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ENGENHARIA CIVIL
TURMA: 5ENN11
DATA: 28/03/2008
Trabalho apresentado à
disciplina Hidráulica Aplicada
como requisito parcial do 1º
NI, orientada pelo professor
Alberto Carlos.
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Belém/08
1. Introdução
Vazão é uma das grandezas mais antiga e ainda muito utilizada em diversos
segmentos. Para se ter uma idéia de vazão como um todo, ressaltemos nesta suas
inúmeras aplicações: nas indústrias, para medição de gases e líquidos industriais;
empresas do ramo de hidrologia, com medições de estações de tratamento; e no dia-dia
do ser humano, sendo mais complexo, como uma medição no sistema circulatório. Para
se ter uma idéia da importância comercial da medida de vazão, vejamos o seguinte
trecho:
Tomemos o exemplo do gasoduto Bolívia-Brasil que transporta gás
natural da Bolívia até São Paulo. Este gasoduto está projetado para transportar
até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Estimando-se em um
custo de venda de U$ 0,50 por metro cúbico, vê-se que um erro sistemático de
apenas 1% em um medidor de vazão está associado a uma quantia de cerca U$
150.000 por dia (AZEVEDO, 2006, p.3).
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2. Objetivo
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Medidores de Vazão
Figura 1.1: Vista externa disco nutante. Figura 1.2: Corte disco nutante.
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2. Medidor de Palhetas
Este instrumento tem a função de detectar se uma tubulação apresenta ou não
fluxo em seu interior ou ainda acusar se houve aumento ou queda da vazão em relação a
um valor pré-estabelecido. É, portanto, utilizado como um elemento de proteção e
segurança complementar. A chave é composta basicamente por um invólucro (onde está
o contato elétrico e o sistema mecânico de acionamento), uma pequena haste e uma
palheta de metal. Esta palheta tem a função de detectar a presença de fluxo no interior do
tubo ao se opor ao seu movimento, provocando a atuação do contato seco. Uma mola
localizada no interior do invólucro e conectada à haste faz com que a palheta retorne à
posição original na ausência de fluxo. O interior do invólucro está totalmente isolado da
parte em contato com o meio (palheta). Apresenta diferentes tamanhos de palheta além
de não necessitar de alimentação elétrica para sua operação.
Figura 2.1: Vista externa Medidor de Palhetas Figura 2.2: Corte Medidor de Palhetas
3. Bombas Medidoras
Bombas de deslocamento positivo, quando projetadas e construídas de maneira
adequada, podem ser usadas simultaneamente para bombear e medir a vazão do fluido.
Exatidões da ordem de 1~2% são típicas destas bombas.
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4. Rotâmetros
Estes medidores são largamente empregados na indústria e em laboratórios. Eles
baseiam-se na força de arraste exercida pelo fluido sobre um “flutuador” colocado dentro
de um tubo cônico de material transparente. A posição de equilíbrio do “flutuador” pode
ser relacionada com a vazão do fluido. Pela sua construção e princípio de funcionamento,
estes medidores estão limitados a montagens na posição vertical, podendo somente
operar com fluidos transparentes.
5. Medidor de Turbina
Quando uma roda de turbina é colocada dentro de um escoamento confinado em
um tubo, a rotação da turbina é proporcional à vazão do fluido. Para turbinas construídas
com pequenas perdas mecânicas, a relação entre vazão e rotação é aproximadamente
linear. A vazão é obtida a partir da contagem da rotação que pode ser feita facilmente por
um sensor magnético e um imã colocado na ponta de uma das pás da turbina.
Figura 5.1: Vista externa Medidor de Turbina Figura 5.2: Corte Medidor de Turbina
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6. Medidor Magnético
Um fluido condutor movendo-se dentro de um campo magnético gera um campo
elétrico de acordo com a expressão:
E = VlB
Onde, E: tensão elétrica induzida
B: densidade de fluxo magnético
l: comprimento do condutor
V: velocidade do condutor
Dois tipos de medidores existem. Um para fluidos pouco condutores, outro para
fluidos condutores (como metais líquidos).
Figura 6.1: Vista externa Medidor Magnético Figura 6.2: Corte Medidor Magnético
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7. Medidor de Vórtices
Alguns medidores utilizam como princípio básico de funcionamento a medição do
período de formação de vórtices gerados em obstáculos colocados no escoamento. A
passagem dos vórtices é registrada por sensores de pressão do tipo piezoelétrico ou por
extensômetros que registram esforços laterais gerados pelos vórtices. A freqüência de
produção dos vórtices é proporcional à velocidade do escoamento, o que permite a
avaliação da vazão.
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8. Medidor de Coriolis
O medidor de Coriolis indica a vazão mássica de fluido. Um tubo em U é excitado
externamente de modo a vibrar. A passagem do fluido pelo tubo vibrante produz esforços
alternados devido à força de Coriolis, o que provoca uma torção do tubo. Esta amplitude
de torção é registrada eletronicamente sendo proporcional à vazão mássica. Este medidor
pode ser usado tanto para líquido quanto para gases.
