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IB A D E P In s titu to B íb lic o da A ssem b léia de D eus -
E n sin o e p e sq u isa
IBADEP
A lu n o (a):.....................................................................................
D IG ITA LIZA Ç Ã O
AEADEPAR
Conselho Deliberativo
Pr. Israel Sodré - Presidente
Pr. Valter Inácio - Relator
Pr. José Polini - Membro
Pr. Sílvio Ferreira Pimenta - Membro
Pr. Ival Theodoro da Silva - Membro
Pr. Simão Bilek - Membro
Pr. Catharino Nunes Pires - Membro
Pr. Elias Anunciação dos Santos - Membro
Pr. Isaías Guedes - Membro
Conselho de Administração
Pr. Daniel Sales Acioli - Presidente
Pr. Perci Fontoura - Vice-Presidente
Pr. Ivo Cioli Filho - Io Secretário
Pr. Orneies Ireno de Souza - 2o Secretário
Pr. José Polini - I o Tesoureiro
Pr. Iloido Carloto - 2o Tesoureiro
IB A D E P
Pb. Hércules Carvalho Denobi - Coord. Administrativo
Ev. José Carlos Teodoro Delfino - Coord.Financeiro
Ev. Walmir Antônio dos Reis - Coord. Pedagógico
Cremos
Equipe Redatorial
EDUCACAO CRISTA
Io Edição - Maio/2001
Equipe Redatorial
índice
Bibliografia..................................................................................132
In tro d u ç ão G eral
13
Lição 1
A Educação Religiosa
15
In tro d u ç ão
17
botânica. A aritmética consistia simplesmente de cálculos
práticos do dia-a-dia. E a música não passava de um conjunto
de regras sobre canções sacras, teoria do som, e relação entre a
harmonia e os números.
18
planta. Nenhum lavrador em são juízo, tenta colher trigo
em seu milharal, antes, ele deseja que a sua plantação, seja
qual for, produza mais e melhores frutos. Continuamente
sofremos influências de outras pessoas, daquilo que vemos,
do que ouvimos e de experiências pelas quais passamos. Se
estas influências produzem efeitos permanentes em nós,
enriquecendo nossa vida e nos aperfeiçoando, podemos
dizer que são experiências educativas. A educação é um
processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento
da vida. Nenhum tipo de educação cumprirá este objetivo
do que a educação cristã. A educação que recebemos no lar,
na escola, no trabalho, etc., melhora a nossa vida e nos
ajuda a viver bem com os nossos semelhantes. A educação
cristã nos ajuda a viver bem aqui na terra, e, pela conversão
e santificação, nos encaminha a Deus. “Segui a paz com
todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
(Hb 12.14).
19
temam o Senhor, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as
palavras desta lei.” (Dt 31.12) Leia também 1 Samuel
12.23; 2 Crônicas 15.3 e Jeremias 18.18. Deus
responsabilizou também os pais. Eles deveriam ensinar os
seus filhos no temor do Senhor (Dt 6.7; 11.19). Depois da
morte de Moisés, Josué assumiu a liderança de Israel e não
se descuidou do ensino religioso do povo de Deus (Js 8.34).
Houve um fato na vida de Israel que ilustra a importância
dos líderes do povo de Deus atentarem cuidadosamente à
sua educação religiosa. A Bíblia diz que após a morte de
Josué e de toda aquela geração, “... outra geração após eles
se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as
obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel
o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos
baalins... Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra
Israel...” (Jz 2.10-11,14). Durante a época dos juizes e dos
reis, a vida de Israel foi marcada por altos e baixos. Quanto
a sua educação religiosa era descuidada, se afastava de
Deus, e o Senhor os entregava nas mãos de Seu inimigos.
Quando Josafá se tornou rei de Judá, ele encontrou um
povo enfraquecido. Seu primeiro cuidado foi o de chamar
seus príncipes e envia-los a todas as cidades de Judá; “...
tendo consigo o livro da lei do Senhor... Veio o terror do
Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam ao
redor de Judá, de maneira que não fizeram guerra contra
Josafa.”(2 Cr 17.9,10). Mais tarde, Israel foi levado cativo
para a Babilônia e, ao retornarem a Jerusalém, Esdras e
Neemias ensinaram ao povo a Lei do Senhor. O capítulo 8
de Neemias nos diz como eles procederam, e o capítulo 9
narra o avivamento que resultou do ensino. Todo o
israelita, por mais distante que morasse, deveria ir ao
templo de Jerusalém ao menos uma vez por ano. Mas a
sinagoga foi criada para levar a instrução mais perto do
povo. Algumas cidades possuíam mais de uma sinagoga e a
História narra que elas eram usadas como casa de culto e
também como escola religiosa e secular. Nas reuniões
20
regulares, a Lei, os Profetas e os demais escritos (os livros
históricos e os poéticos), era lidos e comentados pelos
anciões, segundo um esquema determinado.
Aproximadamente a cada três anos todos os sagrados
escritos eram estudados, mais ou menos como hoje um
programa de ensino bíblico é seguidamente estudado na
Escola Dominical.
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o Seu ministério, Jesus ensinava, pregava e eurava (Mt
4.23). Jesus ensinava sempre que surgia oportunidade. Ele
ensinava a poucos (Jo 3.3-21), ou a muitos (Mc 6.34);
ensinava no Templo (Mc 12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou
ao ar livre (Mt 5.1). Seus métodos eram os mais variados.
Ele pregava sermões (Mt 5); usava ilustrações (Mt 5.13-
16); ensinava por parábolas (Mt 13.3), ou mesmo realizava
um milagre para ensinar (Mt 12.9-13). Comumente os
discípulos, os amigos e mesmo os inimigos, se dirigiam a
Jesus cham ando-0 Rabi ou Mestre. Ele mesmo declarou:
“Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque
eu o sou.” (Jo 13.13). Devemos ensinar porque Jesus
ensinava e porque Ele assim ordenou (Mt 28.19, 20). Se
cuidarmos melhor da educação cristã de nossos filhos, e
dos nossos convertidos, veremos nossos templos mais
cheios e menos de nós choraremos pela salvação de nossos
filhos adultos. Muitos se desviam, levados por ventos de
doutrina (Ef 4.14), ou queimados pelo sol por falta de raiz
espiritual (Mt 13.6), por falta de uma base sólida na Palavra
de Deus.
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dúvida, o maior ensinador da Igreja Primitiva, mas os
outros apóstolos também exerceram com êxito este
precioso ministério. As epístolas são uma prova do quanto
eles se preocupavam com o ensino da sã doutrina. As
perseguições que tiveram início com a morte de Estevão,
continuaram por três séculos. Durante este período, os pais
da Igreja não cessaram de ensinar. Escondidos nas casas ou
nas catacumbas de Roma, eles ensinavam aos que se
convertiam ao Cristianismo. Depois de certo tempo, o
ensino deixou de ser valorizado. Aos poucos os cristãos
começaram a afastar-se dos ensinos de Cristo. A Igreja
principiou a dar maior valor aos ritos e às tradições. Cristo
passou a ser colocado em segundo plano, enquanto que
métodos ensinados por Ele foram deixados de lado.
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do método usado nas escolas de educação religiosa.
Através dos anos foram surgindo várias organizações
voltadas à educação religiosa: seminários, institutos
bíblicos, escolas para aperfeiçoamento de obreiros,
tornando-se verdadeiras escolas de profetas, procurando
instruir homens fiéis para que pudessem ensinar a outros.
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estabelecer um alvo a ser alcançado no ensino.
Jesus definiu, em poucas palavras, o propósito de
Sua primeira vinda à terra. Ele disse: “... eu vim para que
tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10.10) Toda a
Sua vida, e Sua morte foram inteiramente voltadas para este
propósito. Seus sermões, Seus ensinos, Seus milagres, tudo foi
feito para nos dar a vida eterna.
O exemplo de nosso Mestre, devemos nos esforçar
para que a nossa igreja não desperdice tempo, mas que tudo
seja feito com um propósito definido.
Procuraremos, à luz da Palavra de Deus, descobrir
quais propósitos devem orientar o esforço educativo de nossos
ensinadores. Por que Deus estabeleceu a igreja na terra? Qual a
sua responsabilidade para com seus membros?
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Uma criança não compreende o pecado sob o mesmo
ponto de vista do adulto. O educador deve formular os
seus propósitos específicos de acordo com as
necessidades espirituais específicas daquelas aos quais
pretende educar. Por exemplo: os jovens devem ser
orientados quanto à tomada de decisões corretas
quanto a um ideal de vida cristã, a carreira a seguir, os
amigos, a escolha do cônjuge, etc.
c) Propósito Imediato.' Àssim como propósito específico
é a aplicação do propósito geral a um grupo
específico, o propósito imediato é a aplicação do
específico a uma lição determinada. E aquilo que você
deseja que o ouvinte guarde como lição prática. Cada
pregação, cada lição ministrada, deve ter um propósito
imediato e deve ser desenvolvida em torno desse
propósito. Uma lição sobre Davi e Jônatas, para uma
classe de jovens, deve ser ministrada destacando o
aspecto positivo de uma boa amizade.
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porque estamos ensinando. O trabalhador braçal sente
mais suave a sua carga quando sabe que ao fim do dia
receberá o seu salário. Assim aquele que ensina tem
maior ânimo, maior interesse, quando se esforça para
que os seus alunos cheguem a um alvo estabelecido.
b) [U m Alvo Evita os Desvios.'Se o motorista não tem um
bom mapa, facilmente ele deixará a estrada principal e
entrará por atalhos difíceis ou mesmo um caminho
errado. O ensinador precisa ter um alvo e se esforçar
para chegar até lá. Do contrário, ao fim de seu ensino,
o ouvinte dirá: Ele disse uma porção de coisas bonitas,
mas ... sobre o que foi mesmo que ele falou?
c) rUm Alvo Evita Perda de Tempo. Paulo nos diz em 1
Coríntios 9.26: “Assim corro também eu, não sem
meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.”
Quando o professor não sabe o que quer, ele toma o
tempo dedicado ao ensino a dizer coisa de menor
importância e o propósito principal do seu ensino não
é alcançado. Tal professor é semelhante a um atirador
que atira a esmo, sem um alvo. Antes de subir ao
púlpito, ou de se pôr à frente de um grupo para
ensinar, ore. Ore e peça a Deus que lhe revele o Seu
propósito para a Sua igreja neste culto. Prepare a sua
mensagem ou o seu ensino envolvendo esse propósito
e observe o que Deus fará no meio do Seu povo.
“Quem sabe onde quer chegar escolhe o caminho
certo e o jeito de caminhar” (T. de Mello).
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propósitos da educação em relação ao aluno:
a) Conhecer a Deus como Criador. Deus criou o céu, o
mar, a terra e tudo o que neles há (At 4.24). Ele é o
Criador sábio e poderoso. É digno de nossa adoração,
pois Ele fez todas as coisas sustém com Suas mãos.
Vivendo numa época de confusão e dúvidas, é
confortante sabermos que tudo está nas mãos de Deus.
É bom sabermos que os altos e baixos da História
humana fazem parte de um plano maior. Pedro
caminhou sobre as águas revoltas do mar da Galiléia
porque creu no poder de Cristo. Os nossos alunos
também poderão prosseguir, se crerem que, ao final,
Deus fará o bem triunfar. Esta era a confiança de
nossos primeiros irmãos (At 4.24-30). Os alunos
devem ser a natureza, a glória de Deus. Devem
compreender que todas as coisas seguem o plano e o
propósito de Deus. Nossas vidas também devem estar
submissas a Ele.
b) [Conhecer a Deus como Pai. Deus não é apenas o
Criador Todo-Poderoso. Ele é também o Pai de amor.
O aluno deve compreender que este Deus, grande e
poderoso, é também seu Pai celestial, que o ama e o
protege. Como Pai amoroso, Deus deseja o melhor
para Seus filhos. Conhecer a Deus desta forma,
ajudará os alunos a aceitarem, pela fé, aquilo que não
podem compreender pelo raciocínio. A parábola do
Filho Pródigo é um vivo ensino de Cristo sobre a
natureza amorosa do Pai. Ele está à espera do filho,
disposto a perdoa-lo a reerguê-lo de sua queda
espiritual.
c) Ter comunhão com Deus. Como Pai celestial, Deus é
acessível. Ele é comunicativo. Podemos nos chegar a
Ele com confiança. Normalmente, conversamos com
nossos pais carnais, contando-lhes os nossos
problemas e deles recebemos apoio e orientação.
Assim também os filhos de Deus devem ter comunhão
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com o Pai. Jesus disse que o maior mandamento du
Lei é: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de todo entendimento.”
(Mt 22.37). Deus nos ama e espera que nós O amemos
também. Abraão era amigo de Deus. O seu
relacionamento com Deus tornou-se tão íntimo que
Deus disse: “... Ocultarei a Abraão o que estou para
fazer” (Gn 18.17). Abraão chegou até a arrazoar com
Deus na questão de Sodoma e Gomorra. É este o
relacionamento que Deus deseja ter com os Seus
filhos. A mais íntima comunhão.
