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ANTONIO MANUEL HESPANHA HISTORIA DAS INSTITUIGOES Epocas medieval e moderna 9. - BIBLIOTECA UNIVERSITARIA LEAL Tee9s0806 bos 2004 “alt mpg ean ech poi de Fo en ming te bir ses pn pcr ‘al a en er i 9 ni pt Ree 4 mem de mee ier Sv ci en he in Price PREFACIO Ete curso de histria das inttuigdesdecorre uma visdo pessoal, ndo sd do processo hstérico « dos seus reflexes Iistéra setorat do ‘ieto e das insiulces, mas também do sentido desta hitéra sectoral e, por Iso, do modo como deve ‘er expasta. Se 30 ndo soasse ata fala modesto ou se ndo Dudeste rir a ideia de que se antepunho uma interpreta Duramemte subjectiva da histéria ao rigor da descrigd de factos ‘bjectivos, este fv (qualquer lsro.) poder inttudar-se“Urna istérig dastnstiuiges™ ‘Quero._ no. entanto, explictar alguns tracos da. pré= ), colhida de Tonte anterior, de que um rei de Tartessosensinow a aricltura ao seu ovo, Me det fe poi o trabalho A nobrera eed o pov Em sete cidades (ou orden), ©) Colonzagdo entia (dominant de 1.100 aC. x0 séulo Vil 2, C3, gre (80 sé. VIE 4, C. 35a, eavaginese (a pati di até 4 deroua de Catago plot romans), oder estes Povos, sucsivamene, prosuravsmn na, Peninsula as fos dos fei, sobretudo a roid do estanho do N- da Europa: para as ontcolarem. Tundaramestabslecimentos consiros. a. parti usis“negocavam com “vs povos do ilerior. Apemgp 0s atagincses seguiram uma estatéaia de ocupagio teria, Procurande, dominar diectamente as. regi miners mals scesiveis (Huelva, Sierra Morena) e explorilas com 0 reeuso mio de_obra escrava. Todos estes povos trouxeraat para @ Peninsula e. modelo polticojuridico Gas metropols Wu, nos ‘sists limites do seu domino efetv, ag procuraram copa. 10)” Cotas le 10 a a Cy. Pennies do continent portadors da teenologla lo frr, estes poves pastares © - ti pine s suricutres nomads ieaiaram da Cataunhe © vale do Ebro prs todas ab epics da Prine, sabetolo para & meses, Ennraram em comact com on povor ihe a0 dome oma ves, fundindose com ek eats dao orig Se ‘arcades etnias ects quo: romano conecca¢ ge a8 sus fonts agrupam em pos cucu, irc ebtcos eae tat ge eta Alogi Siaonts a de Salsas Eset do Once t Neve Nis primis ahmae Sorbie + pe sen fo resp po oe, ‘Seana tu coneel © wan vans ne won sable Oe im « ae wl isa) ‘agate (pndesconederagde ia twas num aepode sem oma) A recat om Sh scion ‘oa putea fer surg nto ds pcr de tei eo ad pt “nos ee apoderado das mathors teak: os restates, dexprvils de melon mean © crop op pol ¢ Ae imeras Comendaey de grees rman a 4 Dieetos primitivos. A itloga iui imaginow 0 homem priv vsendo sum mundo. sem ee (entado de ature. na expresdo Aivulgada por vd. Rovsseat), As eiéncias “modernas que fstutam as chilzagbes prmitias {etologia ot anropologa fultura) Gomos. dele a isto oposiar se algo carateris a5 Socteddcs prmvas, iso €-4 sutode de “constant jure fade" (M, Mass). de tal modo que o dieito (consuetdinaio) Strange silo» minimon pormenors da vida Tamia. encon- Tamdose oindviduo emataniado numa ede continua de dreto ede, cscauen . Tso aconece porque, ao conetio do que hoje se passa, iio existe nenhumna separagto ene a esfera do Jiro, da moral, da Togo ey mom dagucls patcas que hoje chamamos de Sequels Odeo at fs). tcorteligiso (at fas) © & ‘tad (at os) faacn arte do mesmo mundo axiol6Beo: por ao, 0 dicto ¢ sagrado e revelado pela tradigio, os deveres Felons so jurgkamente exigives, a tradio € sanveads fe observance obrigatra. Pela mest TarRo,“legislador™ © divindode contundensse ©. mesmo seomecendo com “Ju2 © Sjacerdte™ Anda pla enna rao, acto de apa 0 ieto stl envollo em pris magica ou religiosts (sarifcos nits, {So de vente scerdotas) decor, multas Yes. cm ambit de sepredo™ TEnmbora povco se saiba sobre 0 ditéito dos povos, peninstares prsomanos. oe at conhece cortesponde & Frmgern antes aga, Referindose ao diteto de Tartesos, of escitores antigos (austnoe Esveanio)( lata gus ese povo tink lesser: fe Tes fev sido dadas por um ret lendrioe semiivino ha tas de 6.00 anos. E Plato, tcferindose «um povo que vera fo extreme ocidental do. Mediterraneo, os alanis, relala Iminilosamene o itis de aplicagio do diet, de que fia parte serifcos animals, uma efegdo ritual © uso" de estes snuisisr ate enti es 25918 hsm, Eome giana phllppcorun |. ESTAR, ‘opin 3 Eb, wots cm A GancleGal, toon de formes ae Sites. hand TM p16 3 Pere pine e seerdotas, Refre ainda que as les, que Ines teriam sido dadas por Poseidon ¢ que cram rematadas por tesveie maligdes fontra quem ts siolase, estivam gravadas numa colvna “Também as decisbes dos essjuizes eram gravadas em laminas de coro, conssgradas religionamente ‘Sobre as pitas juieas dos povos do interior nada se sie pratcamente, © modelo geral nko deve, ao entanto, ser rule diferente, salvo, porventura, quanto a0 eardetereseito do dirt, 5. Bibliograia, pstmt os cnt ee ISR Wo hist ap le sai Mad 197 8 Boas °F. Hier Ppa mk of Poin ‘ior de fspona Agar, vo Ac Outs Mangoes ‘Auninas, Os thers, Lisboa 1904, TG. E. Powest. O¥ ees iin‘ 4a Baan Pubo sie Epos Ma 1 DMFaans os Savon a Pol sho 13 u PERIODO ROMANO nea acy 1. Introduct, |A guerra com Cartago foi o incdente partir do qual 05 romanos iniciaram, em 218 1.C, a congusta de Peninsla onguista que se prolongard até a6 a. 14.C. equ se manterd Sempre inacabada nas reides setentnonais(zonas cantabvce © asta). A ocupagio romana dura ale ao ini do século quando a seqlo combinada “das invasbes_germinicas «dat Fevolas camponesas reduzem a zero 0 poder de controle do Sinda existente Império Romano do. Oden 2.0 imperlaismo romano. torments ane of romans & Espn compeede ‘eiten a caplet lami dar prs apts do eto ‘Suing pty) alan pas Ea vs) ncn om {ie clcdn 0 eracnanto Smet 0 so ie Ineo Com conseacnte soprano) oy cis a ober ‘Boom Creosote ine erty ora fe ‘ponder cate age ere po de, ‘ods de ove tereps ong e por ovo, ‘pred pltom e combs it opr man fron» ma So emanente ete ee tnpeninars poten epee esis SER SSS oi et fs are rane prs vender em sd pr cons) Tso eae EPamend c opener da etprate apical gue ft borat cxplogio nc © sce ao € spain ms \2 ‘Sun my to tthe erway en, ote ane pun» grec pseu tpi (late eater) onde se reravam 0s fn. te ‘Sn inex psn temas poli nencona. exci into 3. A Integragio da Peninsula no sistema imperialists romano. TExploragio e organizagio econdmicas. ‘ferns compile corsets asin ies pul price en ppd brs as tas eo ‘et pala cn tio, Gn mn ‘rina omen igen dr © hk “to iodo explora Peni & conti pelos Oa sls co resto ao abo asad (meant © sagan ay ey Sl nari dn ne (Wimendanene per Qe cous romana votes so tbe ana) nondtnn swab dow solos, ozs oportxment exane © JimGtamene igusmds fecoecondus opera) “Pr Reenter it ao ago dobsta pois cil tar "roromate, pope hat tamen spouses “Mogens East ubtnan aces patieonoumy 1)" sobre o apr pub Ipor coma ofr alias ds colin «mip pada her popcade oman) pan ss ‘own na sinters pri ir pes once sna ee ‘fers fan remot) CCA RS, Dede pid romano, Papa, n'a ss cee Sa Sa ne fee lente de it cam ot psn, gue Fels vrs fsderatar¢ Shera ros pops pels eas Fran lo anion apn Pa {se proprio Estado. algun tam carter permancve (emo © gosto npr. annals Irndment,sistensuedavs ssa fn Eun Feecetr de ears face boar ex pie de {S"Seencr nds mates th lence © sono) 1 iene dl a Sexp xs Prime egtiio Soom Pens Snes roast honda mites on ‘aide, donne Ale Impéro'fss fe n8.C) pace da alsa pra mat ag hai oa ‘lm oneynte dear go someting ds a ‘Skt Se mi Gn oy at pes Sis cmc ma ie Sargasso anf scrone) sac de reli lene! pra open ora nts sper sapere a ees Eran, concent ds pope ic: whe tpn Eesnadh_po om pve” dengeliboe tment lots See a cs ue ico pl € pe Sen dot Sailr pbc No cmp om omg ad tes aM. Yc, Mtr de Eyam Aur 3 Madea son Hee Sia ‘those dev satan Go tmbibo cro ol ca rnin en or ae 3 ‘ur, ster bc eso «hen ae fetnnda ana stare 6 ms 00 menor angus cr fs pe tai ce Ie nd i ue se el sen ‘ontira, Aqsa unoce yeseo Eade de mame port itil a ine eben res anc! dor "caver commequemen a ees pot Se depen 4A integraglo poltco-adminiseativa da Peninsula to Estado romanc. ‘A csieutura do Estado romano republicano era a de um Estado “pessoal” em que o feconhedimento de direitos cvs © pallticos (idedania) dependia. nto apenas do facto de se resiir fos lites peogrtieos do Estado (us sol"), mas do facto de se ter uma ligaeko gentilia ou einiea com 0 “povo romano” Gus sang) Come ot “rept 04 “hei Em contraparta, a poste da cidadania (satus citar) saranda a partiipacio, na Nida politica (res publica através de Seats “democraicos” ong, comiia, vonsiha, senais)(). ‘Assim, a patiipagda no. governo «nas insitugdes juridcas romans estava feservada 4 exlgua minora de pessoas gu, por forigem ou por concesso individual, ivessem o tuto de eves.Os festantes (salvo os alianos que gozassem do esatut intermedio Ae avn, que Tes garania ests diets cvs politicos) eam tstrangutos (eregrinn, desprovdos de direitos cvs e polis, Embora a sua situagho pudesse estar protegida ov por teatador (Goedus) ou pelo dito internacional Gus rena) ‘Quanto ao estatuto do terttorio, os fomanos marcavam também a diferensa entre o seu territrio orginal (ager aliens) © ‘on teriérios adguiidos por conguista (ager publicus popu oman) entre a cvtas romana, titular da Soberama, eas Drovinias (de pro. vincre, “para, subj”, designagio. das Stibugbes do magistrado colocado a frente os. terttrios ongustados), objecto de saberania, com um esate police. fdministrativ definido caso. por caso Ulex province). ‘A integragSo da Peninsula no Estado fomano realizouse segundo exter canones. ‘A Hispania subdividivse em provincias romanas(“}eujo rnimero e limites vararam — dependents inirecamente. do Iimperador (salvo o caso da Bétia, que dependia do. Senado) auras de sovernadares(egat, propraciores) provetientes da flasse senatria e dotados de’ argos poderesadminisrati> os. jugietrios, Tiscas'c miliares. Mais tarde (293 dC) 12 Ache do, sd, ominous Seishin str eins Shaner Se ero Meee Tanna Roan ih ia hn un Se 1 Met, k,n tina, romnot ngs reanbcra anne ¢ eae de Pen Sno Band {pe » open aque una era unde admit andy at ‘itn grovicar (nto cnc, mam un pcr fan) sk engohadat Mins ene alts se soba Speyer te Glia quando a insabildade politica do Império. desaconseihow 2 concentragio de grandes poderes nas, mios dos magi fines