Você está na página 1de 31

13 Lições

que ninguém
te ensina sobre
Adubação
Orgânica
Por Marilua Feitoza
Revisão Raquel Patro
ÍNDICE
O problema que ninguém te conta 2

É possível evitar pragas e doenças 3

Adubação para acalmar seu coração 4

Orgânica e Inorgânica: Qual a diferença? 5

Nutrindo o jardim durante o ano todo 6

Conhecendo o solo 8

O que é esse tal de pH? 9

Os nutrientes essenciais 10

Acabando com a confusão 12

Mulching para a saúde do solo 13

O melhor adubo do mundo 16

Na prática: adubos orgânicos e naturais 18

10 Passos para a adubação orgânica do seu jardim 24

O Jardim Biodiverso 27

BÔNUS: Como cultivar as plantas de forma ecológica? 28

As autoras 30

Bibliografia 31

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 1

O problema que ninguém te conta


Adubar as plantas corretamente, respeitando as necessidades de
cada espécie e entendendo a deficiência dos nutrientes
fundamentais para a saúde do solo, é um problema não só para
jardineiros amadores, mas também para os profissionais. É cada vez
mais comum presenciarmos em jardins de casas, condomínios ou
lojas, plantas doentes, atacadas por pragas, raquíticas, com as
folhas amareladas, murchas; que não florescem ou florescem
pouco, que não frutificam ou que os frutos não crescem.
Basicamente, todos esses problemas se resumem a: deficiência na
adubação do jardim.
Para se desenvolver, as plantas retiram do solo macronutrientes e
micronutrientes necessários a sua existência. Com o passar do
tempo e com o manejo habitual nos jardins, os nutrientes da terra
são esgotados, e o solo, empobrece; sendo necessária a reposição
desses nutrientes através da adubação.
E não pense que esse problema acontece apenas no jardim, na
horta ou pomar. As plantas de dentro de casa costumam ser muito
esquecidas também.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 2
É possível evitar pragas e doenças
A melhor prevenção para pragas e doenças no jardim é adubação
correta das plantas, de preferência, orgânica. Cochonilhas, ácaros,
pulgões, formigas cortadeiras, lagartas e outras pragas comuns,
são sinalizadores de que nutrientes importantes estão faltando no
solo.
A falta do cálcio provoca o surgimento de cochonilhas e lagartas. A
deficiência em molibdênio aliado a um solo compactado e sem
matéria orgânica, é o cenário ideal para que as formigas cortadeiras
se instalem no jardim e façam a festa devorando as plantinhas. Mas
cuidado para não exagerar na dose, pois o excesso de adubação
também faz mal. O excesso de adubos nitrogenados, por exemplo,
podem ser porta aberta para uma infestação de pulgões.
Solo saudável é solo protegido contra pragas e doenças.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 3
Adubação para acalmar seu coração
Adubação orgânica é uma prática baseada em princípios
ecológicos que utiliza de forma sustentável e racional os recursos
naturais. Os adubos naturais podem ser de origem vegetal e animal,
que após a sua decomposição, dão origem a matéria orgânica. Eles
são ricos em macro e micronutrientes, importantíssimos para a
manutenção da saúde do solo e para que as plantas alcancem sua
máxima produtividade.
Por que optar por adubos ricos em matéria orgânica?
A matéria orgânica atua na agregação do solo, promovendo uma
melhor estruturação, maior porosidade,
infiltração de água; ótima fonte de
fornecimento de elementos indispensáveis
para a saúde das plantas.
Existem inúmeros adubos naturais que
podem ser usados na horticultura e na
manutenção de jardins ornamentais, tanto
por sua fertilidade como por suas
características fisio-químicas (como
condicionadores de solo e substratos, por
exemplo).
Te apresento três bons motivos para
começar desde já a adubar as plantinhas do
seu jardim de forma natural:

1. É a melhor opção para as plantas: são


adubos de liberação lenta e ricos em
matéria orgânica. Vão agir durante mais tempo na nutrição do
solo.
2. Melhor opção para os animais: não são tóxicos ou têm baixa
toxicidade (exceto a torta de mamona que é altamente tóxica
para os pets).
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
3. Melhor opção para os seres humanos: baixo custo financeiro,
ecologicamente sustentável, livre de produtos químicos e
socialmente justa.
Quer mais motivos?

• reduz o processo de erosão do solo;


• fornece maior disponibilidade de nutrientes às plantas;
• favorece a retenção de água no solo, ou seja, você vai regar
menos seu jardim;
• equilibra a temperatura do solo durante o dia e a noite;
• estimula a atividade biológica dos microrganismos, tão
importantes para a saúde do solo e das plantas;
• melhora a drenagem natural dos canteiros e vasos.

