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abastecer al mercado
nacional y, muy
marginalmente, al
internacional a través del
puerto de Buenos Aires.
El dictado de leyes de
aguas y tierras
constituyó un factor
importante para el
desarrollo de la
vitivinicultura ya que
permitieron la
colonización, pero sin
lugar a dudas el hecho
más decisivo fue el
aporte de una gran
corriente inmigratoria
europea, a fines del siglo
XIX y principios del XX,
compuesta por hombres
conocedores del
quehacer vitivinícola, lo
que posibilitó un cambio
sustancial en el cultivo
de la vid y dio un gran
impulso a esta industria.
Estos inmigrantes
trajeron consigo nuevas
técnicas de cultivo, otras
variedades de vid aptas
para la elaboración de
vinos de calidad, que
encontraron en nuestro
país un hábitat ideal para
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Generalidades

La República
Argentina,
ubicada en el
extremo sur de
América, posee
una extensa
superficie
territorial de
2766889 km2 y
un relieve muy
variado. Tiene
como límite
occidental la
cordillera de los
Andes, que en
Argentina alcanza
las mayores
altitudes del
continente. El cerro Aconcagua, ubicado en la
provincia de Mendoza, es el pico más alto de
América (6959 m).
La zona dedicada a la vitivinicultura, constituye una
extensa franja con pendiente variable, ubicada al
oeste del país, al pie del macizo andino, desde los
22º de latitud sur, hasta aproximadamente los 40º
de latitud sur. Esta gran amplitud en latitud norte-
sur, combinada con la topografía de los numerosos
valles andinos incluidos en la misma, condicionan
grandes variaciones ecológicas que posibilitan la
clasificación de regiones vitícolas bien demarcadas.
Esta diversidad de condiciones climáticas, permite
el cultivo en cada región de las variedades que
resultan más adecuadas, por sus exigencias y
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algunas localidades
producen la pérdida de
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Los suelos, en general,
son de gran aptitud para
el cultivo de la vid y
debido a la extensión de
la zona vitivinícola
argentina, presentan
diversas características,
desde arenosos a
arcillosos, con
predominio de los suelos
sueltos y profundos.
Edafológicamente
jóvenes, de origen
aluvional (aluvial
coluvial), formados por
el arrastre de material
por el agua de los ríos,
por la acción del viento y
por los derrubios
coluviales de las
formaciones
montañosas. Son suelos
de reacción alcalina,
ricos en calcio y potasio
y pobres en materia
orgánica, nitrógeno total
y fósforo.
Las escasas
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REGIÓN CENTRO-OESTE

