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Relatório apresentado ao
departamento de Engenharia Mecânica
do Centro Universitário da FEI, como
parte dos requisitos de avaliação da
disciplina NMA310 – Processos de
Fabricação Veicular. Solicitado pelo
Prof. Valberto Da Hora
1
Grupo 1
Integrantes Matrículas
2
Índice de Ilustrações
Figura 1 - Molas helicoidais I Figura 2 - Molas helicoidais II ............................................. 7
Figura 3 - Formatos helicoidais ............................................................................................. 8
Figura 4 - Mola de compressão Figura 5 - Mola de tração Figura 6 - Mola de torção ....... 8
Figura 7 – Dimensões Figura 8 - Tipos de extremidades ................................................ 9
Figura 9 – Exemplos Figura 10 - Medidas ....................................................................... 9
Figura 11- Exemplos Figura 12 - Medidas ...................................................................... 10
Figura 13 - Suspensão MacPherson Figura 14 - Limite da Suspensão............................ 10
Figura 15 - Tipos de Feixes................................................................................................. 11
Figura 16 - Força x Deslocamento ...................................................................................... 12
Figura 17 - Axle Wrap ......................................................................................................... 12
Figura 18 – Montagem ........................................................................................................ 13
Figura 19 – Posições .......................................................................................................... 13
Figura 20 - Pastilhas ........................................................................................................... 14
Figura 21 - Componentes ................................................................................................... 14
Figura 22 - Funcionamento ................................................................................................. 15
Figura 23 - Planta (Google Maps) ....................................................................................... 17
Figura 24 – Linha de Produção ........................................................................................... 18
Figura 25 - Maquinário ........................................................................................................ 21
Figura 26 – Tratamento Térmico ......................................................................................... 24
Figura 27 – Warm Setting ................................................................................................... 26
Figura 28 – Chateamento de granalha ................................................................................ 27
Figura 29 – Diâmetros de granalha ..................................................................................... 27
Figura 30 – Cold Setting ..................................................................................................... 27
Figura 31 - Kaizen ............................................................................................................... 29
Figura 32 - Kanban ............................................................................................................. 29
Figura 33 - Poka Yoke ........................................................................................................ 30
Figura 34 - Automation Optical ............................................................................................ 34
Figura 35 - Luz de segurança ............................................................................................. 35
Figura 36 – Molas fabricadas em compósito ....................................................................... 36
Figura 37 - Propriedades Mecânicas................................................................................... 37
Figura 38 – Mandril para molas de compósito ..................................................................... 38
Figura 39 – Rigidez das molas de compósito (rigidez da mola de aço é aprox. 14 N/mm) .. 39
3
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 5
2. Teoria ............................................................................................................................ 6
2.1. Molas Helicoidais ....................................................................................................... 7
2.2. Feixe de Molas ......................................................................................................... 11
2.3. Barras de Torção...................................................................................................... 14
3. Processo de Fabricação .............................................................................................. 17
3.1. Tratamento Térmico ................................................................................................. 24
3.2. Pintura ...................................................................................................................... 25
3.3. Warm Setting ........................................................................................................... 26
3.4. Shot-Peening ........................................................................................................... 26
3.5. Cold Setting.............................................................................................................. 27
4. Ferramentas de processos .......................................................................................... 28
5. Inovações e Melhorias ................................................................................................. 34
5.1. Visão de Futuro ........................................................................................................ 35
6. Pareceres e Conclusões .............................................................................................. 39
6.1. Conhecimento Adquirido .......................................................................................... 39
6.2. Conclusão Técnica ................................................................................................... 40
6.3. Contatos ................................................................................................................... 40
6.4. Mensagens e Agradecimentos ................................................................................. 40
7. Bibliografia ................................................................................................................... 42
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1. Introdução
Para um automóvel rodar normalmente, é preciso que todas as peças da
mecânica trabalhem juntas, pois se alguma delas apresentar defeito, o
funcionamento pode ser comprometido. Por esse motivo, é importante ter
conhecimento sobre determinadas partes do automóvel, como a suspensão, onde
um de seus principais componentes são as molas. A função principal da suspensão
é absorver as vibrações e choques que são causadas pelas irregularidades no piso,
seja do asfalto, estradas de terra ou outros. Essa absorção só é possível por conta
das molas de carro, que são as principais responsáveis por sustentá-lo, deixando a
condução mais macia e confortável. As molas controlam a altura do automóvel e
influenciam diretamente na estabilidade da condução, de acordo com a elevação da
superfície. Ao passar por cima de uma lombada, por exemplo, as molas são
encolhidas, e ao passar em um buraco são esticadas. Dessa forma, absorvem a
energia recebida que é controlada pelos amortecedores.
