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JUN 1987 NBR 5246

Cristais de quartzo para osciladores -


Ensaios

A.
s S.
ABNT-Associação
Brasileira de

obrá
Normas Técnicas

Petr
Sede:
Rio de Janeiro

para
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siva
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Endereço Telegráfico:

xclu
NORMATÉCNICA

so e
de u
Método de ensaio
Origem: Projeto 03.001.49.1-001/1986

nça
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:049.01 - Comissão de Estudo de Cristais Osciladores a Quartzo

Lice
Copyright © 1987,
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a NBR 5246/1985
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Cristais de quartzo 11 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5295 - Ensaios de ambiente e de resistência


1 Objetivo mecânica para componentes e equipamentos ele-
2 Documentos complementares trônicos - Ensaio Fc: Vibração senoidal - Método de
3 Ensaios ensaio
ANEXO - Recomendações gerais para os ensaios de tipo
NBR 5296 - Ensaio de ambiente e de resistência me-
A.

cânica para componentes e equipamentos ele-


1 Objetivo
s S.

trônicos - Parte II - Ensaio Ga: Aceleração constante -


Método de ensaio
obrá

Esta Norma prescreve os métodos de ensaios para ava-


liação das propriedades mecânicas, elétricas e climáticas NBR 5299 - Ensaios de ambiente e de resistência
Petr

de cristais osciladores de quartzo. mecânica para componentes e equipamentos ele-


trônicos - Ensaio NC: Variações rápidas de tempe-
2 Documentos complementares ratura, método de dois banhos d' água - Método de
para

ensaio
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
siva

NBR 5303 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos


NBR 5249 - Definições normalizadas e métodos de - Ensaio Qk: Vedação de recipientes - Método do gás
xclu

medição para ressoadores piezoelétricos operando traçado com espectrômetro - Método de ensaio
em freqüencia de até 30 MHz - Procedimento
NBR 5305 - Componentes e equipamentos
so e

eletrônicos - Ensaios de ambiente e resistência me-


NBR 5250 - Método de medição de freqüencia e da
cânica - Ensaio U: Resistência mecânica dos ter-
de u

resistência equivalente das respostas indesejáveis


minais - Método de ensaio
de cristais de quartzo para uso em filtros - Proce-
dimento
nça

NBR 5390 - Componentes e equipamentos ele-


trônicos - Ensaios de ambiente e de resistência me-
Lice

NBR 5251 - Método fundamental para medição de cânica - Generalidades - Método de ensaio
freqüencia de ressonância e de resistência série equi-
valente de cristais piezoelétricos pela técnica da fase NBR 5393 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
nula em circuito π - Procedimento - Ensaio Da: Calor úmido acelerado - Método de en-
saio
NBR 5291 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
- Ensaio Ca: Calor úmido prolongado - Método de NBR 5394 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
ensaio - Ensaio Eb: Impacto - Método de ensaio
2 NBR 5246/1987

NBR 5397 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos 3.3 Inspeção visual


- Ensaio Qc: Vedação de recipientes - Vazamento de
gás - Método de ensaio 3.3.1 Inspeção visual externa

NBR 5401 - Componentes e equipamentos ele- 3.3.1.1 As dimensões devem ser verificadas e devem estar
trônicos - Ensaios de ambiente e resistência mecânica de acordo com os valores especificados.
- Ensaio T: Soldagem - Método de ensaio
Lice

3.3.1.2 A marcação deve ser legível e indelével, condizente


NBR 6793 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos
com o exigido em 3.5.17.
nça

- Ensaio Aa: Ensaio de frio com variação rápida de


temperatura para espécimens que não dissipam calor
- Método de ensaio 3.3.1.3 A superfície dos terminais deve exibir acabamento
de u

brilhante quando observada com aplicação mínima de


NBR 6819 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos 20 vezes, sem apresentar sinais de oxidações e livre de
so e

- Ensaio Ba: Ensaio de calor seco com variação rápida nódulos de estanho ou solda.
de temperatura para espécimens que dissipam calor
xclu

