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Quarts ‘a, 27 de Setembro de 20 I Série~N.° 168 DIARIO DA REPUBLICA » ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste mimero - Kz: 700,00 Tod corespondéacia, quer ofc, quer ASSINATURA ‘O prego de cade Haha public non Dios relative a anineio © assimumas do «Dito ‘Ano | a Repibicn 124 sie 6 de Kz 7.00 pra Gt Repibicay, deve ser dirigdn & Imprensa , Asis sires Ka:611 1990 | a 32 série Kz: 98.00, aresido do respestivo ‘Nacional - Ex, cm Lasnda, Run Heasigue de | “** ‘ a (Caras at a CELA Ca Sal ae | Teo e361 2700 | imposto do seo, dependendo a pubicagso da wormimprensinacinalsovao~ Eni eleg. | A2!rie ‘kx: 18915000 | 3. série de depdsitopeévio mefectuarntesouraia elmer A se 150 111.00 | da tmprensa Nacional FP. SUMARIO Presidente da Repsblica ecretoPresidencial a 2221 ‘Aprovs o Esttuto Orginico da SONANGOL, EP. — Revoga ta a legislxdo ue conrateodispesio no presente Diploma, nomcado- ment Decreto Presidencil n° 19/98, de 20 de Agosto eo Deets Presidencil n° 110116, de 25 de Maio, Decreto Pesidencia n* 223/17 Aprovao Regulmento da Lei n° 16/17, de 17 de Agosto, Lei sobre 0 Extatto dos Antigos Presidente da Republics de Angola, Revogs toda legislsto que consarie odisposto no presente Dip, Decreto Presidencaln? 24/17: “Aprovaaconcesso do Terminas do Peto Comercial do Labito EP, omeadamentoas Concesies dos Teminas de Cntenires, do Porto Seco. de Minds, Decreta Presidencia n* 229/17: “Aprova o Regulamen ds Lei das Empress Privadas de Sepurance Decree Presidencial n2 26/17; ‘Autria seria dn Academia de Sustentbilidade Angolan como uma Insttuigho de Easino Superior de naturcza piblico-prvada evendoautela se parads ence o Ministerio do Ensino Superior eo Minisio do Ambiente Deereto Presidncla 227/17: Cito Instituto SuperoePlitcnco do Libolo, na Regio Acadia Te tom como aentidde promotor sociedad Universidade do Liboo, Limit, ¢ stato Superior Police Privade de Menongue, oe Regite Académita Vill tem como entidade promotor soiedade Servforma, .A,Istiugtes do Ensino Suprioe Priva Deereto Presidencal m2 2817: ‘Cito «laity Superior de RelagSe Iemcionis Veins de Moura ‘unt insiuiggo deensino superior de natuera publics, abreviada- mente desianado por ISR, devendo tute ser pried ente 0 Ministrio do Ensino Superiee0 Ministrn das Relg bes Exteriores Deereto Presidencial * 22017 Exonera os Ofcinis Genera ¢ Almiantes Américo José Velente do ‘ago de Chee da Dzeogto do Operas da Diego Principal de Operates do Est Mator General cas Forgas Armadss Angolan, Dinis Segundo Lucama do ego de Comandante da 4 Divisio de Infra da Repo Mite Cotto, Francisco Cristo do cargo de (Chef do Posto de Comando Cental da Dire de Operas da Estdo Maior General das Focis Amis Angolan, Gildo Carvalho ‘hos Santos do cargo de Conselhero do Comandante do Exército, José Alberto Veign do cago de Chef da DieeySo de Plneamento © ‘Orpanizasto do Eerie, José Miguel Goma do cago do Comandante do lstiute Superior do Fxéreto, Adriano Aatie Domingos Ames do caro de Chefe da Diego de Engenharia Naval Inf-stuuras a Mavnha de Guer Angola, Anni José Nendo cago de Chet Aun da Dizeego de Openiges da Exsrito, Antinis Palin Jo argo de Comandante da 10° Brignds de Iniaiaria Motorizaa da | Divisio de Infantara da Regifo Militar de Cabinda, Domingos Ambriso Daniel Sopite do eargo de Chefe do Centr Principal de Interop da Brigada 6 Apoio Tctico Opercinal do Estado Mar ‘Generel ds Forgas Amada Angolan, Franco Musa Wiliams do «ago de Chee do Estado Maior da Regito Militar Cento, Rodrigues Annie Ndal do cago de 2° Comandente da Regio Milta Cette ugehio Lopes dos Sess: do cargo de Chefe-Adjuno da Direpo de Engenharia Naval e lata. Estrotres a Maria de Guera Angolava Decreto Presidenca n° 230 ‘Nomeia os Osis Genes Arnsico José Vent para cargo de Chef ‘Ajnto da Directo Principal de Operaptes do Extao Mair General es Forgas Armas Angoleas, Didime Jos Capingan pare ergo ‘de Chefe do Posto de Comando Coatral da Dirsgio Pincpal de ‘Operates do Estado Maio’ Genera das Forgas Armads Anglanes, Franco Cristo puro cag de Chee da Disa de Operaes de Direopto Principal do Operagaes do Extado Maior General das Foes ‘Armadas Angolanas, Gio de Carvalo dos Santos aro cago de ‘Chefe da Direso de Planearento eOrzaizagao do Exerc, fe Alero Veiga pare o cargo de Comandante do Insitito Superior do Exério, Agostino Queiroz Pedro para. cargo de Chet Aunt de Diregto de AdmiisragioeFinagas do Estado Maier General dat Fas Armas Angolanas, ntnio José Nato pr caro de Chote do Estado Maior de Regio Militar Centro, Francisco D" Ants de tied Siva Rms para cay de Chete-Adjumia Dingo de Informit do Estado Mae General is Fores Armas Angoatas, Francie Nala Catv aro cargo de Chef Ana da iro de Operagses do Exérito, Francisco Mossi Willan paso argo de 2° Comandante da Regio Militar Centr sii Menten Kapadia pra o cargo de Chee de Gabinete dos Consefeios do Chef do Estado Mac General ds Frgis Armada Angoanas, Jorge Mayer Fara para cargo de Chet da Disco dos Servis Agr Pesos das Fargas Armadss Angolan, Samvel Victor Chipaevela por 0 «argo de Inspector pao Preto SU-30 da Inspec da Fors zea [Nasional Rdkigus Antnio Ndbla pao cargo de Comandante dt 6 Divisio ds Infrtaria Motorzad da Regio Milta Sal Julio Joaquim Manu aa o cargo de CefeAdjuao da Direct de Conta Tnelininca Militar da Forea Adres Nacional. 