LIÇÃO 4
Orgânica e Inorgânica: Qual a diferença?
Adubos orgânicos: são adubos obtidos por meio de materiais de
origem vegetal ou animal, como estercos, farinhas, bagaços, cascas
e restos de vegetais, folhas secas, decompostos ou ainda em
estágio de decomposição. Esses materiais sofrem decomposição e
podem ser produzidos pelo homem por meio da compostagem.
Adubos inorgânicos: são adubos obtidos a partir de extração
mineral, resíduos químicos industriais ou refino do petróleo. Alguns
exemplos são: salitre do Chile, sulfato de amônio, salitre potássico,
cloreto de potássio, uréia, superfosfato, entre outros. Alguns
adubos inorgânicos são naturais, enquanto outros são sintéticos.
Nota:

1. Jardins adubados com adubos inorgânicos por longos períodos terão problemas
com a salinização do solo, que o torna tóxico para as plantas. Quando crescem em
solos salinizados, elas crescem fracas e vulneráveis aos ataques de pragas e doenças.

2. É importante atentar para a procedência dos insumos naturais. Quando falamos de


estercos é preciso redobrar a atenção. Opte por estercos bem curtidos, de fonte
segura, para não correr o risco de contaminar as plantas e os humanos com doenças.
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
LIÇÃO 5
Nutrindo o jardim durante o ano todo
A jardinagem é uma atividade que demanda dedicação e
conhecimento, afinal, as plantas têm necessidades diferentes. Para
ter o jardim bonito de janeiro a janeiro, é indispensável adotar
algumas práticas especiais que variam de estação para estação.

Verão
Nos dias mais frescos desta estação, adube com húmus da
composteira, incorporado a esterco curtido e a farinha de ossos,
regando bem antes e após a aplicação do adubo. Na horta, é
indispensável a cobertura orgânica em torno das plantas com
palhas ou folhas secas (mulching) para evitar que ervas daninhas
cresçam e disputem os nutrientes do solo.
Outono
O outono é a estação ideal para a limpeza geral do jardim. É o
momento de cuidar do solo, fazer podas, plantar e fazer enxertos
de diversas espécies. Faça uma adubação com composto orgânico
aliado e cinzas de lenha, que é rica em potássio - uma garantia a
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
mais para a proteção das plantas contra a seca e o frio, bem como
pragas e doenças.
Inverno
A maioria das plantas entram em dormência nesta estação, por
isso, não precisa adubar o jardim. Uma dica boa para proteger os
gramados do frio e das geadas, é aplicar uma fina cobertura (1 cm)
de uma mistura meio a meio de areia e húmus de minhoca. Jamais
aplique terra preta ou estercos não curtidos sobre o seu gramado, a
não ser que queira sufocá-lo e encher ele com plantas daninhas.
Diminua também a quantidade de galhos e folhas secas na
proteção do solo, para evitar doenças fúngicas e não correr o risco
de servirem de esconderijos para lesmas e caracóis.
Primavera
Na maior parte do Brasil, nos despedimos dos dias frios e secos, as
pancadas de chuva tornam-se mais frequentes e a temperatura vai,
aos poucos, subindo. Bulbos, flores, árvores e arbustos que
entraram em dormência no inverno agora estão acordando e em
plena atividade, exigindo reforço na fertilização. Faça uma mistura
de húmus de minhoca com cinzas de lenha e farinha de ossos e
adube os canteiros e vasos.

Atenção: Os vasos demandam mais cuidados


As plantas em vasos precisam de mais atenção do que as
cultivadas em canteiros. Seu suprimento de água e nutrientes é
limitado, e depende de você para suprir essas necessidades. A
nutrição dos vasos é quase tão importante quanto a irrigação, e
cada cultura tem suas exigências. A maioria requer uma
alimentação constante durante as estações do ano que elas
florescem e frutificam. E quando se esgotarem os nutrientes do
substrato – após cerca de seis semanas -, elas precisarão de uma
nova adubação.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 6
Conhecendo o solo
Ele é a parte superficial da crosta terrestre. Tem a sua origem na
decomposição de rochas e minerais. Em relação às plantas, tem
como função primordial fornecer nutrientes e servir de suporte às
raízes.
São muitos os tipos de solo, mas de modo geral, eles podem ser
divididos em arenosos, argilosos e saibrosos, além de combinações
desses tipos como areno-argilosos, argilo-saibrosos, etc.
Arenosos: com altíssima capacidade de drenagem, apresentam
dificuldade na retenção de água, adubo e nutrientes. Para
compensar essa deficiência, é indicado acrescentar matéria
orgânica e terra argilosa. É o solo ideal para o cultivo de melão,
melancia, pepino, abóbora, cactos, suculentas e palmeiras.
Argilosos: quanto mais argiloso o solo, mais favorável para o
acúmulo de matéria orgânica. Sua baixa permeabilidade dificulta a
drenagem da água, tornando-o propenso a encharcar,
comprometendo as raízes nas épocas de chuva. Além disso, solos
argilosos possuem grande tendência à compactação. Para
melhorar a estrutura desse tipo de solo, deve-se adicionar areia de
construção e húmus. As plantas que melhor se adaptam a solos
argilosos são as samambaias, avencas, antúrios e filodendros.
Saibrosos: é um solo de baixíssima fertilidade. Para torná-lo
produtivo é preciso mudar parcialmente sua constituição. Este solo
deve ser revolvido periodicamente, podendo-se acrescentar de 2 a
10kg de húmus por metro quadrado. Adubações semestrais são
necessárias.
Além de conhecermos os tipos de solo é importante que saibamos
que o solo é vivo, rico em microorganismos benéficos. No solo as
principais atividades dos organismos são a decomposição da
matéria orgânica, produção de húmus, ciclagem de nutrientes e
energia, fixação de nitrogênio do ar, produção de compostos