- Método de ensaio 3.3.1.4 Cristais com invólucro metálico devem conter


atmosfera inerte em seu interior, e selados à temperatura
siva

3 Ensaios ambiente (cristais herméticos).


para

3.1 Generalidades 3.4 Ensaios elétricos

3.1.1 Os métodos de ensaio permitem verificar as ca-


Petr

3.4.1 Ensaio da freqüência de ressonância e da resistência


racterísticas elétricas de um cristal oscilador. A habilidade
série equivalente
de um cristal oscilador em manter suas características,
obrá

durante e após um certo período de uso, pode ser avaliada


3.4.1.1 A freqüência de ressonância do cristal oscilador e
submetendo-se um número de amostras aos ensaios me-
a resistência série equivalente, medidas conforme 3.4.1.2,
s S.

cânicos e climáticos conforme a NBR 5390 e aos ensaios


devem estar dentro dos limites especificados.
de vedação e armazenamento indicados mais adiante.
A.

3.1.2 Após estes ensaios, os resultados devem estar em 3.4.1.2 A freqüência de ressonância do cristal oscilador e
concordância com as especificações elétricas pre- a resistência série equivalente são medidas com auxílio
estabelecidas. A lista de todos os ensaios de tipo possíveis do método normalizado descrito em 3.4.1.3, nas con-
e a seqüência em que devem ser executados é fornecida dições especificadas, usando-se forma de onda senoidal.
no Anexo. Tal lista pode ser utilizada também para casos
particulares. 3.4.1.3 A freqüência de ressonância e a resistência série
equivalente podem também ser determinadas por
3.1.3 Ao fazer um ensaio, os seguintes aspectos devem qualquer método conveniente desde que os resultados
ser considerados: obtidos se correlacionem no grau de precisão adequado
com os resultados correspondentes ao método norma-
a) condições elétricas e ambientais; lizado.

b) ensaios a serem executados e a ordem de sua 3.4.1.4 Os métodos de ensaio normalizados estão na
Lice

aplicação (lista de ensaio de tipo); NBR 5249 e na NBR 5251.


c) grau de severidade dos ensaios;
nça

3.4.2 Freqüência de ressonância e resistência série


d) medidas a serem feitas após os ensaios para verifi- equivalente em função da potência de excitação
de u

cação das amostras;


3.4.2.1 Os ensaios de 3.4.1 devem ser repetidos para ca-
so e

e) lotes, fator de amostragem a ensaiar e a quan- da potência de excitação especificada, iniciando-se o en-
tidade de defeitos admitidas na amostra quando saio na potência mais baixa.
xclu

se tratar de inspeção de recebimento.


3.4.2.2 As variações da freqüência de ressonância e da
siva

3.2 Condições normalizadas de ensaio resistência série equivalente devem estar dentro dos li-
mites especificados.
3.2.1 Quando não especificado, todos os ensaios são efe-
para

tuados nas condições atmosféricas normalizadas con-


3.4.3 Freqüência de ressonância e resistência série
forme estabelecido na NBR 5390.
equivalente em função da temperatura
Petr

3.2.2 Os cristais osciladores devem ser armazenadas pre-


obrá

3.4.3.1 No início do ensaio, o cristal oscilador é levado à


viamente na temperatura de ensaio para que atinjam o
equilíbrio térmico. temperatura de referência especificada. A freqüência de
ressonância e a resistência série equivalente são me-
s S.

3.2.3 Os resultados dos ensaios feitos em temperaturas didas em equilíbrio térmico em toda faixa de temperatura
A.

diferentes da normalizada, devem ser corrigidos para esta especificada nas condições especificadas de acordo com
temperatura. A temperatura ambiente na qual os ensaios 3.4.1. Os ensaios são efetuados em intervalos suficientes
foram realizados deve ser mencionada no relatório do para que o cristal oscilador atinja o equilíbrio térmico e
ensaio. possam ser detectados desvios no valor da freqüência
NBR 5246/1987 3

de ressonância e no valor da resistência série equi- 3.4.6 Capacitância paralela e capacitância distribuída para
valente. Se o cristal oscilador for medido sob condições cristais destinados à seleção de freqüência
de temperatura variável, deve o gradiente de temperatura
ser tal que uma correlação possa ser estabelecida entre A capacitância paralela e a capacitância distribuída são

A.
os resultados dos diversos métodos (conforme 3.4.1.4). medidas com auxílio de uma ponte com três terminais. A

s S.
A freqüência de ressonância e a resistência série equi- medição é feita em uma freqüência inferior à freqüência
valente devem satisfazer às condições especificadas em de ressonância separada de qualquer espúrio do cristal

obrá
toda faixa de temperatura prescrita. oscilador.

