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Aula 4 - IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

Capítulo 3 – TEXTO PRINCIPAL


SECCHI, Leonardo; COELHO, Fernando de Souza; PIRES Valdemir. Políticas
Públicas - Conceitos, Casos Práticos, Questões de Concursos. São Paulo:
Cengage, 2019. (Capítulo 3, pág. 70 - 78)

Grupo 09
Carlos Alberto Ramos Torres
Fabiana Longhi Vieira Franz
FASE DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA
FASE DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

É a execução da política pública – é a produção de


resultados concretos da política pública.

INTENÇÕES AÇÕES
Por quê estudar a fase de implementação?
Para visualizar por meio de esquemas analíticos os
obstáculos, os erros na fase de tomada de decisão,
objetivos mal traçados, otimismos exagerados e as
falhas do projeto.
ELEMENTOS BÁSICOS DA ANÁLISE:

-Interesses de pessoas e organizações, competências


(técnicas, humanas e de gestão) e comportamentos variados;
-Relações interpessoais;
-Recursos financeiros;
-Recursos materiais;
-Informações disponíveis;
-Agentes políticos (capacidade de influência).
ANÁLISE DO PROCESSO DE
IMPLEMENTAÇÃO

PESQUISA SOBRE A PESQUISA


IMPLEMENTAÇÃO AVALIATIVA
(implemention research) (evaluation research)
PESQUISA SOBRE A PESQUISA AVALIATIVA
IMPLEMENTAÇÃO
Foco = estudo da causa
Foco = elementos do
das falhas e acertos;
próprio processo de
implementação;
MOMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO
A execução da Política Pública
Instrumentos de Política Pública:
• Regulamentação;
• Desregulamentação e legalização;
• Impostos e taxas;
• Aplicação da lei;
• Subsídios e incentivos fiscais;
• Prestação direta de serviço público;
• Campanhas e mobilizações;
• Prêmios e concursos;
• Terceirização de serviço público;
• Entre outros.

(rol exemplificativo, não exaustivo)


INSTRUMENTOS MISTOS

Combinam mais de um tipo e diversas gradações do


uso de mecanismos de coerção, persuasão, apelo ao
senso de dever moral e variantes tecnológicos.

Possibilidade de criação de novos instrumentos ou o


apereiçoamento dos instrumentos existentes.

Finalidade: Implementação de uma política mais


adequada ao caso concreto.
MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO SEGUNDO SABATIER (1986)

top-down bottom-up

Distinção entre tomadores de decisão Maior liberdade de burócratas e redes de


(politicos) e implementadores atores em auto-organizar e modelar a
(administradores) implementação.
MODELO TOP-DOWN (de cima para baixo):

- Parte de uma visão funcionalista e tecnicista:

…“as políticas públicas devem ser elaboradas e decididas pela esfera


política e a implementação é mero esforço administrative de achar os
meios para os fins estabelecidos”.

-Estratégia da classe política para “lavar as mãos” (blame shifting):

“se as políticas, os programas e as açoes estão bem planejadas, com


objetivos claros e coerentes, então uma má implementação é resultado de
falhas nos agentes”.
MODELO BOTTOM-UP (de baixo para cima):

- Reconhece os limites da visão tecnócrata:

…“Os implementadores tem maior participação no escrutínio do problema


e na prospeção de soluções durante a implementação e, posteriormente,
os tomadores de decisão legitimam as práticas já experimentadas”.

-A implementação é avaliada a posteriori:

“o formato adquirido depois da tomada de decisão não é definitivo”. Ou


seja, a política pública é mutável conforme a problemas práticos.
Diferenças entre os modelos no momento da pesquisa sobre implementação:

- Modelo top-down:

O pesquisador dará atenção inicial aos documentos que formalizam os


detalhes da política pública (objetivos, elementos punitivos ou
recompensas, destinatários, etc.).

- Modelo buttom-up :

O pesquisador observa como a política pública vem sendo na práctica


(estratégias, “artimanhas” dos policytakers) e a posteriori determina como
a política deveria ser.
Exemplo da Receita Federal do Brasil.

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