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Biomassa e
Aproveitamento Energético do Lixo
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Definição
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Biomassa: tipos
Madeira (dendrocombustíveis)
Diretos: Reflorestada, lenha e carvão vegetal
Indiretos: De atividades não energéticas
Resíduos
Urbanos, industriais e agrícolas
Óleos vegetais
Etanol: álcool
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Biomassa: introdução
Tecnologias de uso da biomassa
Tecnologias da combustão
Poder calorífico
Insumos
Emissões
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Tecnologias
• Combustão direta dos combustíveis sólidos
• Redução e densificação, prensagem, transporte
• Queima para vapor de processo, centrais com TV
• Gaseificação
• obtenção de gás reduz emissões
• facilita a queima
• Processos: leito fluidizado, leito em movimento,
IGCC
• Pirólise
Tecnologias
Aproveitamento direto ou indireto
Combustão direta
Fogões (Cocção), Fornos (Metalurgia) e Caldeiras (Vapor)
Pouco eficiente: Alta umidade e baixa densidade energética
Gaseificação
Reações termoquímicas: vapor quente e ar ou oxigênio.
Mistura de monóxido de carbono, hidrogênio, metano, dióxido
de carbono e nitrogênio.
Pirólise (Carbonização)
Conversão para um combustível de melhor qualidade e valor
energético
Exemplo: Lenha Carvão
Tecnologias
• Biológicos:
• fermentação (elevada umidade e temperatura
próxima a ambiente conduzem um processo
biológico com produção de etanol),
• digestão anaeróbica
• Óleos vegetais:
• in natura ou misturado ao óleo diesel (MCI ou TV),
• craqueamento catalítico,
• transesterificação
Aproveitamento
• Madeira reflorestada
• Fins não energéticos: aparas, resíduos industriais
• Resíduos agrícolas
• Álcool
• Óleos vegetais
Aproveitamento: madeira e carvão
• Uso não energético em siderurgia (ferro-gusa,
ferro-ligas e aço), papel e celulose
• lenha
• Carvão vegetal: processos de carbonização
(fornos de alvenaria, massa) ou pirólise,
• Brasil é o maior produtor mundial
• Inovações tecnológicas de pirólise rápida de
biomassa otimizam a produção de alcatrão – bio-
petróleo ou bio-óleo
Aproveitamento: óleos vegetais
Alternativa ao óleo diesel em motores de combustão
interna, automotivos e estacionários
Exemplos de espécies vegetais oleaginosas – Babaçu,
Buriti, Amendoim, Coco, Dendê, Mamona, Milho,
Soja...
“In Natura” é queimado em motores multicombustíveis
para geração de eletricidade - cuidados
Grande utilidade em eletrificação de comunidades
isoladas e para diminuição de emissão de gases de efeito
estufa
Aproveitamento: outros industriais
arroz (RG)
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Classificação dos resíduos quanto a sua origem:
RESÍDUOS
SÓLIDOS
DOMÉSTICO
COMERCIAL
VARRIÇÃO
INDUSTRIAL
DE SERVIÇO DE SAÚDE
DE AEROPORTOS
E PORTOS 18
Outra Classificação
19
Variação na composição de resíduos sólidos
na Região Metropolitana de São Paulo (%)
Reciclagem
Aterro sanitário
Vantagens da reciclagem
29
Incineração controlada
30
DRANCO (Dry Anaerobic Composting)
31
DRANCO
32
BEM (Biomassa – Energia – Materiais)
34
Custo x Benefício das tecnologias
ÍNDICE CUSTO BENEFÍCIO (US$/MWh).
DRANCO 45,70
INCINERAÇÃO 43,61
35
Emissões evitadas por cada tecnologia
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Tipos de usinas a RSU
Aproveitamento energético dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
Compressão
Tratamento térmico
Fornos de Incineração
Recolhimento de cinzas para o decantador
Geração
Turbo-geradores
Tratamento de Gases
Sistema de lavagem
Torres de refrigeração
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Funcionamento Incineração RSU
40
Pontos positivos e negativos do RSU
+ Redução da emissão de gases estufa (CO, CO2, CH4)
+ Fonte de combustível gratuita
Incineração
Menor emissão de gases estufa
Menor área ocupada
Custo mais elevado
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Modelo para implantação de uma CTL
(Central Termelétrica a Lixo)
Investimento ≈ 1500 a 2500 US$/kW instalado.
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Barreiras atuais à penetração das
tecnologias no Brasil
Usinas em
301 130 61 189 98
Operação
Capacidade de
tratamento (ton 50,2 milhões 12 milhões 13,88 milhões 39 milhões 29,4 milhões
RSU/ano)
Potência Instalada 8 800 MW ― ― 847 MW 2 760 MW
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Panorama mundial
Algumas plantas de incineradores e suas capacidades
instaladas de processamento e geração de energia.
