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Operação n. POISE-03-4231-FSE-001951
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OESTECONSULT – Consultadoria de Gestão, Lda.
Operação n. POISE-03-4231-FSE-001951
Introdução
Âmbito do manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de
curta duração nº 8993 – Serviço de apoio ao cliente, de acordo com o Catálogo Nacional
de Qualificações.
Objetivos
Prestar um serviço de apoio ao cliente, efetuando o registo e encaminhado para
uma resolução da situação.
Prestar informações aos clientes sobre produtos e serviços.
Efetuar o processo de entregas ao domicílio, reservas de produtos e serviços de
clientes.
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Conteúdos programáticos
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Carga horária
25 horas
1.1.Atendimento ao cliente
O pessoal em contacto
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Assim, existe muita necessidade de que o pessoal em contacto receba formação técnica e
de relacionamento interpessoal, eventualmente incluindo também formação em técnica de
vendas e gestão de conflitos/ reclamações dos clientes.
O suporte físico pode ser definido como tudo aquilo que suporta materialmente a
prestação do serviço, como máquinas, mobiliário, ambiente em geral e outros suportes.
Existe um suporte físico que interage com os clientes e com a produção direta do serviço,
ao qual se chama suporte físico do front office. Igualmente existe um suporte físico do back
office, que o cliente normalmente não vê e com o qual não interage diretamente.
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Sempre que os clientes tenham de interagir com o suporte físico é preciso garantir que
sabem como usá-lo, colocando instruções visivelmente ou dando formação específica para
o uso.
Taxa de utilização
O espaço tem de ser pensado relativamente à sua taxa de utilização para evitar que esteja
subutilizado ou sobrelotado em demasia.
Isto pode ser difícil, mas acontece frequentemente em hipermercados quando algumas
caixas estão fechadas em horas de menos frequência e em horas de maior afluência todas
estão em funcionamento.
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Estratégia
Mostrar-se solidário. O cliente não quer apenas que o seu problema seja
compreendido, mas pretende simultaneamente empatia para com a sua reação.
Neste momento, a situação do cliente é a coisa mais importante que existe e ao
demonstrar indiferença ou uma atitude defensiva da parte de quem atende só
conseguirá alterá-lo ainda mais;
Fazer um resumo do que o cliente apresentou, a fim de conferir que a mensagem
foi bem captada;
Tentar descobrir qual a solução pretendida pelo cliente, pelo que à partida poderá
ser útil basear-se nas sugestões apresentadas por este;
Tentar perceber as mensagens não-verbais (tom de voz, respiração, ritmo das
palavras) porque poderá ajudar a perceber quando o cliente está apto a ouvir as
soluções ou alternativas.
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7.Caso o cliente não tenha razão, procurar corrigir os seus erros de forma indireta.
Estratégia
Não dizer abertamente ao cliente que está errado ou enganado, porque esta
atitude não é bem recebida. Trata-se de uma acusação direta que causa embaraço,
gera ressentimento e endurece a atitude do cliente, criando barreiras relativamente
a possíveis propostas de solução;
Se considera que o cliente cometeu um engano ou está errado, pode abordar o
assunto da seguinte forma: “Tanto quanto me apercebo, não entendi assim, mas
posso estar errado/a. Vamos analisar a situação em conjunto”.
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O particular, enquanto sujeito a quem são fornecidos bens e prestados serviços para uso
não profissional, tem direito, entre outros, à qualidade, eficácia e segurança de produtos e
serviços.
Assim, sempre que o fornecimento de um bem ou de um serviço não corresponda às
legítimas expectativas do consumidor, o primeiro instrumento colocado à sua disposição
para exercer o direito de queixa é o LIVRO DE RECLAMAÇÕES (LR).
O LR é obrigatório em todos os estabelecimentos em contacto com o público.
