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NÚMEROS DE SÉRIE: WA320-5 B10001 e acima

PREFÁCIO

1-1
PREFÁCIO PREFÁCIO

Este manual fornece normas, orientações e diretrizes que o ajudarão a utilizar esta máquina dentro dos princípios da
segurança e com o melhor desempenho. As precauções contidas no presente manual deverão ser permanentemente
seguidas na realização de operações e manutenções. A maior parte dos acidentes são causados pela não observân-
cia das normas fundamentais de segurança que envolvem a operação e manutenção de máquinas. Conhecendo-se
de antemão as condições potencialmente causadoras de situações de risco na operação e manutenção desta máqui-
na, você consegue prevenir com êxito a ocorrência de acidentes.

! ATENÇÃO
Antes de dar início à operação ou manutenção desta máquina, os operadores e o pessoal encarregado da
manutenção deverão ter em mente os seguintes pontos:

• Os operadores, bem como o pessoal encarregado da manutenção deverão ler todo este manual e esta-
rem certos de havê-lo compreendido antes de passarem a trabalhar com a máquina.

• Todas as mensagens de segurança e decalques de segurança mencionados neste manual devem ser
lidos com atenção e plenamente compreendidos.

Mantenha este manual na bolsa de guardar o Manual de Operação e Manutenção mostrada na ilustração
abaixo a fim de que todo o pessoal que trabalha com a máquina possa consultá-lo periodicamente.

Caso este manual extravie ou se torne ilegível, solicite imediatamente outro exemplar à Komatsu ou ao
seu distribuidor Komatsu.

No caso de vender esta máquina, não se esqueça de entregar ao novo proprietário este manual junto com
a máquina vendida.

Neste manual, as grandezas de medida são expressas no Sistema Internacional de Medidas (SI)

Local para guardar o Manual de Operação e Manutenção


Bolsa (1) localizada no dorso do assento do operador.

1-2
PREFÁCIO INFORMAÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA

INFORMAÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA


Para que você possa utilizar esta máquina dentro das normas de segurança, este manual e os decalques colados na
máquina fornecem precauções relativas à segurança, explicando situações potencialmente perigosas e detalhando os
métodos para evitá-las.

Palavras de sinalização
As palavras de sinalização abaixo são empregadas para informá-lo da existência de uma situação potencialmente
perigosa que pode levar a prejuízos de ordem material ou acidentes com vítimas.
Neste manual e nos decalques da máquina, as palavras de sinalização abaixo expressam o nível do risco em potencial.

! PERIGO - A palavra indica uma situação de risco iminente, que, se não contornada, resultará
em um acidente onde alguém virá a se ferir com gravidade ou mesmo morrer.
Esta palavra de sinalização é reservada a situações de risco mais extremo.

! ATENÇÃO - A palavra indica uma situação potencialmente perigosa, que, se não contornada,
poderá resultar em um acidente onde alguém venha a se ferir com gravidade ou
mesmo morrer.

! CUIDADO - A palavra indica uma situação potencialmente perigosa, que, se não contornada,
poderá resultar em acidentes onde alguém venha a sofrer ferimentos leves ou de
certa gravidade. Esta palavra também pode ser empregada para alertar sobre
práticas contrárias às normas de segurança que, se adotadas, possam causar
prejuízos de ordem material.

Exemplo de mensagem de segurança usando palavra de sinalização


! ATENÇÃO
Antes de levantar-se do assento do operador, primeiramente baixe
o equipamento de trabalho ao solo eTRAVE a ALAVANCA DE TRAVA
DE SEGURANÇA.
Se as alavancas de controle forem tocadas involuntariamente e
não estiverem travadas, poderá ocorrer um acidente onde alguém
venha a se ferir com gravidade ou mesmo morrer.

Outras palavras de sinalização


Além das citadas acima, outras palavras de sinalização são usadas para indicar precauções a serem seguidas para
proteger a máquina ou fornecer informações de utilidade. São elas:

NOTA - Esta palavra é usada para indicar precauções a serem tomadas para evitar práticas que
possam reduzir a vida útil da máquina.

OBSERVAÇÃO - Esta palavra é usada para indicar informações de utilidade.

1-3
INFORMAÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA PREFÁCIO

Decalques de segurança
Os decalques de segurança são colados na máquina com a finalidade de informar ao operador ou aos técnicos de
manutenção que, ao operarem a máquina ou realizarem serviços de manutenção nos pontos onde há decalques de
segurança, devem se lembrar que esses pontos são potencialmente perigosos.
Para indicar procedimentos de segurança, esta máquina emprega “decalques de segurança usando palavras” e “de-
calques de segurança usando símbolos e sinais gráficos”.

Exemplo de decalque de segurança usando palavras


! ATENÇÃO

Para evitar que alguém venha a se FERIR COM


GRAVIDADE ou mesmo MORRER, tome as
seguintes medidas antes de mover a máquina ou
seus implementos:
 Soe a buzina para alertar quem estiver por perto.
 Certifique-se de que não há ninguém na vizinhan-
ça da máquina.
 Se a visibilidade estiver prejudicada, utilize-se de
um orientador de tráfego.
Mesmo que sua máquina esteja equipada com
alarme de marcha a ré e espelhos retrovisores, as
precauções acima devem sempre ser observadas.

Decalques de segurança usando símbolos e sinais gráficos


Esses decalques usam um símbolo ou sinal gráfico equivalente a uma palavra de
sinalização para expressar um nível de condição de risco. Esse símbolo ou sinal
gráfico é utilizado com o objetivo de que o operador ou técnico de manutenção ad-
qüira uma conscientização permanente do nível e do tipo da condição de risco.
Decalques de segurança dessa natureza ilustram em sua parte superior ou es-
querda o tipo de condição de risco, e, em sua parte baixa ou direita, o método
de prevenção da condição de risco. Além disso, o tipo da condição de risco é
sinalizado dentro de um triângulo, e o método de prevenção da condição de risco
dentro de um círculo.

Código

Naturalmente, a Komatsu não é capaz de prever todas as circunstâncias que possam envolver riscos em potencial na
operação e manutenção de suas máquinas. Assim sendo, as mensagens de segurança contidas neste manual e na
máquina poderão não abranger todas as precauções relativas à segurança possíveis.
Na eventualidade da adoção de procedimentos ou práticas diferentes dos expressamente recomendados ou autorizados
neste manual, as medidas necessárias para garantir a segurança são de inteira responsabilidade do cliente.
O cliente não deverá, em hipótese alguma, adotar práticas descritas no presente manual como especificamente proibidas.

As explicações, valores e ilustrações que integram este manual foram elaboradas com base nas informações técnicas
mais atualizadas disponíveis quando da edição do presente manual. Os contínuos avanços no projeto desta máquina
podem levar à mudanças de detalhes ainda não incorporadas à presente versão deste manual. Se for o caso, consulte
a Komatsu ou seu distribuidor Komatsu a respeito da versão mais atualizada deste manual, ou tire suas dúvidas sobre
alguma informação deste manual que não tenha ficado clara.

Os números em círculos nas ilustrações correspondem ao números entre parênteses no texto. (por exemplo:  -> (1))

1-4
PREFÁCIO INTRODUÇÃO

USOS AOS QUAIS ESTA MÁQUINA SE DESTINA


Esta máquina Komatsu foi projetada para as seguintes aplicações principais:
 Escavação
 Nivelamento
 Amontoamento
 Carregamento
Para maiores detalhes quanto aos procedimentos de operação em cada caso, consulte o tópico do presente manual
“TRABALHOS POSSÍVEIS USANDO ESTA CARREGADEIRA DE RODAS” (Página 3-99)

3.2 CONVENÇÃO DE DIREÇÕES DA MÁQUINA

Dianteira

Caçamba

Esquerda Direita

Traseira

Neste manual, os termos “dianteira”, “traseira”, “esquerda” e “direita” têm sua convenção de direções estabelecida
à partir da percepção do operador quando sentado em seu assento olhando à sua frente e tendo atrás de si a parte
traseira da máquina.

1-5
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PREFÁCIO

Em suas requisições de serviço ou pedidos de peças de reposição, nunca deixe de informar ao seu distribuidor Ko-
matsu os itens que aparecem nesta e na página seguinte.

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO (PIN)/PLACA DO MODELO E NÚMERO DE


SÉRIE DA MÁQUINA
A placa com o número de identificação do produto (PIN) e do modelo e número de série da máquina localiza-se na
parte central direita da armação dianteira.
Dependendo do país ao qual a máquina se destina, esta placa poderá trazer algumas diferenças em seu estilo.

PLACA DO MODELO E NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR


Localização da placa com o número de série do motor: na face lateral da tampa do motor na lateral direita da máquina.

1-6
PREFÁCIO INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

HORÍMETRO

O horímetro está localizado na parte inferior central do monitor da máquina.

TABELA DE REGISTRO DOS NÚMEROS DE SÉRIE DE SUA MÁQUINA E DO MOTOR DE


SUA MÁQUINA, NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO (PIN) E LANÇAMENTO
DOS DADOS DO DISTRIBUIDOR

Número de série da máquina:

Número de série do motor:

Número de identificação do produto (PIN):


Nome do distribuidor:

Endereço:

Pessoal de serviço para sua máquina:

Telefone:

1-7
ÍNDICE PREFÁCIO

ÍNDICE
PREFÁCIO ................................................................................................................................................................ 1- 1
PREFÁCIO ......................................................................................................................................................... 1- 2
INFORMAÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA .................................................................................................... 1- 5
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 1- 7
CONVENÇÃO DE DIREÇÕES DA MÁQUINA .............................................................................................. 1- 7
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS ....................................................................................................................... 1- 8
PLACA DO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO (PIN) E NÚMERO DE SÉRIE DA MÁQUINA .. 1- 8
PLACA DO NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR ............................................................................................ 1- 8
LOCALIZAÇÃO DO HORÍMETRO ............................................................................................................... 1- 9
TABELA PARA REGISTRO DOS NÚMEROS DE SÉRIE E DO DISTRIBUIDOR ......................................... 1- 9
SEGURANÇA ............................................................................................................................................................ 2- 1
SEGURANÇA ..................................................................................................................................................... 2- 2
DECALQUES DE SEGURANÇA ........................................................................................................................ 2- 5
LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA ............................................................................... 2- 5
DECALQUES DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 2 -6
PRECAUÇÕES GERAIS .................................................................................................................................... 2- 11
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO ...................................................................................................... 2- 20
DANDO A PARTIDA ...................................................................................................................................... 2- 20
OPERAÇÃO ................................................................................................................................................. 2- 22
TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 2- 28
BATERIA ...................................................................................................................................................... 2- 29
REBOCANDO A MÁQUINA .......................................................................................................................... 2- 31
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À MANUTENÇÃO ................................................................................................. 2- 32
PRECAUÇÕES RELATIVAS A PNEUS ............................................................................................................... 2- 37
OPERAÇÃO .............................................................................................................................................................. 3- 1
VISTA GERAL ..................................................................................................................................................... 3- 2
VISTA GERAL DA MÁQUINA ........................................................................................................................ 3- 2
VISTA GERAL DOS CONTROLES E INDICADORES ................................................................................. 3- 3
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES ................................................................................................................ 3- 5
MONITOR DA MÁQUINA .............................................................................................................................. 3- 5
INTERRUPTORES ...................................................................................................................................... 3- 32
ALAVANCAS DE CONTROLE E PEDAIS ..................................................................................................... 3- 39
ALAVANCA DE TRAVA DE INCLINAÇÃO ...................................................................................................... 3- 43
TAMPAS COM FECHADURA ....................................................................................................................... 3- 43
BARRA DE TRAVA DA ARMAÇÃO ................................................................................................................. 3- 44
PINO DE REBOCAMENTO ......................................................................................................................... 3- 45
BOMBA DE GRAXA ...................................................................................................................................... 3- 45
TRAVA INTERNA DA PORTA DA CABINA ..................................................................................................... 3- 45
TRAVA DE MANTER A PORTA DA CABINA ABERTA ..................................................................................... 3- 46
BOTÃO DE CANCELAMENTO DA TRAVA DE MANTER A JANELA DA CABINA ABERTA ............................. 3- 46
FUSÍVEL ...................................................................................................................................................... 3- 46
FUSÍVEL DE QUEIMA LENTA ...................................................................................................................... 3- 48
SOQUETE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA .................................................................................................. 3- 48
BAGAGEIRO ................................................................................................................................................ 3- 48
RÁDIO AM/FM ESTÉREO/TOCA-FITAS ....................................................................................................... 3- 55
AR CONDICIONADO ................................................................................................................................... 3- 63
MANUSEIO DO LIMPADOR DO VIDRO DO PÁRA-BRISA E DOS VIDROS DAS JANELAS DA CABINA ....... 3- 68
OPERAÇÃO ....................................................................................................................................................... 3- 69

1-8
PREFÁCIO ÍNDICE

VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA, AJUSTES ........................................................................................ 3- 69


DANDO A PARTIDA ...................................................................................................................................... 3- 84
OPERAÇÕES E VERIFICAÇÕES APÓS A PARTIDA ................................................................................... 3- 88
DESLIGANDO O MOTOR ............................................................................................................................ 3- 90
MOVIMENTANDO A MÁQUINA (DIRECIONAL, VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO), PARANDO A MÁQUINA .. 3- 91
MANOBRANDO A MÁQUINA ........................................................................................................................ 3- 95
OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO ...................................................................................... 3- 97
TRABALHOS POSSÍVEIS USANDO A CARREGADEIRA DE RODAS ......................................................... 3- 99
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO ............................................................................................... 3- 106
AJUSTANDO A POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO .................................................................. 3- 108
ESTACIONANDO A MÁQUINA ..................................................................................................................... 3- 110
VERIFICAÇÕES AO TÉRMINO DA OPERAÇÃO .......................................................................................... 3- 112
TRAVANDO AS TAMPAS COM FECHADURA ............................................................................................... 3- 112
MANUSEIO DOS PNEUS ............................................................................................................................ 3- 113
TRANSPORTE ................................................................................................................................................... 3- 115
PROCEDIMENTO DE TRANSPORTE ........................................................................................................ 3- 115
CARREGANDO E DESCARREGANDO A MÁQUINA DA CARROCERIA DO CAMINHÃO DE TRANSPORTE .... 3- 115
IÇANDO A MÁQUINA ................................................................................................................................... 3- 119
OPERAÇÃO EM CLIMA FRIO ............................................................................................................................. 3- 121
PRECAUÇÕES EM BAIXA TEMPERATURA ................................................................................................ 3- 121
PRECAUÇÕES APÓS O TÉRMINO DA OPERAÇÃO .................................................................................. 3- 122
APÓS PERÍODOS DE CLIMA FRIO ............................................................................................................. 3- 122
OPERAÇÃO DE AQUECIMENTO PARA O CIRCUITO HIDRÁULICO DIRECIONAL EM CLIMA FRIO ........ 3- 123
DESATIVAÇÃO POR LONGOS PERÍODOS ....................................................................................................... 3- 124
ANTES DA DESATIVAÇÃO ........................................................................................................................... 3- 124
DURANTE A DESATIVAÇÃO ........................................................................................................................ 3- 124
APÓS A DESATIVAÇÃO ................................................................................................................................ 3- 124
DIAGNÓSTICO DE FALHAS ............................................................................................................................... 3- 125
QUANDO A MÁQUINA FICA SEM COMBUSTÍVEL ....................................................................................... 3- 125
MÉTODO DE REBOCAMENTO DA MÁQUINA ............................................................................................ 3- 125
QUANDO A BATERIA DESCARREGA .......................................................................................................... 3- 127
OUTROS PROBLEMAS .............................................................................................................................. 3- 130
MANUTENÇÃO ......................................................................................................................................................... 4- 1
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO ............................................................................................ 4- 2
ORIENTAÇÕES SOBRE SERVIÇO ................................................................................................................... 4- 4
MANUSEIO DE ÓLEO, COMBUSTÍVEL E LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E ANÁLISE CLÍNICA DO ÓLEO .... 4 -4
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O SISTEMA ELÉTRICO ......................................................................... 4- 7
PEÇAS DE DESGASTE ..................................................................................................................................... 4- 8
LISTA DE PEÇAS DE DESGASTE .............................................................................................................. 4- 8
USO DE COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES DE ACORDO COM A
TEMPERATURA AMBIENTE ............................................................................................................................... 4- 9
COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES RECOMENDADOS ..................... 4- 10
MARCAS RECOMENDADAS DE PRODUTOS QUE NÃO SEJAM ÓLEO GENUÍNO KOMATSU ................ 4- 10
TORQUES DE APERTO PADRÕES PARA PARAFUSOS E PORCAS ................................................................ 4- 12
LISTA DE TORQUES DE APERTO .............................................................................................................. 4- 12
SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DE ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA ........................................................... 4- 13
QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS .................................................................................................. 4- 14
QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS ............................................................................................ 4- 14
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 4- 16
APÓS AS PRIMEIRAS 250 HORAS DE OPERAÇÃO .................................................................................. 4- 16

1-9
ÍNDICE PREFÁCIO

QUANDO NECESSÁRIO ............................................................................................................................. 4- 17


VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA ......................................................................................................... 4- 36
A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO ........................................................................................................... 4- 37
A CADA 100 HORAS DE OPERAÇÃO ......................................................................................................... 4- 38
A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO ......................................................................................................... 4- 40
A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO ......................................................................................................... 4- 47
A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................................... 4- 51
A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................................... 4- 56
A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................................... 4- 62
ESPECIFICAÇÕES ................................................................................................................................................... 5- 1
ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................................................ 5- 2
IMPLEMENTOS E OPCIONAIS ................................................................................................................................. 6- 1
SELEÇÃO DA CAÇAMBA E PNEUS ................................................................................................................... 6- 2
MÉTODO DE USO DAS 3 ALAVANCAS .............................................................................................................. 6- 3
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES ......................................................................................................... 6- 3

1-10
SEGURANÇA

! ATENÇÃO
Leia este manual em sua totalidade, bem como as precauções descritas no mesmo
e nos decalques de segurança colados na máquina e certifique-se de havê-los en-
tendido com clareza. Ao operar a máquina ou fazer qualquer serviço de manutenção
na mesma, siga rigorosamente essas precauções.

2-1
SEGURANÇA SEGURANÇA

SEGURANÇA
DECALQUES DE SEGURANÇA .............................................................................................................................. 2- 5
LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA ...................................................................................... 2- 5
DECALQUES DE SEGURANÇA ........................................................................................................................ 2- 6

PRECAUÇÕES GERAIS
REGRAS DE SEGURANÇA ............................................................................................................................... 2- 11
COMO AGIR EM CASO DE ANORMALIDADE .................................................................................................... 2- 11
VESTIMENTA E ITENS DE PROTEÇÃO PESSOAL ........................................................................................... 2- 11
EXTINTOR DE INCÊNDIO E KIT DE PRIMEIROS SOCORROS ....................................................................... 2- 11
CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA ............................................................................................................. 2- 11
MANTENHA A MÁQUINA LIMPA .......................................................................................................................... 2- 12
NO INTERIOR DO COMPARTIMENTO DO OPERADOR .................................................................................. 2- 12
APLIQUE SEMPRE A TRAVA QUANDO FOR DEIXAR O ASSENTO DO OPERADOR ....................................... 2- 12
CORRIMÃOS E DEGRAUS ................................................................................................................................ 2- 13
SUBINDO E DESCENDO DA MÁQUINA ............................................................................................................ 2- 14
É PROIBIDA A PRESENÇA DE PESSOAS NOS IMPLEMENTOS ...................................................................... 2- 14
CUIDADOS PARA NÃO FICAR PRESO NA PORÇÃO ARTICULADA ................................................................. 2- 14
PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS .................................................................................................................... 2- 14
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS .......................................................................................................................... 2- 15
COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO .............................................................................................................. 2- 16
FLUIDO AUTOMOTIVO DO LAVADOR DO VIDRO DO PÁRA-BRISA E DOS VIDROS DAS JANELAS .............. 2- 16
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO USO DE ESTRUTURA ROPS (Estrutura de Proteção Contra Capotamento) ....... 2- 16
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS A IMPLEMENTOS E OPCIONAIS ......................................................................... 2- 16
MODIFICAÇÕES NÃO AUTORIZADAS ............................................................................................................... 2- 16
SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO ........................................................................................................ 2- 17
TRABALHO EM TERRENOS DE BAIXA SUSTENTAÇÃO .................................................................................. 2- 17
NÃO SE APROXIME DE CABOS DE ALTA TENSÃO ........................................................................................... 2- 17
MEDIDAS PARA GARANTIR UMA BOA VISIBILIDADE ........................................................................................ 2- 18
VENTILAÇÃO PARA RECINTOS FECHADOS .................................................................................................... 2- 18
ESTEJA ATENTO AOS SINAIS DO ORIENTADOR DE TRÁFEGO ...................................................................... 2- 18
SAÍDA DE EMERGÊNCIA DA CABINA DO OPERADOR ..................................................................................... 2- 18
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS EM RELAÇÃO A PÓ DE AMIANTO ......................................................... 2- 19

2-2
SEGURANÇA SEGURANÇA

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO ............................................................................................................ 2- 20


DANDO A PARTIDA ............................................................................................................................................ 2- 20
VERIFICAÇÕES ANTES DE DAR A PARTIDA .............................................................................................. 2- 20
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À PARTIDA .................................................................................................... 2- 20
PRECAUÇÕES EM REGIÕES DE CLIMA FRIO .......................................................................................... 2- 21
OPERAÇÃO .............................................................................................................................................................. 2- 22
VERIFICAÇÕES ANTES DA OPERAÇÃO ........................................................................................................... 2- 22
PRECAUÇÕES TRAFEGANDO AVANTE OU EM RÉ ......................................................................................... 2- 22
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO TRÁFEGO COM A MÁQUINA .......................................................................... 2- 23
TRAFEGANDO EM RAMPAS .............................................................................................................................. 2- 24
OPERAÇÕES PROIBIDAS ................................................................................................................................. 2- 25
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À EXECUÇÃO DE OPERAÇÕES ........................................................................ 2- 25
MÉTODOS DE USO DO FREIO ......................................................................................................................... 2- 26
OPERE CUIDADOSAMENTE EM NEVE ............................................................................................................ 2- 26
ESTACIONANDO A MÁQUINA ............................................................................................................................ 2- 27
TRANSPORTE .......................................................................................................................................................... 2- 28
CARREGANDO E DESCARREGANDO A MÁQUINA DA CARROCERIA DO CAMINHÃO DE TRANSPORTE ... 2- 28
ENVIO DA MÁQUINA .......................................................................................................................................... 2- 28
BATERIA .................................................................................................................................................................... 2- 29
PREVENÇÃO DOS RISCOS OFERECIDOS POR BATERIAS ........................................................................... 2- 29
PARTIDA USANDO A BATERIA DE OUTRA MÁQUINA ........................................................................................ 2- 30
REBOCAMENTO ...................................................................................................................................................... 2- 31
DURANTE O REBOCAMENTO .......................................................................................................................... 2- 31

2-3
SEGURANÇA SEGURANÇA

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À MANUTENÇÃO ....................................................................................................... 2- 32


PLACA DE AVISO ................................................................................................................................................ 2- 32
MANTENHA O LOCAL DE TRABALHO LIMPO E ORGANIZADO ....................................................................... 2- 32
NOMEIE UM LÍDER NO TRABALHO EM EQUIPE ............................................................................................. 2- 32
DESLIGUE O MOTOR ANTES DE PASSAR À MANUTENÇÃO .......................................................................... 2- 33
TRABALHE EM DOIS EM MANUTENÇÕES COM O MOTOR FUNCIONANDO ................................................. 2- 34
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO APÓS O DESLIGAMENTO DO INTERRUPTOR DO E.C.S.S ............................ 2- 34
USE FERRAMENTAS APROPRIADAS AO SERVIÇO QUE IRÁ FAZER ............................................................. 2- 35
ACUMULADOR .................................................................................................................................................. 2- 35
NÃO PERMITA A PRESENÇA DE PESSOAL NÃO AUTORIZADO ...................................................................... 2- 35
IMPLEMENTOS .................................................................................................................................................. 2- 35
TRABALHOS EMBAIXO DA MÁQUINA ................................................................................................................ 2- 36
RUÍDOS ............................................................................................................................................................. 2- 26
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO USO DE MARTELO ........................................................................................ 2- 36
REPAROS COM SOLDA .................................................................................................................................... 2- 36
REMOÇÃO DOS TERMINAIS DA BATERIA ........................................................................................................ 2- 36
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS A ÓLEO À ALTA PRESSÃO ................................................................................... 2- 37
MANUSEIO DE MANGUEIRAS À ALTA PRESSÃO ............................................................................................. 2- 37
COMO DESCARTAR REFUGO .......................................................................................................................... 2- 37
MANUTENÇÃO DO AR CONDICIONADO .......................................................................................................... 2- 37
AR COMPRIMIDO .............................................................................................................................................. 2- 38
SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DE ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA ........................................................... 2- 38

PRECAUÇÕES RELATIVAS A PNEUS ...................................................................................................................... 2- 39


MANUSEIO DE PNEUS ..................................................................................................................................... 2- 39
PRECAUÇÕES RELATIVAS À ARMAZENAGEM DE PNEUS ............................................................................. 2- 39

2-4
SEGURANÇA LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA

LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA


Para manter a mensagem dos descalques de segurança sempre legível, certifique-se de que cada um deles encontra-se
em sua devida posição e mantenha-os sempre limpos. Se algum deles extraviar ou estragar, substitua-o por um novo.
Além dos sinais de alerta e decalques de segurança que passaremos a apresentar, existem outros que merecem os
mesmos cuidados de conservação.
A Komatsu poderá ter à disposição decalques de segurança também em outros idiomas além do inglês. Informe-se
junto ao seu distribuidor Komatsu quais idiomas estão sendo oferecidos.

LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA

2-5
LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA SEGURANÇA

1. Precauções aplicáveis aos preparativos que 3. Precauções aplicáveis ao deslocamento da


antecedem a partida (09651-A0481) máquina em ré (418-93-22293)
Atenção!

! ATENÇÃO

Leia o manual antes de proce-


der à operação, manutenção,
desmontagem, montagem e
transporte da máquina
Para evitar que alguém venha a se FERIR
COM GRAVIDADE ou mesmo MORRER,
tome as seguintes medidas antes de mover
a máquina ou seus implementos:
• Soe a buzina para alertar quem estiver
por perto.
09651-A0481
• Certifique-se de que não há ninguém
montado na máquina ou na vizinhança
da mesma.
• Se a visibilidade estiver prejudicada,
utilize-se de um orientador de tráfego.
2. Precauções aplicáveis à alavanca de trava
de segurança (09654-C0481) Mesmo que sua máquina esteja equipada
com alarme de marcha a ré e espelhos
O sinal indica o risco de movi- retrovisores, as precauções acima devem
mento repentino de uma máqui- sempre ser observadas.
na parada

4. Precauções aplicáveis à aproximação de


cabos de alta tensão (09801-C0481)
O sinal indica
risco de eletrocus-
são se a máquina
se aproximar
Baixe o equipamento de trabalho muito de cabos de
ao solo, trave a alavanca de trava
alta tensão.
de segurança e leve a chave de
partida com você antes de deixar
a máquina.

Mantenha uma
distância segura
de cabos de alta
09654-C0481 tensão

09801-C0481

2-6
SEGURANÇA LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA

5. Não entre (09162-C0641) 7. Precauções aplicáveis a líquido de arrefecimento à


O sinal indica risco de esmaga-
alta temperatura (09653-A0641)
mento entre as partes articuladas
O sinal indica risco de quei-
do veículo.
madura provocada pelo
óleo ou água esguichado
se a tampa do radiador
for deixada aberta com o
mesmo ainda quente.

Mantenha distância ao veículo


quando o mesmo estiver em Deixe o radiador ou o re-
movimento. servatório hidráulico esfriar
antes de proceder à remo-
ção da tampa.

09162-C0641
09653-A0641
8. Precauções aplicáveis a óleo à alta temperatura
6. Precauções aplicáveis à barra de segurança
(09161-C0641) (09653-A0641)
O sinal indica risco
de queimadura pro-
O sinal indica risco de esmaga-
vocada pelo óleo ou
mento entre as partes articuladas
água esguichado se
do veículo.
a tampa do radiador
for deixada aberta
com o mesmo ainda
quente.

Deixe o radiador ou o
Trave o veículo com a barra de reservatório hidráu-
trava para impedir que ele se lico esfriar antes de
mova durante a manutenção ou proceder à remoção
o transporte. da tampa.

09653-A0641
09161-C0641
9. Precauções aplicáveis ao manuseio de cabos de carregar
baterias e cabos de bateria (09808-A1201)

09808-A1201
O sinal indica risco elétrico no Leia o manual a fim de que os
manuseio do cabo procedimentos de manuseio
sejam executados com segu-
rança e corretamente
2-7
LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA SEGURANÇA

10. Alerta no tocante à alta pressão 12. Sinalização de “não se aproximar da máquina”
(09656-A057B) (09806-C0883)
O sinal indica o
risco de atrope-
lamento por um
veículo em movi-
mento

09659-A057B
PERIGO
O sinal indica Jamais perfure, corte com maçarico,
risco de explo- bata contra qualquer objeto que seja ou
são desmonte. Não aproxime também chama Mantenha uma
exposta. distância segura do
veículo quando ele
estiver em movi-
mento

09806-C0883

11. Sinalização de “não abrir nenhuma tampa 13. Sinalização de “não entrar embaixo do
quando o motor estiver em funcionamento” equipamento de trabalho”
(09667-A0880) (09807-C0883)
O sinal indica o
risco represen- Há o risco de
tado por peças desabamento do
rotativas, como, equipamento de
por exemplo, a trabalho.
correia.

Desligue o motor
antes de proceder Não se aproxime
à inspeção e manu- do equipamento de
tenção trabalho quando
o mesmo estiver
erguido.

09667-A0880

2-8
9. LOCALIZAÇÃO DOS DECALQUES DE SEGURANÇA

14. Sinalização de “não modificar a estrutura ROPS” (09620-30200)


ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CONTRA CAPOTAMENTO (ROPS)
A ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CONTRA CAPOTAMENTO DESTA MÁQUINA ATENDE ÀS SEGUINTES NORMAS OU
PRÁTICAS RECOMENDADAS
NORMA INTERNACIONAL : ISO 3471 (ROPS)
NORMA AMERICANA : SAEJ
AEJ g SAEJ
MODELO DA Nº DE PESO
MODELO MÁQUINA SÉRIE MÁXIMO kg

• Alterações na estrutura ROPS podem diminuir sua resistência, portanto só


devem ser feitas com o consentimento prévio de seu distribuidor Komatsu.
! ATENÇÃO • Se tiver sofrido danos estruturais ou se envolvido em capotamento, a estrutura
ROPS poderá ter sua função protetora reduzida.
• Com a máquina em movimento, é obrigatório que o operador esteja usando o cinto de
segurança.
Komatsu Ltd. Japan 2-3-6 Akasaka, Minato-ku, Tokyo, Japan 09620-30200

15. Proibido tentar dar a partida no tranco


(09842-A0481)
(Esta placa é fixada no motor de partida)
Somente inicie o
procedimento para
dar a partida uma vez
sentado no assento
do operador.

Jamais tente dar a


partida colocando o
circuito de partida do
motor em curto-circui-
to, do contrário poderá
advir um incêndio ou
mesmo alguém se ferir
com gravidade.

2-9
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES GERAIS

PÁGINA EM BRANCO

2-10
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga
PRECAUÇÕES GERAIS sempre estas precauções.

REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA


• Apenas pessoal treinado e credenciado está autorizado a operar a máquina ou realizar qualquer serviço de
manutenção na mesma.
• Ao operar a máquina ou realizar qualquer serviço de manutenção na mesma, siga todas as normas, precauções
e instruções de segurança.
• Caso você esteja sob efeito de álcool ou medicamentos, haverá uma diminuição de seus reflexos. Portanto, não
opere a máquina ou realize qualquer serviço de manutenção na mesma se estiver nesse estado a fim de que
sua vida e a de seus colegas de trabalho não seja colocada em perigo.
• Sempre que for trabalhar com outro operador ou alguém encarregado de orientar o tráfego no local de trabalho,
combine previamente com seu companheiro os sinais de mão que serão usados

COMO AGIR SE ENCONTRAR ALGUMA ANORMALIDADE


Se você detectar alguma anormalidade na máquina quando a estiver operando ou fazendo algum serviço de ma-
nutenção na mesma, como, por exemplo, ruído, vibração ou odor estranho, instrumentos acusando problemas,
presença de fumaça, vazamento de óleo, etc., ou os dispositivos de alerta do monitor estiverem sinalizando qualquer
anormalidade, relate o fato a seu encarregado a fim de que as medidas corretivas necessárias sejam tomadas. Só
volte a operar a máquina após o solucionamento da anormalidade.

VESTIMENTA DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


• Não use roupas e acessórios folgados ou soltos, já que existe o risco deles enroscarem nas alavancas de controle
ou outras peças salientes.
• Se você possuir cabelo comprido e usá-lo para fora de seu
capacete, ele poderá prender em algum lugar da máquina. Para
evitar que isso aconteça, prenda seu cabelo e tome cuidado
para ele não enroscar em nada.
• Use sempre capacete e botas de segurança. Se a natureza do
trabalho que for executar assim exigir, use também óculos de
segurança, máscara respiratória, luvas, protetores auriculares
e cinto de segurança ao operar a máquina ou realizar qualquer
serviço de manutenção na mesma.
• Antes de usar os equipamentos de proteção individual de que
necessitará, certifique-se de que os mesmos encontram-se em
perfeitas condições de funcionamento.

EXTINTOR DE INCÊNDIO E ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS


• Para estar pronto para agir na hipótese de ocorrer algum acidente com vítima por contato com o fogo ou um
incêndio, tome sempre as seguintes precauções:
• Certifique-se da existência de extintores de incêndio no local
de trabalho e leia os decalques colados em seus corpos para
saber como usá-los em caso de emergência.
• Realize inspeções e manutenções periódicas para manter os ex-
tintores de incêndio permanentemente em condições de uso.
• Providencie um estojo de primeiros socorros na cabina do
operador. De tempos em tempos, examine o que contém e
reponha os itens com prazo de validade vencido ou que esti-
verem faltando.

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA
• Confirme se todas as proteções e tampas estão em suas posições corretas, providenciando imediatamente o
reparo das mesmas caso estejam apresentando algum dano.
• Procure entender o funcionamento dos dispositivos de segurança e utilize-os corretamente.
• Nunca remova qualquer dispositivo de segurança que seja. Mantenha-os sempre em perfeitas condições de
funcionamento.

2-11
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES GERAIS

MANTENHA A MÁQUINA LIMPA


• Se entrar água no sistema elétrico, poderão ocorrer problemas de funcionamento ou falhas de operação. Não
utilize água ou vapor para lavar o sistema elétrico (sensores, conectores).
• Caso você realize uma inspeção ou um serviço de manutenção com a máquina ainda suja de lama ou de óleo,
há o risco de você escorregar e cair ou então de entrar sujeira ou lama em seus olhos. Para evitar imprevistos
desse tipo, mantenha a máquina sempre limpa.

MANTENHA O COMPARTIMENTO DO OPERADOR SEMPRE LIMPO


• Quando for entrar no compartimento do operador, antes de mais nada remova toda a lama e o óleo dos solados
de seus calçados.
Se você tentar operar o pedal com o solado de seu calçado sujo de lama ou de óleo, seu pé poderá escorregar,
com o conseqüente risco de ocorrer um grave acidente.
• Não deixe peças ou ferramentas espalhadas pelo compartimento do operador.
• Não aplique botons de sucção nos vidros das janelas da cabina, pois esses botons agem como lentes, podendo
causar incêndio.
• Não utilize telefones celulares no interior do compartimento do operador quando estiver dirigindo ou operando a
máquina.
• Jamais leve objetos perigosos, como, por exemplo, materiais inflamáveis ou explosivos para dentro do compar-
timento do operador.

ANTES DE LEVANTAR-SE DO ASSENTO DO OPERADOR, PRIMEIRO BAIXE O EQUIPAMENTO


DE TRABALHO AO SOLO, TRAVE A ALAVANCA DE TRAVA DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO,
TRAVE A ALAVANCA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO E DESLIGUE O MOTOR

• Antes de levantar-se do assento do operador, por exemplo, para ajustá-lo, baixe o equipamento de trabalho
completamente ao solo, TRAVE a alavanca de trava do equipamento de trabalho (1), puxe a alavanca do freio
de estacionamento (2) até TRAVÁ-LO e desligue o motor.
Se as alavancas forem tocadas involuntariamente sem que estejam travadas, a máquina poderá mover-se
repentinamente, causando, com isso, um acidente, que além de acarretar prejuízos de ordem material, poderá
fazer vítimas.
• Quando for deixar a máquina, primeiramente baixe o equipamento de trabalho completamente ao solo, TRAVE a
alavanca de trava do equipamento de trabalho (1), puxe a alavanca do freio de estacionamento (2) até TRAVÁ-LO
e desligue o motor.
Use a chave de partida para travar e trancar todo o equipamento. Concluído esse procedimento, remova a chave
de partida, levando-a com você, e então guarde-a no local previamente designado.

Livre
Livre

Travada
Travada

2-12
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES GERAIS estas precauções.

CORRIMÃOS E DEGRAUS
Para não correr o risco de escorregar ou cair da máquina e com isso vir a
se machucar, tome os cuidados que descreveremos a seguir:
• Para subir ou descer da máquina, utilize os corrimãos e degraus
sinalizados na ilustração ao lado com setas.
• Para aumentar o nível de segurança, suba ou desça da máquina olhando
de frente para ela e mantendo três pontos de contato (os dois pés e
uma das mãos ou ambas as mãos e um dos pés) com os corrimãos e
degraus. Agindo dessa forma, você estará bem apoiado.
• Para entrar na cabina, abra a porta da cabina, empurre a porta fir-
memente contra o trinco (1) para fixá-la em sua posição correta e
use o corrimão interno para subir na máquina.
Detalhes a respeito do método de liberação do trinco da porta podem
ser encontrados em “TRINCO DE MANTER A PORTA ABERTA”
(página 3-46)
• Não agarre as alavancas de controle ao subir ou descer da máquina.
• Jamais suba no capô do motor ou em tampas desprovidas de reves-
timento antiderrapante.
• Nunca desça de um degrau traseiro ou lateral da máquina para chegar
por um pneu até o chão.
• Antes de subir ou descer da máquina, verifique o estado dos corrimãos
e degraus. Se os mesmos estiverem sujos de óleo, graxa ou lama,
limpe-os imediatamente. Mantenha essas partes permanentemente
limpas. Repare todos os danos que porventura encontrar e aperte
qualquer parafuso que esteja solto.
• Não suba ou desça da máquina carregando ferramentas em uma
das mãos.

PROCEDIMENTO CORRETO DE SUBIR E DESCER DA MÁQUINA


Nunca suba na máquina pulando para sua cabina ou tente descer dela saltando dela para o chão. Jamais tente
subir ou descer de uma máquina em movimento.
• Se a máquina começar a se mover sem que o operador esteja em sua cabina, não salte para a cabina para
tentar parar a máquina.

É PROIBIDA A PERMANÊNCIA DE PESSOAS NOS IMPLEMENTOS


Ninguém deverá permanecer na caçamba ou em qualquer implemento enquanto você operar a máquina ou a
mesma estiver em deslocamento. Quem contrariar esta recomendação corre sério risco de cair e vir a se ferir com
gravidade.

CUIDADO PARA QUE A PORÇÃO ARTICULADA NÃO PRENDA VOCÊ


• Se a folga na porção articulada sofrer uma variação, alguém que porventu-
ra se encontre na mesma poderá vir a se ferir com gravidade.
Por esse motivo, não permita a presença de pessoas na área da articula-
ção.
• Nunca entre ou coloque sua mão, braço ou qualquer outra parte de seu
corpo na região móvel entre o equipamento de trabalho e a máquina ou
entre o cilindro e o equipamento de trabalho. Se alguém operar as alavan-
cas de controle involuntariamente, a folga entre o equipamento de trabalho
e a máquina e entre o cilindro e o equipamento de trabalho registrará uma
oscilação, o que irá prender você, sua mão ou seu braço, podendo ferí-lo
com bastante gravidade.
Caso tenha que ir a uma parte móvel, em primeiro lugar apóie o equipa-
mento de trabalho firmemente a fim de que o mesmo não se mova.

2-13
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES GERAIS

PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS
Líquido de arrefecimento quente
• Para que água ou vapor quente expelidos do radiador não queimem
você quando for verificar ou drenar o líquido de arrefecimento, espere
primeiro a temperatura da água baixar a um ponto em que a tampa
do bocal de abastecimento do radiador possa ser tocada com a mão.
Mesmo após certificar-se de que o líquido de arrefecimento baixou de
temperatura, solte a tampa do bocal de abastecimento do radiador
lentamente para aliviar a pressão interna remanescente no radiador
antes de removê-la.

Óleo quente
• Para não se queimar com esguichos de óleo quente quando for ve-
rificar ou drenar o óleo, em primeiro lugar espere a temperatura do
óleo baixar até um ponto onde você possa tocar o bujão do bocal de
abastecimento de óleo com a mão. Mesmo após certificar-se de que a
temperatura do óleo baixou, solte o bujão do bocal de abastecimento
de óleo lentamente para aliviar a pressão interna remanescente e só
então proceda à sua remoção.

2-14
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES
RECAUÇÕES GERAIS estas precauções.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES


• Incêndio causado por combustível ou óleo
Combustível, óleo, anticongelante e fluido automotivo de lavagem de vidro de pára-brisa são substâncias par-
ticularmente inflamáveis, podendo oferecer risco.
Para prevenir incêndio, tome os cuidados abaixo:
• Não fume ou use chama exposta perto de combustível ou óleo.
• Desligue o motor antes de proceder ao reabastecimento da máquina com combustível.
• Não deixe a máquina quando estiver completando seu óleo ou seu combustível.
• Aperte bem as tampas de todos os bocais de abastecimento de óleo e combustível.
• Não derrame combustível sobre superfícies superaquecidas ou componentes do sistema elétrico.
• Só abasteça óleo e combustível ou os armazene em áreas bem ventiladas.
• Mantenha o óleo e o combustível armazenados em um local previamente designado, proibindo o acesso de
pessoas não autorizadas ao local.
• Terminando de completar o combustível ou o óleo, enxugue os respingos dessas substâncias que porventura
tenham ficado.
• Antes de trabalhar com esmeril ou solda no chassi, remova todo e qualquer material inflamável para um local
seguro.
• Quando lavar peças com óleo, utilize óleo não inflamável. Como o óleo diesel e a gasolina podem incendiar,
você não deverá usá-los.
• Panos sujos de graxa e outros materiais inflamáveis deverão ser colocados em um recipiente seguro para
manter um nível satisfatório de segurança no local de trabalho.
• Não solde ou use maçarico para cortar canos ou tubos que contenham líquidos inflamáveis.