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2. Teoria
Na física clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo que armazene a
energia potencial esticando as ligações entre os átomos de um material elástico. A
lei de Hooke da elasticidade indica que a extensão de uma haste elástica (seu
comprimento distendido menos seu comprimento relaxado) é linearmente
proporcional à sua tensão e à força usada para esticá-la. Similarmente, a contração
(extensão negativa) é proporcional à compressão (tensão negativa). Esta lei
relaciona-se somente quando há deformação no campo elástico do material, ou
seja, onde a constante K é válida. Para deformações além do limite elástico, as
ligações atômicas começam a ser rompidas, e uma mola pode formar ondas, ou
deformar-se permanentemente, ou seja, rompe-se a sua constante elástica K.
Muitos materiais não têm nenhum limite elástico claramente definido, e a lei de
Hooke não pode ser significativamente aplicada a estes materiais. A lei de Hooke é
realmente uma consequência matemática do fato que a energia potencial da haste
está no estado relaxado.
6
Isso fez que, ainda nos anos 20, ROWELL começasse o estudo utilizando 2 Graus
de Liberdade. Notou-se também, a existência da dependência entre o movimento
vertical e de arfagem de um veículo.
Após muitos estudos e experimentos, somente nos anos 50 iniciou-se a mudança
do eixo rígido para suspensão independente. Isso significa que os feixes de mola
começaram a dar lugar para as molas helicoidais.
A diferença no conforto e variação das forças de contato do pneu com o solo foram
enormes. Isso se deve ao fato de diminuir a massa não suspensa em torno de 50%,
uma vez que molas helicoidais e componentes dos eixos para este sistema são
muito mais leves quando comparado aos feixes de mola e eixo diferencial. Outra
grande vantagem foi o maior espaço na instalação, o que facilitou muito o projeto.
A partir de então, o uso de molas helicoidais e barras de torção começaram a tomar
conta do mercado de carros de passeio.
A seguir, vamos detalhas um pouco mais sobre cada tipo de suspensão.
Um dos tipos de molas mais amplamente empregados nas mais diversas áreas, que
vai desde o uso em canetas até molas para absorção de vibrações em alicerces de
prédios e pontes localizados em países com intensa atividade sísmica, usados na
engenharia antissísmica, funcionando de um modo similar a suspensões de
veículos, são as molas ditas helicoidais.
As molas helicoidais são constituídas por uma barra de aço, com seção transversal
circular ou quadrada, e enrolada em forma de hélice. Com extremidades em
esquadro ou não, são apoiadas em rebaixos, conectadas a apoios superiores e
inferiores e conferem ao projeto sustentação, equilíbrio, estabilidade, estanqueidade
7
além de reduzirem significativamente vibrações e trepidações de diferentes
magnitudes.
Comumente empregada como um elemento de máquina na indústria
metalmecânica, as molas helicoidais podem assumir diferentes formas: cilíndrico
com passo constante ou variável, formato cônico, barril ou bi-cônico e ampulheta,
podendo ser solicitadas pelo menos em três formas distintas, são elas: compressão,
tração e torção.