Petr
3.4.3.2 Para constatação da presença de substâncias 3.4.7 Impedância intrínseca
voláteis passíveis de condensação no interior do

para
invólucro, efetuar uma variação de temperatura ambiente 3.4.7.1 A capacitância intrínseca do cristal oscilador (C1)
entre - 30°C e + 20°C, com duração não superior a é caracterizada pela capacitância do circuito elétrico equi-
valente da lâmina de quartzo.

siva
1 min. Durante este ensaio a freqüência de ressonância
e a resistência série equivalente devem ser medidas e

xclu
seus valores devem satisfazer às condições especi- 3.4.7.2 A indutância intrínseca do cristal oscilador (L1) é
ficadas em cada temperatura prescrita. caracterizada pela indutância do circuito elétrico equi-

so e
valente da lâmina de quartzo.
Nota: Os ensaios indicados em 3.4.3.1 e 3.4.3.2 podem ser

de u
combinados, desde que a menor temperatura não seja 3.4.7.3 A resistência intrínseca do cristal oscilador (R1) é
inferior ou igual a - 30°C. caracterizada pela resistência do circuito equivalente elé-
trico da lâmina de quartzo.

nça
3.4.3.3 A potência de excitação para uma dada capa-
citância de carga pode ser estabelecida na temperatura 3.4.8 Resistência do isolamento

Lice
de referência. Não deve haver ajustes subseqüentes no
instrumental de medição. 3.4.8.1 Os componentes a serem ensaiados devem ser
submetidos à limpeza com água deionizada. Após isto,
3.4.4 Freqüências espúrias devem ser manuseados com precaução, de modo a evitar
contaminações com poeiras e gorduras.
3.4.4.1 Cristal oscilador para controle de freqüência:
3.4.8.2 Componentes com invólucro não metálico devem
a) usando o método de ensaio de 3.4.1, variar toda a ter seu corpo envolvido por laminado metálico para per-
faixa de freqüência especificada e medir a fre- mitir aplicação do potencial elétrico. O espaçamento entre
qüência de ressonância e a resistência série equi- qualquer região desta lâmina metálica e os terminais do
valente de todas as raias existentes dentro deste componente deve ser maior que 5 mm e menor que
espectro; 10 mm.

b) as resistências série equivalentes de todas as res- 3.4.8.3 Os cristais osciladores devem ser condicionados a
sonâncias espúrias devem satisfazer aos limites uma temperatura de (40 ± 2)°C e uma umidade relativa
A.

especificados. de 85% a 95% por 1 h (+ 3 h, - 0 h) antes da execução da


s S.

medição.
3.4.4.2 Cristal oscilador para seleção de freqüências:
obrá

3.4.8.4 A resistência do isolamento é medida sob uma


a) usando-se o método de ensaio descrito na tensão CC de (100 ± 15) V, com umidade relativa < 70% e
Petr

NBR 5250 toda a faixa de freqüência especificada temperatura ambiente de (25 ± 2)°C, durante o período
deve ser varrida, medindo-se a resistência série de (60 ± 5) s ou inferior se forem obtidas leituras estáveis.
para

equivalente de todas as componentes dentro desta A tensão é aplicada:


faixa;
siva

a) entre terminais;
b) as resistências série equivalentes de todos os
xclu

espúrios devem ser supriores ao limite especifi- b) entre terminais ligados entre si e as partes metálicas
cado. ou contatos por lâmina do invólucro.
so e

3.4.5 Capacitância paralela de cristais osciladores para Nota: Tensões diferentes da acima especificada podem ser usa-
de u

controle de freqüência das, desde que possa ser estabelecido fator de correlação
dos resultados.
3.4.5.1 A capacitância paralela é medida em uma fre-
nça

qüência inferior à freqüência de ressonância separada 3.4.8.5 O componente falha neste ensaio, se apresentar
de qualquer espúrio do cristal oscilador. qualquer uma das seguintes características:
Lice

3.4.5.2 Quando não especificado, se o invólucro for me- a) evidência de centelhamento ou qualquer outro
tálico, este deve ser aterrado. dano mecânico ao componente;

