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EMENTAS

02/06 aula 1

A obra de Nicos Poulantzas: inovação e avanço na teoria


política marxista
Prof. Armando Boito Jr. (UNICAMP)
Nicos Poulantzas, particularmente na sua obra Poder político e classes sociais, promoveu
um grande desenvolvimento da teoria marxista. Karl Marx nos legara, além de teses
gerais sobre a sociedade e a história, a teoria da economia capitalista, do seu
desenvolvimento e de suas crises tal qual essa teoria está exposta na sua obra O Capital.
E a teoria da política na sociedade capitalista? Para essa, embora o próprio Marx, além
de Engels, Lenin, Gramsci, Mao e outros nos tenham legado teses e conceitos
fundamentais, faltava sistematizar, sintetizar, retificar e desenvolver tais conceitos,
cotejá-los com o material historiográfico disponível, confrontá-los com as teorias
políticas dominantes e assim se chegar a uma teoria política marxista. Esse foi o trabalho
a que se propôs Nicos Poulantzas. E ele pôde conceber tal projeto intelectual porque se
beneficiou da renovação teórica do marxismo promovida pelos trabalhos do grupo
reunido em torno do filósofo Louis Althusser na década de 1960. Vamos examinar ao
longo deste curso o projeto intelectual de Poulantzas, analisá-lo nas suas diferentes
dimensões, e verificar se ele foi bem-sucedido.
03/06 aula 2

Os tipos de Estado e as particularidades institucionais


do Estado capitalista
Prof. Francisco Farias (UFPI)
Nicos Poulantzas evidencia, de maneira inovadora, que o Estado capitalista contém
traços originais que o diferenciam dos tipos de Estado precedentes – o Estado
escravista e o Estado feudal. A nossa exposição será centrada na obra principal de
Poulantzas, Poder Político e Classes Sociais, e terá por objetivos: (i) desenvolver um
comentário de sua formulação sobre a função geral do Estado, presente no capítulo:
“Sobre o conceito de político”; (ii) sintetizar a análise de Poulantzas sobre os efeitos
institucionais da estrutura jurídico-político do Estado capitalista, em particular o efeito
de isolamento - pela constituição jurídica do indivíduo autônomo -, e o efeito de
representação da unidade - pela reunião dos indivíduos isolados no coletivo abstrato do
povo-nação, em oposição ao coletivo concreto da classe social; a aula irá se concentrar
na parte II do livro citado: “O Estado capitalista”; (iii) analisar a crítica de Poulantzas à
tipologia de Max Weber sobre o Estado e destacar a posição poulantziana na construção
do significado de tipo de Estado, forma de Estado e regime político, constantes no
capítulo: “Tipologia e tipo de Estado capitalista”.

04/06 aula 3

O conceito de bloco no poder: fração burguesa e


hegemonia política
Prof. Francisco Farias (UFPI) e Prof. Caio Bugiato (UFRRJ)
Nicos Poulantzas evidencia, em suas obras teóricas e de análise histórica, que a
burguesia não é uma classe social homogênea e, partindo de Marx e dos clássicos do
marxismo, depura e sistematiza o conceito de fração burguesa. A nossa exposição, na
primeira parte, visa fazer um comentário aos principais textos de Poulantzas sobre a
questão da fração de classe burguesa, procurando destacar como o autor analisa as
condições de constituição e emergência da fração de classe dominante. A segunda
parte busca indicar a questão em Poulantzas dos diferentes sistemas de fracionamento
da classe dominante e a articulação desses fracionamentos, expressa pela hegemonia no
interior do bloco no poder. O resultado global da nossa discussão pretende tornar
plausível a proposição de que a análise de conjuntura da formação social capitalista, em
período de estabilidade histórica, remete, em última instância, ao conflito de interesses
de frações burguesas ou à disputa de programas variantes de desenvolvimento
capitalista - os chamados projetos de Nação.
05/06 aula 4

