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EDIÇÃO Nº 118 | DISPONIBILIZAÇÃO: Segunda-feira, 26 de junho de 2017 | PUBLICAÇÃO: Terça-feira, 27 de junho de 2017

SUMÁRIO
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Setor de Administração Federal Sul - SAFS, Qd 2 Lt 3 Plenário...........................................................................1


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PLENÁRIO

DECISÕES DE 23 DE JUNHO DE 2017

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 1.00447/2017-70


RELATOR: Conselheiro Antônio Pereira Duarte
REQUERENTE: Conselheiro Fábio George da Cruz Nóbrega
REQUERIDO: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
DECISÃO
Cuidam os presentes autos de Pedido de Providências – PP, com pedido de medida liminar, instaurado a partir de
petição do conselheiro Fábio George da Cruz Nóbrega, em face do Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Norte, tendo em vista suposta inconstitucionalidade da edição da Resolução PGJ/RN nº 078/2017, disciplinando a
conversão em pecúnia de férias e de licenças-prêmio não usufruídas.
(...)
Por tais razões, defiro parcialmente o pleito liminar deduzido na exordial do requerente para suspender a aplicação
ds arts. 1º, 2º e 3º, da Resolução PGJ/RN nº 078/2017, fixando o prazo regimental de 15 (quinze) dias para que o
procurador-geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, apresente as informações que entender cabíveis.
Brasília/DF, 23 de junho de 2017.
ANTÔNIO PEREIRA DUARTE
Conselheiro Relator

Pedido de providências N° 1.000547/2017-06


Relator: Conselheiro Sérgio Ricardo de Souza
Requerentes: Banco Bradesco S/A e Banco Bradesco Financiamento S/A
Requerido: Membro do Ministério Público do Trabalho
DECISÃO
(…) Ante ao exposto, sem prejuízo de melhor juízo quanto à questão de fundo apresentada pelos requerentes, em

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EDIÇÃO Nº 118 | CADERNO PROCESSUAL
DISPONIBILIZAÇÃO: Segunda-feira, 26 de junho de 2017
PUBLICAÇÃO: Terça-feira, 27 de junho de 2017

caráter definitivo, INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR.


Requisite-se ao Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina, informações que entender cabíveis ao caso, no
prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 126, caput, c/c art. 141 do RICNMP, encaminhando-lhe cópia
digitalizada dos presentes autos.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília/DF, 23 de junho de 2017.
Conselheiro SÉRGIO RICARDO DE SOUZA
Relator

DECISÃO DE 26 DE JUNHO DE 2017

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 1.00551/2017-29


Relator: Conselheiro Otavio Brito Lopes
Requerente: Centro Espírita Ilê Axé de Sangô
Requerido: Ministério Público do Estado de Minas Gerais
PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADES NA TRAMITAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL E COMPROMISSO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS.
NOTIFICAÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
DECISÃO
III – CONCLUSÃO
À vista do exposto, INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR, com fulcro no art. 43, VIII, do RICNMP, sem prejuízo do
posterior exame da matéria, e determino a NOTIFICAÇÃO do Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas
Gerais, consoante prevê os arts. 43, I, e 126 do RICNMP, para que, no prazo de 5 dias, dada a urgência que o caso
requer, preste informações acerca da controvérsia versada neste Procedimento de Controle Administrativo,
encaminhando a este Conselho Nacional cópia integral do Inquérito Civil nº 0245.15.000031-4.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Brasília/DF, 26 de junho de 2017.
OTAVIO BRITO LOPES
Conselheiro Nacional do Ministério Público

DESPACHO DE 22 DE JUNHO DE 2017

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº 1.00444/2017-00


RELATOR: Conselheiro Valter Shuenquener de Araújo
REQUERENTE: Corregedoria Nacional do Ministério Público
REQUERIDO: Petrônio Calmon Alves Cardoso Filho – membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
DESPACHO
Trata-se de processo administrativo disciplinar instaurado pela Corregedoria Nacional do Ministério Público, a partir