repionis, os poderes dos governadores slo limtador fay peouncts. agora subdiidias,sdo ttepradas em circuns- trigdes mals vastas (dioceses estas, em perfeerrae),adgultinds ‘© Império uma estrtura polities "em pirimie” que Caracteritiea dos estados fendas, No interior das provincan, © teritrio estava divide em convent, crcunserigges de cardelerjudiial, devendo 0 gover- hadoradminisar rotatvamente a justiga na capital de cada Convent (um pouso somo ins tarde 0 Yard o eorregedor na fede das comareas da sua coreigio) Mas a unidade poltico-administativa fundamental era a cidade. Teanspondo para a Peninsula os seus proprios esquemas poliicosdministrativos, of comanos consieraram os habitants {is Espana como agropados em eilade (citares, 0 que, mus Neves, representava, oma completa elo j2 que, num bom himero de csson, por detris desta designagto se encontavar Comunidades inigcnas sem qualquer expresso urbana; "idade” Sssigna, enlfo, uma comuaidade geotiiea @ que os romanos ‘econhecem idcotidade ‘0 estatuto das cidades era desgual”). Havia, desde logo, tai “idades” ow comunidades indgenas, cujos devo, deveres brganieaco interna dependiam das peripecas da sua submissto pelos romanos, oslando s sua situa entre «de edades ves fu federada, com una siuasao guranida por acto unilateral de Roms ou por tratado,« ade eiads etipenddras, submetidas to arbtio do governador da provincia, que podia Feconhecer «| Imanter (ow nfo) a¥ sos formas de mutosgaverna: 4 maior pare dels pertencia, no entanto, a exia skim categoria (na Bera Segundo Pino. 12) em 175: na Tarraconense, 428 em 472, ena isin, 37 em 45, segundo a mesma fonte) Havia, por outro lado, as" cldades de po. romano, consiuidas. por cidadlos romans (ou, pelo menes, por latinos) organizadas segundo um ‘modelo adminsrativo bastante homogéneo, embora dependente fos seus partcuares, dos estatton que lies eram coneedidos quando di sua Tundacto (ex: fex ursonensis, de Ostna ou es 1) GM. GaLsERER Unerange sm roc Sedna ‘malactana, de Malaga). Os dois tipos fundamentais de cidades Fomanas so as coldmas, fundadas de” novo. por cidadfor Tomanos, normalmente amigos soldados (ex. Sealals, Santa. rim, antes Proesdium Tulianuon,acampamento militar perma nente)€ 08 municipios ex: Felicias Tula Olispo, Lisboa, amigo asto pueromano), resultado da trnslormagao de cidades Pt “Riisteates a cujos habitants fora consedide 8 cadena Ov 4 Imtnidede. “A. partic da segunda metade do. see. 1-0, a8 somunidadesindigena assinlanrapidemente fooma mnie pal de orgaizagio(, ‘A orginizagio administativa das eidades de tipo romano era um deealgaesimplilendo ds acminisragao de Roms, como: Sais magistados ¢ oy seve conslhos. 0 conselho municipal (euria) ea constuldo ‘pelos membros da olgarqin, lol (decuriones)- Os magistrado,eetos anualmente pea bri, eram quatro. (quariorin), uns cncatregadon das tarelasplco= Administativas © finenceicas (duovie), outros da ordem ¢ abastecimento piblios fedies)..O municipio consis, assim, lum pequena repiblica gerida democraticamente, embora sta “democracia™, Como mais tarde & dos concelhor medievas foxse faseada pela predomindncia (progressivamente ransformada em rmonopétlo) da oligargua lal nos rgios muniipas de resto, Felaiva facade com que certas comunidades. indigenas fdoptaram a forma municipal deveuse precisamente ae Sirota oligaquiea, que permita que 1 arstocrcia indigena Pespetuase, sob formas agora romans, o seu poder, istalando- Senos calgos munca ‘A crise do Balxo Império, anes brevemente dessita, veia lransformar sta situagle. Os citgos.municiais, a enifo Aisputados, pastram a repeesentar um pesado fardo econémico, pols obrigavam os seus oeupantes, nfo so a custear de seu also fmuitas das despesas dos agora insolventes muniipios, como 8 Fesponder peramte 0 fisco pelos imposios que 4 clade devera gar, perante tentative de escuse dests cargos, 0 governo ental Tormoues, no sée. 1y (80 dC, Ch, 12, I, 122), 6 Pi as tsi heteditrios. © que rematou 0 processo de arsuinamenta da sligarguia cuit ‘Um outro aspecto—de resto conexo com 6 anterior ~ da imtegracto da’ Penineia no Estado romano € 0 da situagio juridiea dos seus habitantes, ou sja, doe direitos que thes ram atribuides pela constiuigho romana; direitos, tanto politicos (ig. cleger © ser eleto, ocupar cargos publics roman) como civis (vg govar da lberdade pessoal, conttr fais legitima, Ser proprietiro de bens e dspor dele). A questio do estatuto jurdico das pessoas nfo. se resmia, porttnto, & uma mers ‘tasiiagto formal ou honorific, mas era'© mode pela qual © Alieitofegulamentavao lugar’ dat. pessoas na sociedade, fhomeadamente em telagio a0. poder poltien ¢ 20s mecios de Drodugdo. Assim, st peregrius, por exempl, significa, muita Eoneretamente, estar impedido de aeeder a0 poder pollico na Sociedade romana (.é estar condenado a desempenhar nel umn papel de sdbuio} e, mais do que ito sighiicava certs cestrigbes {paserionmente bastante atennada. pelo direto.pretoro) V8 Possibilidade de adguitir ede dspor jurdicamente de ben, Ifo relerir as limitagdes concernenen 4 consttaiezo da. familia regina ‘A primeira situaydo dos peninsulates « ese respite foi, cvidentemente, muito’ desfayoravel os que ado tinham sido Fedurdos 4 sravidio, entrnvam na categoria de peregrin, 0 {qu, pelo menos alé a0 inicio do age, ta. implicava,além da ‘enegagdo de direitos polticos, nto reconhecimento de direitos Patrimoniais, ou sea, 8 expropsiagde dos seus hens, pelo menos Perante 0 dreito romano este. As proprias neceaidades Jo $Ssema écondmico romano exgiam, no enanto, um mais aberto reconhecimento da eapacidade evil cobretid, patimonal) dos peregrnt asso Fespondeu a protecgio que thes passou a ser ada pelo dreito pretério. pela que, nos Tins da Repablien, at ‘iscriminagtes que os afecavam dlziam respito sobretudo tos Aietos politicos 6 que, nis provincias, nha sobcetudo que ver com a possibiidae ve partepar na vide polico-admiisrtiva fds cidades romanas (Colonia, municipios) exercer o8 cargor ‘munieipis, aceder & propriedade romano do solo. municipal sas [Até 74 4.C.. 56 através de concesses individu ou espciain dda Gdadania ow da Tatnidade, To} possvel aoe peregrin! Peninsulares abandonar a sua condigho, Nesle ano, porem Vespasiano, visando” dar forma romana as. comunidades indlgenas ¢ permitr 0 acesso 4 cidadania romana das suas ligurquas, concede todos os peninsulares oestatuto de latinos ‘ave, na modalidade de concestio utlzada, garantia também 0 acess cidadania aos que tvessem ocupado cargos no governo dds cdades ¢ as suas famine Com into, toda 9 obgargua Indigna aseendeu rapidamente 4 cidadania romana, adguiindo © estatuto juridio, socal e econdmico correspondents. Finale seme, em 212 dC, Caracala remata 4 unifieagho do esatuto jrdico dos homens lives, eoncedendo a cidadania a todos os hhaitance do'Império. A pari dagui (eAparte 0 grupo socal dos eseraves, jem diminucdo, em como outros estatutos Socials residuais(")a Mevargulzagdo social dos individuos, Io deixa de ter certosreflexosjuriicos(* (ao contri do que hoje acontece, em ue” & desigualdade social. dos individuos corresponde a iguadade formal dos cidados perante ali ir ter obretudo ouiro ipo de reflexos, aque nos flerremos de Segui, "He vimos, a0. deserever_brevemente a sinago sécio- sconémiea da Peninsula no sc, I yu eattva longe de ext por esst altura, urn igualdade entre todos os agora eidadtos Fomanos. Se, nas cidades, adistingdo entre dccuidescpebeus se sbatera,estando quase todos iemanados na mesma pobreza, ja 4 distingdes entre as. economicamente decadentes populagdes Uurbanas ou os pequenos proprietirios curs, por um Tao, € os Fos laifunidrios por outro, eram patente. So estas difereneas Gronémiconocais re necesidade ds proteeeso dos mais cos honestiores)sentida pelos mais pobres (humors) ~ que tem reavivar ‘elhas instigdes de" submiss8o_ pessoal (eomela, ddevrio, hosplium), dando-hes, embora, um novo contetdo Surge, endo, a insliugio do. parrondio. (ou parrocinium, ©) Reem & iting emo smaien egies (arin, Centar mations, nop de ceion cargos através da qual o patrone garantia ao cliente proteegio © meso eras isengbes em face do Estado, conta a promcssa de Submissio pessoal (reveremia, de enegs dan proprits terrasse as tem (continuando a cultv-las por coasensimento do patron), de pagamento de uma renda ou de presto de serviges pessoas, nomeadamente de carter militar Com a generalicacto Ao patronato,reintrodunse a desiguatdade de estates jiicoy Dessous s6 que. agora, so vincuos de cariterorginaiamenic privado. (quise-contatual) que se substtvem as clascagdes legais (de direitopiblico) anteriores(") ‘Um outro. fendmeno de descriminago dos. estautos jusiaicos pessoais proprio do. Baixo. Imperio peninsular & 4 Iimposifo™ de estatutorprofssionais transmitidos hereditary mente. J4o encontramos no caso dos curls: mas eta tne nca para adsreverlegalmente as pessoas a cetas prides ov cargot onhece uma maior extensio —atinge os funcionioe (C. Th 3.223), os atais (C-Th, 13, 5,39) 05 saldados, os ttestos(C Tid, 7, Dye 06 colonos (CT. 8.17. 