Você está na página 1de 4

O FALO É IGUAL AO PÊNIS?

CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS
SOBRE UMA EQUAÇÃO IDEOLÓGICA

Augusto César Francisco1, Alípio de Sousa Filho2


1
UFRN / PPg Ciências Sociais, Campus Universitário, BR 101 – Lagoa Nova
Natal/RN – CEP 59072 – 970, guto_chico@yahoo.com.br
2
UFRN / PPg Ciências Sociais, Campus Universitário, BR 101 – Lagoa Nova
Natal/RN – CEP 59072 – 970, alipio@ufrnet.br

Resumo – Nossa pesquisa trata da presença da ideologia no discurso sobre o amor, que Freud utiliza na
elaboração teórica do conceito de Falo. O autor parte de um discurso que naturaliza a masculinidade
mediante o recurso teórico da ligação do conceito de Falo ao órgão anatômico pênis. Essa posição teórica
tem conseqüências relevantes para a perpetuação da dominação masculina. Um dos exemplos colocados é
o conceito de inveja do pênis. Interpretamos que o conceito Falo é inconsistente enquanto associado à idéia
de pênis. O Falo tem a ver com a Lei da Linguagem e o pênis com uma situação particular da Lei da
Estrutura de Parentesco. Assim, a inveja do “pênis” foi interpretada como a reivindicação legítima de lutar
contra um poder atribuído ideologicamente, graças à ficção dominante da equação ideológica Falo igual a
pênis, ao gênero masculino.

Palavras-chave: Falo; Pênis; Discurso Ideológico


Área do Conhecimento: VII – Ciências Humanas

Introdução científica, temos especificamente a influência de


um discurso do amor materno naturalizado, de
Os limites teóricos e metodológicos traçados acordo com Badinter [4]. Segundo a autora, Freud
desta versão da análise antropológica foram teria herdado um discurso médico conservador
retirados da nossa pesquisa maior. Esta faz uma oitocentista, através do qual se esboçou uma
releitura crítica dos conceitos psicanalíticos de naturalização do discurso amoroso-materno em
Falo, de Narcisismo, de Complexo de Édipo e de sua obra. Ora, nossa hipótese é semelhante,
Identificação, elaborados teoricamente por Freud, defendendo que há um discurso ideológico sobre
a partir de uma interpretação sobre a presença da o amor na elaboração do conceito de Falo que é
ideologia no seu discurso sobre o amor. A idéia é tratado de forma natural, eterna, independente da
que um discurso sobre o amor, na elaboração cultura e da criação humanas.
sistemática de conceitos psicanalíticos, estaria Nosso objetivo é, portanto, interpretar a
contaminado pela ideologia. Optamos aqui por presença da ideologia no discurso freudiano sobre
trabalhar com o mesmo modelo de análise, o amor, o qual é o pano de fundo para a
contudo, somente nos limites da crítica do conceito construção teórica de conceitos como o de Falo,
de Falo. que em nossos limites analíticos será
A noção de ideologia, cara às teorias marxiana seqüencialmente tratado. Essa crítica se justifica
e marxista, por sua vinculação aos conceitos de pelas conseqüências negativas que o conceito
Estado e de Classes Sociais, adquire em nossa Falo perpetrou na psicanálise, culminando com a
análise uma amplitude analítica, sendo famosa constatação lacaniana de que a mulher
considerada como um fenômeno de cultura – não existe.
portanto, antropológico: “A ideologia é
propriamente o que possibilita à cultura ser Modelo de análise e método
introjetada, assimilada, compartilhada e
conservada, sem que os seus padrões sejam Nossa pesquisa foi construída a partir das
questionados ou recusados, em decorrência de indicações metodológicas propostas por Quivy e
não serem percebidos como construídos, Campenhoudt [5]. O autor explana o
particulares, relativos e históricos, mas como desenvolvimento dialético de uma seqüência de
dados, únicos, inevitáveis, necessários e imutáveis etapas, as quais são tomadas isoladamente e em
– por meio do que se estabelece a dominação conexão com o todo da pesquisa. Seguindo essas
sobre os indivíduos em diversas formas” [1]. indicações, elaboramos o modelo de análise
Sabemos das influências culturais que tiveram através de uma problemática bem definida e
significação na formação cultural de Freud [2] e da articulada quanto às relações entre os conceitos e
cultura científica que costura e amarra a obra entre as hipóteses. Tomamos o método
freudiana [3]. Além da sua formação cultural- interpretativo para a observação e a análise das

IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e 1926


V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
informações, tendo o cuidado weberiano de que o adjetivo (“fálica”). Consideramos ainda importante
modelo de análise (a tipologia ideal) é um meio a busca de um outro termo: “inveja do pênis”.
para se chegar à finalidade da verdade científica A primeira referência à idéia de Falo na Edição
nas ciências da cultura, segundo a categoria da é encontrada na Interpretação dos sonhos em sua
possibilidade objetiva. forma adjetivada, como designando o símbolo do
A problemática foi colocada aqui em termos de órgão anatômico pênis: “(...) no sonho, um objeto
uma questão contendo os conceitos trabalhados que de qualquer modo representaria
em nossa pesquisa: a ideologia está presente no apropriadamente um órgão masculino tem um
discurso amoroso de Freud, ao elaborar o conceito atributo adicional que o estabeleceu da maneira
psicanalítico de Falo? Temos, assim, os seguintes mais clara possível como um símbolo fálico.
conceitos: ideologia (e a presença dela em um Dificilmente se poderia tomar o fato de um chicote
discurso particular), discurso amoroso e Falo. Já crescer até um comprimento interminável em
tivemos oportunidade de tratar da ideologia. O qualquer outro sentido que não o de uma ereção”
discurso (amoroso) é colocado em termos [7].
foucaultianos e badinterianos, segundo uma O termo Falo, propriamente, somente é
determinada formação discursiva e quando essa encontrado em Leonardo da Vinci, com três
formação é especificamente a do amor na cultura. ocorrências: a) “Ora, essa deusa-mãe com cabeça
Acrescenta-se que a formação discursiva do amor de abutre era geralmente representada pelos
está presente nos enunciados do conceito de Falo. egípcios com um falo; seu corpo era de mulher,
O conceito de Falo é retirado da obra freudiana. conforme mostram os seus seios, mas possuía
Para o modelo de análise, temos a também um membro masculino em ereção” [8]; b)
concatenação de uma resposta àquela questão “A mitologia explica que o acréscimo de um falo ao
nos moldes de uma hipótese: Freud, ao elaborar o corpo feminino é uma representação da força
conceito de Falo, utiliza-se de um discurso primitiva criadora da natureza” [9]; e c) “(...)
ideológico sobre o amor. Tal discurso, que ordena quando nos lembramos de que os antigos povos
as relações de amor, sendo estas construídas representavam o falo como possuindo asas (...)”
socialmente, promove a naturalização do dado [10]. Em todas as ocorrências, o Falo tem
cultural. Como esse discurso ordena, nitidamente o sentido de ser o símbolo do pênis.
particularmente, os papéis sociais “destinados” a Qualquer referência que a idéia de Falo sugere,
cada gênero, o papel do gênero masculino é ela está inevitavelmente ligada à idéia do órgão
naturalizado na elaboração, levada a cabo por anatômico pênis. A interpretação que fizemos é
Freud, do conceito de Falo. que não existe possibilidade de tratar do Falo, na
Nossa observação, e a análise das obra freudiana, sem que o seu sentido esteja
informações daí obtidas, foram balizadas pelo ligado ao de pênis. O exemplo princeps é o
método interpretativo, através da apreensão do conceito de primazia do Falo, pelo qual se explica
sentido do discurso ideológico sobre o amor, na a diferenciação sexual entre o homem e a mulher,
elaboração teórica do conceito de Falo, dentro da segundo a oportunidade de ter o Falo ou ser
extensão da obra psicanalítica de Freud. Para “castrada”. “Ela [a diferença] consiste no fato de,
tanto, utilizamos a Edição Standard de Freud e para ambos os sexos, entrar em consideração
uma ferramenta muito importante, que foi o CD apenas um órgão genital, ou seja, o masculino. O
ROM dessa Edição. Através desse programa, que está presente, portanto, não é uma primazia
pudemos localizar as palavras-chave importantes dos órgãos genitais, mas uma primazia do falo.”
para a pesquisa. Observa-se que efetivamos já [11]
uma leitura crítica baseada na revisão de tradução A partir daí, o conceito de Falo se torna
da Edição Standard de Freud feita por Haans e problemático: a) a primazia do Falo é do órgão
por Jochen. anatômico pênis ou de seu símbolo?; ou melhor,
b) a primazia é anatômica ou simbólica?; c) se for
O Falo é o pênis? anatômica, como algo pode ser psiquicamente
determinado – o pênis – sem uma determinação
Realizamos esta pesquisa pela busca do simbólica?; d) se for simbólica a primazia, como
conceito Falo nas obras completas da Edição pode ser com um a priori anatômico – o pênis?
Standard de Freud. Seguimos a indicação de que
só “(...) em raras ocasiões encontramos o termo O Falo é igual ao pênis: equação ideológica
‘falo’ nos escritos de Freud. Em contrapartida, na
sua forma adjetiva é encontrado em diversas Seguimos a opção de tratar do conceito de
expressões, principalmente ‘fase fálica’” [6]. Dessa Falo, para desconstruir a ficção dominante,
maneira, no mecanismo de procura de palavras da observada por Silvermann, que seria a “equação
versão eletrônica da Edição, fizemos a varredura fantasística entre o falo e o pênis” [12]. Realmente,
com o substantivo “Falo” e com o adjetivo “fálico”, o Falo e o pênis têm uma vinculação evidente na
considerando-o também na forma feminina do obra freudiana, por mais sutil que possa parecer,

IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e 1927


V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
porque, em última análise, o Falo é a masculinidade atribuída ao pênis, senão ao corpo
representação simbólica do pênis. Contudo, essa todo. Nesse sentido, não importa o gênero, o Falo
equação tem fortes conseqüências teóricas para vai existir. Quanto à Lei da Estrutura de
justificar a dominação masculina, a qual fica clara Parentesco, ela é igualada à masculinidade do pai,
na seguinte construção teórica de Freud: portador do “pedaço de carne pendente”, na nossa
“Ultimamente nos tornamos mais claramente cultura ocidental. “Nossa ficção dominante só
cônscios que antes, de que o desenvolvimento convoca o sujeito masculino a ver a si mesmo e o
sexual de uma criança avança até determinada sujeito feminino a reconhecê-lo e desejá-lo por
fase, na qual o órgão genital já assumiu o papel intermédio de imagens de uma virilidade intacta.
principal. Esse órgão genital é apenas o Em outras palavras, ela insta o sujeito feminino e o
masculino, ou, mais corretamente, o pênis” [13] masculino a negarem qualquer conhecimento da
Fazemos a crítica de duas posições teóricas de castração masculina, acreditando na
Freud, onde há a presença da ideologia. Em comensurabilidade do pênis e do falo, pai real e
primeiro lugar, a crítica pode ser feita justamente simbólico” [16].
onde há a confusão na elaboração do conceito de Não fica difícil de interpretar a suposta “inveja
Falo. E acrescenta-se: essa confusão é própria da do pênis”, conceito que corrobora ainda uma vez a
naturalização e universalização do Falo com o presença da ideologia no discurso freudiano sobre
único lastro teórico da sua ligação ao órgão o amor: “(...) ora, devido à influência de sua inveja
anatômico pênis. O termo Falo tem, podemos do pênis, ela perde o prazer que obtinha da sua
dizer, o azar de sua etimologia, do termo grego sexualidade fálica. Seu amor próprio é modificado
phallós, que designa o símbolo, ou representação, pela comparação com o equipamento muito
do pênis. Para além da diferença anatômica entre superior do menino e, em conseqüência, renuncia
o homem e a mulher, existe a diferença dos sexos à satisfação masturbatória derivada do clitóris,
na cultura. A primazia do Falo ficaria insustentável repudia seu amor pela mãe (...)” [17]. Como vimos
enquanto este estivesse ligado ao órgão antes, a sexualidade do menino é tão fálica quanto
anatômico pênis, porque não existe primazia a da menina, porque remete ao corpo e não ao
anatômica na cultura. Esta simplesmente confere órgão genital, e o equipamento do menino não é
papeis e padrões para cada sexo, construindo a naturalmente superior. É um equipamento superior
condição de gênero. na medida em que a cultura privilegia o menino em
Em segundo lugar, a crítica pode ser dirigida sua sexualidade, e renega à menina tal poder
contra o enunciado que o órgão sexual assume masculino, levando-a aos caminhos da inveja do
um papel principal. Freud se perde, graças a um “pênis” (do poder masculino) e dos supostos
discurso ideológico que justifica o naturalismo substitutos deste – o pai, um filho, uma mulher
genital, confundindo a causalidade cultural. Não é “fálica”, na nossa cultura.
o órgão que assume um papel principal, como se
este lhe fosse natural, senão um determinado Conclusão
papel assume, molda, disciplina – tal como
Foucault o considera – o corpo, o órgão genital. A hipótese de que há a presença da ideologia
Freud, sendo bombardeado pelo discurso da no discurso sobre o amor, que Freud incorpora à
dominação masculina, não enxerga teoricamente construção teórica de seus conceitos
além do arbitrário cultural, que diz ser o masculino psicanalíticos, é verdadeira. Nossa interpretação
a medida de todas as coisas. nos levou à constatação de que, na obra
“O falo é apenas o pênis: que descoberta freudiana, o conceito de falo é submetido ao órgão
estarrecedora e desconcertante para ambos os anatômico pênis, que, por sua vez, teria um papel
sexos! As reivindicações de poder da natural na sexualidade humana: tê-lo ou ser
masculinidade dependem de um pedaço de carne “castrada”. As conseqüências teóricas dessa
pendente (...)” [14]. Ironia de Giddens à parte, posição freudiana justificam o discurso da
constatamos que considerar o falo dependente dominação masculina, através da equação
irremediavelmente do pênis é permanecer na ideológica – fantasística, nos termos de
ideologia. Para desconstruir a equação ideológica, Silvermann – Falo igual a pênis. A inveja do pênis,
equação que “equivale a fundir a estrutura fenômeno predominante nas mulheres, segundo
diferenciada da linguagem , com a qual todo Freud, é interpretada aqui como a revolta contra a
sujeito humano tem que se haver impossibilidade do gênero feminino obter o “poder
(pesarosamente), com uma forma particular de masculino”, o qual, na ficção dominante (falo =
estrutura de parentesco” [15], sugerimos, no pênis), torna-se natural ao sexo masculino, e
embalo de Silvermann, que o Falo representa a impossível de ser expandido para o gênero
Lei da Linguagem e o pênis, símbolo da feminino por conta de um “pedaço de carne
masculinidade, representa a Lei da Estrutura de pendente”.
Parentesco na nossa cultura. Sendo correlativo à Nem o pênis é padrão para o Falo, nem este se
Lei da Linguagem, o Falo não se reduz à resume ao masculino. Uma saída teórica é

IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e 1928


V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
desvencilhar o Falo do pênis, e considerá-lo afim
da Lei da Linguagem, que molda os corpos na [11] FREUD, Sigmund. A organização genital
cultura. Nesse sentido, tanto o gênero feminino infantil: uma interpolação na teoria da sexualidade
quanto o masculino são portadores do Falo. A Lei (1923), in: Edição Standard Brasileira das Obras
da Estrutura de Parentesco, em nossa cultura Completas de Sigmund Freud. Volume V. Rio de
ocidental, estaria associada ao pênis na medida Janeiro, Imago, 1987, p. 180.
em que a cultura prioriza o masculino como
padrão da interdição. Essa interpretação abre [12] SANTNER, Eric. A Alemanha de Schreber.
possibilidade para o gênero feminino reivindicar Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 210.
uma condição simbólica mais eqüitativa em
relação ao gênero masculino. Abre também a [13] FREUD, Sigmund. A dissolução do complexo
possibilidade do gênero masculino abdicar do de Édipo (1924), in: Edição Standard Brasileira
ônus ideológico de se considerar o padrão de das Obras Completas de Sigmund Freud. Volume
todas as coisas, através do pênis. V. Rio de Janeiro, Imago, 1987, p. 218.

Referências [14] GIDDENS, Anthony. A transformação da


intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas
[1] SOUSA FILHO, Alípio. Medos, mitos e sociedades modernas. São Paulo: Unesp, 1993, p.
castigos. São Paulo: Cortez, 2001, p. 31-32. 169.

[2] PERESTRELLO, Marialzira. A formação [15] SANTNER, Eric. A Alemanha de Schreber.


cultural de Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 210.

[3] BIRMAN, Joel. Psicanálise, ciência e cultura. [16] SILVERMANN, Kaja. Male Subjectivy at the
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. Margins. Nova York: Routledge, 1992, p. 42

[4] BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o [17] FREUD, Sigmund. Novas conferências
mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova introdutórias sobre psicanálise (1933 [1932]), in:
Fronteira, 1985. Edição Standard Brasileira das Obras Completas
de Sigmund Freud. Volume V. Rio de Janeiro,
[5] QUIVY, Raymond, CAMPENHOUDT, Luc van. Imago, 1987, p. 155-156.
Manual de investigação em ciências sociais.
Lisboa: Gravida, 1998.

[6] LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da


Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p.
167.

[7] FREUD, Sigmund. A interpretação de sonhos


(1900), in: Edição Standard Brasileira das Obras
Completas de Sigmund Freud. Volume V. Rio de
Janeiro, Imago, 1987, p. 356.

[8] FREUD, Sigmund. Leonardo da Vinci e uma


lembrança da sua infância (1910), in: Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud. Volume V. Rio de Janeiro, Imago,
1987, p. 87.

[9] FREUD, Sigmund. Leonardo da Vinci e uma


lembrança da sua infância (1910), in: Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud. Volume V. Rio de Janeiro, Imago,
1987, p. 87.

[10] FREUD, Sigmund. Leonardo da Vinci e uma


lembrança da sua infância (1910), in: Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud. Volume V. Rio de Janeiro,Imago,
1987, p. 114-115.

IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e 1929


V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

Você também pode gostar