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


complexos que causam agregação do solo e o controle biológico
de pragas e doenças, proporcionando assim, condições ideais para
a biodiversidade acontecer de forma harmoniosa e perfeita.
Os microrganismos presentes no solo possuem funções
fundamentais para a manutenção da fertilidade e para o
crescimento de plantas saudáveis. A parte viva e mais ativa da
matéria orgânica é constituída, em sua maioria, pelos
microorganismos. Sem eles, o solo seria uma composição de areia,
silte e argila. É por isso que é tão importante a adubação orgânica
no jardim, pois é através dela, que a matéria orgânica perdida com
as ações do tempo e manejo do homem, é devolvida para o solo.

LIÇÃO 7
O que é esse tal de pH?
O pH do solo, ou índice de acidez, quando devidamente
equilibrado, influencia no desenvolvimento das plantas tanto
quanto uma adubação correta. Os solos próximos à neutralidade
são os mais propícios para manter o jardim em um bom estado. O
pH ideal para a maioria das plantas é entorno de 6, ou seja, nem
ácido, nem alcalino. Para corrigir o pH ácido, ou seja quando ele
está menor do 6, é preciso fazer a ‘calagem do solo’ com calcário
dolomítico (cerca de 150gr por metro quadrao). O calcário
dolomítico pode ser substituído por farinha de cascas de ovos, cal
ou calcário de conchas.
Após a primeira calagem, é necessário repetir o procedimento a
cada dois ou três anos.
Notas

1. As hortênsias, orquídeas, bromélias, antúrios, azaléias, camélias, brincos de


princesa, entre outras; preferem solos mais ácidos do que neutros, portanto,
evite fazer a calagem do solo nos canteiros onde for moradia destas plantas.

2. As plantas carnívoras vivem em solos muito pobres, que apresentam poucos


nutrientes e um teor muito baixo de sais, por isso, nunca use calcário ou outros
adubos no substrato onde elas vivem.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 8
Os nutrientes essenciais
As plantas retiram do solo ou do substrato os nutrientes que
necessitam para crescer. Alguns elementos são essenciais para as
plantas, e sem eles, elas são incapazes de crescer, florescer ou
frutificar.
Os nutrientes absorvidos em maiores quantidades pelas plantas
são chamados de macronutrientes: o famoso NPK - Nitrogênio (N),
Fósforo (P) e Potássio (K).
Existem ainda os macronutrientes de segunda ordem: Cálcio (Ca),
Magnésio (Mg), Enxofre (S), imprescindíveis para a manutenção do
jardim. Outros elementos necessários, mas em quantidades
pequenas, são os micronutrientes: Boro (B), Molibdênio (Mo), Zinco
(Zn), Ferro (Fe), Cobre (Cu) e o Manganês (Mn) – eles agem no
“sistema imunológico” das plantas, aumentando seus mecanismos
de defesa e resistência contra pragas e doenças.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


Nitrogênio (N)

• Ativa a fotossíntese;
• Promove o crescimento das folhas, aumentando seu tamanho
e intensificando o verde;
• Promove a formação de proteínas;
• É o primeiro elemento mais indicado na adubação;
• A deficiência em Nitrogênio retarda o crescimento das
plantas. As folhas, ficam amareladas e caem;
• Dentre os adubos orgânicos, os estercos curtidos são os mais
ricos em nitrogênio.

Fósforo (P)

• Auxilia no enraizamento da planta;


• Estimula a floração e frutificação;
• Flores mais perfumadas e frutos mais doces e carnudos;
• A deficiência de Fósforo é percebida quando as folhas ficam
amarronzadas ou púrpuras;
• Dentre os adubos orgânicos, a farinha de osso é a mais
concentrada neste nutriente.