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igreja não é suficiente para alguém se salvar. É
preciso nascer de novo. Não há nada que possamos
fazer para gánhar a salvação. Muitas pessoas
crêem que precisam fazer algo mais para obter a
salvação. Cristo consumou a Sua obra no Calvário.
Basta que aceitemos Jesus pela fé e seremos
justificados diante de Deus. Cabe-nos mostrá-la
aos outros através da nossa vida, da nossa maneira
de viver. A Educação Cristã, não poderá nunca,
por si só, salvar alguém. Mas através do ensino da
Palavra, podemos conduzir o aluno ao
conhecimento de Jesus e prover um canal para a
operação do Espírito Santo. "... a fé vem pelo
pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”
(Rm 10.17.)
b) Como Senhor de sua vida. Além de aceitar Jesus
como Salvador pessoal, todos tem recebe-10 como
Senhor de suas vidas. Receber a Jesus como
Senhor, inclui fazer o que Ele ordena. Num de
Seus sermões, Jesus censurou Seus ouvintes,
dizendo: “Por que me chamais Senhor; Senhor, e
não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46) Não basta
chama-lO, Senhor! Precisamos pôr em prática
Seus ensinamentos; obedece-lO em todos os
nossos caminhos.
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eles. Desse modo darão lugar ao Espírito para que se
manifeste em suas vidas. Em relação ao Espírito Santo, são
propósitos da educação cristã levar o aluno a:
a) Contar com a ajuda do Espírito. Muitos crentes não
conseguem viver a vida cristã vitoriosa. Têm mais
fracassos do que vitórias. Isso acontece porque não
conhecem o poder que Deus colocou à sua disposição
através do Espírito Santo. É impossível ao homem
obedecer aos mandamentos de Deus e conservar-se
puro por seus próprios esforços. É muito fácil amar os
inimigos, ser manso, benigno, etc. Isso só é possível
através da atuação do Espírito Santo em nossa vida.
Jesus é a provisão de Deus para nossa salvação e o
Espírito Santo é a provisão de Deus para nos ajudar a
permanecermos fiéis. Deus sabe que somos pós. Ele
conhece as nossas fraquezas e por isso Ele enviou o
Espírito Santo para nos fortalecer e para interceder por
nós (Rm 8.26; Ef 3.16).
b) Buscar a plenitude do Espírito Santo. O apóstolo
Pedro, que levantou-se no cenáculo e fez aquela
ousada pregação, já não era o mesmo que alguns dias
antes negara o Senhor por medo dos judeus. Pedro
agora estava cheio do Espírito Santo (At 1.8). O
ensinador deve, através de lições orientadas, despertar
no aluno o desejo de ser revestido de poder. A
plenitude do Espírito Santo não é privilégio de alguns
poucos escolhidos, mas é desejo de Deus que todos
sejam cheios do Espírito Santo e aptos para serem
usados por Ele em benefício de Sua obra.
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tenham vida, ele deve estudar a Bíblia com reverência e
amor, com oração e meditação. Ele deve esforçar-se para
que os seus alunos alcancem esses propósitos em relação à
Bíblia Sagrada.
a) Conhecer a Bíblia. O objetivo é que o aluno conheça
toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse. Ele deve
conhecer cada livro das Escrituras, saber quem os
escreveu e o assunto de que trata. Não chegaremos
nunca ao fundo do poço de águas vivas da Bíblia, sem
que estimulemos o aluno a essa busca. O estudo da
Bíblia deve ser gradual, completo e cada vez mais
profundo. O aluno deve estar na classe com a Bíblia
na mão. Não se pode imaginar um ensino bíblico que
não inclua a leitura de textos da Palavra de Deus.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a
educação na justiça.” (2 Tm 3.16). Ainda que
determinados textos não falem diretamente a nós, a
Bíblia em sua totalidade serve de canal para a
operação do Espírito Santo. Determinada senhora que
passava por problemas, aparentemente sem solução,
procurou a igreja e foi orientada que lesse a Bíblia. Ao
deparar com o texto de Hebreus 12.6, foi tomada de
profunda convicção de que Deus a amava. Depois
disso os seus problemas se tornarem insignificantes.
Conhecer a Bíblia é conhecer o manual de vida
prática. E conhecer as soluções para os problemas
morais, sociais e políticos.
b) /_Praticar os ensinamentos bíblicos.. Conhecer a Bíblia
Sagrada não quer dizer apenas ter muitos versículos
gravados na memória. Conhecer a Bíblia não é apenas
conhecer os fatos e os seus ensinamentos, mas
compreende-la, aceita-la como a expressão da vontade
de Deus e pôr em prática os seus ensinamentos. E
experimentar em sua própria vida o valor e o poder da
Palavra de Deus. O aluno deve ser guiado a amar a
32
Bíblia e a procurar nela as respostas para os seus
problemas. Ele deve tê-la como guia principal de sua
vida diária.
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participar dos empreendimentos missionários de sua
igreja, pregando, orando e contribuindo.
34
obra.” (2 Tm 3.17). A segunda parte deste versículo fala
do caráter visto nas boas obras. O que o cristão diz, o
que ele faz ou deixa de fazer, mostra aos homens o
quanto é reto o seu caráter. “Portanto, quer comais
bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a
glória de Deus.” (1 Co 10.31). Não se trata de fazer uma
lista de qualidades que um cristão deve ter, mas de
absorver o caráter de Jesus até que pensemos e sintamos
o que Ele sentiria na mesma situação. Até que reajamos
como Jesus reagiria se estivesse em nosso lugar. Está
escrito que pelos frutos se conhece a árvore. O cristão
deve produzir “... frutos dignos de arrependimento.” (Mt
3.8).
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buscar na Bíblia, e especialmente em Jesus, o exemplo de
que necessitamos para ilustrar como deve ser o
desenvolvimento do crente. Jesus é Deus. Como Deus, Ele
não está sujeito a variações. Quando Ele nasceu, como todo
bebê submeteu-Se ao crescimento normal pelo qual passam
todos os seres vivos que habitam na terra. Mais uma vez
Ele nos deu o exemplo. Lucas 2.52 diz que “E crescia Jesus
em sabedoria (crescimento mental e intelectual), estatura
(crescimento físico) e graça, diante de Deus (crescimento
espiritual) e dos homens (crescimento social).” Devemos
tornar-se nos semelhantes a Cristo em tudo, inclusive no
crescimento aqui exposto. O professor deve fazer tudo para
que seus alunos cresçam em sabedoria espiritual. A Bíblia é
o alimento espiritual do crente (1 Pe 2.2). O professor deve
zelar para que seu ensino seja nitidamente bíblico. Deve
estudar métodos e técnicas de ensino. Isto lhe será útil na
comunicação da mensagem divina. Deve levar seus alunos
a tornarem-se leitores da Palavra de Deus. Acima de tudo o
professor deve ser, ele mesmo, um leitor dedicado da
Bíblia, e deve orar para que a Palavra de Deus habite
ricamente no coração de seus alunos,
a) >Que é Ensino. Houve um tempo em que ensinar era
sinônimo de transmitir conhecimentos. O bom aluno era
aquele que conseguia memorizar tudo ou quase tudo que
o professor ditasse. Hoje sabemos de outros métodos de
ensino que dão melhores resultados. Ensinar é despertar
e guiar o raciocínio do aluno para que ele mesmo
descubra a verdade que se deseja transmitir. Só há
ensino quando há aprendizagem, e só há aprendizagem
quando o aluno compreende e põe em prática aquilo que
lhe foi ensinado. Normalmente, quando se trata de
ensinar a Palavra de Deus, o professor deve usar
métodos e técnicas que favoreçam concorrer com o mais
refinado educador moderno. Jesus contava histórias
(parábolas), fazia comparações, usava recursos visuais
(objetos ou coisas); usava representação (por exemplo, a
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Santa Ceia, para nos ensinar a importância da Sua
morte), etc. O educador consciente de sua
responsabilidade, não pode deixar por menos. Deve usar
todos os recursos que a pedagogia moderna coloca à sua
disposição.
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possa orar por eles e aconselha-los biblicamente. Se a
atividade educativa for cuidadosamente planejada com
oração e estudo, ela poderá ainda ser útil na correção
dos defeitos observados nos alunos. Alguns são muito
tímidos enquanto outros são até agressivos. Brincando
juntos, sob a orientação do professor, os alunos tímidos
são estimulados a participarem e a contribuírem para o
grupo, enquanto os alunos agressivos são ensinados sua
agressividade para não magoarem os companheiros.
Eles precisarão disto no trabalho, e, na recreação eles o
aprendem sem muito sofrimento.
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adiantará nós, os crentes, decorarmos versículos e mais
versículos sobre assistência ao próximo, se não lhes
dermos oportunidades de começarem a agir e pôr em
ação o que lêem nas Sagradas Escrituras.
b) Expressar o Caráter Cristão. Seja na assistência social,
seja na evangelização, na visitação, no ensino, na
oração, etc., o Cristianismo bíblico se expressa em
nossos atos. Além disso, é através da prática que
desenvolvemos o nosso caráter. Quando mais você põe
em prática as virtudes cristãs, estas mais crescem e se
aperfeiçoam.
c) Manifestar Gratidão a Deus. Quando o crente pensa em
tudo o que Deus fez por ele, não pode deixar de sentir
prazer em fazer algo para Ele. Nada proporciona maior
prazer para o crente do que conduzir uma alma a Cristo;
saber que estamos cooperando com o Senhor em Sua
obra aqui na terra. Precisamos conhecer a alegria de
servir. “... Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At
20.35).
39
Questionário
40
Lição 2
A Educação Religiosa
41
MI I
O objetivo da Educação Cristã é tríplice
43
Religiosa se torna a igreja local, já por ser um grupo de
crescimento, já porque alguns crentes em Cristo não vêem nem
têm seus lares na piedade cristã.
Talvez haja necessidade de despertar igrejas para
essas oportunidades, possibilidades e reconhecimento de
benefícios para não cairmos na triste análise feita pelo Dr.
Elton Trueblood,
Houve um tempo em que uma igreja era uma
comunidade corajosa e revolucionária, que estava mudando o
curso da história pela introdução de idéias discordantes; hoje é
um lugar aonde se vai e se senta em bancos coimfortáveis,
esperando pacientemente a hora de ir para casa para o almoço
do domingo.
Isso porque já se chegou à conclusão que tem
havido pouco interesse no estudo bíblico, e assim são poucos
os membros da igreja afeitos à leitura profunda ou ao estudo
sistemático da Palavra de Deus.
Por outro lado, com exceção das Sociedades
Femininas, possivelmente, em geral as organizações, estão em
crise, sendo, ainda um pouco difícil encontrar professores
consagrados e dispostos a dedicar tempo ao preparo de suas
aulas, e ao contato pessoal e extraclasse com os alunos. Isso,
entretanto, há de ser feito, por amor do próprio universo
abrangido pela Educação Religiosa (crianças, jovens, adultos,
cf. 1 Jo 2.12-14).
Ora, crentes em Cristo têm os pecados “perdoados
por amor do seu nome” (v. 12), conhecem o Pai e “aquele que
é desde o princípio” (vv. 14a, 13a), já venceram o Maligno (v.
13b), são fortes e retêm a palavra de Deus (v. 14b). Com vistas
a esses, a recomendação expressa do Senhor,
“ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado” (Mt 28.20a), e é por isso que “perseveravam na
doutrina dos apóstolos” (At 2.42a).
Primeiros Benefícios
44
Na Igreja-dos-primeiros-dias, quatro atividades de
Educação Religiosa se destacavam. E conferir no livro dos
Atos (2.41-47; 5.42).
O Culto. A primeira delas o Culto (cf. 2.42a).
Efésios 5.19-21 e Colossenses 3.16b são claros em apresentar
os elementos que compõem o culto cristão: os/hinos de l o u v o r v
I [as orações,;a/proclamação e ensino, e 0 serviço] A adoração há
/ de ser pessoal (Rm 12.1) e coletiva (Ex 12.26). Na adoração
reconhecemos nossa indignidade, e o sacrifício redentor de
Jesus Cristo; buscamos conhecer a vontade de Deus para poder
servi-Lo com todas as veras do nosso espírito. Na atividade de
culto, o testemunho se faz atuante aos não-crentes, aos
adversários, ao que têm impedimentos físicos, e isso por
métodos os mais variados, pois o evangelho deve ser sempre
atual falando às pessoas quando e onde elas estão e como estão
num testemunho relevante e inteligível, tomando-se cuidado
com o que já foi chamado jocosamente de “linguagem de
Canaã”, o jargão religioso que o descrente pode não entender, e
não ter igualmente sentido para as crianças. Algo assim como:
“entregue seu coração a Jesus” (“como é que eu faço para
arrancar e dar a ele?” perguntou uma criança), “... você está
perdido” (de quê?), “... você precisa ser salvo” (de quê?), e
outros tantos.
Se o culto é o relacionamento consciente da
congregação com Deus, quem o cria e o faz de modo
consciente é a Educação Religiosa (cf. Ec. 12.26).
