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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Toa & CarspOndea, quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, teleg Asteée ten AL! sere AD eee AR sae wowimprensanscional govao - Ed ngs, SUMARIO Presidente da Repiblica Deeneto Presdenctaln 224/18 ‘Aprova © Regulamento dos Conselhos Provincia e Municpais de ncrtagao Sova Deeneto Presdenclal 225/18: “Aprewa o Regilanento dos Consehos de Avcultgi0 da Commmidade os ves de Adinstagio Provincial, Municipal, Cena e de Distrito Ubano. Deereto Presiden ‘Aprova o Erato da Carve dos Agentes do Sistema Nacional de "prego ¢ Forma Profisional. — Revoua to conte odisposto no presente Diploma nomen ‘n° 7800, de 15 de Novembro, °m6i18: Decreto Presiden n° 227/18 otabelec o Revie rico de Vnelago ede Contigo da Pretess0 Social Obastria.— Revogao Decreton 3808, de 19 de Juno ‘ted a lesslagso que contri a dspostl.no presente Dips, Decreto Presnell n 228/18: TExabelece os Procedimentos sobre Elaboragsa dos Relatrios a spre senfor pelos Oraion da Administrago Local do Estado © apo © Fespedive Molla. — Revoa toda a leaslagao que contre ods pov no pretense Deereto Presidencial, especialmente 9 Decrto Execuivon,” 6401, de 26 de Ouro. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 224/18 de27 de Setembro Considerando que a Lei n® 15/16, de 12 de Setembro, dda Administragao Local do Estado, prevé no seu artigo 12° a existéncia do Conselho Provincial de Concertagao Social, como ério coleaial consultivo do Govemador da Provincia: ‘Tendo em conta que o referido Diploma prevé igualmente, ‘nivel municipal, a existéncia do Conselho Municipal de Concertagiio Social, como érado de apoio eonsultivo do Administrador Municipal, Hiayendo necessidade de se tegulamentar em sede de un tinico Diploma, a estruture de organizagao ¢ fimcionamento dos referidos Oraios, NATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da 1 svie de depécito previo a efectuar a tesco prensa Nacional =P sovia da © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea I) do artigo 120° edo n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Republica de Angola, o seauinte ARTIGO 1" CAprovacio) E aprovado o Regulamento dos Conselhos Provinciais & ‘Municipais de Concertaedo Social, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele ¢ parte integrante ARTIGO 2° (Dividase ominsies) As chividas e omissoesresultantes da interpretagio e apli- ‘cago do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 3° (Entrada en vir) (© presente Decreto Presidencial entra em vigor & data da sia publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, no Huambo, 20s 28 de Agosto de 2018, Publique-se. Luanda, aos 19 de Setembro de 2018, Presidente da Repiblica, JoXo Manurt. Goxcatves: Lounesco, REGULAMENTO DOS CONSELHOS PROVINCIAIS E MUNICIPAIS. DE CONCERTACAO SOCIAL CAPITULO I Disposigoes Gerais ARTIGO 1 (Object (O presente Diploma estabelece @ organizag e flmciona- ‘mento dos Conselhios Provinciais e Municipais de Concettagaio Social 4646 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 227/18 de 27 de Setembro Ao longo da vigéncia do Decreto n.° 38/08, de 19 de Junho, que estabelece o Regime Juridico da Vinculagao ¢ de Contribuigio da Protec Social Obrizatéria, constatou-se ue determinadas matérias deveriam ser objecto de aperfei- goamento de modo a permitir a sua melhor interpretagao © aplicacao, Tendo em vista o aperfeigoamento do Regime Iuridico de ‘Vinculacio e de Contribuigao da Protec¢o Social Obrigatéria © o consequente cumprimento dos requisitos legais para o acesso as prestagbes; © Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da ali- nea 1) do artigo 120° e do ne 3 do artigo 125°, ambos da Constituigo da Reptiblica de Angola, o sestinte: CAPITULO T Disposicdes Gerais ARTIGO 1 covjectoy © presente Diploma estabelece o Regime Juridico de ‘Vinculagao e de Contibuigao da Protec¢io