O LR deve ser facultado logo que solicitado, sob pena de o agente incorrer em contra-
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Na referida data, entrou também em vigor a Portaria n.º 201-A/2017, de 30 de junho, que
veio definir, a par do modelo de livro de reclamações físico, o formato eletrónico do livro
de reclamações, a sua edição, preço, fornecimento e distribuição aos fornecedores de bens
e prestadores de serviços, bem como, veio definir as funcionalidades da Plataforma
informática que aloja o formato eletrónico do livro de reclamações.
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1.3.Encaminhamento ou resolução
Seguimento da reclamação
Depois de comunicar ao cliente o que será feito, a situação apresentada deve ser cumprida,
sob pena de comprometer a credibilidade da organização.
Se as partes do acordo com o cliente precisarem de ser executadas por outros setores, o
acompanhamento será útil para verificar se foram tomadas as providências necessárias.
Nestas situações deve ser criada uma situação de follow-up (seguimento do assunto) para
verificar que as partes envolvidas estão a tratar do assunto e a dar-lhe o devido
seguimento para uma resposta no prazo pretendido. Caso contrário, terá de lidar com o
mesmo cliente numa situação análoga e agora pior, na medida em que é reincidente.
Os passos acima descritos são essenciais para manter os clientes fidelizados e devem ser
seguidos rigorosamente, a fim de que estes façam comentários pouco abonatórios sobre os
procedimentos da organização em causa.
Comunicações internas
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Quando o BAC recebe uma chamada ou um atendimento, e não tem informação disponível
sobre esse mesmo assunto, deve contactar o respectivo serviço por telefone, de modo a
obter uma resposta instantânea do mesmo, e consecutivamente esclarecer em tempo útil
o cliente.
Contudo, a resposta do serviço pode não ser imediata, sendo que nesse caso, o utente terá
de aguardar pelo contacto do BM, ou noutros casos do respectivo serviço de retaguarda,
através de e-mail, telefone ou sms.
Quando o BAC recebe uma chamada ou um atendimento, cujo assunto é uma reclamação
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Sempre que os Serviços de retaguarda tiverem alguma informação relevante para o utente,
devem comunicar ao BAC, o mais rapidamente possível. Neste caso a informação deverá
ser comunicada por telefone, no caso de ser urgente; e por e-mail no caso de ter um
carácter menos urgente.
Todas as entidades que são alvo de reclamação devem fazer cumprir um conjunto de
princípios de gestão de reclamações que visem não só a sua receção mas igualmente o
seu controlo e verificação, nos termos seguintes:
Gestão idónea, transparente e equitativa de todas as reclamações,
garantindo um tratamento em respeito aos direitos de quem reclama e de
acordo com a lei, por equipas com formação e experiência adequadas.
Celeridade e eficiência no decorrer do processo, garantindo a rápida e
correta prestação de informação ao reclamante, desde a receção da
reclamação até à sua conclusão, conseguida através da clara definição de
responsabilidades e de uma monitorização constante dos nossos processos.
Decisões fundamentadas e de fácil interpretação na sua redação/comunicação.
Gestão imparcial e isenta prevenindo potenciais conflitos de interesses,
garantindo através de uma gestão cuidada e responsável, que não existem
processos associados a gestores que direta ou indiretamente tenham
qualquer relação ou sejam do seu interesse, em termos familiares ou
profissionais.
Confidencialidade dos dados pessoais e de toda a documentação associada à
reclamação, garantida pela estrita observância das normas legais aplicáveis
e das regras de segurança internas de carácter técnico e organizativo.
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2.Informação ao cliente
Feiras e exposições
Esta categoria está mais aferida ao processo de exposição de produtos comerciais e tem
por objectivo despertar o interesse do consumidor através de propostas de estímulo e
incentivo ao consumo.
A exposição de incentivo
O objectivo da exposição de incentivo é o de promover o produto, criando através da
exposição formas que estimulem a compra do produto, quer através de ofertas, quer
através da redução de preços e outras promoções.