O Testemunho. Deve começar com o ser humano
como imagem de Deus. Esse é um ensino repassado pela
Escritura (Gn 1.26; Ef 4.24; ICo 11.7). Deve falar da queda e
do pecado, e enfatizar a libertação da vida de pecado e a nova
vida em Cristo. Afinal, a Educação Religiosa ressalta que no
culto estamos como uma coletividade de pecadores salvos que
confessam seu pecado e o perdão trazido por Cristo. Ensina
que culto é ação. Da parte de Deus que nos agracia com
bênçãos escolhidas por causa de nosso ato de fé, e de nossa
parte que lhe obedecemos porque nele confiamos.
45
A experiência de estar com a congregação em culto
é pedagógica porque temos uma experiência viva do povo de
Deus na história; crianças, jovens e adultos se vêm como
membros da mesma comunidade que cultua. É preciso crer na
família que adora a deus unida quando cada culto se tom a uma
experiência de adoração e educação.
A Comunhão. Cantamos dizendo uma verdade
bíblica: que “benditos laços são os do fraterno amor” porque
Jesus Cristo é o filtro de nossos relacionamentos. Assim, nas
relações conjugais, familiares, de trabalho, sociais ou
eclesiásticas é o que deve ocorrer. Em tudo, Cristo é o
parâmetro, o meio de aferição e o elo de união. E atestar com
declarações como as encontradas em Efésios 5.22,25; 6.1,4,5,9,
pois “tende em vós aquele sentimento que houve também em
Cristo Jesus” (F1 2.5), visto que nossa comunhão está marcada
pelo seu sangue (1 Jo 1.6,7).
No Novo Testamento, o sentido de comunhão não
era café-com-bolinhos, e sim o de Atos 4.32,34,35. O senso de
pertencer, de ser-um-com-os-outros, de amar e ser amado é
uma das mais extraordinárias experiências da vida cristã (cf. 1
Jo 4.19-21). Assim, a educação religiosa nos dá o
reconhecimento do nivelamento que o evangelho dá a pessoas
de classes sociais, raças ou idades diferentes. Através da
comunhão, relacionamentos quebrados são curados e
fortalecidos. E isso não é sociabilidade, mas o reconhecimento
que pela graça somos salvos, alimentados pela educação na fé
porque Cristo estabeleceu para a igreja o “ensinando a
guardar”.
A Capacitação. O próximo passo é o do ensino, a
capacitação e treinamento do povo de Deus para a missão
divina. São os novos crentes, a liderança da igreja, os grupos
especiais. Afinal, a igreja não lida com coisas, mas com
pessoas, o que significa que sua tarefa é produzir gente de boa
qualidade. Há registro de que o poeta W.H. Davies conversava
com um garotinho e lhe teria perguntado, “que é que você vai
ser quando crescer?” Naturalmente esperava que dissesse
46
“bombeiro”, “médico”, ou outra profissão fascinante. O
menino respondeu, “Que eu vou ser quando crescer?” Pelo seu
tom de voz, a pergunta de Davies parecia ter sido boba. E
completou, “vou ser um homem grande!” É mesmo! O final do
crescimento é ser adulto, e isso vale na vida cristã.
Nosso trabalho é produzir jovens que saibam o que
crêem, e que possam declarar sua fé no espírito de 1 Pedro
3.15. Para que isso aconteça, haveremos de enfatizar o estudo
sistemático, dialógico da Palavra Santa, ou seja, não dizer o
que se deve crer, mas ajudá-los a descobrir por eles mesmos;
que sejam moças e rapazes de princípios justos e valores
perfeitos; leais à Igreja de Jesus Cristo, à sua denominação, e à
sua igreja local; jovens profundamente conscientes do seu
papel no mundo, mostrando-lhe o que faz diferença na vida
para eles expressa na simples expressão, “em Cristo”.
O Serviço. A igreja de Jerusalém tinha uma
expressão de Serviço. Que a igreja nunca seja condenada por
sequer pensar, “.. sou eu o guarda (fio meu irmão ?” (Gn 4.9b),
porque a resposta será “Sim”, à lúz das advertências bíblicas
(cf. 1 Co 12.25; G1 6.2; 1 Tm 5.8). Cada crente em Jesus Cristo
tem recursos para cuidar, zelar, fazer crescer como participante
do Corpo de Cristo com os dons que o Espírito Santo distribuiu
soberanamente (cf. lC o l2 .6 -ll). A Educação Religiosa, a
educação na doutrina bíblica e na prática cristã, há de tornar
compreendidos esses dons, ao tempo, que, abrindo os olhos
espirituais, capacita com o treinamento o crente. É aí que
compreendemos que “sim, somos o guarda do nosso irmão!”
Por aí se demonstra que o cuidado pastoral é
responsabilidade de toda igreja como comunidade terapêutica
liderada pelo seu pastor. Na profecia do Antigo Testamento
está declarado que, “como pastor ele apascentará o seu
rebanho” (Is 40.11a); na ordem aos apóstolos, “pastoreia as
minhas ovelhas” (Jo 21.16); na palavra aos pastores,
“apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós” (IPe 5.2-4);
e a todos os crentes, “... que os membros tenham igual cuidado
uns dos outros” (IC o 12.25b). Cuidado pastoral é um encontro
47
pessoal em amor, e uma possibilidade para cada crente, pois há
muita coisa que se faz como crente e não se percebe que é puro
cuidado pastoral, como a visita de um crente a outro que mais
que social é pastoral.
Mais Benefícios
48
de acordo com a faixa etária, estamos dizendo que a
compreensão cristã depende principalmente da idade da pessoa
atendida. Compreende-se, no entanto, a possibilidade de
alternativas, como a divisão de atividades por centros de
interesse a partir dos adolescentes, quando estes, mais os
jovens e os adultos se reuniriam em torno de um centro de
atenção para um estudo ou prática inter-etária (evangelismo,
música, capacitação da liderança, etc.). Os referidos centros de
interesse devem funcionar concomitantemente. Daí, já se chega
a mais um benefício que é a realimentação (feedback) do
sistema eclesiástico pela interação de seus membros, visto que
a igreja deve ser olhada e analisada através de uma visão
sistêmica. Nessa comunidade de participação, crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos, mulheres e homens,
ovelhas e pastores, solteiros e casados, cada um enriquece o
outro, e aprende a participar da criação e manutenção de uma
igreja mais humana, mais próxima ao Espírito de Jesus Cristo e
mais libertadora.
Então, um benefício certo é a “opção pelo serviço”,
no qual a fé ativará a inteligência, a esperança animará a vida
afetiva e o amor essencializará a vontade, pois não explicitou
Paulo que “todas as vossas obras sejam feitas em amor” (1 Co
16.14)? E “de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar
pelas vossas almas” (2 Co 12.15a)? Tudo isso num senso
crescente do deus Vivo, do apoiar-se em Deus, do Deus-em-
nosso-meio, do Emanuel!
O que quer que aconteça na igreja é pedagógico, e
essa ação pedagógica há de ajudar o crente a pensar, e guiá-lo a
uma perspectiva diferente de si, dos outros, dos horizontes.
Embora .a fé se tenha tornado difícil neste mundo de
pensamento lógico e materializado, nosso povo anseia pela
vida de fé com Deus, e aí reside o propósito central da
educação religiosa: ser um fator de participação e de liderança
de mudanças nos envolvimentos do ser humano em suas
interrelações. A igreja, por isso, deve se tornar um centro de
convivência, ou no dizer de Miller, “a igreja local é onde nos
49
tornamos conscientes do começo de nosso sustento na vida
cristã” (p. 194).
Para benefícios ainda maiores, deve-se dar ênfase
plena à lealdade à igreja onde se é membro, onde havemos de
crescer com ela, de com ela nos alegrar, chorar, e nessa era de
ignorância da Palavra de Deus, de incerteza do dia seguinte, de
pessimismo diante das coisas, de temor do futuro, o crente em
Cristo continuará a receber os vitalizadores benefícios da
orientação segura, existencialmente correta da Escritura
Sagrada na Educação Religiosa.
50
anual. A cada final de ano deve ser planejado o trabalho da
comissão para o ano seguinte. Periodicamente deve haver
reunião para avaliar os trabalhos em andamento e para
^ outras providencias que se tornarem necessárias.
51
séculos.” (Mt 28.19,20). Esta ordem de Cristo é para todos. A
responsabilidade, portanto, é de todos nós. É certo que Jesus
chama alguns para o ministério de ensino e lhe entrega uma
tarefa especifica na sua obra. “E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres.” (Ef 4.11) Para isso Deus lhes
dá dons ministeriais que os capacitam a executar a tarefa
determinada. Muitos são chamados por Deus, especialmente
para o ministério do ensino, mas todos nós que fomos
chamados por Deus, para a salvação, somos responsáveis
diante dEle para cumprir a ordem de “ensinar a todas as
nações”.
52
que de alguma maneira exerçamos influencia educadora
naqueles que nos rodeiam. Seja por Palavras ou por
exemplos; seja a um grande auditório ou dentro do nosso
lar, seja a uma congregação ou aos nossos colegas de
trabalho. Se somos salvos, se Cristo habita em nós, faremos
o que Ele nos mandar. Paulo foi um grande ensinador. As
suas cartas revela grande preocupação com a formação e
crescimento dos novos crentes (Ef 1.16-19). Paulo também
preocupava-se em preparar homens para levar méis adiante
esse ministério do ensino. Timóteo e Tito são dois
exemplos do cuidado de Paulo com o ensino doutrinário
dos salvos. E não somente isso, Paulo também recomendou
a Timóteo que ele preparasse outros para que levassem
avante o trabalho (2 Tm 2.2). Devemos ser zelosos no
cumprimento da ordem de Cristo nesse sentido.
2.1 Por que Ensinar. Existem varias razões para que nos
dediquemos ao ensino:
a) Cumprir a ordem de Cristo. Se Jesus é nosso Senhor,
devemos, no mínimo, fazer o que ele mandou.
b) Amor e gratidão a Deus. Deus nos amou de tal maneira
que deu Seu Filho para morrer em nosso lugar.
Devemos amá-Lo e sem cessar semear este amor em
outros corações.
c) amor ao aluno. Só o amor de Cristo pode tornar o
professor capaz de se preocupar como aluno. Procurar
ganha-lo para Cristo e trabalhar espiritualmente para
que Cristo seja formado nele.
d) Pela importância de sua tarefa. Se perguntarmos a um
grande homem de Deus quais as pessoas que mais
influenciaram sua vida, veremos que, pelo menos um
desconhecido professor de Escola Dominical foi uma
das tais pessoas. Muitos professores da Escola
Dominical que ensinaram sem nenhuma ambição
humana, ficarão surpresos no grande DIA ao receberem
o seu galardão das mãos do Senhor!
53
C ap acita ção E sp iritu al
54
Santo, para o seu uso. Isso não significa ser teleguiado. Se
você quiser ensinar baseado apenas na capacidade
intelectual não haverá resultado duradouro, mas se você
estiver submisso, cheio e controlado pelo Espírito, os frutos
serão abundantes. Submeter todo o nosso ser ao Espírito
quanto se trata de ensinar, significa reconhecer que o
verdadeiro ensino vem dele. “mas o Consolador, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviara em meu nome, esse vos
ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que
vos tenho dito.” (Jo 14.26) Submeter-se ao Espírito
Ensinador é permitir que Ele ensine a Palavra de Deus
através de nós.
(3) Oração. A oração é o caminho mais curto para se alcançar
capacidade espiritual. Ela não depende de estudo, pesquisa
e trabalho especial, mas de saber chegar-se pela fé ao Trono
da Graça com inteireza de coração. A oração nivela os altos
e baixos de nossa vida espiritual e nos habilita, pela
resposta divina, no exercício de nossas atividades cristãs.
Paulo escreveu: “...a nossa suficiência vem de Deus, o qual
nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança,
não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o
espírito vivifica.” (2 Co 3.5,6). É através da oração com fé
que somos cheios do Espírito Santo, ungidos, capacitados e
preparados para exercer o ministério do ensino. Na oração
bebemos da fonte da verdadeira capacidade espiritual. Para
que nosso ensino não seja frio e morto, devemos orar
sempre. E através da oração que subimos ao “alto e sublime
trono” e recebemos capacidade espiritual. O ensino que
mata é o ensino sem oração. Somente o Espírito vivifica,
isto é, dá vida, energia e poder para um ensino bíblico
frutífero e proveitoso.
t I.) Meditação. Que significa meditar na Palavra de Deus? A
Bíblia diz: “antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na
sua lei medita de dia e de noite.” (SI 1.2). Meditar significa
dispor de tempo para detidamente refletir na Palavra de
Deus. Significa para e concentrar a mente sobre
55
determinadas passagens da Bíblia, com o fim de tirar
proveito, isto é, alento espiritual. A Bíblia fala de si mesma,
dizendo: “Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais
cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra
até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é
apta para discernir os pensamentos e propósitos do
coração.” (Hb 4.12). O poder da Palavra de Deus opera
milagres em nossas vidas. Se o propósito da meditação é
fortaleza e capacidade espiritual, certamente o Espírito
Santo nos concederá isto.
