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Introdução à Economia
TEXTO DE APOIO
De acordo com o capital: refere-se a capital seja detido por pessoas físicas, organizações
públicas ou ambos. Por outro, são classificados como:
Sob o Escopo: Esta classificação é importante quando você quer analisar possíveis
relações entre a empresa e sua política, econômica ou social. Assim, as empresas são
classificadas como:
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Empresas com lucro: obter ganhos financeiros para satisfazer a camada dos seus
acionistas, etc ...
De acordo com a forma jurídica: As leis de cada país regula as formas jurídicas que as
empresas podem tomar para desenvolver a sua actividade. A escolha da forma jurídica irá
determinar as atividades, obrigações, direitos e responsabilidades da empresa. A este
respeito, as empresas estão classificados em termos gerais, em:
Cooperativas: Eles não têm fins lucrativos e são criados para atender as
necessidades e interesses sócio-econômicos da cooperativa, que também são os
trabalhadores e, em alguns casos, fornecedores e clientes da empresa.
De acordo com Samuelson e Nordhaus, nas economias de mercado, há uma grande variedade de
organizações empresariais que vão desde pequenas empresas individualmente pertencentes a
grandes corporações que dominam a vida económica nas economias capitalistas.
Esta ampla variedade de organizações de negócios está dividida em linhas gerais nos seguintes
tipos de sociedades:
Sociedades por quotas: são de longe, o tipo societário mais utilizado na prática por
corresponder à estrutura típica da pequena e média empresa. A sua característica
principal é a elasticidade do regime jurídico constituído por grande número de
disposições supletivas, que podem ser afastadas pelos estatutos, ajustando a sociedade às
necessidades concretas de cada empresa, nomeadamente aproximando-a das sociedades
de pessoa dificultando ou mesmo impedindo a transmissão das quotas ou optando por um
modelo mais próximo das sociedades de capitais com livre transmissibilidade das quotas.
Os sócios respondem só até a quota subscrita na capital social.
Conceito de Produção - actividade humana que combina factores de produção para gerar Bens
e serviços. Economicamente, produção é a atividade da combinação dos factores de produção
que têm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano.
Nesse processo de combinação de factores de produção intervêm o elemento importante que é a
tecnologia .
Função de Produção
Produtividade
A produtividade é muitas vezes medida por trabalhador mas em muitas situações onde os custos
com pessoas são uma percentagem reduzida dos custos totais têm que se ter em conta os outros
factores necessários para produzir os resultados pretendidos. O grau de produtividade de um
agente econômico (pessoa, empresa, país, etc.) é, regra geral, um dos melhores indicadores para
a medição do nível de eficiência e eficácia do mesmo.
A produtividade total dos factores (PTF) é a quantidade de produto que se obtêm com uma
unidade ponderada de todos os factores de produção.
sendo:
Y o produto;
K o factor capital;
L o factor trabalho;
a e b são os ponderadores dos respectivos factores.
Progresso tecnológico - O aumento da produtividade total dos factores (PTF) ao longo do tempo
é designado por progresso tecnológico.
10 0 0 - -
10 1 3 3 3
10 2 8 4 5
10 3 12 4 4
10 4 15 3.75 3
10 5 17 3.4 2
10 6 17 2.8 0
10 7 16 2.3 -1
10 8 13 1.6 -3
b) Custo Fixo Total (CFT) : corresponde à parcela do custo que se mantém fixa, quando a
produção varia. Em outras palavras, são os gastos com fatores fixos de produção, como aluguéis,
depreciação, etc..Ou seja: CFT = constante
c) Custo Total (CT): corresponde a soma do custo variável total com o custo fixo total. Ou seja:
CT = CVT + CF
Custos Médios
Correspondem aos conceitos de custos por unidade de produção.
a) Custo Médio (CMe ou CTMe): corresponde ao custo por unidade produzida. Ou seja, é o
custo total dividido pela quantidade produzida. É também conhecido por Custo Unitário.
Ou seja: CMe = CT/Q
b) Custo Variável Médio (CVMe): corresponde ao custo variável total dividido pela quantidade
produzida.
Ou seja: CVMe = CVT/Q
c) Custo Fixo Médio (CFMe): corresponde ao custo fixo total dividido pela quantidade
produzida.
Ou seja:
CFMe = CFT/Q
Cabe observar que, como a ∆CFT = 0, então os custos marginais não são influenciados pelos
custos fixos, que são invariáveis a curto prazo.
Ou seja:
CMg = CVT/Q
OS CONCEITOS DE LUCRO
O que é o lucro?