4434 DecretoPresidenclal 231/17: ‘Name a Brigadeira Eunice Adana Mendes para 0 curgo de Chete- TAdjuna ds Diseogto Principal de Loystics para Combustiveis ¢ {beans do Estado Mair Genera dx Forgas Armas Angoans Decreto Presidencil 232/17: "Natci usOfciasAirantssAdianoAatiao Doings Alida para argu de Oftial Dispnivel nt Marinade Guerra Angolan, Francisco ‘Domingos Mirada par cargo de Comundante dosti Superior dd Marna de Guerra Angolan, Fugélo Lopes dos Sato» para © ‘arg de Chofe Ga Disego de Engesria Naval Inaesruturas dt ‘Marina de Gera Amgoana,Antnio Martins Jonge pre cargo de (Chee do Fstad Male da FEsquadra Naval Opercional da Marina (de Gea Angolaa, Jos Simo de Almeida para o cargo de Chofe {a Dircogdo de Adtinistragio ¢ Flnancas da Marna de Gur ‘Angolan Toms Felguira Neto pra o cargo de Chee do Estado ‘Maior ds Regio Naa Su Despacho Presidencal n° 27817: Rprava so evine contrat Posto do Investment Prva deno- nina Aa Pharma. Linitada o valor de USD 16.243.000 00, tem coma o Contato de Investment Despacho Presidencal m*279/17: ‘provasob oregime contrat, o Projecto de nvestnento Priva deno- ‘minado Consrsio Obviouscaes, no valor de USD 22.00.0000, teem como o Conta de evestinen ‘Despacho Presidoncial m2? 280/17: “Aprovs ac oegime conta o Projet de Investment rivado deno- ninado Consreio Obviouscatit, we valor de USD 28000-00000, tem eomo « Contato de Eavestimenio. ‘espacho Fresidencial n? 281/17: “prov a Adenia Contato de Invesimento do Projesto Pamangol Indust, Limit ‘Despacho Presdoncial n? 282/17: “Rovevao insumento supletivo de planeamento, correspondents is Tarte que ensue prinposbasilaes «orate de pa- faeamentoutbeistco, devendo 9 rasmo se emetido wo Goverto (a Provinia de Lunda pra execu, Despacho Preidencil 28317: “Rprove 2 o regime eontatual, 0 Projecto de InvestimentoPrivado “Sonominad CIF — Cental Témica (SU), Limitada, no vale de {USD 55,500, 000,0, bem como o Conrad Investment Despache Presidencal n? 284/17; “Rprovoprojecto de conessiourbnistica denominade «Marginal da ‘Corban, com a inerene consti de direitos fndirios 90s termes consanes do respetvo contrat de concesso urbanistic, pelo peo de 60 eno ina deconrato de concesso de sieito te supertce sobre os feenos relatives &coneeso urban, 0 ‘ale de AK: 25,011 300.000.0, Despacho Presidencal n* 28817: Rprova sob regime contatal, 0 Projecto de Tavestimento Privado “Sonminado stefnriaPeroquinica do Namiben, que posede 8 Sera da lines) do n° de Closuls 11 Despasho Presidencial n? 286/17: Prova sob o regime cntrlual,¢ Projecto de Invesineno Privodo denominato Fiseapartes, SA, no valor de USD 110.110.0000, bem fo @ Contr de Investimenis, Despacho Presidencal m2 287/17: "Rutria olangamento do procedimento de contatapo simpliicada por sinatra do oma de prestago de servos e=pecilzados “Temanatengo,rparac Genie eoperaces de voo dis eronaves fa Fora Acrn Nacional, ber co para forgsimento de oto tes apres, sobreslettes, corsuivelserativessemelhantss€ rovaa minut do eferdo Contato, valor de USD 9.15.00. reer celebrate a empress SIMPORTEX — Comercializae0 ‘be Equipamentas e Mes Materia import & Export ea Moseovia, Limitada DIARIO DA REPUBLICA. Comandante-Em-Chefe das Forcas Armadas Angolanas ‘Ordem do Comandante-Em-Chefe n! 25/17: ‘Guiduno Coranel Eduardo Avelino dos Santos Neto ao Grau Militar ‘de gael ‘Ordem do Comandante-Em-Chefe n2 2617 PromoxeoBrigaive Diino Je Capingano ao Gra Miltarde Tents ‘Gere ‘Orden do Comandante-Em-Chefe n* 27/17, Trorove oe Ofies Generals Manuel Heder Vieba Dis lniore Soqucira Toso Lourengp ao Grau Miiar de General ‘Ordem do Comaadante-Ea-Chefe n* 2817 ‘romovs os Oils Generale Almiranto Domingos Flipe Kikongo 20 ‘ra far de Teneate-Generale Resende Francieo Pedro 20 Gra Nita de Vice ian ‘Ondem do Comandante-Em-Chefe n* 2917 Tromove en Oicis Genera eSupeiores Agostino Toms. Atberio ‘Mantel Pineiro de Altoids, Aare Alfedo New, Angelo Anti “dard Paca, Carlos ds Ae Feria Viet, Domingos Salvador {hn Sita, Emanuel Mendes Vasconeclos, Femando de Matos Noe ‘Aun Tai Joo de live Bore, eo Feliciano Seasio, 00 Pein Adio, se Mera Margo, fose Sousa Mantel, Loureneo thw Sms Jodo Eduardo Macha, Lais Manuel da Fonsesa de Sito ‘Mayer Piao, Manoel Augusto Pits, Manuel Neminsa Matufvene Gesu Mii denon Generale Alvaro Anse, Andre Franeisco Shen, Anni da Siva Jogs, Anni de Jesus Rodrigues, Anti Jou Cou Eoperana Catbinds, Antu Manvel Mankong, Ani Nelson Gone, Aino Peciea Francie, Avelio Antaio Prono, Carlos Abate Rogue, rstvdoJofe Loueng, Domingos Ballazar ‘Sor Sonioe Domingos Tuty Maxindo,Flizardo ATberto Kabangs, Sake Rede Dartlomen, Joaquim Jain Mendes, Jonze Gu José ‘Domina, Jose Fraleo Adi, José Paul sae, Lin Foo, Laces tocar da Siva, Manuel Cadet, Manvel Jorge da Conceito, ‘Manuel Joxé Bemardo Santana, Manuel Luis, Mateus Adio Zama [Noton de Tombs Moria, Pedro da Siv Quieato, Pedro Jorge de [ae Albuquerque, Pao Sin Barioiomeue Sabino Danguionss to Grow Mila de Bezade. ‘Orem do Comandante-EaChefe m2 3017 ‘move es Ofcuis Generis e Superiotes Manvel Francisco Gomes ‘olatse Joaquim Mande ao Grau Mitr deTenene-Geaeral ‘Orem do Comandante-Eow-Chefe n° 3117: Tromso Coronel na Reserva Jodo Baptista Kussumua ao Gre Mitr Francisco Adio, se Maria Marge, Jow Sousa Manuel, Lewrene> fos Samios ldo Eduardo Macha, Lis Manuel da Fonseca de Soto Mayor