Social Obtigatéria ARTIGO 2° mbivoy 1.0 presente Diploma aplica-se as entidades empregadoras| «© equiparadas e aos trabalhadores abrangidos pela Protecgo Social Obrigatoria 2. O presente Diploma aplica-se supletivamente aos demais regimes especiais que integram a Protecao Social Obrigat ria ARTIGO 3° (Crabalhadressromnsides) regime estabelecido no presente Diploma abranse os sequintes grupos de trabalhadores ¢ pessoal equiparado: «Os trabathadores que exercem actividade profissional rermunerada 20 abrigo de contrato de trabalho, nos terms da legislagao laboral; ) Os funcionarios publicos, azentes administrativos € os trabalhadores contratados na fungdo publica, 6) As pessoas singulares que em funglo das caracte- risticas especifias da actividade esereida sejam. consideradas trabalhadores por conta de outrem; DAs pessoas singularestnalares de empresas agricola, de comeércio, indhistria on prestagio de servigos, os s6eios, 0s gerentes ou administradores ou membros de onaos sociais © 08 directores contratados de pessoas colectivas, com ou sem finalidade hrera- tiva, que sejam remmerades: ©) O contratado por empresa de trabalho temporatio, que presta servigo para atender a necessidade transitéria de substituigao de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinétio de servigo de empresas; PO trabalhador contratado no ambito da lesislagio nacional que presta servigos no exterior em ins tituigdes que representamn 0 Estado Angolano, 19) O estagiirio que presta servigos a Entidade Empresa- doca contribuinte da Protec¢ao Social Obrigatéria; 1 Os trabalhadores que prestam actividade de carécter temporario ou sazonal legalmente estabelecido; #) O reformado que retomar & actividade laboral ARTIGO4* (CEatidadesempregadorss) Para efeitos do presente Diploma, consideram-seentidades ‘empregadoras as pessoas singulares ou colectivas, piblicas ‘ou privadas, que tem trabathadores contratndos no ambito da legislago labora ou da relagiojuridica de emprego pitblico, ARTIGOS* epententes) Consideramsse depencdentes os familiares dos tabalhado- ‘es vinculados @ Proteceto Social Obrigatoria, nomeadamente ‘ocOnjuge ou pessoa em situagao legalmente equiparada e os descendentes, CAPITULO IL Relagao Juridica de Vinculacio ARTIGOS* (newts) 1A relagdojuridica de vinculagio efectiva-se mediante a inscrigao da Entidade Empregadora e dos respectivos traba- Ihadores na Entidade Gestora da Protecga0 Social Obrigatéria 2. A nsericio confere as entidades emprewadoras € equi paradas e aos trabalhadores e demais pessoal abrangido a ‘qualidade de contibuintes e de seaurados respectivamente, ‘com dircito a umn niimero de identificagao. aKrigo 7° Ansriet) 1A inscrigdo da Entidade Empregadora junto da Entidade Gestora da Protec Social Obriantria¢feita obrigatoriamente 30 (trinta) dias apds a sua constituigzo, devendo dectarar @ cexistencia de trabalhadores sob sua responsabilidad 2. AEntidade Empregadora compete efectnar ainscrigio «do rabalhador, bem como oresisto dos espectivos dependen- tes junto da Entiade Gestora da Protec¢ao Social Obrigatoria no prazo de 30 (trnta) dias contados a partir do inicio do vine culo juridico-laboral 3. Para efeitos do dispostono ntimero anterior, a Eatidade Empregadora deve solicitar ao trabalhador os documentos dos seus dependentes 4. Ao wabalhador recai a responsabilidade de informar & Entidade Empregadora da alteragao do niimero de dependen- tesno prazo de 30 (trinta) dias a partir da ocorréncia do facto pata que este comunique a Entidade Gestora da Protec¢to Social Obrigatéria, 5. Os prazos referidos nos n 1 ¢ 2 do presente artigo podem ser alargados para 60 (sessenta) dias, caso as cireuns- tancias existentes na localidade assim o justifiquem, mediante pedido fimdamentado da Entidade Empregadara ao servigo local da Entidade Gestora de Protec¢io Social Obrigateria, I SERIE -N¢ 146 - DE 27 DE SETEMBRO DE 2018 4647 6. A inscrigao reporta-se a data do