O Estado capitalista de exceção e suas formas: ditadura


fascista e ditadura militar
Prof. Danilo Martuscelli (UFFS)
A noção de Estado capitalista de exceção (ditaduras) e suas formas (ditadura militar,
ditadura fascista) tem uma história na obra de Nicos Poulantzas. Em Poder político e
classes sociais, publicado em 1968, já se fazem presentes as primeiras reflexões sobre as
formas de Estado de um dado tipo de Estado – escravista, feudal, capitalista – e sobre o
“assim chamado fenômeno totalitário”. Mas é com a publicação de Fascismo e ditadura:
a III Internacional Comunista face ao fascismo, publicado em 1970, que o tema ganha
densidade analítica e Poulantzas formula também de maneira original a tese do fascismo
como forma de Estado capitalista de exceção, fenômeno que se expressa por meio de
uma crise política típica do estágio imperialista e que exercerá papel fundamental na
reorganização da hegemonia política do bloco no poder. Em A crise das ditaduras:
Portugal, Grécia e Espanha, lançada em 1975, Poulantzas dá prosseguimento ao debate
sobre as formas de Estado de exceção e analisa o fenômeno da ditadura militar e de sua
crise em três formações sociais europeias. É a partir deste debate que nos propomos a:
a) discutir o lugar e o estatuto teórico do conceito de forma de Estado de exceção na
teoria política marxista; b) observar as similitudes e diferenças conceituais existentes
entre as ditaduras fascista e militar; e c) debater a atualidade das reflexões feitas por
Poulantzas sobre as formas de Estado de exceção para a análise do capitalismo
contemporâneo.

08/06 aula 5

O imperialismo e o Estado-nação no capitalismo


contemporâneo
Prof. Caio Bugiato (UFRRJ)
Retomamos brevemente os conceitos de Estado capitalista, de bloco no poder e de
fracionamento da classe dominante de Nicos Poulantzas, de modo a enfatizar o aspecto
do Estado-nação. Assim, pretendemos evidenciar que o Estado capitalista, tanto nas
sociedades nacionais quanto na economia capitalista mundial, é imprescindível para a
dominação e a exploração por parte da classe dominante. Nesse sentido, o Estado
assume papel central na internacionalização do capital e na intromissão em assuntos
domésticos de países mundo afora. Processo esse que Poulantzas, seguindo a tradição
marxista, chama de imperialismo. Contida em duas de suas principais obras, As classes
sociais no capitalismo hoje e A crise das ditaduras: Grécia, Espanha e Portugal, sua
concepção de imperialismo se destaca: distinta de outras concepções do pós-II Guerra
Mundial, avança a partir da teoria do imperialismo de Lenin no entendimento das
relações entre as potências capitalistas e a condição dos países periféricos. Qual é a
importância dessa teoria? Ela é essencial para entender, na perspectiva da luta de
classes, a complexidade do capitalismo mundial contemporâneo.
09/06 aula 6

As burguesias no sistema econômico e político


internacional
Profa. Tatiana Berringer (UFABC)
Esta aula contempla o complexo tema da caracterização da classe capitalista nos níveis
nacional e internacional e do suposto processo de declínio do Estado (capitalista)
nacional. Pretende-se apresentar o debate entre Nicos Poulantzas e Ernest Mandel nos
anos 1970, bem como a atualização das ideias e conceitos daquele para analisar as
relações internacionais contemporâneas. Faremos uma contraposição às teses de
globalização, burguesia mundial e classe transnacional. O objetivo é demonstrar como a
internacionalização produtiva alterou a relação entre classes e frações de classes na
economia política internacional, e como a existência de empresas multinacionais
(baseadas em investimentos externos diretos, processos de fusões e aquisições) não
eliminam a existência e os conflitos entre as burguesias nacionais/locais, e, tampouco, os
processos de integração regional como a União Europeia levam à formação de
burguesias e Estados supranacionais.