Representa el 91,19% de la superficie con viñedos


del país. Se extiende desde los 29,5º a los 36º de
latitud sur. El cultivo de la vid en esta región se
realiza a altitudes que superan los 500 metros
sobre el nivel del mar. En ella se pueden distinguir
dos subregiones: Mendoza y San Juan, con
características bien diferenciadas.
Mendoza
Tierra del buen
sol y del buen
vino, como
suele
llamársela, es
el centro
vitivinícola más
importante del
país. Además,
la
vitivinicultura
constituye una
de las
principales
actividades
económicas de la provincia. En la actualidad hay
16430 viñedos que representan el 69,39% del total
del país. En las últimas décadas ha alcanzado un
alto grado de desarrollo, puesto de manifiesto en el
mejoramiento de los cepajes y en el
perfeccionamiento tecnológico.
Las áreas cultivadas con viñedos se encuentran, a
modo de oasis, próximas a los ríos de montaña más
importantes, los que proveen el agua necesaria
para la irrigación de los cultivos. También se hace
utilización de agua subterránea obtenida mediante
numerosas perforaciones. Las heladas y el granizo
son dos factores adversos que con frecuencia
ocasionan pérdidas en las cosechas, en algunos
casos de importancia.
Los suelos, en general, son muy aptos para el
cultivo de la vid, francos a franco arcillosos, con
bastante material grueso (grava y canto rodado).
Tienen muy buena permeabilidad y son pobres en
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completándose la
demanda hídrica por
agua subterránea
captada por bombeo.
El valle de Uco se ubica
al sudoeste de la ciudad
de Mendoza. Es un valle
formado por la cordillera
frontal y la región de las
Huayquerías. Comprende
el valle del mismo
nombre y abarca los
territorios cultivados de
los departamentos
Tunuyán, Tupungato y
San Carlos.
La altitud varía desde los
900 m sobre el nivel del
mar en la ciudad de
Tunuyán hasta los 1250
m en Tupungato. La
superficie con viñedos se
ha incrementado y
representa el 10,03% del
total de la provincia de
Mendoza. Los terrenos
cultivados con viñedos
son irrigados por los ríos
Tunuyán y Tupungato.
Los inviernos son
rigurosos y los veranos
con días templados o
cálidos y noches frescas.
La amplitud térmica
diaria es de unos 15º C,
lo que favorece una muy
buena producción de
color y taninos en las
uvas y permite disponer
de materia prima
adecuada para obtener
vinos destinados a una
crianza prolongada.
Mención especial merece
la notable calidad de los
vinos tintos,
principalmente de
malbec, y blancos de la
variedad semillón, el
más abundante en el
valle, donde manifiesta
al máximo sus
excelentes cualidades.
El Área Sur comprende
los viñedos de los
departamentos San
Rafael y General Alvear.
Este oasis, irrigado por
los ríos Atuel y
Diamante, se ubica al pie
de la cordillera principal.
Representa el 15,34% de
los viñedos de la
provincia de Mendoza.
Los productores del sur
mendocino han
constituido la
Denominación de Origen
Controlada San Rafael.

San Juan
La vitivinicultura se
desarrolla principalmente
en el Valle del Tulum y,
en menor proporción, en
los valles de Zonda y
Ullum, ubicados entre la
Cordillera de los Andes y
la Sierra de Pie de Palo,
a ambos lados del río
San Juan, a 780m sobre
el nivel del mar. También
se cultiva la vid en otros
valles cordilleranos más
altos y, en consecuencia,
más frescos, como
Calingasta (a 1350 m
sobre el nivel del mar),
Jáchal (a 1165 m sobre
el nivel del mar),
Pedernal (a 1330 m
sobre el nivel del mar) e
Iglesia. El valle del
Tulum se extiende en el
sentido norte sur, en la
parte centro meridional
de la provincia, Ullum y
Zonda son dos pequeños
valles vecinos al anterior.
La altitud sobre el nivel
del mar es de 630 m.
El clima es cálido, de
gran estabilidad. Las
lluvias son escasas.
Predominan vientos
suaves y en primavera
suele soplar el viento
Zonda, muy seco y
caliente, que en época
de floración o cuaje suele
producir serios daños en
los viñedos, no sólo por
la elevada temperatura
que puede alcanzar el
aire, sino por los bajos
índices de humedad que
se registran
simultáneamente. La
incidencia del granizo es
mucho menor que en la
provincia de Mendoza.
Los suelos situados en la
margen izquierda del río
son pedregosos y en
parte cubiertos de arcilla
y arena, adecuados al
cultivo de la vid. Los
ubicados sobre la
margen derecha son de
gran fertilidad, en
general arenosos,
arcillosos y poco
profundos.
El agua de irrigación es
principalmente aportada
por el río San Juan y en
menor proporción por el
río Jáchal y también por
captación de aguas subterráneas mediante
perforaciones. Predominan las variedades blancas y
rosadas, con un incremento de la plantación de
viñedos de variedades tintas como consecuencia
del proceso de reconversión operado en los últimos
años.