A exposição de demonstração
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Após uma promoção e marketing eficazes de uma exposição ou feira, a etapa seguinte é a
"venda" – isto é, o processo através do qual os visitantes podem comprar bilhetes para
assistir ao evento e os expositores podem comprar espaços de exposição para participar.
Saldos
As práticas comerciais com redução de preços, que têm em vista o escoamento das
existências, o aumento do volume de vendas ou a promoção do lançamento de novos
produtos pelos agentes económicos, encontram-se hoje reguladas pelo Decreto-Lei nº
70/2007, de 26 de março.
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As práticas comerciais com redução de preços passam, assim, a integrar com exclusão de
quaisquer outras, as vendas em saldo, as promoções e as liquidações.
A antecipação das datas dos dois períodos anuais permitidos para a venda em saldos,
estabelecendo-se que este tipo de venda apenas poderá ser realizada nos períodos
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1269-274 Lisboa
A venda em saldos pode realizar-se em quaisquer períodos do ano, desde que não
ultrapassem, no seu conjunto, a duração de quatro meses por ano.
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Cartões de fidelização
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Este tipo de conhecimento permite à empresa fazer uma adequação local e/ou
individualizada das suas campanhas, comunicação, etc. Poderá adequar as suas ações e
ofertas de acordo com os seus segmentos e micro-segmentos e assim obter melhores
resultados.
O que se espera de um cliente que adere a um cartão de fidelização é que o utilize sempre
que fizer compras na loja, só desta forma o cartão pode ser uma ferramenta eficaz de
desenvolvimento do conhecimento e informação que permita uma boa gestão da relação
com os clientes.
Desta forma, a empresa cria um sistema de recompensa por utilização contínua do cartão
para os seus clientes. Estas recompensas normalmente são em forma de incentivos
promocionais relacionados com determinados parâmetros.
Para ter acesso às recompensas, o cliente terá de usar o seu cartão, mas também seguir
esses parâmetros como por exemplo gastar uma determinada quantia, comprar
determinados produtos e/ou marcas, visitar a loja com uma determinada frequência, etc.
2.2.Pós-venda
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Entre os atributos mais valorizados e que devem ser avaliados estão a rapidez no
atendimento, o prazo de entrega, a prontidão e cordialidade da equipa – vendedores,
caixas e entregadores.
2.2.1.Devoluções
O prazo previsto na lei para devolver um bem comprado online é de 14 dias, sendo que o
prazo começa a correr a partir do dia em que o consumidor, ou um terceiro (com exceção
do transportador dos bens) indicado pelo consumidor adquira a posse física dos bens,
sendo que:
Se encomendou vários bens numa única encomenda, mas foram entregues
separadamente, o prazo conta a partir do dia em que o consumidor adquira a posse
física do último bem;
Se esse bem consiste em diversos lotes ou elementos, o prazo conta a partir do dia
em que adquira a posse física do último lote ou elemento;
No caso de entrega periódica de bens durante um determinado período de tempo,
o prazo conta a partir do dia em que adquira a posse física do primeiro bem.
Contudo, a lei prevê que se a entidade a quem adquiriu o bem não o informar, aquando da
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compra, que tem o prazo de 14 dias para devolver o bem, este prazo passa a ser de 12
meses, contados desde o termo daqueles 14 dias.
Já nos casos em que realizou a compra em loja, os prazos variam entre os 15 e os 30 dias,
um período que depende muito dos procedimentos adoptados por cada loja. Portanto,
nunca se esqueça de se informar junto do vendedor do prazo de devolução dos artigos.
Nas compras à distância, via internet, pode fazê-lo através do envio do artigo, dentro dos
referidos 14 dias, sendo que deve avisar o fornecedor dessa intenção – por mail, carta ou
por contacto telefónico.
