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Mercedes Arzú Wilson.

Diretora Executiva da
Mercedes Arzú Wilson Fundação para a Família das Américas. estudou o
Método da Ovulação com os Drs. John e Evely n
Billings, que o iniciaram na Austrãlia.

1A MORe Tem viajado mui~o pelo fl)Undo lodo - EUA. América


Latina, Europa, Africa e Asia (inclusive China) - não
só ensinando e treinando mais professores, mas
também dando conferências a médicos e outros

FERTILIDADE o
profissionais da saúde em universidades e hospitais
dos EUA.
A Sra. Wilson tem publicado mullos arllgos cm inglês
e espanhol e aperfeiçoou um grãflco de obse1vações
que tem sido muito difundido para ensinar a toda
!Método da ovulação classe de pessoas: tanto para aquelas que têm
estudos formais, como para as que não têm
nenhuma instrução.
O Método de Ovulação é ensinado em mais de 100
paises e tem tido uma acolhida favorável por pessoas
de culturas e religiões diferentes. O Método da
Ovulação, que é eficaz em 98.5% dos casos. quando

• seguido corretamente. é uma excelente opção para as

~"'
mulheres que desejam conseguir ou evitar a
MERCEDES ARZÚ WILSON gravidez.
A Sra. Wilson é autora de The Ovulation Method of
Diretora Executiva da Fundação para a Bírth Regulatíon, publicado por Van Nostrand.
Edições Loyola Família das Américas Reinhold, Nova Iorque.

ISBN 85-15-0 1008-9

1111 1111111 1111111111111 :


9 7885 15 0 10080 u

Mercedes Arzú Wilson

AMOR e
ANTES DE INICIAR O USO DE QUALQUER MÉTODO NATURAL
PROCURE UM INSTRUTOR CREDENCIADO PARA TIRAR FERTILIDADE
TODAS AS SUAS DÚVIDAS SOBRE OS MESMOS, POIS SUA Método da ovulação,
EFICÁCIA DEPENDE DA CORRETA APLICAÇÃO DE TODAS AS
o método natural para
REGRAS.
planejar sua família

~
Edições Loyola
·'

º º
Sabemos que uma semente, para germinar, necessita de terra e água em abundância. Contudo
observamos que, às vezes, de uma semente não nasce nada e nos perguntamos o porquê .. ."
Não é uma pergunta fácil de responder; para fazê-lo, teremos de examinar alguns fatores
misterioses que, como o mecanismo de um grande relógio, controlam o complexo programa
da vida, os ciclos das estações e os ritmos dos seres vivos.
Estes mesmos mecanismos influenciam também os ritmos mais importantes que afetam
nossos corpos, especialmente os que regulam os ritmos do ciclo reprodutivo da mulher.
Toda mulher traz dentro de si urna espécie de relógio interno que regula uma função vital:
a procriação, o dar a vida a uma criança.
O ser humano. como a semente, não pode
crescer sem umidade. Enquanto a mulher
realiza suas tarefas cotidianas, pode saber
que sua fase fértil iniciou quando sente uma
sensação de umidad e e vê este tipo de flu xo
mucoso..
1 o início, o flu xo mu coso (fig. 1) é opaco_e
1>egajoso ...

Flg. 1

...>.:....·-r=< -< , ~~~


-~ -
~@ >--
- ~
"' ... - ~~
'f' . . / e~nJi-'i'fí1
. , . corpo de ufifa rnir:Aier,
como-··a terrã, na qual gostaría mos de
plantar uma semente. A terra deverá ser
quente e (unida para que a semen te ger- Fig. 2
mine. Algo se melhante ocorre no corpo da
mulher que vai conceber uma criança. Depois, pouco a pouco. se torna ! nais clar.o
Quando a mulher está na fase fértil de seu e elústico (fig. 2 ), com a sensaçao de um1-
ciclo, isto é, quando pode conceber uma dadc lubrifi cante. Esta é a um idade da
criança, seu corpo produz um·a secr eç:io qual te mos fa lado.
mucosa especial.
7

Vejamos agora as fases do ciclo menstrual


da mulher, tal como são reguladas por seu
relógio interno. Tomemos como ponto de
partida o fato mais familia r à mulher: a
menstruação. Esses dias do ciclo estão colo-
ridos em VERME LHO (fig. 3).

Depois da menstruaçã o, há regularmente


um período de secura, no qua l a mulher
nada sente na abertura vaginal. Indicamos Fig. 3 Fig. 4
esses dias com a cor marrom (fig. 4), como
a terra seca.
Começa, então, a fase fértil do ciclo com a
primeira indicação: o aparecimento
do fluxo mucoso que muda com o
passar dos dias. Estes dias do ciclo são
indicados com a COR BRANCA (fig. 5).

Outro período d e secura segue a fase fértil.


Estes dias são assinalados também com a
COR MARROM (fi g. 6) e durarão até o
início da menstruação seguinte, quando
começa um novo ciclo. Flg.5 Fig. 6
Abramos o meca nis mo do relógio. Am -
pliemos e o dividamos e m uma série d e
trin ta casin has, uma para cada dia de um
ciclo de trinta dias. Este ciclo sení usado
co mo base para explica r os ciclos mais
curtos ou ma is longos.

r'Y'" ~. . ~--........_ ~- ~~- ... ~.;.'.'..~,;.:;;:;;=::;.


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~ ;;;i~w rc.cô;lhe?er~
--~:i:.- i . - ..,- ~
dÕ cuil(tga· RuiiJ •
~ .,:;
• a semen(e· pt>de ,germinar,>.;..dar fouto.
Obviai;;'ente, nãó aqui (fig. 7*~ ... neni .aqui
(fig~ 7-C), onde há secura ... como no de-
serto. f: muito mais provável que gennine
a<1ui (fig.· 7-B), quando a mulher sente a
umidade da secreção mucosa especial. ·
Porém, este relógio não tem o mesmo ritmo
em todas as mulhel'es... e, na mesma
mulh er, pode mudar de um ciclo a outro.
Examin emos nfa is de perto este mecanismo
vital.
Fig. 7 11

Primeiro, anotamos os dias do sangramento menstrual ...·DOIS ... TRÊS .•. QUATRO, talvez Eis aqui uma amostra típica do fluxo m u- Fig.12
CINCO ou SEIS ... Estes dias são marcados em VERMELHO (fig. 8). coso. Não é necessário examina r o flux o
Fig. 8 · mucoso com os dedos. Pode-se observar sua
presença e sua mudança qu ando se lim1>a a
abertura vaginal com papel hi giênico.
\o início, o fluxo mucoso é pegajoso e es-
pesso (fig. 11) e pode alcançar uma cor li-
1111 111111111111111111 i:eiramente creme.
30
Depois da menstruação começa um período de secura. E stes dias são marcados em
MARROM (fig. 9) para lembrarmos que na terra seca, a semente não pode germinar.
Fig. 9

1 w
Após este período seco, começa a fase fértil. A semente pode germinar durante estes dias
de secreção mucosa. Indicamos com a cor BRANCA (fig. 10) estes dias, nos quais é
possíve! a concepção.
Fig. 10
( 'om o passar dos di as, o muco vai ficand o
mais claro, mais elástico e flui do (figs. 12-
·13), e se sente úmido e escor regad io, de
modo que a mulh er tem uma sensação in-
confundível de lubrificação na abertura
30 'aginal. 13
12
Verifica-se, então, uma mudança e o n uxo mucoso se transforma em opaco e pegajoso (fig. Fig. 16
15), desaparecendo por completo toda a sensação de umidade e de lubrificação. ~1n~ :-- - - 11
O último dia em que a mulher sente a sensação úmida e escorregadia é o dia do ápice (fig. 1,r: !1
1 '

14). 1 ' 11
,, 1

Indicamos este dia com um símbolo especial (.à) para distingui-lo de todos os outros dias,
,, 1
1 2 3
- - ~ -- .
porque é um dia .i mportante, segundo o relógio que regula o ciclo da mulher: dia em que 1 30
a mulher atinge seu grau mais alto de fertilidade e é mais provável que conceba. Os três dias que se seguem ao terra poderú nutrir a se-
Convém lembrar que o dia do ápice (.à) se reconhece um dia depois, quando o nuxo mucoso dia do úp ice (fig. 16) são tam- mente para que germine. O
mudou e a sensação de umidade e lubrificação desapareceram por completo. bém dias férteis. O motivo mes mo se 1>ocle dizer ela

~.
explicaremos depois. Se vol - mulher (fig. 17).
tarmos agora à comparação Durante estes três dias, existe
com a semente da terra, po- a possibilidade de que l!S
demos ver que, ainda que a espermatozóides depositados
terra pareça seca, alguma em se u corpo dêem lugar a
u midade existente so b a urna nova vida.

30

30

15

O quarto dia após o dia do ápice marca o início de um período infértil. Durante esses dias,
l H L.O ("l R 1O
sem umidade, a mulher não pode conceber uma criança (fig. 18).

b J l"H 'I O \I LIJIO


1 23

·..'',. 11111111 ' ·I 1'

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'
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. r·T ' ' T ·: '111111111
1 28
30 'osso nc1.o- \J01>E1.o
Depois desses d ias inférteis, tem lugar a menstruação, caso não tenha concebido nos dias
férteis (fig. 19).

[ I~ 1 30

J ('I ("1 ,0 LO" ;o

r
Flg. 19

! ,·_' 111111
1
· ;
1
11111111 30
1

O espaço de tempo entre o dia do ápice e o início da menstruação é constituído normalmente


de umas duas semanas. O que faz com que um ciclo seja mais longo ou curto é só o número
35

de dias entre a menstruação e a chegada do dia do ápice. Pode ser que não haja d ias secos
antes que comece o fluxo mucoso ou que os dias secos se prolonguem mais que o normal. . .
até por semanas. O número de dias da menstruação e do nuxo mucoso também pode variar.
16
L_ 17
Uma mulher nunca sabe, antecipadamente, quanto tem1>0 durará
seu ciclo. Para identificar a fase fértil de seu ciclo, só precisa con-
trolar a presença e as características do fluxo mucoso. É bem simples.
A presença de fluxo mucoso e a mudança de suas características
sempre informarão à mulher a situação de sua fertilidade, quer
seus ciclos sejam regulares ou irregulares. Isto é verdade, seja no
período de amamentação, seja na pré-menopausa ou no momento
de abandono do uso da pílula ou do DIU (dispositivo intra-uterino).
Este é o sinal que identifica a fertilidade da mulher. Enquanto você
puder reconhecê-lo, verá o quanto é realmente preciso. Aproveite·
10 b~ih.

·····1
•••
•••
··-
···1
•••••
•••••
------
Uma família grande pode também repre-
sentar um peso econômico. Por isso é tão
importante espaçar os filhos.
E o outro casal? Também eles se amam,
mas, embora queiram ter filhos, não os têm.
Por quê? Poderiam dar-se muitas possíveis
respostas a esta pergunta porque poderiam
dar-se muitas razões. Talvez porque tenham
relações nos dias secos, sem a secreção mu-
cosa ... Estes (fig. 20-A) ou estes (fig. 20-B).

1 30
21
O ENDOMÉTRIO (fig. 22) é a membrana
mucosa que reveste a parede interna do
útero. Esta membrana se prepara em ca-
da ciclo para formar um tipo de ninho de
tecido vivo, no qual o óvulo fecundado se
implanta para desenvolver-se e crescer.
Porém, se o óvulo não é fecundado, o en-
dométrio degenera e se desprende como
fluxo menstrual, no final do ciclo (fig. 23).