Piatto, Manuel Aug Palva, Manuel Neminsa Malufuene > Grat Milita de Tenont-Gerea Alvaro Anion Francie Sitleny, Ano da Siva Jorge, Antnio de Jesus Rodrigues, Ano José Cesta Esprangs Camis, Astnio Manus! Manhonga, Antonio ‘Nelson Gomes, Aetindo Pereira Francisco, Avelino Aninio ronco, Caos Albano Rago, Cristo Jodo Laureo, Domingos Balizat dos Santos, Domingos Tuty Maxindo, Felzaro Alberto Kakanzs, Soo Poo Barclome, Joaquin Jaime Mendes, Jorge Gun Jose Domingos, José Francisco Adio José Paulo Isabel, Lino Jot, Lucas CCervaho daSilva, Manuel Cedee, Manuel Jorge da Concsigi, ‘Mant José Bernardo Santana, Manuel Lus, Mateus AdSo Zama, ‘Nelson de Jesus Mere, Peo da Silva Quinn, Pedro Jorge de Tears eAlboguenqe, Peo Simo Bartolome Sabino Dunguionss 0 Gra Militar de Brigade, ‘Order do Comandante-Em-Chefe n? 4017: Promove o rigaira na Reforma Clemente Cunjc a0 Grau Militar do Tenente- Gene ‘Ordem do Comandante-em-Chefe * 41/17 Licence a efor por limite de idade os Oficias Generis Augusto Domingos Lutock Lishuk, Manvel dos Santos Hilario, Aires de kia da Gaga do Espirito Soro Poca Aca, Ania Filomeno de Carvalho Peri, Jodo Agostino daSilva Taguedo, Manvel de Sousa Massague Neie, Albino Lohoca, Alvaro da Paicto Franco, Jose Bera Soares da Siva ¢ Manuel Moresco Abani Sampaio (Ordem do Comandante En-Chefe a? 42/17: Tivencia a reforma os Oficias Generais e Almicantes Amado Tyshendyelekwa, Fernando Moss Encque Samuquida, José André clo e Paulo Antnio Manel, or Fite de dade ‘Orem do Comandante-Em-Chefe a. 3!17: Ticencia efor o Brizadero Manuel Diss. ———SSS PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 222/17 de 27 de Setembro Considerando que, foi aprovado através do Decreto, Presidencial n.° 109/16, de 26 de Maio, 0 Modelo de Reajustamento da Organizagio do Sector dos Petroleos: ‘Tendo em conta que 0 diagnsstico realizado SONANGOL- -E.P., © as suas subsidiérias impe um reajustamento a0, estatuto orginico da SONANGOL - E.P., com vista a estabi- lizar e a adoptar medidas que visam o fortalecimento da sua ‘actual situagdo econémiea, assim como da industria petroli= fera nacional Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali- nea d) do artigo 120.*¢ do n° 1 do artigo 125.*, ambos da Constituigio da Repiiblica de Angola, conjugados com on. 1 do artigo 41.° da Lei n? 11/13, de 3 de Setembro — Lei de Bases do Sector Empresarial Piblico, o seguinte: Arrigo 1* ‘aproasioy E aprovado o Estatuto Organico da SONANGOL-EP.. anexo ao presente Diploma e que dele € parte intezrante AARTIGO2 (evga) F revogada toda a legislagdo que conttarie 0 isposto no presente Diploma, nomeadamente, 0 Decreto Presidencial n.° 19/99, de 20 de Agosto ¢ o Deereto Presidencial n.° 110/16, de 26 de Maio. axrico3? (Divides comisbe) ‘As divida © omissdes resutanes da interpretaso eapli- cago do presente Diploma sto resolvides pelo Presidente da Repiblicn ARTIGo4 (Entrada em vigor) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicacdo. Publique-se, Luanda, 20s 21 de Setembro de 2017 (0 Presidente da Repiiblica, Jost Epvnpo Dos Santos. ESTATUTO ORGANICO DA SOCIEDADE, NACIONAL DE COMBUSTIVEIS DE ANGOLA, EMPRESA PUBLICA CAPITULO posicdes Gerais, aRTigo 1° (Denominacho,dlmenstoe duracio) 1. A empresa denomina-se «Sociedade Nacional de Combustiveis de Angola, Empresa Piblica», abreviadamente » 20-31 e pode, mediante simples deliberaedo do seu CConselho de Administragio, transferi-a para qualquer outro 4436 Jocal dentro da Provincia de Luanda, estabelecer © encerar filiais, sucursais, agéncias, delegayoes ou qualquer outro tipo de representagio no Pais ou no estrangeiro, bem como des- centralizar 08 seus servigos téenieos € administrativos, de acordo com as nevessidades da sua actividade. anricoas (Object soca) 1, ASONANGOL-E.P. tem por objecto principal a pros- peccio, pesquisa, produgio, transporte, comercializasa0, Tefinagio e transformacio de hidrocerbonetosliquidos ¢ gaso- 308 ¢ seus derivados,incluindo actividades de petroquimica, 2. A SONANGOL-EP. pode ainda dedicar-se directa ou indirectamente a actividades eomplementares ou acessorias a0 seu objecto social ou quaisquer outras actividades industrais ‘ou comerciais, por decisto do seu Conselho de Administragao, sem prejuizo do que estver especialmente previsto na lei ARTIGOS® Cexecus do objeto soci A SONANGOL-EP. pode transerir, no todo ou em parte para alguma ou algumas das empresas em que detenha a totalidade ou a maioria do capital votante, a execu das actividades constantes do seu objecto social ARTIGO 6? (Partcpast, associate integrasto) 1. A SONANGOL - E.P. pode, na prossecustio do seu bjecto social, constr novas empresas e adquirit a totatidade cu parte do capital de empresas constituldas ou a constitu € sempre que detenhe a totalidade ou maior do capital otante de tais empresas, deve estabelecer a coordenacio, direcg30 ‘econdmica,financeira ¢ 0 desenvolvimento empresaral 2. A SONANGOL -E.P. pode, nos termos da leislagdo apli- ciel, estabelecer com entidades nacionais ou estrangeiras as formas de associnga0 e cooperagio que mais convenham & realizagto do seu objecto social. 3. Na constituigo de empresas © associagdes, SONANGOL-E.P. deve observar os principios da especia- lidade e da integragdo vertical, devendo as empresas assim consttuidas manter a sua personalidade juriica. 