Áreas vitivinícolas de la provincia de San Juan


La variedad predominante
es la Cereza, uva rosada
de múltiple propósito que
se destina a elaboración
de jugos concentrados y
de vinos, generalmente
vinificada en blanco, y
también para el consumo
en fresco y la elaboración
de pasas. Le siguen en
importancia en superficie las variedades moscatel
de Alejandría, pedro jiménez, torrontés sanjuanino
y torrontés riojano, entre las blancas. Entre las
variedades tintas se pueden mencionar syrah,
cabernet sauvignon, bonarda y malbec.
En los últimos años los productores sanjuaninos
han realizado marcados progresos en el rumbo
cualitativo tomado por la vitivinicultura del país,
mejorando el encepado con vides de alta calidad
enológica. El principal sistema de conducción es el
parral. También se ha mejorado y tecnificado el
manejo del cultivo.
Al igual que en el resto de las regiones, la
incorporación de tecnología en las bodegas permite
elaborar vinos de muy buena calidad.
También se ha intensificado la diversificación de los
usos de la uva, con la implantación de variedades
de mesa de alta calidad como superior seedless,
italia, red globe, alfonso lavallée, cardinal, flame
seedless y black seedless, entre otras. San Juan es
la principal productora de uva de mesa del país,
con excelentes perspectivas y competitividad en el
mercado internacional.
La brisa suave predominante y las ondulaciones del
terreno permiten disponer de excelentes
condiciones para la desecación natural de uvas con
destino a la elaboración de pasas. Es la zona más
apta del país para este tipo de producción.

REGION NOROESTE

Comprende parte de las provincias de Salta,


Catamarca y La Rioja y el noroeste de Tucumán.
Pese a la gran amplitud latitudinal que presenta
esta región, entre los 22º y 29º de latitud sur,
representa sólo el 5,82% de la superficie de
viñedos del país ya que el cultivo se concentra en
valles cordilleranos que reúnen las condiciones de
irrigación y altitud requeridas, tales como Cafayate
en Salta, Andalgalá y Tinogasta, en la provincia de
Catamarca y Chilecito, en La Rioja. La altitud oscila
entre 1000 y 2000 metros sobre el nivel del mar.
Siguiendo la dirección norte-sur, cabe mencionar,
por su importancia, los siguientes valles:

Valles calchaquíes
Es quizás el área
geográfica más afamada y
más importante de la
región noroeste. Se
denomina así al conjunto
de valles profundos, a
mucha altitud, que forman
las cadenas montañosas al
oeste de Salta,
comprendiendo también el
noroeste de Tucumán y el
norte de Catamarca.
Abarca: Cachi, Molinos, San Carlos y Cafayate, en
la provincia de Salta, la localidad de Amaicha del
Valle, en Tucumán y Santa María, en Catamarca. El
clima es templado, con notables amplitudes
térmicas y extraordinaria diafanidad atmosférica.
Los veranos son largos. Ocasionalmente tienen
lugar heladas tardías en primavera, si bien el
período libre de heladas es amplio, abarcando
desde el mes de octubre hasta abril. Son frecuentes
las granizadas localizadas, durante las tormentas
de verano. Los suelos son generalmente franco
arenosos o arenosos con elevada proporción de
arena fina. El perfil del suelo es profundo, con
subsuelo algo pedregoso, que asegura una
excelente permeabilidad y la lixiviación de sales. El
agua de irrigación proviene principalmente de los
ríos Calchaquí y Santa María y de numerosos
cursos de agua, afluentes de esos colectores.
También se capta agua del subsuelo mediante
perforaciones.
La variedad más cultivada es el Torrontés Riojano
que por su aroma y sabor característico produce un
vino de gran tipicidad. También se destacan el
cabernet sauvignon, malbec, tannat, syrah,
bonarda y merlot. El sistema de conducción
predominante es el parral y le siguen en
importancia la espaldera, baja y alta.
En esta área vitivinícola se destaca Cafayate como
el principal centro productor, seguido en
importancia por San Carlos, en la provincia de
Salta, y Santa María, en la provincia de Catamarca.