Fig. 22

Mas, por que é tão. importante a presença desse fluxo mucoso para controlar a fertilidade?
O que há atrás desse sinal? Para responder a estas questões, perguntemo-nos, ao ,menos
de modo geral, como funciona o sistema r eprodutivo da mulher. Estes são os OVARIOS
(fig. 21-1), os órgãos que produzem os óvulos (fig. 21-2), que podem ser fertilizados ~elo s
·espermatozóides. Aqui está a VAGINA (fig. 21-3). A CERVIZ (fig. 21-4) ou colo do utero Flg.23 ___·-- 1111111 30

e o ÚTERO (fig. 21-5). 23


22

As vias para o trajeto do óvulo


desde o ovário ao útero são as
TROMPAS DE FALÓPIO, ou
s implesmente trompas (fig. 24-
-11. No ovário, o óvulo cresce,
rodeado por um grupo de cé lu -
las. Este conjunto é chama do
FOLÍCULO (fi g. 24-2). No
começo de cada ciclo, o cér ebro
ordena ao folículo para iniciar
seu processo de maturação, em
·cujo momento culminante o
óvulo maduro se desprende do
Fig. 26
folículo ... Isto é a ovulação.
Enqua nto o folículo amad urece,
manda um sinal à cerviz para
que comece a produzir um flu xo Flg.24
:
11

' 111111 35
u
mucoso · que causa a sens;uJ io
d e umid ade.
~·····m
· ··L
. · ··-···· Se o folículo foi estimulado a acelerar o processo de maturação, o sina l para a produção do
·~ fluxo mucoso será enviado ao colo do útero antes do tempo normal, mesmo durante a


' •· . ;-~
,..
. ,
'~
- - .·
) ..
.. ···.'.-

24
.
.
menstruação. Então não haver á dias secos entre a menstruação e o início do fluxo mucoso.
Isto explica por que um ciclo pode ser curto (fig. 25). Por outro lado, se o processo de ma-
turação do folículo se atrasar, o sinal para a produção do fluxo mucoso será enviado ao colo
do útero, mais tarde do que o normal do ciclo. Os dias secos, depois da menstruação,
continuarão por mais tempo e r esultará um ciclo mais longo (fig. 26).
25
Voltemos ao nosso exemplo de um ciclo de trinta dias, indicando as casinhas brancas do No caso de ter havido uma relação sexual,
fluxo mucoso a té o dia do ápice. a fecundação do óvulo pelo espermatozóide,
terá lugar aqui (fig. 30), na parte externa
da trompa de Falópio . O tempo no qual o
óvulo poderá ser fecundado pelo esperma é
muito cu rto. Se o óvulo não se encontra com
o espermatozóide durante este período
degenera num prazo de 24 horas.
30
Depois do dia do ápice, o fluxo mucoso se
Quando o fluxo mucoso está fluido como este
torna rapidamente espesso e se transforma
(fig. 27), ou a mulher sente ainda a sensação
em opaco e denso. Ao fazer isto, forma um
úmida e escorregadia, mesmo depois do de-
tampão (fig. 31) no colo do útero, fechando-
saparecimento do fluxo mucoso elástico, é
-o pouco a pouco. Isto acontece caso o óvulo
sinal de que o folículo está prestes a soltar o
seja fecundado ou não. Este tampão ajuda
a proteger o útero e as trompas de Falópio
de infecção. No caso da fecundação, o
Fig. 28 tampão de fluxo mucoso serve como defesa
contra a infecção que poderia ameaçar a
nova vicia que se desenvolve na cavidade
uterina.
Fig. 27

óvulo do ovário (fi g. 28). De fato, o óvulo se


desprende mais ou menos neste momento e
penetra na trompa (fig. 29). Fig. 29 Fig. 31

26 27

Por isso, quando dizemos que durante todo este período que está indicado com a cor marrom Por essa razão é mais correto considerar a
(fig. 32) uma mulher não pode engravidar, é porque o óvulo se desintegrou, e o tampão menstruação como o fim do ciclo, porém,
mucoso impede o espermatozóide de entrar no útero. quando começa a menstruação se inicia um
novo ciclo. A natureza prepara um novo
Fig. 32 ninho dentro do útero (fig. 34) •..

1
:' ' 1
11111111 30
1
. .. e logo a primeira manifestação do flu-
xo mucoso indicará que o folícu lo com o
óvulo dentro está amadurecendo no ovário
(fig. 35).
Sabemos que quando chega o dia do ápice,
o óvulo está pronto para ser liberado ... e
entrará na trompa (fig. 36).
Fig. 34
Fig. 35 Fig. 36

O inírio da menstruação nos leva ao final


do ciclo. O revestimento inte rior do útero.
o endom étrio, qu e foi pre11arado para re-
cebe r o úvulo fecundado, degenera e se
desprende junto com o tampão mucoso
Fig. 33 (fi g. 3.,).
28 29
Além disso. o flux o mucoso conser va vivos
e sãos. d urante dois ou três dias. alguns
esperm atozliides nas cript as cervicais (fi g.
38), co mo explicare mos mais ad ia nte.

Fig. 38

Agora o livu lo pode ser a lca nçado e peneirado pelos espe1'ína tozóides. os quais vêm subi ndo
desde a "agin:i ( lig. J7). O sêmen masculino é com1Joslo por cent enas de milh fles de esper- Agora. vamos obser va r os esperma tozóides
matozóides que se deposit am na nigina no a to conj uga l. que passara m pelo út ero e vão subindo
O flu xo mu coso filt ra os esper ma tozóides a norma is e torn a possível <1ue os sa dios e ntrem pelas tr ompas. Eles não sa bem se o óvulo
no colo do úter o por cana is ou condut os .. . como se fossem nada nd o contra a corrent e. se encontra à direita ou à esquerda. por -
O flu xo m ucoso nutre os espermatozóides para que. no mom ent o de seu encontro co m o Fig. 39 ta nto, entram nas duas trompas (fig. J9).
óvul o, na trompa. estej a m cheios de energia e \'it alidade.
.H
30

Dos milhões de espermatozóides deposita-


dos na vagina, só algumas centenas a l-
cançarão de fato as trompas de Falópio
(fi g. 40) e SÓ UM penetrará o óvulo e o fe-
cunda rá ... Aqui começa a vida.
Os caracteres hereditários dos pais, conti-
dos nos espermatozóides e no óvulo, mistu -
r a m-se e são trans mitidos à criança. Neste
Enq ua nto isso, no colo uterino, vai-se for -
mome nto é estabelecida a constituição
man do o tampão mucoso (fig. 41-1). O óvulo
genética própria de cada indivíduo: única
fecu nda do desce agora pela trompa de
e não repetível, q uer dizer , distinta dos de-
Falópio (fi g. 41-2) pa ra impla nta r-se no
mais.
ninho prepar ado para recebê-lo nas pa re-
des do útero. O novo ser huma no, originado Fig. 41
pela fusão do óvulo com o espermatozóide,
cr esce agora por meio de uma rá pida multi-
plicação de células.

32
33
~.
O novo ser humano penetra a 1>aredc d u
O cam inho que temos percorrido, desco-
útero, onde se implanta, encontra ndo pro-
brindo os segredos da fe rtilidade da mulher,
teção e a limento. A criança em desen-
ficaria incompleto sem um a profundamento
volvimento crescer á no útero durante os
do papel indispensável desempenhado pelo
seguintes nove meses até que, ao início do
fluxo mucoso.
parto. o tampão mucoso seja lançado para
fora (fig. 42) e nasça a criança .. .
Quando é espesso e pegajoso, forma uma
rede tão intr incada que chega a converter-
Fig. 43 ~--------'
-se em barreira impenetrável, inclusive para
os espermatozóides microscópicos (fi g. 43).

Ao a umenta r a proporção de água e ao


tornar-se mais fluid o o fluxo mucoso, a r ede
começa a se abrir, deixando alguns condutos Fig. 44
para que os espermatozóides atr avessem
(fi g. 44).

Quando se a proxima o dia do ápice, o fluxo


mucoso é muito fluid o e forma canais que
conduzem os espermatozóides par a o inte-
rior do colo uterino e da cavidade uterina Flg. 45
34 (fig. 45).
35

Alguns espermatozóides permanecem na Os estudos têm demonstrado que a ovulação ocorre, norma lmente, no dia do ápice ou um ou dois
cerviz (fi g. 46), espera ndo o momento apro- dias depois. O óvulo liberado vive cerca de um dia. Depois da ovulação, o fluxo mucoso torna-
priado para subir e fecundar o óvulo (fig. se espesso e começa a formar o tampão. Enqua nto esta barreira não se torna impenetr ável,
a lguns dos canais formados pelo flu xo mucoso permanecem abertos. Então, se houver um ato
47). Estes espermatozóides, resguardados
conjugal dura nte estes três dias, é possível que os espermatozóides a lcancem o óvulo.
nas "criptas cervicais", são mantidos vivos
e sadios porque o fluxo mucoso os protege
e alimenta. Alguns espermatozóides cer- Fig.48 Â.1 2 3
tamente chegarão ao extr emo da trompa,
no momento exato, quando o óvulo se

11111111
preparou para ser fecundado. Isto explica
por que, na presença de fluxo mucoso
fértil, uma união física ou um contato geni-
tal íntimo entre marido e mulher, inclusive 1 30
..Â..1 2 3
uns dias a ntes da liberação do óvulo,
pode provocar uma gravidez. Isto con-
firma a importância do flu xo mucoso como
sina l que informa a mulher acerca de sua
fecundidade.
1
11111111 ..Â..1 2 3
30

Mas, e os três dias mar cados como poten-


cialmente fecundos depois do dia do ápice?
(fig. 48). O dia do ápice é o sinal dado à
mulher de que a ovulação j á aconteceu ou que
está muito próxima. 11111111 30
37
Há outra coisa que precisamos considerar: o mecanismo cere- Durante a amamentação, o cérebro suspende
bral que controla grande parte do funcionamento do nosso temporariamente as atividades dos ovários para
relógio. Há uma parte especial do nosso cérebro que regula o proteger a capacidade do corpo de alimentar a
ciclo da mulher. Realiza esta função controlando os sinais criança. A amamentação é um modo natural e ideal
enviados aos ovários pela glândula pituitária ou hipófise, uma de alimentar a criança. Favorece o desenvolvimento
pequena glândula situada na base do cérebro. No começo de físico e emocional. Toda a defesa que a mãe possui
cada ciclo, a hipófise envia o sinal para começar a maturação do contra a infecção é transmitida à criança através
folículo e do óvulo. Isto desencadeia todo o processo que leva à do leite materno. Quando a mulher está amamen-
ovulação. Este processo é o que proporciona o sinal para a tando, pode aprender a reconhecer seu período
produção do fluxo mucoso. infértil, que indica a inatividade dos ovários... Será
Às vezes acontece que se a mulher está cansada ou uma sensação de constante secura ou um tipo de
afetada pela tensão de trabalho, por problemas fa- secreção que não varia com o passar dos dias
miliares, por doença ou inclusive por uma viagem, o (fig. 50). Este tipo de secreção é completamente
diferente do fluxo mucoso produzido pela mulher
cérebro não manda o sinal aos ovários, como se a
quando se aproxima a ovulação normal e, por-
natureza se desse conta de que esse não é o momento tanto, o assinalamos no gráfico com uma cor di-
apropriado para uma gravidez. Quando isso ocorre, o ciclo da ferente: AMARELO.
mulher 1>ode ser mais longo ou irregular (fig. 49).