Capacitação Intelectual
56
foram escritos tais livros. A Bíblia não pode ser
interpretada e qualquer maneira. Há regras que regem essa
interpretação e que devem ser respeitadas. Essas regras
ajudam a evitarmos deslizes contra a veracidade da Palavra
de Deus. Por isso, aquele que ensina, deve alem de ter uma
mente submissão ao Espírito Santo, primar pelo estudo
apropriado da Palavra de Deus, a fim de que possa maneja-
la bem. Quais os requisitos mais importantes para a
capacitação intelectual do ensinador cristão?
57
maneira maravilhosa.
Capacitação Física
58
3. Alimentação. A alimentação deve ser adaptada aos
cuidados próprios de quem exerce um trabalho, como o de
ensinador. O ensinador deve disciplinar seu apetite, e evitar
comidas indigestas, principalmente antes de ter de ensinar a
uma classe de Escola Dominical ou diante da igreja. A
comida no estômago sem o devido tempo para fazer a
digestão, pode prejudicar seriamente o organismo do
ensinador, se ele tiver de falar imediatamente após a
refeição. Deve-se dar algum tempo de descanso para a
digestão, ou então, quando é impossível o descanso, coma-
se alimentos leves.
59
Jesus foi o exemplo perfeito neste sentido. Ele disse certa
feita “... façamos as obras... enquanto é dia; a noite vem,
quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Quando sentia-se
cansado Jesus procurava algum lugar para descansar e
repousar. As energias de nosso cérebro, suas milhões de
células captadoras e transmissoras são Renovadas quando
dormimos, por isso deve o ensinador, visto que usa mais o
cérebro que o resto do corpo, cultivar o descanso
necessário, e faze-lo sistematicamente.
60
Questionário
61
Lição 3
A Escola Bíblica Dominical
63
A História da Escola Dominical
65
2. Na Era Patriarcal. De Adão até os dias de Jacó, o plano de
educação religiosa foi ainda desenvolvido pela
comunicação direta a homens escolhidos, aos quais os
propósitos divinos (o certo X o errado, o culto aceitável,
etc) eram revelados para transmissão posterior aos outros
homens (Gn 6.13-22; 7.1; 12.1-3; 18.20 e 21; 31.3). É aqui
que já começamos a notar Deus revelando a
responsabilidade familiar no ensino religioso (Gn 18.19).
66
dentro as 12 tribos de Israel, aqueles que lhe serviriam
como sacerdotes e levitas no tabernáculo e, posteriormente
no templo; aqueles de onde suscitaria reis predecessores do
Rei dos reis, e escolheu também homens para ministrar a
Palavra em Seu nome. Os sacerdotes e profetas incumbiam-
se do culto, dos sacrifícios e da instrução religiosa (2 Co
15.3; Jr 18.18; 1 Sm 12.23). Os reis quando cumpriam
fielmente os propósitos divinos para seu ministério,
cooperavam com os sacerdotes e profetas na divulgação da
Palavra (2 Cr 17.7-9). Em Davi aperfeiçoa-se a liturgia e o
louvor no culto (1 Co 15.16; 16. 4-6,37-42).
67
7. Nos Dias de Jesus
a. Jesus é o Mestre, é o maior educador por excelência. A
quem e onde Jesus ensinava?
• Nas sinagogas (Mc 6.2)
• Em casa particulares (Lc 5.17)
• No templo (Mc 12.35)
• Nas aldeias (Mc 6.6)
• Às multidões (Mc 6.34)
• A pequenos grupos e individualmente (Lc 24.27)
b. O ministério de Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava
e curava (Mt 4.23).
68
dos pais e os conduzia ao local de reunião, pedindo-lhes pra
que estivessem ali todos os domingos. Obteve um sucesso
maravilhoso, nessa fase experimental (1780-1783), Raikes
fundou 7 Escolas Dominicais, tendo cada uma 30 alunos
em média. Foi no dia 3 de novembro de 1783 em Raikes
publicou em seu jornal a transformação ocorrida na vida
das crianças. Até hoje, 3-11-1783 é considerado como dia
Natalício da Escola Dominical. Em 1784, a Escola
Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.
69
\
que ensinam a verdade bíblica durante anos sem nunca
verem um aluno convertido, talvez porque nunca o
levaram a aceitar a Cristo na própria sala de aula. O
meio certo de levar almas a Cristo é usar a Palavra e
confiar na operação do Espírito Santo, Jô 16.8; 3.5; I Pe
1.23. O professor não pode salvar seus alunos mais
pode leva-los a Cristo, o Salvador, como fez André, Jô
1.42. A Bíblia não diz: “Ensine a criança no caminho
em que ela deve andar”, mas: “no caminho em que ela
deve andar”, Pv 22.6 ARA. O SI 51.13 mostra que o
ensino da Palavra conduz a conversão dos pecadores.
b) Aplicação. Temos lido de Escolas Dominicais, cujo
relatório nacional registra 80 mil conversões em um
ano, evangelizando enquanto ensina nas classes, bem
como noutras atividades programadas pela Escola.
70
acontece espiritualmente ao novo convertido, seja
criança, jovem, adulto ou velho.
c) Uma Escola Dominical dotada de obreiros treinados e
cheios do Espírito Santo pode contribuir eficazmente
para a implantação da santíssima fé cristã entre os
homens. Não podemos esperar isso da escola pública. É
a Igreja evangélica que tem de cuidar disso por meio da
sua agencia de ensino que é a Escola Dominical.
d) O futuro de um novo convertido (infante ou adulto),
depende do que lhe for ensinado agora. Nesse sentido, o
alvo do professor deve ser o de ajudar cada convertido
a viver uma vida verdadeiramente cristã, em inteira
consagração a Deus, sendo cheio do Espírito Santo.
e) Um dos intuitos, pois, da Escola Dominical, é o de fazer
de seus alunos, homens e mulheres, verdadeiros
cristãos, cuja as vidas se assemelham em palavras e
obras ao ideal apresentado em Jesus Cristo, conforme
lemos em Rom 8.29. Vê-se, portanto, que a tarefa do
professor da Escola Dominical é de máxima
importância e do maior alcance, precisando não somente
de conhecimentos da matéria (a Bíblia), e da arte de
ensinar (Pedagogia), mas também influenciar e orientar
o pensamento do aluno, resultando em contínua
moldagem do caráter cristão ideal, no sentido moral
espiritual.
71
b) O privilégio de contribuir para a causa de Cristo é o
dever de empreender algum espécie de atividade cristã,
são coisas que devem ser trazidas à consciência dos
alunos da escola, com oração.
c) O lema da escola completa dever ser:
• Cada aluno ser um crente salvo.
• Cada salvo, bem treinado.
• Cada aluno treinado, um obreiro ativo, dirigente,
dinâmico. Assim, o tríplice objetivo pode ser
resumido em três frases: Aceitar Jesus; Crescer em
Jesus; Servir a Jesus.
d) D. O tríplice alvo da Escola Dominical que acabamos de
expor pode ser plenamente atingido pois trata-se do
trabalho do Senhor Jesus. O que ser requer é obreiros
cheios do Espírito Santo e de fé na Palavra de Deus, e
treinados para o desempenho de tão elevado ministério.
O mandamento divino e que falemos a Palavra (2 Tm
4.2). Sabemos que ela é poderosa tanto para operar na
esfera da mente, como no coração das criancinhas
adultos e encanecidos.
e) O alvo da Escola Dominical é nobre e elevado em todos
os pontos de vista. Ela, na Igreja, cuida das vidas em
formação, seja no sentido social ou espiritual. Coopera
eficazmente com o lar na formação moral de crianças e
adolescentes, instalando neles os hábitos, ideais e
princípios cristãos segundo as Santas Escrituras. Nela,
também os adultos vão encontrar horas de prazer do
estudo bíblico. Mas para que a Escola Dominical '
alcance seu objetivo é preciso empregar meios e
métodos eficazes, sem jamais afastar-se duma esfera
genuinamente espiritual.
f) As Assembléias de Deus no Brasil, sendo, como é
sabido, o maior movimento pentecostal em todo mundo, I
não tem explorado todo terreno ou potencial da Escola
Dominical, nem lançado mão de todos os seus recursos.
O descuido nessa parte reflete diretamente nas crianças
72
de hoje e nos jovens de amanhã. A orientação e
formação de professores, especialmente no setor
infantil, é uma premente necessidade. No descuido
quanto ao ensino bíblico, os mais prejudicados são as
crianças conforme 2 Rs 4.38 - 41, podemos pagar muito
caro por uma só ignorância espiritual, se assim
aplicarmos aquele incidente. Nossas crianças levam em
média 400 a 500 horas anuais na escola de instrução
secular, preparando-se para uma vida terrena tão curta.
Não podem elas passar pelo menos 52 horas na Escola
Dominical, preparando-se para a outra vida, que é
eterna? Um aluno que sempre freqüentou a Escola
Dominical aos 18 anos terá tido uma 166 horas/aula. No
mesmo período escolar secular, ele terá tido 11.000
horas/aula.
g) Fiquemos certos que o diabo não dorme enquanto
trabalhadores cruzam os braços Mt 13.25. Uma das suas
atividades prediletas é a de roubar a Palavra de Deus. E
isto ele faz de muitas maneiras, até nos púlpitos onde
muitas vezes o tempo que seria da Palavra de Deus é
desperdiçado com coisas inúmeras escolas são dirigidas
sem muita ou nenhuma preocupação de alvo definido,
como acabamos de esboçar.
h) Está sua Escola Dominical atingindo em cheio o alvo
que lhes está proposto? Se não, ore, aja, coopere! Faça
alguma coisa nesse sentido! É tempo de explorarmos o
ilimitado potencial latente no vasto campo da Escola
Dominical entre nós!
i) O tríplice alvo da Escola Dominical pode ser
plenamente atingindo, pois a obra pertence a Deus, pela
qual ele vela com insondável amor. O que se requer é
obreiros cheios do Espírito Santo e de fé na Palavra de
Deus, e, treinados para o desempenho de tão elevado
mister, como já dissemos.
j) J. Pelo testemunho da História, por seus objetivos e
pelos frutos alcançados, a Escola Dominical é a melhor
73
escola do mundo. Eis o porque dessa primazia:
• Seu livro-texto é o melhor do mundo: A Palavra de
Deus, o mapa que nos guia ao céu.
• Seu supremo dirigente é o Deus vivo. Todo-Poderoso e
amoroso, que criou o mundo.
• Seu alcance é o mais vasto do mundo: vai do bebê ao
ancião mais idoso.
• Seus alunos são o melhor povo do mundo: os que
conhecem e amam a Deus e sua Palavra.
• Seus resultados são os melhores do mundo, porque são
infalíveis, materiais, espirituais e eternos.
74
Deus.
• Planejamento. É o cronograma de trabalho, tudo
dirigido pela ação poderosa do Espírito Santo.
75
eficiência.
b) Deveres: Deve freqüentar as reuniões de estudos para
professores. Deve fazer curso de preparação de
professores. A reunião semanal de professores:
• É para todos os professores e oficiais da Escola
Dominical, para estudo em conjunto da lição e
coordenação administrativa da Escola Dominical em
geral.
• Os melhores dias para a reunião: sábado à tarde, ou
domingo antes da Escola Dominical.
• Os professores do setor infantil devem ter reunião à
parte, já que os métodos e condução da aula são
diferentes dos de adultos. Os professores de crianças
tem maior responsabilidade. Necessitam de maior
preparo.
76
os alunos. Quanto á matrícula:
• Até as classes de Intermediários: 12 alunos
matriculados por classe.
• De secundários acima: 25 alunos por classe. Mas o
ideal é 20 alunos matriculados;
d) A organização de departamentos.
• Departamento de Berço........................ até 3 anos.
• Departamento de Jardim de Infância . . 4 - 5 anos.
• Departamento Prim ários.................... 6 - 8 anos.
• Departamento Ju niores.......................9 - 11 anos.
• Departamento Interm ediário..............1 2 - 1 4 anos.
• Departamento Secundários................15 - 17 anos.
• Departamento Jovens..........................1 8 - 1 4 anos.
• Departamento A dultos........................25 anos para
cima.
77
Quatro
Dep. Infantil Até 8 anos
Até 200 Dep. de Intermediários 9 a 14 anos
Dep. de Jovem 15 a 24 anos
Dep. de Adultos 25 anos acima
Acima de 200 todos os departamentos que são 9.
78
Como Melhorar Sua Escola Dominical
79
pontos que no final do ano serão premiados num culto de
encerramento.
17. Dividir as classes de acordo com a faixa etária para melhor
rendimento da Escola.
18. Reunião Semanal- para os professores estudarem e tirarem
as dúvidas.
19. Evitar classe única - todos os alunos, todas as idades
juntas.
20. Visitação - diretoria e professores visitar seus alunos
faltosos, interessar por ele para que ele sinta o amor do
professor.
