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O ensino da

Língua
Portuguesa
como segunda
língua para
surdos
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EXPEDIENTE O ensino da Língua Portuguesa


como segunda língua para
surdos
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Língua Portuguesa O ensino da Língua Portuguesa como


como segunda segunda língua para surdos
língua para surdos

Tatiane da Silva Campos1


Parte I

O fato de convivermos numa sociedade em que o uso da


língua portuguesa falada e escrita é predominante, o “ensino da
língua portuguesa escrita para surdos” poderia ser entendido
como algo natural, facilitado pela vivência familiar do surdo, por
ser uma língua presente em seu contexto social desde a
infância. Supõe-se, também, que a partir dessa convivência com
a língua, o percurso escolar dos surdos culminaria em êxito,
contribuindo para a sua inclusão, tornando-os parte de um
sistema social.

UNÍNTESE
1
Professora Especialista em Tradução, Interpretação e Docência da Língua Brasileira de Sinais
pela UNÍNTESE e UTP – Universidade Tuiuti do Paraná. Licenciada em Letras, pela
Universidade Anhanguera Uniderp e Tradutora/Intérprete de LIBRAS.
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Contudo, como a surdez impede que a criança surda necessários às etapas da escolarização, seja na alfabetização,
incorpore um sistema linguístico oral/auditivo, ela não consegue no letramento ou nas séries que seguem.
dar significado para a língua, mesmo em contato com ela, o que A disciplina “Língua Portuguesa como Segunda Língua”
vai tornar mais difícil o processo de aquisição da língua pretende refletir sobre esta realidade, oferecendo suporte para
portuguesa escrita, ao entrar na escola. Isso explica porque a que os professores consigam enfrentar o desafio de ensinar a
simples menção dessa palavra desperta, para a maioria dos língua portuguesa para surdos, auxiliando estes alunos a se
surdos, a sensação de algo penoso, frustrante, sendo eles apropriarem desta língua, possibilitando-lhes a conquista de
estudantes ou não. resultados na aprendizagem, mediante a garantia de que
Para crianças ouvintes, o simples contato com a língua tenham as mesmas condições que os demais alunos inseridos
oral permite que elas interiorizem uma estrutura sintática2 e um neste mesmo ambiente linguístico.
vocabulário dotado de significados que passam a ser Nos tópicos seguintes serão tratadas as seguintes questões:
empregadas na construção dos diálogos e nas mais diversas
situações de comunicação falada. Esse uso da língua falada a) se os fatores biológicos interferem no aprendizado da
facilita o processo de alfabetização com o domínio da escrita, língua portuguesa para os surdos e, se assim o for, quais
contribuindo para toda a aprendizagem da criança. devem ser os métodos a serem utilizados para que a
aprendizagem ocorra.
As crianças surdas em idade escolar têm direito ao
acesso à escola com professores qualificados para recebê-las, b) O processo de aquisição linguística por crianças surdas;
assim como acontece com alunos ouvintes. O desconhecimento c) A alfabetização e o letramento de crianças surdas,
por parte dos professores de como a criança surda aprende a vivenciados numa perspectiva bilíngue, pressupondo que as
língua portuguesa acarreta em enormes problemas: mesmas tenham se apropriado da primeira língua, a LIBRAS.
primeiramente, o aluno não consegue entender os conteúdos no
seu todo, lacunas no entendimento, na comunicação e na
aprendizagem está relegada, em muitos casos, à mera
repetição de palavras e sons destituídos de significados. A
escola poderá ser frustrante, uma vez que não responde às
expectativas de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno
surdo, contribuindo para que ele se sinta como um estrangeiro
em seu próprio país. Por outro lado, o professor sente-se

UNÍNTESE
angustiado por não conseguir estabelecer uma comunicação
linguística eficaz para a construção dos conhecimentos