• Incêndio causado pelo acúmulo de materiais inflamáveis


Remova as folhas secas, lascas de madeira, pedaços de papel, poeira ou outros materiais inflamáveis acu-
mulados ou presos em torno do motor, do coletor de escape, do silencioso, ou da bateria, ou que tenham ficado
retidos no interior das tampas inferiores.

• Incêndio originado no sistema elétrico


Se apresentar algum curto-circuito, o sistema elétrico poderá acarretar um incêndio.
• Mantenha as conexões das fiações elétricas sempre limpas e firmemente apertadas.
• Verifique diariamente se há fios elétricos soltos ou danificados. Aperte todo e qualquer conector ou presilha
de fiação elétrica que esteja solto, consertando ou substituindo os circuitos elétricos que apresentarem pro-
blema.

• Incêndio originado no sistema hidráulico


Verifique se todas as presilhas de mangueiras e tubos, guarnições e coxins estão firmemente encaixados.
Esses componentes, quando soltos, podem vibrar durante a operação e atritar contra outras peças, com o
conseqüente risco das mangueiras estragarem e esguicharem óleo à alta pressão. O risco de incêndio, nessa
hipótese é alto, sem falar que pessoas poderão vir a se ferir com gravidade.

• Explosões causadas por equipamentos de iluminação


• Para inspecionar combustível, óleo, eletrólito da bateria, fluido automotivo de lavagem dos vidros das ja-
nelas da cabina ou o líquido de arrefecimento, use iluminação à prova de explosão, do contrário, haverá a
probabilidade de explosões, e o conseqüente risco de alguém vir a se ferir com gravidade.
• Quando pretender utilizar a corrente da própria máquina para alimentar equipamentos de iluminação, siga
as instruções contidas neste manual.

2-15
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES GERAIS

COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO


Se ocorrer um incêndio, proceda da seguinte forma:
• DESLIGUE a chave de partida para desligar o motor.
• Use os corrimãos e degraus para escapar da máquina.
• Se o motor não parar mesmo quando a chave de partida for DESLIGADA, puxe a alavanca de corte de combustível
de emergência localizada na lateral da entrada traseira esquerda para interromper o suprimento de combustível
para o motor.

FLUIDO AUTOMOTIVO DE LAVAGEM DO VIDRO DO PÁRA-BRISA


Use um fluido de lavagem do vidro do pára-brisa à base de álcool etílico. Fluidos de lavagem à base de álcool me-
tílico podem irritar seus olhos, portanto, não devem ser usados.

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO EMPREGO DE ESTRUTURA ROPS


(Estrutura de Proteção Contra Capotamento)
Em locais de trabalho onde haja o risco de rochas em queda serem
arremessadas ou lançadas e colidirem com a cabina do operador ou
penetrarem na mesma, como se dá em minas e pedreiras, ou onde haja
risco de capotamento, instale a estrutura ROPS.
• Uma vez tendo sido instalada a estrutura ROPS, não a remova en-
quanto estiver operando a máquina.
• A estrutura ROPS é instalada com a finalidade de proteger o operador
na hipótese da máquina vir a capotar. Essa estrutura é projetada não
apenas para sustentar a carga na eventualidade do capotamento
da máquina, como também para absorver a energia produzida pelo
impacto.
• Promovendo-se qualquer modificação na estrutura ROPS, é possível
que sua resistência sofra uma queda. Portanto, antes de realizar
qualquer modificação que seja na estrutura ROPS instalada em sua
máquina, consulte seu distribuidor Komatsu.
• Se a estrutura ROPS sofrer danos ou deformações em conseqüência
da colisão com objetos lançados contra ela ou de um eventual capo-
tamento, haverá uma redução de sua resistência e a conseqüente
incapacitação da mesma para o pleno desempenho das funções
para as quais foi projetada. Em casos como esse, procure a solução
mais recomendada quanto ao método ideal de reparo junto ao seu
distribuidor Komatsu.
Mesmo que sua máquina esteja dotada de estrutura ROPS, coloque
sempre seu cinto de segurança da maneira adequada quando for operar
a máquina. O descumprimento desta simples recomendação poderá
invalidar toda a ação protetora proporcionada pela estrutura ROPS

INSTALAÇÃO DE IMPLEMENTOS
• A instalação de opcionais ou implementos pode envolver problemas de segurança ou limitações impostas por
legislações. Assim sendo, quando decidir-se pela instalação de um opcional ou implemento, busque a orientação
de seu distribuidor Komatsu.
• A Komatsu isenta-se de toda e qualquer responsabilidade por acidentes que resultem em prejuízos de ordem material
ou vítimas, ou falhas do produto cuja causa esteja no uso de implementos ou componentes não autorizados.
• Ao instalar e usar implementos opcionais, leia o manual de instruções do implemento e as informações genéricas
sobre implementos contidas no presente manual.

MODIFICAÇÕES NÃO AUTORIZADAS


Toda e qualquer modificação feita sem a autorização da Komatsu pode oferecer riscos em potencial. Antes de realizar
uma modificação, consulte o seu distribuidor Komatsu.
• A Komatsu isenta-se de toda e qualquer responsabilidade por acidentes ou falhas do produto que resultem em
prejuízos de ordem material ou vítimas cuja causa esteja em modificações feitas sem a autorização da Komatsu.

2-16
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES GERAIS estas precauções.

SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO

Antes de começar a operar, examine atentamente o local de trabalho


em busca de condições potencialmente perigosas.
• Operar próximo de materiais combustíveis, como telhados de palha,
folhas mortas ou grama seca pode representar risco de incêndio,
portanto, vá com cautela nesses casos.
• Examine o terreno e a condição do solo no local de trabalho e defina
o método de operação mais seguro. Não opere em locais sujeitos a
deslizamentos de terra ou desabamento de rochas.
• Se houver a possibilidade de estarem enterradas no local de tra-
balho galerias de água ou de gás ou linhas de alta tensão, contate
as concessionárias competentes a fim de determinar a localização
exata dessas galerias subterrâneas. Tome muito cuidado para não
danificar essas galerias.
• Tome medidas apropriadas para impedir o acesso de pessoas não
credenciadas ao local de trabalho.
Quando for trabalhar em vias públicas, encarregue pessoas de si-
nalizar o trânsito e erga cercas em torno do canteiro para garantir a
segurança dos veículos em trânsito pelo local e de pedestres.
• Sempre que for trafegar ou operar em terreno alagado ou de baixa
sustentação, em primeiro lugar examine o formato e o estado do subs-
trato rochoso, bem como a profundidade da água e sua correnteza.
• Mantenha sempre as rotas do local de trabalho em perfetas condições
de conservação para poder trafegar por elas com a máquina dentro
de um nível permanente de segurança.

OPERANDO EM TERRENOS DE BAIXA SUSTENTAÇÃO


• Evite trafegar ou operar com sua máquina muito perto da borda de barrancos, precipícios e valas profundas, pois
nessas áreas o solo pode ser de baixa sustentação. Se o solo desbarrancar sob o peso ou vibração da máquina,
ela poderá tombar ou capotar. Lembre-se que nessas áreas a resistência do solo torna-se baixa depois de uma
chuva pesada, dinamitações ou terremotos.
• Quando trabalhar em aterros ou perto de valas escavadas, o peso e a vibração da máquina poderão desbarran-
car o solo. Assim sendo, só comece a operar depois de ter tomado medidas para garantir que o terreno oferece
segurança e que a máquina não corre o risco de tombar ou capotar.

2-17
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES GERAIS

DISTÂNCIA MÍNIMA A SER OBSERVADA EM RELAÇÃO A CABOS DE ALTA TENSÃO

Não trafegue ou opere com a máquina perto de cabos


de alta tensão, do contrário haverá o risco de um cho-
que elétrico, que não só poderá causar prejuízos de
ordem material como também ferí-lo com gravidade.
Sempre que, em um local de trabalho, a máquina es-
tiver sujeita a se aproximar de cabos de alta tensão,
siga as dicas que forneceremos a seguir:
• Antes de trabalhar perto de cabos de alta ten-
são, informe a concessionária elétrica local o
trabalho que irá realizar e peça a ela que tome
as providências necessárias.
• A simples aproximação de cabos de alta tensão
pode causar eletrocussão, e o conseqüente Tensão dos Cabos Distância Mínima de Segurança
risco de queimaduras graves que podem levar 100 V - 200 V 2m

voltagem
Baixa
até mesmo à morte. Mantenha sempre uma dis-
tância segura entre a máquina e o cabo de alta 6600 V 2m
tensão (veja a tabela à direita). Antes de iniciar 22000 V 3m
qualquer operação, verifique com a concessioná-
ria elétrica local os procedimentos operacionais 66000 V 4m
Alta voltagem

de segurança a serem adotados. 154000 V 5m


• Esteja preparado para qualquer provável emer-
gência, usando botas de borracha e luvas. 187000 V 6m
Coloque uma placa de borracha sobre o alto
275000 V 7m
do assento e procure não tocar nenhuma parte
exposta de seu corpo no chassi. 500000 V 11 m
• Encarregue alguém de sinalizar se a máquina está
se aproximando muito dos cabos de alta tensão.
• Quando estiver operando próximo de cabos de alta tensão, não permita que ninguém se aproxime da máquina.
• Se a máquina se aproximar excessivamente de um cabo de alta tensão ou mesmo chegar a tocá-lo, evite ser
eletrecutado permanecendo no compartimento do operador até que tenha a confirmação de que a eletricidade
foi cortada. Em circunstâncias como essa, não permita também que ninguém se aproxime da máquina.

MEDIDAS PARA GARANTIR UMA BOA VISIBILIDADE

• Verifique se há pessoas ou obstáculos na área em volta da máquina e examine as condições oferecidas pelo
local de trabalho para certificar-se de que a máquina poderá operar e trafegar com segurança. O procedimento
a ser observado é o seguinte:
• Se houver áreas na traseira da máquina que não ofereçam uma boa visibilidade, encarregue alguém de sinalizar
o percurso nessa área.
• Quando for trabalhar em locais escuros, ligue o farol de trabalho e os faróis dianteiros instalados na máquina, e,
se necessário, providencie iluminação adicional no local de trabalho.
• Na hipótese da visibilidade cair muito, como costuma acontecer em neblina, quando neva ou chove muito, ou
quando há muita poeira no ambiente, interrompa a operação.

VENTILAÇÃO EM RECINTOS FECHADOS


Os gases desprendidos pelo escapamento do motor podem matar.
• Caso seja necessário dar a partida em um recinto fechado ou quando você for manusear combustível, óleo de
limpeza de peças ou tinta, primeiro abra as portas e janelas a fim de assegurar uma ventilação adequada para
que os gases não causem o seu envenenamento.

2-18
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES GERAIS estas precauções.

ALERTAS E EMPREGO DE PESSOAS PARA SINALIZAR O PERCURSO

• Coloque alertas informando sobre beiradas de acostamentos e terrenos de baixa sustentação. Se a visibilidade
não estiver satisfatória, encarregue, se necessário, alguém de sinalizar o percurso. Os operadores devem estar
atentos aos sinais e seguir as instruções da pessoa encarregada de sinalizar o percurso.
• Uma única pessoa deve ficar incumbida de sinalizar o percurso.
• Antes de iniciar o trabalho, certifique-se de que todos os operários entenderam o significado de cada um dos
sinais previamente combinados.

SAÍDA DE EMERGÊNCIA DA CABINA DO OPERADOR

Máquinas dotadas de cabina contam com portas tanto no lado esquerdo como no direito. Caso não consiga abrir a
porta de um dos lados, escape da cabina saindo pela porta do lado oposto.

PREVENÇÃO CONTRA O RISCO DE INALAÇÃO DE PÓ DE AMIANTO


Quando presente no ar, o pó de amianto, se inalado, pode causar câncer de pulmão. O risco de inalação de pó de
amianto se configura nos trabalhos de demolição ou envolvendo manipulação de lixo industrial. Para prevenir-se
contra esse risco, tome sempre as seguintes precauções:
• Quando for executar uma limpeza, primeiro borrife água para baixar a poeira.
• Não use ar comprimido para limpeza.
• Se houver o risco da presença de pó de amianto no ar, opere a máquina sempre a favor do vento.
• Em circunstâncias dessa natureza, todos os operários deverão estar usando máscaras respiratórias certificadas.
• Não permita a aproximação de outras pessoas durante a operação.
• Observe sempre as normas e regulamentações que regem o local de trabalho, bem como as normas ambientais
aplicáveis.
Esta máquina não possui nenhum componente que use amianto, mas peças não originais poderão contê-lo, portanto
só utilize peças genuínas Komatsu

2-19
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À ATENÇÃO: A não observância destas precauções
OPERAÇÃO ! de segurança poderá acarretar graves acidentes

PREPARATIVOS PARA DAR A PARTIDA


Se houver uma placa de aviso como a ilustrada à direita pendurada
na alavanca de controle do equipamento de trabalho, não dê a partida
ou toque nas alavancas.

VERIFICAÇÕES A SEREM FEITAS ANTES DE DAR A PARTIDA


No início do expediente, antes de dar a partida, providencie as verificações e medidas abaixo:
• Limpe a superfície dos vidros das janelas a fim de assegurar uma boa visibilidade.
• Remova toda a sujeira da superfície das lentes dos faróis dianteiros e de trabalho e combinação de faróis
traseiros e verifique se eles acendem normalmente.
• Verifique o nível do líquido de arrefecimento, o nível do combustível e o nível do óleo no cárter do motor, exa-
mine se o purificador de ar está obstruído e investigue possíveis problemas na fiação elétrica.
• Investigue se não há lama ou poeira acumulada em torno de peças móveis do pedal acelerador ou do pedal
do freio, confirmando se o funcionamento dos pedais está dentro dos parâmetros normais.
• Ajuste o assento do operador na posição ideal para operar e verifique se o cinto de segurança e as fixações
encontram-se em bom estado.
• Verifique se os indicadores funcionam normalmente, se o ângulo dos faróis convencionais e faróis de trabalho
está correto, e confirme se as alavancas de controle estão em neutro.
• Antes de dar a partida, certifique-se de que a alavanca de trava de segurança está TRAVADA.
• Ajuste os espelhos retrovisores para ter uma boa visibilidade da traseira da máquina sentado no assento do
operador. Para tanto, veja “AJUSTANDO OS ESPELHOS RETROVISORES” (página 3-81)
• Verifique se não há obstáculos ou pessoas encima ou embaixo da máquina, ou na área em torno da mesma.

NORMAS DE SEGURANÇA ENVOLVENDO A PARTIDA


• Antes de dar a partida, soe a buzina como alerta.
• Dê a partida e opere a máquina somente sentado.
• Não permita que ninguém além do operador suba na máquina.
• Jamais tente dar a partida colocando o circuito de partida do motor em curto-circuito, pois tal prática pode ferí-
lo gravemente ou mesmo originar um incêndio.
• Para dar a partida, confirme primeiro se as alavancas de controle do equipamento de trabalho encontram-se
na posição MANTER

COMO DAR A PARTIDA EM CLIMA FRIO


• Realize a operação de preaquecimento até o fim. Esse cuidado se faz necessário porque se o preaquecimento da
máquina não estiver concluído e as alavancas de controle forem operadas, a resposta da máquina aos comandos
das mesmas será lenta, com o conseqüente risco de virem a ocorrer acidentes de proporções imprevisíveis.
• Se o eletrólito da bateria estiver congelado, não carregue a bateria ou dê a partida utilizando uma fonte de ali-
mentação diferente, em função do risco da bateria pegar fogo e vir a explodir.
Antes de carregar a bateria ou dar a partida empregando uma fonte de alimentação diferente, descongele o
eletrólito da bateria e só passe ao procedimento de dar a partida após certificar-se de que não existe vazamento
de eletrólito.

2-20
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

2-21
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO estas precauções.

RECOMENDAÇÕES APÓS A PARTIDA


VERIFICAÇÕES ANTES DA OPERAÇÃO
Para fazer as verificações abaixo, vá com a máquina até uma área
ampla, sem obstáculos, operando devagar. Não permita a presença de
ninguém perto da máquina.
• Não se esqueça nunca de colocar o cinto de segurança.
• Verifique se o funcionamento dos sistemas do equipamento de traba-
lho, direcional, deslocamento e freios corresponde aos comandos.
• Investigue se a máquina apresenta ruído, vibração, calor ou odor
anormal, e, ainda se há algum indicador acusando anormalidade.
Verifique, ainda, se há vazamento de óleo ou combustível.
• Caso constate alguma anormalidade, providencie imediatamente os
reparos necessários.
• Antes de trafegar com a máquina ou iniciar qualquer operação que
seja, confirme se a barra de trava da armação (1) se encontra DE-
SAPLICADA.

NORMAS DE SEGURANÇA APLICÁVEIS A MUDANÇAS DE DIREÇÃO


Para trafegar com a máquina, é preciso, primeiro, que você verifique mais
uma vez se não há alguém por perto ou mesmo algum obstáculo.
• Só comece a trafegar com a máquina após ter soado a buzina para
alertar quem estiver por perto.
• Você só deverá operar a máquina sentado no assento do operador.
• Não permita que ninguém além do operador suba na máquina.
• Caso sua máquina esteja equipada com alarme de marcha a ré (alar-
me sonoro acionado quando a máquina começa a deslocar-se em
ré), verifique se o mesmo encontra-se em perfeito funcionamento.
• Nunca se esqueça de travar as portas e as janelas do compartimento
do operador na posição em que deseja que fiquem (no caso das
portas e janelas, abertas ou fechadas).
Em locais de trabalho onde haja o risco de objetos serem arremes-
sados e entrar no compartimento do operador, certifique-se de que
as portas e janelas estão bem fechadas.
• Se houver alguma área na traseira da máquina que você não consiga
visualizar sentado no assento do operador, encarregue alguém de
sinalizar-lhe o percurso. Ao manobrar ou girar a máquina, tome um
cuidado todo especial para que ela não colida com outras máquinas
ou mesmo pessoas.
Mesmo que sua máquina seja dotada de espelhos retrovisores, jamais
deixe de tomar as precauções que acabamos de descrever.

2-22
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO

NORMAS DE SEGURANÇA APLICÁVEIS AO TRÁFEGO COM A MÁQUINA


• Nunca DESLIGUE a chave de partida, uma vez haver perigo se o
motor parar de funcionar estando a máquina em deslocamento em
razão, nessa circunstância, do sistema direcional ficar pesado. Se
o motor morrer, aplique o pedal do freio imediatamente para parar a
máquina.
• Ao trafegar em terreno plano, mantenha o equipamento de trabalho
40 a 50 cm acima do solo.
No percurso, não opere as alavancas de controle do equipamento
de trabalho, porém, se tiver que fazer isso, primeiramente pare a
máquina.
• Já quando trafegar em terreno acidentado, desloque-se em baixa velocidade e não realize movimentos brus-
cos com a direção, do contrário, a máquina poderá capotar. Nesse tipo de terreno há o risco do equipamento
de trabalho chocar-se com a superfície do solo e desestabilizar a máquina, ou danificar a ela ou a estruturas
que existam na área.
• Sempre que possível, evite passar com os pneus sobre obstáculos. Caso seja inevitável passar com a máqui-
na sobre um obstáculo, mantenha o equipamento de trabalho o mais próximo possível do solo e trafegue à
baixa velocidade. Nunca passe sobre obstáculos que farão a máquina inclinar muito para um dos lados.
• Ao trafegar com a máquina ou operá-la, mantenha sempre uma distância segura de pessoas, estruturas ou
outras máquinas para não atingí-las.
• Havendo a necessidade de passar sobre pontes ou estruturas, verifique primeiramente se essas construções
são resistentes o bastante para suportar o peso da máquina. Se tiver que trafegar em vias públicas, antes de
mais nada consulte as autoridades de trânsito competentes e siga as instruções que lhe forem fornecidas.
• Operar em túneis, no interior de edifícios,sob pontes, debaixo de cabos de alta tensão ou em outros locais
com limitação de vão livre requer trafegar em baixa velocidade com a máquina, tomando o máximo cuidado
para que a máquina ou o equipamento de trabalho não atinja nada.
• Siga sempre as normas e orientações de trânsito ao trafegar em vias públicas. Esta máquina trafega a uma
velocidade menor do que os veículos em geral, razão pela qual você deve conservar a direita da via e ter o
cuidado de deixar as pistas à esquerda livres para a circulação dos outros veículos.
• Se você trafegar continuamente à alta velocidade com a máquina durante longos períodos, os pneus irão su-
peraquecer, além do que, internamente, desenvolverão uma pressão anormalmente alta, o que pode levá-los
a explodir. Caso aconteça de um pneu explodir, a força destrutiva gerada pela explosão será de um grande
poder devastador, com o conseqüente risco de ocorrerem acidentes, que, além de prejuízos de ordem mate-
rial, tragam vítimas graves.
Caso esteja previsto trafegar por um período contínuo com a máquina, antes de mais nada consulte seu distri-
buidor Komatsu.

2-23
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO estas precauções.

TRAFEGANDO EM RAMPAS
Para evitar o capotamento da máquina ou que ela derrape, proceda
sempre como descreveremos a seguir:
• Mantenha o equipamento de trabalho na altura “A de 110 a 120 cm
acima do solo. Em caso de emergência, baixe a caçamba imediata-
mente ao solo para ajudar a parar a máquina.
• Quando for subir ou descer uma encosta, faça-o longitudinalmente
ao aclive ou declive, já que percorrer uma encosta na diagonal ou
transversalmente é extremamente perigoso.
• Não mude a máquina de direção em rampas nem as percorra trans-
versalmente. Se estiver em uma rampa e quiser manobrar a máquina,
primeiro desça até um local plano, corrija a direção, somente então
voltando a percorrer a rampa.
• Trafegue em baixa velocidade quando tiver que percorrer grama ou
um terreno recoberto de folhas mortas ou placas de aço úmidas. Nes-
sas circunstâncias, mesmo que a rampa seja de pequena inclinação
há o risco da máquina derrapar.
• Se o motor morrer quando você estiver trafegando com a máquina em
uma rampa, aplique o pedal do freio imediatamente, baixe a caçamba
ao solo e aplique o freio de estacionamento para parar a máquina.
• Quando estiver na descida de uma encosta, jamais mude de marcha
ou coloque a transmissão em neutro. Não usar a força de frenagem
do motor é perigoso. Antes de iniciar a descida de uma encosta,
coloque sempre a transmissão em uma marcha baixa.
• Desça encostas sempre trafegando à baixa velocidade. Se necessá-
rio, utilize a força de frenagem do motor em conjunto com a aplicação
do pedal do freio para controlar a velocidade de deslocamento.
• Na subida ou descida de uma rampa, se a caçamba estiver carregada
trafegue sempre com a mesma voltada de frente para a subida da
encosta, pois se a caçamba estiver carregada e voltada de frente
para a descida da encosta, há o risco da máquina capotar.

OPERAÇÕES PROIBIDAS
• Nunca faça escavações na parede de um vão desbarrancado, pois
rochas ou mesmo a terra de cima poderão cair sobre a máquina.
• É perigoso usar a caçamba ou o braço de elevação como talha.
Jamais faça uma improvisação desse tipo.
• Não passe com a caçamba acima da cabeça de outros operários ou
do assento do operador de caminhões basculantes ou outros equi-
pamentos utilizados em construção civil e mineração, do contrário
a carga poderrá ser despejada da caçamba ou esta poderá atingir
outro veículo por perto e não só causar prejuízos de ordem material,
como também ferir com gravidade alguém.

2-24
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO


• Para evitar que um excesso de carga provoque o capotamento da
máquina ou danifique o equipamento de trabalho quando a máquina
estiver em uso, não exceda a carga para a qual a máquina foi dimensio-
nada, bem como outras determinadas em função de sua estrutura.
• Se você não conseguir dar novamente a partida após o motor ter
sido desligado, opere imediatamente as alavancas de controle do
equipamento de trabalho para baixar o equipamento de trabalho ao
solo (Após o motor desligar, o acumulador permite por um período
limitado de tempo a operação do equipamento de trabalho)
• Tome cuidado para não aproximar-se excessivamente da beira de
encostas. Quando estiver fazendo trabalhos de amontoamento de
solo ou aterramentos ou despejando terra sobre um precipício,
despeje uma pilha de material, usando, então, a pilha seguinte para
empurrar a primeira pilha despejada.
• Quando o solo é empurrado para a beira de uma encosta ou a máqui-
na atinge o topo de uma encosta, há uma redução repentina da carga.
Isso acontecendo, poderá haver um aumento brusco da velocidade
de deslocamento, portanto, você deverá previamente diminuí-la.
• Se a caçamba estiver totalmente carregada, nunca dê a partida,
manobre ou pare a máquina bruscamente, do contrário a máquina
poderá vir a capotar.
• No manuseio de cargas instáveis, como, por exemplo, objetos circu-
lares ou cilíndricos ou empilhamentos, lembre-se que elevar o equi-
pamento de trabalho a uma posição alta pode trazer o risco da carga
vir a despencar sobre o topo do compartimento do operador e causar
prejuízos de ordem material ou mesmo ferir com gravidade alguém.
• Lidar com cargas instáveis exige que o equipamento de trabalho não
seja excessivamente elevado ou a ponta da caçamba seja demasia-
damente recuada.
• Se o equipamento de trabalho for baixado ou parado repentinamente,
a reação ao movimento poderá induzir ao capotamento da máquina.
Particularmente quando estiver transportando uma carga, opere o
equipamento de trabalho com o máximo cuidado.
• Operação em túneis, embaixo de pontes, sob cabos de alta tensão ou
outros pontos de vão livre restrito exige todo o cuidado a fim de que
o equipamento de trabalho não resvale em absolutamente nada.
• A fim de prevenir acidentes causados pela colisão com outros obje-
tos, sempre mantenha a máquina em uma velocidade segura para
a operação, particularmente em espaços confinados onde haja a
presença de outras máquinas.

COMO UTILIZAR O PEDAL DO FREIO


• Não descanse seu pé no pedal do freio se você não o estiver utilizando. Trafegando com seu pé aplicado no
pedal do freio, resultará na atuação permanente deste e em seu conseqüente superaquecimento. Assim, o freio
ficará incapacitado de funcionar.
• Não aplique o pedal do freio repetidamente, salvo em caso de necessidade.
• Na descida de encostas, use a força de frenagem do motor, empregando, simultaneamente, o pedal do freio
direito.

2-25
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO estas precauções.

OPERAÇÕES EM NEVE
• Superfícies cobertas de neve ou congeladas são escorregadias, portanto, ao trafegar com a máquina ou
operá-la em superfícies como essas, redobre o cuidado e não opere as alavancas bruscamente. Mesmo uma
rampa de pouca inclinação já é suficiente para fazer a máquina derrapar, portanto, tenha a máxima cautela ao
trabalhar em rampas.
• Quando a superfície do solo está congelada e a temperatura aumenta, o chão vai amolecendo, o que repre-
senta risco de capotamento da máquina.
• Se você entrar com a máquina em uma neve muito funda, ela poderá tombar ou ficar presa na neve. Tome o
máximo cuidado para não sair da beira do acostamento ou ficar preso em uma tempestade de neve.
• Ao remover neve, lembre-se de que a beira do acostamento e outros objetos à margem das vias estão enter-
rados na neve, não sendo, portanto, visíveis. Uma operação desse tipo deve ser realizada com muita cautela,
uma vez que há o risco da máquina tombar ou atingir objetos camuflados pela neve.
• Para trafegar sobre vias cobertas de neve, primeiramente adapte aos pneus da máquina correntes trançadas
ou outro tipo de acessório dessa natureza.
• No tráfego sobre rampas cobertas de neve, nunca aplique os freios bruscamente. O correto é reduzir a ve-
locidade e usar o motor como freio ao mesmo tempo em que você aplica o pedal do freio intermitentemente
diversas vezes. Se necessário, baixe a caçamba ao solo para parar a máquina.

ESTACIONANDO A MÁQUINA
• Estacione a máquina sobre um piso firme e plano.
• Selecione um local para estacionar a máquina que esteja a salvo
de desabamentos de rochas ou deslizamentos de terra, e, se o
terreno for baixo, também sem risco de inundações.
• Baixe o equipamento de trabalho completamente ao solo.

Livre

• Antes de deixar a máquina, TRAVE a alavanca de trava do equipamen-


to de trabalho (1), puxe a alavanca do freio de estacionamento (2) até
TRÁVÁ-LA e desligue o motor. Travada
• Não se esqueça nunca de fechar a porta da cabina do operador
e use a chave de partida para trancar e travar todo o equipamen-
to a fim de que pessoas não credenciadas fiquem impedidas de
movimentar a máquina. Concluídas essas providências, remova Travada
a chave de partida e carregue-a consigo, guardando-a no local
previamente designado.
Livre

• Se for necessário estacionar a máquina em uma rampa, coloque


calços sob as rodas para impedir a movimentação da máquina.

2-26
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO

TRANSPORTE
Esta máquina pode ser dividida em partes quando você precisar transportá-la. Quando for necessário transportar sua
máquina, encarregue seu distribuidor Komatsu de fazer isso.

. CARREGANDO E DESCARREGANDO A MÁQUINA DA CARROCERIA


DO CAMINHÃO DE TRANSPORTE
Um erro no carregamento ou descarregamento da máquina da carroceria do caminhão de transporte pode trazer
o risco da máquina capotar ou cair. Assim sendo, essas operações exigem um cuidado todo especial, motivo pelo
qual fazemos as recomendações a seguir:
• Só carregue ou descarregue a máquina da carroceria do caminhão de transporte escolhendo, para tanto, um chão
firme e plano. Mantenha uma distância segura da borda do acostamento da via ou da beira de precipícios.
• Utilize sempre rampas de resistência adequada. Certifique-se de que as rampas são longas, largas e espessas
o bastante para proporcionar uma plataforma segura a fim de que a máquina seja conduzida sobre elas. Tome
medidas apropriadas no sentido de que as rampas não se desloquem ou mesmo escapem.
• Certifique-se de que a superfície das rampas está limpa e sem a presença de graxa, óleo, gelo ou com objetos
esparramados sobre elas. Remova a sujeira do pneu da máquina. Em dias chuvosos particularmente, redobre
o cuidado em razão da superfície das rampas ficar escorregadia.
• Funcione o motor em marcha lenta e opere devagar, à baixa velocidade.
• Jamais corrija a direção da máquina quando ela se encontrar sobre as rampas, do contrário ela poderá vir a capotar.
Se for necessário fazer isso, desça a máquina das rampas, manobre-a e volte a ingressar, então, nas rampas.
• Quando utilizar-se de um amontoado de terra como plataforma para carregar ou descarregar a máquina da carro-
ceria do caminhão de transporte, certifique-se primeiro de que esse amontoado de terra é de largura, resistência
e inclinação apropriadas.
• Máquinas equipadas com cabina requerem que você, invariavelmente, trave as portas uma vez a máquina tendo
sido acomodada na carroceria do caminhão de transporte. A não observância desta recomendação pode levar
as portas a abrirem repentinamente enquanto a máquina estiver sendo transportada na carroceria do caminhão
de transporte.

CORRETO

Rampa

Calços
Distância entre as Calço
rampas - igual à
bitola dos pneus

DESPACHANDO A MÁQUINA NA CARROCERIA DE UM CAMINHÃO DE TRANSPORTE


Para despachar sua máquina na carroceria de um caminhão de transporte, tome antes as seguintes providências:
• O peso, a altura da máquina em relação ao chão quando transportada, seu comprimento e seu peso na carroce-
ria do caminhão de transporte diferem segundo o equipamento de trabalho empregado, portanto, cheque antes
essas dimensões, levando-as em conta ao estabelecer a rota que irá utilizar para o transporte da máquina.
• Quando for passar sobre pontes ou estruturas localizadas em propriedades privadas, verifique, antes de mais
nada, se essas construções são resistentes o bastante para suportar o peso da máquina. Primeiramente ao tráfego
por vias públicas, faça todo um levantamento com as autoridades de trânsito competentes e siga as orientações
que elas lhe fornecerem.
• Trave a armação com a barra de trava da armação para impedir a articulação da máquina.
• Para detalhes do procedimento aplicável ao transporte da máquina, veja o tópico deste manual “TRANSPORTE”
(página 3-115) pertencente à seção OPERAÇÃO

2-27
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO estas precauções.

BATERIA
PREVENÇÃO DOS RISCOS OFERECIDOS PELA BATERIA
O eletrólito da bateria contém ácido sulfúrico e a bateria desprende gás hidrogênio, que, por ser inflamável, pode
explodir. Manusear indevidamente uma bateria pode ferir gravemente você ou mesmo causar um incêndio. Por este
motivo, observe sempre as precauções abaixo:
• Não use ou carregue a bateria se o nível de seu eletrólito estiver abaixo da linha LOWER LEVEL (nível mínimo),
do contrário poderá ocorrer uma explosão. Periodicamente, examine o nível do eletrólito da bateria, e, se neces-
sário, complete com água destilada até o eletrólito chegar na linha UPPER LEVEL (nível máximo).

• Ao trabalhar com baterias, use sempre óculos de segurança e luvas de borracha.

• Nunca fume ou use qualquer espécie de chama exposta perto da


bateria.

• Se você derramar ácido sulfúrico em suas roupas ou na pele, lave


imediatamente o local afetado com bastante água.

• Caso o ácido atinja seus olhos, lave-os imediatamente com bastante


água e procure socorro médico.

• Antes de trabalhar com baterias, a primeira coisa a fazer é DESLIGAR


a chave de partida.

Como há o risco de desprendimento de centelhas, siga as orientações


abaixo:

• Não deixe ferramentas ou outros objetos metálicos fazerem a ponte


entre os terminais da bateria. Jamais deixe ferramentas ou outros
objetos metálicos espalhados perto da bateria.

• Ao remover a bateria, desconecte primeiro o terminal negativo (-)


(lado do terra), e, ao instalá-la, conecte primeiro o terminal positivo
(+), deixando o terra por último. Concluídas as instalações dos cabos,
aperte bem os terminais da bateria.

• Quando é carregada, a bateria desprende gás hidrogênio inflamável. Portanto, antes de carregá-la remova-a do
chassi, leve-a para um local bem ventilado e remova os bujões de suas células.

• Aperte muito bem os bujões das células da bateria.

• Instale a bateria criteriosamente no local determinado.

2-28
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO

DANDO A PARTIDA COM UMA BATERIA EXTERNA

Se os cabos de carregar a bateria forem conectados de modo incorreto, a bateria poderá explodir. Assim sendo,
sempre que for necessário dar a partida utilizando uma bateria externa, proceda como descreveremos a seguir:
• Na partida utilizando uma bateria externa, são necessários dois operadores, um dos quais permanecerá sentado
no assento do operador enquanto o outro cuida da bateria.

• Quando utilizar a bateria de uma outra máquina para dar a partida, não deixe que as duas máquinas encostem
uma na outra.

• Ao conectar os cabos de carregar a bateria, DESLIGUE as chaves de partida da máquina cuja bateria será usada
para carregar a bateria que se encontra descarregada e da máquina cuja bateria se encontra descarregada. Esta
última poderá mover-se quando sua bateria começar a receber carga.

• Quando instalar os cabos de carregar a bateria, conecte primeiro o cabo do terminal positivo (+), e ao removê-los
desconecte em primeiro lugar o cabo do terminal negativo (-) (lado do terra).

• Remova os cabos de carregar a bateria com todo cuidado para que as presilhas dos mesmos não encostem
umas nas outras ou toquem na máquina.

• Para dar a partida com uma bateria externa, use sempre óculos de segurança e luvas de borracha.

• Sempre que utilizar uma bateria de outra máquina que esteja normal para carregar uma bateria que se encontre
descarregada, certifique-se de que a voltagem das duas baterias é a mesma.

• Para conhecer mais detalhadamente o procedimento de partida com uma bateria externa, veja o tópico do pre-
sente manual DANDO A PARTIDA COM UMA BATERIA EXTERNA pertencente à seção OPERAÇÃO.

2-29
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À OPERAÇÃO estas precauções.

REBOCANDO A MÁQUINA
NORMAS DE SEGURANÇA APLICÁVEIS AO REBOCAMENTO DE SUA MÁQUINA
Se sua máquina estiver sem condições de uso e for rebocada de maneira incorreta ou você selecionar um cabo
de aço inadequado ou deixar de inspecioná-lo e ele estiver apresentando algum defeito, poderá ocorrer um aci-
dente, e, conseqüentemente, é provável que alguém se machuque seriamente ou mesmo venha a morrer.
Instruções para rebocar sua máquina podem ser encontradas no tópico do presente manual “REBOCANDO A
MÁQUINA” que é parte integrante da seção OPERAÇÃO

• Certifique-se sempre de que o cabo de aço que será utilizado para


o rebocamento está dimensionado para o peso da máquina a ser
rebocada.
• Use sempre luvas de couro quando estiver manuseando um cabo
de aço.
• Durante o rebocamento de sua máquina, não fique entre ela e a
máquina que estiver sendo usada para rebocá-la.
• Nunca reboque uma máquina em uma rampa.
• Mova a máquina lentamente e não aplique cargas bruscas no cabo
de aço.
• Jamais use um cabo de aço que apresente tramas cortadas (A),
pontos com redução de diâmetro (B), ou dobras (C), pois cabos de
aço que apresentem qualquer dos três defeitos citados poderão
romper durante o rebocamento de uma máquina.

2-30
PRECAUÇÕES RELATIVAS À ATENÇÃO: A não observância destas precauções
!
MANUTENÇÃO de segurança poderá acarretar graves acidentes

PREPARATIVOS PARA A MANUTENÇÃO


PLACA DE AVISO
• Quando for realizar serviços ou manutenções na máquina, coloque
sempre a placa de aviso “NÃO OPERE” na alavanca de controle
do equipamento de trabalho localizada na cabina do operador para
alertar as outras pessoas.
Coloque mais dessas placas de aviso em torno da máquina, se
necessário.
Código da Placa de Aviso: 09963-A1640
Quando não estiver sendo utilizada, essa placa de aviso deve ser
mantida guardada na caixa de ferramentas. Não havendo caixa
de ferramentas, guarde-a na bolsa de acondicionar o Manual de
Operação e Manutenção.

• Se alguém der a partida ou tocar ou operar a alavanca de controle


do equipamento de trabalho enquanto você estiver executando
um serviço ou realizando uma manutenção na máquina, poderão
ocorrer sérios prejuízos de ordem material ou alguém poderá se
ferir com gravidade.

MANTENHA O LOCAL DE TRABALHO LIMPO E ORGANIZADO


Não deixe martelos ou outras ferramentas espalhados pelo local de trabalho. Limpe toda a graxa, óleo ou outras
substâncias que possam fazer você escorregar. Mantenha o local de trabalho sempre limpo e organizado para
que possa realizar com segurança qualquer operação.
Não seguindo esta recomendação, você estará sujeito a tropeçar, escorregar ou cair e vir a se machucar.

AO TRABALHAR EM EQUIPE, NOMEIE UM LÍDER


Quando for realizar algum reparo na máquina ou remover e instalar o equipamento de trabalho e precisar de uma
equipe, nomeie um líder e siga suas instruções ao longo de toda a operação.
Lembre-se que no trabalho em equipe, não poderão haver mal entendidos entre os integrantes, do contrário o
risco de acidentes de graves conseqüências é grande.

2-31
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO estas precauções.

DESLIGUE O MOTOR ANTES DE REALIZAR QUALQUER SERVIÇO DE INSPEÇÃO OU


MANUTENÇÃO NA MÁQUINA

• Estacione a máquina sobre um piso firme e plano.


• Selecione um local a salvo de desabamentos de rochas ou desliza-
mentos de terra, ou, se o terreno for baixo, que não ofereça risco de
inundação.
• Baixe o equipamento de trabalho completamente ao solo e desligue
o motor.

DESLIGUE O MOTOR

• Após desligar o motor, opere a alavanca de controle do equipamento


de trabalho (1) 2 a 3 vezes até o fim do curso das posições ELEVAR
e BAIXAR para aliviar a pressão remanescente no interior do circuito
hidráulico, TRAVANDO, então, a alavanca de trava do equipamento
de trabalho (2).

Livre

• TRAVE a alavanca de trava do freio de estacionamento (3), colocan-


do, então, calços atrás e à frente dos pneus. Travada

Travada

• Trave as armações dianteira e traseira por meio da barra de trava da Livre


armação (4)

Livre
Travada

2-32
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO

DURANTE A MANUTENÇÃO
QUANDO O MOTOR ESTIVER EM FUNCIONAMENTO, TRABALHE NO MÍNIMO EM DOIS
EM QUALQUER SERVIÇO DE MANUTENÇÃO QUE FOR REALIZAR
Para não se machucar seriamente só faça serviços de manutenção com o motor em funcionamento trabalhando
em no mínimo duas pessoas. O procedimento, nesse caso, é o que detalharemos a seguir:
• Um dos operários deve permanecer sentado no assento do operador
pronto para desligar o motor a qualquer momento. Todos os operários
que façam parte da equipe deverão manter contato entre si.

• Quando for realizar operações próximo do ventilador, da correia do


ventilador ou de outras peças rotativas, não se aproxime muito desses
componentes em razão do risco de ser apanhado por eles.

• Nunca derrube ferramentas ou outros objetos dentro do ventilador


ou em sua correia ou os introduza nesses componentes, pois há o
risco deles quebrarem ou ser arremessados.
Livre
• TRAVE a alavanca de trava do equipamento de trabalho (1) a fim de
que o equipamento de trabalho fique imobilizado.
Coloque, então, a alavanca do freio de estacionamento (2) na posição
em que a máquina não se mova.

Travada

• zJamais toque qualquer alavanca de controle que seja. Caso tenha


que operar alguma, antes de mais nada sinalize previamente aos
demais operários que irá mexer em uma alavanca de controle a fim
Travada
de que os mesmos possam buscar refúgio em um local seguro.
Livre

Livre

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO APÓS O DESLIGAMENTO DO INTERRUPTOR E.C.S.S.


Em máquinas equipadas com um E.C.S.S, baixe a caçamba ao solo, DESLIGUE o interruptor do E.C.S.S., desli-
gando, então, o motor antes de passar à inspeção ou manutenção propriamente dita. O interruptor NUNCA deve
ser LIGADO durante a realização de inspeções ou manutenção.

USE FERRAMENTAS APROPRIADAS AO SERVIÇO QUE IRÁ FAZER


Use somente ferramentas apropriadas ao serviço que irá fazer e procure
utilizar as ferramentas de maneira correta. O emprego de ferramentas
de baixa qualidade, defeituosas ou inadequadas à aplicação pode ma-
chucá-lo com gravidade.

2-33
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga sempre
PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO estas precauções.