4. Compete ao Conselho de Administracdo defini a forma de articulagio ¢ cooperagao entre a SONANGOL-E-P. ¢ as ‘empresas dominadas ¢ em particular: a) Designat as pessoas a nomear €a eleger para mem- ‘ros dos Grgtios de administragdo ¢fiscalizagio, e fixar a respectiva remunerado; +) Aprovar previamente os manuais, as normas-e poli- ticas de gestio; ©) Aprovar previamente a estrutura organizacional e (0s limites de autoridade; ) Defini e aprovar previamente 0 plano estratégico: ce) Aprovar previamente os programas, planos © orga rmentos phirianuais, bem como as suas revisdes: {f) Aprovar os relatorios e balangos anuais ea proposta de aplicagio de resultados; g) Decidlir sobre a constituigdo de outras empresas, associagdes, fusio ou aquisigdio de empresas e a DIARIO DA REPUBLICA, ) O Conselho Fiscal. 2.0 Conselho de Administragio ¢ 0 Gnico rato a quem, com 0s mais amplos poderes dentro dos limites da lei e do, presente estatuto, compete a gestdo da SONANGOL-E.P, ‘espondendo perante o Govemo pela gestio da empresa, sem prejuizo da responsabilidade civil em que 0s seus membros se constituam perante & empresa ou perante terceiros © da responsabilidade criminal em que incorram. 3.0 Conselho Fiscal € 0 rgio de fiscalizagdo da empresa. SECCAO IL CConseho de Admlnistrasto, ARTIGO 14" (Composisio« nomeasio) 1, © Consetho de Administracao € composto por até 11 (onze) membros. 2..0s membros do Conselho de Administragdo sdo nontea ddos por Decreto Presidencial, para um mandato de cinco anos, 3.0 Decreto Presidencial que nomear os membros do Conselho de Administragdo deve designar o seu Presidente ARTIGO 15° (Competéncias) Compete especialmente ao Conselho de Administragao, sem prejuizo do estabelecido na lei e neste estatuto: 9) Aprovar as grandes lnhas eestatégias gers utilizar pela SONANGOL:- E.P, empresas e associagdes fem que participe: +) Aprovar e submeter & homologagao dos 6rgfos com- petentes da Governo os planos ¢ orgamentos plu rianuas e respectivos programas de investimentos; ‘) Aprovar os planos e orgamentos anuais e respectivos programas de investimentos; 4) Aprovar os relatérios € contas anuais e submeté-los ‘ homologasio das entidades competentes; +) Aprovar a organizagao téenica © administrativa da ‘empresa, 05 regulamentos internos e demais nor- ‘mas de funcionamento interno; _f) Aprovar os pregos a praticar pela empresa, bem como ssubmeter aprovagio das entidades competentes ‘as propastas de pregos que devam ser superior- mente fixados: ) Aprovar a criagtio de participagio em associagio ‘com outras empresas, bem como o exercicio de novas actividades ou a eessagao das jé existentes; 1h) Nomeat e exonerar, sob proposta do Presidente do Conselho de Administraedo, os representantes da SONANGOL-E.P. nos Sraios de gestio, direogao e/ou controlo das empresas e associagbes em que a SONANGOL-E-P. participe; j) Decl sobre a contratagto de empréstimos de curto, médio ou Tongo prazo; |j) Aprovar a cansttuigo de mandatirios com os pode res que julgar convenientes; ky Submeter & aprovagao ou autorizagdo da tutela ou do Ministro das Finangas os acios que nos termos da lei ou do estatuto o devam ser; 1) Propor gos érglos competentes do governo os regimes cespeciais, subsidios e incentivos que se venham ‘a mostrar necessérios para o exercicio das acti- vidades da SONANGOL-E.P.; ‘m) Aprovar a criagaio ou extingio de quaisquer formas de representago social e definigio dos respecti- ‘vos poderes; 1) Propor o aumento do capital estautiro, submetendo- -0 8 aprovagio dos énga0s competentes; 9) Aprovar a aquisigio,alienago ou onerayao earren- , descrevendo 0 Evento «de Forga Maior (s) em detalhe e, na medida em aque a ocorréncia do Evento de Forge Maior possa ser determinada, no momento da Notificagio Detalhads, proporcionar (i) uma avaliagio preliminar das obrigagoes afectadas; (49 una estmatva retiminar do period de tempo que a Parte afectada seri ineapaz de eumprit com as suas obrigagdes; © (ii) quaisquer outros assuntos relevantes, 0 mais cedo possivel, mas em qualquer caso, nunca depois de 7 dias contados a partir da data em ue o anincioinicial da ocorréncia do Evento de Forca Maior fo feito pela Parte afectada, 4458. 5. arte afetada dever, a expensas suas, tomar todas as medidas razoéves e necessrias para esturar a su copacidade de cumprir com as suas obrigagdes em termos deste Contato, lafectadas por um Evento de Forga Maior,e deveré continuar a cumprireom suas abrigagBes em termos deste Contato, na redida em que tai obrigagGes ndo sejam afectadas. 6, Em easo de resco do presente Contrato por ocorrén- cia de um ou mais Evento de Forga Maior, a Concessionéria dleverdtransferia infra-estrutura Portustia ao Estado, ou se representante, devendo para 0 efeito o Estado reembolsat & CConcessionéria quaisquer montanes investides na Coneessio ‘por meio de capital social ou suprimentos de aecionsta, ou qualquer outra forma de investimento e assum as segui- tes dividas: {a) montante total em divida para com as Entidades Financiadoras (excepto os montantes devidos és Entidades Financiadoras, mas nfo pagos pela Concessionita, antes da data em que o Evento Forma Maior ocorreu) no fmbito dos Contatos de Financiamento (incluindo os respestivos juros a data do pagamento); © (6) montante total de quaisquer outres dividas pen- “entes incorridas pela Concessiondria (excepto