8
São molas que exercem força no sentido de puxar quando são solicitadas e
possuem espiras que se encostam umas as outras quando a mola se encontra na
posição de repouso, sem carga. Ao ser solicitada por uma força externa alinhada ao
eixo principal este tipo de mola tem seu comprimento aumentado, o que dá origem a
um par de forças trativas e ao ser retirada a força externa as extremidades, com
formatos especiais (em ganchos), se aproximam à medida que a mola retorna a
posição inicial (formato original).
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São molas que exercem força no sentido de empurrar quando são solicitadas e
possuem espiras que se encontram afastadas umas as outras quando a mola se
encontra na posição de repouso, sem carga. Ao ser solicitada por uma força externa
alinhada ao eixo principal este tipo de mola tem seu comprimento diminuído o que
dá origem a um par de forças compressivas e ao ser retirada a força externa as
extremidades, com formatos especiais (esmerilhadas, ou não, em esquadro, ou não)
se afastam à medida que a mola retorna a posição inicial (formato original).
10
para diferentes objetivos, por exemplo: algumas suspensões entregam mais
conforto (carros de passeio), outras mais firmeza ao solo (carros esportivos), outras
com mais curso (carros de ralli), etc.
11
entre as lâminas, além do amortecedor. Este atrito interno é gerado pelo
escorregamento entre as lâminas. Um ponto interessante é o comportamento dos
feixes de mola quando ocorre a deformação elástica.
O gráfico abaixo ilustra a variação da rigidez vertical em função da amplitude
do curso de suspensão.
Note que quanto mais “arqueado” forem os feixes, mais rígidos serão. Este é
o motivo pelo qual muitos carros ficam mais desconfortáveis após trabalhos de
arqueamento nos feixes de mola, a fim de aumentar a altura do veículo. Uma
solução para diminuir o desconforto gerado pela alta transmissibilidade das
vibrações, é utilizar molas mais longas. Isso diminui a rigidez vertical, porém há uma
menor estabilidade lateral e tendência de rotacionar o eixo quando houver um alto
torque. Este último movimento é conhecido como “Axle Wrap”. De modo exagerado,
porém didático, é possível entender o movimento de “axle wrap”.
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As causas deste movimento podem ser drásticas quebras do cardã e suas
cruzetas, uma vez que existe um ângulo máximo de trabalho para as cruzetas em
relação ao eixo de transmissão. Para solucionar este problema, é fixado um braço
que vai do eixo diferencial até o chassis. Porém é necessário que haja um ponto
com pelo menos 1 grau de liberdade de rotação, para que não interfira no curso da
suspensão nem haja esforço excessivo do conjunto.
Figura 18 – Montagem
Figura 19 – Posições
13
Com o avanço da indústria, a necessidade de maior conforto foi requisitada,
mesmo para estes tipos de veículo. Pensando nisso, foram introduzidas pastilhas
poliméricas entre as lâminas, a fim de reduzir o atrito entre as mesmas e melhorar o
conforto e o barulho.
Figura 20 - Pastilhas
Após a utilização do eixo rígido, mesmo sendo uma peça robusta, existia uma
grande dificuldade na mobilidade dos veículos, além de tudo, prejudicando o
desempenho dinâmico do veículo. Outras suspensões, mais eficientes, com a
independente, cumpriam com a função principal, mas pecavam com o custo.
Figura 21 - Componentes
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O sistema de suspensão por eixo de torção foi concebido para equipar
veículos com powertrain dianteiro, pois a suas maiores virtudes são a simplicidade e
compacticidade. Pois devido ao fato de ser instalado na traseira, o sistema teve que
ser bem-sucedido ao dividir espaço com tanque de combustível, bagageiro e, por
vezes, o estepe.
Componentes
A suspensão eixo de torção e suas variações são compostas, basicamente, pelos
seguintes componentes:
• Braços de suspensão;
• Barra transversal;
• Buchas;
• Molas e amortecedores.
