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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS METÁLICAS CP - S - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7
7.0 MATERIAIS 8
8.0 UNIDADES 9
9.0 CARREGAMENTOS 10
9.1 CARGAS PERMANENTES 10
9.2 SOBRECARGAS (CARGAS ACIDENTAIS) 10
9.3 IMPACTOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 12
9.4 PONTES ROLANTES 12
9.5 MONOVIAS 13
9.6 AÇÃO DO VENTO 13
9.7 AÇÕES VIBRATÓRIAS 14
9.8 AÇÃO DA TEMPERATURA 15
9.9 COMBINAÇÕES DE CARGAS 15
9.10 COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 16
10.0 DEFORMAÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS 16
10.1 DEFORMAÇÕES VERTICAIS 16
10.2 DEFORMAÇÕES HORIZONTAIS 17
11.0 ESTRUTURAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS 18
11.1 CATEGORIA DE CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA 18
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto da Vale:
Código Descrição
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7.0 MATERIAIS
Código da Fonte
F
DESCRIÇÃO NORMA
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DESCRIÇÃO NORMA
As chapas com espessura acima de 31,5 mm devem ser 100% ensaiadas por ultrassom.
Essa indicação deve estar obrigatoriamente no projeto.
O acabamento das grades de piso e das chapas xadrez e expandidas, quando fabricadas
em aço carbono, deve ser feito por galvanização a fogo ou por eletrólise.
8.0 UNIDADES
Código da Fonte
A
Devem ser usadas, de um modo geral, unidades do Sistema Internacional, conforme GU-E-
404, exceto onde a tradição de uso ou disponibilidade de mercado, tenha consagrado o uso
de outras unidades. Assim, cotas, elevações e dimensões gerais, seguem o padrão métrico,
enquanto dimensões nominais de itens como parafusos, barras e chapas, podem ser
expressas em unidades inglesas.
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9.0 CARREGAMENTOS
Código da Fonte
F
As estruturas metálicas devem ser projetadas para os mais diversos tipos de cargas e
deformações que possam surgir em função de esforços previstos. A missão do engenheiro é
estabelecer, ordenar e seguir esse critério, de forma a projetar uma estrutura que atenda às
cargas previstas e resista a elas ao longo da vida útil esperada.
Devem ser consideradas as cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como:
Seguem abaixo as sobrecargas mínimas a serem adotadas, que devem ser avaliadas pela
engenharia do projeto, obter a aprovação da Vale, levando em conta as condições locais de
implantação.
Em casos especiais, a sobrecarga na cobertura deve ser determinada de acordo com a sua
finalidade.
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SOBRECARGA
LOCAL
(kN/m²)
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de
equipamentos móveis, em fase anterior a de projeto
10,0
básico, nos casos em que tais cargas ainda não
estejam definidas.
5,0 + carga acidental do
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas de equipamento carregado,
equipamentos móveis (fase de projeto básico e considerada na posição
detalhado) mais crítica para cada
elemento estrutural
Plataforma de manutenção de moinhos e britadores,
considerando os respectivos componentes de 10,0
manutenção (VER NOTA 2)
Plataforma de manutenção para Transportadores de
10,0
Correias (VER NOTA 2)
Passadiço ao longo de Transportadores de Correias
3,0
(VER NOTA 2)
Cabines de controle 10,0
NOTAS:
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Para todos os tipos de cobertura, as regiões sujeitas a acesso de pessoas para realização
de pequenos reparos ou manutenção, devem ser dimensionadas para suportar também uma
carga concentrada de acordo com as normas de referência.
As sobrecargas relacionadas na tabela 9.1 são mínimas e deverão ser consideradas caso
não exista outra indicação no projeto mecânico ou indicação em contrário da Vale.
Quando não especificados pela Vale, os impactos devem ser no mínimo iguais a:
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Para pontes rolantes controladas por controle pendente ou controle remoto, a força
transversal ao caminho de rolamento a ser aplicada no topo do trilho, de cada lado, deve ser
igual a 10% da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento.
A força devido ao choque da ponte rolante com os batentes deve atender à recomendação
da AIST - Association for Iron and Steel Technology - Technical Report nº 6. A
recomendação do fabricante poderá ser aceita, desde que mais restritiva que a norma
citada;
• A força transversal em cada lado do caminho de rolamento deve ser igual
ao maior dos seguintes valores:
10% da soma da carga a ser içada com o peso do trole e dos
dispositivos de içamento;
5% da soma da carga içada mais o peso total da ponte, incluindo
trole e dispositivo de içamento;
15% da carga içada;
20% da carga içada para pontes siderúrgicas.