aquaisquer montante devidos, mas no pagos pela Coneessionéva, antes da data em que o Evento de Forga Maior ocorren). LAUSULASS? (end dconesto) 1..A Concession deverd pagar a Concedente uma renda ddominial anual que, embors nica, se decompde nos elemen- tos que absixo se refere ‘a) Renda Fixa equivalente @ USD 2.50 (dois dares ® cinguenta céntimos) por metro quadrado, 9 ser pag apis inicio das operapdes: b) Renda Variavel ') 2.5% (ois © meio por cento) da facturagio brutainerente & tonelagem movimentada do Terminal ¢ a cada unidade de carga armaze- ruada no Terminal, nos primeiros cinco anos, & ser paga apés inicio das operagéest 1 6.25% (seis por cent e vine ¢ cinco céntimos) Go lucro liquido, inerente& tonclagem movie ‘mentada do Terminal ea cada unidade de carua ‘armazenada rio Terminal, apds decortidos os primeitos cinco anos até a temo do Contrato. 2. Para efiosdecleulo da renda verve, a Concessionéia dleverd enviar & Concedente os dados estatisticos da carga ‘movimentada e da carga armazenada no recinto do Terminal Portusti, com periadicidade mens, dentro ds cinco (5) dias sequintes a0 més 2 que disserrespeto, Estes elementos deverio Ser facultados pela Concessiondia de forma automatic, sem rnecessidade de solicitagio prévia por parte da Concedente 5. A rende anual sera iquidada, pela Concessionéria, do seguinte modo’ ‘2. A Renda Fixa ser iquidada peta Concessionéria & CConcedente, em prestagBes timestas, adianta- ddamente, enite 0s dias Ie 15 do primeiro més de cada trimestre (Janeiro, Abril, Julho © Outubro}. DIARIO DA REPUBLICA A Renda Varidvel ser liquidada pela Concessionéria A Concedente, em prestapDes mensais ena mesina cespécie de moeda, entre 0s dias 15 e 30 do més imediatamente posterior iquele que disserrespeito, 0 pagamento devera ser feito mediante transferéncia ‘bancaria para conta a indicar pela Concedente ou por cheque visado. 4, Durante 0 prazo de execugo das obras de reparagdo do eais, 0 valor da renda fixa softer. uma redugo proporcio~ nal 4 érea imobilizada, compreendida pela extensio Tinear do cals vezes 15 metros. '5, Caso a Concessiondria deixe de pagar, de forma reite- rada, a renda variével no prazo estabelecido na alinea b) do rniimero 3 deste artigo, a Concedente fard prevalecer 0 seu ieito através do desconto directo. CLAUSULA46* (Formas de pagamento) |. A enda fixa 6 paga em moeda nacional eactualizar-se~i na data de pagamento, em functo da taxa de cémbio oficial. 2, Se porventura na Tiquidagto de uma factura se verificar ‘uma diferenca entre o valor pago e 0 real, ser emitida uma factura adicional ou uma nota de crédito. CLAUSULA7* (Oetras taxa) 1. Arenda da Coneesséo nao dispensa 0 pagamento das cutrastaxas ou encargos previstos no Regulamento de Tarifas Porturis de Angola, aplicveis is actividades da Concession, cujo valor mio tenha sido considerado no conjunto da rend nos termos do artigo 47° do Decreton* 52196, de 18 de Julho 12. A Concession sea responsivel pelo pagamento das taxasresultantes do consumo de clectrcidade e agua CLAUSULASS? (eacargontrctrn Sto da responsabilidade da Concessionéria as taxas ou cencargos de ovtranatureza, inerentes &utlizagHo dos bens € a0 exericio das atividades concessionadas, que legalmente scjam exigiveis por outras entidades. cLAUSULA 8 (Sangiesconeaans) 1. A Concessionéria fica sujeita @ penalidades financ ras, quando incorra em situngdes de incumprimento, sendo ts mulas graduadas em fungso da gravidade do referido incumprimento. 2, Para os efeitos do mimero anterior, as sangées serio ‘fixadas com multas que variam entre montantes equivalentes 4 $.000,00 (cinco mil) ¢ 50,000.00 (cinquenta mil) délares ‘dos Estados Unidos. 3. A intengio de aplicagto de um mulia pela Concedente Se ‘comunicada & Concessionéria que, no prazo de 30 (trnta) dias, poder recorrer da decisio para o Presidente do Conselho de Administrago da Concedente, justificando a causa do incumprimento. Esta deciso podera set impugnada mediante recurso contenciosa junto dos tribunais com competéncia em ‘matétia administrativa. ISERIE—N¢° 168 - DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 4459 4. As multas, uma vez aplicadas, apos a resolucto de qualquer recurso interposto pela Concessionaia, tornam- -se imediatamente eficazes, com dispensa de qualquer outra formalidade. cLAUSULASO* ‘Causio) 1. Para assegurara satisagdo de taxes ou outros encargos devidos & Concedente, a Concessionaria depositaré na tesou- raria da Concedente, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partic da assinatura do presente Contrato, as seguintes cau- 66es, pelo valor global méximo equivalente a USD 660.680,00 (eiscentos e sessenta mil seiscentos € oitenta délares dos Estados Unidos): a) Caugiio de obras e instalagBes — equivalente a 5% {cinco por eento) do valor das obras ¢instalagdes fixas previstas no plano de investimentos cons- tante do Anexo II 1) Caugdo do equipamento — equivalente a 5% (cinco ‘por cento) do valor da primeira fase do plano de investimento para os equipamentos da Concesso. ©) Ceugio de Exploragio e obrigagtes persis —corres- onde a um semestre de renda fixa, no montante ‘equivalente a USD me délares das Estados Unidos). 