Funcionamento:
Figura 22 - Funcionamento
Quando o veículo se desloca em uma via com alguns obstáculos a suspensão reage
com um deslocamento vertical, tal excitação causa uma oscilação, um
15
deslocamento das rodas, para cima e para baixo, neste caso o eixo se comporta
como um eixo fixo, pois não há uma alteração no alinhamento das rodas.
16
3. Processo de Fabricação
Acima encontra-se uma vista superior da fábrica de molas RNA da planta de São
Bernardo do Campo, localizada na Rodovia Anchieta Km 14,5 sentido litoral. Na
imagem consta também de modo simplificado a distribuição das principais linhas de
produção de Helicoidal, Lâminas e Grampos, bem como a trajetória que o transporte
(caminhão) percorre começando pela portaria da fábrica com a matéria-prima até a
região demarcada pelo número 1, onde ocorre a descarga de matéria-prima (no
início das linhas de produção), indo em seguida para a área demarcada pelo
número 2, podendo ser carregado no mesmo veículo, ou não, o produto finalizado
para ser distribuído às montadoras e ao mercado de reposição, isto é, autopeças.
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Processo de fabricação – MOLAS HELICOIDAIS
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As barras passam As barras são A mola é encaminhada a
pelo forno de conformadas a quente e um tanque com óleo para o
indução. adquirem o formato tratamento térmico de
helicoidal. têmpera.
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As molas se dirigem Após o pre-set a frio As molas recebem o
a máquina de pre-set as molas se dirigem a pó eletrostático e
a frio. estação de pintura. passam por uma
estação de cura.
EXPEDIÇÃO!
20
Figura 25 - Maquinário
22
Após o processo de Após a pintura as As lâminas são levadas
peening as lâminas são lâminas são para a estação de
levadas para a estação identificadas manu- montagem do feixe de
de pintura. almente de acordo com lâminas.
o código do cliente.
EXPEDIÇÃO!
23
3.1. Tratamento Térmico
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pois partindo da austenita é possível a transformação da liga em outras
microestruturas, como por exemplo a têmpera que consiste na transformação da
austenita em martensita por meio de um rápido resfriamento. Na figura 9 é possível
observar a corrente elétrica e o campo magnético o qual o tarugo é submetido.
3.2. Pintura
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3.3. Warm Setting
Após a têmpera e o revenimento, as molas helicoidais são resfriadas, de
preferência, com ar, para em seguida serem aquecidas mais uma vez para a fase
de operação do Warm Setting, ou "assentamento a quente". Nesta conexão
entende-se como assentamento a quente um assentamento das molas helicoidais,
isto é uma solicitação além de seu limite de estiramento, o qual é executado à
temperatura elevada.
Através do assentamento a quente é adquirido no arame de mola um estado
de tensão interna vantajoso, o qual contribui para elevação da capacidade de carga
estática e dinâmica das molas. Na figura abaixo é representada o Warm Setting.
3.4. Shot-Peening
26
Figura 28 – Chateamento de granalha
27
4. Ferramentas de processos
Lean Manufacturing – é um modelo de gestão que tem como objetivo produzir mais
com menos, evitando dispercício de produto e de espaço. O Lean Manufacturng tem
como princípio:
• Dar ao cliente o que o mesmo pretende pagar;
• Fluxo ideal para implementação;
• Fluxo contínuo, onde você não interrompe a produção e nem tem retrabalho;
• Produção de acordo com a demanda;
• Busca pela perfeição.
Algumas ferramentas para colocá-lo em prática são:
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Figura 31 - Kaizen
Kanban – é uma ferramenta utilizada para controle e gestão visual de estoque, com
a proposta de não ter estoque em excesso, causando capital mobilizado, e nem falta
de produto no estoque, fazendo com que o cliente busque suporte a partir da
concorrência. Seu funcionamento é realizado através de esquemas de colunas e
cartões coloridos, que tem como intuito avisar o andamento do estoque.