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da Sindicância nº. 0.00.000.000038/2017-39, em desfavor do Promotor de Justiça Petrônio Calmon Alves Cardoso
Filho, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, em razão da prática, em tese, de infração
disciplinar prevista no art. 236, incisos VIII e X, todos da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Orgânica do Ministério
Público da União), ensejando, por consequência, a aplicação da sanção disciplinar de censura, nos termos do art.
240 deste diploma legal.
A Portaria CNMP-CN nº 109, de 26 de maio de 2017, instaurou o presente processo administrativo disciplinar.
A Corregedoria Nacional, na referida portaria de instauração do processo administrativo disciplinar, fez a seguinte
exposição circunstanciada dos fatos imputados:
“No dia 7 de março de 2017, por volta das 18h00, na Corregedoria-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, na cidade de Brasília-DF, o Procurador de Justiça do MPDFT, PETRÔNIO CALMON CARDOSO FILHO,
com consciência e vontade, agiu de forma grosseira e desrespeitosa com o Corregedor-Geral do MPDFT, Dr.
Gladaniel Palmeira de Carvalho, utilizando expressões inapropriadas, em que pese não lhe tenha sido dispensado
prévio tratamento análogo.
Consta do presente apuratório que o Procurador de Justiça José Valdenor Queiroz Júnior, Corregedor em exercício,
ficou incumbido de proceder à intimação do processado, um dia anterior aos fatos, em relação ao PAD nº
1.00966/2016-01, que respondia no Conselho Nacional do Ministério Público. Para tanto, efetuou ligação telefônica,
tendo o processado se comprometido a comparecer até o órgão correicional para ser pessoalmente intimado.
Apesar das tentativas levadas a efeito pelo então Corregedor em exercício não foi possível cumprir a diligência, o
que levou o servidor do órgão, Samir Francisco de Almeida, já no dia 7 de março de 2017, a entrar em contato com o
processado, não logrando êxito em seu intento.
Assim, por volta das 18h 00, o processado compareceu na Corregedoria-Geral do MPDFT, em trajes informais,
dirigindo-se ao Corregedor-Geral, Dr. Gladaniel Palmeira de Carvalho, bastante alterado, afirmando que “iria tratar a
Corregedoria-Geral da mesma forma em que estava sendo tratado”; que “em trinta anos de Ministério Público nunca
foi tratado dessa forma”; que estava sendo “caçado”; que o processo em curso no CNMP é “coisa pequena”,
referindo-se ao mandado dizendo: “Isso aqui é uma merda!”
Ao assim proceder, o processado deixou de observar o seu dever funcional de guardar decoro pessoal e de tratar
com urbanidade as pessoas com as quais se relaciona em razão do serviço”.
A Corregedoria indica, ainda, rol de testemunhas composto pelos seguintes integrantes: GLADANIEL PALMEIRA DE
CARVALHO (Procurador de Justiça do MPDFT); FERNANDA FERREIRA RODRIGUES ARAÚJO (servidora do
MPDFT); e, SAMIR FRANCISCO DE ALMEIDA (servidor do MPDFT).
Foi apensado ao presente procedimento administrativo disciplinar os autos da respectiva sindicância com todos os
elementos de informação que deram origem à respectiva Portaria de instauração (Sindicância nº.
0.00.000.000038/2017-39).
É o relatório. DECIDO.
Verifico que a Portaria de Instauração reúne todos os elementos regimentalmente exigidos, nos termos do art. 89,
§2º do RI/CNMP.
Acolho a indicação das testemunhas apontadas pela Portaria de instauração, sem prejuízo de outras que possam
surgir no processamento do feito: GLADANIEL PALMEIRA DE CARVALHO (Procurador de Justiça do MPDFT);
FERNANDA FERREIRA RODRIGUES ARAÚJO (servidora do MPDFT); e, SAMIR FRANCISCO DE ALMEIDA
(servidor do MPDFT).

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Não vislumbro a necessidade de diligências anteriores à instrução propriamente dita, razão por que determino a
citação pessoal do acusado Petrônio Calmon Alves Cardoso Filho, para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar
defesa prévia (art. 92 do RICNMP).
Determino, outrossim, a intimação da Procuradoria-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para
juntar aos autos cópia dos assentamentos funcionais do acusado Petrônio Calmon Alves Cardoso Filho, nos termos
do art. 100 do RI/CNMP.
Cite-se. Intime-se. Publique-se.
Brasília/DF, 22 de junho de 2017.
VALTER SHUENQUENER DE ARAÚJO
Conselheiro Relator

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