2..A caugio prevista na alinea a) do mimero anterior ‘entraré em vigor na data da assinatura do presente Contrato ‘e manter-se-4 em vigor até & data em que todas as obras © instalagoes fixas previstas no plano de investimentos cons- tante do Ancxo Ilse encontrem concluidas. A solicitagto da Concessionsria, a Concedente emitira confirmagdo escrita pera cancelamento da eaugdo, confirmagio essa que ndo poder ecusar-se a emir sem motivo justificado. 3.A caugdo prevista na alinea b) do mimero 1 entrar em ‘vigor na data da assinatura do presente Contrato © manter- -se-i em vigor até data em que todo o equipamento para a primeira fase do plano de investimentos se enconte instalado, Asolicitagdo da Concessionéria, a Concedente emitité confir smagio escrita para cancelamento da eaue2o, confrmagio essa que no poderé recusar- se a emitir sem motivo justificado. 4. A caugdo prevista na alinea c) do niimero 1 entrar em ‘vigor na data da assinatura do presente Contrato © manter -sexi cm vigor até a0 termo do prazo de Coneessfo ou & data em que se mastrem cumpridas todas as obrigagdes gerais, e de exploragio emergentes do Contrato. A solcitagdo da Concessionéria, a Concedente emits confirmagdo eserita para cancelamento da caugdo, confirmagio essa que no poder recusar-se a emitir sem motive justiticado, 5. Se forem efectuados pagamentos & Concedente ao abrigo da caugdo prevista na alinea c) do nimero um, o valor dessa auto seréreposto pela Concessionira at um valor acumulado imdximo equivalente 2 USD ( _ dlares americanos) por um periodo de dois (2) anos, razio de 44% (quatro por cento) ano. 6, Cada uma das caugdes aqui previstas podera ser subs- tituida por garantia baneétia. CLAUSULASIS (Seguros) tos de seguro contra riscos inerentes a sua act ‘Seguradora Nacional com dimensio adequada, assegurando a cobertura de danos matorais contra todos os bens que integram 0 Estabelecimento da Concessio, bem como a responsabi- lidade civil por acidentes de trabalho ou danos pessoais de qualquer natureza. 2.0 recurso a seguradoras no estrangeiro, de reconhecida idoneidade e valor ¢ admitido caso ndo seja possivel encon- trar tal cobertura nas insttuigdes registadas na Repablica de Angola ou estas coberturas exeedam 10% do valor praticado pelas seguradoras no estrangeiro. 3. Acelebraco, suspensiio, modificagdo, substituigao ou cancelamento dos contratos de seguros referidos no nimero anterior devertio merecer a aprovagio prévia da Concedente, sempre que as condigdes sejam geralmente aceites € a com= panhia seguradora reconhecida intemacionalmente. 4, Em cada ano civil, a Concessionaria teri de fazer prove, perante a Concedente, da validade dos contratos de seguro, que esti obrigada a constitui. 5, Nas apélices de seguros a contratar deverd ser estipu- Jada uma cléusula de obrigatoriedade, por parte da companhia seguradora, de comunicar por escrito a Concedente, como parte interessada no contrato, a falta de pagamento por parte dda Coneessionsria, dos prémios de seguros relatives aos con- tratos referidos nos nimeros anteriores. 66. Na situagao de incumprimento, a que se refere 0 numero anterior, poder a Concedente proceder ao pagamento dos. respectivos prémios de seguro, ressarcindo-se junto da Concessionaria do montante pago. 7. Aexploracio da Concessto nao poder ter inicio sem ‘que a Concessiondria tenka feito prova das contratos de segu- rs exigidos. CLAUSULA 2 ‘hose Scalers) 1. A drea da Concessio, os servigos da Concessionéria « quaisquer actividades exereidas, por cla ou por tereeiros, «sto sujitos &fiscalizao por parte da Concedentee pelas entidades que para 0 efeito sejam competentes. 2, Sempre que tal se mostreestritamente necessio, a Concessionéria deverd proporcionar instalagdes privativas para os servigos de fscalizagdo da Concedente das autori- dades maritimas, aduansiras e sanitrias. 3. A Concedente poderé efectuar as visitas de inspecgd0 aque considere oportunas is instalagdes e dependéncias da Concessfo e destacar as pessoas que considere necessrias para controlar a aplicagdo coreeta das narmas de explora- fo vigentes. 4460 4. A Concedente poder efectuar as suas expensas, por si cou por terceiros, auditorias aos procedimentos relacionados com 0 meio ambiente, 5. Por iniciativa da Concedente e na presenga da Concessionéria, podem ser efectuados ensaios que permi- tam avaliar, quer as condigdes de funcionamento, seguranga estado de conservagio das instalagdes © equipamentos, ‘quer os niveis de qualidade nos diferentes servigos objecto da concessio, 6. Quando a Concessionaria no tenha respeitado as deter minagdes emitidas pela Concedente, apés notificago por escrito, terminado o prazo de sessenta dias (60), no ammbito dos seus poderes de fiscalizaglo, assiste a esta a faculdade de proceder& correcgio da situagdo, directamente ou através de tercciros, correndo os correspondentes custos por conta da Concessionaia, CLAUSULAS (acess as instal) 1. A Concessionsia nd pode imped ou difcultar 0 acesso dos agentes da Concedente ds jnstalagbes da Concessio, desde {que devidamente identificados, devendo colocar & disposigfo deles os meios ¢ documentos necessirios ao correcto desern- penho das suas fungées. 2. Em caso de reeusa, por motives justificados, a Concessionaria devera participar de imediato ¢ por escrito as tazbes de tal procedimento, fleando sujeita, eas0 0 no aga ou nfo sejam procedentes as razbes invocadas, is san- bes previstas no presente Contrato ou no Regulamento de Exploragao do Port. CLAUSULA SA esponsabildades extra-contratuas) 1A Concessionéria responsive pela culpa ou pelo meio risco, nos termos da lei geral, por prejuizos causados em pes soas ou bens de terceiros que resultem da sua actividade. 