Potássio (K)

• Possibilita plantas mais fortes, resistentes a pragas e doenças;


• Protege as plantas da seca e do frio;
• Ajuda na saúde geral das plantas ornamentais e alimentícias;
• A deficiência é notada quando as folhas ficam opacas, sem
brilho, os caules moles;
• Jardim com falta de potássio é mais vulnerável a ataques de
pragas e doenças.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 9
Acabando com a confusão
Você já deve ter ouvido os termos “terra”, “substrato”, “terra
vegetal”, “composto orgânico”, “condicionador de solo”.
Esse tema causa confusão até mesmo entre jardineiros mais
experientes, imagina para quem está iniciando na jardinagem. Mas
calma, aqui explicaremos timtim por timtim a função de cada um
deles e a sua importância na adubação e manutenção do jardim.
Terra: A terra comum de jardim é aquela que você tira do seu
terreno cada vez que vai abrir um buraco. Ela pode ser mais
argilosa, arenosa, arenoargilosa ou rica em matéria orgânica. É o
solo de verdade.
Substrato: É onde as plantas podem crescer. Todo solo é um
substrato, mas nem todo substrato é feito de solo. Ele geralmente é
uma mistura de diferentes materiais, como turfa, areia, vermiculita,
terra comum, húmus de minhoca, terra vegetal, etc. Um bom

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


substrato é arejado, fofinho, e precisa ser rico em macronutrientes
essenciais: nitrogênio, fósforo e potássio. É possível produzir
substratos caseiros com finalidades específicas (para plantio de
flores, árvores, hortaliças, orquídeas) ou adquiri-los prontos em
casas de jardinagem. Geralmente é vendido pronto para usar.
Composto orgânico: É o material resultante da compostagem de
materiais vegetais, animais ou fungos. Depois que fazemos a
compostagem, o resultado é um composto escuro, úmido, com
cheiro de terra de mato, de textura suave. Ele é ótimo para adubar
as plantas e para compor substratos. Pode ser feito em casa!
Terra vegetal: É a mistura de terra comum de jardim com restos de
plantas já decompostos. É um excelente tipo de substrato – e o
mais comum - para usar em hortas, em vasos, e para compôr
canteiros no jardim.
Condicionador de solo: É utilizado para deixar o terreno mais leve,
arejado e permeável. Não tem um grande poder fertilizante, mas
corrige o estado físico do solo, aumentando a retenção de água e
dos sais minerais. Exemplos de condicionadores são: turfas,
vermiculita, fibra de coco, serragem de madeira, cama de
cogumelos, esfagno, casca de pinus, casca de arroz carbonizada,
composto triturado de poda, areia de construção.

LIÇÃO 10
Mulching para a saúde do solo
Quando pensamos em cultivar plantas, imaginamos que basta
regar e adubar que tudo vai dar certo. Essa regra parece que é
suficiente, seja para jardim, canteiro de horta ou apenas um vaso
dentro de casa. Mas, entre o solo e as plantas, precisa ser colocado
um item importante para qualquer cultivo: o mulching – que são as
palhas protetoras. Composta de matéria orgânica seca e de origem
vegetal, essa cobertura protege o solo e traz tantos benefícios para

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


as plantas que chega a surpreender a quantidade de pessoas que
desconhecem seu uso.
A natureza ensina
Esse procedimento, que é bastante utilizado na agricultura e em
jardins do hemisfério norte, pode e deve ser aplicado em nossos
quintais, hortas e, até mesmo, em vasos dentro de casa. Pense em
como é o chão de uma floresta – lá isso já acontece naturalmente,
e o resultado é visível: um local com muitas plantas, fervilhando de
vida, sem a intervenção do ser humano. Na floresta, não existe
pessoas regando ou adubando, o próprio ecossistema dá conta de
criar as condições perfeitas para as plantas que ali habitam; tudo
isso graças à cobertura do solo. Folhas secas, gravetos, cascas de
árvores e de sementes formam o mulching natural desses lugares.

Vamos recriar esse ambiente das matas e florestas no jardim de


casa?

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


As principais vantagens das palhas protetoras

• Evita a perda excessiva de água no solo;


• Diminui o impacto das chuvas;
• Regula a temperatura ambiente do solo;
• Enriquece o solo à medida que se decompõe (adubo);
• Melhora o desempenho das culturas, sejam alimentícias ou
ornamentais;
• É custo zero;
• Confere um acabamento estético rústico e natural ao jardim.
O que pode ser utilizado como mulching
Para proteger o solo, a regra deve ser: usar material seco, de
origem vegetal e em pedaços pequenos.