Valles de la Provincia de Catamarca


El relieve es muy montañoso y su clima depende,
en consecuencia, de la altitud. Los suelos son
bastante homogéneos, profundos, francos o limo
arenosos, calcáreos y pobres en materia orgánica.
Las temperaturas estivales son elevadas, con
precipitaciones anuales inferiores a 200 mm,
distribuidas principalmente en el verano.
En el área occidental, el departamento Tinogasta
tiene prácticamente el 67,34% de la superficie
vitícola de la provincia, dedicándose a la producción
de uvas para consumo en fresco, elaboración de
pasas y para vinificar, con las que se elaboran,
principalmente, vinos regionales.
Las variedades predominantes son las rosadas,
entre las que se destaca la Cereza. En las tintas
cabe mencionar el syrah y entre las blancas, el
torrontés riojano. El sistema de conducción
predominante es el parral, utilizándose también la
espaldera baja y alta si bien, en menor proporción.
En los últimos años se han incorporado nuevas
técnicas de cultivo y también tecnología en la parte
industrial.

La Rioja
La vitivinicultura riojana
está principalmente
concentrada en pequeños
valles irrigados, ubicados
al oeste de la provincia,
entre las sierras de
Velasco por el este y la
sierra de Famatina por el
oeste. En la ladera oriental
de la sierra de Velasco, las
precipitaciones superan los
300 mm. A causa de la
variada topografía, existen diferencias térmicas
notables entre los valles del oeste y la planicie, con
registros en general elevados en verano.
Los suelos, de tipo aluvional, presentan textura
más gruesa en la meseta y más fina en valles y
planicies. Son profundos, sueltos, bastante
permeables, de buena fertilidad, francos a franco
arenosos o franco limosos y raramente salitrosos.
La Rioja es la más importante área de producción
de la región Noroeste, ya que tiene una superficie
de 8046 ha que representa el 65,14% de la misma.
El encepado está constituido principalmente por
variedades blancas, entre las que podemos
mencionar al Torrontés Riojano, que es el cepaje
característico de la región. Entre las variedades
tintas se destaca el cabernet sauvignon. Para
consumo en fresco se producen las variedades red
globe, cardinal y emperador, entre otras, y para
pasas sultanina blanca y arizul.
El departamento Chilecito tiene la mayor superficie
con viñedos de la provincia, representando el
78,37% de ésta. Le sigue el departamento Coronel
Felipe Varela y en mucha menor importancia
podemos citar a Famatina, Castro Barros, Arauco,
General Sarmiento y San Blas de los Sauces. El
sistema de conducción predominante es el parral.
Dadas las características del clima, seco y
luminoso, y las variedades cultivadas, se producen
vinos regionales, predominantemente blancos.
La tipicidad del torrontés riojano goza hoy de
reconocimiento y aprecio a nivel internacional. En
la actualidad se hallan constituidas diversas
indicaciones geográficas y la Denominación de
Origen Valles de Famatina del Torrontés Riojano.

REGION SUR

Es la más austral de todas las regiones vitivinícolas


argentinas y la que está ubicada a menor altitud.
Comprende áreas bien delimitadas de las provincias
de La Pampa, Neuquen, Río Negro y Chubut, donde
la viticultura se asienta principalmente en las
márgenes de los ríos Negro y Colorado. Cuenta con
una superficie de 3902 ha y representa el 1,85%
con respecto al total del país. Los días son
templados y luminosos y las noches frescas, con
una apreciable amplitud térmica. El principal factor
limitante para el cultivo de la vid son las heladas
tardías y tempranas, que perjudican especialmente
a las variedades de ciclo vegetativo largo.
Desde el punto de vista edáfico los suelos son
coluviales y aluviales, de textura mediana a gruesa,
aptos para el cultivo de la vid. En los últimos años,
y gracias a las óptimas condiciones agro ecológicas
y la excelente calidad de los vinos que en ella se
elaboran, se han realizado importantes inversiones
en bodegas y viñedos. Esta región ha cobrado
impulso por nuevos emprendimientos en la zona
norte de la provincia de Neuquén y Chubut, bajo la
Indicación Geográfica Patagonia, entre otras.
En esta región predominan las variedades tintas de
vinificar, entre las que se destacan merlot, malbec,
syrah y pinot negro. Siguen en importancia las
variedades blancas como el torrontés mendocino,
pedro jiménez, torrontés riojano y torrontés
sanjuanino, entre otras. En esta región se pueden
delimitar áreas bien diferenciadas como el Alto
Valle y el Valle Medio del Río Negro, San Patricio
del Chañar en Neuquén y el Hoyo de Epuyén en
Chubut. En su mayoría son pequeñas áreas de gran
potencialidad para la vitivinicultura de calidad.