Nota: Em circunstâncias especiais o cristal deve ser considerado b) qualquer medida de resistência do isolamento
como um tripólo (ver 3.4.6). inferior a 500 MΩ.
4 NBR 5246/1987

3.4.9 Ajustabilidade externa de freqüência de ressonância 3.5.2 Vibração


em função da capacitância externa
3.5.2.1 Os cristais osciladores devem ser submetidos aos
3.4.9.1 Para execução deste ensaio devem ser espe- ensaios prescritos na NBR 5295 em seu procedimento
cificados os valores da capacitância externa (carga) e o B4. Os componentes não necessitam estar funcionando
valor máximo e mínimo da diferença entre as duas fre- ao ser executado este ensaio.
qüências de ressonância.
Lice

3.5.2.2 Os cristais osciladores devem ser rigidamente fixa-


3.4.9.2 É obtida da diferença dos valores de freqüência dos à plataforma em que a vibração é gerada, de modo
nça

de ressonância nominal e máximo, respectivamente rela- que esta seja totalmente transmitida ao componente.
cionados às capacitâncias de carga máxima e nominal
de u

externamente colocados.
3.5.2.3 O conjunto de amostras de cristais a serem en-
saiados deve ser dividido em três subgrupos. A vibração
so e

3.5 Ensaios mecânicos e climáticos


é aplicada paralelamente a cada um dos três eixos de
um sistema retangular de coordenadas, compatível com
xclu

3.5.1 Impactos, choques e quedas


a geometria do componente, sendo cada subgrupo sub-
metido a vibrações em apenas um dos eixos, respectiva-
siva

3.5.1.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio


mente.
descrito na NBR 5394.
para

3.5.2.4 Cada um dos subgrupos é exercitado por


3.5.1.2 Os cristais osciladores não necessitam estar em
movimento vibratório harmônico. A freqüência do mo-
funcionamento quando a ele forem aplicados os impactos.
vimento é variada logariticamente em ciclos de (2 ± 10%)
Petr

minutos de duração, compreendendo a seqüência


3.5.1.3 Os cristais osciladores devem ser rigidamente mon-
50 Hz - 500 Hz - 50 Hz. Devem ser aplicados dez ciclos
obrá

tados à plataforma de ensaio, de tal maneira que o impacto


completos por subgrupo.
seja totalmente a ele transferido pelo testador.
s S.

3.5.1.4 Os impactos devem ser aplicados paralelamente 3.5.2.5 O movimento vibratório deve ter aceleração cons-
A.

aos três eixos de um sistema retangular de coordenadas, tante com valor de pico de 5 vezes o valor da força gra-
compatível com a geometria do componente a ensaiar. vitacional terrestre.
Deve ser aplicado um pulso de impacto paralelamente a
cada um dos eixos considerados. 3.5.2.6 Após o término dos ciclos de vibração, os ensaios
de freqüência de ressonância, resistência série equi-
3.5.1.5 A Tabela mostra as condições do pulso de impacto valente, vedação e resistência do isolamento devem ser
a aplicar (conforme a NBR 5394). aplicados ao conjunto completo das amostras.

Tabela - Pulso de impacto 3.5.2.7 Os cristais osciladores falham neste ensaio, se


apresentarem qualquer uma das seguintes característi-
Freqüência de cas:
ressonância Duração Amplitude
fr (kHz) (ms) (g) a) evidência de danos mecânicos;
Lice

> 20 6 100 b) variação permanente da freqüência de resso-


nância excedendo 20 p.p.m. do valor inicialmente
nça

≤ 20 16 10 obtido, salvo especificação em contrário;


de u

Notas: a) A amplitude do pulso é dada em g = aceleração da gra- c) variação permanente da resistência série equi-
vidade terrestre. valente excedendo ± 15% do valor medido inicial-
so e

mente, salvo especificação em contrário;


b) A forma do pulso de impacto a ser aplicado deve apro-
xclu

ximar-se da de um semiciclo senoidal.


d) falhas no ensaio de vedação;
siva

3.5.1.6 Os cristais osciladores falham neste ensaio, se


apresentarem qualquer uma das seguintes característi- e) falhas no ensaio de resistência de isolamento.
para

cas:
3.5.3 Aceleração constante
a) evidência de danos mecânicos;
Petr

3.5.3.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio


b) variação permanente da freqüência de resso- descrito na NBR 5296, com o invólucro fixado.
obrá

nância excedendo 20 p.p.m., salvo especificação


em contrário; 3.5.3.2 Após o ensaio são medidas a freqüência de resso-
s S.

