Planejamento e Preparo

Conservacionista do Solo
Rotação de Cultura
Disciplina: Projeto de Uso e Conservação Solo e Água
Curso: Bacharelado em Engenharia Agronômica

Formiga – MG
2019
Engenharia Agronômica – Unifor MG
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA - MG
BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA
ANA CLAUDIA CORDEIRO
CAIO CESAR QUEROBINO LUCIO
DAVID AUGUSTO DIAS CAROLINO
FLÁVIA APARECIDA FERREIRA MENDES
GUSTAVO JUNIO MIRANDA
KAUANE FÁTIMA OLIVEIRA

Planejamento e Preparo Conservacionista do Solo

Rotação de Cultura

Formiga – MG
2019
Engenharia Agronômica – Unifor MG
 Rotação de Culturas
A rotação de culturas é definida como sendo a alternância ordenada de diferentes culturas, em determinado
espaço de tempo (ciclo), na mesma área e na mesma estação do ano.

Engenharia Agronômica – Unifor MG

 Sucessão de Culturas
A sucessão de culturas é definida como o ordenamento de duas culturas na mesma área agrícola por tempo
indeterminado, cada uma cultivada em uma estação do ano.

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 Como identificar a planta ideial:
As culturas componentes de um sistema de rotação de culturas
devem atender ao maior número possível dos seguintes princípios:

1. Produzir quantidade suficiente de fitomassa da parte aérea e

raízes,
2. Promover condições favoráveis de solo que diminuam a
suscetibilidade das plantas aos danos de pragas e doenças
e/ou contribuam para a formação de um ambiente supressor
às mesmas;
3. Apresentar exigências nutricionais e capacidade de
aproveitamento de nutrientes diferenciadas
4. Apresentar suscetibilidade à pragas e doenças diferentes;
5. Permitir a diversificação de princípios ativos a mecanismos de
ação de herbicidas, inseticidas E fungicidas
6. Reduzir o tempo em que a área permanece sem culturas vivas,
7. Resultar em renda direta pela produção de grãos, sementes ou
forragem ou indireta através de efeitos positivos sobre as
culturas subsequentes.

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A importância da Rotação de Cultura
Sistemas contínuos de sucessão, como trigo-
soja ou soja-milho safrinha, tendem a provocar
degradação física, química e biológica do
solo, resultando em queda de produtividade,
e gera condições favoráveis para o
desenvolvimento de doenças, pragas e
plantas daninhas. A rotação de culturas
alterna, anualmente, espécies vegetais na
mesma área e acarreta inúmeras vantagens são
inúmeras: produção agrícola diversificada,
melhoria das características físicas, químicas
e biológicas do solo, controle de plantas
daninhas, doenças e pragas, reposição de
matéria orgânica e proteção contra a ação
dos agentes climáticos no solo.

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 Vantagens da Rotação de Culturas.
1. Diversificação de produção e de renda;
2. Diminuição da incidência de doenças e pragas.
3. Aumenta a produção de fitomassa ou palhada.
4. Aumento nos teores de Carbono e Matéria Orgânica
do Solo;
5. Redução da emissão de Gases de Efeito Estufa;
6. Aumento na infiltração e retenção de água e
proteção do solo;
7. Viabiliza o Sistema Plantio Direto;
8. Reduz as perdas do solo pelo maior controle da
erosão;
9. Otimização no uso de máquinas e mão-de-obra;
10. Manutenção e melhoria da fertilidade do solo;
11. Reciclagem de nutrientes e redução na utilização de
fertilizantes;
12. Aumento e estabilização da produtividade das
espécies vegetais;
13. Aumento da eficiência econômica e agronômica dos
sistemas de produção.
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 Desvantagens da Rotação de Culturas.
1. Planejamento mais difícil
2. Maior capital empatado
3. Mecanização mais difícil às vezes
4. Mão de obra especializada e gerenciamento
5. Vários picos de trabalho
6. Comercialização através de diferentes cooperativas
7. Dificuldade de créditos para culturas de menor
expressão econômica

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 Implantãção da Rotação de Culturas.
1. Proceder com um diagnóstico bastante detalhado da
propriedade rural. “Neste diagnóstico deve-se verificar as
divisões de glebas, análise de solo, fatores limitantes,
produtividades, maquinário disponível, entre outros
detalhes”, explica Cordeiro;
2. Planejar qual será o sistema de rotação,
preferencialmente em Sistema Plantio Direto, com base na
intercalação de culturas econômicas com espécies
produtoras de fitomassa ou de cobertura do solo.
3. Iniciar a implantação do sistema em uma pequena parte
da propriedade (20%-30%);
4. Avaliar o desempenho econômico e agronômico do
sistema de produção em rotação de culturas;
5. Adaptar ou reformular o sistema de rotação de culturas,
caso necessário.

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 Obrigada!

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BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA
ANA CLAUDIA CORDEIRO

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