Localização Capacidade de Produção de
tratamento t/dia energia bruta MW
Tsurumi, Japan 600 12
Tomida, Nagoya, Japan 450 6
Dickerson, Maryland, USA 1800 63
Alexandria, Virginia, USA 975 22
Isvag, Antuérpia, Bélgica 440 14
Savannah, USA 690 12
Izmit, Turquia 96 4
UIOM Emmenspitz, Suíça 720 10
Wells, Áustria 190 7 48
PANORAMA BRASILEIRO
Granja São Pedro/Colombari 112 São Miguel do Iguaçu Restos da criação de suínos
Fonte: www.aneel.org.br 51
Obs.: Essa tabela contém todas as usinas a biogás do Brasil devidamente registradas na ANEEL. Neste caso, as
usinas a RSU são aquelas cujo biogás é produzido no aterro sanitário.
Usina a RSU na Bahia
Usina termelétrica a biogás de aterro, opera desde
23.03.11, primeira do NE,
(3ª do país), está no Aterro
Metropolitano Centro de Salvador (São Cristóvão),
recebe mais que 2.500t/dia de RSU
Investimento de R$ 50 milhões e Área de 7000 ha
Potência Instalada 19,7 MW (19 geradores, 1,04 MW)
TFG de Emanuella, potencial do Estado da Bahia 52
Biomassa com fins energéticos
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Experiências em curso
No campus da Ilha do Fundão (UFRJ) há uma usina de incineração de lixo
acoplada a sistema de recuperação de calor para geração de energia elétrica.
Consome 30 toneladas diárias de lixo (toda a produção do campus), sem
necessidade de outros custos para tratamento do lixo da UFRJ.
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Experiências em curso
No Centro de Tratamento de Resíduos de Jardim Gramacho, o vazadouro
metropolitano do Rio de Janeiro consorcia o aproveitamento de biodiesel
oriundo de óleos vegetais usados, cedidos pela McDONALDs, gerando
através de um grupo Diesel de 180 kW (há semelhante aqui). O uso do
biogás recuperado no aterro é suficiente para o abastecimento próprio.
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Curiosidades relativas a RSU
Cada pessoa gera cerca de 1,6 kg de lixo por dia, quase 0,6 ton de
lixo por ano, nas áreas urbanas.
No Brasil são produzidas 120.000t/dia de lixo, dos quais
72.000t/dia (60%) de lixo orgânico, permitiriam implantar uma
usina com potência instalada de 1.080 MW. Aos municípios, traria
uma economia anual de R$ 1 bilhão, e mais R$ 500 milhões de
custos evitados de disposição final em Aterros Sanitários
Em números aproximados pode-se afirmar que 1 tonelada de RSU
equivale a 200 kg da carvão ou 250 kg de combustível, 30 t de água
quente ou ainda 500 kWh de energia elétrica
Uma residência poderá ser abastecida com a energia gerada pelo
lixo de 2,2 a 4 residências apenas; assim, cada 3 ou 4 famílias
podem abastecer as necessidades de uma outra.
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Referências bibliográficas
Oliveira, Luciano Bastos – Potencial de aproveitamento
energético de lixo e biodiesel de insumos residuais no Brasil;
Henriques, Rachel Martins – Geração de energia com
resíduos sólidos urbanos
http://www.pick-upau.com.br/mundo/lixo/energia.htm
visualizado em 09/05/05
http://russula.com.br/page13.html visualizado em
09/05/05
http://www.reciclaveis.com.br/noticias/0801006ene3.htm
visualizado em 10/05/05
http://www.reciclaveis.com.br/sabetai1.htm visualizado em
set/05 57
Referências bibliográficas
CENBIO – Nota Técnica VII: Geração de energia à partir do
biogás gerado por resíduos urbanos e rurais
Sérgio Guerreiro Ribeiro, “Geração de energia elétrica com resíduos
sólidos urbanos – Usinas waste-to-energy (WTE)”
BIG – Banco de Informações de Geração
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadeb
rasil.asp
SCHUTZ, Jayme P. COGEN/DEDINI – Apresentação no ELEC
2010, I Taller Regional de Electricidade, Asunción, mayo, 2010
CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. S.; GÓMEZ, E. O. (Organizadores)
Biomassa para Energia. Campinas. Editora da Unicamp, 2008.
Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da
Bahia (SEAGRI). Disponível em www.seagri.ba.gov.br. Acesso em
19.07.11. 58
Bibliografia
UsinaVerde – A Luz no Fim do Lixo www.usinaverde.com.br
VAN WYLEN, G.J. & SONNTAG, R.E. Fundamentals of
Classical Thermodynamics, John Wiley, New York, 1985
http://www.bahiatodahora.com.br/noticias/bahia/termeletric
a-e-movida-a-biogasg/
http://www.luftech.com.br/art07.htm visualizado em set/05
http://www.kompac.com.br/engenharia/alternativa.htm
visualizado em 10/05/05
FIM 59