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Didáctica Geral

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Índice
Introdução..............................................................................................................................................3

Objectivo geral:......................................................................................................................................3

Objectivos específicos:...........................................................................................................................3

Metodologia...........................................................................................................................................3

1. Duma forma sistemática mencione as formas através das quais se pode realizar a avaliação.........4

2. Explique a importância do uso dos meios de ensino – aprendizagem com exemplos vivos
recorrendo os diferentes autores.............................................................................................................4

3. Faça uma abordagem sobre a pertinência do uso da planificação, seus níveis de ensino................5

4. Identifique os componentes que se devem ter em conta para a planificação e qual a sua utilidade
no PEA...................................................................................................................................................7

Conclusão...............................................................................................................................................8

Bibliografia............................................................................................................................................9
Introdução
A Didáctica Geral é uma das Disciplinas da Pedagogia que estuda as técnicas do ensino em
todos aspectos práticos e operacionais. Estuda igualmente os objectivos, os conteúdos, os
meios e as condições do processo do ensino, tendo em vista as finalidades educacionais. Ela
investiga o fenómeno “ensino” em todos os níveis do Processo de Ensino-Aprendizagem
(PEA). A Didáctica é uma cadeira relevante para o profissional da educação pois, visa dirigir,
organizar, orientar e estimular a aprendizagem escolar dos alunos.

Objectivo geral:
Analisar aspectos importantes da didáctica geral.

Objectivos específicos:
 Mencionar as formas de avaliação;
 Descrever a importância do uso de meios de ensino;
 Abordar a pertinência da planificação e seus níveis de ensino;
 Identificar os componentes da planificação.

Metodologia
Para o alcance destes objectivos foi adoptada uma metodologia assente numa pesquisa
bibliográfica baseada em diversos autores que aparecem devidamente citados ao longo do
texto e mencionados na bibliografia final deste trabalho.

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1. Duma forma sistemática mencione as formas através das quais se pode realizar a
avaliação.
De acordo com o (INDE, 2003) a avaliação realiza-se ao longo do desenvolvimento de
ensino-aprendizagem através das seguintes formas:

 Avaliação Contínua (AC);


 Avaliação Sistemática (AS);
 Avaliação Parcial (AP);
 Avaliação Final (AF).
A avaliação contínua (AC) enquadra-se na avaliação formativa, é uma actividade constante.
Pode ser escrita, oral ou prática e realiza-se em qualquer momento da aula para identificar o
nível de aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctivas para cada um.
A avaliação sistemática (AS) enquadra-se na avaliação formativa, é programada e visa
identificar o nível de aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctivas para cada um.
Pode ser escrita, oral ou prática, podendo ocorrer no início ou no fi m da aula. Esta avaliação
deve ser registada qualitativa e quantitativamente e informada ao aluno.
A avaliação Parcial (AP) realiza-se no fi m do trimestre, devendo ser por escrito e/ou através
de trabalhos de acordo com a natureza da disciplina com objectivo de identificar o nível de
aprendizagens dos alunos e planificar medidas correctivas para cada aluno. Compete à Escola
a elaboração da avaliação Parcial. A avaliação parcial (AP) deve ser planificada e registada.
As datas da realização da avaliação parcial (AP) devem ser comunicadas aos alunos no início
de cada trimestre e relembradas uma semana antes da sua realização.
A avaliação final (AF) consiste num teste que se realiza no fim do 1º Ciclo e constitui mais
um elemento a ser utilizado na apreciação global do ciclo. Compete à Zona de Influência
Pedagógica, a elaboração da avaliação final. (INDE, 2003).

2. Explique a importância do uso dos meios de ensino – aprendizagem com exemplos


vivos recorrendo os diferentes autores.
Freitas (2009) explica que os meios de ensino têm a importância de motivar e despertar o
interesse do aluno sobre o conteúdo que está a ser mediado. Por seu turno Mirione (2015)
percebe que os meios de ensino servem para favorecer o desenvolvimento da capacidade de
observação e aproximar o aluno da realidade possibilitando que ele possa visualizar ou
concretizar os conteúdos de aprendizagem. É, portanto, a maneira mais apropriada pela qual o

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professor pode ter algum domínio na criação de um ambiente adequado para atingir os
objectivos estabelecidos em sua classe.

Por seu turno Guerrero (2009) considera que o material didáctico facilita o processo de
aprendizagem, estabelece conexões entre o professor e os alunos e permite ter uma estrutura
com conteúdo organizado para que o progresso possa ser vivenciado. É por isso que se torna
um recurso significativo para qualquer processo educacional.

3. Faça uma abordagem sobre a pertinência do uso da planificação, seus níveis de


ensino.
Com a planificação o professor determina os objectivos a alcançar ao término do PEA, os
conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno e a
distribuição do tempo; ou seja:

 Permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia
lectivo;
 Promove a eficiência do ensino;
 Garante maior segurança na direcção do ensino.
Na perspectiva de Nivagara (s/d, p.232) a planificação do PEA realiza-se em dois níveis
fundamentais: nível central e nível de planificação pelo professor, passando por um nível
intermediário, o da planificação pela escola. No entanto, Libâneo define a planificação tendo
em conta os três níveis: Macro, Meso e Micro planificação. Os dois autores estabelecem uma
relação entre si na medida em que Nivagara aglutina no nível central a planificação a longo e
médio prazo, mantendo o nível do professor a que Libâneo apelidou de planificação a curto
prazo.