2
Estrutura sintática refere-se a forma de se organizar uma ideia compreensível através dos
vocábulos de uma língua e utilizá-la para uma comunicação oral ou escrita, considerando um
conjunto de regras que formam o sistema lingüístico.
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Segundo a visão clínica-terapêutica, a surdez é


considerada a partir da deficiência, ou seja, da perda
auditiva, e todas as ações referentes à comunicação com a
pessoa surda, se caracterizavam por ações que buscavam
minimizar os efeitos causados pela perda auditiva.
Durante anos este pensamento predominou no sistema
O ensino da Língua Portuguesa e a Surdez
educacional com a insistência em tornar a pessoa com surdez
“igual” às demais, de modo a receber a mesma instrução. Por
conta disso, durante anos o método de educação utilizado era o
denominado Método Oral ou Oralismo, no qual todo o processo
de escolarização estruturava-se a partir da capacidade auditiva,
No inicio deste estudo é imprescindível que ou seja, da ideia de que todos estavam aptos a aprender
compreendamos, exatamente, de que forma determinados ouvindo.
conceitos podem ou não influenciar o entendimento desse
processo de aprendizagem da Língua Portuguesa como No ensino da Língua Portuguesa não seria diferente, pois
segunda língua para surdos. Segundo Sá, o conceito de surdez durante muito tempo a alfabetização dos alunos surdos estava
é definido pelas mudanças históricas que a acompanham: voltada para a articulação oral/auditiva, ao reconhecimento das
letras através dos sons, ao uso dos fonemas para construção de
vocábulos e assim, sucessivamente. Partindo do método oral e
pensando no grau de perda auditiva, o aprendizado estaria
(...) Historicamente se sabe que a tradição médico- condicionado à capacidade auditiva do aluno, ou seja, um aluno
terapêutica influenciou a definição da surdez a com perda auditiva leve desenvolveria um aprendizado mais
partir do déficit auditivo e da classificação da significativo do que um aluno com perda auditiva severa ou
surdez (leve, profunda, congênita, pré-lingüística, profunda. Em ambos os casos, o aluno pode ou não ser (ou ter
etc.), mas deixou de incluir a experiência da sido) usuário de prótese auditiva. No entanto, sempre que a
surdez e de considerar os contextos psicossociais aprendizagem estiver condicionada à questão auditiva e
e culturais nos quais a pessoa surda se centralizada na oralidade o aluno estará condicionado a uma
desenvolve; é justamente destes aspectos, dentre aprendizagem limitada, condicionada à sua capacidade de
outros, que os Estudos Surdos passam a se ouvir.
ocupar. (SÁ, 1999, p.59).

UNÍNTESE
Por outro lado, a surdez hoje, entendida sob o ponto
de vista cultural e sócioantropológico, leva em conta as
questões culturais envolvidas nas manifestações linguísticas
das pessoas surdas, expressas através da Língua Brasileira
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de Sinais – LIBRAS. Reconhecida oficialmente como meio de O reconhecimento de que esta língua, utilizada pelos surdos
comunicação utilizado pela “comunidade surda”, a LIBRAS é, como meio de comunicação, é na verdade a primeira língua
portanto, uma língua carregada de significados, manifestando (L1), exige dos educadores o entendimento do ensino da Língua
experiências visuais, modos de vida, emoções e expectativas. Portuguesa ao usuário surdo da LIBRAS como uma segunda
língua (L2).
Uma pessoa surda, que domina o uso da LIBRAS, ao
entrar para a escola regular onde a língua predominante é a
Língua Portuguesa, exige que os educadores possuam um
conhecimento básico da estrutura da LIBRAS, para que esse
professor possa compreender o aluno e auxiliá-lo na construção
de novos conhecimentos em uma nova língua, no caso a Língua
Portuguesa. Exige, também, do educador, uma redefinição de
estratégias com o emprego de recursos apropriados, uma vez
que o ensino da Língua Portuguesa será ministrado para um
aluno usuário da LIBRAS e, portanto, o professor estará
ensinando a ele uma segunda língua. Perspectivas no ensino da Língua Portuguesa
como segunda língua para surdos.
O uso das duas línguas nesse processo caracteriza o
princípio da educação bilíngüe, partindo do entendimento de
que a pessoa faz uso de uma língua materna, a qual deve ser
reconhecida e valorizada, bem como da aceitação de que, no
caso dos surdos, esta primeira língua, a materna é a LIBRAS
(denominada L1) e a Língua Portuguesa a ser ensinada é a Observamos que o ensino da Língua Portuguesa para os
segunda língua materna (denominada L2). surdos está cada vez mais vinculado ao ensino da escrita em
contraposição à modalidade oral/auditiva. Na perspectiva
bilíngue, ensinar a Língua Portuguesa como uma segunda
língua para os surdos, deve ser entendida como a aquisição
da escrita. Neste processo a leitura é fundamental (BRASIL,
O bilinguismo possibilita ao surdo adquirir/aprender
a língua que faz parte da comunidade surda (...).
2002, p.18). A leitura é o foco no ensino da língua
Esta proposta também oferece o acesso à língua portuguesa aos surdos, visto este processo estar vinculado ao
ato de ler (decifrando os grafemas) e de compreender palavras

