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Cidadania e Profissionalidade

Processos Identitários

Formadora: Anabela Azenha Formandos: Natália Veloso


Paulo Ferreira
18/08/2010 Sérgio Silva
Conceito de imigração e emigração

A emigração é o acto e o fenómeno espontâneo de deixar o seu local de residência


para um país estrangeiro.
A imigração é o movimento de entrada, permanente ou temporário e com a intenção de
trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro. A
imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições
financeiras.

Os principais fluxos migratórios para Portugal são originários


de…?

Nº de Imigrantes não comunitários em Portugal

Por Nacionalidades
Nacionalidade Ano 2002

1. Ucrânia 60.571
2. Cabo Verde 59.678
3. Brasil 58.370
4. Angola 31.332
5. Guiné-Bissau 22.855
6. Moldávia 11.817
7. Roménia 10.673
8. S. Tomé e Príncipe 8.951
9. Rússia 7.096
10. Moçambique 5.312
Total parcial 276.655
Outras Nacionalidades 63.532

Total Absoluto 340.187

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França
As relações entre Portugal e a França remontam ao século XII. Uma princesa
portuguesa foi, por exemplo, rainha de França. Durante séculos o principal fluxo de
emigrantes foi da França para Portugal, embora muitos portugueses também se

estabelecem neste país.

A grande emigração para França é algo relativamente recente, data do final dos anos
50 do século XX, quando cerca de 1,5 milhão de portugueses emigraram para este
país. Em 1990 registavam-se neste país um total de 798.837 pessoas de origem
portuguesa (603 686 mil haviam nascido em Portugal  e 195.151 em França). A maioria
destes emigrantes está hoje muito bem integrada na sociedade francesa, tendo uma
crescente influência política.

Luxemburgo
A emigração portuguesa para o Luxemburgo inicia-se em meados dos anos 60 do
século XX, quando começam a substituir os italianos. Presentemente constituem a
maior comunidade de estrangeiros do país, com  54.490 pessoas (10,8% da
população), seguidos pelos italianos (5%), franceses (3,4%), belgas (2,5%) e alemães
(2,2%). A emigração portuguesa, que se seguiu à dos italianos, iniciou-se em finais dos
anos 60 do século XX.

EUA
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Os portugueses estão na região que hoje constituem este país desde o inicio da sua
descoberta pelos europeus. Eles contam-se justamente entre os seus descobridores e
colonizadores. Estiveram também nas lutas pela sua Independência. Actualmente
existem cerca de 1.153.351 indivíduos de origem portuguesa, do quais 210.122
nasceram em Portugal. Destes 92.513 naturalizaram-se americanos (Censo de 1990).
Estima-se em 505.873 o número de portugueses que entraram nos EUA entre 1820 e
1991

Vantagens e desvantagens da imigração

Algumas desvantagens são as muitas pessoas


que vem para cá e não vem para trabalhar mas
sim para pedir o que é problemático e pode vir
fazer aumenta a criminalidade, outra
desvantagem é se os imigrantes tiverem
muitas qualificações. É que as pessoas do
próprio país por vezes não arranjam emprego
porque há melhores candidatos estrangeiros. A
Língua por vezes é um dos maiores problemas
porque tornasse difícil a comunicação entre as
pessoas. Na maioria das vezes são pessoas
que vêm para trabalhar e nesse caso traz
vantagens para a economia, traz mais mão-de-
obra e traz outra realidade, outra vantagem é a
partilha de cultura e língua.

Principais consequências das imigrações internacionais:

Nas áreas de partida:


• Diminuição da população;
• Envelhecimento da população

Nas áreas de chegada:


• Rejuvenescimento da população;
• Acréscimo da taxa de natalidade;
• Aumento da taxa de crescimento

De acordo com o levantamento, "a imigração traz de uma forma geral benefício para
todos. O país receptor ganha ao reduzir escassez de mão-de-obra (caso ele sofra
desse problema), acelerando o crescimento económico (...), ao mesmo tempo que o
país que envia a mão-de-obra pode usar a saída de pessoal para aumentar os salários
de quem fica",
A imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições

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de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições
ou discriminações por motivos religiosos ou políticos

Direitos e deveres dos emigrantes

Direitos, liberdades e garantias pessoais Os imigrantes legalmente residentes em


Portugal gozam da generalidade dos direitos, liberdades e garantias pessoais, tais
como o direito à vida, o direito à integridade pessoal, o direito à identidade pessoal, ao
desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, ao bom nome e reputação, à
imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar, à protecção legal
contra quaisquer formas de discriminação, o direito à liberdade e à segurança, o direito
à não retroactividade da lei criminal, o direito ao habeas corpus, à inviolabilidade do
domicílio e da correspondência, à liberdade de consciência, de religião e de culto, à
liberdade de expressão e de informação, à liberdade de reunião e de manifestação, à
liberdade de associação. Habeas corpus - Ser julgado em liberdade \"Que tenha o teu
corpo. "

Os imigrantes gozam também do direito de constituir família e contrair casamento e o


direito à manutenção e educação dos filhos e ao reagrupamento familiar, nos termos da
lei. O direito de constituir família consagrado na CRP é reforçado pelo direito ao
respeito da vida familiar decorrente da Convenção Europeia para a protecção dos
direitos do homem e das liberdades fundamentais. Destes direitos retirou a
jurisprudência dos tribunais portugueses a existência de categorias de estrangeiros
inexpulsáveis por aplicação de penas acessórias de expulsão. A lei das associações de
imigrantes veio reconhecer o direito de antena às associações representativas de
âmbito nacional.

Problemas que se colocam aos emigrantes nos países de


destino

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As dificuldades e os problemas dos imigrantes resumem-se a alguns dos pontos a
seguir apresentados:

-obter autorização para ficar em alguns países mais tempo do que inicialmente tinha
previsto;
-obter autorização para fazer algo que presentemente não lhe é permitido fazer, por
exemplo ter permissão para trabalhar;
-trazer familiares para o país, por exemplo o seu esposo(a) ou filhos;
-estar em risco de ser deportado(a) desses países;
-ser detido(a) pelas autoridades de imigração num centro de detenção;
-pedir um passaporte e não saber se tem direito a um passaporte desse país ou a outro
passaporte;
-fazer o pedido para ser cidadão do país para onde imigrou;
-se já está a viver nesse país, mas quer viajar (por exemplo, para ir de férias), saber se
o(a) deixarão voltar a entrar no mesmo;
-saber se tem direito a serviços do estado ou a pedir benefícios, por exemplo:
educação, serviços de saúde, habitação social, benefícios da Segurança Social,
benefício para ajuda do pagamento da renda e benefício para ajuda do pagamento do
imposto camarário;
-direito a votar;
-ser recusada autorização de entrada no país a um familiar ou amigo quando este
chega a um aeroporto ou porto marítimo.

Instituições de assistência aos emigrantes

CNAI- centros nacionais de apoio ao imigrante - trata-se de um projecto de referência a


nível internacional que tem contribuído para agilizar e melhorar o relacionamento entre
imigrantes e as múltiplas instituições do Estado português.

ACIDI- Alto comissariado para a imigração e diálogo intercultural tem como objecto o
apoio na saúde e no emprego

ACIME - Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas pretende aprofundar o


conhecimento sobre a realidade da imigração em Portugal, para poder definir, executar
e avaliar políticas eficazes de integração dos imigrantes

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