La vitivinicultura argentina en cifras

En los últimos quince años, la vitivinicultura en


Argentina ha tenido una profunda transformación
cualitativa tendiente a alcanzar un notable
mejoramiento de competitividad.

Reconversión varietal de los viñedos


Según los datos de los dos últimos censos de 1979
y 1990, la superficie con viñedos ha disminuido en
105.984 ha, lo que significa un 33,50% menos. En
el período 1990-2000 se redujeron otras 9.258
hectáreas, es decir, 4,40% más. Durante el año
2003 la superficie ha mostrado un leve crecimiento
del 4,68% con respecto al año 2000 y en cantidad
de viñedos del 3,63%. Se erradicaron variedades
de poca calidad enológica e implantado otras de
reconocida calidad y aceptación en el mercado
internacional.

Gráfico 1. Cantidad de viñedos y superficie


plantada con vid en el país
[* IV Censo Vitícola Nacional; ** V Censo Vitícola
Nacional; *** Actualización Registro de Viñedos.
Fuente: Instituto Nacional de Vitivinicultura.]

Las cifras muestran un importante crecimiento de


la superficie con variedades tintas, de 39046 ha
entre los años 1990 (V Censo Vitícola Nacional) y
2003, principalmente malbec, bonarda, cabernet
sauvignon, syrah, merlot y tempranillo, entre otras,
las que se plantaron en las zonas más aptas para
elaborar vinos de excelente calidad.
Con respecto a las variedades blancas, entre los
años 1990 y 2000, se ha producido un aumento del
38,76%. No obstante, desde el 2000 al año 2003
se observa una disminución del 4,74%. Las
variedades blancas que han alcanzado un mayor
crecimiento en superficie son chardonnay y
sauvignon.

Grafico 2. Evolución de la superficie con


variedades de alta calidad enológica por color
[* V Censo Vitícola Nacional; ** Actualización
Registro de Viñedos; *** base de datos congelada
al cierre de la cosecha 2004. Fuente: Instituto
Nacional de Vitivinicultura]
Gráfico 2b. Evolución de la superficie con
variedades de alta calidad enológica

Elaboración de vinos y mostos

Consecuentemente a la reducción de la superficie la


producción de vinos también ha disminuido.
Históricamente, 1987 fue uno de los años en que se
alcanzó una mayor elaboración, con 26 millones de
hectolitros. En la cosecha 2004, se descubaron
solamente 15464.289 hectolitros.

Gráfico 3. Elaboración de vinos del país


[Fuente: Instituto Nacional de Vitivinicultura]

La disminución de la producción de vinos se debe


no sólo a los cambios cualitativos mencionados
anteriormente sino también a la importancia que ha
adquirido la industria del mosto, que en los últimos
años ha crecido por la apertura de mercados
externos y, a partir del año 1995, como resultado
del Acuerdo entre los gobiernos de las dos
principales provincias productoras, Mendoza y San
Juan, cada año fijan un porcentaje mínimo de uvas
que se destinan a la producción de mostos, con el
objeto de promover la diversificación vitivinícola y
evitar los excedentes vínicos.