• casca de pínus;
• cavacos de madeira;
• serragem (sem tratamento químico);
• musgo desidratado;
• fibra de coco (desfiada ou triturada);
• palha de arroz (natural ou carbonizada);
• feno;
• bagaço de cana;
• aparas de grama;
• folhas secas trituradas ou quebradas em pedaços pequenos;
• gravetos e pedaços de troncos (triturados);
• bagas secas de sementes;
• casca de amendoim, de castanhas ou de nozes trituradas.
Como e quanto cobrir o solo
O solo deve estar totalmente coberto com palhada, seja em
canteiros ou em vasos – com uma camada que pode variar entre 2
a 5 cm altura. No verão, as palhas protetoras vão ajudar muito as
plantas a não desidratarem com rapidez, auxiliarão no controle das
formigas cortadeiras (formiga ama solo pobre e descoberto), e

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


proteger o solo das chuvas torrenciais. Nas estações mais frias do
ano, pode reduzir a espessura da camada de palha, sobretudo nos
canteiros, para não correr o risco de virar morada de lesma e
caracóis. No inverno, é sempre bom dar uma espiadinha no que tá
rolando nessa camada fofinha, quentinha e protetora.

LIÇÃO 11
O melhor adubo do mundo
Se você ainda não conhece, lhe apresento o composto orgânico. A
compostagem é uma das soluções mais viáveis e adequadas à
problemática dos lixo orgânico nas grandes cidades, incluindo os
restos de alimentos da cozinha. O processo consiste em "digerir" a
matéria orgânica por meio de processos com ou sem a presença
de oxigênio, e tem como produto final o composto orgânico, rico
em húmus, que pode ser utilizado como fertilizante natural em todo
jardim.
O processo é realizado por milhares de microrganismos que se
encontram presentes no solo e pelas minhocas, que fazem da
matéria orgânica sua principal fonte de alimentação, obtendo dali
sua energia, nutrientes, minerais e carbono. O composto é um
adubo completo, com todos os macro e micro nutrientes que as
plantas necessitam.
A maior dúvida de quem está começando a fazer compostagem é
como encontrar o melhor tipo de composteira ou tipo
de compostagem mais adequados a sua situação. Para adquirir o
modelo correto para sua casa, apartamento, sítio, é importante
levar em consideração algumas variáveis importantes: o ambiente
que você dispõe para a composteira e o tipo e volume de resíduos
que serão decompostos, de acordo com a quantidade de pessoas
que moram na residência.
Principais tipos de compostagem:

• Minhocário: este tipo de compostagem é realizado a partir da


ação de minhocas para ajudar os microrganismos que já

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


existem no composto a fazer a decomposição da matéria
orgânica de forma mais acelerada. O minhocário cabe em
qualquer espaço e costuma ser a opção de escolha para
quem mora em casas e apartamentos.

• Compostagem seca: neste tipo de compostagem, apenas os


microrganismos agem no composto, o que deixa o processo
um pouco mais demorado. É o mesmo processo de
construção do minhocário, porém, sem as minhocas.

• Pilhas de composto: são muito utilizadas na agricultura


orgânica. São pilhas com diversos tipos de palha, restos de
poda, folhas secas; intercaladas com estercos e resíduos
gerais de animais e vegetais da propriedade.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 12
Na prática: adubos orgânicos e naturais
Composto Orgânico
Resultante da compostagem, recomenda-se 8 litros de composto
por metro quadrado. Para vasos, a frequência da adubação pode
ser a cada 45 dias. Para nutrição dos canteiros, depende do tipo de
solo. Para solos arenosos, a frequência pode ser maior, a cada 60
dias.
Bokashi
Desenvolvido pelos japoneses, o bokashi é um composto orgânico
obtido a partir da fermentação de farelos com o auxílio de
microrganismos anaeróbicos. É um adubo vivo, um verdadeiro
“iogurte das plantas”. Os ingredientes utilizados podem variar de
acordo com a disponibilidade de cada região. Possibilita o
enriquecimento do jardim em vários aspectos e, com o passar do
tempo, pode-se diminuir gradativamente a dosagem.
Adubos verdes
Eles são resultado de plantas cultivadas com o objetivo de adubar,
que são cortadas no ponto do florescimento (antes da formação
das sementes) e incorporadas ao solo. Esse método é de baixo
custo e indicado para áreas grandes, arenosas e de baixa
fertilidade. A adubação verde é rica em nitrogênio. É ideal para
quem precisa implantar um jardim, horta ou pomar em um local de
solo empobrecido.
Plantas indicadas para adubação verde: crotalária, feijão-guandu,
mucuna-preta, feijão-de-porco, entre outras.
Biofertilizante líquido
São fertilizantes orgânicos, aplicados tanto na adubação foliar
quanto diretamente no solo através das regas, ou sendo
pulverizados sobre as plantas. Destacamos aqui o chorume da
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
compostagem – líquido resultante da decomposição da matéria
orgânica. O húmus líquido, como também é conhecido, pode
aumentar em até 20% a produtividade de hortaliças e frutíferas,
segundo pesquisa da Embrapa.
Como usar: o biofertilizante é altamente concentrado. Nunca deve
ser utilizado puro, pois pode queimar e matar a planta.
Dose: 10 partes de água para 1 parte de biofertilizante.
Estrume animal
Esterco de vaca, cavalo, porco, coelho, ovelhas e cabras. Para ser
utilizado deve estar bem curtido, isso significa, compostado, sem
cheiro forte, seco e esfarelado. O estrume é um dos métodos mais
utilizados na adubação orgânica, pois é rico em nitrogênio e tem
baixo custo. Eles não são tão ricos em fósforo, por isso, recomenda-
se adicionar farinha de ossos ao estrume para adubação dos
canteiros.
Como usar: aplicar no início da primavera e sempre que for
necessário aporte de nitrogênio no jardim. Misture o estrume com a
terra ou substrato antes de aplicar nos canteiros e vasos.
Dose: 2kg por metro quadrado.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