2. A Concessionaria respondera pelos prejuizos a que derem causa as entidades por si contratadas, nos fermos em que for o comitente, CLAUSULA 58 (equitovio aaneciro da cones 0) [Pode haver lugar & reposicto do equilibrio financeito do contrato quando ocorre uma alteragio significativa das condl- es fnanceiras de desenvolvimento da pareria,nomeadamente ros caos de modificagio unilateral, imposta pelo Concedente, do contexido das obrigagées contratuais da Concessioniria ou das condigdes essenciais de desenvolvimento da parceria, 2. A Concedente tem direito & parila equitativa, com @ Concessionaria, dos beneficios financeitos que decorram, por este, do desenvolvimento da concessio, nomeadamente nos ‘casos de melhoria das condigdes de financiamento da parce- rie por via de renegociagao ou substituigo dos contratos de financiamento, 3, A aferigdo do equilibrio financeiro da concessto tem em conta o modelo financeiro que constitu o respective easo-base, DIARIO DA REPUBLICA. ‘anexo ao contratoe inclu todas as recitas da Concessiondia «que sejam obiidas em resultado do desenvolvimento da pacer. 4, Sempre que haja lugar a reposigdo do equilibrifinaneciro ‘da Concessio, a favor da Concessionaria ou da Concedente, essa reposigio poders ter lugar, através de uma das seguintes rmodalidades, consoante, de entre ela, @ que, para 0 6280, for ‘escolhida por acordo entre a Concedente ea Concessionaria ou, na falta de acordo, através do processo de resolugio de diferen= dos previstos nas Clausulas 572 e 58.* do presente Contrato: 4) Alteragio do prazo da Concessto; >) Aumento ou redugio de obrigagdes de natureza pecuniéria; ) Atribuigdo de compensago directa; d) Combinagio das modalidades anteriores ou qual- {quer outa forma que venha a ser acordada entre as partes. CLAUSULAS6* ‘Comalogacses) Os efeitos previstos non 3 da Cléusula 212 Cliusula33.*, 22 da Clausula 35. e no n.’6 da Clausula 56~*estio sujei- tos & homologagio do Orgio de Tutela. CLAUSULAST* (Adenda e amex) | Pazem part integrante do presente contrato e de acordo ‘com ele deverii ser interpretadas as Adendas que the fagam alusio e se mostrem devidamente assinadlas pela Concedente « pela Concessionarin 2. Constituem anexos ao presente contrato do qual fazem parte integrante os seguintes documentos: ‘) Planta Geral do Terminal; 2) Plano de Investimento; .) Objective do Trifego. LAUSULA SS" (Proceso Fesolutvo) Quaisquer diferendos emergentes ou relacionados com © presente Contrato, tendo por objecto direitos disponives, nomes- cdamente 0s ligados ao equilibro financeiro da Concesso,serd0 submetidos a arbitragem nos termos do artigo 60.°, podendo 1s partes, quando a natureza dos diferendos o justifique, fazer preceder o recurso a via arbitrai da fase pré-contenciosa nos terms do artigo seguinte, CLAUSULA S92 (eritagem) |. Para 05 efeitos da Cléusula anterior, a Concedente © a Concessiondria nomeargo, por acordo, um perito ou grupo de pertos, os quais emitirio, dentro do prazo que a Concedente ea Concessionaria fixarem, 0 seu parecer, propondo & reso- lugao do diferendo segundo os prineipios da equidade, 2, Uma vez aceite 0 recurso a via pré-contenciosa, obri- ‘gam a Concedente e a Concessionéria a comportarem-se de hharmonia com 0s prinefpios de boa-fé, facultando os clemen tose prestando os esclarecimentos que sejam indispensiveis { acgiio dos peritos nomeados. I SERIE - N° 168 ~ DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 CLAUSULA 60? (Resolagio de gos) 1. As Parts declaram que estio de boa-fé e que envidarao todos os esforges, bem como utilizarfo todas of meios ao seu aleance, com vista a assegurar a prossecuo dos objectives previstos neste Contrato, privilegiando sempre a solugao de ‘quaisquer divergéncias, dividas ou omissbes, pelo recurso & colaboragiio e & concilingdo, 2, As Partes regulardo as suas relagdes, em tudo quanto se refira a0 presente Contrato e ao seu objecto, pelos prinei- pios da equidade e da boa-fé e procurario coneiliar sempre fs seus interesses particulares com 0 espirito de mitua eola- boragdo e amigével compreensao. 3. Em caso de disputa ou litigio quanto a questdes rela- tivas & interpretagao, aplicagdo ou integragio do presente Contrato, ou com a sua validade e eficécia, ou de qualquer ‘uma das suas Cléusulas, as Partes obrigam-se, em primeiro lugar, a tentar chegar a um acordo coneiliatério, no prazo de trinta (30) dias corridos a contar da data da notificagao, a cfectuar por qualquer das Partes, para de acordo coneiliatéro. 4, Nao havendo lugar ao procedimento referido nas duas Cléusulas anteriores, ¢ nao sendo resolutivo © parecer dos pperitos ou se alguma das Partes no se conformar com o pare icio do processo ‘cer emitido, os diferendas sero submetidos a arbitragem, nos ‘termos da Lein.° 16/03, de 25 de Julho. Feito no Lobito, aos__ de 2017 em tes exemplares, devidamente assinados e rubricados por ambas as Partes, cada um deles valendo como documento original. Pela Concedente, ilegivel. Pela Concessionatria, leglvel Homologado, Augusto da Silva Tomés — Ministro dos ‘Transportes. Decreto Presidencialn.