Para os casos de galpões de uma nave onde houver mais de uma ponte rolante sobre o
mesmo caminho de rolamento, e galpões de duas ou mais naves com ponte rolante,
deverão ser adotados, para o cálculo e o dimensionamento, os procedimentos previstos na
NBR 8800:2008, item B.7.3.
9.5 MONOVIAS
Para a verificação das deformações das monovias, a majoração das cargas não deve ser
considerada.
Para análise e definição dos esforços do vento, devem ser seguidos os parâmetros da NBR
6123.
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A frequência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deve
satisfazer preferencialmente ao estimado abaixo:
Caso não seja possível usar elementos estruturais que obedeçam ao acima especificado,
devido a limitações de espaço, deve-se adotar o seguinte critério:
Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devidos ao carregamento
dinâmico devem ser multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a:
ν= 1 , quando Nm < Ne
1 - Nm²
Ne²
ou
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ν= 1 , quando Nm > Ne
1 - Ne²
Nm²
Em que:
Nos casos em que a NBR 8800 for adotada para dimensionamento estrutural, devem ser
considerados, no mínimo, os seguintes casos de combinação de cargas, com os coeficientes
de ponderação indicados na NBR 8800:
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Em que:
Para regiões sujeitas a abalos sísmicos, neve ou temperatura de congelamento, devem ser
reavaliados os critérios de combinações de cargas.
Código da Fonte
F
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DESCRIÇÃO RELAÇÃO
Vigas secundárias de piso L/300 – L/200
Estruturas para apoio de Correias Transportadoras L/350
Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal < 20tf L/600
Vigas de rolamento para pontes rolantes capacidade nominal > 20tf L/800
Vigas de rolamento para pontes rolantes siderúrgicas capacidade
L/1000
nominal > 20tf
Monovias L/500
Terças L/180 – Max. 30mm
Vigas que suportam equipamentos vibratórios (observar a condição
L/800
de ações vibratórias)
Notas:
1. “L” representa o vão livre da peça, ou o dobro do comprimento do balanço.
2. As flechas de monovias, vigas de rolamento e estruturas para apoio de correias
transportadoras, devem ser calculadas excluindo-se o coeficiente de impacto vertical.
3. As vigas de piso e de cobertura, que suportarem equipamentos cujas características
operacionais sejam incompatíveis com as deformações acima, devem ter as flechas
admissíveis reduzidas.
DESCRIÇÃO RELAÇÃO
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Notas:
Código da Fonte
F
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As estruturas metálicas devem ser projetadas de modo a não permitir que a corrosão possa
se estabelecer em locais específicos, mais suscetíveis ao ataque corrosivo, principalmente
em componentes de ligação e conexões de partes da estrutura e, a partir daí, se espalhar
para outras partes da estrutura.
Para isso, devem ser observados os cuidados recomendados no Anexo N, item N.4, da NBR
8800.
A estabilidade longitudinal deve ser conseguida por meio de contraventamentos nos planos
da cobertura e nos eixos longitudinais. Devem ser usados, sempre que possível,
contraventamentos em “X”, com os membros trabalhando à tração.
A distância total entre os furos das duas extremidades de cada peça deve ser reduzida, em
função do comprimento da peça, para se conseguir uma efetiva protensão, como indicado
na tabela abaixo:
Havendo previsão de passagem no vão contraventado, devem ser empregados outros tipos
de contraventamentos, como os treliçados ou quadro em alma cheia.
A esbeltez limite a ser aplicada deve estar em conformidade com os critérios abaixo:
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O sistema estrutural a ser adotado para as vigas de rolamento é o de vigas em alma cheia,
isostáticas, devendo ser consideradas no topo do trilho, as cargas verticais, as horizontais
longitudinais e as horizontais transversais.
Os batentes das vigas de rolamento devem ser calculados para resistir ao impacto devido à
ponte rolante, mais desfavorável no vão, considerando-se a ponte descarregada, a uma
velocidade igual a 1/3 da sua velocidade nominal.
As verificações devido à fadiga devem estar em conformidade com o AISC - Specification for
Structural Steel Buildings. Os apoios verticais e as ligações laterais da viga de rolamento
devem sempre permitir a rotação da viga nos apoios, decorrentes da flexão provocada pelo
peso próprio e pela passagem da ponte rolante.
A fixação dos trilhos deve ser tipo Gantrex: Boltable Clips, ou equivalente.
O projeto das estruturas para corrimão, guarda-corpo, plataforma e escadas deve estar em
conformidade com os Detalhes Típicos DT-S-602, DT-S-603 e DT-S-610 e conforme as NR
12, 18 e 35 e RAC 01.
Os detalhes para fixação devem estar em conformidade com os Detalhes Típicos DT-S-611,
DT-S-612 e DT-S-613.