Esterco de galinha
A composição do esterco de galinha e do estrume são bem
diferentes. O esterco de galinha deve ser utilizado em uma
proporção oito vezes menor do que a recomendada para outros
estrumes. Isso porque ele é muito mais concentrado, e nitrogênio
em excesso prejudica as plantas, elas podem queimar e parar de
crescer.
O esterco de galinha é uma bomba de nitrogênio. Se não usar com
moderação, pode fazer muito mal ao seu jardim. Em contrapartida,
sabendo dosar bem a quantidade, é o melhor adubo nitrogenado
que as suas plantas poderão ter (a diferença entre o remédio e o
veneno, é a dose).
Como usar: deve ser aplicado no início da primavera – não é
recomendável em gramados.
Dose: 250 g por metro quadrado.
Borra de café
Tem que ser a borra mesmo, o pó do café não tem o mesmo efeito
na adubação. Não vale usar o café que sobra da garrafa térmica,
pois existem elementos no pó do café que não são solúveis na
água quente, ou seja, tudo o que as plantas necessitam, ficam
contidos na borra. Além de nutrientes essenciais para as plantas, a
borra ainda tem óleos essencias e proteínas.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


Como usar: Após passar o cafezinho, espere a borra esfriar e
aplique em vasos e canteiros, com cuidado para não tocar no colo
da planta (ponto de encontro da a raiz com o caule).
Dose: uma camada fininha por cima do substrato ou incorporada
levemente ao solo. Após a aplicação da borra do café, regue
bastante. Repita a cada 30 dias.
Casca de ovos
São riquíssimas em cálcio, um macronutriente importante para
fortalecer o sistema imunológico das plantas. A casca de ovo ajuda
a deixar as folhas e caules mais firmes, duros e protegidos contra
ataques de pragas e doenças. A casca de ovo substitui o calcário
dolomítico na correção do pH do solo.
Como usar: seque as cascas de ovos no sol ou no forno, após, bata
no liquidificador para obter uma farinha rica em cálcio e outros
nutrientes. Para uma rápida absorção pelas plantas, a farinha deve
ser incorporada ao substrato de forma que se aproximem ao
máximo das raízes. É uma adubação perfeita para preparação de
novos canteiros e vasos; reenvase de vasos e calagem do solo.
Dose: Uma colherinha de café nos vasos pequenos e duas ou três
em vasos maiores. Faça isto uma vez a cada 40 dias. Se você
diminuir a dose para meia colherinha, poderá aplicar nas plantas a
cada 20 dias.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