nância e a resistência série equivalente. As variações da


c) variação permanente da resistência série equi- freqüência de ressonância e da resistência série equi-
A.

valente excedendo ± 15%, salvo especificação em valente, comparadas aos valores medidos em 3.4.1.2,
contrário. não devem exceder os limites especificados.
NBR 5246/1987 5

3.5.3.3 Quando o presente ensaio estiver prescrito na folha 3.5.5.8 Os cristais osciladores falham neste ensaio se apre-
de especificações, esta deve estabelecer: sentarem qualquer uma das seguintes características:

a) o grau de severidade do ensaio; a) evidência de danos mecânicos;

A.
s S.
b) falha no ensaio de vedação como em 3.5.7 ou
b) os eixos e a direção da aceleração;
3.5.8.

obrá
c) os limites das variações da freqüência de resso-
3.5.6 Dobramento dos pinos terminais (aplicável apenas

Petr
nância da resistência série equivalente, caso tais
aos pinos com estrangulamento)
medidas sejam feitas durante o ensaio.

para
3.5.6.1 O invólucro ou a base do cristal oscilador é imo-
3.5.4 Tração e compressão nos terminais de conexão bilizado por um método conveniente. Uma ferramenta de
dobramento, adaptável ao invólucro, é utilizada de modo

siva
3.5.4.1 Os cristais osciladores devem ser submetidos aos a prender os pinos terminais até a região do estran-
ensaios Ua1 a Ua2 descritos na NBR 5305. gulamento. Para assegurar que a dobragem ocorra princi-

xclu
palmente sobre a parte mais fina do pino, recomenda-se
3.5.4.2 O método de ensaio Ua2 somente deve ser usado usar uma placa perfurada com dois orifícios para pas-

so e
nos cristais osciladores que apresentam terminais rígidos sagem dos pinos. Tal placa deve ter espessura con-
de conexão para encaixe em soquetes. Nos demais ca- veniente que englobe a parte de maior diâmetro dos pinos.

de u
sos, deve ser aplicado o método Ua1. Com auxílio da ferramenta, os pinos são dobrados a
(15 ± 2)°, com relação à posição normal, a seguir a
3.5.4.3 A força de tração ou de compressão deve ser de

nça
(30 ± 2)° na direção oposta e dobrados a (15 ± 2)°,
22 N. retornando à posição normal. O tempo de deslocamento

Lice
angular deve ser de aproximadamente 3 s para cada
3.5.4.4 A taxa de aplicação da força deve ser menor que 15°C, por dobramento em cada sentido.
450 N/min e deve ser mantida em cada terminal, por
30 s. 3.5.6.2 Os cristais osciladores falham neste ensaio se apre-
sentarem qualquer uma das evidências abaixo:
3.5.4.5 Os cristais osciladores falham neste ensaio, se
apresentarem qualquer uma das características a seguir: a) evidência de danos mecânicos;

a) evidência de danos mecânicos; b) falhas no ensaio de vedação como em 3.5.7 ou


3.5.8.
b) falhas no ensaio de vedação como em 3.5.7 ou
3.5.7 Vedação método I
3.5.8.
3.5.7.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
3.5.5 Dobramento dos terminais de conexão descrito no método I (Vedação de recipientes, vazamento
de gás) da NBR 5397.
A.

3.5.5.1 Os cristais osciladores devem ser submetidos ao


s S.

método Ub descrito na NBR 5305. 3.5.7.2 Os cristais osciladores são submetidos a um


ambiente cuja pressão deve ser de (0,7 ± 0,03) MPa por
obrá

3.5.5.2 Somente os cristais osciladores que apresentam 1 h no mínimo.


terminais flexíveis devem submeter-se a este ensaio.
Petr

3.5.7.3 Após o condicionamento de 3.5.7.2 e dentro de no


3.5.5.3 O ensaio deve ser aplicado em todos os terminais máximo 15 min, os cristais osciladores são imersos em
das amostras. líquido desgaseificado (água por exemplo) mantido a
para

temperatura de (80 ± 10)°C por 2 min.