A regra é que o consumidor tem que proceder à devolução dos bens e suportar os custos
dessa devolução. Todavia, o consumidor não suportará os custos de devolução se:
O fornecedor do bem se ofereça para recolher ele próprio o bem;
Se tiver sido acordado com o consumidor ser ele, fornecedor, a suportá-los;
Se não tiver sido informado previamente que tem o dever de suportar os custos de
devolução dos bens.
Não há qualquer outro custo associado ao direito do consumidor na devolução por
insatisfação.
O reembolso dos pagamentos deve ser feito através do mesmo meio de pagamento que
tiver sido utilizado pelo consumidor na transacção inicial, salvo acordo expresso em
contrário e desde que o consumidor não incorra em quaisquer custos como consequência
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do reembolso.
Nas compras em loja, basta levar o artigo e devolvê-lo dentro do prazo indicado. Também
não precisa de dar qualquer tipo de satisfação aquando a devolução.
Por norma, perderá o direito à devolução dos bens nas seguintes situações:
Se os bens adquiridos tiverem sido confeccionados de acordo com especificações
do consumidor ou personalizados;
Se os bens forem suscetíveis de se deteriorarem ou de ficarem rapidamente fora de
prazo;
Se forem bens que foram abertos e após a entrega e por motivos de proteção da
saúde ou de higiene não podem ser devolvidos;
Se forem gravações áudio, vídeo ou programas informáticos selados, aos quais
tenha retirado o selo de garantia de inviolabilidade após a entrega;
Se for um jornal, periódico ou revista, com excepção dos contratos de assinatura
para o envio dessas publicações;
Se forem conteúdos digitais (não fornecidos em suporte material);
Se tiver tirado etiquetas ou danificado o artigo.
2.2.2.Garantias
Em qualquer compra de bens, quer seja numa loja física ou pela internet, o consumidor
tem sempre direito a uma garantia. Esta serve para fazer valer o direito dos consumidores,
caso o equipamento tenha algum defeito que não seja resultante de má utilização.
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Nestes casos, a lei define que podem acontecer uma de quatro possibilidades:
Reparação;
Substituição;
Redução do preço;
Devolução.
Prazos
Em Portugal, normalmente a garantia de produtos é de 2 anos. Sempre que o prazo seja
superior, peça o devido comprovativo para ter facilidade em fazer uso da garantia no
período assumido pelo comerciante.
Para que possa exercer o seu direito, não se esqueça de conservar as faturas, recibos e
garantia de produtos durante, pelo menos, 2 anos. A lei diz que o consumidor tem 2 meses
para comunicar o defeito desde o momento em que o descobre.
No caso de bens imóveis, como uma casa, a garantia costuma ser de 5 anos, em vez de 2.
Neste caso, o prazo para comunicar os defeitos passa a ser de 1 ano.
No caso de optar por uma reparação, o período do arranjo não pode ultrapassar os 30 dias.
Tem ainda o direito de pedir uma extensão do que restar da garantia igual ao período em
que esteve privado da utilização do produto, por causa da reparação.
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A Lei das Garantias determina que todas as coisas móveis de consumo adquiridas pelo
consumidor venham acompanhadas de uma declaração de garantia que estabelece que os
bens têm inerentes determinadas características.
Esta garantia é imposta pela lei, é uma obrigação legal que o vendedor tem de cumprir,
pois nenhum bem pode ser vendido sem a correspondente garantia. A garantia legal é
obrigatória, independentemente de eventual garantia voluntária.
Ao contrário da garantia legal que decorre da imperatividade da lei, a garantia voluntária
não decorre de nenhum preceito legal, podendo ser concedida pelo vendedor, de modo
gratuito ou oneroso, através de um compromisso, proferido voluntariamente, que o
vinculará às condições contratuais que se estabelecem na declaração de garantia e na
publicidade.
A garantia voluntária não poderá nunca oferecer menos do que a garantia legal.
Excepcionalmente, a garantia voluntária poderá prevalecer sobre a garantia legal, sempre
que for mais completa ou tiver um período de maior de duração. E, salvo declaração em
contrário, transmite-se ao adquirente da coisa.