Saquinhos de chá e ervas usadas nas infusões
Exercem um poderoso efeito repelente para as pragas, devido às
suas propriedades aromáticas e medicinais. Além de serem ricos
em nitrogênio e carbono.
Como usar: o saquinho de chá ou
as sobras das ervas de infusões,
após secas, podem ser utilizadas
diretamente no substrato de
vasos e canteiros: faça uma fina
camada ou incorpore levemente.
Dose: se você toma bastante chá,
pode ser melhor colocar os
saquinhos para compostar. O
excesso deste material nas
plantas pode causar mofo. Um
saquinho por vaso e por planta
está de bom tamanho. O excesso,
compostado, vira um adubo 100% do bem.
Erva mate
Com propriedades semelhantes à borra do café, a erva mate
também funciona como um poderoso condicionador de solo, mas
antes de utilizá-lo na fertilização do jardim, é preciso compostar
junto com os outros resíduos da cozinha, ou separadamente.
Nutrientes disponíveis: nitrogênio e carbono.
Como compostar: Uma maneira bem simples de fazer isso é juntar
toda a erva consumida no dia em um vaso grande, e após adicionar
a erva mate, acrescente um pouquinho de terra de jardim, misture
tudo a cada nova adição. Depois do cheio o vaso, misture a cada
dois ou três dias, até que o adubo fique escuro, com cheiro de terra.
Como usar: misture ao substrato para novos vasos e faça uma fina
camada nos vasos com plantas existentes.
Dose: Após compostada, está liberada para utilizar em canteiros e
berços para plantios. Não exagere.
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
Cinzas de lenha
São um excelente adubo para enraizamento, florescimento e
frutificação das plantas, além de proteger o jardim das pragas e
doenças devido à grande quantidade de potássio. Opte pelas
cinzas de madeira não tratada (usadas em lareiras, fogão de lenha e
fogueira). Tenha cuidado em não utilizar cinzas com sal, daquelas
provenientes de churrasqueiras. O sal não é um elemento bom
para o solo e para as plantas, embora algumas espécies possam
tolerá-lo. Neste caso é melhor descartar do que utilizar.
Como usar: a cinzas podem ser usadas diretamente sobre o solo,
ou incorporado a ele. Regue antes e após a aplicação.
Dose: 1 litro por metro quadrado.
Farinha de ossos
Seu efeito é duradouro e pode ser notado até três anos após a
aplicação; porém, ela leva alguns meses antes de iniciar sua ação
fertilizante. É muito rica em fósforo, a número 1 da adubação
orgânica quando o assunto é estimular o florescimento e a
frutificação. Não deve ser misturada com calcário dolomítico ou
farinha de cascas de ovos.
Como usar: Na compostagem ou pura, incorporada na terra dos
canteiros ou substratos dos vasos. Regue antes e após a aplicação.
Dose: vasos pequenos (1 colher de sopa), médios (2 colheres de
sopa), vasos grandes (3 colheres de sopa).

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


10 Passos para começar agora
a adubação orgânica do seu jardim
Depois de tudo o que ensinamos sobre solo, NPK, adubação
orgânica, tipos de adubos, as quantidades certas dos adubos para
não prejudicar as plantas; tá na hora de colocar à mão na terra e
iniciar já o seu projeto de transformar o jardim num paraíso onde as
plantas estarão fortes, bonitas e felizes.

#Passo 1: Correção do pH
Se você estiver implantando um novo jardim, é importante que seja
feita a calagem do solo antes da adubação e do plantio. Sobretudo,
se nesse terreno tiver resíduos de obra. Se o jardim já está
implantando você também pode aplicar o calcário ou farinha de
cascas de ovos, respeitando as quantidades aqui explicadas.

#Passo 2: Analise os tipos de plantas


É ornamental? Hortaliça? Frutífera? Arbustiva com flor ou sem flor?
Uma árvore? Agora que você já tem todas as dicas do quê, como e
quando adubar, já pode montar seu cronogram para fertilizar as

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


suas plantinhas de acordo com as necessidades nutricionais de
cada uma delas.

#Passo 3: Preparo dos vasos e canteiros


Lembra-se disso: sempre antes de montar um vaso ou de criar um
canteiro no jardim, adube a terra. Dessa forma, você garante, já no
início, um importante aporte nutricional para suas plantas.

#Passo 4: Utilize o húmus da sua compostagem


Combine-o com outros adubos
naturais indicados neste livro.
Lembre-se do NPK (nitrogênio,
fósforo e potássio e dos
micronutrientes).

#Passo 5: Prepare os
canteiros com
antecedência
Prepare com antecedência o
jardim para o plantio. Adube os
canteiros 15 dias antes do plantio,
cubra com mulching e deixe a
terra descansar.

#Passo 6: Delicadeza
com os vasos
Nada de ‘cavocar’ o substrato do
vaso com a pazinha de
jardinagem. Cuidado para não
machucar as raízes das plantas
que já moram ali. Uma dica boa é usar uma colher de sopa (dessas
da cozinha) para incorporar os adubos de forma menos invasiva e
mais delicada.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


#Passo 7: Regue antes e após a adubação.
Essa dica simples vai ajudar a o adubo a penetrar melhor no solo.
Otimizando o processo. Além disso, protege as plantas da
desidratação que o excesso de adubos pode provocar.

#Passo 8: Cubra todo o solo com mulching


Solo descoberto é um prato cheio para formigas cortadeiras. Cubra
o substrato de vasos e canteiros com folhas secas ou outro tipo de
palha que tiver acesso. Pode usar também as aparas de grama
após secagem no tempo.

#Passo 9: Repita a adubação


Em vasos e canteiros, repita a adubação orgânica a cada 45 dias,
exceto no inverno, estação em que muitas plantas entram em
dormência. Para os solos mais deficientes, deve-se aumentar as
adubações anuais.