SUPORTES E APOIOS PARA O EQUIPAMENTO DE TRABALHO


• Quando fizer qualquer serviço de inspeção ou manutenção com o
equipamento de trabalho suspenso ou for necessário ficar embaixo
da máquina, instale previamente suportes e apoios de resistência
grande o bastante para sustentar inteiramente o peso da máquina
ou do equipamento de trabalho. Certifique-se, ainda, de instalar
cavaletes nas posições em que os mesmos sejam necessários.

ACUMULADOR
O acumulador é abastecido com gás nitrogênio à alta pressão. Manusear
o acumulador sem os devidos cuidados de segurança pode levá-lo a
explodir, e, conseqüentemente, provocar prejuízos de ordem material
ou ferir alguém com gravidade. Por esses motivos, tome sempre as
seguintes precauções ao lidar com o acumulador:
• Não desmonte o acumulador.
• Não aproxime chama exposta do acumulador nem jogue-o no fogo.
• Jamais perfure o corpo do acumulador, solde-o ou corte-o com maçarico.
• Não golpeie ou role o acumulador, nem submeta-o ao menor impacto
que seja.
• Para descartar o acumulador, é preciso primeiro liberar o gás contido
em seu interior. Confie essa tarefa ao seu distribuidor Komatsu.

PESSOAL AUTORIZADO A FAZER SERVIÇOS E REPAROS NA MÁQUINA


Somente pessoal credenciado está autorizado a fazer serviços e reparos na máquina, portanto, não permita a pre-
sença de pessoas não credenciadas na área de sua oficina. Se necessário, encarregue um vigilante do controle do
acesso de pessoas a áreas restritas onde a máquina esteja passando por reparos.

IMPLEMENTOS
• Nomeie um líder antes de começar a remover ou instalar implementos.
• Imobilize bem os implementos que tenham sido removidos da má-
quina para que não caiam e tome medidas para impedir a entrada
de pessoas não credenciadas na área em que eles estiverem guar-
dados.

RUÍDO
Se o ruído emitido pela máquina for muito alto, pode causar problemas de audição temporários ou permanentes.
Quando for fazer algum serviço de manutenção no motor e souber de antemão que ficará exposto por longos perí-
odos a ruído intenso, use protetores auriculares ou proteções no ouvido.
2-34
! ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
segurança poderá acarretar graves acidentes. PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO

PRECAUÇÕES RELATIVAS AO USO DE MARTELO


O uso de martelo pode provocar escape de pinos ou desprendimento de lascas
de metal e ferí-lo gravemente. Portanto, tome sempre as seguintes precauções
ao usar essa ferramenta:
• Martelando-se peças de metal duro, como pinos ou rolamentos, podem ser
desprendidas lascas de metal, causando ferimentos. Use sempre óculos de
segurança, luvas e outros equipamentos de proteção individual.
• Quando pinos ou outras peças são martelados, lascas de metal podem ser
desprendidas e ferir quem estiver por perto. Portanto, verifique sempre se
não há ninguém nas proximidades antes de realizar operações desse tipo.
• Se martelar pinos com muita força, eles podem escapar e ferir quem estiver
por perto.

REPAROS COM SOLDA


As operações de solda sempre devem ser executadas por um soldador qualificado e em um local dotado de
equipamento apropriado. Trabalhos de solda podem acarretar intoxicação com gases, incêndio ou eletrocussão,
portanto, não devem ser executados por pessoal não qualificado

REMOÇÃO DO TERMINAL NEGATIVO DA BATERIA


Quando for reparar o sistema elétrico ou executar solda elétrica, primeiramente remova o terminal negativo (-) da
bateria para cortar a passagem de corrente.

PRECAUÇÕES COM ÓLEO A ALTA PRESSÃO


O sistema hidráulico está permanentemente pressurizado internamente. Ao inspecionar ou trocar tubulações ou
mangueiras, verifique, antes de mais nada, se a pressão no circuito hidráulico foi aliviada. Se o circuito ainda esti-
ver pressurizado, manuseá-lo incorretamente pode levar a danos materiais ou ferí-lo gravemente. Portanto, tome
sempre os cuidados abaixo:
• A inspeção e a manutenção do circuito hidráulico exigem que, primeiro, a pressão tenha sido aliviada. Deta-
lhes podem ser encontrados no tópico do presente manual “DESLIGUE O MOTOR ANTES DE PROCEDER
A QUALQUER SERVIÇO DE INSPEÇÃO OU MANUTENÇÃO QUE SEJA” (página 2-30) Não inspecione ou
substitua componentes do sistema hidráulico enquanto ele ainda estiver pressurizado.

• Se houver algum vazamento na tubulação ou nas mangueiras, a área em


volta estará umedecida. Verifique, portanto, se há rachaduras nas tubula-
ções e mangueiras e dilatação nas mangueiras.
Ao inspecionar o sistema hidráulico, use óculos de segurança e luvas de
couro.

• Se o óleo à alta pressão esguichar por orifícios pequenos, pode penetrar na


sua pele ou, atingindo diretamente seus olhos, causar cegueira. Se tiver a
pele ou os olhos atingidos por um jato de óleo a alta pressão, lave o local
afetado com água limpa e procure imediatamente socorro médico..

2-35
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga
PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO sempre estas precauções.

MANUSEIO DE MANGUEIRAS À ALTA PRESSÃO


• Se alguma mangueira de alta pressão apresentar vazamento de óleo ou combustível, poderá haver incêndio ou
falhas de funcionamento, com o conseqüente risco de acidentes com danos materiais ou ferimentos sérios. Se
encontrar algum parafuso solto, interrompa a operação e aperte-o com o torque especificado. Havendo alguma
mangueira danificada, pare o que estiver fazendo imediatamente e procure o seu distribuidor Komatsu.

Qualquer mangueira que apresentar algum dos problemas abaixo deve ser prontamente substituída:
• Guarnição hidráulica danificada ou vazando.
• Proteção cortada ou esgarçada ou camada de reforço da trama exposta.
• Proteção dilatada em diversos pontos.
• Parte móvel torcida ou esmagada.
• Presença de corpos estranhos na proteção.

REFUGO E LIXO
Para não poluir o meio ambiente, saiba como descartar refugo e lixo.
• Coloque sempre o óleo drenado de sua máquina em containers. Nunca
drene o óleo diretamente no solo ou despeje-o em sistemas de esgoto, rios,
no mar ou em lagos.

• Observe as normas e legislações que tratam do descarte de objetos nocivos


à saúde, como óleo, combustível, líquido de arrefecimento, solvente, filtros
e baterias.

MANUTENÇÃO DO AR CONDICIONADO
Se atingir os olhos, o gás refrigerante do ar condicionado pode cegá-lo. Em contato com a pele, ele pode causar
necrose por congelamento. Nunca deixe o gás refrigerante tocar você.

AR COMPRIMIDO
• Quando o ar comprimido é usado para limpar algo, existe o risco de partículas lançadas por ele provocarem
danos materiais ou ferimentos sérios.

• Sempre que usar ar comprimido para limpar elementos ou o radiador, use óculos de segurança, máscara respi-
ratória, luvas e outros equipamentos de proteção individual.

REPOSIÇÃO PERIÓDICA DE ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA


• Para que você possa manter a máquina sempre em boas condições de segurança, complete o óleo
regularmente e realize os serviços de inspeção e manutenção nos intervalos de manutenção periódica
programados. Mas, para garantir-se ainda mais, troque de tempos em tempos o cinto de segurança, as
mangueiras e outros componentes intimamente relacionados à segurança.
Para saber como fazer a reposição de itens essenciais à segurança, veja “REPOSIÇÃO PERIÓDICA DE
ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA” (página 4-13)

• Com o tempo, os materiais de que são feitos esses componentes naturalmente sofrem alterações em suas pro-
priedades, sem falar que o uso repetido dos mesmos provoca a sua deterioração, desgaste e fadiga. Assim sendo,
esses componentes podem falhar e com isso causar danos materiais ou ferí-lo gravemente. Através de uma simples
inspeção externa desses componentes ou testanto-os ao utilizá-los, torna-se difícil estimar se estão ou não no fim de
sua vida útil, portanto, você deve substituí-los dentro do intervalo especificado para a sua troca.

• Se encontrar algum defeito em um item essencial à segurança, conserte-o ou substitua o item defeituoso mesmo
que ainda não tenha chegado o intervalo especificado para a sua troca.

2-36
ATENÇÃO: A não observância destas precauções de
! segurança poderá acarretar graves acidentes PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO MANUSEIO DE PNEUS


MANUSEIO DE PNEUS
Se os pneus ou os aros de sua carregadeira de rodas não forem usados dentro
das especificações, há o risco de algum pneu vir a explodir ou sofrer avarias ou
de um aro se desprender e causar danos materiais ou mesmo ferir gravemente
pessoas ou levar alguém à morte.
Para manter um nível satisfatório de segurança, observe sempre os pontos
abaixo:
• A manutenção, desmontagem, reparo e montagem dos pneus e aros
requerem equipamentos especiais, além de tecnologia especificamente
desenvolvida para esse fim. Confie, portanto, a execução de operações
dessa natureza ao seu distribuidor Komatsu.
• Use sempre pneus especificados pela Komatsu, mantendo a pressão de
enchimento recomendada.
A pressão de enchimento ideal para os pneus encontra-se detalhada no
tópico do presente manual MANUSEIO DOS PNEUS
• Para encher os pneus, verifique primeiramente se não há pessoas nas
vizinhanças do pneu e instale um adaptador dotado de presilha que possa
ser fixado na válvula de ar.
A fim de que a pressão de enchimento dos pneus não se torne excessi-
vamente alta, meça periodicamente a pressão por meio de um manômetro
pneumático ao mesmo tempo em que prossegue a operação de enchimento
dos pneus.
• Na hipótese da pressão de um pneu cair a um nível anormalmente baixo ou
os componentes do aro não estiverem se encaixando no pneu, é porque o
pneu ou os componentes do aro estão com problemas. Nesse caso, solicite
os reparos necessários ao seu distribuidor Komatsu.
• Se os componentes do aro não estiverem devidamente encaixados ao
pneu quando este estiver sendo enchido, poderá ocorrer o desprendimento
dos componentes do aro. Assim, como precaução contra conseqüências
desastrosas desse tipo, instale uma cerca de proteção em torno do pneu,
não ficando, ainda, diretamente na frente do aro. Quando estiver enchendo
o pneu, posicione-se lateralmente à banda de rodagem do mesmo.
• Não ajuste a pressão de enchimento de um pneu imediatamente após ter
se deslocado à alta velocidade ou realizado operações envolvendo cargas
pesadas.
• Nunca acenda fogo ou execute trabalhos de solda perto de um pneu.

COMO ACONDICIONAR PNEUS QUE TENHAM SIDO REMOVIDOS


Pneus empregados em equipamentos de construção civil e mineração são
extremamente pesados, razão pela qual há o risco deles ferirem gravemente
alguém.
 Via de regra, acondicione os pneus em um galpão com acesso vetado a
pessoas estranhas ao serviço. Caso tenha que armazená-los ao ar livre,
intale uma cerca em torno deles e coloque sinais de “Proibida a Entrada”
 Os pneus deverão ser depositados sobre um piso plano, encostados perfei-
Calço
tamente na vertical na parede, sendo necessário, também, calçá-los para
que não rolem ou tombem se porventura alguém vier a tocá-los.
 Caso algum pneu venha a tombar, retire-se rapidamente do caminho.
Lempre-se, como já dissemos, que os pneus empregados em máquinas de
construção civil e mineração são extremamente pesados, e se ver que um
deles irá tombar e tentar escorá-lo, você poderá vir a se ferir gravemente.

2-37
! ATENÇÃO: Por razões de segurança, siga
PRECAUÇÕES RELATIVAS À MANUTENÇÃO sempre estas precauções.

PÁGINA EM BRANCO

2-38
OPERAÇÃO

! ATENÇÃO
Antes de ler esta seção, é importante que você tenha lido e assimi-
lado todos os tópicos da seção SEGURANÇA.

3-1
LOCALIZAÇÃO GERAL DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

VISTA GERAL DA MÁQUINA

1. Caçamba 7. Roda traseira


2. Alavanca de inclinação 8. Luz de seta
3. Roda dianteira 9. Farol dianteiro
4. Cilindro da caçamba 10. Cilindro de elevação
5. Farol de trabalho dianteiro 11. Braço de elevação
6. Cabina ROPS 12. Farol de trabalho traseiro
13. Combinação de luzes traseiras

3-2
OPERAÇÃO VISTA GERAL

VISTA GERAL DOS CONTROLES E INDICADORES

1 Alavanca do freio de estacionamento 14 Alavanca de controle da caçamba


2 Interruptor do limpador do vidro traseiro 15 Alavanca de controle do braço de elevação
3 Interruptor do limpador do pára-brisa 16 Interruptor de controle de mudança de marcha vari-
4 Interruptor do farol de trabalho dianteiro ável
5 Interruptor do farol de trabalho traseiro 17 Interruptor seletor de marcha
6 Interruptor da luz de alerta 18 Chave de partida
7 Alavanca direcional 19 Interruptor de controle da tração
8 Botão da buzina 20 Alavanca de trava do equipamento de trabalho
9 Volante da direção 21 Pedal do acelerador
10 Interruptor das luzes e faróis 22 Pedal do freio
10 Alavanca da luz de seta 23 Painel do ar condicionado (item opcional)
10 Interruptor regulador da intensidade de luminosidade 24 Rádio (item opcional)
dos faróis 25 Interruptor da luz da cabina
11 Interruptor seletor do modo do painel monitor 1
12 Interruptor seletor do modo do painel monitor 2
13 Acendedor de cigarros

3-3
VISTA GERAL OPERAÇÃO

MONITOR DA MÁQUINA

1 Luz piloto da posição do interruptor seletor de marcha 13 Luz de alerta da pressão do óleo do freio
2 Luz de alerta da pressão do óleo direcional 14 Luz de alerta quanto à necessidade de se aplicar o
(Para máquinas equipadas com sistema direcional freio de estacionamento
de emergência) 15 Luz de alerta da temperatura do óleo do eixo
3 Luz piloto do sistema direcional de emergência 16 Luz de alerta do nível do óleo do motor
(Para máquinas equipadas com sistema direcional 17 Luz de alerta de obstrução do purificador de ar
de emergência) 18 Luz de alerta do nível do líquido de arrefecimento
4 Luz piloto de preaquecimento do radiador
5 Luz piloto da posição da alavanca direcional 19 Luz de alerta de manutenção
6 Indicador da temperatura do óleo da HST 20 Luz de alerta de obstrução do filtro de óleo da HST
7 Indicador da temperatura do líquido de arrefecimen- 21 Luz de alerta do circuito de carga da bateria
to do motor 22 Luz de alerta da pressão do óleo do motor
8 Velocímetro 23 Luz de alerta central
9 Luz piloto do sinal de seta 24 Luz piloto de visualização dos medidores
10 Luz piloto de farol alto dos faróis dianteiros 25 Mostrador de caracteres
11 Indicador do nível do combustível
12 Luz piloto do freio de estacionamento

3-4
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES


Passaremos a seguir a uma explicação dos dispositivos necessários à operação da máquina.
Para a realização de operações de maneira correta e dentro dos parâmetros de segurança, é fundamental uma
plena compreensão dos métodos de operação do equipamento, assim como do siginificado de cada uma das
sinalizações do monitor.

MONITOR DA MÁQUINA

(A) Grupo do mostrador de caracteres (E) Área reservada à visualização piloto


(B) Itens de parada de emergência (F) Área reservada à visualização de medidores
(C) Itens de alerta (G) Luz de alerta central
(D) Itens de inspeção e manutenção

3-5
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

SISTEMA DE MONITORAÇÃO
TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO
DA MÁQUINA

NOTA
Antes de você dar a partida, com a chave de partida LIGADA, as luzes
(1) e (3) na figura à direita acendem por aproximadamente 3 segundos
e o alarme sonoro soa durante cerca de 3 segundos.
Decorridos 3 segundos, todas as luzes apagam, exceção feita às luzes
(2) e (3)
As luzes (2) e (3) permanecem acesas até o motor pegar.
Caso alguma luz não acenda, é porque provavelmente está havendo
uma falha ou desconexão. Se isso ocorrer, solicite ao seu distribuidor
Komatsu um diagnóstico do problema.
• A luz (3) acende exclusivamente para o sistema direcional de
emergência.

Se a alavanca direcional não estiver em neutro quando a chave de partida


for LIGADA, a luz de alerta central acende e o alerme sonoro soa intermi-
tentemente. Caso isso aconteça, retorne a alavanca direcional a neutro. A
luz irá, então, apagar, cessando o alarme sonoro de soar.

3-6
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

TIPOS DE SINALIZAÇÕES DE ALERTA


Se ocorrer uma anormalidade na máquina ou algum interruptor ou alavan-
ca for operado acidentalmente, o mostrador do monitor e o alarme sonoro
alertam o operador sobre o fato.
Apresentamos a seguir os tipos de sinalizações de alerta dependendo do
nível de perigo.

OBSERVAÇÃO
Detalhes a respeito dos códigos de ação “E03” a “E00” podem ser en-
contrados no tópico do presente manual intitulado “VISUALIZAÇÃO DOS
CÓDIGOS DE AÇÃO” (página 3-9)

PARADA DE EMERGÊNCIA
Este alerta ocorre na hipótese de se suceder uma falha séria que afete a operação normal da máquina ou se a
programação estiver incorreta.
A luz de alerta central localizada no monitor e a luz de alerta correspondente à localização da anormalidade acen-
dem. Simultaneamente, o alarme sonoro soa e o mostrador de caracteres (1) exibe o código de ação “E03”

ALERTA
Este alerta é dado na hipótese de ter ocorrido superaquecimento do líquido de arrefecimento ou do óleo lubrifi-
cante.
A luz de alerta central do monitor e as luzes de alerta individuais acendem. Ao mesmo tempo, o alarme sonoro soa
e o código de ação “E02” é exibido no mostrador de caracteres (1)

ERRO DE OPERAÇÃO
Este alerta é dado quando algum interruptor ou alavanca foi operado de maneira incorreta.
A luz de alerta central existente no monitor acende, ao mesmo tempo que o alarme sonoro soa. Além disso, se
a velocidade de deslocamento estiver excessivamente alta aparece no mostrador de caracteres (1) o código de
ação “E00”

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Havendo a necessidade de inspecionar e fazer a manutenção de peças de desgaste, ou caso seja preciso inspe-
cionar o nível do óleo ou do líquido de arrefecimento este alerta é dado
A luz de alerta individual no monitor acende. Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres (1) exibe o código de
ação “E01”
Nesta modalidade de alerta, nem a luz de alerta central acende, nem o alarme sonoro soa.

LUZ DE ALERTA CENTRAL


Esta sinalização (1) acende na eventualidade de ocorrer um item de parada
de emergência, um item de alerta, ou um erro na operação de algum dos
interruptores ou alavancas. Simultaneamente, o alarme sonoro soa.
Verifique o conteúdo da mensagem exibida no mostrador e proceda à rea-
lização da ação específica envolvendo o item que apresenta falha.

3-7
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

GRUPO DO MOSTRADOR DE CARACTERES

1 Horímetro 3 Visualização do código de falha


2 Visualização do código de ação 4 Visualização do intervalo de substituição do filtro e
troca do óleo

Normalmente, o horímetro é exibido no mostrador de caracteres.


Caso a máquina tenha apresentado uma falha, tenha sido submetida a uma carga excessiva ou seja necessária
inspeção ou manutenção, um código de ação é exibido recomendando a ação apropriada.
Quando chegado o intervalo de substituição do filtro ou troca do óleo, o mostrador exibe o filtro ou o óleo que
requer essa providência.

NOTA
Informações relativas à falha eventualmente apresentada pela máquina ou à manutenção são exibidas no
mostrador de caracteres quando a chave de partida é LIGADA. Verifique o mostrador a fim de confirmar se não
há nenhuma anormalidade sinalizada antes de proceder ao deslocamento da máquina propriamente dito.

HORÍMETRO
Este medidor (1) mostra o tempo total que a máquina já permaneceu em
operação.
O horímetro aqui abordado avança sempre que o motor encontra-se em fun-
cionamento, independentemente da máquina estar ou não em movimento.
O medidor avança 1 dígito para cada hora de operação da máquina, seja
qual for a rotação do motor.
Ainda que a chave de partida esteja DESLIGADA, o horímetro continuará
sendo exibido enquanto a tecla () da parte superior do interruptor seletor
do modo do painel monitor 1 estiver sendo pressionado.

NOTA
Com a chave de partida DESLIGADA e o horímetro continuando a ser exibido mesmo que a tecla (  ) da parte
superior do interruptor seletor de modo do painel monitor 1 não esteja sendo pressionada, provavelmente há
uma falha na máquina, assim você deve solicitar as inspeções necessárias ao seu distribuidor Komatsu.

3-8
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

VISUALIZAÇÃO DE CÓDIGOS DE AÇÃO


! ATENÇÃO
Se o código de ação E03 for exibido, pare a máquina imediatamente e verifique o código da falha. Detalhes
podem ser encontrados em “VISUALIZAÇÃO DE CÓDIGOS DE FALHA” (página 3-11)
Informe o código de falha ao seu distribuidor Komatsu e solicite os reparos necessários.

Havendo uma falha na máquina e sendo necessário mudar o método de operação ou tornando-se obrigatório
proceder às inspeções e manutenções aplicáveis, o código de ação E00, E01, E02 ou E03 é exibido no mostrador
de caracteres do grupo de visualização (2)
Se diferentes falhas ocorrerem ao mesmo tempo, é exibido o código de ação referente ao problema mais sério é exibido.
O nível de gravidade é o seguinte, começando pelo mais sério: E03, E02, E01, E00

Caso o mostrador de caracteres exiba o código de ação E00, E01, E02 ou E03, interrompa a operação, faça uma che-
cagem do conteúdo da mensagem sinalizada e tome uma das providências sobre as quais passaremos a falar agora.

E03: Quando este código é exibido, pare a máquina imediatamente,


verifique o código de falha e solicite os reparos necessários ao seu
distribuidor Komatsu.

OBSERVAÇÃO
O mostrador de caracteres exibe “E03 CALL”, e em seguida, alternadamente,
a intervalos de 3 segundos cada, “CHECK RIGHT NOW” e “E03 CALL”

E02: Se forem exibidas informações relativas a sobrecarga rotacional, re-


duza a rotação do motor e a velocidade de deslocamento da máquina
sem deixar de continuar as operações que estiver realizando.
Caso apareça uma sinalização relativa a superaquecimento, pare a
máquina e funcione o motor sem carga em média rotação.
Se mesmo após adotadas essas providências continuar sendo exibido
um código de ação, verifique o código de falha e confie os reparos
necessários ao seu distribuidor Komatsu.

OBSERVAÇÃO
“E02” é exibido no mostrador de caracteres, e, então, a condição da má-
quina relacionada a superaquecimento ou sobrecarga rotacional é exibida
alternadamente com “E02” a intervalos de 3 segundos cada.

3-9
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

E01: Quando ocorre uma falha no sistema mecânico, como, por exemplo,
uma queda no nível do líquido de arrefecimento do motor, a localiza-
ção do item a ser submetido a manutenção é sinalizada. Se a luz de
alerta de manutenção acender ao mesmo tempo, inspecione e faça
a manutenção do item indicado ao término do expediente ou quando
ocorrer mudança de turno. Sendo exibido além de “MAINTENANCE”
o código E01, faça uma checagem do código da falha e solicite a
realização dos reparos necessários.

OBSERVAÇÃO
“E01” é exibido no mostrador de caracteres, ao passo que “MAINTENAN-
CE” ou o componente da máquina que está necessitando de inspeção,
abastecimento de fluido ou reposição é indicado na linha de baixo.

E00: Exibindo o monitor informação de sobrecarga rotacional por conta de


excesso de velocidade de deslocamento, vá tirando o pé do pedal do
acelerador para reduzir a velocidade.

OBSERVAÇÃO
Aparece no mostrador de caracteres “E00”, sendo, então, exibidos alternada-
mente a intervalos de 3 segundos cada “OVERRUN PROTECT” e “E00”

3-10
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

VISUALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE FALHA


Se o mostrador de caracteres exibe um código de ação, passe à verificação do código de falha segundo o método
de exibição de código de falha que passaremos a detalhar a seguir.
Quando procurar seu distribuidor Komatsu no sentido de buscar dele reparos, informe-o o código de falha.

Método de exibição de código de falha


1. Se um código de ação é exibido no mostrador de caracteres do grupo
de visualização (3), pressione a tecla (>) na parte superior do interruptor
seletor do modo do painel de monitoração 2 (A)
O código de ação passará, então, para o código da falha.
• O código da falha é exibido através dos 6 primeiros dígitos no lado
esquerdo do mostrador de caracteres.
• O código exibido após o espaço à direita do código de falha indica o
controlador responsável pela detecção do código da falha.
• O código da falha e o componente causador da falha são exibidos alterna-
damente no mostrador de caracteres a intervalos de 3 segundos cada.

Código superior Controlador responsável pela detecção do


direito código da falha

MON Monitor da máquina

HST Controlador da HST

2. Volte a pressionar a tecla (>) da parte superior do interruptor seletor de modo do painel monitor 2 (A)
Se a condição estiver normal, o horímetro permanece sendo exibido durante alguns segundos, após o que o
mostrador volta a exibir o código da ação.
Caso mais que uma falha tenha ocorrido simultaneamente, é exibido, então, o código de falha seguinte.

3-11
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

SINALIZAÇÃO DO INTERVALO DE SUBSTITUIÇÃO DO


FILTRO E TROCA DO ÓLEO
Após ter concluído a checagem do sistema e com a chave de partida
LIGADA, se houver algum filtro ou óleo se aproximando do intervalo de
troca, esta sinalização (4) mostra o item em questão poir um intervalo de
tempo de aproximadamente 30 segundos. Isso ocorrendo, a luz de alerta
de manutenção também pisca ou acende.
Uma vez substituído o filtro ou trocado o óleo, faça o resetamento do tem-
po que resta para a manutenção seguinte. Para detalhes, veja o tópico
do presente manual intitulado “MÉTODO DE RESETAMENTO PARA O
INTERVALO DE SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO OU TROCA DO ÓLEO”
(página 3-29)

OBSERVAÇÕES
• O número de identificação e a denominação do item que requer substituição ou reparo são exibidos no mostrador
de caracteres, sendo, então, o tempo restante para a próxima substituição ou troca programada e o número de
vezes que a mesma se deu exibidos alternadamente a intervalos de 3 segundos cada.
• Se o intervalo de substituição ou troca programado está vencido, aparece um sinal de menos (-) antes do intervalo.
• Quando a sinalização já tiver durado 30 segundos, só volta a aparecer quando a chave de partida é LIGADA
• A mensagem da ilustração acima não aparece no mostrador de caracteres se este estiver exibindo um código de ação.
• Caso haja dois ou mais itens a serem exibidos, a exibição dos mesmos se dá de maneira repetida e alternada-
mente. Se o número total de itens for superior a 10, todos os itens são exibidos um de cada vez, retornando,
então, o monitor à sua condição normal de exibição.
• A sinalização aparece quando restam 30 horas para vencer o intervalo de substituição do filtro ou troca do óleo
programado. Vencido o intervalo programado, aparece, enquanto não decorrerem até 999 horas do intervalo
programado, um sinal de menos (-). Tendo sido ultrapassadas 999 horas, a sinalização deixa de ser exibida.
• À medida que o intervalo de substituição ou troca se aproxima, a luz de alerta de manutenção pisca, acendendo
quando esse intervalo estiver vencido.

Itens de visualização do intervalo de substituição do filtro ou troca do óleo

Intervalo de substituição
Item Mostrador de caracteres Número de identificação
ou troca (h)

Óleo do motor 500 ENG OIL 01

Filtro de óleo do motor 500 ENG FILT 02

Filtro de combustível 500 FUEL FILT 03

Óleo da caixa de transferência 1000 TRANSF OIL 25

Filtro de óleo da HST 1000 HST FILT 26

Filtro hidráulico 2000 HYD FILT 04

Óleo hidráulico 2000 HYD OIL 10

Óleo do eixo 2000 AXLE OIL 15

3-12
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

OBSERVAÇÃO
Veja a seção a seguir quanto a detalhes a respeito do procedimento de substituição de filtro e troca do óleo.

• Óleo de motor
“TROQUE O ÓLEO NO CÁRTER DO MOTOR, SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR”
(página 4-47)

• Filtro de óleo do motor


“TROQUE O ÓLEO NO CÁRTER DO MOTOR, SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR”
(página 4-47)

• Filtro de combustível
“SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL” (página 4-48)

• Óleo da caixa de transferência


“TROQUE O ÓLEO DA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA” (página 4-51)

• Filtro de óleo da HST


“SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO DA HST” (página 4-53)

• Filtro hidráulico
“TROQUE O ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO HIDRÁULICO”
(página 4-56)

• Óleo hidráulico
“TROQUE O ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO HIDRÁULICO”
(página 4-56)

• Óleo do eixo
“TROQUE O ÓLEO DO EIXO” (página 4-58)

3-13
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

ITENS DE PARADA DE EMERGÊNCIA


! CUIDADO
Se estas luzes acenderem e o alarme sonoro soar, interrompa as operações que estiver realizando ime-
diatamente e proceda à inspeção e manutenção do local aplicável

Se for encontrada alguma anormalidade nos itens de parada de emergência, o alarme sonoro irá soar intermiten-
temente e a luz correspondente ao local da anormalidade e a luz de alerta central acenderão.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E03 CALL” e “CHECK RIGHT NOW”. Estacione
a máquina imediatamente em um local seguro, desligue o motor, e passe, então, a inspecioná-la.

1. Luz de alerta da pressão do óleo do freio 4. Luz de alerta da pressão do óleo direcional
2. Luz de alerta da pressão do óleo do motor (Para máquinas equipadas com sistema direcional
3. Luz de alerta do circuito de carga da bateria de emergência)

LUZ DE ALERTA DA PRESSÃO DO ÓLEO DO FREIO


Esta luz (1) acende quando a pressão do óleo do freio cai abaixo do valor
especificado.

Durante as verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA e


o motor desligado), as luzes acendem, apagando quando o motor pega.

Durante a operação (com o motor em funcionamento)


Havendo o registro de queda da pressão do óleo do freio durante a operação,
a luz de alerta da pressão do óleo do freio e a luz de alerta central acendem
e o alarme sonoro passa a soar intermitentemente.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E03 CALL” e “CHECK RIGHT NOW”. Estacione
a máquina imediatamente em um local seguro, desligue o motor e a submeta, então, a uma inspeção.
Caso a luz de alerta da pressão do óleo do freio acenda, é provável que o pedal do freio esteja sem condições de
uso. Nesse caso, mantenha o freio de estacionamento aplicado para impedir que a máquina se mova.
Mantenha o freio de estacionamento aplicado para que a máquina não se movimente até o reestabelecimento da
normalidade da pressão do freio e a luz de alerta da pressão do óleo do freio apagar.

3-14
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

LUZ DE ALERTA DA PRESSÃO DO ÓLEO DO FREIO


Esta luz (2) acende para alertar o operador que houve o registro de queda
da pressão do óleo lubrificante do motor.

Durante verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA e


o motor desligado), as luzes permanecem acesas, apagando quando é
dada a partida.

No transcurso de uma operação (com o motor em funcionamento)


Se a pressão do óleo lubrificante do motor cair durante a operação, a luz
de alerta da pressão do óleo lubrificante do motor e a luz de alerta central
acendem e o alarme sonoro soa intermitentemente.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E03 CALL” e “CHECK RIGHT NOW”. Se isso esti-
ver ocorrendo, pare a máquina imediatamente em um local seguro, desligue o motor e a submeta a uma inspeção.

LUZ DE ALERTA DO CIRCUITO DE CARGA DA BATERIA


Esta luz (3) acende quando o motor se encontra em funcionamento para
alertar o operador quanto à ocorrência de uma anormalidade no circuito de
carregamento.
Durante as verificações antes da partida (chave de partida LIGADA e mo-
tor desligado), as luzes permanecem acesas, apagando quando é dada a
partida.

No transcurso de uma operação (com o motor em funcionamento)


Caso ocorra uma anormalidade no circuito de carregamento durante uma
operação, a luz de alerta do circuito de carga da bateria e a luz de alerta
central acendem e o alarme sonoro soa intermitentemente.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E03 CALL” e “CHECK RIGHT NOW”. Dian-
te de uma situação como essa, você deve parar a máquina imediatamente em um local seguro, desligar o motor
e fazer com que ela passe por uma inspeção.

LUZ DE ALERTA DA PRESSÃO DO ÓLEO DIRECIONAL


(Vermelha)
(Para máquinas equipadas com sistema direcional de emergência)

Esta luz (4) acende alertando o operador que há o registro de queda da


pressão do óleo direcional.

Durante as verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA


e o motor desligado), as luzes permanecem acesas, apagando quando é
dada a partida.

No transcurso de uma operação (com o motor em funcionamento)


Se houver o registro de uma queda da pressão do óleo direcional no trans-
curso de uma operação, a luz de alerta da pressão do óleo direcional e a
luz de alerta central acendem e o alarme sonoro soa intermitentemente.
Nesse mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E03 CALL” e “CHECK RIGHT NOW”. O
procedimento correto a ser adotado nesse caso é parar a máquina imediatamente em um local seguro, desligar o
motor e proceder a uma inspeção da máquina.

3-15
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

ITENS DE ALERTA
! CUIDADO
Se estas luzes acenderem,interrompa rapidamente as operações que estiver realizando no momento e
passe para as ações propostas neste item.

1 Luz de alerta da temperatura do óleo do eixo 4. Luz de alerta da temperatura do líquido de arrefe-
2 Luz de alerta quanto à necessidade de se aplicar o cimento do motor
freio de estacionamento 5. Luz de alerta do nível do combustível
3 Luz de alerta da temperatura do óleo da HST

LUZ DE ALERTA DA TEMPERATURA DO ÓLEO DO EIXO


Esta luz (1) acende para alertar o operador que houve um aumento da
temperatura do óleo do freio.

Durante as verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA sem


que o motor esteja em funcionamento), esta luz de monitoração não acende.

Ao longo da operação (com o motor em funcionamento)


Em serviços contínuos de carga pesada ou na descida de longas distâncias
por encostas com o uso repetido do freio, a temperatura do óleo do eixo se
torna alta. A luz de alerta da temperatura do óleo do eixo e a luz de alerta
central acendem e o alarme sonoro soa intermitentemente.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E02” e “BRAKE OVERHEAT”. As ações que
você deverá tomar são as seguintes:
1. Solte o pé do pedal do acelerador e use o interruptor seletor de marcha para ficar uma marcha abaixo a fim de
promover a redução da velocidade de deslocamento.
2. Evite o uso do freio.
1) Não mantenha o pedal do freio aplicado continuamente. O correto é usar o freio intermitentemente.
Reduzindo-se o uso do freio por um curto período da maneira recomendada acima, a temperatura do óleo
do eixo registrará uma redução e a luz de alerta irá apagar.

3-16
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

LUZ DE ALERTA QUANTO À NECESSIDADE DE SE


APLICAR O FREIO DE ESTACIONAMENTO
Esta luz (2) acende quando o motor é desligado sem que o freio de esta-
cionamento seja aplicado.
Simultaneamente, a luz de alerta central acende e o alarme sonoro soa
intermitentemente.

Tão logo o freio de estacionamento é aplicado, a luz apaga e o alarme


sonoro cessa de soar.

LUZ DE ALERTA DA TEMPERATURA DO ÓLEO DA HST


Esta luz (3) acende para alertar o operador que houve um aumento na
temperatura do óleo da HST

Durante as verificações antes da partida (quando a chave de partida é


LIGADA sem que tenha sido dada a partida), esta luz de monitoração não
acende.

No transcurso de uma operação (com o motor em funcionamento)


Quando a temperatura do óleo da HST sobe, a luz de alerta da temperatura
do óleo da HST e a luz de alerta central acendem e o alarme sonoro soa
intermitentemente.
Nesse mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E02” e “HST OVERHEAT”. O correto a se
fazer nesse caso é parar a máquina e funcionar o motor em média rotação sem carga até a luz apagar.

LUZ DE ALERTA DA TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO DO MOTOR
Esta luz (4) acende alertando o operador que houve um aumento da tem-
peratura do líquido de arrefecimento do motor.

Durante as verificações antes da partida (quando a chave de partida é


LIGADA sem que tenha sido dada a partida) esta luz de monitoração não
acende.

No transcurso de uma operação (com o motor em funcionamento)


Caso a temperatura do líquido de arrefecimento do motor registre um au-
mento, apenas a luz de alerta da temperatura do líquido de arrefecimento
do motor irá acender.
Havendo um aumento ainda maior da temperatura do líquido de arrefeci-
mento, a luz de alerta central irá acender e o alarme sonoro soará intermi-
tentemente.
Ao mesmo tempo que a luz de alerta central acende, o mostrador de caracteres passa a exibir alternadamente
“E02” e “ENGINE OVERHEAT”. O procedimento a ser obedecido nesse caso é parar a máquina e funcionar o motor
em média rotação sem carga até a luz apagar.

3-17
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

LUZ DE ALERTA DO NÍVEL DO COMBUSTÍVEL


Quando a quantidade remanescente de combustível no reservatório de
combustível cai abaixo de 31 litros, esta luz (5) acende.
Na hipótese desta luz acender, faça as verificações necessárias e complete
o mais rapidamente possível o combustível.

OBSERVAÇÃO
Mesmo a luz de alerta acendendo, o mostrador de caracteres do monitor
não exibe o código de ação “E02”

3-18
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

FUNÇÃO DE ALERTA/FUNÇÃO LIMITADORA DA VELO-


CIDADE DE DESLOCAMENTO
Quando a velocidade de deslocamento excede 40 km/h, a luz de alerta
central acende e o alarme sonoro soa.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe “E00” e aparecem alterna-
damente “OVERRUN PROTECT” e “E00” a intervalos de 3 segundos cada.
Caso o alarme sonoro venha a soar, vá soltando o pedal do acelerador e
reduza a velocidade de deslocamento.

FUNÇÃO LIMITADORA DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO


A velocidade de deslocamento é automaticamente controlada de modo tal que não exceda o patamar de aproxi-
madamente 42 km/h

3-19
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

ITENS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


! CUIDADO
Na hipótese destas luzes virem a acender, interrompa rapidamente a operação e tome as medidas pro-
postas nesta seção.

1 Luz de alerta do nível do líquido de arrefecimento 4. Luz de alerta de obstrução do filtro de óleo da
do radiador HST
2 Luz de alerta do nível do óleo do motor 5. Luz de alerta de obstrução do purificador de ar
3 Luz de alerta de manutenção

LUZ DE ALERTA DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECI-


MENTO DO RADIADOR
Esta luz (1) acende para alertar o operador que houve uma queda no nível
do líquido de arrefecimento do radiador

Durante as verificações antes da partida (quando a chave de partida é LI-


GADA mas não é dada a partida), este monitor acende se o nível do líquido
de arrefecimento no radiador encontra-se baixo.
Ao mesmo tempo, aparecem alternadamente no mostrador de caracteres
“E01” e “COOLANT LOW”. Faça, então, verificações no tanque de expansão
do radiador, e, se necessário, complete o líquido de arrefecimento.

Durante a operação (motor em funcionamento)


Se o nível do líquido de arrefecimento no radiador tornar-se excessivamente alto, a luz de alerta do nível do líquido
de arrefecimento no radiador irá acender.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E01” e “COOLANT LOW”. Diante de uma
situação como essa, desligue o motor, verifique o nível do líquido de arrefecimento no tanque de expansão do
radiador, e, se necessário, complete o líquido de arrefecimento.

3-20
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

LUZ DE ALERTA DO NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR


Esta luz (2) acende avisando o operador sobre o registro de uma queda no
nível do óleo no cárter do motor.

Durante as verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA


sem que tenha sido dada a partida), esta luz de monitoração acende se o
nível do óleo no cárter de óleo do motor estiver baixo.
Simultaneamente, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E01”
e “ENG OIL LEV LOW”, situação essa em que você não deve dar a partida
e sim verificar o nível do óleo no cárter de óleo do motor, completando-o,
se necessário.

LUZ DE ALERTA DE MANUTENÇÃO


! CUIDADO
Se a luz de alerta acender, providencie o mais rapidamente possível o reparo do problema, do contrário
o problema acarretará uma falha.

Quando o intervalo de troca do óleo tiver chegado, esta luz (3) pisca ou
acende durante aproximadamente 30 segundos após o termino da checagem
do sistema com a chave de partida LIGADA

OBSERVAÇÃO
A luz de alerta de manutenção pisca quando restam menos de 30 horas
para chegar o intervalo programado para a troca, permanecendo acesa uma
vez expirado esse intervalo.

Detalhes a respeito dos itens abrangidos na substituição do filtro e troca do óleo podem ser vistos no tópico do
presente manual intitulado “VISUALIZAÇÃO DO INTERVALO DE SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO E TROCA DO
ÓLEO” (página 3-12)
Uma vez tendo realizado a substituição do filtro ou a troca do óleo, passe para o resetamento do tempo que resta
para o próximo intervalo programado. Detalhes você encontra em “MÉTODO DE RESETAMENTO DO INTERVALO
DE SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO E TROCA DO ÓLEO” (página 3-29)

LUZ DE ALERTA DE OBSTRUÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO


DA HST
Quando o motor se encontra em funcionamento, esta luz (4) acende se há
a obstrução do filtro de óleo da HST

Durante as verificações antes da partida (com a chave de partida LIGADA


sem que seja dada a partida), esta luz de monitoração não acende.

No transcurso da operação (com o motor funcionando)


Esta luz acende na hipótese do filtro de óleo da HST estar obstruído.
Ao mesmo tempo, o mostrador de caracteres exibe alternadamente “E01” e
“HST OIL FILTER”. A providência, nesse caso, é a substituição do filtro de óleo.

OBSERVAÇÃO
Esta luz poderá acender em clima frio, mas deverá apagar tão logo o indicador da temperatura do óleo da HST
entre na faixa branca.

3-21
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

LUZ DE ALERTA DE OBSTRUÇÃO DO PURIFICADOR


DE AR
Esta luz (5) acende se o elemento do purificador de ar ficar obstruído com
o motor em funcionamento.

Durante as verificações antes da partida (quando a chave de partida é LI-


GADA mas não é dada a partida), esta luz de monitoração não acende.

No transcurso da operação (com o motor em funcionamento)


A luz acende se houver obstrução do elemento do purificador de ar.
Simultaneamente, “E01” e “AIR FILTER” são exibidos alternadamente no
mostrador de caracteres, devendo, então, você desligar o motor e limpar
ou substituir o elemento.

3-22
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

GRUPO DE VISUALIZAÇÃO DE LUZES PILOTO


Quando a chave de partida é LIGADA, as luzes piloto acendem quando os itens exibidos encontram-se em fun-
cionamento.