---.--1
Fig. 50

38 39

Porém, quando voltará a se apresentar o fluxo mucoso úmido e escorregadio, para nos O Método da Ovulação é um método natural que
indicar que o relógio se põe em movimento? Aparentemente, a natureza prefere proceder não interfere nem nos ciclos naturais do seu corpo
gradualmente com uma série de pequenos arrancos e impulsos. Em geral, só quando a nem em sua saúde. Este método é para um casal
criança já não obtém seu alimento apenas cios seios da mãe, o cérebro aciona de novo o que considera sua fertilidade combinada como dom
mecanismo. Então, a hipófise envia o sinal aos ovários para que reiniciem a maturação dos que deve ser apreciado e protegido e os dias de
folículos e liberem o óvulo (fig. SI). abstinência matrimonial, como uma expressão de
amor e maturidade.

Fig. 51

Agora você compreende melhor a fecundidade da mulher. Já sabe como trazer uma vicia ao Se você quiser usar o Método da Ovulação para conseguir ou espaçar uma gravidez, ainda
mundo ou como espaçar uma gravidez, por um ciclo ou l>Or um ano. que em circunstâncias especiais, como o período de amamentação ou depois ele abandonar
o uso ela pílula, as páginas seguintes lhe oferecerão as orientações necessárias.
40 41
NORMAS muco se torne elástico, úmido ou fluido e
escorregadio.
3. Algumas mulheres não percebem as ca-
A maioria dos casais desconhece a importân- racterísticas do muco claro e elástico pela
cia do muco cervical para conseguir uma gra- visão, mas o percebem somente por uma
videz. Desde que a mulher aprenda a identi- sensação úmida e lubrificante. Este é um sinal
SE VOCÊ QUER TER UM FILHO, já sabe que a gravidez só é possível ~m~ vez que o fluxo ficar seus dias férteis, um casal normalmente de fertilidade, e o casal deve aproveitar esses
mucoso tenha aparecido e que o tempo mais favorável para a concepçao. e quando. o fluxo fértil conseguirá uma gravidez no prazo de dias para conseguir uma gravidez.
mucoso é transparente, elástico e escorregadio e há uma sensação de umidade lubnficante. três ciclos. 4. Algumas mulheres só percebem as carac-
A fecundação é possível em qualquer dia após terísticas férteis do muco durante algumas
~:.:...""~ ;.,·~, horas. Essa observação é feita muitas vezes
...., , , o aparecimento do muco, mas a probabili-
•" pela manhã. Assim sendo, o casal deve mar-
dade é maior quando há a presença do muco
car sua relação sexual para aquela manhã
/ claro e elástico, acompanhado da sensação
", ,' ,• . ou para qualquer outro momento do dia,
de umidade lubrificante. quando aparecem as características do muco
L. Deve-se prestar atenção ao início do
fértil.
aparecimento do muco, quando o sangra- 5. Se a menstruação não aparecer até o 17~
mento menstrual diminui, no caso de não dia depois do ápice, uma gravidez possivel-
haver dias secos após a menstruação. mente foi conseguida. Se a menstruação
2. Limite suas relações sexuais a cada segun- surgir em menos de dez dias depois do ápice,
do dia seco, "após a menstruação". Isto é pode indicar um <;iclo infértil.
necessário para assegurar uma qualidade
e quantidade boa de espermatozóides, en- FATORES QUE AFETAM A
FERTILIDADE
quanto o muco desenvolve as suas caracterís-
ticas mais férteis. Uma vez que a fase fértil Segue-se uma série de fatores que podem afe-
se inicia, adie a relação sexual até que o tar a fertilidade:
43

PESO TENSÃO não tomam pílula; os níveis de vitamina A DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)
Deve ser mantido o peso ideal para o tamanho A tensão ou estresse é um inibidor impor- são elevados, assim como os de ferro e cobre. O DIU é um corpo estranho ao útero e cria
e tipo físico. Extremos no peso podem afetar tante da ovulação ou da produção do muco É possível que a administração das vitami- um ambiente predisposto a infecções dentro
a fertilidade. Por exemplo, com um peso na mulher; no homem, pode diminuir tanto nas B2, B6, Bl2, C e ácido fólico, em dosa- da cavidade uterina. O fio do DIU que se
apenas 4,5kg abaixo do normal, uma mulher a qualidade como a quantidade do esperma. gens mínimas diárias, possam ajudar a estende pela cerviz pode agir como fio con-
pode ser afetada no seu ciclo. A expectativa sobre a possibilidade de serem mulher a recuperar· a sua fertilidade. dutor das bactérias e causar constante irri-
inférteis pode gerar uma tensão enorme no As mulheres que deixam de usar a pílula tação ao colo do útero. As condições infla-
ALIMENTAÇÃO casal. No entanto, se compartilharem as costumam ter muitas vezes uma descarga matórias encontradas após o uso do DIU
Uma alimentação adequada e boa, tanto para causas e efeitos do estresse sobre suas vidas, contínua de muco que, em geral, desaparece podem influir na capacidade da cerviz de
o marido como para sua esposa, é um pré- poderão freqüentemente aliviar a tensão que lentamente, ainda que possa perdurar por 2 produzir muco de boa qualidade.
-requisito para atingir a fertilidade máxima. sentem. ou 3 anos. Se a mulher tem uma descarga Muitas usuárias do DIU desenvolvem uma
Isto inclui uma adequada ingestão de calo- 1
contínua de muco, depois de ter parado de forma de infecção pélvica crônica que poten-
rias, uma dieta balanceada e a suplementação MÉTODOS ANTIGOS DE cialmente afeta sua fertilidade.
usar a pílula, ela deve se oJ>servar cuidadosa-
de vitaminas e minerais. Deve-se evitar o CONTRACEPÇÃO mente para ver se há mudanças na quali-
excesso de cafeína, ákool e toda espécie de DROGAS
A PÍLULA dade do muco tais como elasticidade ou
anfetaminas.
A pílula tem grande fama de afetar a fertili· sensação de umidade, o que poderia indicar Muitos tipos de drogas afetam a fertilidade.
EXERCÍCIO dade. uma possível fertilidade. A descarga de muco Certos remédios, tais como aqueles usados
Uma infertilidade durante 3 a 6 meses após sem variações indica infertilidade. para alterar o . humor - alguns tranqüili-
O exercício adequado contribui para a sen-
sação de bem-estar e desenvolve a saúde. o uso da última pílula não deve ser consi- Recomenda-se também que o casal espere zantes, antid.epressivos e excitantes - , dimi-
Exercícios em demasia afetam a fertilidade, derada anormal, especialmente se a mulher pelo menos três meses após a interrupção do nuem a produção de esperma ou tornam o
inibindo a ovulação. Pode ser de muita valia, tinha ciclos irregulares antes do uso da pílula. uso da pílula para programar uma gravidez. homem temporariamente impotente. O uso
quando se tenta conseguir uma gravidez, Os níveis de vitamina B2, B6, B12, vitamina Este espaço de tempo é para permitir que o prolongado de maconha diminui a atividade
por exemplo, diminuir o tempo de corrida C e ácido fólico são mais baixos nas mulheres corpo da mulher volte ao ritmo normal e sexual e enfraquece a qualidade do esperma.
ou jogging. que usam a pílula do que nas mulheres que natural de seus ciclos. O álcool tem efeito semelhante.

44 45
TRATAMENTO CERVICAL
O tratamento radical do colo uterino com
cauterização elétrica e, às vezes, com crio-
cirurgia, é um fato significativo nos antece-
dentes médicos da mulher. Pode levar a uma
diminuição da produção do muco e, con- SE VOCÊ NECESSITA ESPAÇAR AS GRAVIDEZES OU NÃO QUER ABSOLUTAMENTE
seqüentemente, à redução de sua fertilidade. FICAR GRÁVIDA, deve seguir as seguintes regras:
CONDIÇÕES MÉDICAS
A infertilidade na mulher poderia ser cau-
sada por endometriose, níveis elevados de
prolactina e outros desequilíbrios hormonais,
assim como infecções pélvicas anteriores que
® EVITE AS RELAÇÕES SEXUAIS NOS DIAS
DA MENSTRUAÇÃO.
A razão é que o óvulo pode enviar, antecipada-
devem ser avaliadas e tratadas por médicos. mente, sua mensagem aos ovários e o fluxo
mucoso pode estar oculto pelo sangue, tornando
CALOR impossível que a mulher distinga se seu período
É notório que o calor impede a produção do de fertilidade começou.
esperma.
A infertilidade no homem pode ser causada
por banhos muito quentes ou roupas íntimas
muito apertadas que mantenham os testícu-

11111111
los junto ao corpo. Também aqueles que tra-
balham sob temperaturas muito altas podem
ser. afetados em sua fertilidade.
1 47
30

EVITE TER RELAÇÕES SEXUAIS QUANDO SENTIR


ESPACE AS RELAÇÕES SEXUAIS DURANTE OS MUDANÇA NA SECURA ATÉ O QUARTO DIA APÓS
PRIMEIROS DIAS SECOS, EM NOITES ALTER- O ÁPICE.
NADAS .. .

1 2 3

1
11111111 30
1

... depois de ter observado, durante o dia, qualquer


mudança de secura. Use a norma de relações sexuais Desde esse momento até que comece a menstruação,
em noites alternadas porque o fluido seminal pode não é possível a gravidez e não há restrições nas relações
confundir o reconhecimento do fluxo mucoso. sexuais.
48 49
ESPACE AS RELAÇÕES SEXUAIS EM NOITES AL-
® TERNADAS DE SECURA OU DE SECREÇÃO IN-
VARIÁVEL .. . depois de ter ot,>servado, ao longo do dia,
que não há nenhuma mudança na secreção.

Porém, o que deveria fazer o casal quando a mulher tem ciclos muito longos ou está am~­
mentando? Durante esse tempo, que pode durar semanas e até meses, a mulher sabe que nao
é fecunda, seja pela sensação de secura ou pela presença constante de uma secre~ão vaginal
invariável que permanece igual dia após dia. Esta secreção é completamente diferente do
fluxo mucoso que aparece quando a mulher tem uma ovulação normal e deve ser observada
durante duas semanas sem mudança, antes que seja considerada sinal de infertilidade. Em
tais circunstâncias, para espaçar a gravidez, devem-se aplicar as regras 4 e 5.
so 51

E o que deve fazer um casal se a mulher experimenta ciclos irregulares por causa de tensões,
doença, pré-menopausa ou por estar se recuperando dos efeitos da pílula ou do DIU? Nesses
momentos, talvez experimente acumulações de t1uxo mucoso ou uma perda de sangue que
não tenha sido precedida pelo dia do ápice uma ou duas semanas antes. Os casais devem
a1>licar as regras 4 e 5, até que o fluxo mucoso reapareça. Isto pode durar vários ciclos.

EVITE POR COMPLETO AS RELAÇÕES SEXUAIS CADA


VEZ QUE OBSERVAR UMA MUDANÇAº DA SECURA OU
DE UMA SECREÇÃO INVARIÁVEL ATÉ A QUARTA NOITE
DEPOIS DE TER VOLTADO A APRESENTAR O MESMO
PADRÃO DE INFERTILIDADE.

* NOTA: Tal mudança pode ser: uma mudança na sensação de secura; a presença do fluxo Durante a aprendizagem do método e em circunstâncias especiais, tais como o período de
mucoso; uma sensação de umidade ou lubrificação; uma mudança na quantidade da se- amamentação ou o abandono da pílula, é muito útil o acompanhamento de um instrutor do
creção ou em sua cor, consistência ou textura. Método da Ovulação.