#Passo 10: Reforce na Primavera


Na estação mais florida do ano, o jardim pode receber um aporte
extra com adubos ricos em fósforo e potássio, independente do
tipo de solo. Não esqueça também do nitrogênio, as plantas novas
vão precisar.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


LIÇÃO 13
O Jardim Biodiverso
A natureza é sábia e perfeita, ela nos ensina o tempo todo. E nós,
jardineiros, paisagistas, amantes da jardinagem, precisamos nos
conectar com toda essa sabedoria e transformar os nossos jardins
em um espelho da natureza -onde todos os seres que ali habitam,
estejam em equilíbrio. O solo bem nutrido, de preferência com
adubos naturais, é a chave para jardins saudáveis, floridos,
biodiversos, que possam expandir todo o seu potencial produtivo.
Quanto mais biodiverso o jardim, mais saudável ele estará. Rotação
de culturas para plantas ornamentais anuais e hortaliças, também é
importante para manter o solo equilibrado em todos os seus
nutrientes.
O jardim, deixou de ser algo puramente estético. Ele é a extensão
da nossa casa. É a arquitetura divina presente em nosso lar. Cuidar
desse paraíso particular, é zelar pelo ecossistema e pelo planeta.
E deixo aqui uma reflexão que é a filosofia básica da permacultura.

Cuidar das pessoas, da natureza e partilhar os excedentes é a chave para a felicidade.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


BÔNUS DESBLOQUEADO!
Como cultivar as plantas de forma ecológica?
Por que será que algumas pessoas parecem ter o dedo verde, e
cultivam plantas com facilidade, enquanto que para muitas outras é
tão difícil?
Deixa eu te explicar o porquê.
Cuidar de plantas não envolve somente um aspecto, como a
adubação que você aprendeu neste livro. Ela envolve diversos
aspectos como a luminosidade, as regas, o substrato e muitos
outros fatores. E na maioria das vezes as pessoas não se dão conta
disso.
A maioria delas tenta cultivar uma planta, mas logo desiste e fica
frustrada quando aparece o primeiro ataque de pulgões, ou
quando a plantinha morre por falta de regas.
E nós resolvemos isso de um jeito simples, ensinando na prática
como você pode aprender a jardinagem, de uma forma leve,
prática e totalmente ecológica, sem venenos e respeitando a
natureza, através dessa aula que preparamos para você!

<< Clique aqui para assistir >>

Um Grande Abraço.
Raquel Patro e Marilua Feitoza
Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.
A AUTORA
Marilua Feitoza
É jardinista e paisagista
regenerativa. Tem no currículo,
cursos de jardinagem ecológica,
agricultura orgânica, plantas
medicinais, paisagismo orgânico e
especialização no curso modular
de Paisagismo Regenerativo.
Atualmente, cursa pós-graduação
em Paisagismo pela Universidade
Estadual de São Paulo (UNESP). É
consultora em projetos de jardins
produtivos e hortas orgânicas.

A REVISORA
Raquel Patro
Ela é jardineira, paisagista e palestrante,
conhecida por ser editora do maior site sobre
plantas em língua portuguesa, o Jardineiro.net.
Ela não se cansa de estudar sobre as plantas e
seus usos, assim como qual a melhor forma de
cultivá-las e arranjá-las em aprazíveis jardins.
É formada em Medicina Veterinária, mas foi a
paixão pelas plantas que direcionou sua
carreira. Seu interesse pelas plantas é herança
de sua mãe, que a carregava ainda menina por
cursos de jardinagem e floriculturas. Assim, o
interesse se tornou uma paixão e uma
profissional floresceu. Ela utiliza práticas
sustentáveis de jardinagem e as incorpora nos
seus projetos, cursos e consultorias.

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.


Bibliografia
• Manual de Horticultura Orgânica, Jacimar Luiz de Souza e
Patrícia Resende. Aprenda Fácil Editora.
• Um Jardim para Sempre: Manual Prático para Manutenção de
Jardins, Raul Cânovas.
• Horta em Vasos, Kay Maguire. Editora SENAC.
• Livro do curso modular de Paisagismo Regenerativo, Escola
Perau do Encanto.
• Introdução à Permacultura, Bill Mollison e Reny Mia Slay
• Calendário de Agricultura Biodinâmica, ano 2019.
• Revista Natureza
• Site Jardineiro.net – https://www,jardineiro.net
• Site Embrapa - https://www.embrapa.br/
• Site Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/
• Site Ambiente Brasil - https://www.ambientebrasil.com.br/

Jardineiro.net 2020 © Todos os direitos reservados - Distribuição gratuita - Venda proibida.

Você também pode gostar