* 225/17 {de 27 deSetembro Havendo necessidade de se claificar o sentido e alcance de alguns preceitos da Lein.° 10/14, de 30 de Julho, que care- cem de esclarecimentos relativamente a alguns assuntos deles constants, com vista a facilitara sua interpretagdo e aplicagao por parte dos destinatérias, bem como por parte das autorida- des competentes que se socorram da mesma; ‘Atendendo que os esclarecimentos que se impBem a refe- rida Lei devem constar de um Rezulamento, a aprovar pelo Titular do Poder Executivo, conforme estabelecido no refe- ido diploma legal; ‘Tendo em conta o disposto no artigo 54.°da Lin.” 10/14, de 30 de Julho, das Empresas Privadas de Segurangas, Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali- nea I) do artigo 120.° ¢ do n.* 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Repiblica de Angola, o seguinte: 4461 ARTIGO 1? (Aprovasio) E aprovado o Regulamento da Lei das Empresas Privadas de Seguranca, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele € parte integrante, aRrigo2? (Divides comissies) As duividas e omis ‘capo do presente Repiblica. ses resultantes da interpretagao e apli- iploma sao resolvidas pelo Presidente da ARTIGO 3° (Estrada em vigor (© presente Decreto Presideneial entra em vigor na data da sua pubicasto. ‘Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 12 de Abril de 2017, Publique-se Luanda, aos 25 de Agosto de 2017. ‘© Presidente da Repsblica, José EuaRDo Dos Sxros, REGULAMENTO DA LEI DAS EMPRESAS PRIVADAS DE SEGURANCA CAPITULO Disposiges Gerais ARTIGO 12 Objecto) © presente Diploma tem por objecto a regulamentaga0 da Len." 10/14, de 30 de Julho, das Empresas Privadas de Seguranga. ARTIGO 2" ambit) As disposigdes do presente Regulamento aplicam-se a todas as Empresas Privadas de Seguranca nacionais, bem ‘como aos Sistemas de Auto-Protecciio orgaizados por entes comerciais ou de outra natureza ARTIGOS* (Detnigses) Para efeitos de interpretagdo ¢ aplicagio do presente Regulamento, ¢ sem prejuizo do disposto na Lei n® 10/14, de 30 de Julho, das Empresas Privadas de Seguranga, entende- +e por: «) wEmpresa Privada de Segurangay — toda a enti dade privada, organizada em forma de sociedade comercial, regularmente constituida,cujo objecto social consiste na prestaglo de servigos de segu- xanga privade aterceiros, destinados a proteegao de pessoas e bens, bem como a prevengio e par- ticipagdo as autoridades competentes da pritica de crimes e transgressoes administratvas de que tenhtam conhecimento; 4462 +) uSistema de Anto-Profecedo» — toda a actividede de seguranga privada desenvolvida por qualquer centidade organizada em forma de sociedade comercial ou outea, com a natureza de pessoa colectiva ou singular, visandoproteosdo de bens proprios e de pessoas, com recurso exclusiva a trabathadores asi vinculados; 6) wSeguranca privadan —a prestagio de servigas & terceiros, mediante cantrato, por empresas devi- damente autorizadas, com vista a protecgiio & seguranga de pessoas e bens; ) Wigitantey —o eaballadordevidamente habiltado por centro de formagio especializado eautorizado a exerver as fungSes de seguranga privad, vin- clad & uma empresa de seuranga privada ou a um sistema de auto-protecgio 6) wedagies eléctricasy — quaisquer vedagses que contenhar elements coloeados propostadamente sob fensoectrica, em relagdo ao solo subjacent, ‘ouqute possum colocar-se sobtensio em qualquer momento, com o fim de proteger€ isola, pelo perigo de electrocusséo qualquer propriedade © as pessoas que se encontrem na rea total ou par cialmente cireunscrita por essa vedas; ‘p sAssistente de recinto desportivoy — &0 vigilante especializado que desempenha fungées de pessoal de seguranga e protec recintos desportivose anéis de seguranga; _@ sAssistente de recint culturaly —o Vigilante espe- cializado que desempenha funges de pessoal de seguranga e proteegéo de pessoas e bens em reeintos culturis eanéis de seguranga. 4 de pessoas e bens em ARTIGO4® (Modaidadese formas de segurangs) ‘Nos termos do presente Regulamento, sto permitidas as seguintes modalidades e formas de servigos de seguranga privads: a) Protecgio de objectivos econémicos, sociis, culturais fe desportivos por meio de vigilincia, guamnigao, patrulha e sistemas de seguranga electronica: ) Vigilancia e controlo de acesso, permanéncia & cireulagdo de pessoas em instalagtes, edificios e Tocais fechados ou vedados 20 piiblica em geral; €¢)Instalagdo de equipamentos eleetrénieos para controls ‘de movimentos de pessoas e vigia de bens que se ‘encontrem em instalagaes protegidas e arredores, através de sistema de video vigilaneia; 1) Instalagao de vedagbes eléctricas para proteceio de propriedades iméveis de pessoas colectivas ou de pessoas singulares DIARIO DA REPUBLICA @) Transporte de valores, que consiste no transporte de dinheiro, pedras ¢ metais preciosos, mediante ‘a utilizagao de veiculos especiais para o efeit. ARTIGO'S: (Cursos de formacio) Administrago de cursos de formagdo que t&m por fina- lidade formar ou superar profissionalmente os vigilantes de cmpresas privadas de seguranga em centros de formaco espe- cializados ¢ devidamente autorizados para o efeito, __cariTuLo rgios Directivos das Empresas ARTIOO 6° 1. Os érgaos directivos das empresas privadas de segu- ranga slo os seguintes:

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