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2.3.Outros
Atendimento Prioritário
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Deverá ser o interessado que cumpra com os requisitos a solicitar este direito, uma vez
que, o cidadão poderá ter de comprovar o grau de incapacidade, a idade igual ou superior
a 65 anos, mesmo que apresente alterações ou limitações das funções físicas ou mentais,
bem como a idade da criança de colo.
Deste modo, o operador económico poderá solicitar o necessário atestado ou cartão de
cidadão, podendo o atendimento ser recusado, caso não seja efetuada a devida
comprovação.
Definições:
«Pessoa com deficiência ou incapacidade»,
o aquela que, por motivo de perda ou anomalia, congénita ou adquirida, de
funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas,
apresente dificuldades específicas suscetíveis de, em conjugação com os
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Senhas de atendimento
3.Entregas ao domicílio
3.1.Receção do pedido
De acordo com a lei vigente, a entrega conclui-se quando o vendedor realiza a prestação a
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que está vinculado. Salvo acordo em contrário, a entrega do bem ou serviço deve ser
realizada na íntegra e não por partes, exceto se outra forma for imposta por lei ou pelos
usos.
Por outro lado, tanto vendedor como comprador encontram-se submetidos ao princípio da
boa-fé, o que na prática se traduz, designadamente, que ambos devem cooperar, quando
esta não é imediata, na entrega do produto ou prestação do serviço, removendo eventuais
obstáculos e promovendo o cumprimento do acordado.
Normas de expedição
Se a expedição não for um documento (ou se o seu documento for superior a 20 kg) deverá
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Para expedições com origem e destino em Portugal, deverá acompanhar o seu envio com
uma guia de remessa ou fatura.
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Para além destas informações, cada país poderá ter requisitos específicos para as faturas.
3.2.Registo da entrega
Expedição e entrega
Despesas de porte
O cliente deve sempre ser informado do preço total da sua compra, incluindo o porte e
outros custos.
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Artigos danificados
O vendedor é responsável por qualquer dano causado ao produto desde o momento da
expedição até à entrega.
Lembre-se que se algum dos artigos que tiver adquirido em qualquer parte da UE se revelar
defeituoso ou não corresponder ao que foi publicitado, tem direito a pedir a reparação,
substituição ou, se nenhuma das duas for possível, o reembolso. Mais informações sobre
garantias.
Por exemplo, se o vendedor o informar de que a entrega sofreu um atraso de uma semana
devido a problemas com os fornecedores, é razoável conceder-lhe uma semana
suplementar.Se o vendedor não respeitar esse prazo suplementar, tem direito a rescindir o
contrato e a ser reembolsado. Não é obrigado a conceder um prolongamento do prazo ao
vendedor se este se negar a efetuar a entrega ou se o prazo de entrega acordado for
imperativo, como no caso de o artigo em questão ser necessário para um evento específico
(um vestido de noiva, por exemplo).
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4.Reservas de clientes
4.1.De produtos
Para o cliente, o Livre Serviço passou a representar uma nova forma de abordar a compra,
com mais liberdade de escolha, sem “pressões" da parte do retalhista e podendo
dispensar-lhe o tempo que entender.
É importante referir que, assim, o cliente passou a ter acesso direto a todos os produtos,
mediante a exposição dos produtos que anteriormente estavam em armazém.
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Os produtos podem ser ainda reservados online: o cliente deve selecionar os produtos que
deseja adquirir e definir que deseja levantá-los em loja. Se esses produtos estão em stock
na loja, basta proceder ao seu pagamento online ( cartão débito/crédito) e num prazo
definido estarão disponíveis para recolher.
Sempre que um artigo se encontrar a aguardar reposição, será possível efetuar a reserva
da seguinte forma:
1 – Selecionar o botão Reservar e preencher o Formulário
2 – Escolher Opção de Transporte
3 – Escolher a quantidade desejada;
4 – Preencher todos o Dados Pessoais e de Contacto;
5 – Submeter a reserva, clicando no botão Reservar.