1) ee Se'o primsirofendmeno prentncinclaramente aa celagtes de cncomendagde feudal, 0 segundo antiipa regulamentagto do Trabalho e-da_producdo das corporagies medievais. Qualguer eles na ‘verdage, 0 snal de tnt novo sistema de relagbes Socais0 sistema feudal 5. Dieito © pritien juries © sistema juriico romano concedia amplos poderes de eriagdo do dicta aos magistrados encertgador a aplicr a justia (em) Roma, os pretores), As lei (legen plebiscite, senatusconsulta: mais lar, consfticiones prncipum) apenas forneciam ina meldura muito gral para a dels; 20: pretr competiaanuneie. no inisio do seu mandato ama, 0 set programa (dictum) quanto & forma de iatzpretaee splica e. esa © «sot along insta do paren ef Buaeaute ‘nou NO CM. Gracia atc Mama aha eke ce oe mol toad 1Na eaidade, era este “programs” (iu practorium)€ nfo 0 texto as leis (lus elie) 0 Werdadei dire. vgente Tso, que se. passava em Roma, pasavese também nas provincs, onde o'magistrado encarregado de aplicar a justiga (governado:) dispuoha de_poderes ainda “mais vastos para enduro process (copnti.exia orden, © que the peritia faptar 0 diet romano” os. diveitos costumes. locas, Sobretudo. quande estes tiahom atingido estadis avangados de desenvolvimento {como acontece no lnpetio Oriental, as nio ‘no Ocidenaly onde iso aconteceEgipto,Grévia pode falar ‘ae de um verdadero “dete. provincia” mesmo, na paca slisica do direito romano (130 &C. a 230 6), ‘Ao contrrio do que aconeceu com diet de Roma, que foi objec de um tratamento dogmitico esplendoroso” por geragdes de jursias,o ditto provincial —pelo menos naguilo fm que se alastava do diteito metropolitan —-merecew pouch Bstengdo ‘por parte dos jurists, talver porgue eles Ao Abundavam fora do ambiente romano, Dsl gue ae suas insttuigbes sejam eenicamente menos elaboradas(vulgarizagio, Tulgorreci, menos conceptualizadas ¢ formalstas ¢ mais proxinas, pelo. contro, dos objectivos prices que 36 Dreiendiain ober. O diretoprovinialé, neste smi, um Gieto tals "transparenie", em gue as lenses socials regular $80 tmenos obscureidas plas ‘ensGes Higieo-conceituais do sistema dogmitico do dircito. No que respeita concretamente & Peninsula, dada a inexisténei de importantes fontes de direito que Ihe sejam spetfieas("), 2 ‘pariculaidade do seu dre apents_podia Aecorter du vialidade dos direitos indigenas da atraceso que fstes pudessem ter tio sobre o ondenamento juridico roman, Isto. no acomteceu, porém. Do ponto de vista jurdico, @ romanizagio parece ter sido bastante elective, como 0 prove @ Utlizaco™ de ormas:juridicas romanas. pelos prOprios ere prin) 1) Sobre as pvtinsto do disko romano, A. CO, Droho ao “Pei algunas leis manicpas as, pars nis ces, Lees 6. Biblograa. Infrae gis ane x clog romans pode set see ie Si 9a se eee ick ia fips fe ‘vel, AH OUNeita Manguts, 3, Vensowa SEtnAO) ¢ do Sone Atancha Porte! romans tshg ase Mee sien, pao prse lai ORS. Derek pale ‘non, Fant 173 We Rint emcees ia ens oR Ven el se ts oman habe Wes. Chie Date Roma, Cara 0 ) 2.0 slstema feudal. estutura sociale econémica que vest a fstabeleer na peninsula -e que” acabamos, brevemente, de feserever corresponde Aquilo que, na Teoria das sistemas soca, ‘ostuma ser designado por "sistema feudal. Como s rata de umn Sop paar ec Ha [neat anpesson Let pamper, ne owe Peri en tipo de organizagio sovil e econémica que, substincialmente, fos vai fornecer a) moldura geval da historia. das insides durante, pelo menos. der séelos,couvém que Ihe dediquemos agora alguma atengio, tendente’s senticar os seus tapos ‘stratus bisios e define a efideia que estes teem natureza © Tungdo social do dreto e das snstiuigbes juridias, ‘Ao contririo do que acontece com a designagio de outros sintemas_econémicosocais (Tesclavagisme”, “capitalsmo"). Gesignagdo.“Teudslsma™ remete para caracteriias, gue se Situam, fo ao nivel das esiruturas econdmica Ov socal, mas £0 nivel das estruturas juridics ou politica (agos de vasalagem politica, deveresjuridicos do vassalo em relago an senhor). Iso fax com que o leudalsmo tenda esr earscterizado, predominan- femente, como um regime jurdicopollico (enZo tanto como um Sistema econdmico-soctal) c que, a chasicagho. de. certs formagdessocais hstorieas Como *feudait” (04 nfo) tenda a ser feta, dum poato de vista formal partir da presenga (ou no) de eros ts juridios «politicos ‘consderados earacterstios 2.1, 0 feudalisme enquanto sistema jurideo-polileo. Embora a perspectiva da istria tradicional — que earacte= sizao feudalism a partir dos lagos juries poios que unem © senlior a0 vassalo no nos parega se fundamental para 3 Expleagio histerice (ou sea," para a descobera da Tégiea imanente so todo do sistema feudal’ que explica as suss insttuigbespoiicas. juridicas © socials concretas), convem tsbogar os seus trapost"), ©) niteigaijrcopli sled gu deve ofandametal ‘one ie ah” pi e's Sc Semcon ane ener Bt . Siisaenh erdeachon Fea, 198) 6 8. Hist sen nd Yorn tenga tee ena) fo pifnfamene meclcada spor Mane “ Hiri ot tg Do ponto de vista jriicopolico, feudallsmo caactriaa- se pela combinapo de dois tipos de rlagdes inter-pesoais: por Un lade, © pacto de submissde pelo qual o vassalo promete Fidetidade « serigos pessoas (ama de todos 0 servgo militar) tao seu senhor(" por outro, a concesio de teras pelo senhor. fm retibugio de servgos press ow a prestae (bencilunn Iipendum), concessio. acompantada de ampla delegacho de poderes, Este concessto era incalmente uma tenéncia, preci fia precartum, tomure (Go lat tnere, deter) (°), a progresiva inispensabldade dos servgos do vasialo (nomeadamentc, dos seus servigos militares) fora translormando em definitiva © heteditiria, ao mesmo tempo que se consoidavam rela multiplos poderes. de" natureza “publica” (adminstagio da justia, Fobranga de impostos, ergunieagio. milla). Assim, para oncepgto tradicional, febdalismo exists em propre, onde Se Seriicatem concessbes tentorias pelo senhor, acompantadas da Uelegagdo de poderes soberanos, em iraco de wna promessa por pare do vassao, de fieldade ede presage de servvoe pessoas hbres. Brush tan wa Mocha Wan 199 (6 ms Prana Gs ae fen en SE Ue orcs et Bovtso de 0. Hretuhmena prs ons Jo" eal de ite i moda om 8 einen ‘ol ia econ ego He cade elrase alo de F Umuor Out oft, Uses 113 isi gi on ppc ons a ad ran Ty Ns Unpage da oe, rite, cairn atch dpe, fa ees eo ‘St ae my de “emis fora nem protests jure poh reve Ha sone Ch MUREA Soe pana “aoa e "ans Dis Ep 198 5 Perak fed! ss ‘Ao lado destas fGrmulas juries, a alta dade média sonheceu também a figura da simples “imuidade", tal era & Susgio de um domo isento outdo") da jursdiglo real ~¢ fm que, portano, cabia ao seu senor (dombus evra, Landsherr, “senhor” da tera”) o desempenho das fungSes de Soberano sem que, no.entanto. esa imunidade acarrelase brigades de presiaydo de qualgucr servigo ao soberano. Se a Sombinagio de “patronato” e “beneficio™ dew orgem 20 "Teudo™ a0 regime feudal (do ponto de vista juridco-poico) tpicn, 0 fevenvalvimento da imonidade” dew origem 40. "senhorio" fegime. mais mitigado, nomeadamente enguanto: (a) nele 10 ste uma dlegngso expresa dos Gteitos dori (regalia, dietos feais ou "dominicais) nos vassals, mas apenas uma “absenio™ do seu exercllo em cerasdreasteritoriat e () 0 vasalos 20 fstio obrigadon ao servigo do seahor (nomeadamente, 2 se1vigo fmiltar que, porteato, quando prestado, thes deve ser especa- ‘mente pago(") “Feudalismo" ¢ “senhorio™sio, no entanto, duas entidades Aitcimente distingives na realidade social politea da iade- “ivédia els ikem lado a lao. combinamse uns com ‘tra Sobretado, ets contibuem ambas pars dar forma 4 uh ‘mesmo sistema econémicosocal(') No entanto, els surpiam ¢ limpureramse na historiografia medievisiea a partir da neces dade ‘de se_distinguir~—no. plano da histriaexclsivamente jurdico-poltiea —os regimes Teudaistipicos— i, agueles em (fas ins ceutical foal, ates eninguec. 0 pote sos sahara, so pm nal igen ce alongs ot ‘Scar si ev ern em ug erg mtr, oc sei lata pen ec eae Cats maine seer anon or aie Seve esi var ot ars poe tn FS ti rie ce ‘pref flare "complenumFeudae” (MERLIN OE DOU. % Maki des eine reanizagdo poli & dominada pelo ago vassilic pel fos grandes senhores de exensos poderes mags Tose 05 regines em que, tendo-se verficado tambem uma extensa vigineia de lagos de subordinagio politieo;uriica dos Individuos. aguela pulverizasso, no topo, do poder politico nfo se venificou em 120 alto BrauCWC. ete temo en so on. tn an ema Rec soe gt ietaton bies wes oa tt" ‘ei penn funda meade ost, Pot de intr te hn era ae ‘Gea 3) one eetgnen Cpanel tata sige dct, Ep eros ext ue Monica ar eben Rca 1 hone ‘onda ay fora. Optveles. VU Be exiénee om de att in ett Cns'e Reet Ope lag a avec ding cn lao” com esa ‘Sets trcional de rears yotheu aie we rhe ‘eh iS en so dein “nba ou ‘im 2 er eam cm stem ondmancal hn. 1 ‘Sore adit {boli se este demande eho sean ds ENS roe te a Ps hh PAC Pat ments ire Pong Ed, Baro, v1 ae 2 pS ay ie i hl ime cot "Co, Rs fpostsotmparnn creme on que de aber we a ats ds sumo Domus atures Wal fcc as Wette Sani 6 anny eps tes i 8, (Cy "Sobrey caso ied pts (ends) em Portal a st go stew pam once XA Stn, Suri lode porate {ow aban em Etbeien-y ck $25 nds pn em" A, SUN a ‘wel azo vine ao Pera aoe isos 1893, Peri ek! 5 ‘ure L162), Pata ses ular ¢ repent gue Ce nt hc fe Sevigo tac oobye heedtnedade dos few. complet ‘bso dos" agy de sslagem “prt pos ge Se ‘SSaigen “arta” com omega stare dor Sos Iaguidicn re pe Hohetorcin) poe snk fea si em oc, SOF a ts ‘912, masenda soitora/ mena perspeciva de fond. € isda Tebow tm forage Le Pol ean 3 fe Fie inn tho ce ‘in por Asano Cantu, eon comin se Poe hou, a We on economic Pr on 8 Tai sine cen wot A'o met de er quia of Itarigtafia anin)® por AH. Ouivema MAnQUES xt 1 Pal bbe 720 iat og sai cat eon rms {otpsigho fot por “Wax Weber "eneeutame © orate biped oni tacoma reo bed na ago hase conara enroute Pei ado pans) code SS ace eae ttt do mitts ‘care ie pine dgingun 2a sures MO Steen, gre" prepara. sdmisitens) "60a (00 eipenlace sipeat, Scat &rae, inant x inna BENG Mer ston eu pana hn 7) 29 8 Rinse Cash Maar conden at Poel 1 Sine Manezino Gaetan a 1 22,0 leadelame como stems cconmicosoi (© que acaba de ser dito aponta para a necessidade de cncontrar im nivel diferente de anise que permita descobrie a funidade daguilo que a visdo, muitas vezes espontinea, dos historadores tem desghado por “eudalismo™, nomeadament, as realidades sociais eutopelas desde a alia dade média at is irandes revolugSes burguesas do Irdnsito do sé, XVII para 6 SAIN) De alguma forma, foi este 0 objective da historiogeaia (sobretudo, francesa) medieval e moderna, ao introduzr 2 lado de “feudalismo". 