Figura 32 - Kanban
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Poka – Yoke – Uma ferramenta japoesa que tem como objetivo tirar o poder de
decisão do operador duante a monagem de um determinado produto, evitando
assim que ocorra falha humana. Alguns tipos de forma de detecção são:
• Prevenção – analisando a estação de trabalho, rotatividade de operadores e
treinamento.
• Detecção - monitorando se a peça produzida está de acordo ou não;
• Etapas - serve para assegurar de que o operador seguiu todas as etapas
necessárias.
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Fazer 1 Pig Tail S E D
Pig Tail
Dobrar a ponta da mola P E D
Permitir encaixe dos apoios S U N
Tempera
Alterar microestrutura P U D
Garantir propriedades mecânicas S U N
Resfriar a peça S E D
Revenimento
Aumentar tenacidade P U D
Abaixar dureza P U D
Garantir propriedades mecânicas S U N
PRESET A QUENTE Aplicar pré carga P U D
Garantir dimensioal final S E D
Definir zona estavel da mola S U D
1º Shot Peening
Jatear esferas de aço P E D
Remover trincas S U N
Prevenir trincas S E N
Aumentar vida util sob fadiga E N
2º Shot Peening
Jatear esferas de aço P E D
Remover trincas S U N
Prevenir trincas S U N
Aumentar vida util sob fadiga E N
Magna flux Imergir peça no tanque P E D
Aplicar corrente elétrica P E D
Penetrar líquido na trinca S E D
Revelação de trinca
Iluminar com luz ultra violeta P E D
Revelar trincas S E D
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Desengraxar Jatear liquido descarbonizante P U D
Eliminar óleo S E D
Retirar residuos grosseiro S E D
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Gancheira
transportadora Resfriar peça S E D
Transportar peça P E D
Ser polo negativo na eletrostática P E D
Teste de
carregamento Aplicar pré carga P U D
Testar mola S E N
Aplicar identificador da montadora S E D
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5. Inovações e Melhorias
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Figura 35 - Luz de segurança
Trata-se de uma solução barata e eficaz. Mas além disso, é necessário orientar os
funcionários e sinalizar a nova medida de segurança.
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exercendo um papel fundamental nesse processo e tem obtido muito êxito no que
se dispõe a realizar.
Entretanto, um grande desafio no processo de desenvolvimento, é garantir algo que
se pode tornar produtivo, que atenderá as especificações a qual foi designado e,
sem sombra de dúvida, viável no sentido econômico e ambiental. Porém, tudo isso
se torna ainda mais desafiador quando se trata de desenvolver novas opções de
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O ponto crucial e que atrai as atenções para esse tipo de material é a
diferença de peso entre o compósito e a mola comum de aço. Analisando não
exclusivamente a componente mola, mas sim toda a sua aplicação, pode-se afirmar
que o efeito cascata, se assim pode ser chamado, é o que torna esse material ainda
mais interessante para essa aplicação. Esse efeito cascata se refere ao impacto que
alteração do material causa nas funcionalidades do ecossistema a qual ela foi
acoplada, nesse caso, os veículos.
Ainda falando em relação ao peso, essa propriedade tem uma característica
fundamental para tornar a fabricação em massa elegível para um futuro próximo.
Pensando em um dos grandes desafios que os fabricantes de veículos tem
enfrentado nos últimos anos, a questão ambiental de regulamentar a emissão de
gás, as molas de compósito podem contribuir de forma positiva quando se pensa
em uma possível substituição das atuais dado que o compósito vem com uma
grande frente em redução de peso dos veículos, podendo assim aumentar a
eficiência dos mesmo e reduzir a emissão de gases. Com a tecnologia atual é
possível reduzir em até 60% o peso unitário de uma mola de compósito em relação
a de aço.
37
oportunidades para se obter o material ideal que possa substituir o aço. Uma das
possibilidades utilizadas nos testes realizados foi através de um mandril, que facilita
e reduz muito o processo produtivo garantindo assim uma enorme redução de
custos energéticos. Por outro lado, por se tratar de um processo ainda não produtivo
a velocidade de produção ainda é menor que a do aço e possui um custo elevado
dado que não é realizado em grande escala. Porém, há estudos que afirmam que
esse processo se tornará ainda mais barato que a fabricação da mola de aço, pois
há diversas etapas que se pode reduzir o custo, como por exemplo o transporte da
matéria prima, tratamento da peça, ou até mesmo as etapas que podem ser
excluídas.