52 53
Dias de muco antes do ápice: observa-se uma mudança na sensação de secura.
OBSERVAÇÕES E REGISTROS Marque com o selo branco com a estampa de um bebê e com o selo do muco mais
parecido com aquele que foi observado durante o dia.
OBSERVAÇÕES .
Certifique-se durante o dia todo da sensação de umidade ou secura na vagma e Uma gravidez pode resultar de relações sexuais em qualquer dia antes do ápice,
da presença de alguma secreção mucosa. Exames internos não são necessários e quando o muco aparece e nos três dias inteiros que se seguem ao ápice.
devem ser evitados. Duchas vaginais também devem ser evitadas. Se estiver querendo uma gravidez, o casal deve manter relações quando tiver
certeza da presença do muco claro e elástico, acompanhado da sensação de umidade
REGISTROS lubrificante.
Inicie 0 registro assim que aprender o método. Use uma nova coluna horizontal
do gráfico no primeiro dia de cada menstruação. O dia do ápice é o último dia do muco elástico, apresentando a sensação de
1. Anote no gráfico, todas as noites, antes de dormir. . umidade e lubrificação. O ápice indica que a ovulação está próxima ou acaba de
2. Anote o sinal de maior fertilidade observado no decorrer do dia. acontecer. Esse dia é identificado um dia depois de ter ocorrido, quando há
3. Anote quando houve relações sexuais, isto é, durante o dia ou à noite. mudança para um muco pegajoso e não elástico ou quando se observa secura.
SELOS Marque com o selo ápice com a estampa de um bebê.
Dia de menstruação, sangramento ou spotting (pequenas manchas vermelhas). Estes dois símbolos são usados para marcar quando ocorreram relações sexuais,
Marque co.m um selo vermelho. Lembre-se que o sangramento menstrual pode de dia ou à noite.
obscurecer o muco cervical num ciclo curto.
DIAS 1-2-3 PÓS-ÁPICE
Dia seco: não se vê muco, a mulher tem a sensação de secura durante o dia todo.
O muco do dia após o ápice é não-elástico, espesso, pegajoso ou amarelado. Não
Marque com um selo marrom. Um dia seco é um dia infértil quando ocorre nos
há sensação de lubrificação e umidade durante o dia todo. Marque com um selo
primeiros dias do ciclo, antes do inicio do ciclo fért!I. . , .
Se quer espaçar a gravidez, o casal pode ter relaçoes sexuais somente a noite, amarelo com a estampa de um bebê.
durante os primeiros dias secos, de maneira que possa confir~ar.a secura d~rante Dia seco após o ápice: não se vê muco, não há sensação de lubrificação e umidade
0 dia. Também se recomenda ter relações sexuais uma noite sim outra nao, de durante o dia todo.
maneira que o fluxo seminal e o fluxo vaginal não dificultem o reconhecimento
Marque com um selo marrom com a estampa de um bebê.
do muco cervical.
55
54

42 DIA PÓS-ÁPICE ATÉ A MENSTRUAÇÃO SEGUINTE anta Casa de Misericórdia de Assis Rua Marquês d' Abrantes, 673
Estes são os últimos dias inférteis do ciclo. A menstruação geralmente ocorre 19800 Assis, SP Cx. Postal 212
dentro de 11 a 16 dias após o ápice. Fone: (0183) 22-2369 85600 Francisco Beltrão, PR

D Dia de muco pós-ápice: o muco é não-elástico, espesso, pegajoso ou amarelado.


Não há sensação de lubrificação e umidade durante o dia todo. Marque com um
selo amarelo.
Dia seco pós-ápice: não se vê muco e não há sensação de umidade lubrificante
Santa Casa de Misericórdia de Lorena
Rua Dom Bosco, 562
12600 Lorena, SP
Fone: (0125) 52-5544
Av. N. Sra. das Dores, 880
97090 Santa Maria, RS
Fone: (055) 255-1588

durante o dia todo. Marque com. um selo marrom. Rua Joaquim M. Pereira, 184 - Jd. Cândida Rua Antônio Augusto, 2562
13600 Araras, SP apto. 201A
INFORMAÇÃO ADICIONAL Fone: (0195) 41-561.1 60110 Fortaleza, CE
1. Recomenda-se abstinência das relações sexuais e do contato genital durante 2 Fones: (085) 231-4011; 224-0505
AI. Cel. João Leitão, 35
a 4 semanas enquanto se aprende o Método da Ovulação, de maneira que a
13800 Moji-Mirim, SP Avenida Joaquim Nabuco, 1023
mulher possa observar claramente seu padrão de fertilidade.
Fone: (0192) 62-5137
2. Cada ciclo tem seu próprio padrão, por isso, o gráfico de uma mesma mulher 69000 Manaus, AM
mostrará pequenas variações de um mês para outro. Praça Rui Barbosa, 149, sala 11 Fone: (092) 234-1186 (à tarde)
3. As mulheres que estão amamentando ou em período de pré-menopausa, que 80010 Curitiba~ PR
interromperam o uso da pilula ou do DIU, ou que tenham dificuldade para en- Fone: (041) 233-8203 Travessa Quintino Bocaiúva, 2193
gravidar, devem seguir regras especiais. Caso precisem do acompanhamento de 68745 Castanhal, PA
um especialista, por favor, entrem em contato com um instrutor autorizado da Centro Comunitário
Praça Rui Barbosa s/n - Cx. Postal 374 SQS 308, Bl. E, apto. 403
Confederação Nacional de Planejamento Familiar - CENPLAFAM, nos seguin-
86800 Apucarana, PR 70335 Brasília, DF
tes endereços: Fone: (061 ) 243-3620
Fone: (0434) 2-2400 r. 297
Sede Nacional: Av. Pe. José Germano Neto, 4.200 Rua Espírito Santo, 1059
Av. Bernardino de Campos, 110 cj. 12 Alameda Sílvio de Almeida, 102 Cx. Postal 191 122 andar
04004 São Paulo, SP 12570 Aparecida do Norte, SP 87500 Umuarama, PR 31030 Belo Horizonte, MG
Fone: (011)284-3884 Fone:(0125)36-1214 Fone: (0446) 22-1301 (à tarde) Fone: (031) 442-0353
56 57
Esta es una gráfica ropresentativa de un oclo de una pareja Las cdras que aparecen encima de las casillas se refieren a los
_..,._... ____..
--- -- ·- -- ..-).- ---·-..-..
que esta tratando de posponer el embarazo. Sl la pareJ8 dias d&I clck> y no a la fecha La uoCa fecha que es necesano Gráfica de Muestra parezca .. f\.fo m..icoeo que . . obteNlndo CL*'ido M lmpll UM nu..'alinMde .. ~ en el ptlrnercll de cam
Gráfica de hubiera estaôo 1ratando de lograr un embarazo, hub1era
uttlizado tos dias fért1tes en vez de los dias infért•les para 1ener
anotar es el pril'l'l8f dia de la menstruación La pareja siempfe
dobe empeza< una gráfica nueva el pnmer dia de la
EllMton•~de ............. del . . . m..icoeo con el PIPI'~ o ...-.d6n que ...... ~ el
trwwanodeldfa.Eft1)ilcta....,eu~enCUIW"*>hfliJt:
~ C9dl. '**> tletw ... propio patrdn. . . . que ..
grüc:e "'°'""' pequel\al ~ entt9 dclo "J de*>. n..
relaciones sexuales Cada ctdo de cada mujer os diferente; por
loe ~ 1fpol dt..,, tl'UX)90 oeMoll que Uf'lll ,,...... 1ennhado au lnltrucddn niclll t,. -
l)MOn8. por une ., o Cl*t'O a.m.dM ~ o WilM oon un lnMtuc*>r paN
menstl\J&clón. qve •• cuéndo ccmlenz.a cada ciclo, cclocando
Muestra k> tonto, no espere que su gráfica sea exactamenle como H ta una estampi11e rota en LI cas11&a o..ndo hlga .. urMce.
...
~ .. ...,,.,..que mu ..
instruc::tcni con ~ o dilllpuM dt I'** llldc>

... ..-.
ltwo ..aa
OJMdo . . en'lp6ela • .,,.,.,., .. rn6lodo. .-
•Cada noche. marque en su gráfica la
1Lj: observaclón més fértil que u sted h a ylsto
o sentido durante todo el día.

Eleoly .. IUN -~pw... dibl.'6 ... m.sm.IOI EstarnpillH b1Mcas con b1W - Ema~ • utãzwon 101 dlaa 11 • 13, porque_,. d.as la

&l úrOoloadeltol y la U. ElllOI .. re""wen a kl9


dau., (1..llt . . ~ b.M) ~ telCUl* lei
[2 rrLIJlllf C1beerYó .. Ma9CIÓr'I mucou 5Jf'$Õ Uni~ adi wz. m111 ~ y ~ B beW., ..
mu.•
_....,,.... indíca Q1A MIOS IOtl IOI diM ..,_...., 'f la P'Mde quDI erré>arazadl 11 -.ne: ~
NOTAS:
-IOI • durante e1 dia. "luna •de nochtJ l.a pai.,. MXUllles o CUllqu6ef" con&IClo geMlt. Lll Pfll• .. ab8ll.No durante . . . dias.
1 Sa...,_...•~de-~~y
de~CIDIUIC*l~U..2•4NmWIM.,,,.,.... ..
det>9 anotai Clda vez QUI b9M ~
~ d9 la laM ftt•, 't pof lo menoa la pr.....,. V9Z
MXuaàM
Eatampillu de nuto mucoso - Lll ~ COIOCÓ . . . ~ ena. liniN de •baA kJe; dias 11 1 16.
_... ...
~."'9todo.~caua•..,...~

qv. tenga ~ deap.* dei Di• oa • porque.,. tueron IOll dlU.,. que i. ,,_.,., Obe9M> a.~- Cade d a, ellgió 1' que mas•ta.,, c:ibiMwltcMtlf't'Wl..... oa.Alldltuttr1ildad
2_ LH ~ cllber'I cob:::wM tin Ili gr6ficll cede noche
""- M par9Cít 1 &a MCl.aón obMfWdL EIOI dias too todos l•tiiieis
....... cie ..... dotn*
E9tampill•• tafe• - La .,.,.. C'OI006 . .tampiJa•
rctat9fltltCUIU~•1kJe;di111 1
EstamplllH blanc11• con becM 'I ttl6nguto - Eu nta~• •
u.o el d•• 14, que tue el Dia de ta 3L.anq.i-dll»....,~dUIWlt9kd:ieldl•delll

5pofqUtl no. tueronlOtd u 9fl que" m"*" • el ultmo dia en ~ M obMMI una MCttoón clara y e&âstica
Cúsplde de lill m.Jf81' EI Dia de la CUlpkM •
o 18 Sient8 una Mf'IS806n humtda y ~ Lll muttr ldentlfio6 el Dt1 de aa C09ptde ~ de que Y'
Mnlldón OI M*'9cl O Mquacild an la tptf1Utll '4Ql'\ll. '/de
teiprflloSnClldil~~llUOOU~ La~
obMrvó •I A~ rMnttrual. 'ta Qua la paf$
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trlltandO da pospor'l9t" el etnbarl.lO, M
"°' di•• d9 len9r ~

EttamplllH Cll. . - Estas ntamplllaa ..


u11huuon IOI dfH 6 a 10, porqw H IOS fueron d ias
l'labía pasado, porque la MCl9CIOn puó 1 Mf peglfoatl y no ~ y Y• no Mnlll la Mf1NQIÓr'I de
homedad. L11 pere,a se •betwo e1 Oi• da la CUtptdt