0 conceto de “regime senheria” ou *eudali- dade” (cl. supra, 2-1), eoncito que ~ coma vimes pretends Stbranger is venludades ‘my yu, apesar ds atipicdade ou falta de hides das formas juriice-poliveas Teudais, se verificow una forganizagdo ccondmics-scil caracteriada_ pela existenca. de Tagos de dependéncia econdmiea, politica e socal bascados na posse da tetra”) ig. em que a posse da tera atrbuia ao seu Tuite poder jeriico-politeos, em_que 0. propritsri.ert lambérm enor" & 0 culivador directo ert, para alem disso, “Sfervo" ov, pelo menos, “sbdito™ —, lags que embeberars toda a esirutura Social (e-ndo apenas 0 ume das flagoes judi polis ~ ou sej, a5 selagdes entre soberano e os grandes ‘assalos 'N historiografia marvista —na qual esta temtativa de agua forma se funda —encara esta questéo do. ponto de vista da “Teoria dos motos de producdo™. sintetizada por K. Marx no Precio da Contibuigdo 2 ria do economia poitea (859) (ft noua pena pemte sinds aban comics cupric Se SSR ee ses ins" Ua a Pea fd 8 “As minhas invstigaebes chesaram & conclusio de que a8 relagesjuridicas ~ bem como as formas de Fstado — no podem Ser ealendias por si mesmas nem pei pretensa evalucSo eral 4o espinto humano, mas que, pelo contaro, els redicam mas ‘ondgses de exstencia material eo eonjunto Hegel, sepuindo ‘exemple dos ingleses ¢ dos franceses do ste. XU compreende sob'a designacdo de “ociedade civil"—e que # anatomin da Sociedade esl deve ser procurada, por sua ter, na esonomia polls. Eu tina comegado.o estudo desta em Parise contnvei- ‘oem froxelas para onde tinha emigrado na segutncia de um tmandsto de expulsfo de Guizot_O resultado geal que chegue que, uma ver aur, me seviv de fio condutor dos meus fsludos pode ser ansim sinerizador na produdo soca! a ua feulténcla, os bomens eteam em relagdes_determinadas, hecessris, independents da sua vontade,relagdes de produsSo, {que corespondem a um prau determinado do desenvolvimento ‘ds suas forgas produtivas materi. O conjunto desasrelagbes ‘de produgso consti a esrutura econémica da sociedade a base ‘oncreta sobre a qual se eleva una superetrunura furidica © police equal torreypondem formas de consciénia social Aeterminadas."O modo de produczo da vida material vondiciona © processo de vida socal, polliea e intelectual em geral™("). “ee cattitdn soon, Som gue esa ng ae nl) bevel elatvameme peace cabo jn yr shade fase & ws pr do pis hn (coe pods de una on dev slur” deminer). edu te contr mass, {ate de confer iectnieloges exe naar fo, srottilpeament forename aaa epee {a anne gab 0 pnts proteoierde tenn fe eds Sinton oo produ «a us de roegfo mara et cam ea Sime pee women rg wa moo Sine dent de a ein ret 1 ue fala Mars oe encontra no plano dorama no plan das ors ilu can apres) #aproninaie deta ssa cont aco nm bu ota dts Yeoman pce Sega produc ~ i as stig A teoria dos modes de produsdo(*)(ou dos sistemas cconémices) considera como decisive ha identiieacdo de cada Imode de producto: “depen das cone (materia, nics) produ (de hens. astm Sent nda canis (enc) om romndament em rela Sete cao tt he mode de ERS rc pe fa mean ep a ato neous do: bare vein dee eta eins Seu at de wo or ron ane pt he «econ sox at "aia" sacle donne st, ‘Saxton de organara pode te ber, de ara) endo en ‘sa chen) pee sc poi © sez eel abumer ds cntoversa uncann dssen mens oh th nourecy ty cones ood de pd oh ipo hp epee, “rma eon Ge ‘it iene)" som cone ce etn [Atisstee E Bata Lite Capa c 99 a” ome ear de formar ge repens un alo Se vaca Or Semen i eas recommen no proces se pode [91 0 re pm pl eens ‘onode der ema pu on ve 1 3 Snseo qo ope E"Statn, Be Marne Line str deforma ‘elma Sans in ies ns formate ‘ovale da visa soil a unde de wan eleras € nm ona ‘at een shies col enn D4or. Me pode ‘Jorma sonnet dp ss atte eat ps Mg road pi neta eyo Sia "rate "se pe pe ce de SE ds ambr om Gn ea neva ei hosted de patter hes ous atecerthreereacoyN Pour sNt29, bun page Pei ei * (a) & tiwlardade do poder de diteegio do_processo produtivo no seu duplo aspecto (1) da propedade dos modos de Produedo « (i) da posibildade de ‘controlar 0 proceso Produtive: (8) © modo de apropriagho ¢ de repancio do excedeme social —ou'stja, da producdo. social fo. consumida. na Feprodusio do processo produtivo("). Procuremoscaracierzar, sob este ponto de v feudal ‘cra ee ane i ip de rte Mae'r key ¢ 2s tus de mae ovr to E tha fa ies Bnet The cept oes of onion. Biba crspnint ct tes en ‘nei do dvr co vores orm tun aie Egan Ae fa ont propre Ed) (9 Seinen doin tay farts nko Sulton pede tone essa rig) ae rs et ear a ee Prod (ke MORCHsb oapontn “pati” (ho ‘il ge aks “stunt relatives ton menos oases den mods de produto, clic (au ot fur spect do objeto) ho wna mea Pr seni scared mp no eto xempo, oma Sieelade tea no habbo caave © uma bisa Bo ro: use oo ue an neg eta In WR, Fae deonomiga dst ea. ‘rr moo Frome plas 16-1 sore, Pea Hae a a det hinges 221. A titularidade do poder de diresio do. processo produto. A titularidade do proceso produtivo pode ser anaisada a ois ives diferentes. Um deles¢ 0 da propriedade das meio de Dproduedo (inulaidade formal), pois 56 0 proprietirio pode ‘eeidi da ‘sua afetasdo ou nfo’ a0 processo produtivo €, 20 mmanter em enclsivo esta possibiidade de decidir acerca da UtangS0 deses meios na produgdo, dtm e\identemente urn Certo conrolo sobre agucle proceso. Outro €0 da eapacidade de [par em movimento o procesio produtvo, deo conttoar técnica € Cconomicamente (Gtularidade’ material). Os dois aspectos da Tiulaidede nem sempre coincident: por exemplo, na. produ ‘manufacureca por conta de outrem, tpiea dos alores do {aptalismo, a tttaridade formal competia ja ao capitalist, gue 720 dono dos mcios de produ e das matériasprimas, mas a fiularidade material era do abalkador, que dominava, por sis6, todo 0 proceso de fabricot 4) Tiadoridade formal Quanto 'ttiularidadé formal do proceso. produtivo (propriedade dos msios de pradugio) no MPP. todos esto Je ‘condo em que la est na milo dos senhors feudais, Es eram, ra venlade, os. detentores (lendencalmente exclusives) da Dropriedade’ da terra, 0 meio de produglo por excelénca Emhora os juristas medievais, » partir dos Comentadores. Hens Pa pecan iproauion is e Bai " i i 1a comdeand omy ao une ect de ‘imentair ct 38 m0). 2 gue se pode assent gu props ‘Sita dt eget e pofupe cnt semester no Sonne Jeo elon’ pncor"e Scns aca aa devs aa 9 ‘ret ic ep neo pou fade 00 ae ee iets dn lym soit ‘Shs ono dx mind pros c ransador do proceso comin, $C oa rink fat a tenham concebido dois tipos de lominiaon (propredade), 0 Alominum dlcerum —aue competia aos seahores edo hit uiie— que ‘competia 20 cutvador directo. 360 Primeiroenglohava os poderes econdmicos dcisivos da props fade, nomeadamente, ode entregar a terra 4 um cultvador ‘ecio ou de Ihatrar.F, na verdade, ombora os senhores feuds nfo cultvassem direcamente sendo ma poreio da terra em feral relatvamente pequena eentregusem o reso a eulivadores irectos, ces mantinham sempre um directo eminente sobre a tera, nomeadamente,o dreito de revopats concessio (tito de ‘xelosto), 2 qualquer momento ou decorcido un certo period ade tempoc, Mas, mais do que proprictrios da tera senhores feuds tendiam’'aconsituir sobre ela um monopdlio expresso na maxima do dirite feudal Trance, ple Jere ae ele) Brands das concedes reas, Gt “presrit” pelos bres de tras onquistadas, da redugio forcada ou convencional dos propre Lécios lives (alos) a0 estado de colonatg ou de serid30(" Era isto, precisamente, que Ihespermita exgir ome fetebuiglo pelo uso da terra, arena feudal (venda em trabalho — carves re renda em géncror c renda em dinheiro, qualquer desas ‘itimas’fixas ov paris), resibuigdo que a teorit do Feudalismo tem considerado preferentemente como uma forma de extorsio directa do sobreproduto (i, da parte do produto da Uunidade econdmica ao consumido na roproducio dae condiges Ae produto), mas que ert coma iremos ver —. também ¢ principalment, process através Jo ual osenhor control 9 Processoprodutivo, ig, através “do -qual asvumia a sl fitularidage materia >) Mpuaridade material E costume dizerse que, ao modo de producto feudal, 0 trabainador direto, embora no sja propriate da tera, contra, em contiapartida, © procssso_produtivo (*). Into soncdia Toud por ett "ea ati” "sine alo mprvament Upc paw), ‘na, p13) a Tak Cl ia, 17,8 oii ato pce sop do she ate Hira ds Insinises Sorresponde ma visto expontinea da realidade histrica — visio que nos apresentao cultvador directo upricultande por sa sn rel co rat deta ene roduivas por ele dominadas, Mas ignora tn outro aspect, nic ‘Reno let, ds ealdndehutoricn, Ne verede, 0 ealadsr directo ndo controle todos os elementos necesitis. para a Drodveio: desde loge, nfo controls dimensto da unidage de ‘xplorago, nio contiola a sua duragdo (Le ett impedido de fazer um cieuloecondnico a longo prazo), pode nfo controlar, epois, tipo de clr, pos pode estar sues interdigbes de cultures ou & pestagSo de uma tends em especie que 0 bviguee farer certs culos e no outros; io domina, andy Cetos ssios eruciis de produgso (como os foros, mointos.lgares fis) que estio nt pose do seahor © ue 0 eultvador dice deve obrigatoriamenteutiizar (honalidades), 0 que decerto Ihe impos eres condieionametose nemo elt no domina 9 onjunco da produgto resansl, nem mercido:. por fim nko domina o proceso de reprodugdo da sua unidage produ, ou Sein no pode asscgurar ay condigdes para a perpeluagao do seu funcionimento.nomesdamente.enguanto nie se pods aseguray dda continvidade na posse de tera (ea vivode do carter eclrto ou temporino. da sia sues). hea tay llaiade pelo cinador direst du deco sey leo anderen dro poduin, Pitino eases se modaidades de Sotto das teas: ee Ascde sobre dimensto da unidade produtiva(e ass. sobre Seige et oe inte Stee Soriano ene spl a a Sate pile ence Same Teoma eee {ene as woene Ge edo do ae weds i prdaon Bt Pesan Pea fod is suit autarcia ov dependtacia econdmica) e sobre a sua vigdacia temporal, Ao eabelecer as modalidades de rena: condiciones objectives da unidade produtva (ao tstabelecer uma tende on ‘spésie), a posibildade da sua reconstitigde ou reprodusto ve (simo do peviado econimico (a0 estabelecer montane da fenda), as disponbiidades em forge de trabelho apicadss oa Uumidade de exploragdo (ao estabelecer um rende een tadalhion Alm disso, © senor pode ainds impor outs condgées 26 Proceso progutivo,_proibinde ou impondo certs alters {sabclecendo monopdlies de Iabrico ou de vena, Pettanentey ou temporivios (8.0 elie, gue proiba a vende de vino sates fe 0 senor ter vendido seu). Como, dispondo das mates owibiidades econémisss, podia constiuirse tm monopafeta fe meios cruciais de produgho dagares,pises, premas weane ims, moinhos, foros) ou de importantes infa-estrtarsy Drodativas (cans, esiradas, obras Ue irignio, ete), Por fa scavés da producto da sus exploragso directa (Cesena "era indominicada”), ele pode introdusit no mereado Gen proderee sagricolas um elemento de controle muita inportente Em resumo, através dos mecanismos da tends feudal, 0 senhor pode controlar 0. proceso. pradutivo, cto nfo #686 nivel da economia global