3.5.5.4 Cada terminal deve ser deslocado de sua posição
siva

3.5.7.4 Não deve haver qualquer tipo de vazamento notado


axial em relação ao corpo do componente, perfazendo
ângulo de 90° no máximo. por borbulhamento (invólucro, junção da base, saída dos
xclu

pinos).
3.5.5.5 Os terminais do componente devem ser fixados
so e

3.5.7.5 Após o ensaio, os cristais osciladores não devem


em posição vertical. O corpo do componente é dobrado
apresentar danos visíveis.
de maneira a provocar dobra nos terminais, com raio de
de u

(0,5 ± 50%) mm por sobre um eixo circular. 3.5.8 Vedação método II


nça

3.5.5.6 O ciclo de dobra inicia-se com o corpo do com- 3.5.8.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
ponente a zero graus (0°) dobrado até 90°, retornando a descrito no método b (Vedação de recipientes - método
Lice

zero graus e dobrado novamente a 90° na direção oposta, do gás traçador com o espectrômetro de massa) da
retornando à posição de repouso, a zero graus. A dobra NBR 5303.
deve ser feita com taxa menor que 360° por minuto.
3.5.8.2 Este ensaio somente é aplicável se o componente
3.5.5.7 Devem ser aplicados dois ciclos completos em ca- apresentar encapsulamento hermético (tipos metálicos
da terminal do componente. ou vidro).
6 NBR 5246/1987

3.5.8.3 Neste ensaio são utilizados como dados com- 3.5.12 Calor úmido, primeiro ciclo
plementares:
3.5.12.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
a) o gás traçador é o Hélio; descrito na NBR 5393, por um ciclo.

b) a pressão da câmara de condicionamento é de 3.5.12.2 Após este ensaio, os cristais osciladores são ime-
(0,7 ± 0,03) MPa; diatamente submetidos ao ensaio de frio seco, como em
Lice

3.5.13.
c) os cristais osciladores devem ser condicionados
nça

3.5.13 Frio seco


na câmara, no mínimo por 2 h. O tempo máximo
decorrido entre a retirada dos componentes da
3.5.13.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
de u

camara até o início da medição deve ser de


descrito na NBR 6793, a - 65°C.
10 min.
so e

3.5.13.2 Após o ensaio, medem-se a freqüência de resso-


3.5.8.4 Os cristais osciladores devem ter uma taxa de fuga
nância e a resistência série equivalente. As variações da
xclu

-6 3
de Hélio menor que 1 x 10 cm /s sob pressão diferencial freqüência de ressonância e da resistência série equi-
de 101,325 kPa. valente, comparadas aos valores obtidos nas medições
siva

precedentes, não devem exceder os limites especifi-


3.5.9 Soldabilidade cados.
para

3.5.9.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio 3.5.13.3 Quando este ensaio estiver prescrito na folha de
descrito na NBR 5401. Somente são submetidos a este especificações, esta deve estabelecer os limites de va-
Petr

ensaio os cristais osciladores que apresentam terminais riação da freqüência de ressonância e da resistência série
a soldar. equivalente.
obrá

3.5.9.2 São consideradas falhas no ensaio de soldabi- 3.5.13.4 Após este ensaio, os cristais osciladores são ime-
s S.

lidade quaisquer das seguintes características: diatamente submetidos aos ciclos restantes do ensaio
de calor úmido, como em 3.5.14.
A.

a) cobertura de solda em área menor que 90% do


terminal, quando visto por lente com ampliação 3.5.14 Calor úmido, ciclos restantes
máxima de 20 vezes;
3.5.14.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
b) evidência de desprendimento de camadas ou descrito na NBR 5393, para os ciclos restantes.
escamas, quando dobrado o terminal a 90° e retor-
nado a 0°, sendo o raio de dobra de 1,0 mm no 3.5.14.2 Após o ensaio, medir a freqüência de ressonância,
máximo. a resistência série equivalente e a resistência do iso-
lamento. As variações da freqüência de ressonância e
3.5.10 Choque térmico da resistência série equivalente, comparadas com os va-
lores obtidos nas medições precedentes e aos seus va-
3.5.10.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio lores nominais, não devem exceder aos limites espe-
descrito na NBR 5299. Somente são submetidos a este cificados.
ensaio os cristais osciladores que tenham invólucros
Lice

vítreos. 3.5.14.3 Quando o presente ensaio estiver incluído na fo-


lha de especificações, esta deve estabelecer:
nça

3.5.10.2 Após o ensaio, os cristais osciladores não devem


a) os limites de variação da freqüência de resso-
apresentar danos visíveis.
de u

nância e da resistência série equivalente;


3.5.11 Calor seco
so e

b) o valor mínimo da resistência do isolamento.