Gráfico 4. Producción de mostos y exportación de


mostos concentrados

Actualmente, pese a la caída del consumo, la


reducción de la elaboración permite una situación
de equilibrio que aleja la preocupación por los
excedentes vínicos que generaron históricamente
muchas crisis vitivinícolas e influyeron
negativamente en el precio del vino.
El mosto concentrado ha constituido una
importante salida económica para el sector, siendo
los principales mercados, en el año 2003, Estados
Unidos (40,46%), Japón (10,61%), Canadá
(9,71%), Sudáfrica (8,38%) y Rusia (7,02%), entre
otros países.

Consumo

Las modificaciones en superficie y variedades


plantadas también deben comprenderse dentro del
contexto de cambios acaecidos en el consumo,
tanto a escala mundial como nacional, reducción y
preferencia por vinos de mayor calidad y que
determinaron una adecuación de la oferta a la
demanda de vinos de calidad, debiendo las
empresas adaptar la elaboración a la misma, con la
tecnificación adecuada y el objetivo de mejorar la
inserción en el mercado exterior.
Argentina, no obstante la disminución de los
últimos años, es un importante consumidor con un
promedio anual de 12 millones de hectolitros en los
últimos 5 años.
Si bien el consumo por habitante alcanzó el
máximo en el año 1970 con 97,79 litros, en el 2003
fue de 33,68 litros por habitante.

Gráfico 5. Consumo de vinos – litros por habitante


[Fuente: Instituto Nacional de Vitivinicultura]

En cuanto a las preferencias del consumidor en el


mercado interno, se observa un cambio hacia los
vinos de color que de un 40% en el año 1996 llegó
al 61% del total del consumo en el 2003. Los vinos
blancos, en cambio, pasaron del 60% del despacho
en 1996 al 38,91% en el año 2003.

Exportación de productos vitivinícolas

Las exportaciones de vinos en los últimos años han


sido fluctuantes y disminuyeron a partir de 1999 en
un 19% con relación a 1998. Desde 1995 hasta el
año 1999 las exportaciones argentinas fueron, en
promedio, de 1000000 de hectolitros. El país había
logrado posicionarse en el mercado exterior con
vinos fraccionados de muy buena relación calidad-
precio.

Gráfico 6. Exportaciones argentinas de vinos


[* Año 2004: enero-noviembre. Fuente: Instituto
Nacional de Vitivinicultura]

Entre los años 1999 a 2001, se exportó un volumen


promedio de 800000 hectolitros anuales y en el año
2003 las exportaciones se incrementaron un 50%
en volumen y un 32% en valor FOB, con 1852260
hl y 169.150.000 dólares estadounidenses. El
52,21% de las ventas fue a granel, con un
crecimiento del 42,02% y el 47,79% fraccionado,
con un aumento del 59,94% con relación al año
2002.
En el período enero-octubre 2004 se aprecia una
disminución en volumen del 22,36% con respecto a
2003, no obstante, el Valor FOB se ha
incrementado un 34,44%.
En el año 2003, la exportación de vinos con
indicación varietal fue de 673902 hectolitros por un
valor de 120560225 dólares estadounidenses,
teniendo como principales mercados a Estados
Unidos, Reino Unido, Canadá, Dinamarca, Brasil y
Países Bajos, entre otros países. El 73,81% de los
volúmenes comercializados fue fraccionado y el
26,19% granel. El 71,72% correspondió a vinos de
color y el 28,28% a vinos blancos. Los precios
pagados por litro en las ventas a granel fueron, en
promedio, de 0,54 centavos de dólar por litro y de
3,44 dólares para los vinos fraccionados.
Los envíos al exterior de vinos sin mención varietal
alcanzaron en el año 2003 a 1.153.534 hectolitros
y 43.146.568 dólares estadounidenses.
Correspondiendo el 66,64% a envíos a granel y el
33,36% a vinos fraccionados. Tuvieron como
principales compradores a Estados Unidos,
Paraguay, Rusia, Sudáfrica y Angola, entre otros
países. El 30,76% de estos despachos
corresponden a vinos blancos y el 69,24% a color.
En cuanto a los precios de exportación se puede
decir que los mismos han mostrado para las ventas
a granel un valor promedio de 0,29 centavos de
dólar y para los vinos envasados de 2,39 dólares.

