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Processos Identitários
Por Nacionalidades
Nacionalidade Ano 2002
1. Ucrânia 60.571
2. Cabo Verde 59.678
3. Brasil 58.370
4. Angola 31.332
5. Guiné-Bissau 22.855
6. Moldávia 11.817
7. Roménia 10.673
8. S. Tomé e Príncipe 8.951
9. Rússia 7.096
10. Moçambique 5.312
Total parcial 276.655
Outras Nacionalidades 63.532
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França
As relações entre Portugal e a França remontam ao século XII. Uma princesa
portuguesa foi, por exemplo, rainha de França. Durante séculos o principal fluxo de
emigrantes foi da França para Portugal, embora muitos portugueses também se
A grande emigração para França é algo relativamente recente, data do final dos anos
50 do século XX, quando cerca de 1,5 milhão de portugueses emigraram para este
país. Em 1990 registavam-se neste país um total de 798.837 pessoas de origem
portuguesa (603 686 mil haviam nascido em Portugal e 195.151 em França). A maioria
destes emigrantes está hoje muito bem integrada na sociedade francesa, tendo uma
crescente influência política.
Luxemburgo
A emigração portuguesa para o Luxemburgo inicia-se em meados dos anos 60 do
século XX, quando começam a substituir os italianos. Presentemente constituem a
maior comunidade de estrangeiros do país, com 54.490 pessoas (10,8% da
população), seguidos pelos italianos (5%), franceses (3,4%), belgas (2,5%) e alemães
(2,2%). A emigração portuguesa, que se seguiu à dos italianos, iniciou-se em finais dos
anos 60 do século XX.
EUA
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Os portugueses estão na região que hoje constituem este país desde o inicio da sua
descoberta pelos europeus. Eles contam-se justamente entre os seus descobridores e
colonizadores. Estiveram também nas lutas pela sua Independência. Actualmente
existem cerca de 1.153.351 indivíduos de origem portuguesa, do quais 210.122
nasceram em Portugal. Destes 92.513 naturalizaram-se americanos (Censo de 1990).
Estima-se em 505.873 o número de portugueses que entraram nos EUA entre 1820 e
1991
De acordo com o levantamento, "a imigração traz de uma forma geral benefício para
todos. O país receptor ganha ao reduzir escassez de mão-de-obra (caso ele sofra
desse problema), acelerando o crescimento económico (...), ao mesmo tempo que o
país que envia a mão-de-obra pode usar a saída de pessoal para aumentar os salários
de quem fica",
A imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições
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de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições
ou discriminações por motivos religiosos ou políticos
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As dificuldades e os problemas dos imigrantes resumem-se a alguns dos pontos a
seguir apresentados:
-obter autorização para ficar em alguns países mais tempo do que inicialmente tinha
previsto;
-obter autorização para fazer algo que presentemente não lhe é permitido fazer, por
exemplo ter permissão para trabalhar;
-trazer familiares para o país, por exemplo o seu esposo(a) ou filhos;
-estar em risco de ser deportado(a) desses países;
-ser detido(a) pelas autoridades de imigração num centro de detenção;
-pedir um passaporte e não saber se tem direito a um passaporte desse país ou a outro
passaporte;
-fazer o pedido para ser cidadão do país para onde imigrou;
-se já está a viver nesse país, mas quer viajar (por exemplo, para ir de férias), saber se
o(a) deixarão voltar a entrar no mesmo;
-saber se tem direito a serviços do estado ou a pedir benefícios, por exemplo:
educação, serviços de saúde, habitação social, benefícios da Segurança Social,
benefício para ajuda do pagamento da renda e benefício para ajuda do pagamento do
imposto camarário;
-direito a votar;
-ser recusada autorização de entrada no país a um familiar ou amigo quando este
chega a um aeroporto ou porto marítimo.
ACIDI- Alto comissariado para a imigração e diálogo intercultural tem como objecto o
apoio na saúde e no emprego