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19.07.2019
Alteração do regime do exercício da atividade de
segurança privada e da autoproteção
No passado dia 8 de julho de 2019 foi publicada a Lei 46/2019, de 8 de julho de 2019.
Esta Lei veio alterar o regime do exercício da atividade de segurança privada e da autoproteção
e estabelecer as medidas de segurança a adotar por entidades, públicas ou privadas, com vista
à proteção de pessoas e bens e à prevenção da prática de crimes, procedendo à primeira
alteração à Lei 34/2013, de 16 de maio de 2013.
A nova lei entrará em vigor a 7 de setembro (60 dias após a sua publicação). Isto significa que
só após esta data serão aplicáveis as alterações agora introduzidas à Lei 34/2013 pela nova lei
(conforme Art.º 7.º da lei n.º 46/2019).
Este diploma veio alterar algumas questões relacionadas com o próprio âmbito de aplicação do
Regime Jurídico de Segurança Privada e também com as medidas e sistemas de segurança
eletrónica.
Destacamos aqui as principais alterações implementadas por este novo diploma legal, no que
diz respeito aos sistemas de segurança eletrónica.
superior a 20.000 m2) e às grandes superfícies de comércio, que disponham a nível nacional, de
uma área de venda acumulada igual ou superior a 30.000 m2 (exceto superfícies comerciais com
uma área útil de venda inferior a 2.000 m2). [Art.8º, Lei 46/2019]
O utilizador do alarme continua a ser responsável por assegurar que ele próprio ou, as pessoas
e serviços que permanentemente ou por escala, possam em qualquer momento desligar o
aparelho que haja sido acionado comparecem no local e procedem à reposição do alarme. O
prazo para a reposição do alarme é agora de 2 horas contadas a partir da comunicação da
autoridade policial competente (A Lei 34/2013 estabelecia um prazo de 3 horas). [Art.11º, Lei
46/2019]
Nota: Por utilizador do alarme, entende-se a pessoa que tem a posse do espaço protegido, dele
usufruindo, independentemente do título ou contrato estabelecido.
Segundo o novo diploma, a conservação das imagens captadas pelos sistemas de videovigilância
continua a ser realizada em registo codificado e pelo prazo de 30 dias, contados desde a
respetiva captação. Findo este prazo, é agora previsto um período máximo de 48 horas para se
proceder à destruição das imagens. [Art.31º, Lei 46/2019]
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NOTA INFORMATIVA Nº 4/2019 de
19.07.2019
Alteração do regime do exercício da atividade de
segurança privada e da autoproteção
Para além disto, surge a obrigatoriedade de um registo dos acessos que inclua a identificação
de quem a eles acede e a garantia de que os dados relativos à data e hora da recolha são
invioláveis.
Estes requisitos técnicos dos sistemas de videovigilância serão definidos por futura Portaria
complementar à Lei 46/2019, que estabelecerá como e em que circunstâncias estes requisitos
devem ser implementados [Art.31º, Lei 46/2019]
A adaptação dos sistemas de videovigilância aos novos requisitos técnicos (previstos no n.º 7 do
artigo 31.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, com a redação dada pela Lei 46/2019), deve
acontecer no prazo de 5 anos, a contar da entrada em vigor da Lei. [Art.4º, Lei 46/2019]
6. Informações adicionais
1269-003 Lisboa
21 370 3900