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Nutrição enteral é toda forma de terapia nutricional que utiliza o TGI para a administração de alimentos indicados
para fins terapêuticos
A nutrição enteral é indicada quando o paciente não pode ou não consegue obter ou ingerir por conta própria os
nutrientes necessários pra suas funções vitais. (ex: distúrbios de deglutição, alterações do nível de consciência,
intolerância da dieta por via oral, etc.)
Para que esta terapia possa ser indicada, é necessário que o TGI esteja funcionante no paciente (presença de
movimentos peristálticos uniformes e ruídos hidroaéreos)
Caso a terapia se dê por 4+ semanas, é necessário providenciar acesso definitivo (através de gastrostomia ou
jejunotomia)
Administração de nutrientes na corrente sanguínea através de acesso venoso central ou periférico. Neste tipo de
nutrição, o TGI é totalmente excluído do processo.
É indicada para pacientes com TGI não funcionante (alterações na motilidade ou obstruções no TGI; síndrome do
intestino curto; exacerbações de doença inflamatória intestinal; não progressão da dieta enteral; etc)
Macronutrientes
Proteínas
o Solução de aminoácidos a 10%
o Mistura de aminoácidos sintéticos
Carboidratos
o 40-70% (principal fonte de energia); Glicose 50% (via central)
o Glicose anidra (1g=4kcal); Glicose monohidratada (1g=3,4kcal)
o Controle glicêmico é fundamental para pacientes críticos
Lipídeos
o 15-30% energia parenteral
o Isotônicos (ex: glicerol)
o Precursores do ácido aracdônico
Micronutrientes
Vitaminas e oligoelementos (recomendado pelas DRIs)
Maior necessidades de zinco em pacientes críticos
Cuidado com cálcio e fósforo
São possíveis complicações a presença de incompatibilidades; complicações relacionadas ao cateter (infecções, etc.);
complicações metabólicas (hiperglicemia, síndrome da hiperalimentação, síndrome da realimentação)
Deve haver uma equipe multidisciplinar de profissionais habilidatos responsável por este tipo de terapia (com, pelo
menos, um médico, um nutricionista, um enfermeiro e um farmacêutico).
Demais cuidados incluem os cuidados na passagem do cateter, na realização de cálculos e cuidados com síndromes
de realimentação e superalimentação
Cite alguns sinais da instabilidade da solução parenteral e como deve ser feito o controle após o preparo.
Após o preparo, deve-se fazer inspeção visual (verificar ausência de partículas, precipitações, separação de fases ou
alterações de cor); verificar a clareza e exatidão das informações do rótulo; Coleta de amostras para avaliação
microbiológica laboratorial e para contraprova.
Até 48h do horário de manipulação contido no rótulo. Deve-se conservar em temperaturas entre 2 e 8 graus Celsius.