1. Luz piloto do freio de estacionamento 4. Luz piloto da posição da alavanca direcional


2. Luz piloto de preaquecimento 5. Luz piloto da posição do interruptor seletor de marcha
3. Luz piloto do sistema direcional de emergência 6. Luz piloto do sinal de seta
(Para máquinas equipadas com sistema direcional 7. Luz piloto de farol alto dos faróis dianteiros
de emergência)

LUZ PILOTO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


Esta luz (1) acende quando o freio de estacionamento é aplicado.

LUZ PILOTO DE PREAQUECIMENTO


Esta luz (2) acende quando o aquecedor elétrico de preaquecimento do
motor é atuado.
Em clima frio, quando a chave de partida é LIGADA esta luz acende. Uma
vez concluído o preaquecimento, ela apaga.
O tempo de preaquecimento difere segundo a temperatura do líquido de
arrefecimento do motor.

3-23
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

LUZ PILOTO DO SISTEMA DIRECIONAL DE EMERGÊNCIA


(Verde)
(Máquinas equipadas com sistema direcional de emergência)

Se esta luz (3) acender quando o motor estiver em funcionamento ou a


máquina encontrar-se em operação, sinaliza que as condições de operação
estão normais.

Caso ela venha a não acender, é porque ocorreu uma anormalidade no


circuito direcional de emergência.
Em uma circunstância como essa, mova a máquina imediatamente para um
local seguro, desligue o motor e examine o que está ocorrendo.

LUZ PILOTO DA POSIÇÃO DA ALAVANCA DIRECIONAL


Esta luz (4) indica a posição da alavanca direcional.

F acende: AVANTE
N acende: NEUTRO
R acende: RÉ

LUZ PILOTO CORRESPONDENTE À POSIÇÃO DO IN-


TERRUPTOR SELETOR DE MARCHA
Esta luz (5) indica a posição do interruptor seletor de marcha

LUZ PILOTO DO SINAL DE SETA


Quando a luz de seta pisca, o mesmo ocorre com esta luz (6)

OBSERVAÇÃO
Caso haja uma desconexão na luz de seta, o intervalo entre um piscar e
outro torna-se mais curto.

3-24
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

LUZ PILOTO DE FAROL ALTO DOS FARÓIS DIANTEIROS


Esta luz (7) acende quando os faróis dianteiros se encontram em farol alto.

3-25
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

GRUPO DE VISUALIZAÇÃO DOS MEDIDORES

1. Indicador da temperatura do óleo da HST 4. Velocímetro


2. Indicador da temperatura do líquido de arrefecimen- 5. Luz piloto de visualização dos medidores
to do motor
3. Indicador do nível do combustível

INDICADOR DA TEMPERATURA DO ÓLEO DA HST


Este medidor (1) indica a temperatura do óleo da HST
Em circunstâncias normais de operação, o indicador deve estar na faixa
branca (A)
Se o indicador entrar na faixa vermelha (B) ao longo de uma operação que
estiver sendo realizada, a luz de alerta (C) existente no interior do indicador
da temperatura do óleo da HST irá acender. Simultaneamente, a luz de
alerta central acende e o alarme sonoro soa. Além disso, o mostrador de
caracteres exibe alternadamente “E02” e “HST OVERHEAT”
Funcione o motor em média rotação sem carga e espere o indicador retornar
à faixa branca (A)

INDICADOR DA TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARRE-


FECIMENTO DO MOTOR
Este medidor (2) indica a temperatura do líquido de arrefecimento do mo-
tor.
Durante operações normais, o indicador deve estar na faixa branca (A)
Se o indicador entrar na faixa vermelha (B) ao longo da execução de uma
operação, a luz de alerta (C) localizada no interior do indicador da tempe-
ratura do líquido de arrefecimento do motor acende. Ao mesmo tempo, a
luz de alerta central também acende e o alarme sonoro soa.. São exibidos
ainda alternadamente pelo mostrador de caracteres “E02” e “ENGINE
OVERHEAT”
Funcione o motor em média rotação sem carga e aguarde até que o indi-
cador retorne à faixa branca (A)

3-26
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

INDICADOR DO NÍVEL DO COMBUSTÍVEL


Este medidor (3) indica a quantidade de combustível remanescente no
reservatório de combustível.
Estando o indicador na posição F, sinaliza que o reservatório está cheio. Se
o indicador estiver na posição E, isto é sinal que o reservatório está com
pouco combustível. Quando a quantidade restante de combustível cai abaixo
de 31 litros, a luz de alerta (A) existente no interior do indicador do nível do
combustível acende. Na hipótese dessa luz acender, faça uma inspeção do
nível do combustível e, havendo necessidade, complete o combustível

VELOCÍMETRO
Este medidor (4) indica a velocidade de deslocamento da máquina.

LUZ PILOTO DE VISUALIZAÇÃO DO MEDIDOR


Esta luz (5) exibe a unidade de grandeza empregada para a velocidade de
deslocamento.

3-27
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

OUTRAS FUNÇÕES DO MONITOR DA MÁQUINA


O monitor desta máquina tem ainda as funções sobre as quais passaremos a falar agora. São elas:
Odômetro resetamento do tempo de substituição do filtro/troca do óleo, seleção de idioma, função seletora da HST

MÉTODO DE EXIBIÇÃO DO ODÔMETRO


Use este recurso quando quiser verificar a distância total já percorrida pela máquina.

1. Confirme se o mostrador de caracteres está exibindo o horímetro ou o código de ação. Caso esteja sendo
visualizada alguma outra informação, DESLIGUE a chave de partida, voltando, então, a LIGÁ-LA e espere até
que o mostrador de caracteres passe a exibir o horímetro ou o código de ação.
2. Pressione a tecla () do interruptor seletor de modo do painel monitor 1.
O odômetro é, então, exibido.
3. Tendo completado a operação, pressione a tecla (■) do interruptor seletor
de modo do painel monitor 1 ou DESLIGUE a chave de partida.

3-28
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

MÉTODO DE RESETAMENTO PARA O INTERVALO DE SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO E


TROCA DO ÓLEO
O intervalo de substituição do filtro e troca do óleo é exibido no mostrador de caracteres, assim, se houve a ne-
cessidade de substituição do filtro e troca do óleo, passe para o resetamento do intervalo de substituição do filtro
e troca do óleo.
1. Pressione a tecla (◊) do interruptor seletor do modo do painel monitor 1 e visualize o odômetro.
2. Pressione a tecla (>) ou (<) do interruptor seletor do modo do painel monitor
2 para que o mostrador de caracteres passe a exibir “MAINTENANCE”

3. Pressione a tecla () do interruptor seletor do modo de monitoração 1


O item é sinalizado, sendo, então, exibido no centro o intervalo de troca
e à direita o número de vezes que já se deu a troca, sendo ambas as
mensagens disponibilizadas visualmente alternadamente a intervalos
de 3 segundos cada.
4. Pressione a tecla (>) ou (<) do interruptor seletor do modo do painel
monitor 2 para a visualização do item (filtro ou óleo) que tenha atingido
o intervalo de troca programado.

5. Pressione a tecla () do interruptor seletor do modo de monitoração 1


[RESET] e [YES <> NO] são exibidos alternadamente.
6. Para o resetamento do intervalo de troca, pressione a tecla (>) ou (<)
do interruptor seletor do modo do painel monitor 2, alinhe o cursor com
“YES” e pressione a tecla (■) do interruptor seletor do modo de monito-
ração da máquina 1. Ocorrerá, então, o resetamento e o retorno à tela
anteriormente exibida.
Para sair da programação efetuada, alinhe o cursor com “NO” e pressione
a tecla (■) do interruptor seletor do modo do painel monitor 1

7. No resetamento do intervalo de troca para algum outro item, utilize-se do procedimento detalhado no passo
4. Tendo concluído a operação, pressione a tecla (■) do interruptor seletor do modo do painel monitor 1 duas
vezes ou DESLIGUE a chave de partida.

3-29
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

MÉTODO DE SELEÇÃO DO IDIOMA


Use este recurso quando desejar mudar o idioma visualizado no mostrador de caracteres.
As explicações a seguir aplicam-se a quando o idioma programado no mostrador de caracteres é o inglês.

1. Pressione a tecla () do interruptor seletor de modo do painel monitor 1 e passe a visualizar o odômetro.
2. Pressione a tecla (>) ou (<) do interruptor seletor de modo do painel
monitor 2 a fim de que seja exibido “LANGUAGE”

3. Pressione a tecla () do interruptor seletor do painel do modo da máquina 1.


Aparece, então, o idioma selecionado no momento.
4. Pressione a tecla (>) ou (<) do interruptor seletor de modo do painel
monitor 2 e passe à seleção do idioma.

Os idiomas disponíveis são inglês, japonês, alemão, francês, italiano, espanhol e sueco.
5. Uma vez tendo selecionado o idioma, pressione a tecla () do interruptor seletor do modo de monitoração 1.
Assim a linguagem é confirmada. Para sair da programação efetuada, pressione a tecla (■) do interruptor seletor
do modo de monitoração 1
6. Tendo finalizado a operação, pressione a tecla (■) do interruptor seletor de modo do painel monitor 1 duas vezes
ou DESLIGUE a chave de partida.

3-30
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

MÉTODO DE SELEÇÃO DA FUNÇÃO DE VARIAÇÃO DA HST


Quando o interruptor seletor de marcha está em terceira ou quarta, as seleções disponíveis para a HST são
duas. Utilize esse recurso quando for promover a alteração da seleção.

Posição do interruptor seletor de marcha


Função
Terceira Quarta
A (programação original) F3, R3 F4, R4
B F3, R2 F4, R2

1. Pressione a tecla () do interruptor seletor do modo do painel monitor 1 para a visualização do odômetro.
2. Pressione (>) ou (<) do interruptor seletor do modo do painel monitor 2
para a exibição de “SELECT HST”

3. Pressione a tecla () do interruptor seletor do modo de monitoração 1.


A seleção atualmente em curso para a HST é, então, exibida.
4. Pressione a tecla (<) ou (>) do interruptor seletor do modo de monitoração
2 e alinhe o cursor com A ou B
5. Pressione a tecla (■) do interruptor seletor do modo de monitoração 1
A seleção da HST é confimada, retornando, então, a tela à tela anterior-
mente exibida.

6. Terminando de concluir a operação, pressione a tecla (■) do interruptor seletor do modo do painel monitor 1
duas vezes ou DESLIGUE a chave de partida.

3-31
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

INTERRUPTORES

1. Chave de partida 8. Interruptor do farol de trabalho dianteiro


2. Interruptor seletor de marcha 9. Interruptor do farol de trabalho traseiro
3. Interruptor seletor de mudança de marcha variável 10. Interruptor seletor do modo do painel monitor 1
4. Interruptor de controle da tração 11. Interruptor seletor do modo do painel monitor 2
5. Interruptor das luzes e faróis 12. Interruptor do limpador do pára-brisa
5. Interruptor da luz de seta 13. Interruptor do limpador do vidro traseiro
5. Interruptor regulador da intensidade da luminosidade 14. Acendedor de cigarros
dos faróis 15. Interruptor da luz da cabina
6. Botão da buzina
7. Interruptor da luz de alerta

CHAVE DE PARTIDA
Este interruptor é usado para dar a partida ou desligar o motor.
DESL
Posição DESL LIG
Nesta posição, é possível introduzir ou remover a chave de partida. Todos os cir-
cuitos elétricos permanecem desligados, o mesmo ocorrendo com o motor.
PARTIDA
Posição LIG
Nesta posição, há a passagem de corrente para o circuito de carregamento,
circuito das luzes e faróis e circuito dos acessórios.
Quando o motor estiver em funcionamento, mantenha a chave de partida
na posição LIG

Posição PARTIDA
Esta é a posição para dar a partida. Mantenha a chave de partida nessa posição enquanto o motor de partida estiver
virando o motor. Assim que o motor pegar, solte imediatamente a chave. Ela retornará, então, à posição LIG

3-32
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

INTERRUPTOR SELETOR DE MARCHA


Use este interruptor (2) para mudar de marcha.
A primeira e a segunda devem ser usadas para operar a máquina, ao passo
que a terceira e a quarta são ideais para trafegar com a máquina.
Posição (a): primeira
Posição (b): segunda
Posição (c): terceira
Posição (d): quarta

OBSERVAÇÃO
Quando estiver trafegando com a máquina em alta velocidade em terceira ou quarta com a velocidade de deslo-
camento de não menos que 10 km/h, ainda que você tente passar a usar a primeira ou a segunda o sistema de
prevenção de sobrecarga rotacional impedirá que a transmissão passe para primeira ou segunda. Em um caso
como esse, a luz de alerta central irá acender e o alarme sonoro soará. Ao mesmo tempo, o mostrador de carac-
teres exibe alternadamente a intervalos de 3 segundos cada “E00” e “Overrun prevention”
Para o cancelamento do alarme sonoro, você poderá usar um dos seguintes métodos:
• Reduzir a velocidade de deslocamento de modo que ela fique em no máximo 9 km/h. Se a marcha atualmente
em curso for a primeira ou a segunda, o alarme sonoro é cancelado.
• Retornar o interruptor seletor de marcha para terceira ou quarta.

INTERRUPTOR DE CONTROLE DE MUDANÇA DE MARCHA


Quando a marcha se encontra em primeira, é possível utilizar este botão
(3) para programar a velocidade máxima desejada.
Para aumentar a velocidade programada, gire o botão para a direita, giran-
do-o para a esquerda para diminuir essa velocidade.

As condições de uso poderão diferir segundo o estado da superfície de rodagem.

Pneu instalado Velocidade máxima (km/h)

Pneu padrão (20.5-25) 4,0 - 13,0

INTERRUPTOR DE CONTROLE DA TRAÇÃO


Quando o interruptor seletor de marcha se encontra em segunda ou quarta,
este interruptor (4) pode ser usado para atuar o controle da tração, e, assim,
reduzir a força máxima de tração.
Posição (a): LIG
Controle da tração ativado
Posição (b): DESL
Controle da tração desativado

OBSERVAÇÃO
O controle da tração se revela um recurso de grande eficácia na prevenção
da patinagem dos pneus durante operações de carga leve.

3-33
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

3-34
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

INTERRUPTOR DAS LUZES E FARÓIS


Este interruptor (6) é usado para acender os faróis dianteiros, as luzes de
folga lateral, as luzes de ré e o painel de instrumentos.
Posição (a): DESL (luzes e faróis apagados)
Posição (b):as luzes de folga lateral, as luzes de ré e o painel de instru-
mentos acendem
Posição (c):os faróis dianteiros acendem, juntamente com as luzes e faróis
da posição (b)

OBSERVAÇÃO
É possível operar o interruptor das luzes e faróis independentemente da
posição da alavanca.

ALAVANCA DO SINAL DE SETA


Este interruptor (6) é usado para operar a luz do sinal de seta.
Posição (a): SETA À ESQUERDA (empurre a alavanca para FRENTE)
Posição (b): DESLIGADA
Posição (c): SETA À DIREITA (puxe a alavanca para TRÁS)

OBSERVAÇÕES
• Quando a alavanca é operada, a luz piloto do sinal de seta também pisca.
• O volante da direção sendo voltado, a alavanca retorna automaticamente à
sua posição original. Caso isso não aconteça, retorne-a manualmente.

INTERRUPTOR REGULADOR DA INTENSIDADE DA LU-


MINOSIDADE DOS FARÓIS
Este interruptor (6) é usado para ajustar o farol alto ou o farol baixo dos
faróis dianteiros.
Posição (a): Farol baixo
Posição (b): Farol alto

BOTÃO DA BUZINA
Quando o botão da buzina (7) localizado no centro do volante da direção é
pressionado, a buzina soa.

3-35
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

INTERRUPTOR DA LUZ DE ALERTA


! ATENÇÃO
Use a luz de alerta somente em situações de emergência. Usar a luz de alerta ao mesmo tempo que você
trafega com a máquina pode confundir operadores de outras máquinas.

Este interruptor (8) é usado em situações de emergência, como, por exemplo,


quando a máquina quebra e tem que permanecer estacionada na via.

Posição (a):A luz indicadora de direção e a luz piloto indicadora direcional


piscam, simultaneamente acendendo a luz piloto (A)
Posição (b): As luzes apagam

INTERRUPTOR DO FAROL DE TRABALHO DIANTEIRO

! ATENÇÃO
Não se esqueça nunca de desligar o farol de trabalho antes de trafegar em vias públicas.

Este interruptor (9) é usado para acender o farol de trabalho dianteiro.


Posição (a): O farol de trabalho e a luz piloto (A) acendem
Posição (b): O farol de trabalho apaga

OBSERVAÇÃO
Se o interruptor das luzes e faróis não estiver LIGADO para a luz da folga
lateral ou o farol dianteiro, o farol de trabalho não irá acender.

3-36
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO
XPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

INTERRUPTOR DO FAROL DE TRABALHO TRASEIRO


! ATENÇÃO
Antes de trafegar por vias públicas, não se esqueça nunca primeiramente de desligar o farol de trabalho.

Este interruptor (10) é usado para acender o farol de trabalho traseiro.


Posição (a): Farol de trabalho e luz piloto (A) acendem
Posição (b): Farol de trabalho apaga

OBSERVAÇÃO
Se o interruptor do farol não estiver LIGADO para a luz de folga lateral ou
o farol dianteiro, o farol de trabalho não acenderá.

INTERRUPTOR SELETOR DO MODO DO PAINEL MO-


NITOR 1
Este interruptor (11) é usado para passar de uma função para outra no
mostrador de caracteres.
Quando é liberado, o interruptor retorna automaticamente à sua posição
original.

Basicamente, a operação é a seguinte:


Posição ():
Pressione aqui para selecionar (confirmar) cada modo ou operação
Posição (■):
Pressione aqui para cancelar cada modo ou operação

INTERRUPTOR SELETOR DO MODO DO PAINEL MO-


NITOR 2
Este interruptor (12) é usado para passar de uma função para outra no
mostrador de caracteres.
O interruptor sendo liberado, retorna automaticamente à sua posição ori-
ginal.

Basicamente, a operação é a seguinte:


Posição (>): Pressione aqui para ir para a tela seguinte ou mover o cursor
para frente, ou, ainda, aumentar de número quando estiver lançando nú-
meros na programação.
Posição (<): Pressione aqui para retornar à tela anterior, voltar o cursor ou
reduzir de número quando estiver lançando na programação números.

3-37
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

INTERRUPTOR DO LIMPADOR DO PÁRA-BRISA


Quando o interruptor rotatório (A) deste interruptor (13) é girado, o limpador
do pára-brisa se move.
Pressionando-se o botão de comprimir (B), é esguichado fluido automotivo Janela
de lavagem de vidros no vidro do pára-brisa durante todo o tempo em que do visor
o botão permanecer pressionado.

Posição (a): (DESL) limpador parado


Posição (b): (INT) funcionamento intermitente do limpador Botão de Interruptor
comprimir rotatório
Posição (c): funcionamento do limpador à baixa velocidade
Posição (d): funcionamento do limpador à alta velocidade

INTERRUPTOR DO LIMPADOR DO VIDRO DA JANELA


TRASEIRA
Quando a alavanca (C) desse interruptor (14) é girada, ocorre a movimen-
tação do limpador do vidro da janela traseira. Alavanca

Posição (a): é esguichado fluido automotivo de lavagem de vidros


Posição (b): DESL
Posição (c): o limpador entra em operação
Posição (d): é esguichado fluido automotivo de lavagem de vidros ao mesmo
tempo que o limpador está em operação

ACENDEDOR DE CIGARROS
O acendedor de cigarros é usado para acender cigarros.
Uma vez tendo sido comprimido para dentro, o acendedor de cigarros (15)
retornará à sua posição original após alguns segundos, quando então você
poderá tirá-lo de seu soquete e usá-lo para acender o seu cigarro.

INTERRUPTOR DA LUZ DA CABINA


Este interruptor (16) é usado para LIGAR e DESLIGAR a luz da cabina.

Posição (a): DESL


Posição (b): Acende quando a porta da cabina é aberta
Posição (c): Acende

OBSERVAÇÕES
• A luz da cabina acende mesmo com o interruptor principal DESLIGADO,
assim, sempre que for deixar o compartimento do operador, não se es-
queça primeiro de colocar o interruptor da luz da cabina na posição (a)
(DESL) ou (b)
• Quando for operar com a porta da cabina totalmente aberta, antes de
mais nada coloque o interruptor na posição (a) (DESL)

3-38
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

ALAVANCAS DE CONTROLE E PEDAIS

1. Alavanca direcional 5. Pedal do freio


2. Alavanca de trava do equipamento de trabalho 6. Pedal do acelerador
3. Alavanca de controle do braço de elevação 7. Alavanca do freio de estacionamento
4. Alavanca de controle da caçamba

ALAVANCA DIRECIONAL
Esta alavanca (1) é usada para inverter o sentido de deslocamento da
máquina de avante para ré e vice-versa.
Quando você for dar a partida e a alavanca direcional não estiver em neutro,
o motor não irá pegar.
Posição (a): AVANTE
Posição N: NEUTRO
Posição (b): RÉ

OBSERVAÇÃO
Quando a chave de partida é LIGADA e a alavanca direcional não se en-
contrar em N, a luz de alerta central acenderá e o alarme sonoro irá soar
intermitentemente.
Colocando-se a alavanca direcional em N, a luz de alerta central apaga e
o alarme sonoro cessa de soar.

3-39
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

ALAVANCA DE TRAVA DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO


! ATENÇÃO
• Antes de deixar o compartimento do operador, não se esqueça nunca de primeiro TRAVAR firmemente a
alavanca de trava do equipamento de trabalho, caso contrário se a alavanca de controle do equipamento
de trabalho for tocada involuntariamente um acidente de graves proporções pode ocorrer.
• Se a alavanca de trava do equipamento de trabalho não for bem TRAVADA, a alavanca de controle do
equipamento de trabalho poderá se mover e com isso acarretar um acidente onde alguém venha a se
ferir com gravidade. Confirme, portanto, se essa alavanca se encontra TRAVADA
• Para operar a alavanca de trava do equipamento de trabalho, primeiramente confirme se a alavanca de
controle do equipamento de trabalho está conservada na posição MANTER
• Ao puxar a alavanca de trava do equipamento de trabalho para cima ou empurrá-la para baixo, tome o
máximo cuidado para não resvalar na alavanca de controle do equipamento de trabalho.

Esta alavanca (2) é um dispositivo de trava da alavanca de controle do


equipamento de trabalho.
Para travar a alavanca de trava do equipamento de trabalho, empurre-a Livre
para baixo.

OBSERVAÇÃO
Estando a alavanca de trava do equipamento de trabalho TRAVADA, o
equipamento de trabalho não irá se mover mesmo operando-se a alavanca Travada
de controle do equipamento de trabalho

ALAVANCA DE CONTROLE DO BRAÇO DE ELEVAÇÃO


Esta alavanca (3) é usada para operar o braço de elevação.

NOTA
Não use a posição FLUTUAR quando estiver baixando a caçamba.
A posição FLUTUAR só deve ser utilizada durante operações de ni-
velamento. Para maiores detalhes, veja o tópico do presente manual
intitulado “OPERAÇÕES DE NIVELAMENTO” (página 3-103)

Posição (a): ELEVAR


Quando a alavanca de controle do braço de elevação é puxada
além da posição ELEVAR, permanece nessa nova posição até
o braço de elevação alcançar a posição previamente ajustada
do limitador, retornando, então, à posição MANTER Elevar
Posição (b): MANTER
O braço de elevação é mantido na posição em que se encontra.
Posição (c): BAIXAR
Posição (d): FLUTUAR
O braço de elevação move-se livremente sob a ação de forças Baixar
externas.

3-40
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

ALAVANCA DE CONTROLE DA CAÇAMBA


Esta alavanca (4) opera a caçamba

Posição (a): INCLINAR


Quando a alavanca de controle da caçamba é puxada da
posição INCLINAR, a alavanca pára nessa nova posição até
a caçamba atingir a posição previamente ajustada no posicio-
nador, sendo, então, retornada à posição MANTER
Posição (b): MANTER
A caçamba é mantida na mesma posição em que se encontra.
Posição (c): DESPEJAR

Inclinar

Despejar

PEDAO DO FREIO
! ATENÇÃO
• Ao trafegar na descida de encostas, utilize-se sempre do pedal direito do freio e use, além do freio,
também simultaneamente a força de frenagem do motor.
• Não use o pedal do freio excessivamente, do contrário haverá o superaquecimento do freio, e isto
acontecendo os freios não irão funcionar, o que pode acarretar um acidente de graves proporções.
• Não descanse seu pé no pedal do freio, exceto em caso de necessidade.

Estes pedais (5) operam os freios.


Utilize o pedal do freio para operações normais de frenagem.
Os pedais esquerdo e direito são interligados e funcionam em conjunto.

OBSERVAÇÃO
No uso conjunto do pedal do freio e do pedal do acelerador (aplicando o
freio e soltando gradualmente o acelerador) para reduzir a velocidade de
deslocamento ou parar a máquina, torna-se mais conveniente o emprego
do pedal esquerdo do freio.

3-41
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

PEDAL DO ACELERADOR
Este pedal (6) controla a rotação e a potência de saída do motor.
É possível variar a rotação do motor livremente entre os estágios de marcha
lenta e rotação máxima.

ALAVANCA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


! ATENÇÃO
Sempre que for deixar a máquina ou estacioná-la, não se esqueça nunca de aplicar o freio de estacio-
namento.

NOTAS
• Jamais use a alavanca do freio de estacionamento para desacelerar a máquina quando estiver trafegando
com ela, exceto se surgir uma situação de emergencia, já que a não observância desta recomendação
poderá danificar o freio de estacionamento, e, por decorrência, acarretar um grave acidente. Somente
aplique o freio de estacionamento quando a máquina já tiver parado.
• Caso o freio de estacionamento tenha sido utilizado como freio de emergência com a máquina trafegan-
do à alta velocidade (próximo de sua velocidade de deslocamento máxima), solicite ao seu distribuidor
Komatsu a inspeção do freio de estacionamento a fim de detectar possíveis anormalidades no mesmo
decorrentes de seu uso como freio de emergência.

Esta alavanca (7) opera o freio de estacionamento.


Puxe a alavanca para cima para TRAVÁ-LA e atuar o freio de estacionamento.
Simultaneamente, a luz piloto do freio de estacionamento acenderá. Travada
Para desaplicar o freio, puxe a alavanca, pressionando, então, o botão (A)
localizado na ponta da alavanca e retornando a alavanca à posição LIVRE.
Ao mesmo tempo em que isso se dá, a luz piloto do freio de estacionamento
apaga. Livre

OBSERVAÇÃO
Colocando-se a alavanca direcional em AVANTE ou RÉ com o freio de es-
tacionamento ainda aplicado, a luz de alerta central irá acender e o alarme
sonoro irá soar.
Antes de passar à operação da alavanca direcional, primeiro verifique se a
alavanca do freio de estacionamento está em LIVRE
Com o freio de estacionamento aplicado, a máquina não irá se mover ainda
que a alavanca direcional seja operada.

3-42
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

ALAVANCA DE TRAVA DA INCLINAÇÃO DO VOLANTE DA DIREÇÃO


! ATENÇÃO
Pare a máquina antes de promover o ajuste da inclinação do volante da direção, pois se essa operação
(ajuste) for realizada com a máquina em movimento o risco de um acidente de graves proporções ou de
alguém se ferir seriamente é grande.

Esta alavanca permite a inclinação da coluna da direção para frente ou


para trás.
O montante de ajuste é de 8º para a frente e 10º para trás (de forma não
escalonada) a partir de neutro
1. DESAPLIQUE a alavanca (1) colocando-a na posição (a)
2. Posicione o volante da direção (2) da maneira desejada e TRAVE a
alavanca (1) colocando-a na posição (b)

TAMPAS COM FECHADURA DE TRAVA


Utilize a chave de partida para abrir e fechar as tampas com fechadura de
trava.
Detalhes a respeito da localização das tampas com fechadura de trava você
encontra em “FECHANDO AS TAMPAS COM FECHADURA DE TRAVA”
(página 3-112)
Introduza a chave até o fim em seu rasgo e gire-a, lembrando sempre que
girá-la antes dela ter entrado totalmente em seu rasgo poderá quebrá-la.
Ressalto

MÉTODO DE ABRIR E FECHAR TAMPAS COM FECHA-


DURA DE TRAVA
(PARA A TAMPA DO BOCAL DE ABASTECIMENTO DO
RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL)
ABRINDO A TAMPA
1. Introduza a chave até o fim em seu rasgo. Marcas de referência
2. Gire a chave no sentido horário, alinhe o rasgo da chave com a marca
de referência existente na tampa e abra a tampa.

TRAVADA
ABERTA

TRAVANDO A TAMPA
1. Gire a tampa até seu limite, introduzindo, então, a chave de partida em
seu rasgo.
2. Gire a chave no sentido antihorário e retire-a de seu rasgo.

3-43
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

MÉTODO DE ABRIR E FECHAR TAMPAS COM FECHA-


DURA DE TRAVA
(TAMPA LATERAL DO MOTOR)

ABRINDO A TAMPA
1. Introduza a chave em seu rasgo.
2. Gire a chave no sentido antihorário e abra a tampa puxando-a pela sua
alça. ABERTA

TRAVADA

TRAVANDO A TAMPA
1. Feche a tampa e introduza a chave em seu rasgo.
2. Gire a chave no sentido horário e a retire de seu rasgo.

BARRA DE TRAVA DA ARMAÇÃO


! ATENÇÃO
• Sempre que for realizar qualquer manutenção que seja na máquina ou transportá-la, primeiramente
não se esqueça nunca de TRAVAR a barra de trava da armação.
• Em operações que forem envolver o deslocamento da máquina, antes de mais nada remova a barra
de trava da armação, do contrário você ficará impossibilitado de usar o volante da direção para ma-
nobrar, com o conseqüente risco de acidentes que, além de prejuízos de ordem material, venham a
causar ferimentos graves em alguém.

Este é um dispositivo usado para travar as armações dianteira e traseira


durante serviços de manutenção na máquina ou quando a mesma é trans-
portada. Ele impede a articulação das armações dianteira e traseira.

Livre
Travada

3-44
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

PINO DE REBOCAMENTO
1. Alinhe a protuberância (1) existente no pino de rebocamento com o en-
talhe (2) que fica no contrapeso, introduzindo, então, o pino e girando-o
180º

2. Para impedir o giro do pino de rebocamento, recolha o manípulo do pino


de rebocamento e posicione-o corretamente.

Para a remoção do pino, basta fazer esta operação de frente para trás.

BOMBA DE GRAXA
A bomba de graxa fica alojada no interior da tampa lateral esquerda do
motor, mais precisamente na traseira da máquina.
Após ter usado a bomba, remova toda a graxa aderida à bomba, prenda-a
na presilha existente no interior da tampa, e, por fim, adapte a corrente à
presilha para impedir a movimentação da bomba.
Além dessas providências, forme a figura de um “8” com o anel de borracha
como mostra a figura à direita, fixando o anel em sua posição.

TRAVA INTERNA DA PORTA DA CABINA


(Porta direita)
Pressione a trava interna da porta da cabina para travar a porta.
Posição (a): Trava aplicada
Posição (b): Trava desaplicada

3-45
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

TRAVA DE MANTER A PORTA DA CABINA ABERTA


Sempre que for entrar ou sair do compartimento do operador ou operar
com a porta da cabina aberta, use esta trava para manter a porta aberta
na posição travada.
1. Empurre a porta contra o trinco (1) para travá-la na posição que deseja.
2. Quando for fixar a porta na posição que deseja, trave-a firmemente por
meio do trinco.
3. Ao subir ou descer da máquina, agarre no corrimão interno.

4. Sempre que for fechar a porta e estiver sentado no assento do operador,


empurre o botão (2) para liberar o trinco.
5. Para fechar a porta tendo descido da máquina, puxe o botão (3) para
soltar o trinco.

BOTÃO DE CANCELAMENTO DA TRAVA DE


MANTER O VIDRO DA CABINA ABERTO
Use este botão sempre que você desejar mover o vidro da cabina para cima
ou para baixo para abrí-lo ou fechá-lo.
Segure o botão de cancelamento da trava (1) para liberar a trava e desça-o
promovendo a trava em um ponto mais baixo. Feito isso, solte o botão de
cancelamento da trava (2)
Há 1 ponto correspondente à posição de trava (2)

FUSÍVEIS
NOTA
Antes de promover a substituição de um fusível, em primeiro lugar
desligue a chave de partida.

Os fusíveis impedem a queima dos equipamentos e fiações elétricas.


Se algum fusível estiver oxidado ou com pó branco visível, ou mesmo solto
de seu soquete, proceda à substituição desse fusível.
Sempre o fusível que substituirá o que vinha sendo utilizado deverá ser de
mesma amperagem que a do fusível antigo.

Remova a tampa (1). As letras A e B identificam as caixas dos fusíveis.

3-46
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

AMPERAGEM DOS FUSÍVEIS E NOMENCLATURA DOS CIRCUITOS


CAIXA DE FUSÍVEIS A
Amperagem do
Nº Nomenclatura do circuito
fusível

(1) 20A Chave de partida

(2) 10A Pisca-pisca de alerta

(3) 10A Controle A da HST

(4) 10A Freio de estacionamento A

(5) 10A Painel de instrumentos

(6) 10A Rádio A, luz da cabina

Fonte de alimentação auxiliar


(7) 10A
(Bateria de + 24 V)

(8) 10A Farol dianteiro esquerdo

(9) 10A Farol dianteiro direito

(10) 10A Luz de seta

(11) 10A Luz de ré, luz de freio


Dianteira da máquina
(12) 20A Controle B da HST

(13) 10A Posicionador do equipamento de trabalho

(14) 10A Limpador

(15) 10A Rádio B

CAIXA DE FUSÍVEIS B
Amperagem do
Nº Nomenclatura do circuito
fusível

(1) 20A Ar condicionado A


(2) 20A Ar condicionado B
(3) 10A Luz giratória (item opcional)
(4) 10A KOMTRAX
(5) 10A Medidor de carga (item opcional)
Fonte de alimentação auxiliar
(6) 20A
(Chave de partida ligada, + 24 V)
(7) 10A Conversor c.c. (item opcional)
(8) 10A Freio de estacionamento B
(9) 10A Buzina
(10) 10A Luz marcadora lateral esquerda
(11) 10A Luz marcadora lateral direita
Dianteira da máquina
(12) 20A Farol de trabalho dianteiro
(13) 20A Farol de trabalho traseiro
(14) 10A Auxiliar
(15) 10A Auxiliar

3-47
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

FUSÍVEL DE QUEIMA LENTA


Caso não se dê a passagem de corrente quando a chave de partida for
LIGADA, é possível que o fusível de queima lenta tenha queimado. Faça a
inspeção do mesmo e promova a sua substituição, se necessário.
O fusível de queima lenta fica localizado lateralmente ao motor, no lado
esquerdo da máquina.
1. Abra a tampa (1)
2. Abra a tampa da caixa dos fusíveis de queima lenta (2) e passe a inspecioná-los

Detalhes quanto ao método de substituição do fusível de queima lenta


você vê no tópico do presente manual intitulado “SUBSTITUIÇÃO DO
FUSÍVEL DE QUEIMA LENTA” (página 4-32)

FUSÍVEIS DE QUEIMA LENTA


(A): 80 A: Fonte de alimentação do chassi
(B): 120 A: Fonte de alimentação do preaquecimento do motor
(C): 30 A: Alimentação da bateria (chave de partida, alerta)
(D): 30 A: Fonte de alimentação da solenóide do combustível

SOQUETE DE ALIMENTAÇÃO
Removendo o acendedor de cigarros (1), você pode usar o seu soquete
como fonte de alimentação. A amperagem máxima dessa fonte de alimen-
tação equivale a 7 A (168 W)

BAGAGEIRO
O bagageiro está localizado embaixo do assento do operador
Utilize-o para guardar pequenos itens e ferramentas.

OBSERVAÇÃO
O bagageiro não é à prova de água. Portanto, sempre que for lavar o piso
da cabina, primeiro retire do bagageiro todos os documentos e outros itens
que possam ser inutilizados pela água, mantendo-os acondicionados em
um estojo impermeável.

3-48
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

PÁGINA EM BRANCO

3-49
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

3-50
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

PÁGINA EM BRANCO

3-51
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

3-52
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

PÁGINA EM BRANCO

3-53
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

3-54
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

COMO USAR SEU RÁDIO ESTÉREO E O TOCA-FITAS


(Item opcional)
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

(1) Botão liga/desliga e de controle de volume (8) Porta-cassete


(2) Botão de memorização automática de freqüências de (9) Botões de avanço e retrocesso rápidos
estações de rádio e busca de freqüências de estações (10) Botões de sintonia de freqüências de estações
de rádio programadas na memória de rádio programadas na memória
(3) Botão de controle de grave (11) Botão de fita metálica
(4) Botão de controle de agudo (12) Botões de sintonia manual
(5) Botão de controle de tonalidade (13) Botões de sintonia de busca
(6) Botão seletor de exibição no mostrador de hora/ (14) Botão seletor de banda
freqüência da estação de rádio sintonizada
(7) Botão ejetor de fita cassete (E) Indicador de avanço e retrocesso da fia
cassete
(A) Indicador de banda (F) Mostrador do canal da freqüência da estação de
(B) Indicador de fita metálica rádio programada na memória sintonizada
(C) Indicador de recepção de freqüência estéreo em FM (G) Mostrador de exibição da hora/freqüência da
(D) Indicador de tonalidade estação de rádio sintonizada

3-55
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

1. BOTÃO LIGA/DESLIGA E DE CONTROLE DE VOLUME


Para ligar o rádio ou o toca-fitas, gire este botão (1) para a direita até ouvir
um clique.
Continuando a girá-lo para a direita, você aumenta o volume.

2. BOTÃO DE MEMORIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE FREQÜÊNCIAS DE


ESTAÇÕES DE RÁDIO E BUSCA DE FREQÜÊNCIAS DE ESTAÇÕES
DE RÁDIO PROGRAMADAS NA MEMÓRIA
Use este botão (2) para ativar as funções de memorização automática de
freqüências de estações de rádio e busca de freqüências de estações de
rádio programadas na memória.
 Memorização automática de freqüências de estações de rádio
Sempre que este botão é pressionado por mais de 2 segundos com o
rádio sintonizado, a função de memorização automática de freqüências
de estações de rádio começa a buscar automaticamente a estação
desejada dentro de uma banda de alcance e memoriza a freqüência
dessa estação na memória de freqüências programadas. Durante esse
processo de busca, a freqüência exibida no lado direito do mostrador
continua a mudar, indicando que cada uma das freqüências mostradas
encontra-se memorizada na memorização automática de freqüências
de estações de rádio.

OBSERVAÇÕES
A função de memorização automática de freqüências de estações de rádio
não pode ser usada enquanto o mostrador do canal da freqüência da estação
de rádio programada na memória sintonizada estiver piscando.
Quando esse mostrador estiver piscando, a função usada é a de busca de
freqüências de estações de rádio programadas na memória.

 Busca de freqüências de estações de rádio, programas na memória


Pressionando-se este botão por no máximo 0,5 segundos com o
rádio sintonizado, as estações programadas são sintonizadas, cada
uma durante 5 segundos, de 1 a 6.
Para ouvir a estação desejada, volte a pressionar o botão. Concluída
a busca de freqüências de rádio programadas na memória, retornará
a sintonização normal do rádio
3. BOTÃO DE CONTROLE DE GRAVE
Para diminuir os graves, gire este botão (3) para a esquerda. Girando-o
para a direita, você aumenta os graves.
Sentido anti-horário (a): diminui os graves
Sentido horário (b): aumenta os graves

4. BOTÃO DE CONTROLE DE AGUDO


Para diminuir os agudos, gire este botão (4) para a esquerda.
Girando-o para a direita, você aumenta os agudos.
Sentido anti-horário (a): diminui os agudos
Sentido horário (b): aumenta os agudos

3-56
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

5. BOTÃO DE CONTROLE DE TONALIDADE


Este botão (5) é usado quando você estiver ouvindo o rádio em baixo volume.
Ele eleva a tonalidade aumentando os graves quando eles estão fracos.
Pressionando o botão de controle de tonalidade uma vez, você o liga, e,
voltando a pressioná-lo, você o desliga.

6. BOTÃO SELETOR DE EXIBIÇÃO NO MOSTRADOR DE HORA/


FREQÜÊNCIA DA ESTAÇÃO DE RÁDIO SINTONIZADA
Este botão (6) é usado para selecionar a exibição no mostrador da hora ou
da freqüência da estação de rádio sintonizada.

 Ajuste da hora
Pressione o botão para o mostrador exibir a hora
(A) Ajuste da hora:
Mantendo o botão DISP pressionado, aperte o botão de sintonia
inferior (H) para ajustar a hora.
(B) Ajuste dos minutos:
Mantendo o botão DISP pressionado, aperte o botão de sintonia
superior (M) para ajustar os minutos.

7. BOTÃO EJETOR DE FITA CASSETE


Este botão (7) é usado para parar a fita cassete e ejetá-la.
Quando este botão é pressionado, a fita cassete é ejetada e o rádio volta
a tocar.

8. PORTA-CASSETE
Posicione a fita cassete com a parte exposta da fita no lado direito e
introduza-a no porta-cassete (8).

3-57
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

9. BOTÕES DE AVANÇO E RETROCESSO RÁPIDOS


Estes botões (9) são usados para dar avanço ou retrocesso rápido na fita
cassete.
 Avanço/retrocesso rápidos
Para dar avanço rápido na fita, pressione o botão cujas setas estejam
apontadas na mesma direção da seta que indica para onde avança a fita, e,
para dar retrocesso rápido, pressione o botão cujas setas estejam apontadas
na direção contrária da seta que indica para onde avança a fita.
Para parar a fita, dê um leve toque no botão que não estiver travado.
A operação de avanço ou retrocesso rápido é cancelada no mesmo
instante.

10. BOTÕES DE SINTONIA DE FREQÜÊNCIAS DE ESTAÇÕES DE


RÁDIO PROGRAMADAS NA MEMÓRIA
Estes botões (10) são usados para sintonizar as freqüências das estações de
rádio programadas na memória. São numerados de 1 a 6 e permitem programar
na memória 18 estações (doze de FM e seis de AM).

11. BOTÃO DE FITA METÁLICA


(também usado para o botão de sintonia de freqüência de estação de rádio
programada na memória nº 5)
Este botão (11) é usado quando você estiver tocando uma fita metálica ou de
cromo no toca-fitas, sendo também empregado para sintonia de freqüência
de estação de rádio programada na memória. Apertando-o, aparece a sigla
MTL no indicador.

12. BOTÕES DE SINTONIA MANUAL


Estes botões (12) são usados para sintonizar manualmente freqüências de
estações de rádio.
Pressionando-se o botão “TUN ∧ ”, a freqüência sobe. Já quando o botão
“TUN ∨” é pressionado, a freqüência desce. Mantendo-se esses botões
apertados, a freqüência muda sem parar.