Assim que o artigo reservado estiver disponível para levantamento ou entrega, o cliente
será contactado.
4.2.De serviços
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Horários de Funcionamento;
Facilidade de Acesso;
Estacionamento;
Informação aos consumidores sobre os produtos e serviços oferecidos;
Encomendas por telefone, correio, etc.
Serviços pós-venda
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4.3.Outros
Assistência técnica
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assistência técnica. Muitas vezes o cliente compra determinado produto pela assistência
que lhe está associada.
5.1.Troca de artigos
Quando o artigo não apresenta qualquer defeito, se a venda não foi feita pela internet, o
comerciante não é obrigado a trocá-lo após a venda. Muitos fazem-no por cortesia, para
manter os clientes.
O mesmo acontece se o produto tiver um defeito e indicar que a redução de preço se deve
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a essa razão.
Se a loja estiver disposta a efetuar a troca ou reembolso e disso tiver dado conhecimento
ao consumidor, pode fazê-lo de acordo com critérios de razoabilidade, previamente
divulgados aos consumidores (ex. loja pode conceder ao consumidor um vale com um
certo prazo de validade).
Em caso de contrato celebrado à distância (pela Internet; por telefone, por catálogo), ou
fora do estabelecimento (ex. no seu domicilio, local de trabalho…), poderá sempre
devolver o bem sem qualquer justificação durante o prazo de 14 dias (direito de resolução).
5.2.Devoluções
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Reembolsos
O vendedor tem 14 dias a contar da data em que é informado da sua decisão de cancelar a
compra para o reembolsar, mas pode atrasar o reembolso se não tiver recebido os bens de
volta ou uma prova do respetivo envio.
O reembolso deve incluir os eventuais custos de porte que tenham sido pagos aquando da
compra. No entanto, o vendedor pode cobrar custos de porte se tiver solicitado
especificamente uma forma de entrega especial (por exemplo, por correio expresso).
6.Venda
6.1.De artigos
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Informação em português
Afixação de preços
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A indicação do preço deve ser feita na proximidade do respetivo bem ou no local em que a
prestação do serviço é proposta ao público, de modo a não suscitar qualquer dúvida ao
consumidor.
Montras ou vitrines
Os bens expostos em montras ou vitrines, visíveis pelo público do exterior ou interior do
estabelecimento, devem conter uma marcação complementar quando as respetivas
etiquetas não sejam perfeitamente visíveis.
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6.2.De produtos
Exemplos:
António encomendou um telemóvel com acesso à Internet, mas agora o vendedor
pretende entregar-lhe um telemóvel que não permite a ligação à Internet. O
telemóvel está em conformidade com o contrato? Não.
Bernardo adquiriu um conjunto de iogurtes com pedaços de maçã. Quando os abriu
verificou que não tinham pedaços. Estão os iogurtes conformes com o contrato?
Não.
Carla contratou com um comerciante de móveis uma cómoda com duas gavetas. O
vendedor quer fornecer uma cómoda com três gavetas. Está a cómoda em
conformidade com o contrato? Não.
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Exemplos:
A tampa do telemóvel não fecha ou alguma das teclas não funciona.
A bateria do computador portátil não carrega até ao fim.
c) Diferença de identidade.
Exemplo:
Em vez do leitor MP4 contratado é entregue um de outra marca ou um leitor MP3.
d) Diferença de quantidade.
Exemplo:
O consumidor compra 2 quilos de batatas e apenas é entregue 1 quilo.
Exemplos:
O veículo não tem o airbag descrito no catálogo do vendedor.
O carro tem dois riscos que não apareciam na fotografia.
b) Não for adequado ao uso específico para o qual o consumidor o destine, desde que,
aquando da compra, tenha informado o vendedor
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Exemplo:
O telemóvel adquirido pelo consumidor para fazer chamadas em “roaming” não
permite o acesso a esse serviço.
c) Não for adequado à utilização habitualmente dada aos bens do mesmo tipo, ou seja, não
permitir um uso normal.
