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11ª aula – 22 de Maio de 2019

1. Conclusão do recurso de revista:


.
2. Os recursos extraordinários:
2.1. O recurso para uniformização de jurisprudência:
a) Breve história legislativa: o recurso para o Tribunal Pleno e os assentos; a
reforma de 1995/96 e a revista ampliada com uniformização de jurisprudência.
b) A reforma de 2007, o recurso extraordinário para uniformização de
jurisprudência e a revista ampliada;
c) O Código de Processo Civil de 2013 e os diversos recursos fundados em
contradição de jurisprudência; confronto entre o recurso extraordinário para
uniformização de jurisprudência e a revista ampliada;
d) Fundamento do recurso para uniformização de jurisprudência: contradição de
acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça proferidos no domínio da mesma legislação
sobre a mesma questão fundamental de direito. Em especial: identidade do núcleo
essencial da situação de facto; divergência explícita de interpretação; norma e texto
legal; conflito quanto à decisão ou quanto aos fundamentos; a divergência determinante
(ratio decidendi);
d) Legitimidade do Ministério Público para interpor recurso;
e) Especificidades de tramitação: interposição e admissão; parecer do Ministério
Público;
f) Efeitos do provimento do recurso sobre o acórdão recorrido;
f) A eficácia da uniformização de jurisprudência (“precedente persuasivo”);
confronto com a declaração de inconstitucionalidade com força obrigatória geral; não
previsão da possibilidade de modelação de efeitos.

2.2. O recurso de revisão:


a) O recurso de revisão e o anterior recurso de oposição de terceiros;
b) Função genérica do recurso de revisão;
c) Fundamentos do recurso de revisão (artigo 696º do Código de Processo Civil):
– relativos à actividade do juiz (a)
– relativos à situação das partes (d, e)
– relativos ao material probatório (b, c)
– relativos à relevância de decisões de tribunais internacionais, vinculativas para
o Estado português;
– relativos a simulação processual;
d) Legitimidade para interpor recurso de revisão, em especial quanto aos
terceiros prejudicados por simulação de anterior processo;
e) Prazo para a interposição de recurso – 60 dias ou 2 anos, consoante os casos,
dentro dos 5 anos posteriores ao trânsito em julgado; caso especial de recurso
relativo a direitos de personalidade: o acórdão nº 209/2004 do Tribunal
Constitucional.
f) Tramitação: fase rescindente e fase rescisória.

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