguida, o óleo flui através do
rolamento de volta para o reservatório na parte inferior
Óleo circulante
Jato de óleo
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Óleos lubrificantes
Troca de óleo
Rolamentos- identificação
Arranjo de rolamentos
1-Rolamentos de rolos
cilíndricos
2-Rolamento de esferas de
quatro pontos de contato
3- Caixa
4- Eixo
5- Ressalto de encosto do
eixo
6- Diâmetro do eixo
7- Chapa de fixação
8- Vedante de eixo radial
9- Anel espaçador
10-Diâmetro do furo da caixa
11-Furo da caixa
12-Tampa da caixa
13-Anel de retenção
Rolamentos radiais
1-Anel interno
2-Anel externo
3-Corpo rolante: esfera, rolo cilíndrico, agulha, rolo cônico, rolo autocompensador
4-Gaiola
5-Placa de vedação
Vedação – feita de elastômero, com contato (mostrado na figura) ou sem contato
6-Placa de proteção – feita de aço laminado, sem contato
7-Diâmetro externo do anel externo
8-Furo do anel interno
9-Diâmetro do ressalto do anel interno
10-Diâmetro do ressalto do anel externo
11-Anel de retenção
12-Face lateral do anel externo
13-Ranhura de ancoragem do vedante
14-Pista do anel externo
15-Pista do anel interno
16-Ranhura de vedação
17-Face lateral do anel interno
18-Chanfro
19-Diâmetro médio do rolamento
20-Largura total do rolamento
21-Flange-guia
22-Flange de retenção
23-Ângulo de contato
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Prática da Manutenção
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Rolamentos axiais
24 Arruela de eixo
25 Conjunto de gaiola e corpos rolantes
26 Arruela de caixa
27 Arruela de caixa com superfície de assento esférica
28 Arruela de assento esférica
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