13.BOTÕES DE SINTONIA DE BUSCA


Os botões de sintonia de busca (13) funcionam assim: pressionando-se o
botão “SEEK UP”, a freqüência sobe automaticamente; já quando o botão
“SEEK DOWN” é pressionado, a freqüência desce automaticamente.
Quando a próxima estação é sintonizada, a função de sintonia de busca
cessa no mesmo instante.

3-58
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

14. BOTÃO SELETOR DE BANDA


Pressionando-se este botão (14), é possível selecionar qualquer das três
bandas de alcance (FM1, FM2 ou MW (AM)). A banda selecionada aparece
no indicador.

FUNCIONAMENTO DO RÁDIO/TOCA-FITAS
COMO PROGRAMAR OS BOTÕES DE SINTONIA DE FREQÜÊNCIAS
DE ESTAÇÕES DE RÁDIO PROGRAMADAS NA MEMÓRIA
Para ouvir uma estação de rádio programada na memória, use o botão
seletor de banda (1) para selecionar AM, FM1 ou FM2 e pressione o botão
de sintonia da freqüencia da estação de rádio programada na memória que
você deseja ouvir por menos de 0,5 segundos.
É possível programar na memória seis estações AM e doze estações FM
(FM1:6, FM2:6).
1. Se você estiver escutando uma fita cassete, pressione o botão ejetor da
fita cassete para pará-la.
2. Selecione a estação que deseja programar na memória.
Utilize o botão seletor de banda (1) para selecionar MW (AM), FM1 ou
FM2, e use, então, o botão de sintonia manual ou o botão de sintonia
de busca (3) para selecionar a freqüência da estação de rádio que você
deseja programar na memória.
3. Pressione o botão (4) que escolher para programar a estação desejada
na memória por dois segundos. Durante esse tempo, aparecerá no
mostrador a freqüência da nova estação programada na memória (o
canal e a freqüência programados na memória aparecem no mostrador
e a programação da nova estação de rádio na memória é encerrada).
4. Para programar outras estações na memória, repita os passos 1 a 4.

OBSERVAÇÕES
 Para desprogramar uma estação da memória e programar outra em seu
lugar, use os passos 2 a 3.
 Se faltar força, por exemplo, quando a bateria for trocada, todas
as estações programadas são apagadas da memória, tornando-se
necessário programá-las novamente.

3-59
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

OUVINDO O RÁDIO
1. Ligue a chave de partida e o botão liga/desliga (1).
2. Coloque o botão seletor de banda (2) em AM ou FM.
3. Selecione a estação desejada com os botões de sintonia de freqüência de
estações programadas na memória (3) ou o botão de sintonia manual (6).
4. Ajuste o volume, o balanço e a tonalidade conforme desejar.
5. Para desligar o rádio, gire o botão liga/desliga (1) no sentido anti-horário
até ouvir um clique.

OBSERVAÇÕES
 Quando estiver ouvindo o toca-fitas e quiser ouvir o rádio, pressione o
botão ejetor da fita cassete para parar a fita.
 Se você colocar uma fita cassete no toca-fitas enquanto estiver ouvindo
o rádio, o toca-fitas começará a tocar.

OUVINDO O TOCA-FITAS
1. Ligue a chave de partida e o botão liga/desliga (1).
2. Coloque a fita cassete com a parte exposta da fita no lado direto no porta-
cassete. O toca-fita começará automaticamente a tocar.
Se a seta indicando o avanço da fita estiver apontando para a direita, o lado
1 da fita é que está sendo tocado; se estiver apontando para a esquerda,
o lado 2 é que está sendo tocado.
Quando a fita termina, o outro lado começa automaticamente a ser
tocado.
3. Quando não quiser mais ouvir a fita, pressione o botão ejetor para ejetar
a fita cassete. Você passará a ouvir automaticamente o rádio.

3-60
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

COMO VOLTAR A FITA


Se você estiver ouvindo o toca-fitas e quiser voltar a fita, pressione levemente
os botões de AVANÇO E RETROCESSO RÁPIDOS (A) e (B) ao mesmo
tempo.
Fazendo isso, você voltará a fita.

PRECAUÇÕES RELATIVAS AO USO DO RÁDIO/TOCA-


FITAS
! ATENÇÃO
 Se, o aparelho receber uma voltagem maior que a especificada, poderá ocorrer incêndio, eletrocussão ou
outra falha similar, portanto, não sobrecarregue o aparelho com uma voltagem para a qual o mesmo não foi
especificado.
 Os componentes no interior do rádio estão à alta voltagem, razão pela qual a tampa não deve ser removida.
 Não realize qualquer modificação que seja, do contrário poderá haver incêndio, eletrocussão ou outra falha
dessa natureza.
 Se não sair som do aparelho, o mostrador não exibir informação alguma ou ocorrer qualquer outro tipo de
problema, desligue o aparelho e solicite, imediatamente ao seu disribuidor Komatsu os reparos necessários.

 Quando estiver trabalhando em locais com vão livre pequeno, recolha a antena.
 Para operar dentro das normas de segurança, mantenha o volume do aparelho em um nível que possibilite
ouvir as outras máquinas.
 Se entrar água nos alto-falantes ou no aparelho, poderão ocorrer problemas sérios, portanto, não deixe entrar
água neles.
 Não limpe o mostrador e os botões do aparelho com benzina, tíner ou qualquer outro solvente. Utilize para
a limpeza dos mesmos um pano macio e seco. Se o mostrador e os botões estiverem muito sujos, limpe-os
com um pano embebido em álcool.

3-61
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

NOTAS
Dicas para o uso e conservação de fitas cassetes
 Limpe o cabeçote do toca-fitas aproximadamente uma vez por mês com qualquer limpador de cabeçote
comercializado em lojas especializadas.
 Não deixe fitas cassetes expostas ao sol, a poeira excessiva, ou próximas de campos magnéticos.
 Não use fitas cassetes de 120 minutos, pois essas fitas são finas e enroscam facilmente no aparelho.
 Fitas com folga enroscam facilmente no aparelho. Para remover a folga de uma fita, use um lápis para
bobiná-la.
 Se o rótulo de uma fita cassete começou a descolar, não a use no aparelho, pois a fita poderá não avan-
çar ou não sair do aparelho.

3-62
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

AR CONDICIONADO

Admitindo-se ar fresco na cabina através de um filtro, é possível aumentar a pressão no interior da cabina, o que
possibilita proporcionar um ambiente de operação agradavél mesmo em locais de trabalho saturados de poeira.

LOCALIZAÇÃO GERAL DOS COMANDOS E FUNCIONAMENTO DO PAINEL DE CON-


TROLE

1. Interruptor do ventilador 4. Interruptor seletor de ar fresco/recirculado


2. Interruptor do ar condicionado 5. Interruptor de controle da temperatura
3. Interruptor seletor de modo

INTERRUPTOR DO VENTILADOR
Pode ser usado para ajustar o fluxo de ar em quatro estágios.
Este interruptor tem também a função de interruptor principal do ar condi-
cionado.
Pressionando-se o interruptor OFF, o ventilador cessa de operar.
Basta você pressionar este interruptor para a luz indicadora acima do inter-
ruptor acender sinalizando o fluxo de ar.

3-63
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

INTERRUPTOR DO AR CONDICIONADO
Este interruptor é usado para iniciar ou interromper a função de refrigera-
ção ou desumidificação. Quando o interruptor do ventilador é LIGADO e
você pressiona o interruptor do ar condicionado, a luz indicadora acima do
interruptor acende.
Voltando a pressionar o interruptor, o ar condicionado é DESLIGADO e a
luz indicadora apaga.

INTERRUPTOR SELETOR DE MODO


Este interruptor encontra aplicação na seleção das entradas de ar.
Os cinco modos de entradas de ar disponíveis são: FACE, FACE/PÉ, PÉ,
PÉ/DESEMBAÇADOR, DESEMBAÇADOR
Quando este interruptor é pressionado, a luz indicadora acima do inter-
ruptor acende para sinalizar o modo de entrada de ar escolhido.

INTERRUPTOR SELETOR DE AR FRESCO/RECIRCULADO


Este interruptor é usado para se fazer a seleção entre recircular o ar no
interior da cabina ou admitir ar fresco de fora.
Quando o interruptor é pressionado, a luz indicadora (A) acima do inter-
ruptor acende.

Recirculação do ar no interior da cabina


Pressione o interruptor (B) para usar exclusivamente o ar no interior da cabina. Use essa posição para promover
um aquecimento ou refrigeração rápida da cabina quando o ar externo estiver contaminado.

Admissão de ar fresco do exterior


Pressione esse interruptor (C) para realizar o aquecimento ou refrigeração com ar fresco proveniente do exterior. Use
esta posição quando ar fresco é admitido de fora da cabina ou para o desembaçamento dos vidros das janelas.

OBSERVAÇÃO
Quando ar fresco é admitido na cabina, a pressão do ar na cabina aumenta, o que impede o ingresso de ar. Não
necessitando de aquecimento ou refrigeração admita ar fresco limpo no fluxo desejado o fim de impedir o ingresso
de poeira na cabina.

3-64
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

INTERRUPTOR DE CONTROLE DA TEMPERATURA


Este interruptor pode ser empregado para ajustar a temperatura, bastando, para
tanto pressionar o botão de aumentar ou descer e mantê-lo pressionado.
As luzes indicadoras do nível da temperatura (A) acendem indicando a
temperatura do ar admitido através das entradas de ar.
Quanto mais luzes azuis acendem, menor é a temperatura.
A cor da luz indicadora varia com a atuação do interruptor.
Assim que a temperatura chegar ao patamar desejado, solte o interruptor
para programar essa temperatura.
As programações para cada modo são retidas na memória mesmo quando
a chave de partida é DESLIGADA
Os casos a seguir, entretanto, são situações onde é necessário refazer as programações:
• Quando a máquina tenha permanecido fora de uso por mais de 7 dias
• Quando a voltagem da bateria estiver extremamente baixa
• Tendo havido o registro de uma interferência anormal externa
• Quando o interruptor do ventilador é DESLIGADO (a programação não é mantida na memória exclusivamente com o
interruptor do ar condicionado)

Se o ar condicionado for utilizado na posição de AR FRESCO, o interior da cabina ficará pressurizado, o que im-
pedirá o ingresso de pó.
Quanto mais alto for o estágio em que você ajustar o interruptor do ventilador, mais eficiente será a pressurização.

3-65
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

MÉTODO DE OPERAÇÃO

Interruptor Interruptor do Interruptor do ar Interruptor seletor


Interruptor de controle da Interruptor de AR do modo das
ventilador condicionado temperatura FRESCO/RECIR
Condições de uso entradas de ar
Rápida ALTA LIG Todas as luzes azuis RECIRCULADO FACE
Refrigeração
Normal ALTA-BAIXA LIG Mais da metade das luzes azuis FRESCO FACE
Desumidificação, aquecimento ALTA-BAIXA LIG Mais da metade das luzes vermelhas FRESCO PÉ
Rápido ALTO DESL Todas as luzes vermelhas RECIRCULADO PÉ
Aquecimento
Normal ALTO-BAIXO DESL Mais da metade das luzes vermelhas FRESCO PÉ
Desembaçador ALTO LIG Mais da metade das luzes vermelhas FRESCO DESEMBAÇADOR
Ventilação ou pressurização ALTA-BAIXA DESL Todas as luzes azuis FRESCO FACE

Na execução de desembaçamento, o desempenho fica melhor programan-


do-se o interruptor de controle da temperatura de modo que todas as luzes
fiquem acesas na cor vermelha.

Coloque o interruptor seletor do modo das entradas de ar em uma po-


sição intermediária a fim de obter a condição desejada.
Com as entradas de ar FACE selecionadas, você consegue ajustar a
direção do fluxo de ar e iniciá-lo ou interrompê-lo.
O modo de entradas de ar FACE não deve, contudo, ser programado
com as entradas de ar fechadas.

Quando não estiver normalmente sendo usada a refrigeração


Para impedir o desaparecimento da película de óleo que reveste os componentes do compressor, funcione a refri-
geração ou a desumidificação e o aquecimento durante alguns minutos de tempos em tempos.

OBSERVAÇÃO
Se a temperatura no interior do compartimento do operador estiver baixa, o ar condicionado poderá não funcionar. Em um
caso como esse, aqueça o interior do compartimento do operador com ar recirculado antes de ligar o ar condicionado.

3-66
OPERAÇÃO EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

CAIXA FRIA
Caso a refrigeração esteja em uso, você pode empregá-la para conservar
bebidas e outros gêneros alimetícios à baixa temperatura.
Da mesma forma, se estiver sendo empregado o aquecimento, ela pode
ser usada para conservar alimentos e bebidas quentes.
Sempre que estiver usando a caixa fria, abra a grade de ventilação (1),
fechando-a quando a caixa fria não estiver em uso. Não use a caixa fria
para alimentos ou bebidas que desprendam odor, vazem com facilidade ou
sejam frágeis, também não a utilizando como suporte para ferramentas ou
outros objetos pequenos.

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO USO


PRECAUÇÕES A SEREM OBSERVADAS NO EMPREGO DE REFRIGERAÇÃO
 Se você fumar com o ar condicionado no modo de RECIRCULAÇÃO, seus olhos podem começar a irritar. Assim
sendo, ventile a cabina com uma certa freqüência para dissipar a fumaça.
 Na hipótese de usar o ar condicionado por um longo período de tempo, realize o processo de ventilação pelo
menos de hora em hora.
Para sua própria saúde, recomendamos o uso do ar condicionado a uma temperatura ligeiramente mais baixa do
que a temperatura externa, isto é 5 ou 6 ºC abaixo dela.
A tempratura deve ser ajustada em um patamar adequado.

3-67
EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES OPERAÇÃO

MANUSEIO DO LIMPADOR DA CABINA

EVITANDO DANOS AO SUPORTE DO BRAÇO


DO LIMPADOR
Nota
Para angular o braço do limpador (1) para frente, verifique se a palheta
do limpador movimenta-se livremente.

Na angulação do braço do limpador (1) para frente, como, por exemplo, na


execução da limpeza do vidro, se o braço do limpador (1) estiver angulado
com a palheta do limpador (2) travada no braço (o fundo da palheta fica
preso no braço), o suporte de fixação receberá uma força anormalmente
alta, podendo o suporte vir a quebrar.

3-68
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PROCEDIMENTOS ANTES DE DAR A PARTIDA


INSPEÇÃO GERAL DA MÁQUINA
! ATENÇÃO
• Remova todo e qualquer material inflamável que estiver em torno da bateria ou do silencioso do motor,
do turboalimentador, ou de outras peças do motor que funcionem à altas temperaturas. Lembre-se
que vazamentos de combustível ou óleo podem fazer a máquina pegar fogo. Faça um exame detalha-
do e certifique-se de que reparou toda e qualquer anormalidade encontrada, ou, na hipótese de não
conseguir solucioná-las, confie o reparo das mesmas ao seu distribuidor Komatsu.

Antes de dar a partida, olhe ao redor da máquina e embaixo dela para ver se acha alguma porca ou parafuso
solto ou encontra vazamentos de óleo, combustível ou líquido de arrefecimento. Aproveite também para examinar
o estado do equipamento de trabalho e do sistema hidráulico. Inspecione ainda se há fios da fiação elétrica soltos,
folga e acúmulo de poeira em locais que atingem altas temperaturas.
Se a máquina estiver inclinada, coloque-a na horizontal antes de proceder às inspeções propostas nesta seção.
Antes de dar a partida, no início do expediente, realize diariamente as seguintes inspeções e limpezas:

1. Verifique se o equipamento de trabalho, os cilindros, as articulações e as mangueiras apresentam danos,


desgaste ou folga
Verifique se o equipamento de trabalho, os cilindros, as articulações e as mangueiras apresentam alguma trinca, des-
gaste excessivo ou folga. Encontrando qualquer anormalidade, providencie o reparo da mesma.

2. Remova a sujeira acumulada em torno do motor, da bateria e do radiador.


Verifique se há sujeira acumulada em torno do motor ou do radiador. Examine, ainda, se há materiais inflamáveis
(folhas secas, gravetos, etc.) em volta da bateria, do silencioso do motor, do turboalimentador ou de outras peças
do motor que atinjam altas temperaturas em operação. Remova toda e qualquer sujeira ou material inflamável
encontrado.

3. Examine se há vazamento de líquido de arrefecimento ou óleo na periferia do motor


Examine se há algum vazamento de óleo do motor, ou se vaza líquido de arrefecimento do sistema de arrefe-
cimento. Havendo qualquer anormalidade, providencie o reparo da mesma.

4. Investigue prováveis vazamentos de óleo da tubulação HST, da carcaça de transferência, eixo, do re-
servatório hidráulico, mangueiras e juntas
Verifique se há vazamentos de óleo. Caso detecte alguma anormalidade, repare o local por onde está vazando
o óleo.

5. Verifique se há vazamento de óleo pela linha do freio


Identifique se não há vazamento de óleo. Deparando-se com qualquer anormalidade, repare o local onde está
acontecendo o vazamento.

3-69
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

6. Analise a presença de desgaste nos pneus e rodas, avaliando,


também, se há parafusos de fixação soltos
Analise se os pneus estão com descamações, assim como se as rodas
(aro lateral, base do aro e anel de trava) apresentam trincas ou des-
gaste. Aperte porcas de rodas que eventualmente estejam soltas. Se
porventura encontrar alguma anormalidade, repare ou substitua a peça
ou componente com problema.
Caso estejam faltando um ou mais bicos de válvulas, providencie a
reposição dos bicos de válvulas que tenham extraviado.

7. Verifique se os corrimãos e degraus apresentam alguma anorma-


lidade ou parafusos soltos.
Encontrando qualquer irregularidade, providencie o seu reparo. Aperte
também todo e qualquer parafuso solto.

8. Verifique se os indicadores e luzes do painel acusam algum pro-


blema ou se há parafusos soltos
Verifique se as luzes e indicadores do painel acusam algum problema.
Em caso afirmativo, substitua as peças e componentes que forem neces-
sários, Limpe a sujeira que porventura estiver depositada na superfície
da tela do monitor. Aperte qualquer parafuso que esteja solto.

9. Examine se os parafusos de fixação do purificador de ar estão soltos


Examine se há algum parafuso de fixação solto, apertando os que por-
ventura encontrar soltos.

10. Cheque o aperto dos terminais da bateria


Aperte todo e qualquer parafuso que esteja desapertado.

11. Cinto de segurança e fixações do cinto


Verifique se o cinto de segurança ou suas fixações apresentam alguma
anormalidade. Em caso afirmativo, substitua esses componentes por
novos.
! ATENÇÃO
Ainda que o cinto de segurança não aparente qualquer anormali-
dade, substitua-o sempre a cada três anos.

OBSERVAÇÃO
A data de fabricação do cinto de segurança vem gravada no cinto, no local
indicado pela seta da figura à direita.
Confirme se não há parafusos soltos na fixação do cinto de segurança na
máquina, apertando-os, se necessário:

Torque de aperto: 24,5 ± 4,9 N•m (2,5 ± 0,5 kgf•m)

Caso o cinto de segurança apresentar alguma avaria ou estiver começando


a desfiar, ou os suportes do cinto estiverem danificados ou deformados,
substitua o cinto de segurança por um novo.

3-70
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

12.Limpe os vidros das janelas da cabina


Limpe os vidros das janelas da cabina a fim de assegurar uma boa
visibilidade quando estiver operando a máquina.

13. Inspeção dos pneus


! ATENÇÃO
Se você estiver usando pneus gastos ou avariados, há o risco de-
les explodirem, e, com isso, alguém vir a se ferir com gravidade ou
mesmo morrer.
Para garantir um nível satisfatório de segurança, não use pneus com Cinta
os problemas de desgaste ou avaria relacionados abaixo:
Banda
Desgaste:
• Pneus com um sulco da banda de rodagem inferior a 15% ao de
um pneu novo.
• Pneus com desgaste extremamente desuniforme ou desgaste
escalonado.

Danos:
• Pneus com dano que tenha atingido a cinta ou com trincas na
borracha.
• Pneus com cinta cortada ou esgarçada.
• Pneus com superfície descamada (separada).
• Pneus com avaria na banda.
• Pneus sem câmara com vazamento ou indevidamente reparados.
• Pneus deteriorados, deformados ou anormalmente avariados
que aparentem estar sem condição de uso.

14. Inspeção dos aros


! ATENÇÃO
Verifique se os aros (rodas) e os anéis apresentam sinais de defor-
mação, corrosão e trincas.
Examine em particular detalhadamente o estado dos anéis laterais,
anéis de trava e flanges dos aros.

3-71
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA


Antes de dar a partida no início do expediente da manhã, não deixe nunca de fazer as verificações propostas
nesta seção.

VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO CÁRTER DO MOTOR, COMPLETANDO-O, SE NE-


CESSÁRIO
! ATENÇÃO
Assim que o motor é desligado, as peças e o óleo encontram-se
a alta temperatura e podem causar queimaduras graves em você.
Portanto, espere a temperatura baixar antes de iniciar a operação
descrita neste tópico.

1. Abra a tampa lateral do motor localizada na lateral direita do chassi.


2. Remova a vareta de medição do nível do óleo G e enxugue o óleo com
um pano.
3. Introduza a vareta de medição do nível do óleo G até o fim no bocal
de abastecimento de óleo, voltando a removê-la.
4. O nível do óleo deverá estar entre as marcas H e L gravadas na vareta
de medição do nível do óleo G .
Se o nível do óleo estiver abaixo da marca L, complete com óleo para
motor pelo bocal de abastecimento de óleo F .
5. Se o nível do óleo estiver acima da marca H, solte o bujão da válvula de
dreno e drene o excesso de óleo, só que não descarte o óleo sobre
o solo, e sim conduza-o por um tubo de vinil para um recipiente onde
deverá recolhê-lo.
Volte, então, a verificar o nível do óleo por meio da vareta de medição
do nível do óleo.
6. Caso o nível do óleo esteja correto, aperte bem a tampa do bocal de
abastecimento do óleo P e feche a janela de inspeção.

OBSERVAÇÕES
• Se for verificar o nível do óleo e o motor acabou de ser desligado, espere
no mínimo 15 minutos para fazer a verificação.
• Caso a máquina esteja inclinada, primeiro coloque-a na horizontal para
verificar o nível do óleo F

3-72
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

INSPEÇÃO DO SEPARADOR DE ÁGUA


O separador de água separa a água misturada ao combustível. Se a bóia
(1) subir acima da linha de dreno de água (2), drene a água, seguindo, para
tanto, o roteiro abaixo:
1. Solte o bujão de dreno (3) e drene a água acumulada até a bóia (1)
atingir o fundo.
2. Aperte o bujão de dreno (3)
3. Caso ocorra aspiração de ar para a linha de combustível na drenagem
da água, sangre o ar, utilizando, para tanto, método análogo ao da
sangria do ar para o filtro de combustível. Detalhes você vê no tópico
do presente manual intitulado “SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO
DE COMBUSTÍVEL” (página 4-48)

3-73
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

VERIFIQUE O NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO, COMPLETANDO-O, SE NE-


CESSÁRIO
! ATENÇÃO
• Não abra a tampa do radiador, exceto em caso de necessidade. Espere o motor esfriar antes de pro-
ceder à inspeção do líquido de arrefecimento no tanque de expansão.
• Assim que o motor é desligado, o líquido de arrefecimento está em alta temperatura e o radiador se
encontra altamente pressurizado internamente. Se você remover a tampa para checar o nível do líquido
de arrefecimento em uma condição como essa, o risco de queimaduras é grande. Portanto, espere a
temperatura baixar e gire a tampa lentamente para aliviar a pressão interna, só então a removendo.

! CUIDADO
Para completar o líquido de arrefecimento, utilize-se do degrau e do corrimão existentes na máquina,
procurando manter-se firmemente apoiado.

1. Abra a tampa superior (1) localizada na frente do capô do motor.


2. Confirme se o nível do líquido de arrefecimento se encontra entre as
marcas CHEIO e BAIXO do tanque de expansão do radiador (2). Caso
o nível do líquido de arrefecimento esteja baixo, complete o líquido de
arrefecimento pelo bocal de abastecimento de líquido de arrefecimento
do tanque de expansão (2) até atingir o nível CHEIO.
3. Tendo terminado de completar o líquido de arrefecimento, aperte bem
a tampa.
4. Se o tanque de expansão (2) estiver vazio, faça uma investigação de
prováveis vazamentos de líquido de arrefecimento, acabando por inspe-
cionar o nível de líquido de arrefecimento no radiador. O nível do líquido
de arrefecimento estando baixo, complete o lóquido de arrefecimento
do radiador, fazendo o mesmo em relação ao tanque de expansão (2)

CHEIO

BAIXO

Se for necessário um volume de líquido de arrefecimento acima do normal para completar o líquido de arrefeci-
mento, faça uma investigação em torno de prováveis vazamentos.
Confirme se não háóleo presente no líquido de arrefecimento.

VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE ENCHIMENTO DOS PNEUS


Meça a pressão de enchimento dos pneus com um manômetro próprio para pneus e os pneus ainda frios, antes,
portanto, do início do expediente.
Verifique se os pneus e os aros apresentam avarias ou encontram-se gastos. Faça ainda uma inspeção do torque
de aperto das porcas (parafusos) dos cubos das rodas.
A pressão de enchimento ideal dos pneus difere segundo a natureza do trabalho a ser desempenhado. Para deta-
lhes, consulte o tópico do presente manual intitulado “MANUSEANDO OS PNEUS” (página 3-113)

3-74
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

VERIFICAÇÃO DA FIAÇÃO ELÉTRICA


! CUIDADO
• Se os fusíveis queimarem com freqüência ou houver indício de curto-circuito na fiação elétrica, solicite
prontamente ao seu distribuidor Komatsu que localize a causa e realize os reparos necessários.
• Mantenha a superfície de cima da bateria sempre limpa e inspecione o orifício do respiro existente
na tampa da bateria. Se ele estiver obstruído por poeira ou sujeira, lave a tampa da bateria para livrar
o orifício do respiro dos detritos acumulados.

Verifique se a fiação elétrica apresenta avarias, emprego de fusíveis de amperagem incorreta ou mesmo qualquer
sinal de desconexão ou curto-circuito. Aproveite também para inspecionar terminais soltos, apertando aqueles que
porventura estejam soltos.
Examine com um cuidado todo especial a fiação elétrica da bateria, do motor de partida e do alternador.
Nas inspeções na periferia da bateria, certifique-se de que não há acúmulo de materiais inflamáveis, que, se pre-
sentes, deverão ser removidos.
A investigação e correção da causa desses problemas deverão ficar a cargo do seu distribuidor Komatsu.

VERIFICAÇÃO DO PAINEL MONITOR


1. LIGUE a chave de partida.
DESL
LIG

PARTIDA

2. Confirme se todos os monitores, indicadores e a luz central de alerta


acendem durante um período de tempo aproximado de 3 segundos e o
alarme sonoro soa por cerca de 1 segundo.
Se as luzes não acenderem, provavelmente é porque há uma falha
ou desconexão. Nesse caso, solicite as inspeções necessárias ao seu
distribuidor Komatsu.

3-75
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

VERIFIQUE O NÍVEL DO COMBUSTÍVEL, COMPLETANDO-O, SE NECESSÁRIO


! ATENÇÃO
Ao completar o combustível, nunca o deixe transbordar, pois se isso ocorrer poderá haver um incêndio.
Se algum combustível chegar a transbordar, enxugue-o totalmente. Jamais aproxime chama exposta do
combustível em razão dele ser altamente inflamável, e, portanto, oferecer sérios riscos.

NOTAS
Caso o motor tenha ficado sem combustível e desligado nessas condições, é necessário operar a bomba
de escorva para sangrar completamente o ar da linha do combustível antes de voltar a dar a partida.
Tome todo o cuidado para não deixar o motor morrer por falta de combustível.
Se acabou o combustível do motor, a operação de sangria de ar pode ser realizada mais rapidamente com
o reservatório de combustível cheio.

1. LIGUE a chave de partida e verifique o nível do combustível por inter-


médio do indicador do nível do combustível (G) DESL
Concluída a verificação do nível do combustível, DESLIGUE a chave de LIG
partida.

PARTIDA

2. Caso o nível do combustível esteja baixo, abra a tela traseira (1) e adi-
cione combustível através do bocal de abastecimento de combustível
(F) para completar o reservatório.
Detalhes quanto ao método de abertura e fechamento da tampa podem
ser vistos em “MÉTODO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE TAMPAS
COM FECHADURA” (página 3-43), tópico que é parte integrante do
presente manual.
3. Uma vez tendo completado o combustível, aperte bem a tampa.
Capacidade do reservatório de combustível: 228 litros

3-76
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

INSPEÇÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


Verifique se o freio de estacionamento está funcionando normalmente.
Caso o freio de estacionamento apresente alguma anormalidade em seu funcionamento ou o freio não conseguir
o desempenho de frenagem esperado, solicite os ajustes necessários ao seu distribuidor Komatsu.

INSPEÇÃO DO PEDAL DO FREIO


Avance com a máquina e teste o desempenho de frenagem dos freios.
Se houver algum problema com relação à atuação dos freios, solicite ao seu distribuidor Komatsu o ajuste dos
freios.

3-77
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

AJUSTE
AJUSTE DO ASSENTO DO OPERADOR
! ATENÇÃO
Para ajustar a posição do assento do operador, primeiramente não se esqueça nunca de TRAVAR a
alavanca de trava do equipamento de trabalho, impedindo, assim, qualquer contato acidental com as
alavancas de controle.

• Ajuste sempre o assento do operador antes do início de cada operação planejada ou quando for haver mudança
de turno.
• Para o ajuste do assento, pressione as costas contra o encosto e ajuste o assento em uma posição na qual
você consiga aplicar o pedal do freio até o fim de seu curso.

ASSENTO COM SUSPENSÃO


(A) Ajuste para frente e para trás
Puxe a alavanca (1) para cima, coloque o assento na posição desejada, e,
então, solte a alavanca.
Gama de ajuste para frente e para trás: 160 mm

(B) Ajuste do ângulo de reclinação


Puxe a alavanca (2) para cima e coloque o encosto em uma posição con-
fortável para operar, soltando, então, a alavanca.
Durante esse ajuste, permaneça com as costas recostadas no encosto
do assento, do contrário o encosto poderá mover-se repentinamente para
frente.

OBSERVAÇÃO
O assento do operador pode ser reclinado ainda mais empurrando-o para
frente. O ângulo de reclinação do assento vai diminuindo à medida que o
mesmo é empurrado para trás, assim, quando recuar o assento coloque
seu encosto na vertical.

(C) Ajuste do assento segundo o peso do operador


Gire o manípulo (3) para ajustar a resistência da suspensão
Gama de ajuste ideal: 50 a 120 kg

(D) Ajuste do ângulo dos descansos dos braços


Os descansos dos braços podem ser movidos manualmente para cima pela ação de uma mola até um ângulo
máximo de aproximadamente 90 graus (tanto o da esquerda como o da direita)
Além disso, o botão (4) localizado sob o descanso do braço pode ser operado manualmente para o ajuste fino do des-
canso do braço para cima ou para baixo (este recurso só está disponível para o descanso do braço esquerdo)

(E) Ajuste da altura do apoio para a cabeça


Mova o apoio para a cabeça para cima ou para baixo até chegar à altura que melhor se ajusta à anatomia de seu
corpo.
Gama de ajuste: 50 mm

(F) Ajuste do ângulo do apoio para a cabeça


Rotacione o apoio para a cabeça para frente ou para trás.
Gama de ajuste: 60 graus

3-78
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

3-79
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

AJUSTE DO CINTO DE SEGURANÇA


Esteja sempre usando o cinto de segurança.
! ATENÇÃO
• Antes de colocar o cinto de segurança, verifique se não há nenhuma anormalidade no suporte do cinto
ou nas fixações do cinto. Caso o cinto exiba estar gasto ou com avarias, providencie a substituição
do mesmo
• Quando for iniciar uma operação, não se esqueça nunca de primeiro colocar o cinto de segurança.
• Esteja sempre usando o cinto de segurança durante qualquer operação que seja.
• Certifique-se de que os lados esquerdo e direito do cinto não ficaram retorcidos quando você o co-
locou em torno de seu corpo.

COLOCANDO E TIRANDO O CINTO DE SEGURANÇA


Coloque o cinto de segurança de forma que fique preso ao seu corpo, mas
sem apertá-lo excessivamente.
1. Sentado no assento do operador, aplique o pedal do freio até o fim de
seu curso e ajuste o cinto de segurança com suas costas comprimindo
o recosto do assento.
2. Uma vez tendo terminado o ajuste da posição do assento, ajuste a
correia tensora (1). Tensione a correia tensora, fazendo sua instalação
sem ninguém sentado no assento.
3. Sente-se no assento do operador, segure a fivela (2) e a lingüeta (3)
com suas mãos esquerda e direita, introduza a lingüeta (3) na fivela (2)
e puxe, então, o cinto de maneira que ele fique firmemente travado.
4. Para remover o cinto, erga a ponta da alavanca da fivela (2) a fim de
liberá-la.
Prenda o cinto de segurança ao longo de seu corpo sem retorcê-lo.
Ajuste os comprimentos do cinto tanto no lado da fivela como no lado da
lingüeta de maneira que a lingüeta fique bem à frente da região média
de seu corpo.

AJUSTANDO O COMPRIMENTO DO CINTO


Para encurtar o cinto: Puxe a extremidade livre do cinto na extremidade da
fivela ou da lingüeta.

Para alongar o cinto: Posicione a parte do cinto responsável pela fixação da


fivela ou da lingüeta perpendicularmente à fivela ou lingüeta e puxe.

3-80
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

AJUSTE DO APOIO PARA A ALAVANCA

AJUSTE DA ALTURA DO DESCANSO DO PULSO


Solte a alavanca de trava (2) e ajuste a altura do descanso do pulso (1)
Gama de ajuste: 60 mm

OBSERVAÇÃO
Mantendo o botão (3) pressionado, DESTRAVE a alavanca de trava (2), o
que permitirá girar a alavanca na direção desejada.

AJUSTE DOS ESPELHOS RETROVISORES


Sentado no assento do operador, ajuste os espelhos retrovisores de um
modo tal que eles lhe ofereçam uma ampla visão da traseira.

3-81
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÕES E VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA


! ATENÇÃO
Sempre que for dar a partida, primeiramente confirme se a alavanca de trava do equipamento de traba-
lho se encontra firmemente TRAVADA, pois se a alavanca de controle do equipamento de trabalho for
tocada involuntariamente depois que for dada a partida, o equipamento de trabalho poderá apresentar
um movimento brusco e repentino, com o conseqüente risco de prejuízos de ordem material ou mesmo
de um acidente com vítimas.

1. Confirme se a alavanca do freio de estacionamento (1) se encontra


TRAVADA
Travada

Livre

2. Verifique se a alavanca direcional (2) está em neutro (N)

OBSERVAÇÃO
Se a alavanca direcional não estiver em neutro, o motor não irá pegar.

3. Confirme se a alavanca encontra-se completamente baixada ao solo.


Se não estiver, baixe-a ao solo valendo-se do seguinte roteiro:
1) Confirme se a alavanca de controle do equipamento de trabalho está
na posição MANTER, DESAPLICANDO, então, a alavanca de trava
do equipamento de trabalho.
2) Opere a alavanca de controle do equipamento de trabalho para baixar
a caçamba ao solo.
3) Verifique se a alavanca de controle do equipamento de trabalho se
encontra na posição MANTER, TRAVANDO, então, a alavanca de
trava do equipamento de trabalho.

3-82
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

4. Confirme se a alavanca de trava do equipamento de trabalho (3) está


TRAVADA
Livre

Travada

5. Introduza a chave de partida (4), girando-a, então, até a posição LIG e confir-
DESL
mando se o sistema de monitoração da máquina funciona normalmente.
LIG
Quando a chave de partida é LIGADA antes de ser dada a partida, os
monitores, os indicadores e a luz de alerta central acendem durante
aproximadamente 3 segundos e o alarme sonoro soa por um intervalo PARTIDA
de tempo estimado de 1 segundo.
Caso alguma luz de monitoração não acenda, provavelmente é porque
há uma falha ou desconexão. Nesse caso, solicite as inspeções neces-
sárias ao seu distribuidor Komatsu.

3-83
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

DANDO A PARTIDA
PARTIDA NORMAL
! ATENÇÃO
• Antes de dar a partida, primeiro sente-se no assento do operador
• Não tente dar a partida colocando o circuito de partida do motor
em curto-circuito, do contrário poderá ocorrer um incêndio ou
mesmo haverá o risco de alguém vir a se ferir com gravidade.
• Verifique se não há pessoas ou obstáculos na área em volta da
máquina, soe a buzina e dê, então, a partida.
• Os gases desprendidos pelo escapamento do motor são tóxicos. As-
sim sendo, quando for dar a partida em recintos confinados, procure,
antes de mais nada, assegurar uma boa ventilação para o ambiente.

NOTAS
• Não dê a partida com o pedal do acelerador aplicado até o fim de seu
curso, do contrário componentes do motor poderão vir a sofrer danos.
• Jamais mantenha o motor de partida funcionando continuamente
por mais de 20 segundos.
Se o motor não pegar, aguarde no mínimo 2 minutos antes de passar
a uma nova tentativa de fazê-lo pegar.

1. LIGUE a chave de partida (1). O preaquecimento automático tem então


DESL
início e a luz piloto de preaquecimento (2) acende
LIG

PARTIDA

O tempo de preaquecimento vatia em função da temperatura do líquido de


Temperatura do líqui-
arrefecimento do motor quando o motor pega na partida. Tempo de preaque-
do de arrefecimento
cimento (segundos)
do motor (ºC)
A tabela à direita o ajudará a se orientar com relação ao tempo de prea-
quecimento. abaixo de 30 45

-25 38

-20 30

-15 23

-10 15

-5 8

0 1

acima de 0 1

3-84
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

2. Aplique ligeiramente o pedal do acelerador (3)

3. Após a luz piloto de preaquecimento (2) apagar, gire a chave de partida


(1) até a posição PARTIDA para dar a partida. DESL
LIG

PARTIDA

4. Uma vez o motor tendo pegado, solte a chave de partida (1). Ela retor-
nará, então, automaticamente à posição LIG DESL
LIG

PARTIDA

3-85
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PARTIDA EM CLIMA FRIO


! ATENÇÃO
• Antes de dar a partida, primeiro sente-se no assento do operador
• Não tente dar a partida colocando o circuito de partida do motor
em curto-circuito, do contrário poderá ocorrer um incêndio ou
mesmo haverá o risco de alguém vir a se ferir com gravidade.
• Verifique se não há pessoas ou obstáculos na área em volta da
máquina, soe a buzina e dê, então, a partida.
• Os gases desprendidos pelo escapamento do motor são tóxicos. As-
sim sendo, quando for dar a partida em recintos confinados, procure,
antes de mais nada, assegurar uma boa ventilação para o ambiente.

NOTA
Não dê a partida com o pedal do acelerador aplicado até o fim de seu cur-
so, do contrário componentes do motor poderão vir a sofrer danos.

Sempre que a máquina permancer fora de uso por um tempo superior a metade de um dia quando a temperatura
ambiente está na casa dos -20 ºC, leva algum tempo até que o motor pegue na partida. Em casos como esse, use
a chave de partida e o pedal do acelerador de acordo com as instruções que passaremos a fornecer:
1. LIGUE a chave de partida (1). O preaquecimento automático entrará,
então, em funcionamento e a luz piloto de preaquecimento (2) acenderá DESL
LIG

PARTIDA

O tempo de preaquecimento varia segundo a temperatura do líquido de Temperatura do líqui-


arrefecimento do motor quando o motor pega na partida. Tempo de preaque-
do de arrefecimento
cimento (segundos)
do motor (ºC)
A tabela à direita serve de guia com relação ao tempo de preaquecimento.
abaixo de 30 45

-25 38

-20 30

-15 23

-10 15

-5 8

0 1

acima de 0 1

3-86
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

2. Aplique o pedal do acelerador (3)

3. Quando a luz piloto de preaquecimento (2) apagar, gire a chave de


partida (1) para a posição PARTIDA DESL
Mantenha a chave de partida (1) na posição PARTIDA para manter o LIG
motor de partida em funcionamento até o motor pegar.
4. O motor de partida continua funcionando até o motor pegar.
PARTIDA

5. Método para dar a partida em temperaturas de aproximadamente -20 ºC


1) Mantenha o motor de partida do motor funcionando durante no máximo 20 segundos, período no qual você
deverá manter a chave de partida (1) na posição PARTIDA, até o motor pegar.
2) Caso o motor não pegue ainda que o motor de partida permaneça durante cerca de 20 segundos em fun-
cionamento, desligue o motor de partida uma vez (solte a chave de partida), voltando, então, a tentar repetir
o processo após mais ou menos 1 minuto.
3) Se o motor continuar não pegando mesmo depois de ter sido feita a segunda tentativa de partida, tente o
mesmo processo pela terceira vez consecutiva depois de uma pausa em torno de um minuto.

6. Assim que o motor pegar e sua rotação aumentar, solte a chave de


partida (1), que retornará, então, automaticamente à posição LIG DESL
7. Vá aplicando continuamente o pedal do acelerador (3) até o motor atingir LIG
seu pleno funcionamento.

PARTIDA

OBSERVAÇÃO
Mantenha o pedal do acelerador aplicado após o motor pegar até estar
concluído o procedimento de aquecimento. Não acione o pedal até o fim
de seu curso.

3-87
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÕES E VERIFICAÇÕES APÓS TER SIDO DADA A PARTIDA


! ATENÇÃO
• Parada de emergência
Se a operação estiver anormal ou qualquer outro problema ocorrer, DESLIGUE a chave de partida.
• Se o equipamento de trabalho for operado sem que a máquina esteja suficientemente aquecida, a res-
posta do equipamento de trabalho aos movimentos da alavanca de controle será lenta, o que poderá
determinar que o equipamento de trabalho se mova de maneira contrária à idealizada pelo operador.
Siga todos os procedimentos de aquecimento, particularmente em regiões frias, onde o aquecimento
da máquina deverá ser criteriosamente realizado.

NOTA
Quando o óleo hidráulico estiver a baixa temperatura, não opere sob carga pesada ou em alta velocidade
de deslocamento, do contrário a bomba poderá sofrer uma pane.

AMACIANDO SUA MÁQUINA


! CUIDADO
Sua máquina Komatsu foi rigorosamente ajustada e testada antes de ser enviada a você. Entretanto,
operá-la sob condições severas logo no início de sua vida útil pode afetar negativamente seu desem-
penho e reduzir sua durabilidade.
Não deixe nunca de fazer o amaciamento de sua máquina logo nas primeiras 100 horas de operação
indicadas pelo horímetro.
Durante as operações de amaciamento, observe a todo momento as precauções descritas neste manual.