3.5.11.1 Medir a freqüência de ressonância e a resistência
xclu

3.5.15 Calor úmido prolongado


série equivalente, como em 3.4.1.
3.5.15.1 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio
siva

3.5.11.2 Os cristais osciladores são submetidos ao ensaio descrito na NBR 529, em conformidade com a categoria
descrito na NBR 6819, a 100°C. climática e severidade especificadas.
para

3.5.11.3 Após o ensaio, medir a freqüência de ressonância Nota: Podem ser feitas medições intermediárias no período em
e a resistência série equivalente. As variações da fre- que os espécimens estão no ensaio.
Petr

qüência de ressonância e da resistência série equivalente,


comparadas aos valores obtidos nas medições pre- 3.5.15.2 Após o ensaio, medir a freqüência de ressonância,
obrá

cedentes, não devem exceder os limites especificados. a resistência série equivalente e a resistência do iso-
lamento. As variações da freqüência de ressonância e
s S.

3.5.11.4 Quando este ensaio estiver prescrito na folha de da resistência série equivalente, comparadas aos valores
obtidos nas medições precedentes, não devem exceder
A.

especificações, esta deve estabelecer os limites de va-


riação da freqüência de ressonância e da resistência série os limites especificados. A resistência do isolalmento não
equivalente. deve ser inferior ao valor especificado.
NBR 5246/1987 7

3.5.15.3 Quando este ensaio estiver prescrito na folha de 3.5.17 Resistência ao ataque de solventes
especificações, esta deve estabelecer:
3.5.17.1 Preparar recipiente contendo o solvente indicado
a) os limites de variação da freqüência de resso-
na temperatura especificada.

A.
nância e da resistência série equivalente;

s S.
b) o valor mínimo da resistência do isolamento; 3.5.17.2 Mergulhar as amostras dos cristais no banho acima

obrá
por período especificado.
c) a categoria climática.

Petr
3.5.17.3 São considerados falhas os cristais osciladores
3.5.16 Envelhecimento
que apresentam:

para
3.5.16.1 Os cristais osciladores são submetidos à tempe-
ratura e período especificados. a) enrugamento ou escamas na marcação ou no in-

siva
vólucro;
3.5.16.2 Em tempos especificados, as variações da fre-
qüência de ressonância e da resistência série equivalente

xclu
b) descoloração do invólucro durante a execução de
podem ser comparados com os valores medidos em
3.5.17.2;
3.5.16.1 e no final do ensaio.

so e
3.5.16.3 Medir e registrar o valor da freqüência de resso- c) qualquer evidência de dano mecânico;

de u
nância e da resistência série equivalente na temperatura
de referência, após a estabilização térmica. d) mudança permanente da freqüência de resso-

nça
nância e/ou da resistência série equivalente, ultra-
3.5.16.4 Quando o presente ensaio estiver prescrito na fo-
passando ± 15%;

Lice
lha de especificações, esta deve estabelecer:

a) duração e temperatura do ensaio; e) indícios de oxidação no invólucro;

b) os tempos de medição;
f) falha no ensaio de vedação segundo 3.5.7 e 3.5.8;
c) os limites de variação da freqüência de resso-
nância e da resistência equivalente. g) marcação ilegível ou dúbia.