10/06 aula 7

As classes trabalhadoras: a classe operária, a antiga e a


nova pequena burguesia
Prof. Sávio Cavalcante (UNICAMP)
Nicos Poulantzas distingue diferentes classes sociais no interior do conjunto amplo e
heterogêneo que muitos autores marxistas denominam genericamente “trabalhadores”
ou “classe trabalhadora”. Esta aula irá tomar como base o aparato conceitual
desenvolvido pelo autor em As classes sociais no capitalismo de hoje, publicado em
1974. Trata-se de uma obra até hoje importante, porque, além de oferecer uma análise
inovadora da burguesia, matéria já examinada em outras aulas deste curso, nessa mesma
obra, o autor oferece uma resposta inovadora ao desafio colocado por teorias liberais da
estratificação social, as quais afirmavam ser o crescimento da classe média uma
refutação da teoria marxista das classes sociais. Poulantzas critica tais teorias, mas
reconhece que muitas análises marxistas não enfrentavam diretamente o problema, pois
se recusavam a abandonar a concepção segundo a qual haveria uma “classe
trabalhadora” fundamentalmente homogênea. Como alternativa, buscou identificar as
determinações econômicas, políticas e ideológicas que separam os trabalhadores em
classe operária (proletariado), pequena burguesia (capital e trabalho reunidos em um só
agente) e nova pequena-burguesia (assalariados não-manuais improdutivos ou
produtivos). Iremos apresentar as potencialidades que sua formulação ainda fornece
para explicar a configuração das classes no capitalismo no século XXI e também
algumas críticas que foram dirigidas a essa elaboração de Poulantzas.
11/06 aula 8

A questão da transição ao socialismo no primeiro e no


último Nicos Poulantzas
Profa Angela Lazagna (Drª Ciência Política, UNICAMP)
Qual é o lugar do Estado e da revolução política no processo de transição ao socialismo?
A análise poulantziana do papel do Estado na reprodução social capitalista evidencia a
sua convergência com a teoria do Estado e da revolução política desenvolvida por
Vladimir I. Lenin em seu clássico O Estado e a revolução. Da tese poulantziana sobre a
complementaridade estrutural entre a instituição do Estado capitalista e as relações de
produção capitalistas decorre, necessariamente, a tese teórica e política da necessidade
da destruição do Estado capitalista como o passo fundamental para o início da transição
socialista. A liquidação do burocratismo e do direito burguês – cuja ação produz as
condições ideológicas para a reprodução do capitalismo – aparece como fulcral à
estratégia revolucionária. No entanto, Poulantzas rompe mais adiante com essas teses e
adere, tal como os partidos comunistas de diversos países europeus à assim chamada
tese da “via democrática ao socialismo”. Essa mudança de posição encontra uma
reflexão acabada no livro O Estado, o Poder, o Socialismo de 1978. Nesta obra, o Estado
é considerado uma condensação material das relações de classe, e não mais uma
estrutura. Nossa aula irá contemplar essas duas fases teóricas e políticas e os debates
que elas ensejam.

12/06 aula 9

A análise poulantziana da política brasileira


Prof. Armando Boito Jr. e Profa. Tatiana Berringer
A obra de Nicos Poulantzas tem um impacto importante na bibliografia brasileira de
Ciências Sociais. O seu arcabouço teórico é estudado e utilizado por muitos
pesquisadores brasileiros, em diferentes Estados e instituições culturais, partidárias e
universitárias do país. Nesse universo, vamos destacar a produção de um grupo de
intelectuais que lecionam ou estudaram na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e que mobilizaram a teoria política marxista, tal qual ela foi desenvolvida por
Poulantzas, para analisar a história política brasileira. Essas pesquisas, que compõem o
que alguns denominam a “Escola Poulantziana de Campinas”, buscaram ao mesmo
tempo aplicar e desenvolver os conceitos elaborados por Poulantzas para trazer novas
interpretações sobre o desenvolvimento e a dinâmica do capitalismo nacional. A “Escola
de Campinas” produziu uma série de teses sobre a política brasileira. Foram examinados
sob uma luz teórica nova a questão da revolução burguesa no Brasil, o poder de Estado
no período pré-1930, a Revolução de 1930, o período desenvolvimentista, a ideologia
nacionalista, as crises políticas da história republicana, o bloco no poder no período
neolibera e no interregno de governos encabeçados pelo PT, a política externa do
Estado brasileiro e muitos outros temas. Um ponto que merece destaque é o fato de
BIBLIOGRAFIA GERAL