Exemplos:
A máquina fotográfica subaquática não tira fotografias debaixo de água.
O congelador refresca mas não congela.
d) Não tiver as qualidades e o desempenho habituais dos bens do mesmo tipo e que o
consumidor pode razoavelmente esperar, ou seja, não corresponda às legítimas
expectativas do consumidor, atendendo à natureza do bem e às declarações públicas feitas
pelo vendedor, produtor ou outro representante, sobre as características concretas do
bem, nomeadamente, através da publicidade ou rotulagem
Exemplos:
- O veículo consome muito mais combustível do que a publicidade anunciava.
- O vinho tem uma graduação alcoólica superior ou inferior à referida no rótulo.
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móvel.
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Também não há falta de conformidade se o defeito do bem resultar de mau uso por parte
do consumidor.
Exemplos:
O telemóvel caiu dentro de água.
A garrafa de leite foi deixada aberta fora do frigorífico.
Note-se que para os bens móveis usados, o prazo pode ser reduzido, por acordo, para um
ano.
6.3.Outros
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serviços, não apenas para proporcionar informações quando são solicitadas, como também
para oferecê-los como vendedores de serviços, pois quanto mais diferenciados e
inovadores forem os serviços prestados, maior a probabilidade de inovar perante a
concorrência, garantindo novos clientes e fidelizando os habituais.
O cliente nestas condições deve ser tratado com compreensão e toda a ajuda deve ser-lhe
prestada, bem como as informações de que necessite, mesmo que não constem das
rotinas da empresa.
Neste sentido, o serviço de apoio ao cliente deve estar munida do maior número de
informações possível para prestar aos clientes.
Sempre que as informações estiverem fora do seu alcance, devem acompanhar (ou fazer
acompanhar) o cliente à pessoa ou sector próprio, para que a informação seja fornecida.
7.1.Guarda de objetos
Sempre que o cliente solicitar a guarda de objetos, o funcionário deve assegurar a
segurança dos bens.
Podem existir cacifos, os quais se destinam exclusivamente à guarda de bens e objetos dos
utilizadores da loja durante a sua permanência na mesma e enquanto usam os seus
serviços.
Entende-se por cacifo o compartimento destinado à guarda de sacos ou outros objetos aos
quais está vedada a entrada na loja, por razões de segurança.
A utilização dos cacifos é, normalmente, um serviço sujeito ao pagamento de uma caução,
contra entrega de chave, caução essa que será devolvida no final de cada período de
utilização.
No final de cada utilização, os cacifos devem ficar libertos de todo o seu conteúdo e
abertos.
A loja reserva-se o direito de retirar todo e qualquer objeto dos cacifos que não se
encontrem abertos, aquando do encerramento e de proceder à sua entrega junto da
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7.2.Faturação
A fase da operação de caixa deve ser feita o mais célere possível, para que o cliente não
esteja muito tempo à espera.
Caso as operações de caixa estejam entregues a outra pessoa que não aquela que atendeu
o cliente inicialmente, a pessoa que vai efetuar as operações de caixa deve cumprimentar
novamente o cliente, ser delicada, simpática e amável.
Deve mostrar-se disponível para responder a qualquer dúvida que entretanto possa surgir
ao cliente, bem como estar a par de todas as possibilidades de pagamento que a empresa
possibilita.
As operações de caixa incluem, para além do registo das vendas, das trocas e das
devoluções, também a abertura e fecho de caixa.
Abertura de caixa:
Ocorre no início da atividade diária. As atividades a desenvolver na abertura de caixa são:
Contar as moedas
Confirmar o fundo de caixa
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Fecho de caixa:
Ocorre no final da atividade diária. Na fase do fecho de caixa as atividades a desenvolver
são:
Contar o dinheiro para deixar no fundo de caixa (moedas normalmente);
Retirar o restante dinheiro e contá-lo;
Preencher os recibos para o banco com as notas e moedas correspondentes e
colocá-lo no saco do banco.