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Figura 39 – Rigidez das molas de compósito (rigidez da mola de aço é aprox. 14 N/mm)
Existe muito o que evoluir no que se trata em substituir as molas de aço por
molas de compósito. Como visto, ainda que em desenvolvimento essa tecnologia já
apresenta vantagens em relação ao material utilizado comercialmente, porém ainda
não consegue garantir todos os requisitos de qualidades que exige quando se trata
de um componente automotivo de extrema responsabilidade.
Por outro lado, analisando o processo produtivo, ainda que tenha muito o que
evoluir, é um processo mais simples do que o atual e que com total certeza
apresentará um custo de produção muito inferior ao realizado hoje, principalmente
do ponto de vista energético.
Acredita-se que o grande desafio é conseguir imprimir as propriedades
mecânicas existentes no aço em um componente que possui uma estrutura e
composição totalmente diferente.
Dado tudo isso, o que afirma que esse é a visão do futuro para esse
segmento é a existência de patentes ao que se refere a maquinário, processo
produtivo e até mesmo o produto de grandes empresas. Tudo isso para se tornar
pioneiros e se tornar mais competitivos no mercado.
6. Pareceres e Conclusões
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item. É de extrema importância que lembremos que o ramo automobilístico
movimenta milhões de reais no país todo, gerando muitos empregos e
oportunidades. Sendo assim, é um caminho muito promissor para nós engenheiros
mecânicos automobilísticos.
6.3. Contatos
Rassini NHK Automotive - Avenida Marginal Direita Anchieta, km 14,5 - Rudge
Ramos, São Bernardo do Campo - SP, 09696-005
Telefone: (11) 4366-9300
40
“Agradecemos primeiramente ao grupo RNA por ter nos recebido de portas abertas
para a visita técnica, em especial a equipe da engenharia de processos (fábrica de
helicoidal) por todas as informações e explicações que nos concederam. Foi uma
oportunidade fora do comum!”
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7. Bibliografia
http://www.ghinduction.com/sobre-aquecimento-por-inducao/?lang=pt-br
http://tratamentotermico.com/tempera.html
https://magnaflux.com.br/produtos/luminarias-ultravioleta/st700/
https://educalingo.com/pt/dic-pt/austenita
https://www.alfamationglobal.com/en/solutions/systems/optical-test
http://carrosinfoco.com.br/2017/11/funcionamento-e-detalhes-da-suspensao-eixo-de-torcao/
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/13255/sogefi-lanca-molas-de-fibra-de-vidro
https://www.fram-europe.com/en/news/press-release-02032012.html
https://youtu.be/OLmej-QiRvk
https://youtu.be/t9fcnlRA1v8
https://www.asbg.pt/engenharia.aspx
https://www.youtube.com/watch?v=hOkahjvooRY
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.671.3931&rep=rep1&type=pdf
https://waset.org/publications/3280/investigation-on-the-feasibility-of-composite-coil-spring-
for-automotive-applications
http://www.sardou.net/Sardou%20COMPOSITE%20COIL%20SPRINGS%20%202005-01-
1698.pdf
http://www.sardou.net/technology.htm
https://www.fm2s.com.br/melhoria-continua/
https://gestao-obra.engwhere.com.br/planejamento-obra/sistemas-obras-poka-yoke-
ferramenta-gestao-andon/
https://www.manutencaoemfoco.com.br/poka-yoke-metodo-simples-e-eficaz/
https://betaeq.com.br/index.php/2016/04/13/ferramentas-para-melhoria-continua-dos-
processos/
42
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-gemba
https://www.mrcpa.org/events/gemba-walk/
43