Eatampnl11 a marfUH con bebt - EtlU 1~011 M t.1Hron IOt dlu 15 y 16, Qúe lueron tos d •as q ue
aigu;eron in-nediatamente ai Ola da la CV91)1da, porqoe NOS dias hli>o una MCfedól'1 pegajosa , espes.a y
no elá.s1Jc1. No l\ubo sensadón ~~ o da hurnadMI. Los pr1mtrot troa dias después de la Cúspide se
A IMPORTANTE: la Pf.r$ hUbleta l4*lado
~lilht.tierllhebldodluenqueW.~
tlutMf• Mnlldo ili MRNaón dt t1oo\edld pefO no
i'lubMtfa obMfwdo nnguna MCredón E• d a M
91 8 1
dllbaoonlf"tn li grilca .. t9"01T1C111Mrtiqoe MhaVIMn!ICto
o v.eo an a.lqu.., rnomanto dai dali

• aecoa. L.a menstf\ladón hebf• tem"llMdo y la conslderan ttrtNI. y en No. troa <ffu 18 UC1Uza vna Ml&mplla con beb6, ya Ma catt con bebé ( si el dia ~undia"'"11,Porqi.M11l1MCl'ea6n
MCf9Clórt mucos. no n.bia VUflto & 'J)llf9Cef
Ourante Hloa dias, la par$ P<Xt'• tener rMoonM
es MOO, 9itl aecrt1Ci6n mucou) o Mia Mtampil MWr. . con bebé (si M ve la MCreción mucosa da tlpO fl'AICIOM -*' Pf'Mll'I.. pefO putOI .....
qus tia nopuede obslrNll. ~
*'
8CUONI
lnlêf1il!)_ La pare)I ae abafWO

• ...
un dia SI y un CI 1 no. Plf'OIOIOcll ncx:he
q,11 '-. r!I.!« · - M llO lmx!WM oqng IP qyt
Estampllll C.11'
con"beW - EIUI .atamplll . . etiip6t6 .. d18 17. lll partjl utboeata 11&tampila pofqUe.
aunque lua W1 di. MOO. todavia er1i IM'! dia dt ltol'bl<*I. ya que.,. li tetcef cl!I ~de li Cuspide. 5 A.9U"fll<*-.~quesonutida~an ..


Siguiendo las regtu, la~ M ~ ~"°"" Eldob"~qua .. ~oonlll

..
Estampillll e..fff - Estai~- ~ a ueark:>I O'al 11126y28, porque lueton dias
el dolo!' de D pac:tlOs. lol clManqw
CMA;aciOn.
..... ...........,.. .... y li» diM M
ia,._.., ..
que,.....9llldo
secos. No 9f9" dia t6rtlles. ~ hlbi.-. .,...cto trw d1u ~ de la CUspide la pareia podía ~yhaye~_..,~
llfllzllr lodm esaa. dlu y noc:t. pwa Wtolr ~ conyug&lel. 1 En ioe cMs,...., Ili,.....~ quedai- embwamda no
eoto•tenar ....... -.-.MOporc:uetQu•conl.c:IO
Estampitte "'*'lla - Esu ..umple M uM.zo e1 dia 27. cu6ndo 11*eoó unia M0'906n mucoui no
.aást.ica, aispea. C*nON o ~ qa "911 .. ubl .... ~ potQ1.9 hlbta ..-ecd:I
mas de ns
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glM8' con mMda.
cNs ~da hlberM lmnthc.CSO li~ con carteu. No había Mt'MCl6tl ~o hUmeda.. A 7 Lat....,.,..que...,~an•41poc:a...tor•
-=-.a~• puedl uLIDf...,....,...,..
de Ili~.~ atwnPAo., el cuo de una fTIUll9f •~-""~de..._ta.,..o•Mn
qua .wi ._~ a*'ldo pro6Jce un1 MCt9CIOn c:ona.nte que no c:.rnbll dia trM cU.. ~ ela
sabe que • ciWen6it de 1U MCttclÓn mucou ..... En ... CUO. 111'1 ~ .. pnnw lrd:xl de camblO
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11 a..., muc:oeo ,..., .. hblrWI t,01-ittdo • ~ i:mnc. con bebt. (~de IMf 111s ~ 57,
58. 6 1 J 52 llOtwe • .,-on bMK:i6 lnMrU--PBI)
52
51

GUIA PARA CONCEBIR

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-...•NoolO

"°""'"° .. cu6ndonol6un._lftYCIOIOutlloy~ru....i.oi.-o-._......el
llofD•Nto,...,..y_......_,piodUclilndow.....-.hOmadar........, (~ ... -~OllC*'41funotellla#MldlllO'IUlld6ft.r..--'Ondllpo S .-..
.......... ~y~lllN11.• ..... •--caMca1t-=11tac:M4dadlltame.La
l.a~ . . . . . . . . . . . . CICVl'tM.la~ . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . ~ . . MO'addl'ldalll40111UCOaOMr11 . . . ~potlil . . lrM0080fpoa l. 'f l. l..allUICllldldlipoS.,._
loadlaadl~llftldaddata,..... ............... ~ctll'O '/ ~~-
.... ..,_.,.luNdldy~ ~ . . . . . . . . . . . . . . . . , . . , . . . ....
p&ft01M1llodl . . . . dabllt'l .... ~~..,,... .... -oadadolclal9l'I
lolpm...,.dliMdlll ddo. .............. ~ otllfdady(lfll'lllldad. ~Cl*ldo
~ ..........
ano.doto.ta,fOllpol,fll'lb"mil..,a111~qi.-ocurrelllNdldard9taa_..dlltorm. U.
..,lnl.IOOal>oon:iditOOrtal~···~~
un cano......,, dllpÁI • 11 CMmddn....,._1aa _ . . _ . 1.' *°a y apwaoa 111.., 1po
.,...,..,_.oon~maa,.,.... o~e... ....
..,_....,,,....,.1ormi1.unablff'M~pn 1oa
~dalMfWllqL»lilwewdll.dalp*dallôOlpldalloa~nopuadan.....,...
la~ pudo..,_raliadonae oonyuglMa NMa Ili oomlel\lcldt li IMa 1*1111 i.ndlatA, ac.o nodl
1oapmiarosdla9..m..Luego.ta,.,.~-,.....,..~--~­
~.,._ ...... ..,lftllCIOaO.llalrOl'latotdlae'1..,..,..,..dra..-••
··~i.tlft&
LM~lft.-tl'wl la llaQIMdad91Dt"'11potdaNCndclMadllli.toft'UIOIOmnbfcra
Clll'*'9 ........ ,,..~.queáal"~ ~d.nnw .... . . . . . . . . . . . dclo tlWllWll.

53 54
GUÍA PARA CONCEBIA
DIFICULTADES PARA LOGRAR EL EMBARAZO

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55 56

GUfA PARA POSPONER EL EMBARAZO


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GUi A PARA POSPONER EL EMBARAZO

CICLO LARGO

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CICLO ANOVULATORIO

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lll*tfl•lltl*NO~IOtdfMdtlll,foft'IUCOMlll'mlostNI
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PARA POSPONER EL EMBARAZO DURANTE LA LACTANCIA
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PATRÓN BÁSICO INFÉRTIL DE SECRECIÓN DE FLUJO MUCOSO

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61 62
PARA POSPONER EL EMBARAZO DURANTE LA LACTANCIA
CUANDO APARECEN DfAS AISLADOS DE FLUJO MUCOSO

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DURANTE EL DESTETE

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65 66
GU(A PARA POSPONER EL EMBARAZO - CIRCUNSTANCIAS ESPECIALES
PREMENOPAUSIA -
SANGRADO ENTRE ~
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PREMENOPAUSIA -
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68
67

No início da década de 1950, pediu-se ao Dr. coso como um indicador da ovulação e se


O MÉTODO DA OVULAÇÃO perguntou se essa secreção não poderia ser
John Billings, de Melbourne, Austrália, que
DESENVOLVIMENTO E BASES CIENTÍFICAS atuasse como conselheiro médico de casais usada pelas mulheres como um sinal de
que deseja vam métodos naturais de fertilidade.
planejamento familiar. Os únicos métodos Começou então a perguntar a uma quanti-
naturais então disponíveis eram os Métodos dade de mulheres a respeito de suas obser-
do Ritmo e o da Temperatura Basal do corpo. vações sobre essa secreção. Todas confir-
Comprovou-se que esses dois métodos eram maram ter observado uma secreção de fluxo
inseguros e inevitavelmente limitativos mucoso durante o ciclo menstrual, porém não
quando os ciclos da mulher eram prolonga- haviam compreendido a sua importância.
dos e irregulares. Este era o indício que ele estava procurando:
O Dr. Billings recorreu à literatura médica, a familiaridade de mulheres fér teis e sadias
com a esperança de encontrar algum indício
com a secreção de fluxo mucoso. A questão
que conduzisse ao desenvolvimento de um
EVELYN L. BILLINGS passou a ser, então, determinar se existia
JOHN J. BILLINGS
M.B., B.S., MELBOURNE
método natural melhor e mais efetivo. En-
K.C.S.G, M.D. alguma característica típica do fluxo mucoso
FRACP., FRCP., LONDRES D.C.H., LONDRES controu, assim, referências que remontavam
Examinadora em Histologia e Embriologia durante o ciclo e se as mulheres podiam
Neurologista clínico ao ano de 1855, a respeito da secreção de um
Hospital de São Vicente Departamento de Anatomia
fluxo mucoso produzido pela cerviz do útero, identificar sua fase fértil.
Melboume, Austrália Universidade de Melboume
Melboume, Austrália próximo ao tempo da ovulação. Com a cooperação de centenas de mulheres,
Membro do Comitê de Bioética de São Vicente
Presidente da Organização Mundial Assessora Principal do Centro de Planejamento
As propriedades físicas e químicas dessa se- logo surgiu um padrão característico e regu-
do Método da Ovulação Billings Natural da Família lar do fluxo mucoso. Fez-se evidente que a
Examinador externo em Uroanatomia, Departamento de Medicina Comunitária, creção foram extensivamente estudadas, po-
Universidade de Melboume, Melboume, Austrália Hospital de São Vicente rém havia poucas referências de que essa se- sensação produzida pelo fluxo mucoso, e
Presidente da Comissão Assessora de Jnvesrigação Médica Melboume, Austrália
creção fosse uma observação familiar própria tanto quanto o seu aparecimento, poderia
do Conselho Nacional de Saúde e Investigação Médica da V ice-Presidenta da Organização Mundial do
Austrália Método da Ovulação Billings de mulheres fecundas e com boa saúde. Reco- permitir às mulheres reconhecerem o come-
Decano da Escola de Medicina de pré-graduados nheceu a possível importância do fluxo mu- ço da fertilidade.
do Hospital São Vicente
Melboume, Austrália
58 59
Em 1962, o Dr. Billings pediu ao Dr. James seus colegas proporcionaram verificação cien-
ESTUDOS DE EFETIVIDADE DO MÉTODO DA OVULAÇÃO
Brown, um endocrinologista da Universidade tífica ao novo método, chamado agora Mé- EST UDO CASA IS DURAÇÃO
de Melbourne, para realizar investigações todo da Ovulação Billings ou Método da G RAV IDEZ ES REFERÊNCIAS
EM C IC LOS RELAC IONADAS
correlacionando a exatidão das observações Ovulação. COM O MÉTODO•
das mulheres com respeito ao padrão carac- Billings, J .
Em 1964, a Drª Evelyn Billings começou a Austrália, 1972 165 1.560 0% J. lr ish Med.
terístico do íluxo mucoso cer vical, com as participar da investigação de seu esposo. Assoe. Abr. 1977, 70.6
Weissman. S R. M.
características típicas hormonais ováricas Começou a preparar instrutores e ajudou a Tonga, 1972 282 2.503 0,5% Lancei 1972, 2, 813-6
próprias da ovulação. O Dr. Brown concor- aperfeiçoar e simplificar o método. St. Cloud E UA, 1974 260 1.823 0,6% Carta de Noticias
dou e iniciou um programa completo ele Atualmente, com sua esposa como colabor a- da Fundação da
investigação clínica e de laboratório. Anali- dora permanente, John Billings faz muitas Vida Humana
Bali, M." A ustrália, 1976 l24
saram-se centenas de ciclos de mulheres viagens por ano, ensinando e dando con- 1.635 2,9% E uropa, J . Ob.
Gln. & Rep.
em todas as categorias reprodutivas. Até ferências sobre o Método da Ovulação. Biol., l 976, 6:2, 63-66
o ano de 1964, os investigadores estavam O Método da Ovulação pode ser usado tanto Kyu San Cho Coréia, 1976
Urbano Reunião da Organiza-
convencidos de que as observações das para conseguir como para evitar a gravidez. Ru ral
465 11.064 1,61 % ção Mund ial de Sa úde,
918 l,96 %
mulheres quanto às características típicas do Usado pa ra conseguir a gr avidez, um casal Genebr a, fev. 1976