Nas áreas sujeitas a substâncias corrosivas poderão ser utilizadas escadas, corrimãos e
guarda corpos construídos em perfis pultrudados de resina reforçada com fibra de vidro
(FRP) com degraus construídos com grades do mesmo material, dotadas de cobertura
antiderrapante.
As escadas tipo marinheiro devem ser usadas somente quando não for possível a instalação
de escadas inclinadas, plataformas, passarelas, elevadores, ou quando o seu uso seja
reduzido. O projeto das estruturas dessas escadas deve estar em conformidade com os
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Nas áreas sujeitas a substâncias corrosivas poderão ser utilizadas escadas marinheiro em
perfis pultrudados de resina reforçada com fibra de vidro (FRP).
11.11 PISOS
Onde for permitido o uso de grades de piso eletrossoldadas, estas devem ser fixadas às
estruturas com clipes, no padrão do fornecedor das grades.
Os pisos devem atender às especificações das NRs 8 e 18. Nas áreas sujeitas à corrosão
deverão ser utilizadas grades pultrudadas de resina reforçada com fibra de vidro (FRP),
dotadas de cobertura antiderrapante.
Nas situações onde for possível a utilização de vigas mistas, deverá ser considerada no
dimensionamento a possibilidade de utilização de escoramento da viga metálica até a cura
total do concreto. Para vigas com vãos inferiores a 7,0 m deverá ser considerado, no
mínimo, um escoramento no meio da viga; para vãos maiores, escoramento a cada quarto
do vão.
Cantoneiras 4,80 mm
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Chumbadores Ø 5/8”
Tirantes Ø 1/2”
Parafusos Ø 5/8”
As estruturas de alma cheia devem ser preferencialmente utilizadas. Quando os vãos das
estruturas de cobertura forem superiores a 25 metros, podem ser estudadas estruturas em
treliças.
12.0 LIGAÇÕES
Código da Fonte
F
Medidas de proteção adicionais devem ser adotadas para os pisos e atividades de soldagem
e fixação de estruturas metálicas, de acordo com a NR 18.
Em ligações especiais, de elementos estruturais como vigas, colunas, podem ser usados
parafusos sextavados de alta resistência, ASTM A490, com rosca parcial incluída no plano
de corte, de acordo com a Specification for Structural Joints Using high-strength Bolts do
RCSC - Research Council on Structural Connections, com proteção conforme ASTM F1136 -
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Nos casos em que houver ligações sujeitas à reversão de esforços, severas flutuações de
tensões, ou em que o deslizamento das peças for indesejável, as ligações devem ser
calculadas como sendo do tipo atrito.
Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos, travessas de tapamento, terças e
escadas, podem ser usados parafusos ASTM A307.
As porcas devem ser fabricadas em aço de médio carbono ASTM A 563, temperado e
revenido, rosca UNC, conforme ANSI B 1.1-2B, e com dimensões conforme ANSI B 18.2.2.
Todas as ligações devem ter no mínimo dois parafusos. Preferencialmente deve ser evitada
a utilização de parafusos acima de 1 (uma) polegada. A protensão no parafuso deve ser
proporcional à seção do diâmetro nominal, de no mínimo de 0,7 vezes a resistência à
ruptura do material do parafuso.
As conexões de extremidades das vigas devem possuir uma capacidade de, no mínimo 75%
da carga total, uniformemente distribuída, conforme as tabelas Allowable Loads on Beams
do AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto.
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Todas as juntas de topo devem ser de penetração completa, usando-se para isso chanfro
duplo ou simples, ou cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta.
No caso de juntas com características particulares, que não podem ser enquadradas dentro
da simbologia padronizada, devem ser feitos detalhes ampliados nos desenhos, indicando
todas as dimensões dos chanfros e das soldas.
Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga, para as quais devem ser
indicados os tipos de acabamento, esmerilhado ou arredondado, para evitar a concentração
de tensões.
As espessuras mínimas dos filetes de solda devem estar em conformidade com a tabela
abaixo:
Os documentos do projeto a serem entregues estão listados nos guias: GU-E-413, GU-E-
346 e GU-E-362.
Todos os documentos do projeto devem ser verificados por profissionais com comprovada
experiência na disciplina de estruturas metálicas.
Código da Fonte
A
As estruturas metálicas devem ser protegidas contra a corrosão, por meio de pintura ou de
galvanização a fogo, conforme a especificação EG-M-402, da Vale.
A parte inferior das placas de base e chapas de ligação por atrito não podem ser pintadas
nem galvanizadas;
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Código da Fonte
A
Nos casos em que for necessária a utilização de materiais diferentes dos listados neste
critério de projeto, o responsável pelo projeto deverá, previamente, submeter estas
melhorias à avaliação e aprovação da Vale.
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo o
ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por essa razão, é fundamental mantê-lo sempre vivo
e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os documentos do
SPE para o endereço eletrônico spe@vale.com.
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