Nível Central
Neste nível faz-se a planificação curricular a nível da nação que abrange a todos os níveis e
graus de ensino-aprendizagem e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do
nível, grau, curso, disciplina, ano, a partir do qual se faz:
 A definição dos objectivos gerais, conteúdos e métodos;
 A distribuição destes pelos anos, semestres ou trimestre e pelas unidades do PEA;
 Elaboração dos programas detalhados por disciplina.
Com base nos programas detalhados elabora-se o livro dos alunos, o manual do professor e
outros meios de ensino-aprendizagem.
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Nível do Professor
A planificação do professor começa juntamente com os outros colegas, com a elaboração do
plano anual da disciplina (dosificação), na qual o grupo de disciplina ou de classe faz a
distribuição das unidades do ensino, e além de outras que merecem destaque na planificação
anual ou semestral. Em seguida o professor individualmente ou em grupo elabora o seu plano
de aula, ou seja, a previsão do desenvolvimento de conteúdos para uma aula ou um conjunto
de aulas, tendo em conta um carácter bastante específicos em termo de temas (conteúdo),
métodos e técnicas de ensino, objectivos e meios; isto é, das condições concretas que se
realiza o ensino-aprendizagem. Ao iniciar um ano lectivo é importante perspectivar o PEA a
desenvolver ao longo do ano.

Longo Prazo (Macro -Planificação)


A planificação a longo prazo engloba os seguintes aspectos: reunir documentos, tais como
programas de ensino, planificação do ano anterior e livros; Marcar as férias, feriados e
momento de reuniões intercalares; Calcular o número de aulas disponíveis ao longo do ano;
Analisar cuidadosamente os textos do programa; Organizar e ordenar conteúdos em blocos
unidades de ensino de modo que cada bloco constitua um todo coerente de aprendizagem a
realizar, definindo os objectivos gerais que deverão ser alcançados; Distribuir o tempo
disponível pelas diversas unidades temáticas.

Médio Prazo (Meso-Planificação)


A planificação a médio prazo consiste em planificar uma unidade de ensino, percorrendo os
seguintes aspectos:
 Identificação e ordenação dos conteúdos;
 Definição dos objectivos correspondentes aos conteúdos;
 Identificação dos pré-requisitos necessários a aprendizagem a desenvolver e de novos
conceitos;
 Definição das estratégias a implementar mais adequadas à situação pedagógica e aos
objectivos a atingir, Identificação dos materiais e dos recursos físicos e humanos
existentes;
 Definição dos modos ou técnicas de avaliação;
 Distribuição das aulas pelos diferentes conteúdos.
Curto Prazo (Micro-Planificação)

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Planificação a curto prazo consiste na planificação de cada aula, onde se define todos os
pormenores essenciais à sua docência tais como:
 Sumário;
 Novos conceitos a serem leccionados;
 Objectivos que os alunos deverão atingir;
 Estratégias;
 Materiais necessários a aula;
 Linguagem específica a utilizar

4. Identifique os componentes que se devem ter em conta para a planificação e qual a


sua utilidade no PEA
Na planificação do PEA deve se observar os seguintes componentes:
 Objectivos – consistem em descrição clara do que se pretende alcançar, como
resultado da nossa actividade;
 Conteúdos – constituem a base objectiva da instrução-conhecimento sistematizado e
habilidades. Os conteúdos vêm indicados em linhas gerais, pelos programas de ensino.
 Procedimento de ensino – trata-se de acções, processos ou comportamentos
planeados pelo professor para colocar o aluno em contacto directo com as coisas,
factos e fenómenos que possibilitem modificar a sua conduta, em função dos
objectivos previstos;
 Recursos de ensino são materiais que são usados – para facilitar a aprendizagem;
 Avaliação – é um componente essencial do plano de ensino pelo facto de ajudar na
determinação do grau e quantidade de resultados alcançados em relação aos objectivos
definidos.

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Conclusão
Resumindo a Didáctica Geral é uma das disciplinas que geralmente usa-se nos sistemas de
formação de professores, se coloca ao centro da formação pedagógica do professor
contribuindo significativamente para desenvolver a compreensão da prática de realização do
processo de ensino e aprendizagem que favoreça um ensino activo e, ainda, desenvolver a
capacidade de reflexão do professor sobre o PEA e sobre a sua prática, de modo a poder
melhorá-los. Dos vários conteúdos abordados nesta cadeira, conclui-se que a planificação
lectiva é essencial para um ensino de qualidade, na medida em que representa a síntese do
trabalho de preparação do processo do ensino aprendizagem em todos os níveis. É através da
planificação que se proporciona a forma didáctica básica de organização do processo do
ensino (Aula), onde são criadas, desenvolvidas, e transformadas as condições necessárias para
que os alunos assimilem os conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções que lhes vão
ajudar a desenvolver as suas capacidades cognitivas.

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Bibliografia
FREITAS, Olga. (2009). Equipamentos e Materiais Didáticos. Universidade de Brasília SP.
GUERRERO, A. (2009). Los materiales didácticos en el aula. Revista digital para profesores
de la enseñanza. Federación de Enseñanza de CCOO. Recuperado de
feandalucia.ccoo.es.
INDE. - Plano Curricular do Ensino Básico. Moçambique: INDE/MINED, 2003

MEC. - Regulamento Geral do Ensino Básico (REGEB).– Moçambique: DINEG/MEC, 2008

MIRIONE, Domingos Carlos. (2015).Material didáctico alternativo ou material didáctico de


produção local? Uma aproximação à terminologia correcta do que realmente é.
Disponivel em http://www.efdeportes.com/efd202/material-didactico-alternativo-ou-
de-producao-local.htm . Consultado em 20-08-2018
NIVAGARA, D. (S/d). Didáctica Geral: Aprender a ensinar, Ensino a Distância, UP-
Maputo.
SANT'ANNA, Ilza Martins. Porque avaliar?: Como avaliar?: Critérios e instrumentos. 13.
Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

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