21. Divulgação - Anunciar em todos os cultos, rádios, Tv,
folhetos etc.
22. Extensão - aos lares, buscando os idosos, doentes, nos
hospitais, prisões, orfanatos, asilos. '
23. Evangelização e Missões - a Escola Dominical evangeliza
enquanto ensina. Ela é para crentes e não crentes.
24. Contribuição financeira - cada aluno deve contribuir. Todo
o dinheiro da Escola deve ser aplicado em beneficio da
Escola, até mesmo financiar as revistas.
25. E.B.F, Escola Bíblica de Férias. Muito importante
evangelização das crianças.
26. Realização de cursos de formação de professores pelo
menos uma vez por ano.
27. Encontro de Professores - Ver as falhas, sugestões etc. ^
28. Seminário para o professor. É indispensável ele ter noção
das matérias mais necessárias que são: Conhecer as doze
doutrinas principais, Bibliologia, História da Igreja,
Heresiologia, Português Prático bem falado, Arqueologia
Bíblica, Didática (maneiras de ensinar), Hermenêutica^
Sagrada que ensina interpretar textos lidos. Vida e
costumes dos povos bíblicos, E.B.D o professor deve
conhecer bem essa disciplina, como começou, quem
fundou, etc. Psicologia da Educação - conhecer bem seu
aluno. Relações Humanas. Saber conversar com os outros,
como tratar bem as pessoas etc.
80
Questionário
81
Lição 4
Introdução à Pedagogia
83
Pedagogia Cristã
85
ser humano.
1. Existem as leis da gravidade, da temperatura, da
semeadura, etc. As leis devem ser conhecidas, respeitadas e
obedecidas.
2. Existem ainda a Lei Natural (Gn 8.22); Social (Gn 2.18).
Necessidade de união com outros: Lei moral Amai-vos uns
aos outros e espiritual (Tg 1.5).
3. Ensinar não é simplesmente transmitir conhecimento. E
despertar e orientar a mente do aluno, promovendo
aprendizagem por parte do aluno.
4. Aprender é o aluno pensar e agir por si próprio, sob
orientação inicial.
86
aprende, repetindo aprimora-se.
6. Aprende quando há métodos certos de ensino. Idade e
conhecimento do aluno. O professor deve ministrar o
ensino partindo do nível de conhecimento do aluno, e não
do seu próprio. Quando há material didático apropriado.
7. Aprende quando investiga, pesquisa.
8. Aprende quando está interessado. Atenção tem a ver com a
pessoa do professor.
9. Aprende quando confia, crê; Confia em si mesmo, na
escola, no professor.
10. Aprende quando ora. Através da oração, Deus pode
abençoar o corpo, e a mente e todo o nosso ser.
11. Aprende quando recebe atenção pessoal. Ser reconhecido,
ser olhado, visto, observado pelo professor.
87
causa prazer e satisfação. Um aluno insatisfeito agirá
contrariado. O aluno aprende-se facilmente o que é
agradável, e dificilmente o que é desagradável.
3. A lei do exercício ou da repetição. Esta lei prova que a
repetição ajuda a gravar. Ai está o campo das perguntas,
lições repetidas, questionário, etc.
O Professor e o Ensino
1. Que É Ensinar
a) É despertar a mente do aluno e guia-lo no processo da
aprendizagem; é mostrar - explicar - guiar - comunicar.
É ajudar a aprender.
b) professor espiritual preparado, é a nossa maior
necessidade.
c) Preparo Pedagógico - O professor deve ler livros
apropriados para o ensino, participar de cursos sobre o
ensino, ter mais conhecimentos para ter mais êxito.
d) Professor ditado - é aquele que não dá oportunidade
para o aluno só ele fala, humilha e põe lá em baixo o
aluno.
e) Professor relaxado - deixa o aluno fazer o que quiser,
não domina sua classe. O aluno e o professor estão
perdendo o seu tempo que é tão pouco, Jr 48.10.
f) Professor líder - é o que domina bem sua classe.
g) Corrige os alunos mais difíceis com amor, carinho mas
com sinceridade.
88
(Dt 31.12).
89
• Ajudam a captar a atenção;
• Ajudam a manter o interesse;
• Ajudam a aclarar as idéias;
• Ajudam a reter a aprendizagem.
1% .......pelo paladar;
1,5% ....p e lo tato
3,5% ....pelo cheiro
11 % ....pelaaudição
8 3 % .... pela visão
90
o que opera em vós tanto o querer quanto o efetuar" (Fp
2.13).
O professor, na igreja, pode ser formado, com
curso de graduação, especialização, mestrado e até
doutorado em Educação. Entretanto, se não tiver a unção do
Espírito Santo, seu ensino não atingirá os objetivos. O
Espírito Santo é o Professor invisível da igreja. Jesus disse:
"Mas aquele consolador...esse vos ensinará todas as
coisas.... (Jo 14.26)
O professor da EBD é um obreiro a serviço do
ensino na igreja local. Diante disso, deve ser pessoa de
oração, dedicada ao ensino, sendo exemplo para os alunos.
Sua conduta, diante da classe, e na vida pessoal, é
fundamental para que os alunos se interessem em ir à igreja,
para ouvir a ministração das lições a serem ensinadas. O
maior desafio ao professor está contido em Rm 12.7: "...se é
ensinar, que haja dedicação ao ensino". No novo milênio,
que se prenuncia cheio de desafios culturais, éticos e
educacionais, é necessário que o professor da EBD procure,
dentro da realidade da igreja local, preparar-se melhor para
desincumbir-se da abençoada e difícil tarefa de ensinar a
Palavra de Deus a seus alunos.
91
Professor - Deve ir para a classe limpo, cabelos penteados,
evitar gesticular muito ou ficar quieto.
Metodologia
1. Métodos
• São modos de conduzir ou ministrar a aula.
• É o caminho para atingir um alvo. O professor deve
conhecer bem, só a matéria que vai ensinar, mas também
como ensina-la.
92
professor tenha outras duas coisas:
a. Mensagem dada por Deus.
b. Vida vibrante pelo Espírito Santo. Jesus como
mestre usou as três: Método, Mensagem e Vida.
5. A Preleção
• E também chamada expositivo, nunca deve ser usado
só.
a. Nem sempre falar quer dizer ensinar.
b. É praticamente nulo com os infantis.
6. Perguntas e respostas:
• Vantagens:
a. Serve como ponto de contato entre professor e
aluno.
b. Ajuda a medir o conhecimento do aluno.
c. Desperta o interesse do aluno.
d. É importantíssimo para inicio e fim da aula.
e. Estimula o pensamento. Uma pergunta bem feita
leva de fato a pensar.
• É preciso técnica na formulação de perguntas:
a. Faça perguntas resumidas e claras.
b. Evite perguntas cujas respostas serão: sim ou não.
• Dirija-se à classe toda.
• Faça uma pausa de 5 segundos, para que todos pensam.
• Dê importância a resposta correta.
• Tipos de perguntas:
93
a) Informativas
b) Analítica
94
11. Tarefa:
• Esse é um grande método: aprender - fazendo. O
melhor meio de aprender é fazer.
• Ideal para criança desde a mais tenra idade. O aluno
aprende de fato quando faz a lição.
• Aqui estão incluídos:
a. Pesquisas
b. Trabalhos Manuais (desenhos, montagens de
lições ilustradas, palavras cruzadas e outros).
• Esse método deverá ser bem orientado se quiser ter
resultado satisfatório.
Psicologia Educacional
95
Os alunos são diferentes. As características gerais
variam conforme se desenvolvimento físico, mental, social e
espiritual. Em Lc 2.52, diz que Jesus crescia:
Personalidade
Personalidade - é o conjunto de atributos e
qualidades físicas, intelectuais e morais que caracterizam o
indivíduo. É a maneira de ser de cada indivíduo, r
Os elementos formadores da personalidade são
heretarieade e meio ambiente.
96
Hereditariedade - são os fatores herdados dos pais,
avós, tios etc., como por exemplo: cor dos cabelos, da pele, dos
olhos, estatura, sistema nervoso, etc, e passa de geração a
geração.
Meio-Ambiente - é o meio que o indivíduo vive e
foi criado. O meio ambiente influi diretamente na
personalidade e abrange.
O lar (a família). - A comunidade. O trabalho. - A
escola. - A Igreja (religião). A literatura (boa ou má,
construtiva ou destrutiva).
O estado social (saúde, físico, economia,
alimentação, higiene) etc.
O meio-ambiente influi na personalidade, mas o
homem não deve ser escravo do meio; ele pode reagir, mudar,
vencer e transformar-se. Tudo posso naquele que me fortalece,
Fp 4.13. Deus criou o homem para ser senhor e não escravo.
Instintos - são energias cristalizadas. Independente
da sua vontade.
São espontâneos, você não pensa para agir daquela
forma. Como respirar sentir fome etc.
f. Caráter - é a maneira própria de cada pessoa agir e
expressar-se. É a “marca” da pessoa. E desenvolvido através do
meio ambiente - lar, escola, igreja. É adquirido e não herdado.
Pode ser mudado, mas. . . não é fácil.
Jesus pode mudar o caráter (2 Co 5.17).
Temperamento - é o aspecto fisiológico endócrino.
E inato, e capaz de desenvolver. Pode ser controlado (G1 5.22;
Rm 8.6,13). Não pode ser mudado. O caráter muda o
temperamento não.
Características dos Grupos de Idade
97
carga. Daí a importância da boa aprendizagem. Não
ficam quietos por muito tempo. Gostam de todo tipo de
trabalho.
b) Mental - Aprendem pelos sentidos. Curiosidade,
Imaginação. Credulidade. É imitadora. A alma da
criança é como massa de modelagem; a forma que se
der ela fica. Aprende pela Visão. Nessa idade não
distingue o real do imaginário. E tanto que flores,
animais e figuras elas tratam como se fossem gente.
São tidas por isso como mentirosos. Seu período de
atenção vai além de 3 minutos.
c) Social - É egoísta - só pensa em si: tudo é meu. Quer
tudo o que vê. Quer tomar os brinquedos dos outros,
não gosta de repartir ou dar nada a ninguém. Gosta de
canto e música. Gosta de imitar os outros. E essa época
de formação de hábitos como oração, obediência ir à
igreja, contribuição, etc. Toda construção começa do
alicerce, e aqui temos o alicerce da vida. I o infância -
passada essa fase, não volta mais.
d) Espiritual - Credulidade e confiança tranqüila. Crê em
tudo que lhe é dito. Época de mostrar Deus como Pai
amoroso, e deve ser apresentado como papai do céu...
Orações pequenas e simples.
98
honra, justiça, bondade, compaixão.
c) Sociais. A imitação continua forte. Gosta de grupo, mas
do mesmo sexo. Implicam muito com as meninas.
Meninos gostam de brincar de médico, motorista,
vendedor e as meninas de professora, dona de casa,
cozinhando, com bonecas, etc. Nessa idade ela é muito
sensível, qualquer coisa que dizemos em tom áspero
magoará e não esquecerá com facilidade. Começa a
comparar o certo e o errado, porém não guarda rancor.
d) Espiritual. Confia sem duvidar, a menos que sofra
decepções: E muito viva em descobrir falhas no adulto.
Cuidado professor! Se você não estiver bem preparado
notará logo seus apertos Deus deve ser apresentado
como o Grande Amigo.
99
deve ser pelos pais.
d) Espiritual. Sendo crente gosta muito de adorar a Deus.
Ama a Jesus Salvador, Amigo e Herói.
1-11 anos.
1. Todas tem almas imortais e provavelmente uma
longa vida pela frente.
2. Todas são pecadoras e precisam ser salvas.
3. Correspondem ao carinho.
4. Gostam de histórias, sejam orais, ilustradas ou
visualizadas.
5. Amam o canto e gostam de recitar e
representar.
6. Gostam de movimento. O descanso para eles é
castigo.
7. Vacilam facilmente. Respeitam a oração.
8. Gostam de perguntas. Querem saber de tudo.
9. Gostam de imitar. Cuidado .. .
10. Tem resultado lento de ensino. Sua atenção e
interesse tem pouca duração.
11. Aprendem vendo, ouvindo, pegando, fazendo.
Aprendem mais pelos sentidos do que pelos
raciocínios. Aqui está o vasto campo
audiovisual.
100
Esbarram em tudo e quebram muita coisa. Deus deve ser
apresentado a eles como o nosso verdadeiro alvo.
101
Questionário
1. Pedagogia é.
a) O Arte de falar em público.
b) EHArte e ciência de ensinar e educar
c) EHArte de interpretar texto
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
3. Psicologia é;
a) EHCiência que estuda o celebro.
b) EHCiência que estuda o espírito.
c) EH Ciência que estuda a natureza ou personalidade
humana.