UNÍNTESE
oral e aos conhecimentos sistematizados,
priorizando que a educação deve ser construída a e textos. É na leitura e compreensão que nos apropriamos
partir de uma primeira língua, a de sinais, para em da estrutura gramatical da Língua Portuguesa. Na leitura o
seguida ocorrer à aquisição da segunda língua, o
português (oral e/ou escrito). (DIZEU & CAPORALI,
sujeito reflete seu universo sócio-histórico-cultural, pois “a leitura
2005, p. 591). do mundo precede a leitura da palavra e a leitura desta é
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importante para a continuidade da leitura daquele” (FREIRE, que mudará mediante a apropriação de toda a estrutura desta
1997, p.11). Nessa perspectiva, segunda língua, onde a leitura é um fator essencial.
Deste modo, ao aprender um vocábulo na Língua
Portuguesa valendo-se da LIBRAS como meio de instrução, o
aluno surdo irá compreender primeiramente o significado na
LIBRAS para posteriormente associá-lo ao grafema utilizado na
“A leitura atinge um grande público, em que o surdo se escrita da Língua Portuguesa, para depois memorizá-lo,
insere como cidadão-leitor tanto quanto um ouvinte, relacionando-o ao seu significado.
embora os procedimentos metodológicos sejam
diferentes quando se trata da aquisição de L1 e L2 e de Posteriormente, no texto, estes vocábulos estarão
aquisição da modalidade escrita da língua oral pelo isolados e também desconexos para os iniciantes deste
surdo.” (BRASIL, 2002, p. 19). aprendizado. No entanto, quando não há o conhecimento da
LIBRAS por parte do aluno e o ensino fica condicionado à
capacidade auditiva deste indivíduo, o processo dependerá de
outros fatores, como o grau da perda auditiva e o estímulo
oportunizado a este aluno no contato com a língua portuguesa
O ensino da Língua Portuguesa para os surdos deve na modalidade oral/auditiva.
centrar-se na modalidade escrita por estar adequada à sua
realidade, independentemente da capacidade auditiva. O foco
prioritário é o de subsidiar linguisticamente este aluno em sua
primeira língua (L1) LIBRAS e, posteriormente, ao valer-se
desta como meio de comunicação, utilizá-la também como
ferramenta de instrução da Língua Portuguesa escrita, a sua
segunda língua (L2).
Na prática, porém, este é um grande desafio para nós
ouvintes, principalmente no espaço escolar onde a maioria é
falante, usuária da Língua Portuguesa, a língua oficial do
ensino. Pensar na Língua Portuguesa como segunda língua,
para nós educadores ouvintes, é uma tarefa, um tanto

UNÍNTESE
desconfortável. É pensar, por exemplo, na aprendizagem escrita
da língua inglesa, por um ouvinte que possui outra língua
materna: inicialmente estará se apropriando de alguns
vocábulos e escrevendo-os num texto de forma desconexa, sem
condições de expressar, nesta escrita, a compreensão obtida, o
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cognitivos associados. Neste caso, o processo de alfabetização