Figura 8.1: Vista externa Medidor de Coriolis Figura 8.2: Corte Medidor de Coriolis
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9. Medidor de Vazão por Efeito Térmico
O medidor por efeito térmico é também um medidor de vazão mássica. O fluido
passa no tubo sensor, onde duas bobinas idênticas são enroladas externamente ao tubo.
Estas bobinas funcionam tanto como sensores de temperatura quanto aquecedores. No
caso de vazão nula pelo tubo, o perfil de temperatura na parede do tubo (perfil
longitudinal) será simétrico. Os dois sensores terão, assim, leituras de resistência
idênticas.
Quando há escoamento, o perfil torna-se não simétrico com a segunda bobina
exposta a um nível de temperatura superior. As diferenças de temperatura (diferença de
resistência) das duas bobinas é proporcional à vazão mássica.
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Considerando um escoamento na horizontal sem atrito viscoso, a equação de
Bernoulli fornece,
Para escoamento com atrito a vazão ideal deve ser corrigida através da utilização
de um coeficiente de descarga dado por,
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Na expressão acima a velocidade na seção 1 foi considerada desprezível. Esta
com Δp= p1- p2 e γ = cp/cv. Esta equação é válida para Δp < p1/4. Quando Δ p< p1 /
10, uma equação mais simplificada pode ser escrita,
Normalmente define-se,
Razão de diâmetros:
Venturi Bocal
Placa de Orifício
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Para Venturi, Bocal e Orifício, fluido incompressível:
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Medição em Rios
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Para obter uma boa estimativa da velocidade média é necessário medir em várias
verticais, e em vários pontos ao longo das verticais. Portanto, a medição de vazão está
baseada na medição de velocidade em um grande número de pontos.
Em cursos d’água de menor porte, a medição utilizada é de vertedores e calhas.
Vertedores de soleira delgada são estruturas hidráulicas que obrigam o
escoamento a passar do regime sub-crítico (lento) para o regime super-crítico (rápido)
para as quais a relação entre cota e vazão é conhecida. Assim, o nível a água medido a
montante comum a régua ou linígrafo pode ser utilizado para estimar diretamente a
vazão.
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Em rios médios ou grandes, alguns medidores eletrônicos de velocidade, como o
ADCP, substituem os molinetes com grandes vantagens. Estes instrumentos permitem
medir a velocidade em muito mais pontos ao longo da seção transversal de um rio em
muito menos tempo. Além disso, estes instrumentos comunicam-se diretamente a
microcomputadores, transferem os dados de velocidade e calculam a vazão
automaticamente, reduzindo substancialmente o tempo necessário para preencher
planilhas no campo e para digitar estes dados, posteriormente, no escritório. A grande
desvantagem destes instrumentos é o custo de aquisição.
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Resultados Obtidos
Tempo Acumulado
Medição Volume (l) Tempo (s) Vazão (l/s)
(s)
1 2 20,59 20,59 0,0971
2 2 20,02 40,61 0,0999
3 2 20,12 40,14 0,0994
4 2 20,42 40,54 0,0979
5 2 19,79 40,21 0,1011
6 2 19,88 39,67 0,1006
7 2 19,97 39,85 0,1002
8 2 20,48 40,45 0,0977
9 2 19,72 40,2 0,1014
10 2 20 39,72 0,1000
11 2 19,61 39,61 0,1020
12 2 20 39,61 0,1000
13 2 19,54 39,54 0,1024
14 2 19,9 39,44 0,1005
15 2 19,72 39,62 0,1014
16 2 19,96 39,68 0,1002
17 2 19,79 39,75 0,1011
18 2 20,81 40,6 0,0961
19 2 19,78 40,59 0,1011
20 2 19,68 39,46 0,1016
21 2 19,75 39,43 0,1013
22 2 19,88 39,63 0,1006
23 2 19,72 39,6 0,1014
24 2 19,78 39,5 0,1011
25 2 20,21 39,99 0,0990
Média 2 19,9648 39,1212 0,1002
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Gráfico Vazão x Tempo
0,1028
0,1026
0,1024
0,1022
0,102
0,1018
0,1016
0,1014
0,1012
0,101
0,1008
Vazão (l/s)
0,1006
0,1004
0,1002
0,1
0,0998
0,0996
0,0994
0,0992
0,099
0,0988
0,0986
0,0984
0,0982
0,098
0,0978
0,0976
0,0974
0,0972
0,097
0,0968
0,0966
0,0964
0,0962
0,096
20 25 30 35 40 45
Tempo Acumulado (s)
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INTERVALO FREQUÊNCIA
0,096 ┤0,0979 4
0,098 ┤0,999 3
0,10 ┤0,129 18
Gráfico da Frequência
18
18
16
14
12 0,096 ┤0,0979
10
Frequência (f) 0,098 ┤0,999
8
6 4 0,10 ┤0,129
4 3
2
0
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
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