da regizo, como ao nivel de cade bnidade produtive. “Assim, © senhor adguite. &ttularidade Iateial o_proseso produtivo, enquanto que, 0. sulinador Aizecto a mantém de west forma apenas income , Pa om tte oue compen #dousin visto soe «per sity te dee te de Cg eLacors nexacoes nexacoes efovstens Soca rouiess *desmanctariaagio cite Sanesca er * dinate do \ “Eee sseparagto alte, * opeatiacto a fer Sate" samen ay dees ct oba . = se taal ¢ | case ae ae mons = Eom Prete stones cote ceo fern cena (cn + eases do sie Eis cian ota ee aos + tanconbizasto 40 Saran ie ESS ©) Adminisnaedo ventral ¢ local. A ctiagio do estado territorial visigético exiatu 2 formas de uma. miquioa administratva, As taetas de assessoramento do 11 no despacho dos sssuntos eorrenes eram assegurados pelo eis palatine, ‘grupados num braio colectva de carcterconsuliv (ofiam palarnu). a0 nivel” da adminstnsao local, a extrutura {dminisrativa romana, baseada nos nivleos urbanos (cuore 73's) fo} completamente subvertda por uma administragso de caricier “tertitorial,sendo 0 espago politco dividido. em ‘lucunscrigds(tvritori), egidas por um conde (comes, em que 4 dade pevdia nfo 40 wea autonomia administrativaaateior, fas também todo 0 predominio policoadministativa en felagio as ireas rufain” De-uma constelagio. de poquenas| “repiblicas” autogovernedas(stuagio que, como vimos, 4 no corresponde a0 stimo periodo da epoct anterior, 0 espaye police, passa a ser consttudo por’ wma manta de’ espages femntoriais dependents de ‘um senhor, que. combina Aualidades de teratenente com as de foncionsio ego, 6, Fontes de ditcito © priten Juridica Antes di sua facie na Gala, os visigodos regiasse por les pactadas nas assembleite populaies. A fssgto no lmperio © avibuigfo 20s (ou usurpagso pelor) sus chetes das atibuigSes| ‘dos magisirados provincais romanos habilit-os 4 promulgarem nocmasJurdias (ere) baseadas ness atibuiges, Mats tarde. ‘com a consttugio do reno vsigotico, os relsarrogam-se poderss| Tegislatvos proprios, decalcados nos dos impersdores romans, promulgando leis (ges, consturiones,susexsivamente retnidas fm eddigos (Cédigos de Burico, 475, de Leovigldo. 86, ¢ de Recesvindo ou, na sua versio medieval, Liber Juicom 658) Esta lewslgio. dos visigodos como a dos retants povos ‘grminicos-~estava fortemente ancorada na tradigdo jridica Fomana, o que, se comprova o elevado grav de romanizagao jcdiea destes'povos, explicatambem 4 faciidade da. sia Inegragdo com as populagdes hispano-romanas(""). No entamto, Teter foe AORN yu neater epeleaaicsoues ftrico na Europ seen en once ts Emenee [vedo oman. Raglan 03 0 rae wie ra & possivelmente pelo facto de a legsagfo autdnoma dos Vslgodes ndo cobrit todos oF dominios, Alasco.Il-mandow ‘ecolheto dteto vomano ainda aplieado ~-qve ea, sobrtuo, © aque se achava reunido nas compilagbes pos-linsiene (Claigor Gregoriano e Hermogeniano, ss. lciv, © Codigo Teodosiano, 438)-—numa recotha depois chamada de Mestirio de Alerico 94 Lex romana wisigothorum (S03)(") As Tontes de dieto visigdic, sobretudo o Liber Judicum ¢ Lex romana wsigoshoruny stm 8 ter grande iiportinia na tradicdo juridea europeia. 0 primeira no dominio do. dreto fonstitucional dos eines espaniis da alta idade média(™), Segunda, por fer mantido viva. tadiglo jurldicn romana © onhecides os seus textos durante o mesino peiodo (it, ate se fedescobrivm os textos do dieito romano clisio, na su veal justinianea, no se. x1), Descrevames, Finalmente, os tragos mais caracterstions do sistema de produsfo do dicito nesta €poct Em relagio ao sistema comano clissicn de produgtio do iio diferengs principal consist na insitente tentative de Impor'a lei estadual como fonte exclusiva de diet eset canoe ex dig i {mr edt reser pec ot Orsay 3 i pati nn linn ‘tara amperes dx jan sau 38 5" Em Roma gos at a0 Serpent court thr is mtnence ste Reape me ep ail ape a) 2 SERIE Ga miu se prop pt tao sore an © ania scelogo ee compet cae 0 poder ‘emel'uepiao de ier ph Owe ple dy Ainda no Baixo mpi, a uta do poder etadal conta & (comitatus ear tomar varus medida primero, « deci por va leita ruts das diveestcis downs; depo a dein amber por Vis leplativ. quai oy juntos gue podetom ser etalon gual a sua autoridade elativat) finaente ist na epoca jusinianeis a provi ods © ualgcr imerprtlo dau ao dict vigente ("9 Com » aueda do inpério « o progesivo desmoronamento da cultura “ssc, @ mansssmento dos textos juices Fomanostornowse ainda menos scesel ap comum das pesos © monopélio do conhecimento do dircito pelas oom culias"rera etl, elon tigos(")—erdbeed arbulde om Storme pode sca gue eva nt uss mags o destino don Pctos« diferendos juries, bom como, em ima ase ‘egulmenasdo da vida sol A precupayio de quebar sie ‘monopetio de poueos sobre 0 conbecinento do dca, wim crank dtc ne ei ee pci a Cal Ts 16 at see ea on (CF i i renin arr 0, seovgca 1G. Bax. Hotta de adoro pie, si Se 2 ri veo as Ae tomar mais “Wansparene", mais “certa” € mais controled (poten puriulares e pelo poder real) a actvidede dos tebunais parece ier sido a que presidu 3 edielo da generalidade dos odigos dos povos gevmlnicos(*)e,fnulmente, proibiclo de faplcagio do direito romano e, at, da iterpretagdo dourinal do Aiete visigtico De qualquer modo —como, de resto, normalmente tende a scontecer 0s jursas continaaram a dispor de um dilstad Poder na conformagio do dieto: primero porque pertenciam 3 Ease eelessticn, eo poder social oi deserto (supra, 117) Aepois, porque continusvam a intervie astivamente na via Juridica, nomeadamenteredigindo os instrumenton notarias auavés disso, conribuindo para a criagdo de tipos negocials Consuetudindfios que acabavam por se. impor” 40s. tipes onsagrados na leit) 7 Biblograta A principal bibligrafia sobte hiséria poli dos reinos _srminjoor nt peninsula enconrase ctada na nota), da pig 82 ara sinfese, os respoctivos capllulos das Nbtoras. "de Barcelos”, de" AW H. OLIVEIRA MARQUES ¢ de J. VERISSIMIO| SERRAO. bom como'o artigo Vsigodos do “Die. hist, Port fe bibliografia acta, Sobee 35 fontes do drcitovsigstico,o estado das questes € dado nos respectivos capitulo dos manuais de hstria do diito, |W clados, de G. haga Da Chie N. E. Gomes ba SILVA. O| ‘eden copnoscnn LAW 2 Comm. lat om eum rowanora ef ‘hig i curs lca haber ema TREE ne i ra nse (C9 Ch Lb. ads 759; nes poe nepcns de tage doin separa tn nnd arma” uj is) obec feyieieG aastn ov Ca Mast tt, Comin BH a das ies ‘aspect institucional aparece em L. G, VaLneaveLtan, Curso de Fistor de tas insttciones espaol. eit ‘0 Céaigo de Recestindo, hem como os anteriores, etd tstado 0s Germaniae monumienta historca também, mas 38 fe, Vol. dos Portugalie monumenta histrica (onde tem sido wanserito para outas edges vg. a dos Texios de direito isgcico, Coimbra 1923, que incluem ainde outs fonts). Exist uma edge espanhola, com os textos latin e romance do Liber jdicun (El fuer jusgo en lain castellano. Ed 68 Real ‘Academia Espanola, Madrid’ 1813). Outras fonts jriicas aa idade mdi, permitingo confrontos, em Bavxo Parapis, iempltestuall Raccota i font ghurtdihe del seoll EXT a. Co Napali 1956. M. Garcia Galo ediou, na. sun colctined Antologia de fuentes del amtiguo derecho (vol de Manual de Iistoria del dercoho espanon, siguns texton de fonts juriicas ngoticas. O mesmo se fer entre non. em Testor eit issieo, Coimbra 1916 val (05 REINOS NEO-GOTICOS OU DA RECONQUISTA (St eile meade de 0) 1. Introdusio. AN invasto mugulmans da Hispania), em TUL, marca o fim do feinavisgGtico -¢ qualquer que teaha Sido sua profundidade uma ruplurapollico-adminisrativa na maior Parte do tertirio. peninsular (7, Noe lc plan date cao una eet sutnoms 30 pesado Jo oats marmana tpn Dito lo fiue ea duet Sramsuee policoadminsatia Haase mayan ee tee arr pipe oto apie cw gue dee oar rnuon nar fart [Emingis plier ¢agmmsahus owen sta a peso: Gua in pot, st spe ane cimlopen de term oer me Tague ridcrsdanmnt noe pra proves amie, SEERA cater, oie Nett ai pea omuniades cs,» sun infisnc fl sufiente ata 0 estabdeineato © ‘Spurn Se to como "gta dpe! a Sea ESSE Pino Wee She arn de rae ‘Entre cto Mapiie modeva ty 38m). Setose nd» inoaciaqucena concen de sulenomia ji s comune mates {Bet ciao de to pvalg tin om Comuane ‘dy portly A uve Mant, Hone se Forage 31038 rtrd ta le Si ih a ‘Gout bx Svs, Minanas= sh Ine. Me WML al Singh ¥. anda Muitas questses relacionadas com esta ruptura © com a subsegusnte expansio para o sul das comunidades poliicas do forte peninsular coninuam em aberto: desde logo ade saber fae se passa nt made meridional da peninsla representa s ‘niromissfo de um elemento cultural estranho ou antes prod fa cvolueo natural das cominidades hispnicas medierrsnicis, tvolugdo, potenciada ‘embora pela invasio.de"um extrcito ‘mouro(""s depois, questées como ada ientidade rdcica e poltica dos “recongustadores" «das rales sociis ‘do. seu ‘movimento para 0 sul("). a da permanéncia da organiza Soci, econdmica ¢ adminstativa nos territrios conguistados pelos mouros,a dos contacts ene as duas comunidades, te E Itmpostante que se tena em conta que se rata de questGes Que as respostas da istoriografa tradicional nla encerraram, tas alo & aqui o lugar de-a5 teatar. Sea como fr, 0. que aqul impor reilgr & que, exe veriica um indesmentivel corte, sobretado 80s rivet police administrative, entre 0 reine visigtioo € 08 Feinos peninsulaes da reconguista,j4 nfo'€ {30 niido que, 40 vel das flagtes sociais e econdmiess (, ate, das formas juries), o mesmo corte se verique, Ou melhor jd nfo € G0 nitdo que, a no se ter verficado 2 ocupacio drabe, a situaglo Sécio-econémica da peninsula tives: vindo a ser, no fund mental, muito difereme do gue foi. No se tata de nega, em sma, que as condigdes da vida peninsular dos seus vil XI teahum foriado notasreaidades socins,econdmiess, jriicas trate, iso sim, de problematizar se ‘ais condigdes de Vida te prendem necesariamente com a oeupugso moura e«reconguists “dem movimento gral da ivilizagio europsia que, no testo da Europa (onde os mouros ‘ao chegaram), evo resultados séco-econémicos © judi pollios Tundamentalmente idénticos Slo ests consideragies que levam a propor uma funda- mental continuidade entre a realidade sciajurdca visigods © TH Ga toe pois de 1 O1NG0E Ler arabes nm jon ea ape Pe 93a nana pis a ai “oh Bape, “Ane Ee Soe. Civ 