. 2. Os recursos extraordinários: 2.1. O recurso para uniformização de jurisprudência: a) Breve história legislativa: o recurso para o Tribunal Pleno e os assentos; a reforma de 1995/96 e a revista ampliada com uniformização de jurisprudência. b) A reforma de 2007, o recurso extraordinário para uniformização de jurisprudência e a revista ampliada; c) O Código de Processo Civil de 2013 e os diversos recursos fundados em contradição de jurisprudência; confronto entre o recurso extraordinário para uniformização de jurisprudência e a revista ampliada; d) Fundamento do recurso para uniformização de jurisprudência: contradição de acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça proferidos no domínio da mesma legislação sobre a mesma questão fundamental de direito. Em especial: identidade do núcleo essencial da situação de facto; divergência explícita de interpretação; norma e texto legal; conflito quanto à decisão ou quanto aos fundamentos; a divergência determinante (ratio decidendi); d) Legitimidade do Ministério Público para interpor recurso; e) Especificidades de tramitação: interposição e admissão; parecer do Ministério Público; f) Efeitos do provimento do recurso sobre o acórdão recorrido; f) A eficácia da uniformização de jurisprudência (“precedente persuasivo”); confronto com a declaração de inconstitucionalidade com força obrigatória geral; não previsão da possibilidade de modelação de efeitos.
2.2. O recurso de revisão:
a) O recurso de revisão e o anterior recurso de oposição de terceiros; b) Função genérica do recurso de revisão; c) Fundamentos do recurso de revisão (artigo 696º do Código de Processo Civil): – relativos à actividade do juiz (a) – relativos à situação das partes (d, e) – relativos ao material probatório (b, c) – relativos à relevância de decisões de tribunais internacionais, vinculativas para o Estado português; – relativos a simulação processual; d) Legitimidade para interpor recurso de revisão, em especial quanto aos terceiros prejudicados por simulação de anterior processo; e) Prazo para a interposição de recurso – 60 dias ou 2 anos, consoante os casos, dentro dos 5 anos posteriores ao trânsito em julgado; caso especial de recurso relativo a direitos de personalidade: o acórdão nº 209/2004 do Tribunal Constitucional. f) Tramitação: fase rescindente e fase rescisória.