• Funcione o motor em marcha lenta durante 5 minutos após ter dado a partida.
• Evite operar com cargas pesadas ou a altas velocidades.
• Imediatamente após ter dado a partida, evite partidas repentinas, acelerações bruscas, paradas súbitas sem a
menor necessidade ou mudanças radicais de direção.

OPERAÇÃO NORMAL
Não inicie qualquer operação que seja tão logo tenha dado a partida. A primeira coisa a fazer ao invés disso são
as operações e verificações sobre as quais passaremos a falar.

NOTAS
Não acelere bruscamente o motor antes da operação de aquecimento
ter sido concluída.
Não funcione o motor em marcha lenta ou alta rotação continuamente
por mais de 20 minutos.
Caso houver necessidade de funcionar o motor em marcha lenta, apli-
que uma carga periodicamente ou o funcione em média rotação.

3-88
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

1. Aplique o pedal do acelerador (1) ligeiramente e funcione o motor sem


carga em média rotação durante aproximadamente 5 minutos.

Para aquecer o óleo hidráulico em áreas frias, faça o seguinte:


2. Concluída a operação de aquecimento, confirme se a rotação do
motor é suave, verificando, então, se a alavanca de controle do Livre
equipamento de trabalho se encontra na posição MANTER e DE-
SAPLICANDO a alavanca de trava do equipamento de trabalho (2)

Travada

3. Aplique ligeiramente o pedal do acelerador (1) e funcione o motor em


média rotação.
4. Opere a alavanca de controle da caçamba (3) na posição INCLINAR (a)
e a retorne à posição MANTER (b) para aquecer o óleo hidráulico.
O tempo de alívio na posição INCLINAR deve totalizar um máximo de
10 segundos.
Nesta operação, o óleo atingirá a pressão de alívio, o que irá aquecer o
óleo hidráulico mais rapidamente.

5. Tendo concluído a operação de aquecimento, verifique se o funciona-


mento dos indicadores e luzes piloto está dentro do normal.
Havendo qualquer anormalidade, providencie a execução dos serviços
de manutenção ou reparo necessários.
Funcione o motor sob carga leve até o indicador da temperatura do
líquido de arrefecimento do motor (4) e o indicador da temperatura do
óleo da HST (5) entrarem na faixa branca.
6. Examine se a coloração dos gases desprendidos pelo escapamento do
motor está normal, bem como se não há nada estranho quanto a ruído
ou vibração. Detectando algum problema, entre em contato com seu
distribuidor Komatsu.

3-89
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

DESLIGANDO O MOTOR
NOTA
Se o motor for desligado bruscamente antes que tenha esfriado total-
mente, sua vida útil poderá ser consideravelmente reduzida. Assim
sendo, só desligue o motor repentinamente na hipótese de uma situ-
ação de emergência.
No caso específico do motor ter superaquecido, ao invés de desligá-lo
bruscamente você deve funcioná-lo em média rotação a fim de permitir
que ele vá esfriando gradualmente, e só então desligá-lo.

1. Funcione o motor em marcha lenta durante cerca de 5 minutos a fim de


possibilitar que ele vá esfriando gradualmente. DESL
2. DESLIGUE a chave de partida (1) para desligar o motor. LIG
3. Remova a chave de partida (1)

PARTIDA

3-90
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

MOVENDO A MÁQUINA (SISTEMA DIRECIONAL, VELOCIDADE), PARAN-


DO A MÁQUINA
! ATENÇÃO
• Não se desloque com a máquina sem antes de mais nada sempre remover a barra de trava da armação,
do contrário você não conseguirá usar o volante da direção para manobrar a máquina, o que representa
risco de acidentes onde venham a ocorrer prejuízos de ordem material ou alguém acabe por se ferir.
• Antes de iniciar a movimentação da máquina, verifique se a área ao seu redor oferece segurança e
soe a buzina antes de dar a partida.
• Não permita a aproximação de pessoas da máquina.
• Remova os objetos que porventura estejam no caminho da máquina.
• Sempre que for trafegar em ré, esteja constantemente atento aos pontos localizados na traseira da
máquina impossíveis de serem vistos do assento do operador.

MOVENDO A MÁQUINA
1. Confirme se a luz de alerta (1) está ou não acesa.

2. Verifique se a alavanca de controle do equipamento de trabalho (3) se


encontra em MANTER, DESAPLICANDO, então, a alavanca de trava
do equipamento de trabalho (2) Livre

Travada

3-91
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

3. Opere a alavanca de controle do braço de elevação (3) a fim de posicio-


nar o equipamento de trabalho para o deslocamento da máquina, como
mostra a figura à direita.

4. Aplique o pedal do freio (4) e DESAPLIQUE a alavanca do freio de


estacionamento (5) para desaplicar o freio de estacionamento.
Mantenha o pedal do freio (4) aplicado

Livre

5. Coloque o interruptor seletor de marcha (6) na marcha desejada.


Posição (a): primeira
Posição (b): segunda
Posição (c): terceira
Posição (d): quarta

6. Coloque a alavanca direcional (7) na posição desejada


Posição (a): AVANTE
Posição N: NEUTRO
Posição (b) RÉ

• Confirme se o alarme de ré soa quando a alavanca direcional é


colocada em RÉ. Caso o alarme de ré não soe, solicite os reparos
necessários ao seu distribuidor Komatsu.

7. Tire o pé do pedal do freio (4), aplicando, então, o pedal do acelerador


(8) para passar a se mover com a máquina.

3-92
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

INVERTENDO O SENTIDO DE DESLOCAMENTO DA MÁQUINA


! ATENÇÃO
• Quando for inverter o sentido de deslocamento da máquina de
AVANTE para RÉ ou vice-versa, confirme antes se o novo sentido
em que a máquina irá se deslocar oferece segurança. Lembre-se,
ao inverter o sentido de deslocamento da máquina de avante para
ré, que existem áreas na traseira da máquina que o operador não
consegue visualizar sentado em seu assento.
• Não inverta o sentido de deslocamento da máquina de AVANTE
para RÉ quando estiver trafegando a alta velocidade.
Para inverter o sentido de deslocamento da máquina de AVANTE
para RÉ, primeiro aplique o pedal do freio para reduzir a veloci-
dade de deslocamento o suficiente, somente então promovendo
a inversão do sentido de deslocamento (velocidade máxima de
deslocamento para inversão do sentido de deslocamento da
máquina: 13 km/h)

Mesmo quando você for inverter o sentido de deslocamento da máquina de


AVANTE para RÉ e vice-versa, não é preciso parar a máquina.
Coloque a alavanca direcional (1) na posição desejada.
Posição (a): AVANTE
Posição N: NEUTRO
Posição (b): RÉ

• Confirme se o alarme de ré soa quando a alavanca direcional é colocada em RÉ. Caso o alarme de ré não soe,
solicite os reparos necessários ao seu distribuidor Komatsu.

3-93
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PARANDO A MÁQUINA
! ATENÇÃO
• Evite paradas bruscas. Percorra uma boa distância com a má-
quina até pará-la totalmente.
• Mesmo a alavanca do freio de estacionamento sendo puxada e
TRAVADA, o risco da máquina se mover persiste até a luz piloto
do freio de estacionamento acender, portanto, durante todo esse
tempo mantenha o pedal do freio aplicado.

NOTA
Jamais use o freio de estacionamento para desacelerar a máquina quando estiver trafegando com a mes-
ma, a não ser em caso de emergência. Somente aplique o freio de estacionamento quando a máquina já
tiver sido parada.

1. Solte o pedal do acelerador (1) e aplique o pedal do freio (2) para parar
a máquina.

2. Coloque a alavanca direcional (3) em N (neutro)

3. Puxe a alavanca do freio de estacionamento (4) e a TRAVE para aplicar


o freio de estacionamento.
Travada

Livre

3-94
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

MUDANDO A MÁQUINA DE DIREÇÃO


! ATENÇÃO
• Operar o volante da direção bruscamente em alta velocidade ou em rampas íngremes é perigoso.
Nessas situações, não opere o volante da direção.
• Se você desligar o motor quando estiver trafegando com a máquina, o volante da direção irá ficar
pesado, portanto, jamais desligue o motor quando a máquina estiver em deslocamento.
O motor vir a morrer quando a máquina estiver trafegando em uma rampa é uma situação particu-
larmente perigosa, portanto, quando estiver percorrendo uma rampa tome todo o cuidado para não
deixar o motor morrer.
Se o motor morrer, pare a máquina imediatamente em um local seguro.

Quando estiver trafegando, use o volante da direção (1) para manobrar a


máquina.
Nesta máquina, a armação dianteira é unida à armação traseira no centro
da máquina por intermédio do pino central. Há uma flexão das armações
dianteira e traseira nesse ponto, sendo que as rodas traseiras acompanham
o contorno das rodas dianteiras quando a máquina realiza uma curva.
Vire o volante da direção lentamente para acompanhar a máquina à medida
que ela vai executando a curva.

NOTA
Quando o volante da direção é girado totalmente, chega ao fim de seu
curso de manobra, não devendo ser forçado além desse limite.
Confirme se há uma folga entre 50 e 100 mm no volante da direção,
verificando, ainda, se o funcionamento do sistema direcional é normal.
Solicite as inspeções necessárias ao seu distribuidor Komatsu na
hipótese de detectar alguma anormalidade.

3-95
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

SISTEMA DIRECIONAL DE EMERGÊNCIA


(Item opcional)

! CUIDADO
• Jamais atue o sistema direcional de emergência, exceto em situações de emergência ou para testar
o seu funcionamento.
• Quando estiver empregando o sistema direcional de emergência, trafegue a uma velocidade inferior
a 5 km/h

A luz piloto do sistema direcional de emergência (verde) (2) acende infor-


mando o operador que o sistema direcional de emergência encontra-se
dentro dos parâmetros de normalidade.

O sistema direcional de emergência está disponibilizado para sua máquina


a fim de possibilitar a manobra da máquina nas condições abaixo:
• Tráfego com uma falha no sistema direcional
• Descida de encostas com o motor desligado

OBSERVAÇÃO
O sistema direcional de emergência não funciona com a máquina parada.

Quando o sistema direcional de emergência detecta falta de pressão do óleo no sistema direcional, a luz de alerta
da pressão do óleo direcional (vermelha) (3) e a luz de alerta central (4) acendem, ao passo que o alarme sonoro
soa intermitentemente.
A luz de alerta da pressão do óleo direcional (vermelha) (3) acende alertando o operador quanto a uma falha no
sistema direcional.
Caso a luz de alerta da pressão do óleo direcional (vermelha) (3) acenda, mova a máquina imediatamente até um
local seguro e a pare.
Localize a causa do problema e só volte a operá-la depois que o conserto já tiver sido feito.

OBSERVAÇÃO
Se alguma função do sistema da pressão do óleo for usada com o motor funcionando em baixa rotação, a luz de
alerta da pressão do óleo direcional (vermelha) (3) poderá acender por alguns momentos, mas voltar a apagar logo
depois. Nessas circunstâncias, contudo, isso não é sinal de problema.

Quando o sistema direcional de emergência detecta que a pressão do óleo no circuito direcional foi reestabelecida,
a atuação do sistema direcional de emergência é interrompida.

3-96
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO


! ATENÇÃO
Jamais erga a lança com a caçamba totalmente carregada e a máquina articulada. A não observância
desta recomendação poderá acarretar o tombamento da máquina.

A alavanca de controle do braço de elevação (1) e a alavanca de controle


da caçamba (2) podem ser usadas para operar o braço de elevação e a
caçamba da maneira sobre a qual passaremos a falar.

OPERAÇÃO DO BRAÇO DE ELEVAÇÃO


NOTA
Não utilize a posição FLUTUAR quando estiver baixando a caçamba,
e sim exclusivamente nas operações de nivelamento. Detalhes podem
ser vistos em “OPERAÇÕES DE NIVELAMENTO” (página 3-103), tópico
que é parte integrante deste manual.

Posição (a): ELEVAR


Puxando-se a alavanca de controle do braço de elevação além
da posição ELEVAR, a alavanca pára na posição em que se
encontra até o braço de elevação atingir a posição previamente
ajustada do limitador, quando, então, retorna à posição MAN-
TER
Posição (b): MANTER Elevar
O braço de elevação é mantido na posição em que se encontra.
Posição (c): BAIXAR
Posição (d): FLUTUAR
O braço de elevação se move livremente segundo a ação de forças
externas. Baixar

3-97
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÃO DA CAÇAMBA
Posição (a): INCLINAR
Puxando-se a alavanca de controle da caçamba além da
posição INCLINAR, a alavanca pára na posição em que se
encontra até a caçamba alcançar a posição previamente ajus-
tada do posicionador, quando, então, é retornada à posição
MANTER
Posição (b): MANTER
A caçamba é mantida na mesma posição em que se encontra
Posição (c): DESPEJAR

Inclinar

Despejar

3-98
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

TRABALHOS POSSÍVEIS USANDO A CARREGADEIRA


DE RODAS
Além das operações a seguir, a gama de aplicações da máquina pode ser
aumentada ainda mais através do uso de diversos implementos.

OPERAÇÕES DE ESCAVAÇÃO
! ATENÇÃO
Nunca escave com a máquina articulada, do contrário ela poderá
capotar.
• Jamais eleve a lança com a caçamba totalmente carregada es-
tando a máquina articulada, pois esta sofre o risco de capotar.
• Quando a máquina estiver trafegando ou o equipamento de
trabalho elevado, este irá se movimentar no momento que o
interruptor E.C.S.S. (item opcional) for LIGADO.
• Se as operações forem realizadas com o interruptor E.C.S.S.
(item opcional) deixado LIGADO o equipamento de trabalho irá
se mover no momento em que o interruptor do amortecedor do
deslocamento for LIGADO.

NOTA
Se os pneus patinarem, sua vida útil diminuirá, portanto, ao operar não
deixe os pneus patinarem.

CARREGANDO TERRA AMONTOADA OU ROCHA DINAMITADA


Remova a terra amontoada ou a rocha dinamitada deslocando a máquina
avante conforme indicado abaixo. Se os pneus começarem a patinar sob
carga pesada, não deixe que eles cheguem a sofrer cortes, seguindo, para
tanto, as orientações a seguir.
• Mantenha o local de trabalho sempre aplainado, removendo toda e
qualquer rocha que a dinamitação tenha arremessado no terreno.
• Quando trabalhar amontoando terra, opere a máquina em primeira ou
segunda, e já quando o serviço envolver carregamento de rocha dina-
mitada, use a máquina em primeira.

1. Quando estiver avançando com a máquina e baixando a caçamba, pare


a caçamba a cerca de 30 cm do solo, baixando-a, então, lentamente.

OBSERVAÇÃO
Se houver a colisão da caçamba com o solo, os pneus dianteiros irão se
desprender do chão e ocorrerá a patinagem dos pneus.

2. Diante do material a ser carregado, reduza imediatamente de marcha.


Concluída a redução da marcha da transmissão, aplique o pedal acele-
rador simultaneamente e penetre a caçamba na carga.

OBSERVAÇÃO
Para reduziro consumo de combustível, pressione o pedal acelerador o mínimo possível, do contrário o consumo
de combustível irá aumentar sem que isso signifique uma maximização da carga carregada.

3-99
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

3. Quando o material estiver em um amontoado de terra, mantenha a borda


cortante da caçamba na horizontal. Já se for fazer o carregamento de
rocha dinamitada, tenha a caçamba inclinada ligeiramente para baixo.
Tome cuidado para não entrar rocha dinamitada embaixo da caçamba,
do contrário os pneus dianteiros irão se desprender do solo e patinar.
Tente manter a carga no centro da caçamba pois se ficar em um dos
lados da caçamba desestabilizará a mesma.

• Amontoado de terra

• Rocha dinamitada

4. Quando for penetrar a caçamba no material, eleve o braço de elevação


para impedir que a caçamba avance excessivamente. Elevando o braço de
elevação, você conseguirá extraordinária tração nos pneus dianteiros.

OBSERVAÇÃO
Caso a caçamba penetre em demasia no material e o braço de elevação
cesse de produzir o movimento de elevação ou a máquina deixe de avançar,
libere o pedal acelerador um pouco.
Operar o pedal acelerador de maneira apropriada para cada tipo de solo é
um recurso de grande eficácia na economia de combustível e prevenção
do desgaste dos pneus.

5. Confirme se a caçamba se encontra suficientemente carregada de ma-


terial, operando, então, a alavanca de controle para inclinar a caçamba
e carregue a caçamba até sua máxima capacidade de carga.

OBSERVAÇÃO
Se a borda da caçamba for movida para cima e para baixo ao mesmo tempo
que a caçamba avança e escava, os pneus dianteiros irão se desprender
do solo, o que levará à patinagem dos mesmos.

3-100
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

6. Na hipótese da caçamba estar excessivamente carregada de material,


despeje e incline a caçamba com movimentos ligeiros a fim de remover
o excesso de carga, e, com isso, evitar que fique caindo material da
caçamba enquanto ela o estiver transportando.

3-101
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

ESCAVANDO E CARREGANDO EM TERRENO PLANO


Ao escavar e carregar em terreno plano, posicione a borda da caçamba
voltada ligeiramente para baixo conforme ilustrado abaixo e desloque a
máquina avante.
Esta operação deve ser executada em 1a.

! ATENÇÃO
• Não posicione a caçamba voltada para baixo com um ângulo de
inclinação superior a 20º.
• Não aplique carga em apenas um dos lados da caçamba, do
contrário irá desestabilizar a carga.

1. Posicione a borda da caçamba voltada ligeiramente para baixo.

2. Desloque a máquina avante e mova a alavanca de controle do equipa-


mento de trabalho para frente para cortar uma fina camada da superfície
a cada vez que escavar o solo.

3. Mova a alavanca de controle do equipamento de trabalho ligeiramente


para cima e para baixo para reduzir a resistência ao deslocar a máquina
avante.

Ao escavar com a caçamba, evite concentrar a força de escavação sobre


um dos lados apenas da caçamba.

3-102
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÕES DE NIVELAMENTO
NOTAS
As operações de nivelamento devem ser feitas com a máquina trafe-
gando em ré.
Se for necessário nivelar com a máquina trafegando avante, não tra-
balhe com um ângulo de despejo da caçamba superior a 20o.
DESLIGUE o interruptor E.C.S.S. (item opcional) enquanto estiver
executando uma operação de nivelamento.

1. Carregue a caçamba de terra. Trafegue com a máquina em ré enquanto


vai espalhando gradativamente a terra da caçamba.

2. Passe sobre a terra espalhada com os dentes da caçamba tocando o


solo e nivele o solo raspando-o para trás.

3. Carregue mais terra na caçamba, coloque o braço de elevação em FLUTU-


AR, posicione a caçamba no mesmo nível do solo e nivele o solo trafegando
em ré.

OPERAÇÃO DE ARRASTAMENTO
! CUIDADO
Durante a operação de arrastamento, nunca coloque a caçamba
na posição DESPEJAR, do contrário o equipamento de trabalho irá
sofrer avarias.

Ao fazer operações de arrastamento, posicione o fundo da caçamba para-


lelamente ao plano do solo.

OPERAÇÕES DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE


! ATENÇÃO
 Ao transportar uma carga, trafegue com a caçamba baixada para
deslocar o centro de gravidade para baixo.
 Quando a máquina está em deslocamento ou o equipamento de
trabalho elevado, este passa a se mover no momento em que o
interruptor E.C.S.S. (item opcional) é LIGADO.
 Se as operações forem realizadas com o interruptor E.C.S.S.
(item opcional) deixado LIGADO, o equipamento de trabalho irá
se mover a partir do momento em que o amortecedor do deslo-
camento for atuado.
O método de carregamento e transporte para carregadeiras de rodas con-
siste em um ciclo de carregamento → transporte → carregamento (em um
veículo de carga)
Zele pela conservação da rota de carregamento e transporte.
Sempre que usar o método de carregamento e transporte, consulte “PRE-
CAUÇÕES APLICÁVEIS AO MÉTODO DE CARREGAMENTO E TRANS-
PORTE” (página 4-114).

3-103
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

OPERAÇÕES DE CARREGAMENTO
Selecione o método de operação que implique na menor quantidade de
curvas e de deslocamento possível para obter o método mais eficiente para
o local de trabalho.

! ATENÇÃO
 Sempre mantenha a área de trabalho plana. Ao transportar
uma carga elevada, não mude de direção ou aplique o freio
bruscamente, pois tais procedimentos são perigosos.
 Também é perigoso avançar com a caçamba em alta velocidade
contra um aterro ou um monte de pedras.
 A máquina estando trafegando ou o equipamento de trabalho
elevado, a máquina passará a se mover a partir do momento que
o interruptor E.C.S.S. (item opcional) for LIGADO.
 Se as operações forem realizadas com o interruptor E.C.S.S.
(item opcional) deixado LIGADO, o equipamento de trabalho
iniciará sua movimentação do momento em queco amortecedor
do deslocamento for atuado em diante.

NOTAS
 Se os pneus patinarem, sua vida útil diminuirá, portanto, não deixe
os pneus patinarem durante a operação.
 Evite que a caçamba vibre excessivamente.

CARREGAMENTO EM CRUZ
Posicione sempre a frente da carregadeira de rodas perpendicularmente
ao aterro.
Depois de escavar e carregar a terra, trafegue em linha reta em ré e po-
sicione o caminhão basculante entre o aterro e a carregadeira de rodas,
carregando, então, o caminhão basculante.
Este método otimiza ao máximo o tempo de carregamento e é extremamente
eficaz na redução do tempo de ciclo.

3-104
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

CARREGAMENTO EM V
Posicione o caminhão basculante de forma que a direção de aproximação
da carregadeira de rodas fique em torno de 60o em relação à direção de
aproximação do aterro. Após carregar a caçamba, desloque a carregadeira
de rodas em ré, virando-a, então, de frente para o caminhão basculante e
trafegando avante para carregar o caminhão basculante.
Quanto menor o ângulo de giro da carregadeira de rodas, mais eficiente
se torna a operação.
Quando tiver carregado totalmente a caçamba e desejar elevá-la ao máxi-
mo, primeiramente vibre a caçamba para estabilizar a carga. Dessa forma,
evita-se que a carga caia para trás.

PRECAUÇÕES AO AMONTOAR CARGAS


Ao amontoar cargas, tome cuidado para que o contrapeso traseiro não entre
em contato com o solo.
Nessa operação, não posicione a caçamba em DESPEJAR.

3-105
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES DURANTE A OPERAÇÃO


Carcaça do eixo
PROFUNDIDADE MÁXIMA PERMISSÍVEL
Ao trabalhar em terrenos alagados ou pantanosos, não deixe a água passar
da parte inferior da carcaça do eixo.
Terminada a operação, lave a máquina e lubrifique com graxa os pontos
que permaneceram submersos.

SE OS FREIOS DAS RODAS FALHAREM


Se a máquina não parar quando você aplicar o pedal do freio, use o freio
de estacionamento para parar a máquina.

NOTA
• Se o freio de estacionamento foi usado como freio de emergência,
solicite ao seu distribuidor Komatsu a inspeção do freio de
estacionamento para verificar se apresenta alguma anormalidade.

PRECAUÇÕES AO SUBIR OU DESCER ENCOSTAS

BAIXE O CENTRO DE GRAVIDADE AO MUDAR A MÁQUINA DE DIREÇÃO


Ao mudar a máquina de direção em encostas, primeiramente baixe o
equipamento de trabalho para baixar o centro de gravidade. É perigoso
mudar a máquina de direção bruscamente em encostas.

DESCENDO ENCOSTAS
Se o freio de serviço for usado muito freqüentemente na descida de encostas,
poderá superaquecer e apresentar problemas. Para evitar isso, desaplique o
pedal acelerador e utilize ao máximo o motor como freio.
Ao frear, utilize o pedal direito do freio.
Se os freios forem usados excessivamente, a luz de alerta da temperatura
do óleo do eixo poderá acender e o alarme sonoro soar intermitentemente.
Detalhes quanto às providências necessárias a serem tomadas você vê em
“LUZ DE ALERTA DA TEMPERATURA DO ÓLEO DO EIXO”V (página 3-16),
tópico pertencente à seção EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES.

SE O MOTOR MORRER
Se o motor morrer em uma encosta, aplique o freio de estacionamento
imediatamente. Em seguida, baixe o equipamento de trabalho ao solo e
pare a máquina. Coloque então o interruptor direcional em neutro e dê
nova partida.

3-106
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO TRÁFEGO COM A MÁQUINA


Quando a máquina trafega a alta velocidade por uma distância longa, os pneus ficam extremamente quentes, o
que causa o desgaste prematuro dos pneus. Assim, você deve evitar o máximo possível operar a máquina dessa
maneira. Caso tenha que trafegar uma longa distância com a máquina, tome as precauções abaixo:

• Siga as normas aplicáveis à máquina e dirija com cuidado.


• Antes de dirigir a máquina, realize as verrificações antes da partida.
• A pressão dos pneus e a velocidade de deslocamento que melhor se adequam a cada situação diferem segun-
do o tipo dos pneus e a condição da superfície onde a máquina irá trafegar. Peça, portanto, orientação ao seu
distribuidor Komatsu ou ao revendedor que lhe vendeu os pneus.
• Quando estiver trafegando com pneus padrões (20.5-25-12 lonas) em uma superfície pavimentada, use as
informações abaixo como guia:
Pressão dos pneus
Rodas dianteiras: 0,32 MPa (3,3 kgf/cm2)
Rodas traseiras: 0,27 MPa (2,8 kgf/cm2)
Velocidade de deslocamento: 14 km/h
• Verifique a pressão dos pneus antes do início das operações, com os pneus ainda frios.
• Trafegue sempre com a caçamba vazia.
• Quando estiver trafegando, jamais coloque cloreto de cálcio ou lastro nos pneus.

3-107
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

AJUSTE DA POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE


TRABALHO
! ATENÇÃO
• Pare a máquina em um terreno plano e coloque calços à frente
e atrás das rodas.
• Não deixe nunca de aplicar o freio de estacionamento. Travada

• Prenda as armações dianteira e traseira por meio da barra de


trava da armação.
• Coloque sempre a placa de aviso na alavanca de controle do Livre
equipamento de trabalho.
• Não de posicione embaixo do equipamento de trabalho quando
o braço estiver elevado.

O limitador da lança possibilita ajustar a caçamba de maneira tal que ela


pare automaticamente na altura de elevação desejada (braço de elevação
acima da horizontal), ao passo que o posicionador da caçamba torna pos-
sível o ajuste da caçamba para que ela pare automaticamente no ângulo
de escavação desejado. Os ajustes podem ser feitos da forma que melhor
atenda às condições de trabalho.
Livre
Travada

AJUSTE DO LIMITADOR DA LANÇA


1. Eleve a caçamba até a posição desejada, retorne a alavanca de controle
do braço de elevação para a posição MANTER, TRAVE a alavanca de
trava do equipamento de trabalho, e, por último, desligue o motor.
2. Solte dois parafusos (1) e ajuste a placa de forma tal que a borda inferior
fique alinhada com o centro da superfície sensora do interruptor de proximi-
dade (3). Aperte, então, os parafusos para fixar a placa nessa posição.
3. Solte duas porcas (4) com o objetivo de estabelecer uma folga de 3 a 5
mm entre a placa (2) e a superfície sensora do interruptor de proximidade
(3), apertando, então, as porcas para fixar o conjunto.
Torque de aperto: 14,7 a 19,6 N•m (1,5 a 2,0 kgf•m)
4. Finalizado o ajuste, dê a partida e opere a alavanca de controle do braço de elevação. Confirme se a alavanca
retorna automaticamente a MANTER quando a caçamba atinge a altura desejada.

3-108
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

AJUSTANDO O POSICIONADOR DA CAÇAMBA


1. Baixe a caçamba ao solo, posicione-a dentro do ângulo de escavação
desejado, retorne a alavanca de controle da caçamba à posição MAN-
TER, TRAVE a alavanca de trava do equipamento de trabalho, e, por
último, desligue o motor.
2. Solte 2 parafusos (1), ajuste a posição do suporte de fixação (4) do
interruptor de proximidade de modo tal que a ponta traseira da barra
(2) fique alinhada com o centro da superfície sensora do interruptor
de proximidade (3), apertando, então, os parafusos a fim de manter o
suporte em sua posição correta.
3. Solte 2 porcas (6), ajuste a folga (A) entre o suporte (5) e a superfície
sensora do interruptor de proximidade (3) para que fique compreendida
no intervalo entre 0,5 e 1,0 mm, apertando, por fim, as porcas a fim de
manter preso o conjunto.
Torque de aperto: 14,7 a 19,6 N•m (1,5 a 2,0 kgf•m)
4. Solte 2 parafusos (7) e realize o ajuste da folga (B) entre a barra (2) e
a superfície sensora do interruptor de proximidade (3) de maneira tal
que a mesma fique compreendida entre 3 e 5 mm. Feito isso, aperte os
parafusos para a fixação definitiva.
5. Finalizados os ajustes, dê a partida e eleve o braço de elevação. Opere a
alavanca de controle da caçamba na posição DESPEJAR, e, em seguida,
na posição INCLINAR PARA TRÁS, confirmando, por fim, se a alavanca
retorna automaticamente à posição MANTER quando a caçamba chega
ao ângulo de escavação desejado.

INDICADORES DE NIVELAMENTO DA CAÇAMBA


(A) e (B) na extremidade superior traseira da caçamba são os seus indica-
dores de nivelamento.
Através deles é feita a checagem do ângulo de posicionamento da caçamba
ao longo das operações que envolvem o uso da caçamba.
(A): Paralela à borda cortante
(B): 90 graus em relação à borda cortante

3-109
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

ESTACIONANDO A MÁQUINA
! ATENÇÃO
• Evite paradas bruscas. Percorra uma boa distância até parar a
máquina totalmente.
• Não estacione a máquina em rampas.
Caso tenha que estacionar a máquina em uma rampa, posicione-a
voltada de frente para o sentido de descida da rampa e penetre a ca-
çamba no solo, colocando, ainda, calços sob os pneus para impedir
a movimentação da máquina.
• Se a alavanca de controle for tocada involuntariamente, o equipa-
mento de trabalho ou a máquina poderão se mover repentinamente,o
que poderá acarretar um acidente de sérias proporções. Antes de
deixar o compartimento do operador, jamais se esqueça de TRAVAR
firmemente a alavanca de trava do equipamento de trabalho.
• Mesmo APLICANDO o freio de estacionamento, o perigo persiste até
a luz piloto do freio de estacionamento acender, o que obriga você
a manter o pedal do freio aplicado até que a luz citada acenda.

NOTA
Jamais use a alavanca do freio de estacionamento para desacelerar a máqui-
na quando ela estiver trafegando, a não ser em uma situação de emergência.
Aplique o freio de estacionamento somente após a máquina ter parado.

1. Solte o pedal do acelerador (1), aplicando, então, o pedal do freio (2)


para parar a máquina.

2. Coloque a alavanca direcional (3) em N (neutro)

3-110
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

3. Puxe a alavanca do freio de estacionamento (4) e a TRAVE

Travada

Livre

4. Opere a alavancade controle do braço de elevação (5) para baixar a


caçamba ao solo

5. Confirme se a alavanca de controle do braço de elevação (5) e a alavanca


de controle da caçamba (6) se encontram na posição MANTER, TRAVAN-
DO, então, a alavanca de trava do equipamento de trabalho (7) Livre

Travada

3-111
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

VERIFICAÇÕES AO TÉRMINO DA OPERAÇÃO


ANTES DE DESLIGAR O MOTOR
Verifique por meio dos medidores e luzes piloto específicos a temperatura do líquido de arrefecimento do motor, a
pressão do óleo do motor, a temperatura do óleo da HST e o nível do combustível.
Caso o motor tenha superaquecido, não o desligue bruscamente e sim o funcione em média rotação para possibilitar
um esfriamento gradual do motor, só então passando ao seu desligamento propriamente dito.

DEPOIS DE TER DESLIGADO O MOTOR


1. Faça uma inspeção ao redor da máquina e verifique o estado do equipamento de trabalho, do corpo da máquina
e do material rodante. Aproveite também para ver se há vazamentos de óleo e líquido de arrefecimento.
2. Complete o reservatório de combustível.
3. Examine o compartimento do motor em busca da presença de papéis e detritos, que, se encontrados, deverão
ser removidos a fim de se evitar o risco de incêndio.
4. Limpe toda a lama que porventura esteja aderida ao material rodante.

TAMPAS COM FECHADURA DE TRAVA


Não se esqueça nunca de trancar os seguintes pontos:
(1) Tampa do bocal de abastecimento de combustível
(2) Grade traseira
(3) Tampa lateral do motor (2 pontos)
(4) Porta da cabina (2 pontos)

OBSERVAÇÃO
A chave de partida é usada para trancar todos os pontos acima.

3-112
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

MANUSEIO DE PNEUS
PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO MANUSEIO DE PNEUS

! CUIDADO
Se tiver atingido algum dos limites de serviço expostos a seguir,
um pneu poderá explodir ou mesmo causar um acidente. Portanto,
Camada
se for o caso do pneu estar defeituoso, substitua-o por um novo a Banda de da trama
fim de manter um nível satisfatório de segurança. rodagem
• Limites de serviço para desgaste Reforço
• Quando a profundidade remanescente do sulco de pneus de
equipamentos de construção e mineração (em um ponto corres-
pondente a aproximadamente 1/4 da largura da banda de rodagem)
equivale a 15% da profundidade do sulco de um pneu novo Camada
• Quando o pneu mostra um acentuado desgaste desigual, des- interna
gaste escalonado ou algum outro desgaste anormal ou na even-
tualidade da camada da trama estar exposta Parede Carcaça
• Limites de serviço para dano lateral
• Quando há dano externo extensivo à trama ou a trama está cortada
• Quando a trama encontra-se cortada ou o pneu arrasta
• Na eventualidade do pneu apresentar descamação (é constatada Cinta
separação)
• Constatação de que há avaria na cinta
• Em pneus sem câmara, presença de vazamento de ar ou cons-
tatação de reparos realizados incorretamente

Sempre que for necessário substituir um pneu, procure o seu distribuidor


Komatsu. Erguer a máquina com um macaco sem que seja tomado todo o
cuidado possível é sempre muito perigoso.

PRESSÃO DOS PNEUS


Meça a pressão dos pneus antes de iniciar as operações previstas para o
dia, com os pneus ainda frios.
Se a pressão de enchimento de um pneu estiver muito baixa, haverá sobre-
carga nesse pneu. Já se a pressão de enchimento estiver muito alta, será
motivo de cortes nos pneus ou os levará a explodir quando impactados por
algum objeto. A fim de que tais problemas não ocorram, ajuste a pressão
de enchimento dos pneus segundo a tabela da próxima página.
H - h
Taxa de deflexão = H x 100

Um parâmetro para visualizar se a taxa de deflexão do pneu dianteiro (de-


flexão/altura livre) encontra-se dentro da normalidade é o seguinte:
No transporte de carga normal (braço de elevação na horizontal): Aproxi-
madamente 15 a 25 %
Na escavação (rodas traseiras desprendidas do solo): Aproximadamente 25 a 35 %
Na inspeção da pressão de enchimento de um pneu, aproveite também
para checar se o mesmo apresenta arranhões pequenos ou descamação,
ou mesmo rasgo e até pedaços de metal que possam causar perfurações.
Analise também se o pneu não está exibindo um desgaste anormal.

3-113
OPERAÇÃO OPERAÇÃO

A limpeza de rochas que dinamitações tenham espalhado pelo terreno onde se desenvolve a operação e também
cuidar de conservar sua superfície sempre em boas condições para trafegar com a máquina não só prolonga a
vida útil dos pneus, como também otimiza a racionalização do ponto de vista econômico.
• Para operações em superfícies de rodagem normais e operações de escavação de rocha: Veja a coluna cor-
respondente na tabela abaixo
• Para operações de amontoamento em solo macio: Pressão média fornecida na tabela abaixo

Caso a deflexão de um pneu mostre-se excessiva, eleve a pressão de enchimento do mesmo dentro dos limites
definidos na tabela a fim de chegar à deflexão ideal (veja taxa de deflexão)

Pressão de enchimento

Estrada de rodagem normal Pneu quando enviado de fábrica


Tamanho do pneu
(Padrão) Terreno arenoso
Amontoamento de
Escavação pneu dianteiro Pneu traseiro
terra

0,19 - 0,32
20.5-25-12 lonas 0,19 - 0,32 0,21 - 0,34 MPa 0,32 MPa 0,27 MPa
MPa
(L2: Tração) (1,9 - 3,3 kgf/cm2) (2,1 - 3,5 kgf/cm²) (3,38 kgf/cm²) (2,8 kgf/cm²)
(1,9 - 3,3 kgf/cm²)

0,21 - 0,34 MPa


20.5-25-12 lonas 0,19 - 0,32 0,19 - 0,32 MPa 0,32 MPa 0,27 MPa
(2,1 - 3,5 kgf/cm²)
(L3: Rocha) (1,9 - 3,3 kgf/cm2) (1,9 - 3,3 kgf/cm²) (3,5 kgf/cm²) (2,8 kgf/cm²)

“Operações de amontoamento de terra” significa o carregamento de areia e outros materiais soltos.

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO MÉTODO DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE


Quando for trafegar continuamente para a execução de operações de carregamento e transporte, escolha os pneus
corretos e que atendam às condições de operação, ou então faça a opção por operações cujas condições possam
ir de encontro aos pneus dos quais você dispõe para uso. Se essa recomendação não for seguida, você acarretará
danos aos pneus, assim sendo, para a seleção de pneus, procure seu distribuidor Komatsu ou o revendedor de
quem você está habituado a comprar pneus.

3-114
OPERAÇÃO TRANSPORTE

TRANSPORTE
Ao transportar a máquina, observe todas as normas e legislações aplicáveis e procure de todas as maneiras
garantir um nível satisfatório de segurança.

PROCEDIMENTO DE TRANSPORTE
Via de regra, a máquina sempre deve ser transportada na carroceria de um caminhão de transporte.
Para a seleção do caminhão que irá utilizar para rebocar a máquina, consulte antes os pesos e dimensões for-
necidos na Seção “ESPECIFICAÇÕES” (página 5-2)
Esteja atento ao fato de que as especificações válidas para pesos e dimensões de transporte diferem segundo o
tipo dos pneus, assim como o tipo da caçamba.

CARREGANDO E DESCARREGANDO A MÁQUINA DA CARROCERIA DO CAMINHÃO


DE TRANSPORTE
! ATENÇÃO
• Carregue e descarregue a máquina da carroceria do caminhão de transporte funcionando o motor
em baixa rotação e trafegando à baixa velocidade operando lentamente.
• Para carregar ou descarregar a máquina da carroceria do caminhão de transporte, primeiro você
deverá estacionar o caminhão de transporte sobre um terreno firme e plano.
Assegure-se, ainda, de estar mantendo uma boa distância da beira do acostamento.
• Utilize-se de rampas de largura, comprimento, espessura e resistência amplos o bastante e, na ins-
talação das mesmas, observe um ângulo máximo de inclinação equivalente a 15º
Se optar pelo emprego de um amontoado de terra como plataforma, compacte inteiramente o solo e
certifique-se de que não haverá o desbarrancamento das bordas.
• Remova a lama aderida ao material rodante para que a máquina não derrape lateralmente quando
estiver sobre as rampas.
Desobstrua, ainda, as rampas de água, neve, gelo, graxa ou óleo.
• Jamais mude a máquina de direção quando ela estiver sobre as rampas, do contrário haverá o risco
dela tombar.
Havendo a necessidade de mudar a máquina de direção, retorne-a à superfície do solo ou à plataforma
do caminhão de transporte, corrija sua direção, e volte a posicioná-la na rampa.
• A posição do centro de gravidade da máquina sofre uma mudança brusca na junção das rampas com
a carroceria do caminhão de transporte, havendo, portanto, o risco de desestabilização da máquina,
por isso recomendamos passar devagar por esse ponto.

Para carregar ou descarregar a máquina da carroceria do caminhão de transporte, utilize-se sempre de rampas
ou de uma plataforma. O procedimento a ser observado passaremos a detalhar a seguir:

CARREGANDO A MÁQUINA NA CARROCERIA DO CA-


MINHÃO DE TRANSPORTE
1. Carregue e descarregue a máquina da carroceria do caminhão de transpor-
te com este estacionado exclusivamente sobre um chão firme e plano.
Mantenha uma distância segura da beira de acostamentos.
2. Aplique firmemente os freios do caminhão de transporte e introduza calços (1)
sob os pneus para imobilizar bem o caminhão de transporte.
Iguale a distância (3) entre as rampas (2) com a distância entre os pneus es-
querdo e direito e incline as rampas dentro de um ângulo máximo (4) de 15º
Se as rampas (2) fletirem apreciavelmente envergadas sob o peso da
máquina, coloque calços de madeira (5) sob as rampas para dar-lhes a
devida sustentação.
3. Determine a direção da rampa, passando, então, a trafegar lentamente
sobre ela com a máquina.
4. Posicione a máquina corretamente na carroceria do caminhão do transporte.

3-115
TRANSPORTE OPERAÇÃO

PRENDENDO A MÁQUINA NA CARROCERIA DO CAMINHÃO


DE TRANSPORTE
Para prender a máquina na carroceria do caminhão de transporte, siga
este roteiro:
1. Baixe o equipamento de trabalho lentamente Travada
2. Confirme se a alavanca de controle do equipamento de trabalho se
encontra na posição MANTER, TRAVANDO, então, a alavanca de trava
do equipamento de trabalho.

Livre

3. TRAVE a alavanca do freio de estacionamento, e, em seguida, aplique


firmemente o freio de estacionamento.
4. DESLIGUE a chave de partida para desligar o motor e remova a chave Travada
de partida.

Livre

5. TRAVE a barra de trava da armação para travar as armações dianteira.


e traseira

Livre
Travada

3-116
OPERAÇÃO TRANSPORTE

6. Coloque calços à frente e atrás das rodas e prenda a máquina por meio de correntes ou de um cabo de aço a
fim de impedir a movimentação da máquina durante o seu transporte.
Tenha um cuidado todo especial em assegurar a imobilização total da máquina a fim de evitar sua derrapagem
para os lados.

Posição de fixação das correntes ou do cabo de aço

7. Recolha a antena

3-117
TRANSPORTE OPERAÇÃO

DESCARREGANDO A MÁQUINA DA CARROCERIA DO CAMINHÃO DE TRANSPORTE


1. Carregue e descarregue a máquina da carroceria do caminhão de transporte sempre escolhendo exclusiva-
mente um piso firme e nivelado para fazer isso. Mantenha uma distância segura da beira de acostamentos.
2. Aplique firmemente os freios do caminhão de transporte e coloque calços
(1) sob os pneus a fim de que o caminhão de transporte não se mova.
Faça com que a distância (3) entre as rampas (2) coincida com a dis-
tância entre os pneus esquerdo e direito, e posicione as rampas para
que o ângulo (4) seja de no máximo 15º
Se as rampas (2) fletirem consideravelmente quando estiverem supor-
tando o peso da máquina, coloque calços (5) sob elas a fim de garantir
sua sustentação.