874.2 vam nee 0 vias noice dreamin m ucla dos reinos peninsulares da “reconguist”, um dos qusis € Ji Portugal, idemtidade que nio excuio rconhecimento de um ‘eta ruplura,Tormalmente marcada pela distingdo entre os Sub- Deriodon ssigdticn c neovgatco ou da recongulsta 2, Contexto econdmico © soi JH antes se sugeriu que» ocupagho mours, mesmo nos tevivios em que se verificou mals duravelmente, ado destruiu a forgunizacio socal economica e ate, administrtiva antecedent Do mesmo modo, nfo parce estar provado que a estate dos ‘rstos tenha incluido's deserificngio ermamento) de eertas onas da extrema("), Assim, toda a zont do médio, norte © fenro pennsulares esaria, 4 data da reconguist (niciada a ona oeidenal com a eampanha de Afoaso Ide Leo, em 751-4) fccupada por esparsos nicleos de camponests(antigos privat Visigodos,amtgos.colonos) a que a. derrocada do. reino © Adminisacio Wsigodos tinham Hiberado de anteriores suzera- nin, O resto das terras estara baldio ow desocupado (lerras Fseais do Estado vngOtcn ou teras de morts, deaparceios, Foragidos). © progresso para sul dos asturo-eoneses vai dat & {odo ste scervo pavimonial novos donos.Justiicando-se com os dlvetos de ocupagio (de teras Sem dono} e d= conguista (de terras com done) presria(") —, 0s tes asturorleoneses © 05 (>) Ea cere questo do “ermaiento” das tacias do Douro ¢ do ow pow ie ua ee or a FS ‘She-mediis Coemporsagued fur Durum eromevi™ Ch Aleldense, Seog SeGuu Banton Must NTS an) poder ere on st ln enon cn poy te le “acme: spore meted Main 173, 1389) TES Ars ace upto he i aa i Seu en pei) cup bred, tora sob eas Seni mm, onion ow cs «bo do meta seus companheiros de armas vio atribuirse propredade eminente de muita terase instalagdes das zonas acupadss, E com base nests aquisigSes Tondiriae. gue se constitu fou ‘econsiu) 4 grande propriedade fundidna, agora na. mdo aristocraca asturoleonesa que, asim, se substitu & aristorrcie Wsigdtica. Primero, os comes asturoseoneses (ses, Vt t X) tals tarde 0s ifanedes portugalenses (ass. Xt XII), desde 6 sée. 1X os mostirs da raiaoeidental (Lorvfo, Vacariga, Gr, Pendorada, mais tarde Santa Cruz de Coimbra e Sante Maria de Alcobaga) ~estes dtimos protegidos por familias condais ou de infangdes(")— vio, entre sie par do soberano, monopolizat #6 terrae ocupadae, 2. © monepit ould tr Este movimento para a consiuigio de um monopslio das classes feudais sobre’ terra, Longe de repreentar apenas a fexpressfo das ambigds indivduais, orresponde a eica do sistema feudal (supra, 88 3.) ea circunstna que se situam 20 nivel das elagdcs soi, 4H vimos como ao regime da excravido se substitu, a patie. do ul nose bined trv at supra, 76s. © 113 8), Ese reine, que vineulva 0 eultvadoe terra cultvada, & 0 dominamte na peninyla até ae ses. XX, allora em que virios Tactores tornam aif evtar a fuga dos servos das lebas aque estavam adsritos para outs. que Masi lst. al 3. 20 ec Dole chndoc 3 a1) eae. bt 15 “Sobre opante ces ri argues astro leven leon ean sacra pee lennon). Matos a ato et a Sn ei 3 ropiedads montis: J. MaTTOSG, Labhavy de Ponorad ces orgies & Sie“ po sot (e4h Rune fara ae Conte Oost de sts ‘Seu a Cooma ed er 0 remo ton on de coma ‘Pdessem cultivar em regime mais vantajos, Ente estes fatores Bvulla 0 progress continuo da reconguistac, portant, «continua dsponibldsde de novas tera and sem Jono onde on sets se podem fixar. A resposta das clasts feudas'¢ esta “fuga para o sul” dos servos fot-muimoda); mas ume das tentatvas foi ade fazer corresponder ao progress da recongusta 8 imediata oeypagdo ou prestria das terras congustadas, Outra fot de seabar com a” propriedade vit dlodial benta, cu Pettis, se nfo perurbava grandemente 9 controle senhorial sabre © conjunto do proceso proditive,forneca sempre um possbiidade de escape para ot mais exploradas e- porno, lmpedia que as clases senoriais ivessem a ultima palavra sobre as condigtes de explora (") A extingto da propriedade vd (8, nfo nobre) alodialisenta somegava por se fazer através da sujeigto dos propretrios no nobres (herdadores, homens bons} ao seriga militar (cavaleros- vila) e[ou as prestagdes econdmicss ue 0 acompanhavar Gossadera, morabiino, ante), tansformando assim as sae ‘eras em ‘ributras, embora estas se conservssem “alos (66, Tessem possuidas em propredade plena pelos cultvedore) Mas ‘ov movimento de" extingso da "propriedade hore continuava-se numa dinimica de abolisio dy prdpria propre. dade alodial, Esta ceansformagio da propriedade atoial em Dropriedade “vida” (em dominium directum, covtespondente 80 diteito ao foro, e dominum uti, correspondente se poder de ulivo) realizavarse por vrias formas, qu tam desde «extorsfo até compra. Uma das formas mais corents te expropragao foi, no entanto, a da doagho simples ou com reserva do ‘sufruto) 8 instituigdesreigiosas("), doagBes que, se algunas asain hls rin exace ‘i pepo a orn) "ees T= uence 7 Some a etpopiaie dee proprio slain cf, Anan cast) A enlp enim a 1 (Gh “oasis most i Pender ss Ami fom So af dtr 0. Maton, sbhaye de Pode ch ike ‘eno do mnt de Aron see ac BS da gage 0 i at ise exes representavam a manifetagio espontinea de piedade, Inuitas outas trdusiam pressdes ou exigencias dos donatiios, Indico deste kim facto creunstncia de as tras doadas a Una instuigdo numa certa epoca teem, normalmente, uma “tribuigh geogrifica harméniea,o que deixa eupor 4 exiaténcia {de uma “politica de aguisigtes” por parte do. moscito(") "Asim, por mci dot dois procestor combinados da presiria das temas Feconguistadas ©. Ga expropriapo progresiva. dos Droprietrosalodiais, ae classes fewdais consumam © monopélio {da terra,submetendo-a a toda is diversas formas de rend led. ‘O monopélio da terra fone quase exclusiva de subsistén- cian —pelar elses feuais€ como st dss antes (supra, 92 s. facto que permite 4 insiuiclo da renda feudal. Nas fontes flocumeniais, a jusieaglo. do. pagnmento da renda pelo fulivador dirsto deixa tanspareer com reativa clave que a ‘ends sigificao prego de acevo 4 disponibiidade de eras para Cultivar, embora também ja aprsentada como 0 prego da “protecgio" oo como uma manifestagao expontinea da piedade {Quase toda a terra pusa, neste sentido, a ser forcra (6,8 pagar ‘una enda ou fora‘ seaborio, sj cie-o eh um nobre ou UID Inostero), bora isto se traden em repimes dversos, quer no {que sespeita so montante da renda, quer no que toca a ‘Mabiidace do vinclojuridico de detenglo de terra tenéncta fr. fenure) pelo eulvador directo Dediquemos, agora, alguma atengfo as vias formas juridias nas qusis se conerciza esta cesio da tela monopo- lzada, pola clases fetais aos seus culivadors “li antes (cl, supra, 116 86) nos refenmos As principas formas jriica raves das quas eram ets concesstesagrrias thos colonos culivadores no petiodovisgGico as duas formas ‘ig edn nan Hee Cosi, Orman de Are "Ch Ox enndon snot ads ste o maar somes TG "popetl evade Siena sapor or cpomipet, rt miso de rons rn 4 preciria (dara € oblate). As formas ato-medivas tem sido omideradas como suas desagis, ‘uma primeira inka (eas pia da rigem) eto ainda muito lis” os traon_de-subminedoextmecconomca Jo precast: a formas mais tpcas deste pmcia nha slo oneessoes ad laborandum (oad excoendm) em guts oncesto (invial ou eoectva) de trast roves irate ‘ra feta contn "0" papamento de urn rede (Gormalmente parc) 8 promt de fella pessol) fu as concesties ad popuantum (anthem Indias 08 Colectvs) em gue era menor 9 sthds das parcelasfundras Strotendas de novo") Noma segunda linha, 4 submisdo vasseldica esbtese, fieando apenas de pe ah contra prestagier de caricet condimie por porte Go cesonario. Temas endo 4) aconeesto,vtalia ou temporiria, masa tuo precio (6 de yesiea mar haber ou de Bronto haere do preaiia fontra 0 ius heredtarom onde -eredate do proprio), de ‘ma terra eriginaramente do conedonte, sonia pagamento de ma renda(") deste tipo contaoal sears ferdce anda ran) yi san pao ovo fins bis Gain po fg ei i don an home Seo ‘moi de Aros 15 Meneses eh Dy ens o nner opines Pst, Protea, rae cose te si er ostrespr puri de i estas et cinal do ead® “Dh Pot, rss Péaamo on Penson ME Men, Lise (825. a 49 Sue ple on Nes ‘iy ior doit S18 SING he pgs te ain Ck Sener tne Inston de’ Egan, 101988) 48-78 exemple de diplomas ot jt hades Shs de Astros Dusan MH consho MP Menta ees prc ci.) anda, Pho Bucs a exprain ral et dome ‘ie sens ombun, H on Gast Breage cans eae eer th on BP Menta A pct Aged re Mii dines impreiso © flutwante decorrem, depois, a enfiteuse, 0 senso (Consignativo ¢ reserativo, 0 artendamento ea. parceria(™): ‘bya doagio com reserva do usufruto,contrato pelo qual um pequeno propritirio sodial daa ao senhor 4 sa tera, com a Pondigio et continuar a explorar trace do paamento de ums ‘era end; estamos, como se 1, perante uma devivagho da precria lata (ct, supra, 116) que dela apenas se distingue Beis ausénca. de submieso vasslsica expressa(") {} otra forma tipiea de concesto sgriria, proxima da anterior, € concessfo,precria e conta © pagamento de uma fenda, de terras compradas pelo mosteivo, concessio eita 30s Droprios vendedoretratava-se de uma frina contrat em due tim peqweno propritiio, apertado pela necesidade,procuraa onseyuir ain quantia em dinbeiro ow em generos saves da ‘Venda da su tera a um grande proprietiio,conservando, no ntanto, a posse da terra, agora na stuagdo de precarist, a troco {do pagamento de ‘uma ronda); na sua estutura asia, este eet ar hte dee deal porns, Coie Th, ‘fc run compra wed de ends: nese x "Di. st Poet" Exar ci on Sims Qt fo one Ai pure Roragal_ce 104) Oapo tp da vin tceuico' ode coseaie dessins por ue a foe se ” SE by cum hea ema a pc Wong mara Aout 35 c,d com Sade Pm) Em he Foe heeds pe al ‘ner vo Pog ane venience wh aio ‘ean ti iar ee et ior tlie er Hehe contna © mono de tows ot 2 stipe cnt, Sem comm ow formar cn contrato corresponde 4 compra de uma renda pelo grande Propretirio (ou sei, a um eenso ou Rentenkaup, 25, Tioga sno avin a a. [A partir do que acaba de ser dito & possve tenar wma tipiicagho das principan stuacées juridicas da terra durante © peviodo feudal. Fste tptieasio — que subsisira em eral valida AU a0 fim do enigo tegime—acompanha de perto a que fo tragada por Alexandre Herculano("), com base, sobretudo, nos ddados contdos nas Ingurgdes do sé. ile serve apenas como tum quidro.geral do. regime juridico da tera, sujeto a ‘esmentidas pontuas, dados a Nutuagko do proprio vocabultio| ‘das fonts, 2 dissemelhanca dos unos locas ¢ 0. carkotr Inesgotdvel dos regimes coneatuaisestabelecidos acer da tera 4) Propriedade nobre, Pertencente & nobreza ou & ‘gts, (elero. seculae, cleo regular eordens militares), a sua ‘aractersica_ principal ert de estar tsenta de tibutos a0 Fico que sf exprinia o plano juridico, pela sua sitvagho de terra “voutadas™ ou “imunes™ 1 de err em que no podiam entrar os oficiais reais ‘Os tds principals pos de propriedade nobre Sot 1) Couto — terra tornade imune por concessto expressa do rei (cata de couto), na qual se indiavam os limits geogticos ds term coutada ¢'0'Ambito da imunidade (que podin nSo se tstender todos os direitos reais, emboraesigmfiad normal ds fxpressio “couto’ correspondesse a uma iengio eral & imunidade da terra sproveitava, que ao nobre, quer aot que dele Iivesem ferras; embora estes titimos estvessom libertos apenas prin de ite ow ee ern, conn upto be tne (oe ‘iene, hr conta ot “praia” pe oie em ‘tosfo once acu porno st mao uns, Sobre arma usa, SE iti cn porns tren Me. aio Con “SE aurwson cs, Pe 8 oo ai es sis os tibutoseégios —aomeadamente da fossa {lvenw coneliaao senor do cota, Th owas —teras imunes em vinude, fo de coneesto vita mae do quadade nabre do seu senor. “un Bokerias eran imaoes co senhar ea excolido pelos propos moradores. Tras eters. c@ que ob Mignon moradors liam ewoiido um seaor.