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
4. Personalidade é;
a) EHUma pessoa
b) @ Maneira de ser de um indivíduo
c) EHIntelectualidade
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
5. Caráter é;
a) EHA marca da pessoa
b) □ A cultura da pessoa
c) EHForça expressiva
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
102
Lição 5
103
O Que Diz A Bíblia Sobre A Educação dos Filhos no
Lar
106
blasfêmias”. (Mt 15.19). Mesmo que a atitude que um filho
eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do
filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a
Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no
filho os fatos necessários para ele fazer a sua própria decisão
um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade
de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Pv
22 .6 ).
Quando um pai e uma mãe entendem que as ações
do filho refletem o estado do coração do seu filho e não só
imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa
para enfrentar todos os desafios que vêm juntos o privilégio de
ter o filho.
108
pensamento que não se baseia na Palavra de Deus é falho
(Pv 28.26). A filosofia do homem eventualmente levará à
deificação do homem. Se não é de Deus não levará a Deus.
Lembramos como é o coração do homem (Jr 17.9). Se a
filosofia usada na educação dos filhos não for divina, o
filho não terá orientação adequada para todos as áreas da
sua vida. Só quando a criança sabe de onde veio, para qual
razão veio e para onde vai pode realmente ser bem
equilibrada. Só a Bíblia pode dar as respostas competentes
para estas perguntas essenciais. A Bíblia é a revelação
adequada de toda a verdade necessária sobre o homem e
sobre Deus. A sabedoria do homem nunca pode levar o
homem a Deus nem às verdades espirituais (1 Cr 1.21;
2.14). Qualquer pessoa só pode se conhecer e saber a
verdade de Deus através da revelação que Deus deu do
homem e de Si mesmo - a Bíblia. Naturalmente cada
homem tem opiniões baseadas nos seus próprios
conhecimentos adquiridas pelo ensino tanto pelo sistema
humana quanto pelas suas próprias experiências. Quando se
aprenda o que diz Deus de qualquer assunto, a ação
apropriada será de avaliar as opiniões pessoais com o
ensinamento da Palavra de Deus. Nunca devemos julgar a
Palavra de Deus pelos nossos pensamentos, mas o vice-
versa é necessário.
110
tem dado aos pais como uma herança implica
responsabilidade, pois a vida a Deus é sagrada. Abençoado
o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de
grande importância a responsabilidade de treinar os filhos
na maneira de agradar Deus. Abençoados também os filhos
que vivem como se tenham responsabilidade para com
Deus de viver como uma dádiva de Deus aos pais.
a) A verdade da Responsabilidade (Dt 6.6-9; Pv 22.6; Ef
6.4). Há ordem no que Deus faz. Examinando mundo
animal, o corpo celeste, o corpo humano, as leis de
Deus e as ações de Deus para com seu povo (Arca de
Noé, Tabernáculo, Igreja) se vêem que há gloriosa
ordem em tudo que Deus tem feito. A família não é
nada diferente. Há uma hierarquia de comando no lar
que garante paz e ordem no lar (1 Cr 11.3; Ef 6.1-4).
Os pais, depois de Deus, são os que tenham a primeira
responsabilidade no lar (Dt 6.6-9; Ef 6.4). Para
entender que Deus cobra dos pais as ações dos filhos
vede o exemplo de Eli (1 Sm 2.27-29; 3.13). Só por
terem a responsabilidade não quer dizer que todos os
pais sentem capazes de educar os filhos. Muitos pais
já sentem fracassados mesmo antes de começar, e
outros sentem o mesmo depois de começar. Parece
que tanto mais tempo exercitados como pais menos
que sente capaz. Talvez por não terem exemplos
adequados ou por sentirem ignorante da maneira certa
muitos já pensem que tem falta de capacidade.
Independente dos sentimentos dos pais, a sua
experiência boa ou má ou até a falta dela, o
mandamento dos pais para com os seus filhos é o
mesmo. Deus mandou, então há responsabilidade. A
posição dos pais é uma posição que Deus tem dado.
vp c - Lembra-se que os filhos vem dEle.
b) Pais Devem Ser Honrados (Êx 20.12; Dt 21.18-21;
27.17; Ef 6.2). Deus quer receber glória em tudo que
Ele faz (Jr 9.23,24; Mc 12.30; Ap 5.13). Pais têm
111
responsabilidade no lar, e também os filhos. Aquela
posição que Deus tem dado aos pais deve receber a
honra dos filhos. Os pais têm a responsabilidade de
glorificar Deus pela instrução dado aos filhos. Os
filhos têm responsabilidade de glorificar Deus pela
honra que dão aos pais. Todos no lar têm
responsabilidade de glorificar Deus (Ef 6.1-4). Mesmo
que os pais não sentem dignos de terem a honra dos
filhos, Deus mande que os filhos honram os pais do
mesmo jeito. Deus tem dado esta posição aos pais e os
pais devem cumprir o melhor possível as
responsabilidades da posição. Se os pais não vivem
dignamente de receberem honra, Deus cuidará deles.
Os filhos não precisam julgar os pais dignos antes que
dão honra aos pais. Os filhos devem dar honra aos
pais, pois é mandamento de Deus que eles a dão. Os
filhos que não dão honra aos pais, Deus também os
cuidarão (Pv 30.17). É um favor aos filhos nos
desempenhos das suas responsabilidades de honrarem
os pais se os pais ensinem os filhos de honrar eles
como pais. Os pais nunca devem permitir que os filhos
desrespeitem a posição que Deus tem os dados (Mt
15.4-6). Também facilita as coisas se os pais vivem
dignamente de receberem tal honra. Para ver o grau de
erro que os filhos que não respeitarem os pais
cometem, devem considerar estas listas de pecados
grossos e verão que o pecado de desobedecer aos pais
esteja bem no meio: (Rm 1.28-32; 2 Tm 3.1-5). Pela
exanimação destes referencias, não fica consciente que
os pais devem ser honrados?
c) Pais Têm Autoridade. Se Deus fez tudo segundo seu
propósito, pode crer que Ele tem planos para
desenrolar tal propósito. Ele nos revelou pela Bíblia os
planos quais são importantes para nós sabermos. A
verdade que autoridade existe no mundo não deve
restar nenhuma dúvida qualquer. Agora queremos
112
estudar para saber o que é autoridade, ver um exemplo
convincente de autoridade em ação e entender os
princípios de autoridade,
d) O Que é Autoridade. Autoridade definida é o direito
ou poder de se fazer obedecer, de dar ordens, de tomar
decisões, de agir, etc. (Dicionário Aurélio, la edição).
Mesmo que há muitos que não usem corretamente a
autoridade que Deus tem estipulado para que os outros
usassem, o princípio de autoridade não muda. Há um
que tem domínio, e os outros precisam de o obedecer.
Se for de outra maneira, autoridade seria inexistente.
O exemplo supremo de autoridade é Deus. Deus é a
primeira e a última autoridade (SI 47.2; 83.18). Só
Deus é o “SENHOR, Altíssimo”. Deus pode ser
considerado a autoridade suprema porque: Por Ele ser
o criador de tudo já é suficiente razão para Ele ter
autoridade sobre tudo (Rm 11.36; Ap 4 .1 1;5.13). Por
Deus ser o onipotente e sobre tudo no céu e na terra
mostra que tudo e todos devem obedecer a Sua
autoridade (Dn 4.34,35). Por Deus ser amor e o ser
perfeito mostra que só Ele deve ter todo o respeito de
autoridade (1 Jo 4.8; Rm 2.4; SI 145.3,17). Por
exercitar perfeitamente e com justiça tal autoridade.
De Deus veio a lei e é “Deus que há de trazer a juízo
toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja
bom, quer seja mau.” (Ec 12.14; Ap 20.7-15). Os pais
e os filhos podem aprender muito pela consideração
íntima da autoridade de Deus e como Ele exercita Sua
autoridade em todas as situações. Deus sendo a
autoridade suprema Ele tem delegado autoridade entre
vários no mundo como aquilo que agradou Ele. As
autoridades que Ele estipulou no mundo (Rm 13.1,2),
inclusive no lar (1 Co 11.3; Ef 6.1-4), devem ser vistas
como uma extensão da Sua autoridade. Isso, “porque
não há potestade que não venha de Deus; e as
potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso
113
quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus;
e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenarão” (Rm 13.1,2,7). Os princípios de
autoridade são os característicos ou a natureza dela.
Devemos qualificar qualquer autoridade pelos estes
princípios:
• Deus é a autoridade suprema (Êx 8.10; 9.14; Rm
11.36).
• As instituições estabelecidas por Deus, bem como
governo, casamento, família e igreja foram
instituídos para o desempenho ordenado dos
propósitos de Deus (Rm 13.1; Ef 1.11; 1 Co 14.40).
• Aquele que tem uma posição de autoridade em
qualquer instituição que Deus tem estabelecido só
pode exercitar o seu domínio entre os limites
daquela instituição. Por exemplo: um governo entre
os limites do seu país; um pai entre os limites da
sua família, etc. (Ef 6.1, “vossos pais” ; 5.24, “seus
maridos”).
• Cada pessoa tem uma autoridade sobre Ele, pois
Deus é sobre todos (Jó 34.12,13; Rm 11.36; 1 Co
11.3). e) Autoridade tem limites. O governador tem
autoridade entre os seus governados, mas não entre
os governados por outros governos (a menos que
no evento de auto defesa). O pai tem autoridade no
seu lar, mas ele também tem limites. Por exemplo,
o pai não tem autoridade de pedir seu filho roubar
nem controlar os filhos dos outros, a não ser que é
para proteger a sua própria família (Ef 6.1,4). Há
ordem no que Deus tem estabelecido e a
capacidade de controlar tudo resta com Deus.
Nenhum homem por mais bom que seja ou por
mais poderoso que seja pode controlar tão justa e
bem quanto Deus. Só Deus é onisciente,
onipresente e onipotente (Êx 8.10; 9.14).
e) A Autoridade dos Pais. Agora queremos entender
114
como as verdades de autoridade aprendidas já podem
ser aplicadas no lar. É uma coisa saber o certo, é outra
coisa fazer o certo. Não é abençoado o homem que só
olha no espelho, mas aquele que olha e não esquece os
defeitos que viu (Tg 1.23). Só pelo fazer o que se ouve
da Palavra é de edificar algo firme, bem estabelecido e
duradouro (Mt 7.24-27).
• A primeira verdade que queremos entender neste
aspecto é que os filhos têm uma obrigação de
obedecer aos pais. Essa ação de obedecer não é
opção dos pais e nem dos filhos (Ef 6.1; Cl 3.20). A
palavra obedecer no grego significa dar ouvidos
(como um subordinado, Cl 3.22); ouvir
atentivamente; com implicação de ouvir para fazer
o que for pedido, ou para conformar à autoridade. É
de obedecer como os ventos e o mar obedecem a
palavra de Jesus (Mt 8.27), os espíritos imundos
obedecem a autoridade de Jesus (Mc 1.27), como
Abraão obedeceu Deus (Hb 11.8) e como Sara
obedeceu Abraão (1 Pe 3.6). O pecador obedeça a
chamada de Deus pela palavra nesta maneira (Hb
5.9). Negativamente, os crentes não devem
obedecer como um subordinado ou como um servo
às concupiscências da carne (Rm 6.12,16). O que
os pais pedem para os filhos fazerem, os filhos
devem fazer. É isso o significado da palavra
‘obedecer’ na relação filho - pai.
• A palavra dos pais é lei. Se for os filhos que devem
obedecer aos pais então podemos entender que são
os pais que estabelecem os parâmetros no lar.
Enquanto os filhos estão no lar, obediência é
necessária. De outra maneira, autoridade é
inexistente. Os pais têm a responsabilidade e a
autoridade de Deus de até forçar a submissão dos
filhos fazer o que for pedido deles. Deus requer dos
pais o controle dos filhos (castigo por não controlar
115
os filhos mesmo sendo moços - 1 Sm 3.13; rebeldia
como resultado de não controlar os filhos - 1 Reis
1.6; a instrução de controlar os filhos - Pv
23.13,14). Isso não quer dizer que os pais não
podem errar nem que os pais podem ultrapassar os
limites da sua autoridade. Os princípios de
autoridade já estudados continuem em efeito neste
relacionamento, e em verdade, em todos os
relacionamentos que tem autoridade envolvida. Se
tiver autoridade, a natureza ou os característicos
dela fique em evidência. Em conclusão entendemos
que no lar são os pais que estabelecem os limites
para os filhos e que os filhos têm a obrigação de
submeterem-se à essa autoridade. Por isso, os pais
não devem procurar ser o “amigão” ou “o irmão
maior” dos filhos. Devem ser os pais - a autoridade
para ser obedecida, os líderes. Se os pais são pais
verdadeiros e dão liderança, quando os filhos são
mais velhos, serão amigos dos pais.
• OBS. Nenhuma outra instituição estabelecido por
Deus tem a mesma autoridade sobre os filhos. Os
filhos devem honrar (decidir dar estimação) às
outras autoridades, mas não devem obedecer com a
mesma submissão (ser obrigatório, mesmo sem
gostar de dar) tanto quanto aos seus pais. E certo
que devemos sujeitar nos às autoridades civis (Rm
13.1; Tt 3.1), mas uma outra palavra grega é usada
para essa subordinação. Essa outra palavra grega dá
o entender que a vontade é exercitada nesse caso.