02/06 aula 1 Prof. Armando Boito Jr. (UNICAMP)

A obra de Nicos Poulantzas: inovação e avanço na teoria


política marxista
Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. Poder político e classes sociais. Campinas: Editora da Unicamp. 2019.
[Introdução, pp. 15-37] Disponível em:
https://library.bz/uploads/main/5b92f0153b8bd563ee153d30ef2b0f08.pdf

Bibliografia complementar:
Armando Boito Jr.. "O marxismo na contemporaneidade: entrevista sobre a obra de
Nicos Poulantzas". Jornal da Unicamp. 18 de fevereiro de 2020. Disponível em:
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/02/18/o-marxismo-na-contemporaneid
ade-uma-teoria-presente-e-necessaria

Armando Boito Jr. “Indicações para o estudo do marxismo de Althusser” In: Jair Pinheiro
(org.). Ler Althusser. Marilia, Oficina Universitária; São Paulo, Cultura Acadêmica, 2016,
pp. 151-182.
Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/ler-althusser_ebook.pdf

03/06 aula 2 Prof. Francisco Farias (UFPI)

Os tipos de Estado e as particularidades institucionais


do Estado capitalista

Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. Poder político e classes sociais. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
[Parte I, capítulo I, item: A função geral do Estado, pp. 45-51 e
Parte II (O Estado capitalista), capítulo I, O problema, pp. 123-142] Disponível em:
https://library.bz/uploads/main/5b92f0153b8bd563ee153d30ef2b0f08.pdf

Bibliografia complementar:
Décio Saes. O conceito de Estado burguês. In __. Estado e democracia: ensaios teóricos.
Campinas: IFCH-Unicamp, 1998, p. 15-50. Disponível em:
https://b-ok.cc/book/3557367/b67989
04/06 aula 3

O conceito de bloco no poder: fração burguesa e


hegemonia política
Prof. Francisco Farias (UFPI) e Prof. Caio Bugiato (UFRRJ)
Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. Poder político e classes sociais. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
[Parte I, capítulo II – Política e classes sociais, itens: Introdução, pp. 59-60; O problema
do estatuto teórico das classes sociais, pp. 60-70; As classes distintas e as frações
autônomas de classe, pp. 76-81]. Disponível em:
https://library.bz/uploads/main/5b92f0153b8bd563ee153d30ef2b0f08.pdf

Nicos Poulantzas. As classes sociais no capitalismo hoje. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1975. [Parte I, capítulo II, item 1: O Estado e a questão da burguesia nacional, pp. 75-82 e
Parte II, capítulo II, item 3: As contradições no seio do capital monopolista, pp. 139-147].
Disponível em: https://b-ok.cc/book/2773000/71fc8c

Bibliografia complementar:
Francisco Pereira de Farias. Frações burguesas e bloco no poder: uma reflexão a partir
do trabalho de Nicos Poulantzas. Crítica Marxista, n.28, 2009, pp. 81-98. Disponível em:
https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo166artigo4.pdf

05/06 aula 4 Prof. Danilo Martuscelli (UFFS)

O Estado capitalista de exceção e suas formas: ditadura


fascista e ditadura militar

Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. Fascismo e ditadura: a III Internacional face ao fascismo (vol. II). Porto,
Portucalense, 1972 [partes 2, 3 e 4 do capítulo O Estado fascista, pp. 107-140]. Disponível
em: https://b-ok.cc/book/2772996/4b0e2f