7.3.Embrulhos
Se a loja oferece um serviço de embalagem de presentes ou precisa de uma embalagem
especial para uma feira ou uma apresentação de produto, deve ter à disposição dos
funcionários uma vasta seleção de materiais para o efeito.
Os sacos de papel ou plástico podem ainda ser personalizados com o logótipo ou marca. Os
sacos personalizadas oferecem uma excelente oportunidade para fazer publicidade à loja/
negócio e são muito apreciados pelos clientes.
Alguns exemplos:
Sacos de papel com asas
A loja pode dispôr de uma vasta seleção de sacos de papel: desde os elegantes
sacos de papel kraft com asas planas ou asas retorcidas, de cores atrativas: brancos,
vermelhos, cor-de-rosa, pretos, verdes ou bi-cores, etc., aos sacos de papel
plastificado com asas de cordão maxi e mini.
Os sacos kraft poder ainda ser ecológicos e 100% recicláveis.
Por norma, os de asas retorcidas reforçada são muito resistentes e de máxima
qualidade.
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7.4.Trocos
Para aproveitar todos estes benefícios e aumentar o crescimento do seu negócio, a loja
deverá investir em soluções de contagem de numerário produzidas por marcas reputadas e
com provas dadas no mercado.
No caso das notas, a generalidade dos equipamentos assenta em dois pilares principais:
Contadoras de notas com duas gavetas de saída - Permitem utilizar vários critérios
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de escolha das notas, podendo ser separadas fisicamente sem parar a contagem.
Contadoras de notas com uma gaveta de saída - Dispositivos de reduzida
dimensão, com elevadas velocidades de contagem e excelente precisão e
segurança.
7.5.Outros
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Prevenção de furtos
É recomendável que sejam realizadas acções de formação e consciencialização entre os
empregados uma vez que as pessoas constituem, sem nenhum tipo de dúvida, a melhor
ferramenta de controlo e prevenção.
É recomendado colocar os produtos mais críticos de serem roubados nas zonas mais
visíveis da loja.
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• Clientes que prestam mais atenção aos empregados da loja do que aos produtos.
• Clientes com casacos quando o tempo é quente.
• Clientes que ficam muito tempo nas zonas próximas da saída.
• Clientes que andam com carrinhos de bebé.
• Clientes que chegam logo de manhã durante o horário de abertura, quando a loja
está a fechar ou ao meio-dia (são momentos em que a atenção dos empregados
pode ser baixa).
Esperar que o suposto ladrão já não tenha opção de pagar os produtos (Exemplo:
Depois de ter passado a linha das caixas)
.Deter o suposto ladrão e oferecer-lhe a possibilidade de pagar os produtos (“Penso
que se esqueceu de pagar os produtos que tem consigo”).
Caso a pessoa se recuse a pagar, avisar as forças da autoridade.
É recomendado dar formação aos empregados da loja acerca dos seguintes aspectos:
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Bibliografia
AA VV. Gestão de Imagem de Loja: Manual do Formando, Ed. Infortec e DRFP – RAM, 2005
AA VV. Gestão Do Ponto de Venda: Manual do Formando, Ed. Infortec e DRFP – RAM, 2005
AA VV., Manual Prático para Implantar Atividades de Livre Serviço, Ed. APCMC – Associação
portuguesa dos comerciantes de materiais de construção, s/d
AA VV., Serviços Móveis no Retalho - Esteja pronto para o Comércio Móvel, Ed. CODIPOR -
Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos
Pereira, Pedro Santos, Manual de Gestão de Espaços Comerciais, Ed. CECOA, 2000
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Sites Consultados
ASAE
http://www.asae.gov.pt/
Direção-Geral do Consumidor
http://www.consumidor.pt/
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