Uma ação da vontade é evidente sem ter a absoluta
obrigação de fazer algo. Essa palavra é usada para
os mais jovens se sujeitarem aos mais velhos (1 Pe
5.5), as esposas aos maridos (Ef 5.22; Cl 3.18),
todos os crentes um ao outro (1 Pe 5.5), servos aos
mestres (1 Pe 2.18), a igreja a Cristo (Ef 5.24),
Cristo ao Pai (1 Co 15.28) e Cristo a José e Maria
116
(Lc 2.51). Nestes casos vejamos a ação da vontade
dirigindo tais ações. É uma obediência escolhida,
desejada em amor com respeito à posição da pessoa
que está fazendo o pedido. Mas a palavra usada
para aquele relacionamento de pai - filho é aquela
com o significado que os filhos devem obedecer
mesmo que não querem. É uma obediência
absoluta, mesmo sem o exercício da vontade nem
necessariamente por amor à pessoa que está
fazendo o pedido. Então é evidente que as outras
instituições (governo, escola, igreja, etc.) têm uma
autoridade sobre os filhos e os filhos têm uma
responsabilidade para com as outras instituições de
obedece-las, mas não é aquela mesma
responsabilidade de obedecer que os filhos devem
ter para com os pais nem é a mesma autoridade que
os pais exercitem sobre os filhos.
f) A Posição do Governo no Lar. Será que podemos
achar na Bíblia a indicação da pratica tão popular no
mundo hoje que se os pais errem no seu desempenho
como pais, o governo tem o direito e responsabilidade
de tomar o lugar dos pais no lar? Estudando (Mt. 15.4;
Êx 21.15,17; Dt 27.16; Pv. 30.17) podemos aprender
que são os pais que o governo deve apoiar. A posição
de autoridade dos pais deve ser reforçada pelas ações
do governo. O governo deve restaurar a autoridade dos
pais e não substitui-la. O governo deve ver que os
filhos obedecem aos pais em vez de verificar que os
pais cuidam bem dos filhos. Se o governo quer ser
Bíblico, que ele apóie os pais e ajude eles na disciplina
dos filhos. De outra maneira é interferência.
g) A Benção dos Filhos que Obedecem aos Pais. Quando
os pais obedecem a Palavra de Deus e sejam a
autoridade devida no lar respeitando os princípios de
autoridade; e quando a autoridade do lar for respeitada
pelos filhos, há grande recompensa. Essa recompensa
117
será nas esferas pessoais, sociais, escolares e
eclesiásticas. Como é o lar, tal é o mundo. Se o berço
de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada
ser humano for estabelecido com respeito à
autoridade, então a humanidade recolhera ordem e
bênçãos divinas (Ef 6.2,3; Êx 20.12; Pv. 3.1,2).
Quando os pais requerem que os filhos os obedecem e
quando os filhos obedecem com respeito aos pais,
Deus os abençoa grandemente. No mundo há grande
número de influências contrárias à boa formação de
caráter e virtude nos filhos. Também existe a
destruição geral no mundo por causa de pecado. Da
mesma forma pode ter a amaldiçoo particular sobre a
terra, um país, cidade ou família por causa de pecado.
Mas quando há obediência na parte dos filhos, e além
disso, na parte dos filhos para com os pais, uma
proteção está armada sobre tais filhos. Funciona como
um guarda-chuva resguardando os que estão embaixo
dele dos elementos diversos da natureza. Deus proteja
os filhos que obedecem aos pais desta maneira dando
os favor especial (Jr 35.14-19), glória particular (Jo
17.4; F1 2.8-11), bênçãos reservadas (Pv 3.13-18) e
oportunidades exclusivas (Êx 20.12; Ef 6.1-3). Os dias
longos podem referir ao fato que tais filhos em geral
não seriam atingidos com os desastres naturais para
morrerem cedo na vida. Também refere às
oportunidades para se enriquecerem, pois tanto mais
dias que tem, (mais oportunidades para ter êxito nos
negócios). Se os pais forem obedientes a Deus, os
filhos saberão o caminho que devem andar (Dt 6.6-9)
e tais filhos, andando naqueles caminhos, terão
grandes recompensas. Contrariamente, os filhos que
não obedecem aos pais terão nada menos que a
destruição normal do pecado e mais a amaldiçoo de
Deus sobre eles (Dt 21.18-21; Pv 20.20; 30.17). Por
exemplo, ver os casos de Caim (Gn 4), Cão (Gn 9.20-
118
27) e de Absalão (2 Sm 18.9) e considerar as listas de
pecados abomináveis de (Rm 1.29-32; 2 Tm 3.1-5).
h) A Importância de Autoridade. A autoridade não é só
uma verdade e boa para ser aplicada no lar. Ela
também tem influencias aonde é que ela é exercitada
com o equilíbrio Bíblico.
• E Direito. Devemos lembrar que Deus tem dado
autoridade aos pais. Os pais não inventaram o
sistema, é divina. A posição de ser pai traz junto à
responsabilidade de autoridade divina. Os pais
realmente são agentes de Deus desta
responsabilidade divina no lar. O lar é administrado
pelos pais e devem influenciar tudo no lar. A
musica, filmes e atividades no lar é da
responsabilidade dos pais. A cabeça do lar deve
tomar as decisões no lar. Os amigos com quem
andam os filhos devem passar pela aprovação dos
pais. A influência da educação escolar deve
também ter o aval dos pais. Se a educação não for
em conformidade dos princípios morais dos pais
uma mudança deve ser feito pois quem é
responsável em primeiro lugar são os pais, um
direito divino. Os pais que não exercitam
devidamente a sua posição de responsabilidade
como agentes de Deus no lar, não podem desculpar
essa falta no pastor, a igreja, a escola ou a
sociedade. Deus deu os o direito de ensinar
autoridade no lar e são eles que precisam levar
qualquer culpa pela falta da pratica de serem os
representantes de Deus no lar (1 Sm 3.13).
• E Liderança. A maneira que os pais cuidam da
autoridade no lar dá um exemplo para os filhos
seguirem quando terão filhos. É fato que os filhos
precisam de um exemplo; alguém que eles podem
respeitar e seguir. Se não for achado no lar será
achado fora do lar. A autoridade firme no lar
119
exercitada pelos pais em amor supre esta
necessidade dos filhos em terem este exemplo e dá
lhes um modelo oficial para servir de padrão para
as suas vidas. Ai dos pais que não dão um exemplo
bíblico para os seus filhos (Lc 17.1,2; Pv. 13.13).
• É Influência. A autoridade no lar refletirá nos
atitudes dos filhos sobre autoridade em qualquer
lugar: no governo (Rom 13.1-7), trabalho (Ef 6.5-
9), lar (Ef 5.22-24; 6.1-4) na escola e igreja (Ef
1.21-23). Se os filhos vêem os pais como pessoas
justas no exercício da autoridade eles terão uma
confiança que as que têm autoridade em outros
lugares também serão justas. Se os pais corrigem
pelos erros, vão crer que as autoridades na escola,
governo, etc., também corrigirão pelos erros
cometidos. Os pais que vêem a sua posição como
dada por Deus e entendem que a sua autoridade foi
dada por Deus para ser usada para a glória de Deus
apontarão repetidas vezes à pessoa de Deus como a
razão das suas ações. Isso acostumaria os filhos à
idéia do direito e autoridade divina sobre as suas
vidas (Pv 22.6). Contrariamente se os pais dão um
exemplo de displicência na formação desta atitude
sobre autoridade, os filhos também terão a mesma
falha nas suas personalidades e vão esperar que os
outros em posições de autoridade sejam tão
preguiçosos quanto a seus pais neste respeito. Seria
interessante ver quantos reis seguiram o exemplo
dos pais nos livros de 1 e 2 Reis (por exemplo: 1
Re 15.3,11,26). Os pais que não vivem a Palavra de
Deus não têm muito de Deus para passar para os
filhos. Que os pais serão testemunhas, boas ou más,
é evidente (2 Cr 3.3).
• É Simbólica. Autoridade, sendo designada por
Deus, como todas as obras de Deus também
mostram os aspectos do Divino na sua autoridade,
120
proteção, amor, sabedoria, justiça e firmeza (Rm
11.33-36). Quando a autoridade é mostrada
fielmente no lar os filhos podem até adaptar bem à
aceitação da posição da autoridade de Deus como
Salvador nas suas vidas eventualmente. A
autoridade bem exercitada com prudência e justiça
levará para a glória de Deus, pois autoridade é obra
de Deus e mostrará a sua glória tanto quanto
qualquer outra parte da sua obra (SI 19.1-3; Ap
4.11). A Natureza dos Filhos. O que os filhos são
por dentro é de extrema importância. Por isso
educação de filhos tem por objetivo treinar o
coração do filho. Educação de filhos e treinamento
de almas. Os filhos só podem reagir ao que são por
dentro. Qualquer educação deve levar em conta a
natureza do sujeito que está sendo educado. A falta
de considerar isso trará decepção tanto para o
educador quanta frustração ao que recebe a
educação. Por que uma criança precisa ser
educada? O que é que dificulta a educação dos
filhos? Por que os filhos precisam autoridade dos
pais? Quais são os objetivos que os pais devem ter
para educar bem os seus filhos? Cada filho é igual?
As necessidades dos filhos modificam com a
idade?
i) A origem da natureza dos filhos. 1. Considere a
criação original de Deus. Quando Deus criou o mundo
é evidente que Ele criou os animais e o homem já com
a vida madura. Deus criou Adão já homem, maduro.
Por isso ele foi dado as responsabilidades de lavrar e
guardar o jardim do Éden (Gn 2.7,15). Eva foi criada
em forma de mulher já crescida para ser a ajudadora
idônea para o homem (Gn 2.18-25), de outra maneira
ela não seria tal ajudadora idônea para ele. Por Deus
criar a vida adulta primeira, podemos entender então
que as crianças precisam de serem cuidadas pelos
121
adultos. Deus criou o homem já maduro para não ser
desamparado e para amparar o fruto da relação de
homem e mulher no lar. Crianças são imaturas e
precisam aprender para poderem viver bem no mundo
adulto. Jesus, como criança, submeteu-se aos que
representaram a autoridade no seu lar e precisava
crescer tanto em sabedoria quanto estatura (lx
2.51,52; Hb 5.8).
• O homem tem uma natureza pecaminosa (Gn 5.3;
Rm 5.12, 18). O Adão perdeu a sua inocência e
desde então todos que nascem já nascem com a
natureza pecaminosa. Por isso as crianças já falam
mentiras desde que nasceram (SI 51.5; 58.3). As
mentiras das crianças só têm um objetivo:
engrandecer a si mesmo! Os filhos nossos têm o
mesmo problema que nós temos: auto suficiência e
egoísmo terrível! Satanás, que é o pai da mentira
(Jo 8.44), iniciou pecado com este problema de
egoísmo (Ez 28.17; Is 14.13,14) e este era o
problema de Adão (Gn 3.6) e é também o de todos
que já nasceram desde então (Rm 5.12). Quando os
adultos querem desculpar o que uma criança diz ou
faz pelo ditado “É coisa de criança” eles estão
dizendo uma verdade. Educação dos filhos
conforme a Palavra de Deus determinará se tal
criança continuará fazendo coisas de criança para
sempre pelo tempo da sua mocidade e até adulto ou
aprenderá deixar as coisas de criança e viver com o
alvo certo na vida. Se deixar a tolice do pecado
agir, por mais engraçadinho que parece no
momento, ela tentará de dobrar todo mundo ao seu
redor para lhe servirem tanto quanto Satanás
designa no seu coração fazer Deus ser seu servo
(Mt. 3.9).
• Os filhos que não têm educação moral baseada em
autoridade serão sempre controlados pela natureza
122
pecaminosa: ou a deles mesmo, ou a de outros. Os
filhos precisam aprender auto controle. Pecadores
não querem Deus nem o seu controle. Pecadores
naturalmente não aprenderão de amar o próximo
como a si mesmo. Autoridade dos pais repreenderia
esta tolice de pecado para que os filhos tenham
esperança (Pv 29.15; 1 Sm 3.13). Os pais
qualificados melhor para ensinar os filhos de terem
auto controle são os pais que já aprenderam a
submeterem se à Palavra de Deus e viver por ela.
Os pais que ensinam os filhos de controlarem a
natureza pecaminosa ensinem os filhos de não ser
escravos do pecado (Rm 6.16). Não ensinar os
filhos dizer não à sua própria natureza pecaminosa
é crueldade à criança e tais pais são culpados de
mal tratarem os seus filhos (1 Sm 3.13; Ez 33.3-6).
s
E Crueldade Não Educar A Criança
123
de capacidades desenvolvidas que é a medida verdadeira de
um bom cidadão. O fazer muitas atividades ou o ter muitas
capacidades faz que a Bíblia seja mais bem obedecida?