Gráfico 7. Exportaciones argentinas de vinos


[* 1998 a 2003 en volumen y valor FOB. Fuente:
Instituto Nacional de Vitivinicultura]

Gráfico 8. Comparativo de enero de 2003 a


octubre de 2004 en volumen y valor FOB.
[Fuente: Instituto Nacional de Vitivinicultura]

Durante enero-octubre 2004, siempre para vinos


varietales, se han comercializado 534.696
hectolitros lo que muestra una disminución del
5,97% con respecto a igual período del año 2003,
pero en cuanto a los dólares ingresados por estas
ventas se produjo un aumento del 38,16%. Los
vinos más demandados son: malbec, cabernet
sauvignon, chardonnay y merlot.
El acumulado enero-octubre 2004 para los vinos sin
identificación varietal muestra una disminución en
volumen del 41,07% y un incremento del 27,27%
en los dólares obtenidos por la venta de estos
productos, siempre comparado con igual período
2003. Incide en estas cifras el no haberse
registrado en el período, ventas de grandes
volúmenes de vino a granel a bajo precio.
En el año 2003 se vendieron al exterior 15.470
hectolitros de vinos espumosos por un valor de
4969000 dólares. Los principales mercados son
Estados Unidos que representa el 37% del volumen
exportado, Reino Unido, Brasil, Uruguay y Nueva
Zelanda.

Conclusión

La vitivinicultura ha mostrado en los últimos años


una transformación adecuada para consolidar una
producción de calidad. Esta mejora va acompañada
de la implementación del sistema de indicaciones
geográficas y denominación de origen controlada
que permitirá la diferenciación de los productos y
un incremento en el valor agregado.
En el marco del Grupo Mundial de Comercio del
Vino, Argentina termina de ratificar el Acuerdo de
Aceptación Mutua de Prácticas Enológicas con un
decisivo efecto en la facilitación de los intercambios
comerciales con los demás países signatarios y
actualmente se está trabajando en un Acuerdo de
Etiquetado. También se debe mencionar el proceso
de negociación que en materia vitivinícola se está
llevando adelante con la Unión Europea como
Estado Parte del MERCOSUR, con el objeto de
facilitar y promover el comercio de vinos. Fortalecer
las exportaciones aumentando los volúmenes
exportados y consolidar los mercados adecuando la
producción a los requerimientos de los mismos,
como están haciendo otros países vitivinícolas,
resulta un objetivo trascendente para la industria.
Para afianzar aún más el posicionamiento del vino
argentino, tanto en el mercado interno como
externo, se está trabajando en el diseño de un Plan
Estratégico Vitivinícola que, entre otras acciones,
encarará campañas conjuntas de promoción de los
vinos, investigaciones y el incremento de las
exportaciones y según el cual una industria
competitiva y sostenible se logrará con el aporte de
los industriales, el Estado y los organismos
científicos y técnicos. Finalmente, el proceso
exportador se facilita con la presencia y el respaldo
de un Organismo de control de la genuinidad y
aptitud para el consumo objetivos específicos del
Instituto Nacional de Vitivinicultura.

Bibliografía

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Pandolfi de Fernández, C; Cuello, I.: «Situación de


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Estadística Vitivinícola Argentina Mendoza.


Argentina, Instituto Nacional de Vitivinicultura,
2003.

Más información: www.inv.gov.ar


Más información en ACENOLOGIA: Dossier
Vitivinicultura del cono sur

Colaboración: Se agradece la valiosa colaboración


del Lic. V. Pulvirenti en la realización del presente
trabajo.
Fotos: Augusto Foix y Daniel Serio.

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