/ANEXO
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
8 NBR 5246/1987

ANEXO - Recomendações gerais para os ensaios de tipo

A.1 Tipos A.3 Aprovação do tipo

A.1.1 Um tipo engloba cristais osciladores de construção Decisão da autoridade competente (o consumidor ou seu
análoga originária de um mesmo fabricante. mandatário) que um determinado fabricante pode ser
Lice

considerado apto para fabricar em quantidade suficiente


Nota: Um cristal oscilador é considerado como sendo uma com-
o tipo obedecendo às especificações.
nça

binação de:

a) características elétricas; A.4 Execução dos ensaios de tipo


de u

b) características do meio ambiente; A.4.1 O fabricante e o consumidor devem estabelecer


so e

em comum acordo o tamanho apropriado da amostra a


- características de projeto e fabricação em geral; ensaiar e o número de defeitos admissíveis.
xclu

- caracaterísticas mecânicas.
siva

Nota: Os resultados de alguns ensaios são independentes de


certas caraterísticas do tipo; por exemplo, o resultado do
Os acessórios de montagem são ignorados desde que
ensaio de calor úmido depende geralmente apenas da
para

não tenham efeito significativo nos resultados de ensaio.


construção do invólucro. Nestes casos não há necessidade
de efetuar os ensaios em amostras de cada tipo individual.
A.2 Ensaio de tipo
Petr

O ensaio de tipo de um cristal oscilador é a série completa A.4.2 Todos os itens são submetidos ao ensaio de fre-
obrá

de ensaios a serem efetuados sobre uma amostragem qüência de ressonância e resistência série equivalente.
com o objetivo de determinar se um determinado fabri-
s S.

cante pode ser considerado apto para fabricar cristais A.4.3 Devem então ser formados no mínimo sete grupos
dentro das especificações. de ensaios distintos.
A.

Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
NBR 5246/1987 9

A.4.3.1 Primeiro grupo

Ensaio Seção

A.
s S.
Freqüência de ressonância e resistência série equivalente em função da potência de excitação 3.4.2

obrá
Freqüência de ressonância e resistência série equivalente em função da temperatura 3.4.3

Petr
- Método I 3.5.7

para
Vedação:
- Método II 3.5.8

siva
Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1

xclu
so e
Inspeção visual 3.3

de u
A.4.3.2 Segundo grupo

nça
Ensaio Seção

Impactos, choques e quedas Lice 3.5.1

Vibração 3.5.2

Aceleração constante 3.5.3

- Método I 3.5.7
Vedação:
- Método II 3.5.8

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1


A.

Inspeção visual 3.3


s S.
obrá

A.4.3.3 Terceiro grupo


Petr

Ensaio Seção
para

Calor úmido (primeiro ciclo) 3.5.12


siva

Calor seco 3.5.11


xclu
so e

Frio seco 3.5.13


de u

Calor úmido (ciclos restantes) 3.5.14


nça

- Método I 3.5.7
Vedação:
Lice

- Método II 3.5.8

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1

Inspeção visual 3.3


10 NBR 5246/1987

A.4.3.4 Quarto grupo

Ensaio Seção

Resistência ao ataque de solventes 3.5.17


Lice

- Método I 3.5.7
Vedação:
nça

- Método II 3.5.8
de u

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1


so e

Inspeção visual 3.3


xclu
siva

A.4.3.5 Quinto grupo


para

Ensaio Seção
Petr

Calor úmido prolongado 3.5.15


obrá

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1


s S.

Inspeção visual 3.3


A.

Soldabilidade 3.5.9

Choque térmico 3.5.10

A.4.3.6 Sexto grupo

Ensaio Seção

Espúrias 3.4.4

Capacitância paralela e distribuída 3.4.6


Lice

Envelhecimento 3.5.16
nça

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1


de u
so e

Inspeção visual 3.3


xclu

A.4.3.7 Sétimo grupo


siva

Ensaio Seção
para

Resistência de isolamento 3.4.8


Petr

Freqüência de ressonância e resistência série equivalente 3.4.1


obrá
s S.

Após a execução de 3.4.8, dividir o lote em dois subgrupos e aplicar os ensaios


A.
NBR 5246/1987 11

A.4.3.7.1 Primeiro subgrupo

Ensaio Seção

A.
s S.
Dobramento de fios de conexão ou pinos terminais 3.5.5 ou 3.5.6

obrá
- Método I 3.5.7
Vedação:

Petr
- Método II 3.5.8

para
A.4.3.7.2 Segundo subgrupo

siva
xclu
Ensaio Seção

so e
Tração dos terminais 3.5.4

de u
- Método I 3.5.7
Vedação:

nça
- Método II 3.5.8

A.4.4 Podem ser criados ou adicionados outros grupos


Lice
de testes, desde que sejam necessários, para conter os
ensaios não inseridos em A.4.3.
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice

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