íluxo mucoso cervical identificavam sua fer- de fertilidade normal, ger almente conceberá Movimento Famma Cor éia, l 977n s 3.806 24.414 l ,4%
tilidade com tanta exatidão quanto os sofis- dentro de três ciclos. Usado para evitar a Feliz Informe anual, H.F.M.
Cor éia. 1977n 8
ticados exames de laboratório. Os dados da gravidez, o Método da Ovulação tem uma Masca renhas. M., lndia, 1978 3.530 39.967 0,06% Mascarenhas, M.M.,
investigação r ealizada por Brown e vários de porcentagem de efetividade de 98-99%. "A eretividade do uso
do Método da O vula-
ção na Índ ia", 9:209,
1979
Oolack, L., EUA, 1978 329 J.354 1,1 % Programa Hosp. Ago.
1978, pp. 64ss.
Cent ro de Vida lndia, 1978179 3.275
Familiar ·ramil 39.300 0% Informe Anual
Nad u, Bernard , C.

60 61

ESTUDO CASAIS DURAÇÃO G RAVIDEZES REFERÊNCIAS O Dr. Brown tem trabalhado desde 1947 na apli-
EM CIC LOS RELACIONADAS
COM O MÉTODO* cação de ensaios de composição de hormônios
para a identificação das fases de fertilidade e in-
Klaus, H. t ou1ros EUA, 1979 1.090 ) 2.282 l ,17% Contraception, jun.
1979, 19.6.
fertilidade durante o ciclo menstrual em Okland,
Nova Zelâ ndia, em Edimburgo, Escócia (1949-1962)
Klaus, H. E UA, 1981 72 808 0% Apresentado na 91
Conferl ncia Anual de e em Melbourne (1962). Em Edimburgo este-
Obslelricia, Ginecoh>- ve envolvido no desenvolvimento dos primeiros
gia e Ps icossomática,
1981 ensaios necessários à composição de hormônios
Billings, L. para estrógenos, pregnadiol e total de gona dotro-
Pré-meno1>ausa 1972 98 3-4 anos 0% "EI Método Bilings", pinas na urina e, dura nte a sua perma-
editado 1>or Ann
O'Donovan Pt y, Ltda. JAMES B. BROWN nência em Melbourne aperfeiçoou os ensaios de
Austrália
Graus acadêmicos composição para estrógeno e pregnadiol, para
M.Sc. (Honras de Primeira Classe)
Estudo da OMS F ilipinas, 725 7.514 2,8% Fe rL Ster., Vol.
Universidade de Nova Zelândia, 1940
aplicação rápida e massiva. Dura nte a década de
índia, 36, p. 591. 1981
Irlanda, Ph.D. na Universidade de Edimburgo, 1952 1960, o Dr. Brown usou esses ensaios de compo-
EI Salvador
Nova Zelllndla, 1977178
D.Se. Universidade de Edimburgo, 1970 sição para ajudar os doutores John e Lyn Billings
Membro do Colégio Real de Obstetrícia e
Ginecologia da Austrália
a desenvolver e convalidar o Método da Ovu-
A. Oedé, Itália, 1985 720 2.974 0% Medicina e J\1 orale,
(Lombardia) jan. 1985 Cargo atual lação. Tem estado envolvido na aplicação inter-
Professor Emérito e Associado do Departamento nacional de ensaios. de composição de hormô-
Cilacap Rural lndonésia, 1978-82 978 14.541 0,27% Pusal Metode de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Real
Ovulasi JI. J en. nios na investigação do câncer e, recente-
A. Yani 23, Cllacap para Mulheres na Universidade de Melboume
mente, da mesma maneira que seus colegas da
Universidade de Harvard, foi-lhe outorgado o
prêmio Antoine Lacassagne 1986, pela Ligue
• As gravidezes relacionadas com o Método são aquelas que ocorreram apesar de se terem aplicado corretamente as Nationale F ra nçaise Contre le Cancer (Liga
regras para evitá-las. Este gráfico i11dica unicamente as gravideus relacio11adas com o Método. Nacional Francesa Contra o Câncer).
62 63
VERIFICAÇÃO CIENTÍFICA DO Enquanto o Dr. Brown trabalhava com os
nais com o sintoma do fluxo mucoso, foi
f1 ~:
1 1
MÉTODO DA OVULAÇÃO hormônios estrógeno e progesterona, seu 1 1
publicado pela primeira vez em uma revista
Grande parte das primeiras investigações- colega, o Dr. Henry Burger, endocrinologista V 'ÇJ
~I
j 1\
S?~
~
36· 1 médica britânica, Lancet, em 1972. Este
chave no Método da Ovulação foi realizada da Universidade Manash, em Melbourne,
estudo demonstrou que, no momento da ovu-
pelo Dr. James Brown, da Universidade de trabalhava com os outros hormônios que
regulam o ciclo menstrual: hormônio estimu- lação, as próprias mulheres podiam identi-
Melbourne. Em 1962, o Dr. Billings pediu ao
lante do folículo (FSH), que estimula o de- ficá -lo mediante o traçado de um gráfico de
Dr. Brown que realizasse estudos hormonais
senvolvimento do folículo que contém o óvulo seu sintoma mucoso, sem recorrer à medição
para correlacionar a exatidão das obser-
vações das mulheres sobre as características e o hormônio _Iuteinizante (LH), que ativa a da temperatura basal do corpo nem a outras
típicas do fluxo mucoso cervical com as ovulação. provas mais especializadas. O estudo estabe-
características típicas hormonais ováricas Usando amostras de sangue fornecidas por leceu a relação entre o aumento repentino de
relativas à ovulação. O Dr. Brown concor- usuários do Método da Ovulação, o profes- LH, a ovulação e a observação do ápice do
dou e iniciou um programa completo de sor Burger pôde traçar um gráfico das sintoma do flu xo mucoso (fig. 3).
investigação clínica e de laboratório. Exami- mudanças do FSH e LH, durante os ciclos de Realizaram-se estudos adicionais dessas re-
naram-se centenas de ciclos de mulheres em mulheres normalmente férteis. Pôde, assim, lações sob a direção do programa ·ampliado
todas as categorias reprodutivas. demonstrar a relação entre o ápice do sin- de investigação, desenvolvimento e capaci-
As investigações do Dr. Brown demonstraram toma do fluxo mucoso e o pico do LH. Os tação em investigações da reprodução hu-
que o desenvolvimento do sintoma do fluxo professores Brown e Burger, trabalhando mana, subordinado à Organização Mundial
mucoso cervical apresentava muito melhor com o Dr. Kevin Catt,1 demonstraram que o da Saúde. As provas disponíveis indicam que:
coordenação com os níveis de estrógeno, na desprendimento de LH seguia o pico de - o aumento súbito de estradiol resulta no
fase · folicular do ciclo, que qualquer outro estrógeno, no meio do ciclo, com uma dife- .\(;OSTO SET U IHIW Ol'ITlllW fluxo mucoso cervical de tipo fértil, que avisa
sintoma que acompanha a ovulação e, além rença de apenas dezesseis horas (num espaço sobre a possível fertilidade; começa em um
disso, ajudou a estabelecer a relação entre o de 0-2 dias). Val ores de estróge no uriná rio e pregnadiol, sintomas do nuxo
limite médio de seis dias, antes da ovulação;
mucoso e temperatur a basal durante trfs ciclos numa mulhe r
estrógeno e a progesterona, as mudanças do O trabalho dos doutores Billings, Brown e nor mal. - o pico de estradiol ocorre umas trinta e
fluxo mucoso cervical e a ovulação. Burger,2 relacionando as mudanças hormo- sete horas antes da ovulação;
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Fig. 4

Fig. 3

Oia de ciclo relaOvo ao pico de estrógeno=dla O A linha ve · ·


entre os sintomas de nu xo mucoso e os indlcado.res hormo r~1c:I ~nt//.hada mostra o tempo aproximado de ovulação. De: "Cor relações
lhe mucus symptoms and lhe hormonal mar kers of fertilit;a~ e e~t ~dade ::ira~és ~e Ioda a vida reprodutiva" (Correlations belween
Burgcr. }fonografia , Advocate Press, Melbourne, 1981. roug ou repr uh vc hfe) J. B. Orow n, F. Hnr r ison, M.A. Smith e H. G.

66 67
- o nível de LH começa a aumentar umas acontecendo no ovário (fig. 4). A combinação As mulheres que têm sintomas difíceis de
trinta ou q uarenta horas antes da ovulação, dos estudos clínicos e hormonais dos Drs. fluxo mucoso, como por exemplo, as que ama-
alcançando o pico umas dezesseis horas antes Billings, Brown e Burger durante os últimos mentam, deixam de usar a pílula ou estão
de ser liberado o óvulo. vinte anos tem envolvido várias centenas de próximas da menopausa, comprovarão que
O ápice do sintoma de.flu xo mucoso, segundo mulheres e mais de 5.000 estimativas dos o kit é sumamente útil para proporcionar
a opinião das próprias mulheres, tem um níveis dos hormônios ováricos. indicações confiáveis de fertilidade e infer-
limite médio de 0,6 dia (14 horas) antes da O Dr. Brown está trabalhando atualmente tilidade. Os obstetras e ginecologistas desco-
ovulação. Em a proximadamente 85% das no aperfeiçoamento de um kit para uso brirão que o kit é valioso como indicador da
mulheres, o ápice ocorre dentro do dia caseiro, que desenvolveu para medir os níveis ovulação e do tempo de máxima fertilidade
seguinte à ovulação e, em a proximadamente de estrógeno e progesterona durante o ciclo. em casos de infer tilidade, e como um meio
95%, dentro dos dois dias seguintes; O kit registra quando há um aumento signi- para identificar a atividade ovárica anormal,
- Num estudo da Organização Mundial de ficativo de estrógeno no início do ciclo, o qual porém, benigna em mulher pré-menopáusica,
Saúde, 93% dos casos foram capazes de iden- indica o começo da fase fértil e, novamente, com o qual se r eduz a necessidade de cirur-
tificar uma característica típica interpretável quando o nível de progesterona alcança um gia neste momento.
de flu xo mucoso ovulatório durante o pri- grau que indica que a mulher ovulou, e o Em países subdesenvolvidos, o kit poderia NOTAS

meiro ciclo de ensino. início da fase infértil, pós-ovulatória do ci- ser usado nos centros de aprendizagem para 1. " Relação en tre o h ormônio lu1einizantc do plasma e a exc.reção
urinária de es1rógcn o durante o c iclo menstrua lt' (Rela tionship
Este gráfico foi usado pelo Dr. Billings, em clo. dar confiança às mulheres que estão between plasma lutcln izing hormo nc und u ri na ry estrogen excre·
tion during the menstrual cyclc), H. G. Burgcr, K. J. Catt e J. B.
um estudo subseqüente, publicado em 1981 Toda mulher que deseja usar o planejamento aprendendo a registrar no gráfico seu sin-
Brow n, J ournal or Clin. Endocrin a nd Metab., 28:1508-1512, 1968.
no Jornal Internacional de Fertilidade.3 O familiar natural poderá usar este kit de baixo toma de fluxo mucoso. 2. " Sinto mas e mudo.nças hormo nuis que acompan ham a ovu·
Atualmente o kit está sendo submetido a lação" (Syrnptorns and hormonal 'cha nges a ccompanying ovula·
gráfico que ilustra a· correlação entre mu- custo, seja como uma ajuda para aprender o tion), E. L. Billings, J.J. Billings, J. B. Brown e H. C. Burger,
danças no fluxo mucoso, temperatura basal Método da Ovulação, para assim estar segura provas na Austrália. O Dr. Brown já está Lancei l" 282-284, 1972.
3. "0 nuxo mucoso cervical, indicador biológico de fertilidade e in·
do corpo e pregnadiol em 43 ciclos, confirma, de identificar corretamente seus sintomas de dando prosseguimento à sua produção em rertilidade" (Ce r,•lcal mu cus, lhe biological marker or íerlility and
além disso, que o flu xo mucoso cervical, fluxo mucoso cer vical ou para proporciona r massa e deverá estar disponível fora de inrertility) J . J . Billings, lnternational J ourna l or Fertility, 26: 182·
Melbourne dentro de um ano. 195, 1981.
mediante gráficos traçados pelas próprias ma ior segurança de que localizou com pre-
mulheres, reflete com exatidão o que está cisão as fases fértil e infértil de um ciclo.
69'
68