& qlem se tia encomendado (aves etna cara de incomuniasio fronma, nu sun carta, du prec ola, conerando 08 Tir suicreto prego d& eenber acu Snhor Apart do Secs Ml coroa tents reagir coma rolferaio. da propisdade nobrenomeadamente conta {buses na imstugio. de hones, "As. singuingdes™ as ‘confrmagbe™ bem como numcrosa kyla dos himes rs do" primerainuta, "documenta esa tendenca para ‘tprsado regia dn propredage nolan 1) Propredade ia regime da propridade ao aobre coresponde; ical imate, ne eato socal dos acts eulvadore A iberande {ts coresponds, mu yerdade. a, pln dos seus poderes Sobre a tena sesidio ou stung de colon, corresponde a partha dos podercs sobre o pedi enteoseahor eo cultvador, Gr vos, agulo a gue on junmas info chamar a vis do Sominio —o domino deco (porque no sistema das aes do diveto romano, proto por un aio revndcatora diet), Correspondents aos dircon do seahor(o uma parte dos fut, Suto a alnaglo, a cobrar uma. prestaga0 por ecasdo da Senda laudenfo ou da transmit por mote lunes, 3 Teaver © podio por ineumprimento das obvigngees do cotono omito)"= 0 dominio wa forgue rota apenss por a eto ld), corespondene Soe distos de cukio do elono. “a'rande subvdoho dar propiedaes vis assim, visto Sore propaedadesalodins © propredades aio alodiais Spresentando, no ean, cama das expeis as ss sb Ty opriedades alias, Fstho na poste de homens res, descendents dos pra gion, apenas obrigidOs Para com veh prestngo de srvigo miter Vorsado) sto on “avalos Sill” Sherdadores™ bu shomens bons” Ay Sua tetas to Tyres ao sentido de gue as podem aienaee avi vemente € de que sobre elas no impendem foros ow rendas a ser pagas a Sign enor’ Nolen, canon putes decree ‘ribuideio,sbsiutivas ou suis Us prestago do ser militar, nomeadamente& fosadera (ou morabiinn, exentua tmente acompanhado de aotoc tbuios ou. srvigos mare, {Sy saul Sto deus po a oad 1) Propriedades em colonia, ams teas ov pertencentes & coroa (endo chamavamse“regengor cm snd ho) ou aot Gros seahorse eotegues tcoivadore descendent dot Amigos servos adsetos ¢- que no goravam, portant, dos iMibutos: dos homens plsnamente ives, pomeadamente 0 Secvrem miltarmente a cavalo. A. caracenstca comum desas teas adeno pager fonadsta¢ de sobre cla impeaderem ‘restagoes de carder domi & roveienes da enti de 4m dominio ov proridade eminent), Dentro sa catepovia Podemse distinguir dow aubstpos ‘A propredadecuvada or colonosdesprovidos de dicts hecditrios bee tra potato, detntogs de uma pose peas preci da feta sob la dina o senor um domino ‘tase pleno,aproximand-se a situagho dos clonos& de simples trends hon documenos stay teas parce noe mente desinadas por “asai” Pagano senhor una Guat Parca (1/2 01/8) don frat Gu eure rip (red, ato, tertigo\ & ma suots fsa dos geneton tas ular Subsidiras (Rona, pores, edo) Por wee, aparece aren Sadas anvalmene "de, Joie aS. Toto por soma Tia {esa censura) ou parca caivadores nals (anioane? toy) Ese ttt regime € 0 proprio das terra em ue nfo habits colonos (ertas “ermat) e. que erm anvalnete sirbulas pels Tenciondros repos ou seaoras oy qe cas se'canddatssem,devendo os esebidos pagar ures “va fonecdente fesaone™ Du'Gasn Bast, Manano. et NIL SH Ais dene bee api 16 i as neo [A propriedae forena, fogucra ou jugadeira era culivas por colonat som drei. a transmitrem tera por herana Goreios, jusideitos, herdadores del rei, no caso. 86 Teas Jngadeiras dori, 1, "regvensss) ‘Nesta media, aproximanse das tera aosserads, dels se distinguindo, "no" entanto, pelo. carder domiaial (no {ributari) da prestagdo que pagam 30 senhor. Normalmente. © lon fosiro €-obrigado a abil a tera (a “afumegat”. ds “yoguseass vactbulo que and hoje se conserva na toponimia) sob. pena ‘de comiso. A lbetdade de vender-pode soles Timitagdes, quer decorrenes desta obrigagio de morar, quer da proibigto de sienagio a outros nobres ou eléigos (el, Ord. Af TiS Livro das lets «postures, p. 318) & parina por heranga & Possvel mas, normalmente, o pagamento da presasdo uo senor Fics encabecad mma das patel (eabece.cabeca de casa tmbora com dicta de regress em ela as restates. Astras Jngndeiras pagavam urns prestagdo fsa em proporefo a0 numero fe juntas de bois (jugos") ulzados no cultivo (gad) formalmeats, uma. quota parca Jo) viabo edo. lisho (tC Das teras em colonia (precitia ow heres) destacamese auelay suo senor (estou pleno) & 0 re. SHO 05 rexuentos, Tomando esta palara na su acepydo genera. Nles se repercue a distingio que acaba de set feita entre colonia previa e colonia hereditria. No primero cas, estamos perante os reguertas et Sonido exrictor no segunda caso. estamos em face das tsras Jeadeiras repeentas ou herdaes dele, Ese destague das eras to rei usifiense pela especialdade do seu regime,nomeadamente ‘duanto aos pivilegios dos seus caltvadores(") ‘ec de mami "eta jose (ea pi) cla 0 rei man a emis m ©) Propriedade dos concethos « bens comuns. © surgi dos concethos deu origem ao aparecimento de rovas formas de apropragio do solo ou, pelo menos, deu ums ova forma jurdia a atigussimos models soci de utlizago dda ters, ‘A primera categoria de tetas deateo dos alfozesconcelios das eras stibuldas a tuo individual, perpetuo eherediario sos sous habitantes, moiante certs conta-prestagSes contidas fo fora. A inenstencia de direto de preterncia do senior no 250" de alienagdo ‘ea frequente inexisténcia de Taudemio Sproximam estas teras da propriedade adil sujeta apenas & Sus ributrios (letras de lun privarum salvo vanone) a que antes os elerimos; embora, em alguns Toras,o seu desemho se Sproxime mais das teras enieutics, por exitrem direitos do Sor no ‘caso de Venda"). Algumas estas terra estavam jt apropriadas nests termos antes da consiuicio do. conelho, pelo que o fora se imitou a reconhece situabes pertencents & fipologi relerida nat alineas anteriores. ‘Outraeategoria era a das terras pertencentes & coroa e que sta tena continuado. a teservar para si mesmo depois a onstiuigio do. conesiho. Eram os reguengor do concelho, Sujeitos aos regimes antes referidos paras reguengos em geal ¢ ‘jor moradoresgozavam de determinados prilegos em Felao fos deveres dos Vzinhos para com 0 coneelho(”) Finalmente. "4 categoria speciiea "era a "das teras apropriadas coieeivamente pelos. concelhas, que nos foras parecer designades por "bales", "matos” e "egos" (am rentualmente dos ros enascentes, pase veios de metas e de barr) A sua propriedade € dos concehos e sobre ess impendia tim dito eolectvo de so, tradurido no dieio de apanhar Tena, de cacar e pesca, de rar gados a pasta"). No enanto deade os tempos mais euados que ese dieto das comunidades festavasujelto a Usurpugdes: ou por parte do senhor da terra (Gecotualmentetambem das oliaegtias municipal). que se Spropritva desta terrae eas dava de arrendamento ow de foro 8 See ete a sae ts arr aaa enfin, 1 Me da nies cutivadores individuais, ou dos prdprios concelhos, que os Sforavam a particulates para obter ects (rendas do verde”, {que englobavam também as rendas de pastagem pagas pelos SFiadores de fora do concelbo que tivessem neste os seus gaos a pasar). Mesmo sobre « propriedade ndivialalodialimpendia lin ircito eoletivo aos pastos, do. qual apenas estava isenta 3 Propriedade coutada, pelos Tuneiondrios concelhis ob reals Crouteires, “jules das coutadas"), a favor do proprietirio(") A historiografia slemt c, na sua esti, a historiograia cspanhola costumam dstinguir, ao tratarem dos direitos das lasses feudais, entre 0 "senhorio tertitoral”, 90 uals nglobarinm oF direitos do senhor da tera engvanto “prope tino", ¢ 0 "enhoro jrisdiconal”, no qual se compeeenderiam ff seus digits enguanto titular de poders soberamos (doados pelo re, Esta distngdo € comada do ponto de vista didactic por iso a uilizamos, Mas asus adopgio no dcixa de Fepresenar™um sco: 0 de projctar sobre 0 passido uma Aistingdo que entdo nao tinha srande sentido (s6 o tendo ganho ft época moderna, nomeadamente, com 0 pensamento polite ‘lumnisa'e revoluciondria)~a distngdo entre "propriedade” (e dlieitos “dal” decortentes) e “autordade” (e"dieitos dela ‘derivado, Tita esta resera, poderemos, no entanto, ovientar a exposigdo de acordo com esta arumasdo tradicional da materi 2) 0 “sentorio tertaria (0 que acaba de ser dito habilia-nos 2 ter uma ideia do que seria a" estrturesconémico-adminisrativa de um. dominio ‘enhoria ‘ato tine ena et HS a Tos ‘Tater fos'a& Mod, La dasa dl eine enor Ep Mote Bes "an der eps) Se button Conese, Senin hacnde fina louis one ot Cal “Mowe ne” agra) 0 rio os a reson Nfo se trative, neesaiament (0 normal era presismente © conteirio), Je tna extensho territorial continua, As actuals Teconttugdes da estrtura.gegtin, dos dominios senho- alors ante a imagem de sna conselago de unidaes furtian malar (lor quitana) ou, menor, (eases, Ieredieies, Tera) dispense