inicio do exercicio da actividade labora 7. A Entidade Gestora da Protecgo Social Obrigatsria pode proceiderinscrigao oficiosa das entidades emprezado- ras e dos trabalhadores, decorrente de um processo inspectivo ou pedido do trabalhador, nas situagdes em que estes nao estejam inscritos. ARTIGO 8° (Documentos para a inserisio) 1. Para eftitos de inscrigdo, a Entidade Empregadora deve apresentar as copias do bilhete de identidade e do Numero de Identificacao Fiscal do responséivel da empresa, 2. Para efeitos de inscrigdo, os rabalhadores devem apre- sentara Entidade Empregadora cdpia do bithete de identidade 1, no caso de estrangeiros residentes, copia do documento de identificagao equivalente, bem como as cépias dos documen- tos de identificagao dos dependentes, caso existem. ARTIGO 9° (Obrignsio de conmnicar) 1. Sempre que a Entidade Empregadora estabeleca relagio Jjuridico-laboral com um trabalhador j inscritofiea obrigada a ‘comunicar a Entidade Gestora da Proteceao Social Obrigatria 2. A Entidade Empregadora fica obrigada a conmnicar & Entidade Gestora da Protecgao Social Obrigatéria a modif- cago do contrato de trabalho de que resulte a suspensio ou cessagao da obrigacao contributiva 30 (trinta) dias apds a verificagao do facto. 3. Caso a Bntidade Empregadora ivio eumpra com 0 dis- posto no mimero anterior, presume-se a vigéncia da relagao laboral, mantendo-se a obriga¢ao contributiva, tendo por base de incidéncia a remmneragiio apurada ou, na falta desta, ‘ultima remuneragto declarada, 4. Alem das obrigagdes referidas nos niimeros anteriores do presente artigo, as Entidades Emprezndoras devem ainda formar as seguintes situagoes: 4) A alteragio de quaisquer dos elementos relativos 4 sua identificagdo, inchiindo os relativos aos estabelecimentos comerciais, bem come o inicio, suspensio ot cessagio da actividade; b) As situagdes de trabathaderesnao inscrtosno Sistema deProtecgio Social Obrigatéria ou relativamente 0s quais nao estejam a ser pagas contri que estejam a trabalho. CAPITULO I Relacio Juridica Contributiva ARTIGO 10° (Cantibuicaoy 1 Arelagio juridica contributiva concretiza-se mediante © pagamnento das contribuigdes devidas a Entidade Gestora daProtecga0 Social Obrigatéria por parte da entidade conti buinte, nos termos previstos no presente Diploma 2. A obtigagao contributiva constitui-se com o inicio do ‘exercicio da aetividade lnboral do trabathador ao servigo da Entidade Empregadora, devendo esta elaborar a respectiva fotha de resisto de remimeragSes, ARTIGO 11" (Determina¢4o do montante das contributes) (© montante das contribuigdes € determinado pela aplicacio ‘de uma taxa as remuneracdes do trabalhador que constituer, ‘a base de incidéncia contributiva, nos termos previstos no presente Diploma, ARTIGO 12° (@txaeao« actuallzago da taxa conttbutiva) 1. A taxa contributiva é ficada em 8% para a Entidade Empregadora e 3%para 0 trabalhador, do total das remunera- ‘gbes do trabalhador scbre as quaisincidem as contribuigdes 2. Sem prejuizo do disposto no mimero anterior para a Entidade Empresadora, a taxa contributiva para o trabalha- dor ja reformado € fiada em 8% 3. A legislagdo sobre regimes especiais que intezram a Protec Social Obrigatoria pode fixar a percentagem de taxas contributivas adequadas aos respectivos regimes, 4. A taxa contributiva deve ser actualizada tendo como pressupostos a realizagao de estudos actuais, a andlise dos indicadores macroeconémicos, bem como o eusto da Protee¢ao Social Obrigntoria, nomeadanente as despesas com as pres- tages e de fncionamento. 5. A actualizagao da taxa contributiva prevista no presente artigo €feita por Decreto Presicencial ARTIGO 13 (ase de ineidncin cont 1. Considera-se base de incidéncia contributiva a remamera- ‘$0 ilquida do trabalhador, nomeadamente todas as prestagdes pecimiarias que, nos termos da relagao juridico-laboral, so

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