Bibliografia complementar:
Nicos Poulantzas. A crise das ditaduras: Portugal, Grécia e Espanha. Rio de Janeiro, Paz
e Terra, 1976. [capítulo: Os aparelhos de Estado, pp. 71-97] Disponível em:
https://b-ok.cc/book/2772993/ff949a
08/06 aula 5 Prof. Caio Bugiato (UFRRJ)

O imperialismo e o Estado-nação no capitalismo


contemporâneo

Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. As classes sociais no capitalismo hoje. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1978[Parte I, capítulo I: A fase atual do imperialismo e a dominação dos Estados Unidos,
pp. 45-74]. https://b-ok.cc/book/2773000/71fc8c

Bibliografia complementar:
Caio Bugiato. A cadeia imperialista das relações interestatais: a teoria do imperialismo
de Nicos Poulantzas. Questio Iuris, v. 7, n. 2, 2014, pp. 453-468. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/13420

09/06 aula 6 Profa. Tatiana Berringer (UFABC)

As burguesias no sistema econômico e político


internacional

Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. Classes sociais no capitalismo de hoje. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1975[A internacionalização das relações capitalistas e o Estado-nação, pp. , p. 45-83].
Disponível em: https://b-ok.cc/book/2773000/71fc8c

Ernest Mandel. O capitalismo tardio. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1973 [A
concentração e a centralização internacional do capital, pp. 219-241; O Estado na fase do
capitalismo tardio, pp. 333-350] Disponível em: https://b-ok.cc/book/5413783/9f4d76

Bibliografia complementar:
Tatiana Berringer. Relações Internacionais e a nova fase do imperialismo. Lutas sociais.
São Paulo: PUC-SP, n. 28, 2012, pp. 23-32. Disponível em:
http://www4.pucsp.br/neils/revista/vol.28/tatiana-berringer.pdf
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/13420
10/06 aula 7 Prof. Sávio Cavalcante (UNICAMP)

As classes trabalhadoras: a classe operária, a antiga e a


nova pequena burguesia
Bibliografia básica:
Nicos Poulantzas. As classes sociais no capitalismo de hoje. Rio de Janeiro, Zahar, 1975.
[Capítulo: “A pequena burguesia tradicional e a nova pequena burguesia”, itens: 4. O
papel da divisão do trabalho intelectual/trabalho manual para o conjunto da nova
pequena-burguesia", pp. 272-294 e 8. "O subconjunto ideológico pequeno burguês e a
posição política da pequena-burguesia”, pp. 313-327] Disponível em:
https://b-ok.cc/book/2773000/71fc8c

Bibliografia complementar:
Sávio Cavalcante. Nova pequena burguesia ‘ampliada’ e proletariado ‘reduzido’? Avanços
e limites da análise marxista em Nicos Poulantzas. Revista Demarcaciones, n. 2, 2014, pp.
61-85. Disponível em:
http://revistademarcaciones.cl/wp-content/uploads/2014/11/Cavalcante-corregido.pdf

11/06 aula 8

A questão da transição ao socialismo no primeiro e no


último Nicos Poulantzas
Profa Angela Lazagna (Drª Ciência Política, UNICAMP)

Bibliografia básica:
Décio A. M. de Saes. A teoria regional do político no modo de produção capitalista,
mímeo, 2019. Disponível em:
https://drive.google.com/open?id=1-WfqIxIt1ttaS75KJ_y3UtxLGjgDDLuy

Nicos Poulantzas e Henri Weber. Entrevista com Nicos Poulantzas: o Estado e a transição
ao socialismo. Cadernos Cemarx, n. 12, 2019, pp. 189-215. Disponível em:
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/download/11322/6565