será longo e tentará, no ambiente escolar de aprendizagem,
preencher as lacunas que inevitavelmente resultarão em
fracassos na aprendizagem, até que o aluno surdo consiga
desenvolver uma língua que lhe possibilite construir conceitos e
A aquisição linguística e a aprendizagem da
atribuir significados, no caso a LIBRAS, manifestando,
língua de sinais para surdos posteriormente, alguma habilidade comunicativa na Língua
Portuguesa.
2ª Situação – A criança que conhece LIBRAS, igualmente
vivencia os mesmos estágios de desenvolvimento comum a
Há uma diferença entre aquisição e aprendizagem da outras crianças. No entanto, possuindo convívio familiar com
língua. A aquisição linguística ocorre de forma natural, pessoas usuárias da Língua de Sinais, estará se apropriando da
oportunizada desde a mais tenra infância no ambiente familiar, língua e, posteriormente, num espaço educacional bilíngue, terá
onde gradativamente o indivíduo passa a adquirir uma língua, acesso a Língua Portuguesa como uma segunda língua. Esta
contemplando todos os estágios de desenvolvimento comum à situação possibilitará o bom desenvolvimento da criança durante
qualquer criança. A aprendizagem resulta do estar num todo o período escolar, semelhante ao que ocorre com outras
ambiente de ensino que oportunize o “aprender”, ou seja, não crianças. O acesso à Língua de Sinais como língua materna ou
está no espaço do convívio familiar, mas passa a ser primeira língua desde a infância, facilitará o desenvolvimento
desenvolvido num espaço educacional. Esta diferença é vital cognitivo que acompanhará o aluno surdo por toda a vida.
para os surdos no que se refere ao desenvolvimento linguístico
e cognitivo.
Observaremos alguns exemplos:
O fato de passar a ter contato com a língua
1ª Situação - Uma criança nascida com perda auditiva portuguesa trazendo conceitos adquiridos na sua
(independente do grau da perda) em uma família onde todos própria língua possibilitará um processo muito mais
são falantes da Língua Portuguesa passará pelos mesmos significativo. A leitura e a escrita podem passar a
estágios de desenvolvimento que qualquer criança, o ter outro significado social se as crianças surdas se
apropriarem da leitura e da escrita de sinais, isso
desenvolvimento da linguagem será proporcional à sua perda potencializará a aquisição da leitura e da escrita do
auditiva. Como para qualquer outra criança, o desenvolvimento

UNÍNTESE
português (QUADROS, 2005, p.33).
cognitivo acompanhará o desenvolvimento da linguagem. A
criança surda que não usa a LIBRAS, ao ser inserida na escola,
com o ensino da Língua Portuguesa, irá adquirir uma pseudo-
língua, com lacunas linguísticas e principalmente atrasos
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As situações acima referidas, vêm reforçar que a


aquisição linguística da LIBRAS para pessoas com surdez,
desde a infância, é de fundamental importância, de forma a As relações cognitivas que são fundamentais para
resultar em sucesso no aprendizado da L2 (Língua Portuguesa o desenvolvimento escolar estão diretamente
escrita). Quanto mais precoce for o acesso a Língua de Sinais, relacionadas à capacidade da criança em organizar
melhor será o resultado no aprendizado de L2. suas idéias e pensamentos por meio de uma língua
na interação com os demais colegas e adultos.
O processo de alfabetização em LIBRAS do aluno surdo, (BRASIL, 2006, p.09).
poderá se utilizar de vários métodos, de acordo com as
necessidades e o contexto. No entanto, independente disso, a
memorização tem sido fundamental para esta alfabetização,
pois através dela, ocorre a associação de imagens aos sinais A interação mencionada acima é fundamental para o
correspondentes e a devida compreensão dos seus enriquecimento linguístico adquirido através da língua natural
significados. A língua de Sinais favorece este processo de (L1), acrescentando qualidade e quantidade nas informações,
associação e memorização por ser uma língua viso-espacial e, tornando significativo o processo de alfabetização para a
necessariamente, envolver a memória visual do aluno. criança surda. No entanto, outro elemento surge neste contexto:
Assim sendo, a aquisição linguística da LIBRAS como a manifestação estrutural da LIBRAS (primeira língua do surdo)
primeira língua para crianças surdas é fundamental para o seu na produção textual da segunda língua, assunto de nosso
desenvolvimento cognitivo e psíquico, oportunizando próximo tópico.
posteriormente a aprendizagem de uma outra realidade
linguística. Na proposta educacional bilíngue a alfabetização em
LIBRAS é realizada antes de qualquer contato com a L2, ou
seja, o surdo passa a reconhecer imagens associando-as ao
conceito, identificando-as num contexto e posteriormente
atribuindo a estas um sinal identificador. Este sinal, sendo um
sinal em LIBRAS, será facilmente identificado por outros
usuários da LIBRAS em diferentes situações em que for utilizá-
lo. O usuário passará a desenvolver uma habilidade
comunicativa, levando-o ao desenvolvimento cognitivo e
emocional. No momento em que o indivíduo estiver alfabetizado

UNÍNTESE
na língua de sinais e conseguir estruturar seus pensamentos de
forma a estabelecer uma comunicação é que, inicia-se o
processo de ensino da L2 (Língua Portuguesa escrita).
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SPERB, Carolina Comerlato. “O Ensino da Língua Portuguesa para Surdos”.

UNÍNTESE
(Artigo da disciplina Língua Portuguesa como 2ª língua) Curso de Pós-
graduação em Docência, Tradução e Interpretação da LIBRAS. Santo
Ângelo: UNÍNTESE, 2010.

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