3. Remova as correntes e os cabos de aço que estavam prendendo a


máquina à carroceria do caminhão de transporte.
4. DESAPLIQUE a barra de trava da armação.
5. Dê a partida.
Execute o procedimento de aquecimento do motor do começo até o fim.

Livre
Travada

6. Confirme se a alavanca de controle do equipamento de trabalho se


encontra na posição MANTER, DESAPLICANDO, então, a alavanca de
trava do equipamento de trabalho. Livre

Travada

7. Aplique o pedal do freio (6) e DESAPLIQUE a alavanca do freio de


estacionamento (7) para liberar o freio de estacionamento.
Mantenha o pedal do freio (6) aplicado.
8. Determine a direção de saída das rampas, e vá saindo lentamente com
a máquina por elas até concluir a retirada da máquina da carroceria do
caminhão de transporte.
Livre

3-118
OPERAÇÃO TRANSPORTE

IÇANDO A MÁQUINA
! ATENÇÃO
• Somente uma pessoa com qualificação profissional específica para operar talhas está credenciada
a usar uma talha para executar as operações de içamento da máquina.
• Nunca dê andamento à operação de içamento da máquina se houver alguma pessoa nela.
• Use sempre um cabo de aço dimensionado para suportar o peso da máquina que será içada.
• A máquina deverá ser içada sempre posicionada na horizontal.
• Para o içamento da máquina, tome as medidas abaixo a fim de que a máquina não apresente movi-
mentos bruscos e repentinos:
TRAVE a alavanca do freio de estacionamento.
TRAVE a alavanca de trava do equipamento de trabalho.
TRAVE a barra de trava da armação,
• Quando uma máquina estiver sendo içada e já tiver se desprendido do chão, jamais fique embaixo
dela ou à sua volta.
• O risco de desestabilização da máquina está sempre presente.
Utilize o procedimento abaixo para posicionar a máquina corretamente e use o equipamento de iça-
mento para o içamento da máquina.

NOTAS
O procedimento de içamento aqui descrito aplica-se exclusivamente a máquinas padrão.
O método de içamento difere segundo os implementos e opcionais efetivamente instalados na máquina.
Seu distribuidor Komatsu é quem pode indicar-lhe os procedimentos de içamento corretos.

Detalhes quanto ao peso podem ser vistos no tópico do presente manual intitulado “ESPECIFICAÇÕES” (página 5-2)

PROCEDIMENTO DE IÇAMENTO
Posição de içamento

3-119
TRANSPORTE OPERAÇÃO

O trabalho de içamento só pode ser realizado em máquinas dotadas de olhais de içamento. Antes de passar à
operação de içamento propriamente dita, estacione a máquina horizontalmente e adote as medidas a seguir:

1. Dê a partida, certifique-se de que a máquina se encontra na horizontal e


trate de posicionar o equipamento de trabalho da maneira que o mantém
quando trafega com a máquina.
Detalhes você vê no tópico do presente manual intitulado “MOVENDO A
MÁQUINA” (página 3-91)
(A): 40 - 50 cm

2. Confirme se a alavanca de controle do equipamento de trabalho se


encontra na posição MANTER, passando, ato contínuo, a TRAVAR a
alavanca de trava do equipamento de trabalho. Livre

Travada

3. Desligue o motor, verifique se a área em volta do compartimento do


operador oferece segurança, travando, então, a barra de trava da ar-
mação de maneira que não se dê a articulação das armações dianteira
e traseira.

Livre
Travada

4. Utilize-se de cabos de aço e suspensores dimensionados para suportar o peso da máquina e passe o cabo de
aço prendendo-o nos pontos de içamento indicados na figura.

NOTAS
• A fim de que os cabos de aço não partam em bordas afiadas ou vãos estreitos, lance mão do uso de
protetores e similares.
• Utilize espaçadores e barras largos o bastante para que não haja contato com a máquina.
• Máquinas dotadas de pára-lama traseiro inteiriço deverão ter esse componente removido antes de você
passar à operação de içamento propriamente dita.

5. Após ter instalado os cabos de aço, comece a içar a máquina, parando a uma altura entre 100 e 200 mm do
solo. Verifique, então, se os cabos de aço não estão com folga e se a máquina se encontra nivelada, passando,
então, a içá-la definitivamente, sempre realizando a operação devagar.

3-120
OPERAÇÃO OPERAÇÃO
PERAÇÃO EM CLIMA FRIO

OPERAÇÃO EM CLIMA FRIO


PRECAUÇÕES COM BAIXA TEMPERATURA
Se a temperatura cair muito, fica difícil dar a partida e o líquido de arrefecimento pode vir a congelar. Se houver
uma redução substancial da temperatura, siga as orientações abaixo.

COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES
Passe a usar combustível e um óleo de baixa viscosidade para todos os componentes.
Para saber detalhes sobre a viscosidade especificada, veja “COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E
LUBRIFICANTE RECOMENDADOS” (página 4-9)

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO

! ATENÇÃO
• O anticongelante é tóxico, portanto, cuidado para não deixar ele atingir seus olhos ou sua pele. Caso isso
aconteça, lave o local afetado com bastante água fresca e procure imediatamente socorro médico.
• Como o anticongelante é tóxico, tome muito cuidado ao manuseá-lo. Quando for trocar líquido de
arrefecimento contendo anticongelante ou manusear esse líquido de arrefecimento drenado ao re-
parar o radiador, confie ao seu distribuidor Komatsu ou a uma empresa especializada a execução
dessa operação. Nâo deixe o anticongelante escorrer para valas de drenagem ou se espalhar sobre
o solo.
• O anticongelante é inflamável, portanto, não aproxime chama exposta dele. Enquanto estiver manu-
seando anticongelante, não fume.

NOTAS
• Quando estiver à sua disposição use Komatsu Supercoolant ou, então, um líquido de arrefecimento
contendo anticongelante tipo permanente.
• Nunca use anticongelante à base de metanol, etanol ou propanol.
• Não use em hipótese alguma inibidores de vazamento associados ou não a um anticongelante.
• Não misture anticongelantes de diferentes marcas.

Para detalhes sobre a proporção de mistura de anticongelante ao efetuar a troca do líquido de arrefecimento, veja
“LIMPEZA INTERNA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO” (página 4-20)

3-121
OPERAÇÃO EM CLIMA FRIO OPERAÇÃO

BATERIA
! ATENÇÃO
• A bateria desprende gás inflamável, portanto, não aproxime fogo ou centelhas dela.
• O eletrólito da bateria é prejudicial à saúde. Se ele pingar nos seus olhos ou em sua pele, lave o local
afetado com bastante água e procure socorro médico.
• O eletrólito da bateria dissolve tinta. Se ele pingar na máquina, lave-o imediatamente com água.
• Se o eletrólito da bateria congelar, não carregue a bateria ou dê partida com uma fonte de alimentação
diferente, pois a bateria pode explodir.
• O eletrólito da bateria é tóxico, não devendo, portanto, ser despejado em valas de drenagem ou es-
parramado sobre a superfície do solo.

Quando a temperatura ambiente cai, a capacidade da bateria também sofre uma redução. Se o percentual de carga
da bateria estiver baixo, o eletrólito da bateria poderá congelar. Mantenha o percentual de carga da bateria o mais
próximo possível de 100% e proteja a bateria do frio para facilitar a partida na manhã seguinte.

OBSERVAÇÃO
Meça o peso específico e calcule o percentual de carga da bateria usando a tabela de conversão abaixo:

Temperatura do
eletrólito (ºC)
20 ºC 0 ºC -10 ºC -20 ºC
Percentual de car-
ga da bateria (%)

100% 1,28 1,29 1,30 1,31


90% 1,26 1,27 1,28 1,29
80% 1,24 1,25 1,26 1,27
75% 1,23 1,24 1,25 1,26

• Como a capacidade da bateria cai acentuadamente à baixas temperaturas, cubra a bateria ou remova-a da
máquina, mantenha-a em um local aquecido para que não sofra uma redução drástica da temperatura e volte
a instalá-la na manha seguinte.
• Se o nível do eletrólito da bateria estiver baixo, não adicione água destilada ao término do expediente para que
o eletrólito não congele durante a noite. Espere até a manhã seguinte para completar a água destilada, sempre
antes do início do expediente.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS AO TÉRMINO DO EXPEDIENTE


Para evitar o congelamento da lama e da água retidas no material rodante e a conseqüente imobilização da má-
quina na manhã seguinte, tome as seguintes precauções:
• Remova totalmente a lama e a água retidas no corpo da máquina.Tenha um cuidado todo especial quanto à
remoção de gotas de água depositadas sobre a superfície das hastes dos cilindros hidráulicos. Essa medida
previne danos aos retentores em decorrência da infiltração de água e lama nos retentores e seu posterior con-
gelamento.
• Estacione a máquina sobre piso concretado ou outro solo duro e seco.
Caso isso não seja possível, estacione-a sobre pranchas de madeira.
As pranchas de madeira impedem que as rodas fiquem congeladas na superfície do solo, possibilitando, assim,
a livre movimentação da máquina na manhã seguinte.
• Abra a válvula de dreno e drene a água retida no sistema de combustível para evitar o congelamento da mesma.
• Complete o reservatório de combustível até enchê-lo a fim de minimizar a condensação da umidade no interior do
reservatório na hipótese da temperatura vir a cair.

APÓS PERÍODOS DE BAIXA TEMPERATURA


Quando houver mudança de estação e o tempo esquentar, proceda da seguinte forma:
• Troque o combustível e o óleo de todos os componentes por outros de viscosidade especificada. Para detalhes,
veja “COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES RECOMENDADOS” (página 4-9).

3-122
OPERAÇÃO OPERAÇÃO EM CLIMA FRIO

OPERAÇÃO DE AQUECIMENTO DO CIRCUITO HIDRÁU-


LICO DIRECIONAL EM CLIMA FRIO
! ATENÇÃO
Atuando-se o volante da direção e a parando com o óleo ainda à
uma temperatura baixa, poderá haver um retardo até que a máquina
Livre
cesse de manobrar.
Travada
Neste caso, utilize a barra de trava da armação para garantir a segu-
rança e realize a operação de aquecimento em um local amplo.
Não execute o alívio do óleo hidráulico no circuito continuamente
por mais de 5 segundos.

Quando a temperatura estiver baixa, não inicie as operações com a máquina imediatamente após ter dado a
partida.

Aquecimento do circuito hidráulico direcional


Opere lentamente o volante da direção para a esquerda e a direita para aquecer o óleo contido na válvula direcional
(Repita essa operação durante cerca de 10 minutos para aquecer o óleo)

NOTA
Opere o volante da direção um pouco, parando-a nessa nova posição. Confirme, então, se a máquina está
sendo manobrada dentro de um ângulo de manobra correspondente a quanto o volante da direção foi
movimentado.

3-123
DESATIVAÇÃO POR LONGOS PERÍODOS OPERAÇÃO

DESATIVAÇÃO POR LONGOS PERÍODOS


DESA
ANTES DA DESATIVAÇÃO
Quando for manter a máquina desativada por um longo período, isto é, mais que um mês, tome as seguintes providências:
• Após lavar e secar todos os componentes e peças, guarde a máquina em um galpão fechado e seco. Caso
não reste outra alternativa a não ser deixar a máquina ao ar livre, estacione-a sobre um terreno plano a salvo
de inundações ou outros desastres naturais e cubra-a com uma lona.
• Complete o reservatório de combustível até enchê-lo. Esta medida previne a condensação da umidade.
• Antes de desativar a máquina, lubrifique todas as peças e componentes e troque o óleo.
• Aplique uma fina película de graxa nas superfícies metálicas das hastes dos pistões dos cilindros hidráulicos.
• Desconecte os terminais negativos da bateria e cubra-a ou remova-a da máquina e guarde-a separadamente.
• TRAVE a alavanca de trava do equipamento de trabalho a fim de impedir a movimentação da máquina.
• Para evitar a formação de processo de corrosão, abasteça o sistema de arrefecimento com supercoolant (AF-
NAC) ou anticongelante tipo permanente (densidade entre 30% e 68%).

DURANTE A DESATIVAÇÃO

! ATENÇÃO
Se o procedimento de prevenção contra oxidação tiver que ser realizado com a máquina dentro de um
galpão fechado, abra as portas e janelas para assegurar uma boa ventilação e, com isso, precaver-se
contra o envenamento pelos gases desprendidos durante o processo.

• Uma vez por mês, funcione o motor e percorra uma curta distância com a máquina para revestir as peças móveis
e as superfícies dos componentes com uma nova película de óleo. Aproveite também para carregar a bateria.
• Antes de operar o equipamento de trabalho, remova toda a graxa das hastes dos pistões hidráulicos.
• Se sua máquina for equipada com ar condicionado, funcione-o 3 a 5 minutos mensalmente a fim de que seja
promovida a lubrificação de cada um dos componentes do compressor do ar condicionado. O motor deverá
estar funcionando em marcha lenta. Além dessas medidas, inspecione também, 2 vezes por ano, a quantidade
de refrigerante.

APÓS A DESATIVAÇÃO
NOTA
Caso seja necessário usar a máquina sem que o procedimento mensal de prevenção contra oxidação tenha
sido realizado, procure o seu distribuidor Komatsu.

Quando voltar a usar a máquina após ela ter permanecido um longo período desativada, tome as seguintes
providências antes de usá-la:
• Remova toda a graxa das hastes dos pistões dos cilindros hidráulicos.
• Complete o óleo e lubrifique com graxa todos os pontos.
• Quando a máquina permanece um longo período desativada, a umidade presente no ar contamina o óleo.
Verifique o óleo antes e após a partida. Se houver água no óleo, troque o óleo.

3-124
OPERAÇÃO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

QUANDO A MÁQUINA FICA SEM COMBUSTÍVEL


! ATENÇÃO
Antes de voltar a dar a partida, examine atentamente se a área ao redor do motor oferece segurança e
so então tente fazê-lo pegar acionando o motor de partida.

Quando for dar a partida após a máquina ter ficado sem combustível, primeiro complete o seu combustível e sangre
o ar do sistema de combustível.
Detalhes a respeito do método de sangria do ar você vê em “SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE COM-
BUSTÍVEL” (página 4-48).

REBOCANDO A MÁQUINA
! ATENÇÃO
Rebocar uma máquina sem condições de uso de maneira incorreta
ou selecionar uma cabo de aço que não atenda às especificações
pode resultar em acidentes, com o conseqüente risco de alguém
vir a se ferir ou mesmo morrer.
• Confirme sempre se o cabo de aço empregado no rebocamento
está dimensionado para suportar o peso da máquina a ser rebo-
cada.
• Nunca use um cabo de aço com tramas cortadas A , estreitamento
de diâmetro B ou dobras C , do contrário o cabo de aço poderá
romper durante a operação de rebocamento.
• Para manusear o cabo de aço, use sempre luvas de couro.
• Jamais reboque uma máquina em uma rampa.
• Não fique nunca entre a máquina utilizada para rebocar a máquina
sem condições de uso e a máquina rebocada durante a operação
de rebocamento.
• Vindo a máquina a mover-se bruscamente, há a aplicação de
uma carga repentina no cabo de aço utilizado no rebocamento,
podendo fazer o mesmo romper. Assim sendo, mova a máquina
gradualmente a uma velocidade constante.
• Tenha o máximo cuidado se ocorrer uma falha no motor ou no
sistema de freios, pois em uma circunstância como essa os freios
não irão funcionar.

NOTA
• As capacidades de rebocamento admissíveis para esta máquina são
fornecidas na seção “ESPECIFICAÇÕES” (PÁGINA 5-2).
• O rebocamento é admitido exclusivamente para rebocar uma máquina
sem condições de uso até um local onde seja possível submetê-la às
inspeções e manutenções necessárias, e não para que seja rebocada
por longas distâncias.
• Informações a respeito do rebocamento de uma máquina sem condições
de uso você deve obter junto ao seu distribuidor Komatsu.

3-125
DIAGNÓSTICO DE FALHAS OPERAÇÃO

Esta máquina não deve ser rebocada, a não ser em caso de emergência. Para o rebocamento da máquina, tome
as seguintes precauções:
• Coloque calços sob as rodas para impedir que a máquina se mova quando os freios forem desaplicados. Se
as rodas não estiverem devidamente calçadas, a máquina poderá se mover.
• Reboque a máquina a uma velocidade lenta, sempre abaixo de 2 km/h, e alguns metros apenas, ou seja, somente
a distância suficiente para conduzí-la até um local onde possam ser realizados os reparos necessários.
Somente reboque a máquina na hipótese de uma emergência. Caso tenha que transportá-la por uma longa
distância, contrate os serviços de uma transportadora.
• Caso seja impossível operar o sistema direcional e os freios da máquina a ser rebocada, não permita que nin-
guém permaneça sentado na máquina.
• Mantenha o ângulo do cabo de aço o menor possível. Mantenha o ângulo entre as linhas de centro da máquina
rebocada e da máquina utilizada para o seu rebocamento dentro de no máximo 30º
• A máquina utilizada para o rebocamento da máquina fora de uso deverá ser da mesma classe que esta última.
Confirme se a máquina empregada para rebocar possui força de frenagem, peso e tração suficientes para que
controle ambas as máquinas em rampas ou mesmo nas rotas traçadas para o rebocamento.
• Para rebocar uma máquina na descida de uma rampa, você deve, para contar com força de frenagem e tração
altas, usar uma máquina de maior porte para rebocar a outra que se encontra fora de uso ou engatar outra
máquina na traseira da máquina a ser rebocada. Dessa forma, é possível evitar a desestabilização da máquina
que estiver sendo rebocada e seu conseqüente tombamento.
• O rebocamento pode ser realizado em diversas condições, o que torna possível definir com antecedência as
exigências aplicáveis à operação de rebocamento que se fizer necessária. O rebocamento em vias horizontais
planas exigirá uma tração mínima, ao passo que executar essa operação em rampas ou superfícies irregulares
irá requerer a máxima tração possível.
• Conecte o cabo de aço no ponto indicado na figura ao lado por meio da
seta.

QUANDO É POSSÍVEL USAR O MOTOR


• Se a transmissão e o volante de direção puderem ser operados e o motor estiver funcionando, é possível de-
satolar a máquina da lama ou movê-la uma curta distância até a beira do acostamento.
• O operador deve sentar-se no assento do operador da máquina a ser rebocada e operar o sistema direcional
na direção em que a máquina deve ser rebocada.

QUANDO O MOTOR NÃO PUDER SER USADO


Quando for rebocar uma máquina cujo motor não possa funcionar, utilize-se do procedimento que detalharemos
a seguir:
1. O óleo da caixa de transferência não lubrifica o sistema, assim, remova os eixos de acionamento dianteiro e
traseiro. Se necessário, calce os pneus para impedir que a máquina se mova.
2. O sistema direcional não pode ser operado, de modo que você deve remover o cilindro direcional.
Mesmo que os freios estejam em boas condições, o número de vezes que poderão ser usados é limitado. Não
há variação na força necessária para a atuação do pedal do freio, mas a força de frenagem vai reduzindo a
cada vez que o pedal é aplicado.
3. Conecte bem o equipamento a ser usado para o rebocamento. Nas operações de rebocamento, use duas
máquinas que sejam pelo menos da mesma classe da máquina que será rebocada. Conecte uma das máqui-
nas na dianteira e a outra na traseira da máquina a ser rebocada, removendo, então, os calços dos pneus e
procedendo ao rebocamento da máquina fora de uso.
OPERAÇÃO DE DESLOCAMENTO DE EMERGÊNCIA
Normalmente, a mudança de marcha é feita por meio de sinais elétricos. Caso o sistema elétrico venha a apresentar
uma pane que impossibilite a locomoção da máquina, peça ao seu distribuidor Komatsu que coloque a máquina
em movimento.
NOTA
Confie sempre ao seu distribuidor Komatsu a execução da operação de deslocamento de emergência.
3-126
OPERAÇÃO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

BATERIA DESCARREGADA
! ATENÇÃO
• É perigoso carregar a bateria com ela instalada na máquina. Assim,
remova a bateria da máquina sempre antes de carregá-la
• Antes de começar a inspecionar ou manusear a bateria, primeiro
pare o motor e desligue a chave de partida.
• A bateria desprende gás hidrogênio, portanto, há risco de
explosão. Não aproxime cigarros acesos ou objetos que
produzam faíscas da bateria.
• O eletrólito da bateria é ácido sulfúrico diluído e pode atacar suas
roupas e sua pele. Se ele pingar em suas roupas ou em sua pele,
lave imediatamente o local afetado com bastante água. Caso ele
atinja seus olhos, lave-os com água limpa e procure socorro
médico.
• Ao manusear a bateria, use óculos de segurança e luvas de
borracha.
• Quando remover a bateria, comece desconectando o cabo do
terra (normalmente, do terminal negativo (-)). Ao instalar a bateria,
comece conectando o terminal positivo (+). Caso uma ferramenta
faça a ponte entre o terminal positivo e o chassi, há o risco do
desprendimento de faíscas.
• Se os terminais estiverem mal apertados, o mau contato pode gerar
faíscas, e, conseqüentemente, causar uma explosão.
• Verifique os terminais positivo (+) e negativo (-) atentamente ao
removê-los ou instalá-los.

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BATERIA


• Antes de remover a bateria, primeiro desconecte o cabo do terra
(normalmente o do terminal negativo (-)). A instalação deve começar pelo
terminal positivo (+). Se alguma ferramenta fizer a ponte entre o terminal
positivo e o chassi, há o risco do desprendimento de faíscas. Solte as
porcas do terminal e remova os cabos da bateria.
• Após instalar a bateria comprima-a firmemente para baixo.
Torque de aperto: 5,9 a 9,8 N•m (0,6 a 1,0 kgf•m)
• Quando instalar a bateria, conecte por último o cabo do terra.
Introduza no furo do terminal da bateria e aperte a porca.
Torque de aperto 5,9 a 9,8 N•m (0,6 a 1,0 kgf•m)

OBSERVAÇÃO
Em cada um dos lados da traseira da máquina estão as baterias. A bateria
empregada para a terra está localizada na lateral direita da máquina.

3-127
DIAGNÓSTICO DE FALHAS OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS AO CARREGAMENTO DA


BATERIA
Se a bateria for manuseada incorretamente no seu carregamento, há o
risco dela explodir. Portanto, siga sempre as instruções para o uso da ba-
teria (veja o tópico do presente manual intitulado “BATERIA”), assim como
o manual de instruções que acompanha o carregador e proceda como
orientaremos abaixo:
• Não use ou carregue a bateria se o nível do eletrólito estiver abaixo da
linha do nível mínimo, do contrário poderá ocasionar uma explosão.
Verifique sempre periodicamente o nível do eletrólito da bateria e adicione
água destilada até fazer com que o nível do eletrólito chegue à linha
correspondente ao nível máximo.
• Ajusta a voltagem do carregador de maneira que fique sendo a mesma
voltagem da bateria a ser carregada. Caso a seleção da voltagem não
seja feita de maneira correta, o carregador poderá superaquecer, e, com
isso, acarretar uma explosão.
• Conecte a presilha do terminal positivo + do carregador ao terminal
positivo + da bateria, conectando, então, a presilha do terminal nega-
tivo - do carregador ao terminal negativo - da bateria. Certifique-se
de haver prendido bem as presilhas.
• Estabeleça a corrente de carregamento em 1/10 do valor da capacidade
nominal. Quando optar por um carregamento rápido, programe a cor-
rente de carregamento para que fique abaixo da capacidade nominal
da bateria.
Se a corrente do carregador for excessivamente alta, haverá vazamen-
to ou secagem do eletrólito, o que pode levar a bateria a pegar fogo e
explodir.
• Caso o eletrólito da bateria venha a congelar, não carregue a bateria ou
dê a partida usando uma fonte de alimentação diferente, pois, se essa
recomendação não for seguida à risca há o risco do eletrólito da bateria
pegar fogo e, com isso, a bateria vir a explodir.

DANDO A PARTIDA COM UMA BATERIA AUXILIAR


Sempre que tiver que dar a partida usando uma bateria auxiliar, siga o
procedimento que descreveremos a seguir:

PRECAUÇÕES APLICÁVEIS À CONEXÃO E DESCONEXÃO DE UMA


BATERIA AUXILIAR

! ATENÇÃO
• Na conexão dos cabos, nunca conecte os terminais positivo + e
negativo -
• Quando for dar a partida usando uma bateria auxiliar, use sempre
óculos de segurança e luvas de borracha.
• Tome cuidado para não deixar a máquina normal e a máquina com
problema terem contato. Essa recomendação, uma vez seguida,
previne a geração de centelhas nas proximidades da bateria que
poderiam inflamar o gás hidrogênio desprendido pela bateria.
• Certifique-se de não haver cometido nenhum erro nas conexões
dos cabos para instalação da bateria auxiliar. A conexão final
deve ser feita no bloco do motor da máquina com problema, mas
há a geração de centelhas quando isso ocorre, portanto, faça a
conexão final em um ponto o mais distante possível da bateria.
• Na remoção dos cabos de instalação da bateria auxiliar, tenha o
máximo de cautela para que as presilhas dos cabos não toquem
umas nas outras ou na máquina.

3-128
OPERAÇÃO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

NOTAS
• A espessura dos cabos de instalação da bateria auxiliar e de suas res-
pectivas presilhas deve ser compatível com o tamanho da bateria.
• A bateria da máquina normal deve ser de capacidade igual à da
máquina com problema.
• Faça uma inspeção nos cabos e presilhas a fim de ver se apresen-
tam algum dano ou corrosão.
• Certifique-se de que os cabos se encontram firmemente conectados.
• Confirme se as alavancas de trava do equipamento de trabalho se
encontram TRAVADAS e o freio de estacionamento encontra-se
aplicando em ambas as máquinas.
• Faça uma checagem de todas as alavancas a fim de confirmar se
as mesmas se encontram em neutro.

CONEXÃO DOS CABOS DA BATERIA AUXILIAR


Mantenha as chaves de partida da máquina cuja bateria será utilizada
para carregar a bateria descarregada e da máquina cuja bateria está
descarregada desligadas.
Conecte os cabos da bateria auxiliar seguindo as instruções abaixo,
obedecendo a seqüência numérica do esquema à direita. Bateria da máqui- Bateria da máqui-
1. Conecte uma presilha do cabo da bateria auxiliar A ao terminal posi-tivo na normal na com problema
(+) da bateria descarregada. Bloco do motor da máquina com problema
2. Conecte a outra presilha do cabo da bateria auxiliar A ao terminal posi-
tivo (+) da bateria que será utilizada para carregar a bateria descarregada.
3. Conecte uma presilha do cabo da bateria auxiliar B ao terminal negativo (-)
da bateria que será utilizada para carregar a bateria descarregada.
4. Conecte a outra presilha do cabo da bateria auxiliar B ao bloco do motor
da máquina cuja bateria está descarregada.

DANDO A PARTIDA
! ATENÇÃO
Verifique se a alavanca de trava do equipamento de trabalho está
TRAVADA, esteja ou não a máquina funcionando normalmente estão
TRAVADAS. Confirme ainda se as alavancas de controle encontram-
se em neutro ou manter.

1. Certifique-se de que as presilhas estão firmemente conectadas aos


terminais das baterias.
2. Dê a partida na máquina normal e funcione-a em alta rotação
3. Dê a partida na máquina cuja bateria estava descarregada. Se o motor
não pegar na primeira tentativa, tente dar novamente a partida após
mais ou menos 2 minutos.

DESCONEXÃO DOS CABOS DA BATERIA AUXILIAR


Depois que o motor pegar, desconecte os cabos da bateria auxiliar na
seqüência inversa da que foram conectados.
1. Remova uma presilha do cabo da bateria auxiliar B do bloco do motor
da máquina cuja bateria estava descarregada.
2. Remova a outra presilha do cabo da bateria auxiliar B do terminal Bateria da máqui- Bateria da máqui-
negativo (-) da bateria que foi utilizada para carregar a bateria que estava na normal na com problema
descarregada. Bloco do motor da máquina com problema
3. Remova uma presilha do cabo da bateria auxiliar A do terminal posi-
tivo (+) da bateria que foi utilizada para carregar a bateria que estava
descarregada.
4. Remova a outra presilha do cabo da bateria auxiliar A do terminal posi- tivo
(+) da bateria que estava descarregada
3-129
0DIAGNÓSTICO DE FALHAS OPERAÇÃO

OUTROS PROBLEMAS

SISTEMA ELÉTRICO
 Ao fazer as correções indicadas entre parêntese ( ), procure o seu distribuidor Komatsu.
 Se ocorrerem anormalidades ou problemas não relacionados abaixo, solicite o reparo dos mesmos ao seu
distribuidor Komatsu.

Problema Causas principais Correção

A luminosidade dos faróis não é inten-  Defeito na fiação elétrica  (Verifique e repare terminais sol-
sa mesmo com o motor funcionando tos e conecte fios soltos)
em alta rotação

Os faróis trepidam com o motor em  Tensão da correia do ventilador fora  Ajuste a tensão da correia do
funcionamento de ajuste alternador. Para detalhes, veja
A CADA 1000 HORAS DE
OPERAÇÃO

Mesmo com o motor em funcionamen-  Defeito no alternador  (Substitua)


to, a luz piloto de alerta do circuito de  Defeito na tração elétrica  (Verifique, repare)
carga da bateria não apaga  Tensão da correia do alternador fora  Verifique, ajuste a tensão da cor-
de ajuste reia do alternador. Para detalhes,
veja A CADA 1000 HORAS DE
OPERAÇÃO

O alternador emite um ruído anormal  Defeito no alternador  (Substitua)

O motor de partida não vira quando a  Defeito na fiação elétrica  (Verifique, repare)
chave de partida é ligada  Carga insuficiente da bateria  Carregue

O pinhão do motor de partida fica  Carga insuficiente da bateria  Carregue


avançando e recuando em falso

O motor de partida aciona o motor  Carga insuficiente da bateria  Carregue


lentamente

O motor de partida desacopla antes do  Defeito na fiação elétrica  (Verifique, repare)


motor pegar

A luz piloto de preaquecimento não  Defeito na fiação elétrica  (Verifique, repare)


acende  Defeito no relé do aquecedor ou no  (Substitua)
sensor da temperatura da água do
preaquecimento

Mesmo com o motor desligado a luz  Defeito na fiação elétrica  (Verifique, repare)
piloto de alerta do circuito de carga da  Defeito no monitor  (Substitua)
bateria não acende (chave de partida
LIGADA)

Mesmo com o motor desligado, a luz  Defeito na luz  (Substitua)


piloto de alerta da pressão do óleo do  Defeito no interruptor da luz  (Substitua)
motor não acende (chave de partida  Defeito no monitor  (Substitua)
LIGADA)

3-130
OPERAÇÃO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

CHASSI
• ( ): Ao lidar com esses itens, consulte antes o seu distribuidor Komatsu.
• Na hipótese de surgirem anormalidades ou causas que não estejam relacionadas abaixo, solicite os reparos
necessários ao seu distribuidor Komatsu.

Problema Causas principais Solução

Transmissão HST

O motor está funcionando, porém a máqui- • Freio de estacionamento aplicado • Desaplique o freio de estacionamento
na não se move • Alavanca direcional atuada indevida- • Opere a alavanca corretamente
mente
• Cortada a passagem de corrente para a • Verifique o fusível e o conector do
alavanca direcional (tipo elétrica) chicote da fiação elétrica

Mesmo funcionando-se o motor em sua • Falta óleo no reservatório hidráulico • Complete o óleo até o nível especifi-
aceleração máxima, a máquina só se move cado, veja A CADA 100 HORAS DE
lentamente e falta potência OPERAÇÃO

O óleo superaquece • Excesso de óleo ou muito pouco óleo no • Adicione ou drene óleo até o nível
reservatório hidráulico especificado, veja A CADA 100 HO-
RAS DE OPERAÇÃO

Geração de ruído • Falta óleo na caixa de transferência • Complete o óleo até o nível especi-
ficado, veja QUANDO NECESSÁ-
RIO

Eixo

Geração de ruído • Falta óleo • Complete o óleo até o nível especifi-


cado, veja QUANDO NECESSÁRIO

• Uso de óleo não especificado • Passe a usar óleo especificado

Freio

O freio não funciona mesmo aplicando-se • O disco atingiu o limite de desgaste ( • Substitua o disco)
o pedal • Falta óleo no reservatório hidráulico
• Complete o óleo até o nível especifi-
cado, veja A CADA 100 HORAS DE
OPERAÇÃO
O freio arrasta ou permanece aplicado • Falta de ajuste da articulação do pedal • (Verifique, repare)
do freio • Limpe
• Abertura na válvula obstruída

• Disco gasto (• Substitua)


Patinagem do freio • Excesso de água no óleo do eixo • Troque o óleo do eixo
• Óleo do eixo deteriorado • Troque o óleo do eixo

3-131
DIAGNÓSTICO DE FALHAS OPERAÇÃO

CHASSI (continuação)
Problema Causas principais Solução

Freio de estacionamento

Efeito de frenagem deficiente • Articulação solta • Ajuste

Sistema direcional

Alavanca direcional pesada • Falta óleo no reservatório hidráulico • Complete o óleo até o nível especifi-
cado

• Lubrifique com graxa o mancal


ou substitua o pino e a bucha se
• Pino do cilindro direcional solto
Folga no volante da direção estiverem com folga
• Falta óleo no reservatório hidráulico
• Complete o óleo até o nível especi-
ficado

Sistema hidráulico

Falta força de elevação à caçamba • Falta óleo no reservatório hidráulico • Complete o óleo até o nível especifi-
cado, veja A CADA 100 HORAS DE
OPERAÇÃO

Leva tempo até que se dê a elevação da • Filtro hidráulico obstruído • Substitua o cartucho
caçamba

Excesso de bolhas no óleo • Uso de óleo de baixa qualidade • Substitua por óleo de boa qualidade
• Falta óleo no reservatório hidráulico • Complete o óleo até o nível especifi-
cado, veja A CADA 100 HORAS DE
OPERAÇÃO
• Presença de ar na linha de óleo • Sangre o ar, veja A CADA 2000 HO-
RAS DE OPERAÇÃO
Pressão hidráulica baixa • Nível do óleo baixo e bomba aspirando ar • Complete o óleo até o nível especifi-
cado, veja A CADA 100 HORAS DE
OPERAÇÃO. Em seguida, consulte
A CADA 2000 HORAS DE OPERA-
ÇÃO

Movimento irregular do cilindro • Nível do óleo baixo • Complete o óleo até o nível especifi-
cado, DE OPERAÇÃO

3-132
OPERAÇÃO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

MOTOR
 Ao fazer as correções indicadas entre parêntese ( ), procure o seu distribuidor Komatsu.
 Se ocorrerem anormalidades ou problemas não relacionados abaixo, solicite o reparo dos mesmos ao
seu distribuidor Komatsu.

Problema Causas principais Correção

A luz de alerta da pressão do óleo do  O nível do óleo do cárter do óleo do  Complete o óleo até o nível es-
motor acende motor está baixo (aspirando ar) pecificado. Veja VERIFICAÇÕES
ANTES DA PARTIDA
 Obstrução do cartucho do filtro de  Substitua o cartucho. Veja A
óleo CADA 500 HORAS DE OPERA-
ÇÃO
 Tubulação de óleo ou junta de tubula-  (Verifique, repare)
ção mal apertada, vazamento de óleo
por peça danificada

Sai vapor pela parte superior do radia-  Nível baixo do líquido de arrefecimento,  Complete o líquido de arrefeci-
dor (válvula de pressão) vazamento de água mento. Veja QUANDO NECES-
Indicador da temperatura do líquido SÁRIO
de arrefecimento do motor na faixa  (Verifique, repare)
vermelha  Defeito no motor da bomba do venti-  Troque o líquido de arrefecimento.
Luz de alerta da temperatura do líqui- lador Faça a limpeza interna do sistema
do de arrefecimento do motor acende de arrefecimento. Veja QUANDO
NECESSÁRIO
 Sujeira ou detritos acumulados no  Limpe ou repare. Veja QUANDO
sistema de arrefecimento NECESSÁRIO
 (Substitua o termostato)
 Aperte a tampa ou troque a gaxeta
 Aleta do radiador obstruída ou dani-
ficada
 Defeito no termostato
 Tampa do bocal de abastecimento do
radiador solta (operação em grandes
altitudes)

Indicador da tempratura do líquido de ar-  Defeito no termostato  (Substitua o termostato)


refecimento do motor na faixa branca

O motor não pega quando o motor de  Falta de combustível  Complete o combustível. Veja
partida vira VERIFICAÇÕES ANTES DA
PARTIDA
 Ar no sistema de combustível  Conserte o lugar por onde entra
 Ausência de combustível no filtro de o ar
combustível  (Substitua a bomba ou o bico
 Defeito na bomba injetora de com- injetor)
bustível ou no bico injetor  (Substitua a bomba ou o bico
 O motor de partida aciona o motor injetor)
lentamente  Veja SISTEMA ELÉTRICO
 O motor de partida não vira
 Defeito na luz piloto de preaqueci-  Veja SISTEMA ELÉTRICO
mento  Veja SISTEMA ELÉTRICO

O escapamento emite fumaça branca  Excesso de óleo no cárter de óleo  Complete o óleo até o nível especi-
ou azul ficado. Veja VERIFICAÇÕES
ANTES DA PARTIDA

3-133
DIAGNÓSTICO DE FALHAS OPERAÇÃO

MOTOR (continuação)

Problema Causas principais Correção

O escapamento ocasionalmente emite  Obstrução do elemento do filtro de ar  Limpe ou substitua. Veja QUAN-
fumaça preta DO NECESSÁRIO
 Defeito no bico injetor  (Substitua o bico injetor)
 Falha na compressão  (Veja “falha na compressão” da-
página anterior)

O ruído da combustão soa ocasionalmente  Falha no bico injetor  (Substitua o bico injetor)
como um vazamento de ar

Ruído anormal (na combustão ou me-  Está sendo usado combustível de má  Passe a usar combustível espe-
cânico) qualidade cificado
 Superaquecimento  Veja “Indicador da temperatura do
líquido de arrefecimento do motor
na faixa vermelha” da página
anterior
 Silencioso danificado internamente  (Substitua o silencioso)

3-134
MANUTENÇÃO

k ATENÇÃO
Procure ler e entender perfeitamente a seção SEGURANÇA antes de proceder à
leitura da presente seção.

4-1
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO


Só faça as operações de inspeção e manutenção abordadas neste manual.
Para inspecionar a máquina ou fazer qualquer serviço de manutenção na mesma, primeiro estacione a máquina em
um piso duro e plano.

VERIFIQUE A LEITURA DO HORÍMETRO


Veri. que a leitura do horímetro diariamente para ver se chegou a hora de realizar qualquer manutenção necessária.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO GENUÍNAS KOMATSU


Use peças de reposição genuínas Komatsu especi. cadas no Catálogo de Peças. ÓLEOS E GRAXA GENUÍNOS
KOMATSU. Use óleos e graxa genuínos Komatsu. Selecione óleos e graxa de viscosidade especi. cada para a tempe-
ratura ambiente.

USE FLUIDO DE LAVAGEM DOS VIDROS DAS JANELAS DA CABINA LIMPO


Use . uido de lavagem dos vidros das janelas da cabina automotivo e não deixe entrar sujeira nele.

ÓLEO E GRAXA LIMPOS


Use óleo e graxa limpos. Mantenha também os containers de óleo e graxa limpos. Não deixe partículas estranhas
contaminarem o óleo e a graxa.

VERIFIQUE SE O ÓLEO DRENADO APRESENTA PARTÍCULAS ESTRANHAS


Após a troca do óleo ou a substituição dos . ltros, veri. que se o óleo e os . ltros apresentam fragmentos de metal ou
partículas estranhas. Se encontrar grandes quantidades desses materiais, relate o fato ao seu distribuidor Komatsu
para que sejam tomadas as providências cabíveis.

FILTRO-TELA DE COMBUSTÍVEL
Se sua máquina for dotada de um . ltro-tela de combustível, não o remova enquanto estiver completando o reservatório
de combustível.

INSTRUÇÕES PARA SOLDA


• Desligue a chave de partida.
• Não aplique mais de 200 V continuamente.
• Conecte o cabo do terra a 1 m da área a ser soldada. Se o cabo do terra for conectado próximo de conectores,
instrumentos, etc., os instrumentos poderão apresentar problemas.
• Evite que retentores ou rolamentos . quem entre a área a ser soldada e o ponto de instalação do terra do contrário
as centelhas geradas irão dani. car os retentores.
• Não instale o terra na área em volta dos pinos do equipamento de trabalho ou nos cilindros hidráulicos, já que se
isso foi feito as centelhas desprendidas na soldagem irão comprometer as partes cromadas.

OBJETOS EM SEUS BOLSOS


• Ao abrir janelas de inspeção ou o bocal de abastecimento de óleo do reservatório para fazer inspeções, não deixe
cairem porcas, parafusos ou ferramentas dentro da máquina.
Se cair algum objeto desse tipo dentro da máquina, esta sofrerá danos ou apresentará falhas de funcionamento.
Caso deixe cair algum objeto dentro da máquina, remova-o imediatamente.
• Mantenha seus bolsos livres de objetos que possam cair em mecanismos da máquina.

4-2
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO

LOCAIS DE TRABALHO COM MUITA POEIRA


Ao trabalhar em locais com muita poeira, proceda da seguinte forma:
• Limpe a colméia do radiador freqüentemente para evitar que . que obstruída.
• Limpe e substitua o . ltro de combustível com freqüência.
• Limpe os componentes elétricos, especialmente o motor de partida e o alternador, para evitar o acúmulo de poeira.
• Ao inspecionar ou trocar o óleo, mova a máquina para um local sem poeira para que não entre sujeira no óleo.

EVITE MISTURAR ÓLEOS


Nunca misture óleos de tipos diferentes. Caso tenha que usar um tipo de óleo diferente, drene o óleo antigo e substitua-
o pelo novo tipo de óleo.

TRAVANDO TAMPAS DE INSPEÇÃO


Trave bem as tampas de inspeção com uma barra de trava. Se a inspeção ou manutenção for feita com a tampa de
inspeção aberta sem estar travada, o vento pode fechá-la de repente, machucando o operário.

SANGRIA DO AR DO CIRCUITO HIDRÁULICO


Sempre que tiver reparado ou substituído o equipamento hidráulico ou tiver removido e reinstalado tubulações hidráu-
licas, você deve sangrar o ar do circuito. Para detalhes, veja “TROQUE O ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO E
SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO” (PÁG. 4-56).