por ‘uns zona trend icundante da cabs do seshori (Paaium ou paaiotuny, dal { toponimos “Pago” ¢ "Pap, embora polis dos enhort fossa de concentrar as sass unidadc aris cm torno de uns {uantos ndleos submetioe a adminiasto sconimica Gob. tao eobranga das rent) de im mordomot> ‘A ae pares, apenas uma pegicn prt desta lbs ea cxploraa ditecamente pelo senkor (eset sethoral ou tera Indomincade(, com resuro, ur a0 trabalho de esrnon mmouros (pouso umerosos), quct a um mero“ mullo Stead de abaladores stltndos(eabonos) que, sob ‘twcitocerlfra sro Moke Mid, Lisbon T06106 se Sore sy ty ee eal ar ended (PSimitao oben cama he shana R Dowa, Ee sone "©, Tad a9 cides monografias sabe dominos fandiin ao ‘ern ser ena a) eps sa clcwe penta (6 Re DURAND, te To{oas ah eno emmo, Axnanoo Caste 4 ela cronine sel th sn Como ete Dunas ota tar Sr pgeac for tarda de ordem tlgion ou idcoligien (rbd de ecravzngo de Snot cone plein ano nasa ems SESS ene ied “0 ai das nies tudo, aos dias de trabalho que ot colonos das terra foreras erm Sbrigados. a dar” periodicamente (r-corves, entre nb, eves angeran, engiras,sendo a mais vulgar a de um dia por semana ira pro. dome") (Xp vetunte esava Steibuida em “easais™ entegues, segundo a modalidades antes relerdsy (supra, [30 S61. familias de eolonos, alguns ainda igados eredtariamente & feba, 0s testantes fi livres,emboralgados a0 senior por lagos fe sasalagem pessoal (homies de Denefactoria, malades). Cada tun deste caeis estes obrigado —notese 0 carter real (6 Jnerente ao predio no to cultwador) em regra assumio por has obriagoes (res serie personae, persone servit reN(°)—a rtes prestagies em relaglo ao senor, decorrentes eas da sud (quadade de. proprietiio eminem). Desde logo, ua Prestagio ceva (dreiwas, miunas, gad) ou pars (pod bv reviddigo) mm generos ou incite: depos, a prestagdes em Serviga de varios tipon (desde asi referidasgeiras até servigos tivetses de carieter ssondunico fazer enrretos, conta lena ou mato, ete), Comn 0s tempos, as sucess partas mors caus Alo senhorio directo das tras deram origem a um parcelamento, ‘Sa sus enidade fundisrst, mas da sua fend, pelo que & mnesma. parela pagava,,(requentemente, rendas. parciias 3 Sysco copra como jos — Trequente qoe a parlha do dominio util nfo originasse uma ddinisdo da renda pelos novos prédios, antes feando um dels {cabece)obsigado ao pagamento de toda a renda 0 que ened a propriedade sisica numa menda inextricdvel de" obrigagbes Feudaist) ris Sor nn is es sor, gut er ae Sng ate ia doce nce oi ea ene as 1) mon de Penorah ps, om ea tae a sas i : 2) 0 senhoriojarsiciona Embora radique, mutas vezes, na extorsdo no abuso, 0 exeitici de distor mageststicor pelor scnhores decorre de oncessto réxia. Levados pela necesidade de premiar os seus ‘assales por servgos prestados, os res peinsulaes nfo Tes uibulam terms, come, por expressa carta, Thes concediam 0 Drvilégio de poder impedir a entrada melas dos ois répos, omeadamente dos encaregados da tributasdo, da jusiga © do Alstamento. militar, A esta terra isenta da juriadiggo.régia ‘hamatvrse, eno, cour: no tempo de D. Dinis defines o acto ‘de coutar uma terra como “escusaros seus moradores da host © Mo Tossado, do Toro e de toda a peta™ Desta isengd0. ou Iuodade"decorra, para o seahot, a possibilidade’ de se Substiuir ao rei, nfo s6 na cobranga das prestagBesineretes 20 poder real (penas peconrias,remssdes do servign mili rea, dias de trabalho em obras publics cvs ov militares, ete), como ho exericio da justia (embora, ene nos, o rel sempre tenka reservado para sla punigio de certos crimes mais graves ede qualquer modo, «justia de segunda instincia ou apelagio ea eorretcao)" ‘Do ponto de vista econémico, o senkorio jurisicionl consttia uma fonte aprecvel de rendimentos,capar de suprir Sr inulciéncias do senhorio teritoral. Habiltava o Senhora ‘obrar certos imposios (portagens, acougagens), penas pecuni- fas (its, colmash,remissdes do servigo militar Vossatetra, 8 benelciar de das de trabalho. para reparagio. dos castes Comidiva) e utiizar servis variados presiados pelos seus Vassalos Jantar e, nomeadamente, a aposentedoria, a oprimente ‘brigagdo de alojar 0 senhor ¢-0 sev sito, conta qual as ‘quinas eram continua) Alem disso, amparado pelo seu poder Polite, 0 senhor reservavare ainda © monopole (lr barn, equivalent a0 nosso “couto”, dal, dititos Panels) de certos imeios de produgio (moinhos, Tornos, prensas. lagares ou, mesmo, de" certs outras instalagdes, como pomes, Ines, on") A, HOUNEIRA Manaus, fr & it dearer Ilse in mat at ee 0 a sh i rs esa pt ao bo 1 si es ess rmereados), impondo aos seus utlizadores o pagamento de un taka irdige.lagordig)() ‘io ests Teta, entre ns, a comparagko dos montanes da renda que, por estas duis vias, advinham ao senhor feudal ‘Tendo em vista a realidadeespanhola, alguns autores pensam que 4 importincia do senhorio jurisdicional fo! tanto maior quanto hucnor erao contolo eeondmico , portanto, menor ‘era 0 proveito que, por meios puramenteecondmicos, se podia extrait Ao senhorio ‘terval ta asefedo confiemaria 0 que ants se dise sobre a fungi do jurdico e do poltico no sistema feudal (supra 101s): ‘sto €que a apropragio da renda feudal por procesosjurdico- politicos, em vex de represemtar a carateistca central do isadaliemo, representa ante 1 toa nso_consumacio (0 seu carder Incompleto)("). Dai o carter eada vez mais rotundo (is armadura juries da exploragdo feudal & medida em que 0s fundamentos ccondmicos do fendalsno se vio rompendo, 3. Governo ¢ administra. (0s rags, ates destacados, da organizacdo sociale politica os reinos da reconguista Tem inevitdves consequencias ao nel {4 organizagdo do poder poltic. Assim, uma das linhas de forga {4 organizagto potica é da limitagio do poder real, ganhando {constitu polities carastrsieae ques aprosimariam de ua repiblca™ ou coniedeagio de grandes senhores (sobretudo, entfe nos, seniors eclsisies) que no s6 eximiam largamente 6 suas ters a jurisdiglo veal (cl, sypra,38 ss.) como, Imterinham decsivamente no governo ena. adminisraglo 1 Pgh 9 ANDO EN, A rain amin (CLI. A. Comiaan, Hora de Epub. La dve medal rene Our ewe nin 9 de eye, Pgs cai Shr eta Sir seat on ria nas a eons 1s central, através da detengo de cargos palatins eda partcipagla no conseIho real (cia ‘Sova permantncia de algumas wadigtes poliieas visigodas (Gobretudo'ao gue estas tinham recebido, a0 nivel institucional ¢ Meologico, da Wadigdo politica imperil). casadas com orelexo ideolbgico do papel politico-miltar do. rei nos reinos da Feconguista, gararam a insttigdo real 0 peso politico eectivo E automo que ela fnalmente vem tere que nfo debsaed de dewenvolver nos séeulos seguints, © que acaba de ser dito reflecose, antes de mais, 20 cstatuto politico do rei Do ponto de vista doutrinal, a posgdo do rei € definida nesta lace anterior a0 recebimenia du cecolistica © d0 diet Fomano, pelos textos dos padres da lgreja (nomeadamente Santo ‘Ambrosio 340397 — Santo Agostinno 394-430 ~e S. Mar- tino de Dume ~?-879), sinetizadose relaborados por Saxro Tsiboto or Stun nas Evimotogias, cua suma acerca do dicto edo poder politico fora incuida no “ttle preiminar” da forma Valeata do Codigo Visigteo (Liber tudicun). As linbas de orga desta coneepeto doutrinal fo: (a) a idela de que 0 poder deve set fexereilo em prove de Deus ¢ dos. power (par como fofioyt"), (B) 2 ideia de que, deste modo, hi limites para 0 pode, ultapassados os qua 'o poder se wansforma em tise nia"); (e)t ideiacm parte decorrente em parte concorrens ro hil ne tee oa ee Sto be Se seal LS ds i] eam padre, Dos ainda ‘ite eda o ere Jue) “E je ee» pie obedes tau ie era to kes © ne pole wa ean que mat ar ‘Sita ito, ib emo) com a anlerires—de_ que a esituigho real patipa da Imagstade divin, ue of eis so colocads i frente dos poves pels provincia Je Be, sobretudo para svat tendcia Jo Rom para 0 peeadot" sas so, ain, a concpedesdoutinais qu et eta na base do deseo de isigs val em Portugal nal Wage ima que alorardoaghl al), htieando soreudo, 9 Sinculago do ren regrs do bom govern cao foros Jos poses (ag, testa Epca se confundem a linha sdoranc sopry 143!" com” om fron das clases feuds, vinculgho. ue Tegrimava a deposgso do rc. quando ete roeradamente se lasasie da use ofenest o diets dos vaslon(), oma aconteeeu com . Sancho I1(°). Favend com sas conrapont, it. Apis no ie pods de De, com ot ‘Sand pop masa’ Guano os ode Dos nt ci Sinn es on seer a'r oe am (od Eiichi Soe Sp Bre atte is pln en > ‘Tere Nows (180, Our (13) (Pits eaten OM sgt te ne lender Satie Rona Vena. lr lvcines eudoanalcas mL Casta 1 (2 rma), Splea 196%, SB te kn loner pag ri de ese essen Se lmaran pt real em pre deca) co Set ‘Shaul pri tLe de DAs i PACH, apes set 1 ts aoe [D.Sc tl} mao ores # dpa deal some mo ja igo Eon haps arbor #o abe Sas, 0 impr tol our preaorde Sont' grea areran conh, ‘Saad er de oo Paper mo Pa a ‘ha mma ep no fia er dom Sat Ed 9 Sposa qua! Rev quer haya fda qu ema so B, © ‘Sosa eri" Yees eve Sana Cee Cots ME 0 ros mtn eo us « amparando, portato, a supremacia do poder rea, ndo dina de stata dia do direitos hereditarios cde conguista seo rei de Portugal tinham ‘20 trono, ide que transparese de mutes {rms documentas ¢ qu. na propria ere politica de (245, € também evocada pelos defensres de D. Safcho TIC") Foi de resto. esi illima idela que legtimou 4 (rmula hereditiria de transmissio da corda que, desde 0 inicio da ronarquia portugues, foi de regra, emboraseja tambem eeto {que D. Afonso Henriques, talvez para prevenirtuuras disputes Ssrociou a0 governo, nos dtimos anos dst vida, seu ino". [Apesar de todas a5 limitaes dovtrnais ¢sécio-poitias, 0 poder Fal eva bastante dilatado, 0 que decorria da dupa posi fo rei como supremo chefe miltat'e como grande propretio terntorial. A0 re competi, nomeadament, fazer las, adminis rar a justiga suprema, cumhar a moeda (e, consequentemente, alterae 0 set valorem Felago a0 padr30 metilico)(")-exerer © padroado sobre inimeras institubeseclesistias(), digit & puerac™) Serpe vol ly 2632 SO) Sob ae mano, CaRDEsL Saran er pie isi thas op som 0 pute mis (ero u pa) en ends por fu de mode Shee tpt ign san pi eae a tce ERE ro eno Be Peco ‘> © gasoaso em, aigmlnene, 9 cote de ikon ae

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