O fluxo mucoso cervical é uma secreção spi11nbarkeit, consistência de mingau, pH e a mucoso G fecha o canal cervical durante os
complexa, produzida constantemente pelas diminuição de viscosidade e conteúdo da dias inférteis do ciclo. Apresenta-se em uma
células epiteliais secretoras de fluxo mucoso célula, ocorrem imediatamente antes da ovu- de suas variedades imediatamente depois da
da endocerviz. No canal cer vical, há a proxi- lação e se invertem depois dela. O fluxo menstruação, outra durante a fase pós-ovu-
madamente 400 unidades do tipo glandular, mucoso pré-ovulatório é mais receptivo à pe- latória do ciclo e provavelmente uma terceira
secretoras de fluxo mucoso (criptas) que pro- netração do espermatozóide. dura nte a gravidez.
duzem fluxo mucoso à razão de 20 a 60 mili- A secreção de fluxo mucoso cervical é regu- O fluxo mucoso G pós-menstrual é substi-
gramas por dia, em mulheres n~rmais. em la da pelos hormônios ováricos. Os compo- tuído pelo fluxo mucoso L quando a umen-
idade reprodutiva. Por volta do meio do ciclo, nentes do fluxo mucoso cervical mudam tam os estrógenos em circulação. O fluxo
esta quantidade aumenta dez vezes e pode acentuadamente durante o ciclo, refletin- mucoso L, primeiro sintoma de fluxo mu-
chegar a 700 miligramas por dia. do a preponderância de estrógenos ou coso do ciclo, é uma secreção pastosa mole
O constituinte mais importante do fluxo progesterona. A secreção de diferentes tipos que se transforma em secreção aquosa lubri-
mucoso cer vical é um hidrogel, rico em car- de fluxo mucoso e suas respectivas pro- ficante, poucos dias depois da ovulação,
ERIK ODEBLAD, M.D., Ph.D. boidratos e que contém glicoproteínas do tipo priedades biofísicas (isto é, spin11barkeit, cris- quando se produz o fluxo mucoso S: O fluxo
Professor e Presidente do Departamento de Biofísica mucina. (Uma glicoproteína é um composto talização e consistência) estão, em grande mucoso S, fluxo mucoso receptivo do esper-
Médica na Universidade de Umea, do grupo de proteínas-carboidra tos, entre. os parte, determinadas por esses fatores matozóide, provê para o espermatozóide vias
Umea, Suécia quais se encontram as mucinas; uma m~cma hormonais. de baixa mucosidade, pelas quais tem acesso
Anteriormente Membro de Investigações do
Conselho de Investigação Médica da Su~cia,
é uma matéria proteinácea que combmada A estrutura e função do fluxo mucoso e sua à cer viz e à cavidade uterina. Parece ser
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, com água forma o fluxo mucoso.) A maioria relação com a fertilidade e infertilidade têm necessário um certo equilíbrio entre as se-
Instituto Karolinska, das propriedades físicas do fluxo mucoso sido investigadas a fundo pelo Dr. Erik creções S e L para uma ótima fertilidade.
Hospital Sabbatsberg, cervical se devem às mucinas. Odeblad e seus colegas da Univer sidade de Pouco depois da ovulação desaparecem os
Estocolmo, Suécia As a lterações ciclicas na consistência do flu- fluxos mucosos cervicais L e S e aparece o
Umea, na Suécia. As seguintes são algumas
xo mucoso cer vical influem na capacida- de suas comprovações: fluxo mucoso pós-ovulatório G.
de de pentetração, nutrição e sobrevivência 1. A chave de quase todas as investigações 2. O fluxo mucoso ovulatório forma um mo-
do espermatozóide. As mudanças ótimas atuais foi a descoberta, publicada pela pri- saico composto de fibras de fluxo mucoso e
das propriedades do flu xo mucoso cervical, meira vez em 1976, de que há três tipos de "pérolas" de fluxo mucoso. As fibras contêm
tais como um aumento em quantidade, fluxo mucoso cervical: G, L e S. O fluxo a secreção gelatinosa, o fluxo mucoso S; as
71
70
aos 35 anos, o tempo médio é somente de um 8. A "anatomia" do mosaico de fluxo mucoso
dades de fluxo mucoso G, que é ainda mais
\'iSCOSO.
a dois dias. Comprovou-se uma relação es- é tal que alguns espermatozóides nada m para
A secreção S constitui aproximadamente tatística significativa ma is ou menos até os a cavida de uterina, porém a maioria se move
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30% do fluxo mucoso da metade do ciclo e a 35 anos. Além disso, a elasticidade, o rumo às criptas secretoras de flu xo mucoso
G secreção L 70% , mesmo que dia a dia haja spinnbarkeit muda com a idade, de forma S, nas quais parecem hibernar e formar um
variações de porcentagem, devidas à contínua semelhante, se bem que mais complicada. depósito de espermatozóides com uma vida
s 6. Os estudos sobre curvas de resposta às média de aproximadamente 15 horas.
secreção e perda do fluxo mucoso.
L
3. As unidades elipsóides de fluxo mucoso L dosagens para os fluxos mucosos L e S, sob 9. O avanço de espermatozóides de alta quali-
proporcionam a estrutura mecânica para o estimulação estrogênica, indicam que o flu xo dade parece ser um processo muito ordenado,
fluxo mucoso S e atuam como mecanismos mucoso L só requer baixas doses de estrógeno expresso de acordo com a teoria matemática
coletores de espermatozóides suposta mente circulante no sangue, enquanto o fluxo de grupos. Isto indica que existe algum tipo
inapropriados pa ra a fertilização. mucoso S requer níveis mais a ltos. Essa de intercomunicação entre os esperma-
4. Os fluxos mucosos S e L são produzidos comprovação explica facilmente por que o tozóides, através de sons que são os porta-
por diferentes zonas secretoras da endocer- fluxo mucoso L precede ao fluxo mucoso S dores de mensagens intercelulares.
viz. A parte superior da cerviz tende a secre- num ciclo normal. Contudo, ainda se con- 10. Tem-se desenvolvido recentemente um
Ao ~alizar a prova do spinnbarkt it, uma pessoa pode ver que a tar a maior quantidade de fluxo mucoso S. tinua sem entender por que o flu xo mucoso método simples para estudar o comprimento
fi br o de fluxo mucoso é desigual devido à presença de diferentes O fluxo mucoso do dia do ápice coincide, às
ti pos de secreção ce n •ical. Os tipos S e L são trans parentes, o tipo S pode ser produzido quando diminuem os das micelas for madas quando as moléculas
G é opaco. As parles delgadas da fibra Indicam o nuxo mucoso S. vezes, porém não sempre, com a quantidade
níveis de estrógeno, depois do pico desse de mucina do fluxo mucoso S se alinham
máxima de secreção do fluxo mucoso S, que
hormônio. Este problema está sendo estudado no fluxo mucoso e se acumulam formando
"pérolas'', a secreção gelatinosa mais viscosa, é lubrificante.
em detalhe atualmente. essas cadeias moleculares de distintos com-
o fluxo mucoso L. O fluxo mucoso S é muito 5. Aduração do tempo próximo à ovulação,
quando se produz o flu xo mucoso S, parece 7. A circulação do fluxo mucoso S orienta as primentos.
pouco espesso e flui rapidamente entre as moléculas de mucina que então tendem a Os estudos preliminares têm demonstrado
pérolas de fluxo mucoso L. As fibras depender da idade. Nas mulheres jovens, o
fluxo mucoso S pode estar presente por mais formar estruturas compridas e delgadas que, qua ndo começa a secreção de tluxo
têm aproximadamente 100µ m de diâmetro
tempo. Mais ou menos por volta dos 20 a nos, chamadas micelas, separadas por um fluido mucoso S, as micelas são curtas, de uma
e 2-3cm de comprimento. As " pérolas" são
elipsóides e têm tamanho de 0,3 x 1 x 3mm. de consistência aquosa que permite o avanço pequena fração de milímetro. Depois de
a média de tempo de ·secreção do fluxo
Perto do orifício externo, há algumas uni- muito rápido do espermatozóide. vários dias as micelas são mais compridas e
mucoso S é de uns 4-5 dias, enquanto que
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DIAS ANTES DIA PROVÁVEL DIAS DEPOIS
DA OVULAÇÃO DA OVULAÇÃO DA OVULAÇ J.\O

VAGINA

Var iações dcl icas de porcentagem de n uxo mucoso G, L e S segundo se obscnou e m 1.124 amostras cervicais. Imediatamen te depois da
menstr uação, domina o tipo G. Quando a umenta o estímulo do estrógeno na mu cosa cervical, a mucosa r esponde a umentando a secreção
de fluxo mucoso L. O fluxo mucoso S não aumenta a té um ou dois dias antes da ovulação e se mantém alto até o dfa posterior à ovulação;
q ua ndo diminui repen1inamente. O fluxo mucoso L diminui aproximadamente um dia antes q ue o S. Durante a fase do "corpo lútco",
domina o nuxo mucoso G. Apó.s a ovulação, o nuxo mucoso G é acumulado desde as criptas da parle mais baixa da cerviz até a abertura
externa. Isto aj uda a fechar o canal cen•ical na parte infer ior. Acima dessa " porta fechada" há um " tampão" de fluxo mucoso bas ta nte
líquido, composto principalmente por fluxo mu coso Se que contém o esperma liberado desde as criptas qu e ti nham sido ocupadas dura nte
a primeira fase do avanço do ~perma. Toda a parte superior do canal cervical atua agora como um grande depósilo de esperma, capaz Esta. figura indica ~ma fibra do fluxo mucoso S, na qual a secr eção do fluxo está indicada por setas. Este fluxo or ienta as moléculas de
de pô r continuament e o óvulo ao alc::m ce do esperma. m~cma. Logo estas mteragem e formam micelas. Eslá indicado um espe rmatozóide que sobe. Outro esper matozóide morfologicamente de-
feituoso está propenso a des viar-se a té as bordas da fibra S e, fina lm ente, entra no nuxo mu coso L e é capturado.