Virtudes Bíblicas, respeito para autoridade ou amizades de
alta qualidade estão formadas pelas atividades para quais os
pais levam os filhos e pelas capacidades quais os filhos
desenvolvem? O Apostolo Paulo falou mais línguas que os
outros (1 Co 14.18) e tinha o talento de eloqüência (1 Co
9.19-23) mas isso não fez ele ser o servo de Deus que era (1
Co 2.1-5; 15.10).
2. Ajustamento Psicológico. Para outros pais o sucesso na
educação de filhos é determinado pela identidade que o
filho tem de si. Nestes filhos estão encorajados a terem auto
estima alta, de ser um líder potencial e de ter atitudes
positivas, de confiança e de ter uma firme disposição.
Reboão tratou firme com a decisões (2 Cr 10.6-11) mas isso
não fez que ele fosse virtuoso. Quais passagens da Escritura
Divina apontam estes pais de esforça-lhes aos estes
objetivos? Já notou que os filhos que estão animados de
tem auto estima bem alto não têm tanto respeito para os
outros? Os que estão guiados para serem lideres têm
problemas de submeterem à autoridade? Os que estão
treinados a serem firmes, positivos e bem confiantes tem
problema de honestidade simples e respeito normal pelo
próximo? (Rm 12.17-21; Lc 6.27-36).
3. Salvação ou Religião. Este objetivo parece o melhor de
todos, pois é para produzir filhos de Deus de todos os
nossos filhos. Os pais que têm este desígnio para com seus
filhos usam de tudo para que os filhos chegam a orar a
Deus procurar a salvação. Eles manipulam os filhos de
orarem uma oração padrão de aceitação, os coloquem em
os programas vários da igreja ou estimulam os de ter
amizades com crentes exemplares na sociedade para que
característicos do bom exemplo tornam de ser parte da
personalidade do filho. Em tudo disso, os pais devem ter
muitos cuidados. A certeza da salvação de uma alma é
124
realmente só entre aquela alma e Deus. Os pais que querem
forçar os filhos agirem como crentes para crer que tais
filhos são crentes verdadeiros podem até condenar os
mesmos filhos para a condenação eterna. Também, mesmo
que os filhos são crentes eles precisam pais que treinam e
orientem para a vida do mesmo jeito dos filhos descrentes.
Pode ser entendido que não é errado para os pais
preocuparem para a salvação dos filhos ou de estimularem
os de ter bons amigos que tenham vidas exemplares, mas
não existe na Bíblia o mandamento que obriga os pais
trazer os filhos a orarem uma oração modelo para a
salvação. Os fariseus tinham educação religiosa desde
criança e mesmo que sabiam instruir o povo bem as suas
vidas não eram exemplares (Mt. 15.8; 23.3, 25-28). O que
os filhos precisam é mais que uma decisão espiritual.
Precisam ser criados “na doutrina e admoestação do
Senhor”, (Ef 6.4).
4. Comportamento Aceitável. Há os pais que não estão bem
interessados nas capacidades que os filhos podem
desenvolver ou o que os filhos mesmos pensem de si ou
mesmo o estado de suas almas diante de Deus a menos que
os filhos são bem comportados. Seja qual localidade que
for, os filhos precisam ser bem comportados, pois
contrariamente, os pais morrem de vergonha. Este objetivo
leva os filhos a servir só na aparência como para agradar
aos homens uma característica que a Bíblia não ensina (Ef
6.6; Cl 3.22). Boas maneiras devem ser incentivadas para
amar o próximo (Fl. 2.3,4).
5. Educação Superior. Muitos os pais que acham que
educação traz sucesso. Estes pais incentivem os filhos de
estudarem bem de dia e de noite e fazer cursinhos
suplementares nas horas vagas. Os pais louvam com
prêmios caros todas os sucessos que os filhos conseguem e
lamentem quando os objetivos não são alcançados.
Educações podem ajudar muitas nas suas situações, mas
como um objetivo principal para a educação dos filhos é
125
bom lembrar que há muitos filhos bem formados e bem
empregados que tenham lares despedaçados e imundos. O
Apostolo Paulo era bem formado (At 22.3), mas isso não
levou ele para ser virtuoso diante de Deus. Um objetivo
melhor seria de incentivar os filhos de usar todas as suas
capacidades para a glória de Deus (1 Co 1.31; 10.31)
6. Controle Absoluto. Alguns pais acham que só controle dos
pais sobre os filhos é o que importa. Se os filhos sabem
obedecer sem piscar o olho, então um cidadão exemplar foi
formado e os pais têm tido sucesso absoluto com os filhos.
O problema com este alvo é que tais pais geralmente
treinem os filhos a obedecerem só o que os pais acham
convenientes dependendo de cada situação que estão e não
conforme princípios básicos de amor e respeito pelo
próximo em qualquer situação. Seria bom para os pais
lembrarem que só tendo controle os filhos não
desenvolvem virtudes, caráter ou amor.
7. Glorificar Deus. (Jr 9.23,24) Há pais que querem educar os
filhos para que as ações deles agradam o seu Criador e que
viverem conforme os princípios da Bíblia. Estes pais,
mesmo tendo limitações financeiras, posições na baixa
sociedade ou mesmo tendo falta de exemplo nos seus
próprios lares ensinem princípios que influem a sociedade
para o bem, estabelecem alicerces firmes para a vida inteira
dos filhos, abrem espaço para as bênçãos de Deus e tornem
exemplos de qualidades virtuosas. E isso que a Bíblia pede
dos pais (Ml 2.15; DT 6.4-9; Ec 12.13; Ef 6.4; Js 1.8).
Cultos domésticos ajudam na realização deste objetivo se
os cultos têm o alvo de agradar e conhecer Deus em vez de
ser só um ritual formal (Jr 9.23,24).
Obs: Os pais devem saber que a Bíblia
avisem os de não seguir a cultura vigente mais que a
Palavra de Deus (Nm 33.50-56). A filosofia humana
muda de geração de geração com cada uma achando
que é melhor do que a outra. É a Palavra de Deus que
permanece para sempre (1 Pe 1.24,25) e a vida
126
estabelecida nEla é prudente, instruída, sábia (Pv. 1.1-
7).
8. As Fases de Desenvolvimento da Natureza dos Filhos.
Quando pensamos das fases de desenvolvimento da
natureza dos filhos podemos pensar também o que é o que
desenvolve quando um filho cresça. Os filhos não só têm
uma natureza que transforma de idade em idade mas o que
é que os filhos realmente são desenvolve também. Quais
são as partes separadas de uma “pessoa total?” (Lc 2.52;
1 Ts 5.23). Resumindo podemos entender que somos feitos
das seguintes partes:
• Física - o corpo (Gn 2.7,22); alimentação, habitação;
atividades físicas, capacidades físicas.
• Mental - a mente; espírito do homem (1 Co 2.11),
curiosidade, aprendizagem, observação, criatividade,
criticismo, auto controle, raciocínio, julgamento dos
fatos
• Emocional - os sentimentos; expressão, humor,
aventura, sonhos • Social - interação um com os
outros; amigos, aceitação, identificação.
• Espiritual - intimidade com Deus; alma (Gn 1.27; 2.7),
conhecer a verdade, sabedoria, morais, consciência
(Pv 20.27; Rm 2.14,15).
9. O desenvolvimento equilibrado de todas estas áreas é
importante para termos filhos bem ajustados e prontos para
resolverem a razão de existirem no mundo: de glorificar
Deus (Ec 12.13; Jr 9.23,24). Cabe aos pais de educarem os
filhos para serem bem prontos para este objetivo. As fases
de desenvolvimento de cada um de nós podem ser
separadas nas seguintes maneiras:
a) Nenê, ou criancinha (Mt 11.25) - Abrange desde a
conceição até a idade de três ou quatro anos.
• Físico - cresce rápido, ativo; precisa experimentar
o mundo ao redor para fazer parte dele.
• Mental - Descobridor; aprende do que se vê e
experimenta ao seu redor.
127
• Emocional - Sensível; pode aprender um pouco
sobre comportamento aceitável ou inaceitável.
b) Social - Mundo pequeno; gosta do que é conhecido
(família) • Espiritual - Dependente; imita o que vê os
outros fazendo e assim aprenda hábitos para sua vida.
c) Criança (2 Tm 1.5; 3.15; Lc 18.15-17). Abrange a
idade de três ou quatro anos até a idade de doze ou
treze anos.
• Físico - Ativo; mais e mais gosta de brincar. O
mundo é um ‘playground’; imita ações dos outros;
disciplina corporal pode ser administrada com
firmeza e amor (Pv 13.24).
• Mental - Curioso e observador; problemas
resolvidos mais e mais pela razão; começa de se
realizar; imaginação desenvolve; raciocínio
desenvolve para entender o bem do mal; aceita
instrução; memória desenvolvendo; gosta de ler e
investigar (Fl. 4.8).
• Emocional - Formativo, mas inseguro; pode ter
melhor autocontrole, mas mesmo assim é muito
expressivo; impaciente; esconde sentimentos
verdadeiros; responde à correção e instrução.
• Social - Conformador, gosta de estar com grupos
e ser mais independente dos pais; capacidades de
interação desenvolvidas (gosta de clubes),
identificam com modelos de comportamento (Tg
1.22 ).
d) Espiritual - Pode Crer; começa de adorar Deus por si
só; pode expressar gratidão, amor, reverência, perdão;
pode aprender fatos de Deus, Bíblia, conceitos
abstratos e discernir se é verdade ou não (1 Ts 5.21).
e) Jovem. Ec 12.1 Abrange a idade de doze ou treze anos
até dezenove ou vinte anos.
• Físico - Mudanças rápidas (peso, altura,
puberdade) (SI 147.10,11).
• Mental - Juiz crítico e vivo; quer ver provas para
128
seu raciocínio mais profundo; mais capacidades
para o abstrato; imaginação criativa e prática;
sonhador; precisa aprender autocontrole de corpo
e mente para aproveitar da sua escolaridade (Pv
1.4; Js 1.7,8; Pv 8.13; 9.10).
• Emocional - Flutua; emoção paralela às mudanças
físicas (2 Tm 2.20,21).
• Social - Companheiro mais independente; mais
opinado (2 Tm 2.22; Ec 11.9).
f) Espiritual - Transformações; envolvimento na crença é
muito pessoal; tem menos dependência moral;
satisfação em servir a verdade; pode entender e obter a
sabedoria (Tg 3.17; SI 119.92 Tm 2.15).
g) Adulto. Abrange a idade de dezenove ou vinte anos
para cima (1 Cr 10.31).
• Físico - Crescido e desenvolvido; usa energia para
se estabelecer e capacitar para os desafios da
carreira e família; o adulto mais velho aumenta
pesos de um corpo em declive junto com
responsabilidade pesadas de uma carreira (SI
90.10, 12).
• Mental - Capacidade total; razão, mais definida,
acompanha as convicções morais e espirituais;
juízo é firme e experimentado com mais e mais
idade e assim importante para aconselhar os
menos velhos (2 Tm 1.7).
• Emocional - Moderação; reconhece o equilíbrio
entre os sonhos e a realidade; satisfação com
amadurecimento emocional bem controlado; G1
5.22; tem ajustamentos para fazer com as
mudanças que pode vir no termino da vida dos
que são amados.
• Social - Centrado no lar e com amigos seletos; o
novo adulto sofre com estresse forte se não tiver
moral e amigos bons já feitos anteriormente;
materialismo pode ser uma tentação, Lc 12.15; o
129
adulto mais maduro gosta de fazer parte de
organizações.
h) Espiritual - Alicerces Firmados; reavalia pensamentos
e convicções religiosos para depois servir como
exemplo (Mt 6.33); pode influenciar os mais jovens
com a sabedoria e experiência ganha na vida; tempo
para testar o que aprendeu antes sobre Cristo e a
Palavra de Deus (Fl. 3.13,14; Tt 2.13-15). Entendendo
as característicos de cada fase de desenvolvimento
podemos educar os filhos conforme a necessidade de
cada fase. Não devemos tratar um nenê como um
jovem, nem vice-versa. As capacidades de receberem
a instrução e a maneira que a instrução é dada varia de
fase em fase. Pelo estudo das fases diferentes de
pessoas vamos concluir que há uma necessidade
fundamental que os filhos tenham respeito à
autoridade para terem uma educação boa e completa.
Para ter uma pessoa bem formada e ajustada como um
adulto que pratica autocontrole é necessário que
controle externo seja usado quando criança e isso por
causa da natureza pecaminosa dos filhos. E necessário
educar os filhos ativamente. Contrariamente serão mal
educados.
130
Questionário
2. Educação de filhos é:
a) EH Sofrer no paraíso
b) EHSomar crise
c) EH Educação de almas
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
3. Os filhos são:
a) EH Dádivas de Deus
b) EHTribulações
c) EH Bênção e maldição
d) EHNenhuma das alternativas estão corretas
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Bibliografia
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IBADEP - Instituto Bíblico das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Estado do Paraná
k Brasil, S/N° ■ Cx.Postal 248 - Fone: (44) 642-2581
Vila Eletrosul - 85980-000 - Guaíra - PR
ff-l