Numa economia de livre iniciativa e de livre concorrência, o lucro é a parcela excedente das
receitas, depois de subtraídos os custos. É o lucro que remunera o capital investido num
empreendimento. Sem ele não existem empresas ou negócios.
Simples de entender, mas não tão simples de calcular ou decidir seu destino, para que o capital
investido possa ser remunerado e os negócios sejam continuados.
Existem dezenas de conceitos diferentes de lucro, todos corretos e válidos, conforme a ótica
observada e a finalidade desejada.
Lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo ou uma pessoa nos
negócios. Na economia, o termo lucro tem dois significados distintos, mas relacionados. O lucro
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A oferta é definida como sendo as várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a
oferecerem aos diferentes níveis de preços, num determinado período de tempo. Disposição
refere-se à vontade que os produtores têm de oferecerem seus produtos, enquanto que, a aptidão
refere-se à sua capacidade de produzir.
Preço do bem (P): é o fator mais importante, o produtor estará disposto a oferecer mais
de seu produto, se o preço de mercado estiver elevado. Contrariamente, se o preço estiver
baixo, o produtor estará disposto a oferecer menos produto;
Preço dos insumos : Além do preço, outro importante determinante da oferta são os
custos de produção. Quando os custos de produção baixam, torna-se mais lucrativo
produzir mais pelo que a oferta aumenta. Os principais factores que determinam os
custos de produção são os custos dos factores produtivos e a tecnologia: quanto maior
for o preço das matérias primas, da energia, dos equipamentos ou do trabalho, maior
serão os custos de produção; por outro lado, quanto melhor forem as técnicas de
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Onde:
QS = quantidades oferecidas;
P = preço do bem;
T = nível tecnológico;
CL = condições climáticas;
II = impostos indiretos;
SB = subsídios;
DM = dimensão de mercado; e
SMP = suprimento de matérias-primas.
De igual modo, a realização de uma análise com todos os fatores variando simultaneamente, é
extremamente complexa, exigindo avançado conhecimento de cálculo matemático. Nesse
sentido, a análise da influência dos fatores que afetam as quantidades oferecidas é feita
separadamente, ou seja, cada fator é analisado de forma isolada. Este de tipo análise, conforme
analisado anteriormente, é denominado de condição ceteris paribus. Desse modo, utilizando-se
da condição ceteris paribus , admite-se que o preço do bem (P) é o fator mais importante que
influencia as quantidades ofertadas. Assim, a função de oferta fica reduzida a:
QS = f (P)
Conforme discutido, a função da oferta na condição ceteris caribus , é dada por: QS = f (P),
Onde: QS = quantidades ofertadas é a variável dependente; e P = preço do bem é a variável
independente. Pelo princípio da oferta quando o preço (P) aumenta as quantidades oferecidas
(QS) aumentam, contrariamente, quando o preço (P) diminui as quantidades oferecidas (QS)
diminuem. Pode-se constatar que as variáveis preço (P) e quantidades oferecidas (QS) guardam
entre si uma relação direta.
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1. Q = 4LK + L² e que os preços de trabalho e capital são de 4 e 2 u.m respectivamente. Sabe-se também que
a despesa total ou Custo total desejável é de 140 u.m.
a) Calcule a quantidade dos factores de produção a empregar no ponto de equilíbrio;
PT = Q = 4LK + L² Dados: CT = 140; PL = 4; PK = 2; L=? e K = ?
{ PmgL/PmgK = PL/PK
CT=PL*L+PK*K
{
(4K+2L)/4L= 4 / 2
140= 4 . L + 2 . K
8K+4L = 16L K = 3/2 L
{ - { -
{ -
140 = 4L + 2 * 3 /2 L
{
-
140 = 7 L
- -
{ 140/7 = L { L = 20
{ K=3/2 * 20
L = 20
{
K = 30
L = 20
PT = Q = 4LK + L²
PT = Q = 4 x 20 x 30 + 20²
PT = Q = 2.800
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5. EQUILÍBRIO DE MERCADO
Conceito de Equilíbrio de Mercado - O equilíbrio de mercado ocorre quando as quantidades
demandadas pelos consumidores (Qd) são iguais as quantidades ofertadas pelos produtores (Qs),
definindo um único nível de preços que os consumidores estão dispostos a pagar, e os produtores
dispostos a receber pelas mesmas quantidades transacionadas. Ou seja: Qd = Qs Em termos
gráficos, o equilíbrio de mercado é dado pela intersecção das curvas de demanda e de oferta, no
qual é definido um ponto de equilíbrio, ou seja, preço de equilíbrio (Pe) e quantidades de
equilíbrio (Qe). Assim, tem-se:
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