Bibliografia complementar:
Angela Lazagna. O político na transição socialista. Explicação e retificação da
contribuição da corrente althusseriana. Campinas, Tese (Doutorado em Ciência Política).
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2017.
[Capítulo 4: “Operacionalidade do conceito de sobredeterminação: luta de classes e
revolução política”, itens 4.3.: “O Estado, o Poder, o Socialismo: Nicos Poulantzas e o
Eurocomunismo”, pp. 172-189; 4.4.: “O Estado na transição socialista: a luta de classes
sob a ditadura do proletariado”, pp. 190-205; 4.5.: “A democracia socialista e a
importância da ideia de ‘pluralismo socialista’”, pp. 206-220]. Disponível em:
https://drive.google.com/drive/folders/1-X5kAHewxIFFWfq8XtQAuHc7co6HaSy-
12/06 aula 9

A análise poulantziana da política brasileira


Prof. Armando Boito Jr. e Profa. Tatiana Berringer

A bibliografia desta aula será entregue em breve


APRESENTAÇÃO

A Escola Latino-Americana de História e Política (ELAHP) nasce como iniciativa fincada


no campo democrático e popular, destinado a contribuir na formação teórica e cultural
de quem está vinculado às grandes lutas sociais de nosso tempo.

Desenhada como instituição autônoma, suas portas estarão abertas a militantes e a


quaisquer cidadãos interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre alguns dos
temas mais candentes da historiografia.

Plural por opção metodológica, a ELAHP tem o compromisso de construir seus cursos a
partir da confluência de distintas correntes que irradiam suas investigações com base no
pensamento de esquerda.

Os eixos estruturantes de seu projeto pedagógico estão determinados pelo estudo do


marxismo, das lutas revolucionárias, da história do movimento das classes trabalhadoras,
das experiências concretas de governos populares e da cultura socialista, feminista e
antirracista.

Esses vetores, traduzidos em cursos livres de distinta duração, serão organizados como
aulas presenciais da própria instituição, programas encomendados por associações
parceiras e ciclos gravados para acesso à distância.

Para além de sua atividade educacional, a ELAHP também se constitui em espaço de


debate e formulação sobre as questões que lhe dão propósito, na forma de seminários e
oficinas, conferências e publicações.

Autossustentáveis, os cursos ministrados serão pagos por participantes ou contratantes,


a preços módicos, com a intenção de facilitar acesso a todos os interessados, sempre
preservadas as condições operativas para adequado desenvolvimento das aulas e
demais atividades.

A coordenação de ensino será exercida por um comitê pedagógico, formado pelos


fundadores da instituição, ao qual caberá tanto o planejamento dos cursos quanto sua
organização e realização, incluindo convites a professores que não pertençam aos seus
quadros.

A ELAHP apresentará ao público agenda semestral de cursos, por meio físico e digital,
permitindo que as inscrições possam ser previamente efetivadas e oferecendo aos
alunos a oportunidade de construir sua própria grade de participação.

O objetivo não é concorrer com qualquer das instituições que atualmente já se dedicam
à formação, pretensão que seria descabida. Ao contrário, com aquelas que julgarem útil,
buscaremos relação de complementariedade, materializada no debate, no intercâmbio
de experiências e em eventual suporte educacional.

O destaque, em nossa atividade, é o atendimento a ativistas sem vínculos orgânicos com


partidos, sindicatos e movimentos, grupo ao qual torna-se difícil o engajamento nas
atuais instituições progressistas de ensino, quase sempre constritas às organizações que
lhe deram vida.

Acima de tudo, a ELAHP estará vinculada aos múltiplos esforços de reconstrução das
ideias socialistas como centro de gravidade na educação dos homens e mulheres que
integram as vanguardas do povo brasileiro e latinoamericano.
As/os docentes da ELAHP são voluntárias/os, os valores arrecadados pela escola
destinam-se à manutenção operacional da escola, comunicação e outras despesas.

Autossustentáveis, os cursos ministrados serão pagos por participantes ou


contratantes, a preços módicos, com a intenção de facilitar acesso a todos os
interessados, sempre preservadas as condições operativas para adequado
desenvolvimento das aulas e demais atividades.

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