74
75
no dia da ovulação têm um comprimento, COMPOSIÇÃO DO CICLO MENSTRUAL HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS E
em média, de aproximadamente lmm; de- A composição dos distintos processos que OVARIANOS
pois da ovulação, continuam formando ex- integram o ciclo menstrual da mulher se as- A ovulação é sincronizada pelo hipotálamo
tensões, assim como estruturas ramificadas. semelha à partitura m~sical de uma do cérebro, por meio dos hormônios da
Em casos de infertilidade de origem cervical, orquestra sinfônica. hipófise, Hormônio Folículo Estimulante
por exemplo, depois de ter estado usando a Recordemos que cada Linha da partitura de (FSH), Hormônio Luteinizante (LH) e os
pílula, as micelas não têm capacidade para uma orquestra representa a parte que cada hormônios ovarianos Estrógeno e Progeste-
crescer e permanecem curtas, sendo esta uma instrumento tem de tocar e cada instrumento, rona. Estes quatro hormônios produzem,
situação aparentemente desfavorável para o
ao interpretar o papel para si determinado, numa ação combinada, uma série de aumen-
avanço dos espermatozóides pelo fluxo
mucoso S. Este fator da qualidade do fluxo estabelece uma execução harmoniosa. Assim tos e diminuições, a fim de assegurar a
mucoso S é sumamente importante e merece é o ciclo menstrual. adequada estimulação para que o óvulo
um estudo mais detido. RUTH S. TAYLOR, M.D. abandone seu lugar familiar e seja capta-
CICLO OVARIANO
11. Também estão se estudando as condições Dire1ora Médica do pela trompa de Falópio, onde permane-
em Planejamento Natural da Família
A ovulação é o acontecimento primordial do
inflamatórias derivadas dos dispositivos in- cerá à espera de seu conquistador. A in-
Hospital São Francisco
ciclo menstrual e constitui a função princi-
tra-uterinos e outras seqüelas parecidas teração desses hormônios assegura que a
Wichita, Kansas pal do ovário.
devido às enfermidades transmitidas pelo ovulação não se repita dentro do mesmo
Chefe da Seção de Citogenélica, Todos os processos menstruais estão baseados
contato sexual, muitas delas promovidas pelo ciclo. Isto se consegue mediante meca-
Hospital São Francisco nesse acontecimento maravilhoso que indica
uso da pílula. Ao aparecer, estas inflamações nismos de retroalimentação, fazendo com
podem influir sobre a capacidade da cerviz Wichiia, Kansas a época ótima para alcançar a gravidez. Ao
Cilopatóloga contrário do que afirmam alguns livros de que os estrógenos ovarianos alcancem um
para produzir fluxo mucoso de boa quali-
dade. Ainda não se tem realizado estudos
Hospital São Francisco texto dizendo que a ovulação ocorre no nível máximo e se precipitem abrupta-
Wichita, Kansas décimo quarto dia do ciclo, esta realmente mente, dando lugar a que o hormônio
detalhados neste campo, em particular. Diretora Médica e Diretora de Programas
tem lugar aproximadamente catorze dias LH suba e coloque em ação a ruptura do
Hospital S. Francisco, Escola de Citotecnologi:i
Nota: U'fhe Biophysical Prope rties or the Cervica l-Vaginal Secre- antes da mestruação seguinte, de forma folículo e a saída do óvulo, 16 horas mais
lions", Erik Odeblad, Human L.ire Center, Collegeville, M.inoesota, Wichita, Kansas
1983.
independente da duração do ciclo. tarde.

77

TEMPERATURA CORPORAL BASAL reflete o valor máximo do estrógeno na época que é o óvulo, está pronto e esperando o nentemente, por doenças transmitidas por via
(TCB) próxima à ovulação. encontro. Em outras etapas do ciclo mens- sexual, drogas, dispositivos e procedimentos
Devido ao comportamento da progesterona, LEUCÓCITOS (GLÓBULOS BRANCOS) trual, o fluxo mucoso, que mudou devido à cirúrgicos de esterilização.
que aumenta rapidamente no corpo Iúteo, de- Os leucócitos ou glóbulos brancos são habi- secreção de progesterona ou antes da estimu- O precioso dom da fertilidade, isto é, a
pois da ovulação, a temperatura corporal tantes usuais do espaço cérvico-vaginal, como lação do estrógeno, bloqueia de forma eficaz capacidade de homens e mulheres de dar a
basal (TCB) também se eleva depois da parte do mecanismo de defesa do corpo para a entrada dos espermatozóides na cerviz. vida a um novo ser humano tão precioso
ovulação, indicando um leve aumento do destruir corpos estranhos. Os esperma- As mulheres que usam o Método da Ovu- quanto eles mesmos, pode-se apreciar me-
metabolismo e proporcionando um meio tozóides são identificados como corpos lação podem identificar com exatidão sua fase lhor mediante a cooperação com os proces-
ambiente com mais calor para a nova vida estranhos pelos leucócitos, que os devoram fértil. O. sinal do ápice do fluxo mucoso sos naturais de sua fisiologia reprodutiva. O
que se desenvolveria, no caso de acontecer a num instante. É interessante observar que os definido pelas regras do Método da Ovulação planejamento natural da família oferece esta
gravidez. leucócitos praticamente desaparecem no fluxo não é superado por nenhum dos outros valiosa oportunidade.
mucoso cervical e na vagina quando se apro- indicadores da ovulação antes menciona-
ÍNDICE CARIOPICNÓTICO DAS
xima a ovulação (outra das funções do epitélio dos: hormônios hipofisários ou ovarianos,
CÉLULAS VAGINAlS (ICP) vaginal maduro). Por conseguinte, durante TCB ou ICP.
Também o revestimento vaginal tem uma essa etapa crítica, há maiores probabilidades
função nessa renovação menstrual cíclica, de que sobrevivam mais espermatozóides RESUMO
tornando-se grosso, viscoso e mais protetor para chegar ao óvulo, na trompa de Falópio. O espetacular e complexo poema sinfônico
ao se aproximar a ovulação, em resposta aos que representa a fertilidade da mulher, for-
estímulos dos estrógcnos que por si só po- FLUXO MUCOSO CERVICAL mado pelos componentes do ciclo menstrual,
dem produzir a maturação das células epite- Sem dúvida, a maior ajuda prestada aos funciona normalmente na maioria das
liais vaginais. Determinando a relação entre espermatozóides durante sua longa, árdua e mulheres com os cuidados apropriados. Con-
formas celulares maduras e imaturas em perturbada viagem, é proporcionada pelo tudo, muitas coisas podem prejudicar a fer-
culturas vaginais, é possível por meio de um fluxo mucoso cervical, cuja função é atuar tilidade e, na sociedade de hoje, se dá com
microscópio, identificar essa maturação como válvula biológica que facilita a passa- demasiada freqüência o caso oposto; isto é,
mediante o que se conhece como o Índice gem, alimenta, armazena, deixa sair os esper- as funções menstruais de muitas mulheres
Cariopicnótico (IC). O valor máximo do ICP matozóides mais aptos quando seu objetivo, têm sido prejudicadas, muitas vezes perma-

78 79
Este é um manual muito útil sobre o Método
C ICLO
OVAR IANO
da Ovulação Billings, método prático de
planejamento familiar para os casais que
desejam ter um filho ou espaçar ou evitar tê·
HIPÓFISE E
HORMÔNIOS
OVARIANOS
... -los, e para fazê-lo sem usar métodos mecâni-
cos de anticoncepção nem introduzir subs-
tâncias químicas em seus corpos.
O que torna este livro especialmente útil
são: a clara explicação de Mercedes Arzú
CICLO
ENDOMETRIAL Wilson sobre a forma como funciona o corpo
da mulher, a sua compreensibilidade para
qualquer estudante secundário e, aJém disso,
o apêndice completo que explica a fisiologia
TEMPERATURA
CORPORAL BASAL
e endocrinologia do ciclo menstrual.

iNDICE CARIOPICNOTICO
DAS CÉLULAS
VAG INAIS llCPI

LEU CÓCITOS !CÉLULAS


BRANCAS) WALKER PERCY, M.D.
Membro da Academia de Artes e Ciências dos Es-
SELO CORRESPONDE NTE
tados Unidos
AO GRAFICO Me mbro do Instituto Nacional de Artes e Ciências
- 12 - 10 -8 -2 +2 +4 HI + 10 +12
Prêmio acional do Livro, em 1962

81

O procedimento científico perfeito para reconhecer os sinais de sua fertilidade se lhe O Método da Ovulação para o planejamento infértil no ciclo da mulher descrevem-se em
dominar a natureza é a obediência a suas ensinamos no que deve prestar atenção. da família é fácil de usar e simples de forma gráfica e simples neste livro, que
leis. E a ciência revela-nos que o controle Este conhecimento da fertilidade é a base da aprender. É 98-99% eficaz, se o casal se ensina aos casais o Método da Ovulação de
natural dos nascimentos, ou melhor, da verdàdeira liberdade do amor. abstém de relações sexuais uns poucos dias planejamento natural da família.
concepção, não só é possível, mas além disso, de cada ciclo, durante a fase fértil. Este Recomendo especialmente a todos os médi-
pequeno sacrifício oferece grandes benefícios cos que ajudem aos casais em sua mútua fer-
eficaz. A possibilidade de poder controlar a
em saúde, melhor comunicação e fortaleci- tilidade e os animem a respeitar e seguir as
fertiJidade do amor, sem aborto, sem um
mento de suas relações, posto que ambos com- leis naturais.
dispositivo intra-uterino, sem a pílula ou sem partilhan~ a responsabilidade de planejar sua
nenhum método artificial, é totalmente con- família. E fácil compreender por que este
trário à propaganda atual. Porém, agora método já está em uso em mais de cem países
sabemos que cada mulher pode determinar do mundo inteiro.
por si mesma se sua condição fisiológica lhe Este livro aparece em um momento no qual
permite ou não procriar em dado momento. sérios efeitos derivados dos métodos artifi-
Na realidade, sempre se detiveram esses ciais de controle da natalidade estão deixando
conhecimentos básicos. Que sitiante leva uma PROFESSOR JÉRÔME LEJEUNE aos casais poucas alternativas. Recomendo
égua para ser coberta, sem ter a certeza de Doutor em Medicina e Ciências Naturais aos meus colegas de Obstetrícia e Ginecolo-
que está no cio? Certamente o organismo Professor de Genética na Faculdade de Medicina, gia que leiam esta aplicação prática do
feminino é regulado mais delicadamente que Paris, França Método da Ovulação Billings, em especial a
o de um animal: os sinais da ovulação são Diretor de Investigação e Genética Fundamental na segunda parte do livro que contém sólida in- BERNARD J . PISANI
muito menos óbvios. Porém, com a ajuda da Faculdade de Medicina, Paris, França formação científica de autoridades destacadas M.D.F.A.C.S., F.A.C.O.G.
intuição feminina, tal como ela pode usar o Chefe do Departamento de Genética Fundamental nos campos da endocrinologia, obstetrícia e Diretor Emérito do De partamento de Obstetrícia e
Ginecologia do Hospital e Centro Médico São
tato para distinguir um cachecol de seda de no Hospital Pediátrico, Paris, França ginecologia. Os resultados alcançados pela in- Vicente, Nova Iorque
um de rayon, ou um vestido de algodão de Membro do Real Colégio de Medicina vestigação científica, com o fim de obter con- PTofessor Clínico de Obstetrícia e Ginecologia da
um de fibra sintética, toda mulher pode Membro da Academia Pontifícia de Ciências, Roma hecimentos valiosos sobre as fases fértil e Escola de Medicina da Universidade de Nova Iorque.

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