Disciplina de Instalações Elétricas

Industriais em Eletrotécnica
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas

Atividade Prática de Instalações Elétricas

Industriais em Eletrotécnica
OBJETIVO
Determinar as correntes de curto-circuito em um determinado ponto da
instalação elétrica de uma indústria, considerando o layout, e as características
dos equipamentos elétricos instalados.

MATERIAL UTILIZADO
A Atividade Prática de Instalações Elétricas Industriais em Eletrotécnica
deverá ser desenvolvida com base no exemplo de aplicação 5.3, do livro
Instalações Elétricas Industriais, 9ª edição, do autor João Mamede Filhos,
disponível na biblioteca virtual do AVA, Minha Biblioteca.

O aluno deverá desenvolver todos os cálculos e entregar o relatório em um

ARQUIVO ÚNICO NO FORMATO PDF no AVA, no ícone Trabalhos, dentro da
disciplina de Instalações Elétricas Industriais em Eletrotécnica.

INTRODUÇÃO
Considere uma indústria cujo layout é mostrado na Figura 1.

Figura 1 – Layout da Indústria.

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O layout apresentado na Figura 1, pode ser representado de forma

simplificada por um diagrama unifilar, conforme mostrado na Figura 2.

Figura 2 – Diagrama unifilar simplificado.

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Na Figura 2, tem-se:

P – ponto de entrega de energia à indústria;

ME – posto de medição da concessionária;

D – posto de proteção e comando, onde são instalados o disjuntor geral de

proteção e a chave seccionadora, o transformador de corrente de proteção
e, em alguns casos um transformador de potencial de proteção;

TR – posto de transformação;

QGF – Quadro Geral de Força, onde são instalados os principais

equipamentos de proteção, manobra e medição indicativa em baixa tensão;

CCM – Centro de Controle de Motores, onde estão instalados, geralmente,

os elementos de proteção e manobra dos motores;

M – máquinas industriais, caracterizadas, principalmente, pelos valores de

placa dos motores que as acionam, ou outros componentes elétricos de
trabalho, tais como resistências, reatores, etc.

A Figura 2, pode ser representada por um diagrama de blocos, onde cada

bloco representa a impedância de cada parte do esquema elétrico de ligação,
desde a entrada de energia, até a carga.

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Considerando os layout da Figura 1, e o diagrama unifilar da Figura 2,
calcular os valores de corrente de curto-circuito nos terminais de alimentação do
CCM3, considerando as seguintes características:

• Tensão nominal aplicada ao primário: 13,8 kV;

• Tensão nominal secundária: 380 V;

• Impedância de sequência positiva do sistema de suprimento: 0,0178 +

j0,4581 pu (na base de 100 MVA);

• Impedância de sequência zero do sistema de suprimento: 0,0395 +

j,0,4111 pu (na base de 100 MVA);

• Impedância percentual do transformador: 7%;

• Comprimento do circuito TR-QGF: 15 m;

• Barramento do QGF: duas barras de cobre justapostas de 50 x 10 mm;

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• Comprimento da barra do QGF: 5 m;

• Comprimento do circuito QGF-CCM3: 130 m;

• Resistência de contato do cabo com o solo (falha de isolação): 30 Ω

• Resistência de malha de terra: 12 Ω

Sugere-se seguir a sequência de cálculos mostrada abaixo:

a) Escolha dos valores de base;

b) Corrente de base;

c) Corrente de curto-circuito no ponto de entrega de energia — lado de média

tensão;

d) Potência de curto-circuito no ponto de entrega de energia;

e) Impedância do transformador;

f) Corrente de curto-circuito simétrica, valor eficaz, nos terminais secundários

do transformador;

g) Impedância do circuito que liga o transformador ao QGF;

h) Impedância do barramento do QGF;

i) Impedância do curto-circuito até o barramento do QGF;

j) Corrente de curto-circuito simétrica, valor eficaz, no barramento do QGF;

k) Impedância do circuito que liga o QGF ao CCM3;

l) Impedância total do circuito desde a fonte até o CCM3;

m) Corrente de curto-circuito simétrica trifásica, valor eficaz;

n) Corrente de curto-circuito assimétrica trifásica, valor eficaz;

o) Impulso da corrente de curto-circuito;

p) Corrente de curto-circuito bifásico, valor eficaz;

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q) Corrente de curto-circuito fase-terra máxima, valor eficaz;

r) Corrente de curto-circuito fase-terra mínima, valor eficaz.

Observações:

Todas as informações desta atividade prática foram obtidas do livro

Instalações Industriais, 9ª edição, de João Mamede Filho.

Caso seja necessário, podem ser utilizadas informações retiradas

diretamente das Figuras 1 e 2

O relatório deverá conter:

• Embasamento teórico sobre o assunto.

• Cálculos desenvolvidos.
• Conclusão dos resultados obtidos.
• Todas as equações devem ser digitadas no editor de texto (Word), de
forma organizada.

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