PRECAUÇÕES AO INSTALAR MANGUEIRAS HIDRÁULICAS


• Quando remover peças em locais com anéis “O” ou retentores, limpe a superfície de assentamento e troque-as por
novas.
Não se esqueça de montar os anéis “O” e retentores.
• Ao instalar as mangueiras, não as torça ou dobre em círculos de raio pequeno, do contrário, a mangueira estragará
e terá sua vidá útil drasticamente reduzida.

VERIFICAÇÕES APÓS A INSPEÇÃO E A MANUTENÇÃO


Se você deixar de fazer as veri. cações após a inspeção e a manutenção, poderão ocorrer problemas imprevistos que,
além de acarretar danos materiais, poderão ferir gravemente alguém. Portanto, proceda sempre da seguinte forma:
• Veri. cações após a operação (com o motor desligado)
• Algum ponto de inspeção e manutenção foi esquecido?
• Todos os itens de inspeção e manutenção foram executados corretamente?
• Caiu alguma ferramenta ou peça dentro da máquina? Quando alguma ferramenta ou peça cai dentro da máquina
e prende no mecanismo de articulação das alavancas, o perigo é muito grande.
• Há algum vazamento de líquido de arrefecimento ou óleo? Todos os parafusos foram apertados?
• Veri. cações com o motor funcionando
• Para detalhes sobre as veri. cações a serem feitas com o motor em funcionamento, faça a manutenção em no
mínimo duas pessoas e zele atentamente pela segurança. Para detalhes “TRABALHE EM NO MÍNIMO DUAS
PESSOAS PARA MANUTENÇÕES COM O MOTOR FUNCIONANDO” (PÁG. 2-34).
• Os itens inspecionados e que receberam manutenção estão funcionando corretamente?
• Há algum vazamento de combustível, líquido de arrefecimento ou óleo quando a rotação do motor é aumentada?

4-3
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

ORIENTAÇÕES DE MANUTENÇÃO
• Use sempre peças de reposição, graxa e óleo genuínos Komatsu.
• Não misture diferentes tipos de óleo ao trocá-lo ou completá-lo. Quando mudar o tipo de óleo, drene todo o óleo
antigo substituindo-o completamente pelo óleo novo. Aproveite também para substituir o filtro. (Se houver um pouco
de óleo remanescente na tubulação e o óleo novo se misturar a ele, não se preocupe, pois isso não resultará em
problema).

MANUSEIO DE ÓLEO, COMBUSTÍVEL E LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E ANÁLISE CLÍNICA


DO ÓLEO

ÓLEO
• O óleo é usado no motor e no equipamento de trabalho sob condições extremamente severas (alta temperatura e
alta pressão), e se deteriora com o uso.
Use sempre óleo que atenda ao grau de viscosidade e à temperatura de uso especificados no Manual de Operação
e Manutenção.
Mesmo que não esteja sujo, o óleo deve ser trocado no intervalo especificado.
• O óleo é como o sangue no corpo humano, portanto, tenha cuidado ao manuseá-lo para não contaminá-lo com
impurezas (água, partículas metálicas, sujeira, etc.), pois a maior parte dos problemas que costumam ocorrer com
máquinas desse tipo são causados pela contaminação do óleo com essas impurezas.
Ao armazenar ou completar o óleo, tome um cuidado todo especial para não contaminá-lo com impurezas.
• Nunca misture óleos de viscosidades distintas ou marcas diferentes.
• Sempre complete a quantidade especificada de óleo.
O excesso ou a falta de óleo são ambos fatores causadores de problemas.
• Se o óleo no equipamento de trabalho não estiver límpido, provavelmente entrou água ou ar no circuito. Nesse
caso, procure o seu distribuidor Komatsu.
• Quando trocar o óleo, aproveite também para substituir os filtros a ele relacionados.
• Recomendamos que você solicite periodicamente uma análise do óleo para apurar a condição em que se encontra
sua máquina. Caso tenha interesse por esse serviço, procure o seu distribuidor Komatsu.
• O uso de óleos à venda no mercado pode exigir a redução do intervalo de troca de óleo.
Recomendamos o emprego da análise clínica do óleo Komatsu para um levantamento detalhado das caracterís-
ticas do óleo.

COMBUSTÍVEL
• A bomba de combustível é um instrumento de precisão, e passará a apresentar problemas de for usado combus-
tível que contenha água ou sujeira.
• Quando estiver armazenando ou completando o combustível, tome o máximo cuidado para não contaminá-lo com
impurezas.
• Use sempre o combustível especificado no Manual de Operação e Manutenção.
O combustível pode vir a congelar dependendo da temperatura em que for utilizado (particularmente abaixo de
-15 ºC). Em baixas temperaturas, é necessário passar a usar um novo combustível apropriado ao clima.
• Para evitar a condensação da umidade presente no ar e a conseqüente formação de água no interior do reservató-
rio de combustível, não se esqueça nunca de completar o reservatório de combustível a cada término de expedien-
te.
• Antes de dar a partida ou decorridos 10 minutos da finalização do reabastecimento do combustível, drene os
sedimentos e a água do reservatório de combustível.
• Se o motor ficar sem combustível ou após uma troca de filtros, é necessário sangrar o ar do circuito.

4-4
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E ÁGUA PARA DILUIÇÃO


• O líquido de arrefecimento possui as importantes funções de prevenir a corrosão e o congelamento.
Mesmo em áreas não caracterizadas por congelamento, o uso de líquido de arrefecimento no anticongelante é
essencial.
As máquinas komatsu vêm de fábrica com o Komatsu Supercoolant (AF-NAC) que possui excepcionais proprieda-
des anticorrosivas, anticongelantes e de arrefecimento, podendo ser usado continuamente por 2 anos ou 4000
horas.
O Komatsu Supercoolant (AF-NAC) é altamente recomendável sempre que você puder tê-lo à mão.
• Para a diluição do líquido de arrefecimento com anticongelante, use a água destilada ou água potável.
A água natural, como, por exemplo, água de rio ou de poço, contém grandes quantidades de minerais (cálcio,
magnésio, etc.), o que facilita a formação de incrustações no interior do motor ou do radiador, processo que, uma
vez se formando, torna-se de difícil remoção. A incrustação causa também superaquecimento em razão da diminui-
ção da eficiência na troca de calor, portanto na diluição do líquido de arrefecimento recomendamos a você o uso de
água com dureza total inferior a 100 PPM.
• O uso do anticongenlante requer a observância das precauções fornecidas no Manual de Operação e Manutenção.
• O líquido de arrefecimento com anticongelante é inflamável, portanto, não aproxime chama exposta do mesmo.
• A proporção de Supercoolant (AF-NAC) e água difere segundo a temperatura ambiente.
• Para detalhes quando à proporção de mistura, veja “LIMPEZA INTERNA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO” (página 4-20)
O Supercoolant (AF-NAC) já pode vir misturado. Nesse caso, jamais o dilua em água.
• Se o motor superaquecer, espere ele esfriar para completar o líquido de arrefecimento.
• Caso o nível do líquido de arrefecimento esteja baixo, haverá superaquecimento e também problemas associados
à corrosão em razão do ingresso de ar no líquido de arrefecimento.

GRAXA
• A graxa é usada para prevenir o atrito e o ruído nas juntas.
• Este equipamento de construção civil e mineração é usado sob condições severas.
Use sempre a graxa recomendada e os intervalos de troca e temperaturas ambientes recomendadas especifica-
dos neste Manual de Operação e Manutenção.
• As graxeiras não incluídas na seção de manutenção destinam-se a reparos maiores, não necessitando, portanto,
de graxa.
Se algum componente enrijecer ou produzir ruído após um longo período em uso, lubrifique-o com graxa.
• Na lubrificação com graxa, não se esqueça nunca de limpar a graxa velha expelida.
Este cuidado deve ser redobrado em locais onde a graxa velha possa ficar impregnada de areia ou sujeira, e,
conseqüentemente, promover o desgaste de peças rotativas.

4-5
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

REALIZANDO A KOWA (ANÁLISE DO DESGASTE ATRAVÉS DE AMOSTRAS DE ÓLEO)


KOWA é um serviço de manutenção que possibilita a prevenção de falhas e paralizações da máquina. Na KOWA, as
amostras de óleo são periodicamente recolhidas e analisadas, possibilitando, assim, detectar ainda em seu estágio
inicial o desgaste de componentes de transmissão da máquina e outras anormalidades.

Itens Analisados Pela KOWA


• Análise do desgaste através da densidade de partículas metá-
licas como ferro e cobre.
Este método utiliza um analisador ICP (Plasma Acoplado Por
Indução) para medir o desgaste através da densidade das
partículas metálicas presentes no óleo.

• Quantificação de partículas
Este método emprega um quantificador PQI (Índice Quanti-
ficador de Partículas) para determinar a quantidade de partícu-
las grandes de ferro presentes no óleo.

• Outros
Medição da proporção de água ou combustível presente no óleo, densidade do líquido de arrefecimento usado no
anticongelante e da viscosidade dinâmica.

Coleta de Amostras de Óleo


• Intervalo de coleta de amostras de óleo
Motor: 250 horas
Outros componentes: 500 horas

• Precauções aplicáveis ao processo de coleta de amostras de óleo


• Antes de coletar amostras do óleo, certifique-se de que o óleo se encontra bem misturado.
• Faça as coletas de amostras de óleo regularmente, a intervalos predeterminados.
• Em dias chuvosos ou quando estiver fazendo muito vento, não colha amostras de óleo, já que o risco de
contaminação do óleo com água ou poeira é grande.
Maiores detalhes a respeito da KOWA podem ser fornecidos por seu distribuidor Komatsu.

4-6
MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO

ARMAZENAMENTO DE ÓLEO E COMBUSTÍVEL


• Mantenha o óleo e o combustível armazenados em recintos fechados para impedir a sua contaminação com água,
sujeira ou outras impurezas.
• Quando for estocar tambores por um longo período de tempo, mantenha-os deitados de lado para que a umidade
presente no ar não entre por seus bocais.
Caso tenha que armazenar tambores ao ar livre, cubra-os com uma capa impermeável ou tome outras medidas
para protegê-los.
• Para evitar variações na qualidade de óleo ou combustível armazenado por um longo período, use o óleo ou
combustível mais velho primeiro.

FILTROS
• Filtros são itens de segurança de fundamental importância, pois impedem o ingresso de impurezas do sistema de
combustível e dos circuitos pneumáticos em equipamentos importantes, evitando, assim, que causem problemas
aos mesmos.
Substitua todos os filtros periodicamente. Para detalhes, consulte o Manual de Operação e Manutenção.
Trabalhando, contudo, em condições severas, reduza o intervalo de substituição dos filtros conforme o teor de
enxofre presente no óleo e no combustível usados.
• Nunca tente limpar filtros tipo cartucho e reutilizá-los. O correto é substituí-los por novos.
• Quando substituir os filtros de óleo, verifique se há partículas metálicas aderidas aos filtros antigos. Em caso
afirmativo, procure o seu distribuidor Komatsu.
• Embalagens de filtros de reposição só deverão ser abertas quando chegar o momento de usar os novos filtros.
• Use sempre filtros genuínos Komatsu.

MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO


• Se os equipamentos elétricos chegarem a molhar ou o encapamento das fiações vir a estragar, o perigo torna-se
muito grande, já que haverá fuga de corrente e a máquina poderá apresentar falhas em seu funcionamento. Não
lave o interior da cabina do operador com água. Ao lavar a máquina, tome cuidado para não molhar os componen-
tes elétricos.
• Os serviços relacionados com o sistema elétrico consistem na verificação da tensão da correia do ventilador,
inspeção de prováveis danos ou desgaste na correia do ventilador e inspeção do nível do eletrólito da bateria.
• Somente instale componentes elétricos especificados pela Komatsu.
• Interferência eletromagnética externa pode levar o controlador do sistema de controle a apresentar falhas em seu
funcionamento. Assim sendo, antes de instalar um receptor de rádio ou outro equipamento sem fio, procure a
orientação de seu distribuidor Komatsu.
• Quando estiver trabalhando no litoral, faça limpezas rigorosas do sistema elétrico para evitar sua corrosão.
• Os cabos de alimentação de equipamentos opcionais jamais devem ser conectados ao fusível, à chave de partida
ou ao relé da bateria.

4-7
PEÇAS DE DESGASTE MANUTENÇÃO

PEÇAS DE DESGASTE
Peças de desgaste, como o elemento do filtro ou o elemento do purificador de ar devem ser substituídas no intervalo de
manutenção periódica especificado ou antes que atinjam seus limites de desgaste.
As peças de desgaste devem ser substituídas corretamente a fim de se obter a racionalização do uso da máquina do
ponto de vista econômico.
Você deve empregar para a troca de peças peças genuínas Komatsu de qualidade comprovada.
Nos pedidos de peças de reposição, cheque os códigos das peças que deseja substituir no catálogo de peças.

LISTA DE PEÇAS DE DESGASTE


As peças entre parênteses devem ser substituídas simultaneamente.

Item Código da peça Denominação da peça Quant. Intervalo de troca


Filtro do óleo do motor 6736-51-5142 Cartucho 1 A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO
Filtro de combustível 6732-71-6112 Cartucho 1 A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO
Combustível de baixa qualidade 600-311-9121 Cartucho 1 A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO
Filtro da HST 418-18-34160 Cartucho 1 A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO
Filtro tela da caixa de transferência 07000-73042 Anel “O” 1 A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO
Resistor de corrosão 600-411-1191 Cartucho 1 A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO
Filtro hidráulico 419-60-35152 Cartucho 1 A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO
Respiro do reservatório hidráulico 417-60-15380 Elemento 1 A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO
Purificador de ar 600-185-3100 Conjunto de elemento 1 -

Filtro de ar do ar Fresco 427-07-22120 Elemento 1 A CADA2000 HORAS DE OPERAÇÃO


condicionado Recirculado 20Y-979-6261 Elemento 2 A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

20Y-60-11410 Acumulador 1 A CADA4000 HORAS DE OPERAÇÃO


Acumulado PPC
(07002-12034) (Anel “O”) (1)
419-815-1211 Borda central 1
418-815-1221 Borda lateral 2
Borda cortante parafusável (02090-11685) (Parafuso) (8) -
(02290-11625) (Porca) (8)
(01643-32460) (Arruela) (8)
Aquecedor elétrico do ar de ad-
missão 6732-11-4811 Junta 2 -

4-8
USO DE COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E
MANUTENÇÃO LUBRIFICANTES DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE

USO DE COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES DE ACORDO


COM A TEMPERATURA AMBIENTE
Temperatura ambiente
Fluídos Komatsu
Reservatório Tipo de fluído -22 -4 14 32 50 68 86 104 122°F recomendados
-30 -20 -10 0 10 20 30 40 20°C

SAE10W30DH Komatsu
EO10W30-DH

Komatsu
Cárter do motor Óleo para motor SAE15W40DH
EO15W40-DH

Komatsu
SAE30DH
EO30-DH

Carcaça da caixa de Óleo de trem de força


transferência (Nota 1) TO10 TO10

Komatsu
Sistema hidráulico Óleo para motor SAE10W30DH
EO10W30-DH

Óleo para eixo


(Nota 2)
AXO80 AXO80
Eixo
Óleo para motor (Nota 3) EO50-CD

Graxa Hyper
(Nota 4)
G2-T, G2-TE G2-T, G2-TE
Graxeira
Graxa EP à base de
lítio
G2-LI G2-LI

Sistema de Supercoolant AF-NAC (Nota 5) AF-NAC


arrefecimento AF-NAC

Nº 2-D ASTM Nº 2-D


Reservatório de
Óleo diesel
combustível
Nº 1-D ASTM Nº 1-D

Reservatório Eixo (dianteiro


Cárter de óleo Carcaça da Sistema Sistema de Reservatório
e traseiro)
do motor transferência hidráulico arrefecimento de combustível
Capacidade (cada)

Especificada Litros 20 8,0 175 24 20 228

Reabastecimento Litros 19,5 7,2 89 24 - -

4-9
USO DE COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E
LUBRIFICANTES DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE MANUTENÇÃO

Nota 1: O óleo do trem de força possui propriedades distintas do óleo do motor. Certifique-se de estar usando o óleo
recomendado.

Nota 2: O óleo para eixo AXO80 previne a patinagem dos freios eo LSD (Diferencial Patinagem Limitada).
Sendo o óleo recomendado exclusivamente o AXO80, use AXO80 genuíno Komatsu ou equivalente.

Nota 3: Para temperaturas ambientes acima de 45 °C e previsão da máquina operar por um período de tempo superior
a 12 horas/dia, recomendamos o uso do EO050 - CD em lugar do AXO80.
O EO50 - CD pode produzir a patinagem dos freios sem, contudo, o comprometimento dos mesmos.

Nota 4: A graxa Hiper (G2 - T, G2 - TE), é de alto desempenho.


Havendo a necessidade da melhora do desempenho de lubrificação da graxa para a prevenção do travamento
de pinos e buchas, recomendamos o uso da G2 - T ou G2 - TE.

Nota 5: Supercoolant (AF-NAC)

1) O líquido de arrefecimento possui a importante função de previnir a corrosão e o congelamento.


Mesmo em áreas não caracterizadas por congelamento, o uso de anticongelante é essencial.
As máquinas Komatsu vêm abastecidas com Komatsu Supercoolant (AF-NAC), que distingüe-se pelas suas
excepcionais propriedades anticorrosivas, anticongelantes e de arrefecimento, podendo ser usado continuamente
por 2 anos ou 4000 horas.
O uso do Komatsu Supercoolant (AF-NAC) é altamente recomendado sempre que você tiver esse produto à
disposição.

2) Detalhes a respeito da proporção na diluição do Super Coolant em água você vê em “LIMPEZA INTERNA DO
SISTEMA DE ARREFECIMENTO”. (página 4-20)
A máquina pode já vir de fábrica abastecida com líquido de arrefecimento contendo 30% ou mais de Supercoolant
(AF-NAC). Nesse caso, não é necessário qualquer ajuste para temperaturas abaixo de -10 ºC (Não deve haver
diluição em água).

3) A fim de preservar as propriedades anticorrosivas do Supercoolant (AF-NAC), mantenha a densidade do Supercoolant


sempre entre 30% e 68%.

MARCAS E QUALIDADE RECOMENDADAS PARA PRODUTOS QUE NÃO SEJAM ÓLEOS


GENUÍNOS KOMATSU
Sempre que for usar óleos à venda no mercado que não sejam óleos genuínos Komatsu ou mesmo para saber as
especificações mais atualizadas, consulte a página da Komatsu na Internet ou ainda o seu distribuidor Komatsu.

COMBUSTÍVEL LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTE RECOMENDADO


• Os óleos, genuínos Komatsu são formulados para manter a confiabilidade e a durabilidade dos equipamentos de
construção civil e mineração e componentes desenvolvidos pela Komatsu.
A conservação de sua máquina nas condições, gerais de uso por longos períodos de tempo é obtida observando-
se as instruções fornecidas neste Manual de Operação e Manutenção.
• A não observação das recomendações aqui contidas pode resultar na diminuição da vida útil da máquina ou
desgaste excessivo do motor trem de força, sistema de arrefecimento e/ou outros componentes.
• Aditivos para lubrificantes á venda no mercado tanto podem ser bons como prejudiciais á máquina, por isso a
Komatsu não recomenda o uso de qualquer desses produtos que seja.
• Use óleo recomendado em função da temperatura ambiente segundo a tabela da página anterior.
• A capacidade especificada significa a quantidade total de óleo incluindo o óleo nos reservatórios e nas tubulações
ao passo que a quantidade de reabastecimento representa a quantidade de óleo necessária para o reabasteci-
mento do sistema durante inspeções e manutenções.
• A partida em temperaturas ambientes abaixo de 0 °C exige o uso de óleo multiviscoso recomendado, ainda que, ao
longo do dia, possa haver o registro de aumento da temperatura.
• Se for operar a máquina a temperaturas abaixo de -20 °C, você irá necessitar de um dispositivo em separado.
Nesse caso, consulte o seu distribuidor Komatsu.
• O teor de enxofre no combustivél sendo inferior a 0.5%, troque o óleo segundo a tabela de inspeção periódica
fornecida neste Manual de Operação e Manutenção.
Se o teor de enxofre no combustívelfor superior a 0.5%, troque o óleo segundo a tabela abaixo:

Teor de enxofre no combustível Intervalo de troca de óleo do motor


0.5 ou 1.0% 1/2 do intervalo normal
Acima de 1.0% 1/4 do intervalo normal

4-10
USO DE COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E
MANUTENÇÃO LUBRIFICANTES DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE

LUBRIFICANTES
ADQUIRA OS LUBRIFICANTES KOMATSU PARA SEU EQUIPAMENTO JUNTO AOS NOS-
SOS DISTRIBUIDORES.

4-11
TORQUES DE APERTO PADRÕES PARA PARAFUSOS E PORCAS MANUTENÇÃO

TORQUES DE APERTO PADRÕES PARA PARAFUSOS E PORCAS

TABELAS DE TORQUES DE APERTO


k CUIDADO
Se porcas, parafusos ou outros componentes não forem apertados com o torque especificado, as peças apertadas
soltarão ou sofrerão danos, vindo, conseqüentemente, a máquina a falhar ou apresentar problemas de operação.
Preste muita atenção ao apertar qualquer componente.

Salvo especificação em contrário, aperte as porcas e parafusos métricos com o torque indicado na tabela abaixo.
O torque de aperto é determinado pela largura entre faces opostas do parafuso e da porca.
Se for necessário substituir um parafuso ou porca, use sempre peças genuínas Komatsu do mesmo tamanho que o
parafuso ou porca substituído.

Diâmetro Largura Torque de aperto


da rosca entre as
do para- faces
fuso opostas Valor ideal Limite de serviço
(a) (b)
(mm) (mm) N•m kgf•m lbft N•m kgf•m lbft

A tabela abaixo vale para mangueiras hidráulicas

Largura Torque de aperto


entre as
Designação da faces
rosca (a) opostas Valor ideal Limite de serviço
(b)
(mm) N•m kgf•m lbft N•m kgf•m lbft
9/16 - 18UNF

11/16 - 16UN

13/16 - 16UN

1 - 14UNS

13/16 - 12UN

4-12
MANUTENÇÃO SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DE ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA

SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DE ITENS ESSENCIAIS À SEGURANÇA


Para garantir segurança permanente ao dirigir ou operar a máquina, o usuário da mesma deve sempre realizar a
manutenção periódica. Além disso, para aumentar ainda mais a segurança as peças que constam da lista de itens
essenciais à segurança da página seguinte também devem ser substituídas no intervalo especificado. Essas peças
estão intimamente relacionadas com a segurança e a prevenção de incêndios.
Essas peças têm suas características alteradas com o passar do tempo e gastam ou deterioram facilmente. Contudo,
é difícil determinar o estado dessas peças através da manutenção periódica, devendo, portanto, ser substituídas após
um período fixo, independentemente de sua condição, para que sejam preservadas suas propriedades.
Se essas peças demonstrarem alguma anormalidade antes do momento de substituí-las, deverão ser substituídas
imediatamente.
Se as braçadeiras das mangueiras mostrarem alguma deterioração, como deformação ou rachaduras, substitua as
braçadeiras juntamente com as mangueiras.
Ao substituir as mangueiras, aproveite para substituir também os anéis “O”, juntas e outras peças desse tipo.
Solicite ao seu distribuidor Komatsu a substituição dos itens essenciais à segurança.

Intervalo de
Nº Itens essenciais á segurança que necessitam de substituição periódica Quant. substituição

1 Mangueira de combustível (reservatório de combustível – separador de água) 1


2 Mangueira de combustível (separador de água – bomba) 1
3 Mangueira de retorno de combustível (bomba - reservatório de combustível) 1
4 Mangueira do ladrão de combustível (tubo – reservatório de combustível) 1
5 Mangueira de lubrificação do turboalimentador) 1
6 Mangueira direcional (bomba – válvula de prioridade) 1
7 Mangueira direcional (válvula de prioridade – válvula orbitrol) 1
8 Mangueira direcional (válvula orbitrol – cilindro direcional) 6
A cada 2 anos ou
9 Mangueira direcional (linha do cilindro direcional – válvula de coxim) 2 4000 horas de
10 Juntas, retentores, anéis “0” do cilindro direcional 2 operação (o que
ocorrer primeiro)
11 Mangueira do freio (bomba de engrenagens – cilindro mestre) 1
12 Mangueira do freio (cilindro mestre – freio dianteiro) 2
13 Mangueira do freio (cilindro mestre – freio traseiro) 2
14 Mangueira do freio (cilindro mestre – acumulador) 2
15 Mangueira do freio (acumulador – válvula de carga) 2
16 Mangueira do freio (cilindro mestre – reservatório hidráulico) 1
17 Mangueira do freio (válvula de carga – reservatório hidráulico) 1
18 Anéis “0” e reservatório de óleo da válvula do freio 7
19 Acumulador (para PPC) 1
20 Cinto de segurança 1 A cada 3 anos

4-13
QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS MANUTENÇÃO

QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS


QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
APÓS AS PRIMEIRAS 250 HORAS DE OPERAÇÃO
SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO DA HST ..................................................................................... 4- 53
SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO ......................................................... 4- 56

QUANDO NECESSÁRIO
VERIFIQUE, LIMPE OU SUBSTITUA O ELEMENTO DO PURIFICADOR DE AR ..................................................... 4- 17
LIMPEZA INTERNA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO ........................................................................................ 4- 20
VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA, COMPLETANDO O ÓLEO,
SE NECESSÁRIO ..................................................................................................................................................... 4- 23
VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO DO EIXO, COMPLETANDO O ÓLEO, SE NECESSÁRIO ...................................... 4- 24
LIMPE O RESPIRO DA CARCAÇA DO EIXO ............................................................................................................ 4- 25
LIMPE O CONDENSADOR DO AR CONDICIONADO .............................................................................................. 4- 26
VERIFIQUE O NÍVEL DO FLUIDO AUTOMOTIVO DE LAVAGEM DO VIDRO DO PÁRA-BRISA E DOS VIDROS
DAS JANELAS DA CABINA, COMPLETANDO O FLUIDO, SE NECESSÁRIO .......................................................... 4- 26
LIMPE AS ALETAS DO RADIADOR E AS ALETAS DO RESFRIADOR ....................................................................... 4- 27
LIMPE AS ALETAS DO RESFRIADOR DE ÓLEO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ................................................. 4- 27
VERIFIQUE O AQUECEDOR ELÉTRICO DO AR DE ADMISSÃO ............................................................................. 4- 27
GIRE, SUBSTITUA A BORDA CORTANTE PARAFUSÁVEL ....................................................................................... 4- 28
SUBSTITUA OS DENTES DA CAÇAMBA .................................................................................................................. 4- 29
VERIFIQUE O AR CONDICIONADO ......................................................................................................................... 4- 31
SUBSTITUA O FUSÍVEL DE QUEIMA LENTA ........................................................................................................... 4- 32
TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMULADOR ........................................................................................... 4- 33
SELEÇÃO E INSPEÇÃO DE PNEUS ....................................................................................................................... 4- 34

VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA

A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO


DRENE A ÁGUA E OS SEDIMENTOS DO RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL .................................................... 4- 37

A CADA 100 HORAS DE OPERAÇÃO


LUBRIFIQUE O PINO PIVOTADO DO EIXO TRASEIRO ........................................................................................... 4- 38
LIMPE O ELEMENTO NO FILTRO DE AR FRESCO DO AR CONDICIONADO ........................................................ 4- 38
VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, COMPLETANDO O ÓLEO, SE NECESSÁRIO ..... 4- 39

A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO


VERIFIQUE O NÍVEL DO ELETRÓLITO DA BATERIA .............................................................................................. 4- 40
VERIFIQUE O FREIO DE ESTACIONAMENTO ......................................................................................................... 4- 42
VERIFIQUE A TENSÃO DA CORREIA DO COMPRESSOR DO AR CONDICIONADO, AJUSTANDO-A, SE
NECESSÁRIO ........................................................................................................................................................... 4- 42
VERIFIQUE SE HÁ PARAFUSOS DOS CUBOS DAS RODAS SOLTOS, APERTANDO OS QUE PORVENTURA
ESTEJAM SOLTOS ................................................................................................................................................... 4- 43
LIMPE O ELEMENTO NO FILTRO DE RECIRCULAÇÃO DO AR CONDICIONADO ................................................ 4- 44
TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMULADOR ........................................................................................... 4- 44
LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................................................................ 4- 45

A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO


TROQUE O ÓLEO NO CÁRTER DE ÓLEO DO MOTOR, SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE ÓLEO
DO MOTOR ............................................................................................................................................................... 4- 47
SUBSTITUA O CARTUCHO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL .................................................................................. 4- 48
SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO DO FILTRO PARA COMBUSTÍVEL DE BAIXA QUALIDADE ................................ 4- 49
LIMPE O FILTRO-TELA DO SEPARADOR DE ÁGUA ................................................................................................ 4- 50

4-14
MANUTENÇÃO QUADRO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS

A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO


TROQUE O ÓLEO NA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ........................................................................ 4- 51
LIMPE O RESPIRO DA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ....................................................................... 4- 52
SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO DA HST ..................................................................................... 4- 53
SUBSTITUA O CARTUCHO DO RESISTOR DE CORROSÃO ................................................................................. 4- 54
LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................................................................ 4- 54
VERIFIQUE O TORQUE DE APERTO DOS COMPONENTES DO TURBOALIMENTADOR SUBMETIDOS A
TORQUE DE APERTO .............................................................................................................................................. 4- 54
VERIFIQUE A FOLGA DO ROTOR DO TURBOALIMENTADOR ................................................................................ 4- 54
VERIFIQUE A TENSÃO DA CORREIA DE ACIONAMENTO DO ALTERNADOR, PROVIDENCIANDO, SE
NECESSÁRIO, A SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA ...................................................................................................... 4- 55

A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO


TROQUE O ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, SUBSTITUA O ELEMENTO DO FILTRO HIDRÁULICO ......... 4- 56
SUBSTITUA O ELEMENTO DO RESPIRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO ...................................................... 4- 57
TROQUE O ÓLEO DO EIXO (*) ................................................................................................................................ 4- 58
SUBSTITUA O ELEMENTO NO FILTRO DE AR DE RECIRCULAÇÃO E FILTRO DE AR FRESCO DO AR
CONDICIONADO ...................................................................................................................................................... 4- 58
LIMPE O FILTRO-TELA DO CIRCUITO DO FREIO ................................................................................................... 4- 59
VERIFIQUE O DESGASTE DO DISCO DO FREIO ................................................................................................... 4- 60
TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMULADOR ........................................................................................... 4- 61
VERIFIQUE O ALTERNADOR E O MOTOR DE PARTIDA ......................................................................................... 4- 61
VERIFIQUE A FOLGA DAS VÁLVULAS DO MOTOR, AJUSTANDO-A, SE NECESSÁRIO ......................................... 4- 61
LIMPE E VERIFIQUE O TURBOALIMENTADOR ...................................................................................................... 4- 61
VERIFIQUE O AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES .................................................................................................... 4- 61
(*): O intervalo de 2000 horas de operação para a troca do óleo do eixo aplica-se a operações padrões. Na hipótese do
freio ser utilizado freqüentemente ou os freios emitirem um ruído, você deverá passar a realizar a troca desse óleo a um
intervalo menor que o especificado.

A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO


LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................................................................ 4- 62
VERIFIQUE A BOMBA DE ÁGUA ............................................................................................................................... 4- 62

4-15
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
APÓS AS PRIMEIRAS 250 HORAS DE OPERAÇÃO
Realize as manutenções abaixo exclusivamente após as primeiras 250 horas de operação:

• Substituição do elemento do filtro de óleo da HST


• Substituição do elemento do filtro do reservatório hidráulico

Detalhes quanto ao método de substituição ou manutenção você vê nas Seções A CADA 1000 HORAS DE OPERA-
ÇÃO e A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

4-16
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

QUANDO NECESSÁRIO

VERIFIQUE, LIMPE OU SUBSTITUA O ELEMENTO DO PURIFICADOR DE AR


k ATENÇÃO
• Se você realizar a inspeção, a limpeza ou a manutenção com o motor funcionando, entrará sujeira no motor, o
que o danificará. Portanto, antes de passar à execução de operações como essas, não se esqueça nunca de
primeiro desligar o motor.
• No uso de ar comprimido, há o risco da sujeira ser arremessada por ele e vir a ferir gravemente alguém.
Jamais deixe de estar usando, portanto, óculos de segurança, máscara respiratória, além dos demais equipa-
mentos de proteção individual necessários.

INSPEÇÃO
Se a luz de alerta de obstrução do purificador de ar (1) localizada no
monitor da máquina acender, faça a limpeza do elemento do purifi-
cador de ar.

NOTAS
Só realize a limpeza do elemento após a luz de alerta de obstru-
ção do purificador de ar ter acendido.
Se o elemento for limpado freqüentemente antes da luz de alerta
de obstrução do purificador de ar ter acendido, você não conhe-
cerá o pleno desempenho do purificador de ar, além do que have-
rá uma queda na eficiência de limpeza.
Além disso, a sujeira aderida ao elemento cairá com maior fre-
qüência no interior do elemento interno.

LIMPEZA DO ELEMENTO EXTERNO


1. Abra a tampa lateral do motor situada na lateral direita da má-
quina.
2. Remova três presilhas (2), para, em seguida, passar à retirada
da tampa (3)

NOTA
Jamais remova o elemento interno (5), do contrário entrará sujei-
ra, causando problemas ao motor.

3. Remova o elemento externo (4)

4-17
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

4. Limpe o interior do corpo do purificador de ar, a tampa (3) e a


válvula ejetora (6)

NOTA
Ainda que seja limpado, o elemento interno não deve ser
reutilizado. Quando fizer a limpeza do elemento externo, aprovei-
te também para trocar o elemento interno.

5. Dirija um jato de ar comprimido a uma pressão máxima de


0,69 MPa (7 kgf/cm²) de dentro para fora do elemento externo
ao longo de suas dobras, em seguida de fora para dentro do
mesmo também ao longo de suas dobras, e, finalmente, de
novo de dentro para fora.
1) Substitua o elemento externo sempre que ele tiver sido
limpado 6 vezes ou usado continuamente por 1 ano. Aprovei-
te também para fazer a substituição do elemento interno.
2) Na hipótese da luz de alerta de obstrução do purificador de
ar acender assim que você tiver instalado um elemento
externo que acabou de limpar, substitua tanto o elemento
interno como o externo, ainda que o elemento externo não
tenha sido limpado 6 vezes.
6. Se ao inspecionar o elemento passando uma lâmpada acesa
por dentro dele você encontrar nele pequenos furos ou partes
mais adelgadas, providencie a substituição do elemento.

NOTA
Quando fizer a limpeza do elemento, não o golpeie nem o bata
contra qualquer objeto que seja.
Não utilize um elemento cujas dobras, junta de vedação ou
retentor estejam danificados.

k CUIDADO
Quando for instalar a tampa (3), faça antes uma inspeção do anel “O” (7), substituindo-o na eventualidade de estar
apresentando arranhões ou avarias.

7. Instale o elemento externo já limpado em sua posição correta, fixando, então, a tampa (3) por meio das presilhas
de fixação (2)

4-18
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO
1. Abra a tampa lateral do motor localizada na lateral direita da
máquina.
2. Remova três presilhas (2) e passe, então, à extração da tampa (3)

3. Remova o elemento externo (4)


Ao mesmo tempo, contudo, não deverá ser feita a remoção do
elemento interno (5)

4. Limpe o interior do corpo do purificador de ar, a tampa (3) e a


válvula ejetora (6)

5. Remova o elemento interno (5), providenciando, então, imediatamente a instalação de um novo elemento interno.
6. Adapte o novo elemento externo (4), substitua o anel “O” (7) por um novo, instale a tampa (3) e faça a fixação do
conjunto por meio das presilhas (2)

4-19
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

LIMPEZA INTERNA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO


k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, o líquido de arrefecimento está à alta temperatura e o interior do radiador encontra-
se altamente pressurizado. Nessas condições, remover a tampa do radiador para drenar o líquido de arrefecimento
pode provocar graves queimaduras. Portanto, espere a temperatura baixar e solte a tampa do radiador lentamente
para aliviar a pressão antes de removê-la.
• A limpeza interna do sistema de arrefecimento é feita com o motor funcionando. Antes de levantar-se do assento
para deixar a cabina, TRAVE a alavanca de trava de segurança.
• Para detalhes sobre como dar a partida, veja “ VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA” (página 3-69) e “PARTIDA”
(página 3-84) na seção OPERAÇÃO do presente Manual de Operação e Manutenção.
• Se a tampa inferior for deixada aberta, há o risco do ventilador pegar você.
Nunca entre na área traseira da máquina com o motor funcionando.

Estacione a máquina sobre um piso plano para limpar o sistema de arrefecimento ou trocar o líquido de arrefecimento.
Limpe o interior do sistema de arrefecimento, troque o líquido de arrefecimento e substitua o resistor de corrosão de
acordo com a tabela abaixo.

Líquido de arrefecimento Limpeza interna do sistema de


Substituição do resistor de corrosão
com anticongelante arrefecimento e troca do anticongelante

Komatsu Supercoolant A cada dois anos ou 4000 horas de


(AF-NAC) operação (o que ocorrer primeiro) A cada 1000 horas de operação, quando
fizer a limpeza interna do sistema de
Anticongelante tipo perma- arrefecimento e quando trocar o líquido de
Anualmente (outono) ou a cada 2000 horas
nente (para todas as arrefecimento
de operação (o que ocorrer primeiro)
estações *)

*: O anticongelante tipo permanente a ser empregado deverá atender às exigências da Norma ASTM D3306-03.

O líquido de arrefecimento possui as importantes funções de prevenção de corrosão e congelamento.


O uso de líquido de arrefecimento com anticongelante é essencial mesmo em áreas não caracterizadas pelo congela-
mento.
As máquinas Komatsu vêm de fabrica como Komatsu Supercoolant (AF-NAC), que distingue-se pelas notáveis propri-
edades anticorrosivas, anticongelantes e de arrefecimento, podendo ser usado continuamente por 2 anos ou 4000
horas, sendo altamente recomendável quando você puder ter acesso a ele.
A fim de preservar as propriedades anticorrosivas do Supercoolant (AF-NAC), mantenha sempre sua densidade entre
30% e 68%.
A proporção de mistura de anticongelante e água deve ser decidida consultando a tabela de proporções de mistura
abaixo, sendo necessário, para isso, que você saiba de antemão qual foi a menor temperatura já registrada no local em
que a máquina estiver operando, e, para um melhor controle, entrar na tabela com essa temperatura 10 ºC abaixo do
valor real.
A proporção de mistura depende da temperatura ambiente, devendo, entretanto, estar em no mínimo 30% em volume
(anticongelante / quantidade total de líquido de arrefecimento x 100)
A temperatura de congelamento de anticongelante não diluído é de -15 ºC. Abaixo dessa temperatura, não armazene
anticongelante não diluído.

PROPORÇÃO DE MISTURA DE ANTICONGELANTE E ÁGUA

Temperatura atmosférica mínima ºC -10 -15 -20 -25 -30


Quantidade de anticongelante ºF 6,0 7,2 8,2 9,1 10,0
Quantidade de água l 14,0 12,0 11,8 10,9 10,0
Proporção em volume % 30 36 41 46 50

4-20
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

k ATENÇÃO
Como o líquido de arrefecimento é inflamável, não aproxime dele chama exposta.
O anticongelante é tóxico. Ao remover o bujão de dreno, tome cuidado para não respingar em você água contendo
anticongelante. Se o anticongelante chegar a atingir os seus olhos, lave-os com bastante água fresca e procure
imediatamente socorro médico.

Use anticongelante e água apropriada para diluição, detalhes você vê em “LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E ÁGUA
PARA DILUIÇÃO” (página 4-5).
Recomendamos o uso de um densímetro para anticongelante cuja finalidade seja o controle das proporções de
mistura.

Prepare um recipiente de capacidade maior que o volume de líquido de arrefecimento especificado para recolher o
líquido de arrefecimento drenado.
Prepare uma mangueira para o abastecimento de líquido de arrefecimento com anticongelante e água.

1. Desligue o motor.
2. Rosqueie a válvula do resistor de corrosão (1)para fechá-la.
(máquinas equipadas com resistor de corrosão)

3. Verifique se a temperatura do líquido de arrefecimento baixou o


suficiente para que você consiga tocar a superfície da tampa
do radiador com a mão girando, então, a tampa do radiador (2)
lentamente até ela contatar o batente e aliviar a pressão.
4. Ato contínuo, empurre a tampa do radiador (2), gire-a até ela
contatar o batente e proceda a sua remoção.

5. Posicione um recipiente para recolher o líquido de arrefeci-


mento, abrindo, então, a válvula (3) sob o radiador e drenando
o líquido de arrefecimento.

6. Após drenar o líquido de arrefecimento, feche a válvula de dre-


no (3) e abasteça com água potável.

7. Uma vez o radiador estando cheio, dê a partida, funcione o


motor em marcha lenta e opere nessas condições durante
aproximadamente 10 minutos para conseguir uma elevação
da temperatura da água a no mínimo 90 ºC

8. Desligue o motor, abra as válvulas (3) e drene a água, voltando


em seguida, a fechá-las.

9. Drenada a água, use um agente de limpeza para passar à


limpeza do sistema de arrefecimento.
Quando realizar a operação de limpeza, siga as instruções que
vêm no rótulo da embalagem do agente de limpeza.

4-21
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

10. Substitua o resistor de corrosão e abra as 2 válvulas (1).


Detalhes quanto ao método de substituição do resistor e corrosão você encontra no tópico do presente manual
intitulado “SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO DO RESISTOR DE CORROSÃO” (página 4-54).
(Máquinas equipadas com resistor de corrosão)

11. Adicionar líquido de arrefecimento misturado com anticongelante até transbordar pelo bocal de abastecimento de
líquido de arrefecimento. Decida a proporção de mistura de anticongelante e água com base na tabela da página
4-20.

12. Para remover o ar presente no líquido de arrefecimento, funcione o motor durante 5 minutos em marcha lenta, e em
alta rotação nos 5 minutos seguintes.
(Nessa operação, a tampa do bocal do radiador deve permanecer aberta).

13. Drene o líquido de arrefecimento pelo tanque de expansão (4),


limpe o interior do mesmo, e então, complete a mesma até o
nível do líquido de arrefecimento ficar entre as marcas CHEIO
e BAIXO.

14. Desligue o motor, aguarde aproximadamente 3 minutos e, en-


tão, adicione água tratada até o nível da água chegar próximo
ao orifício do bocal de abastecimento de água. Finalizada essa
operação, aperte a tampa. Verifique o nível do líquido de
arrefecimento, completando com água, se necessário.

CHEIO

BAIXO

4-22
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA, COMPLE-


TANDO-O, SE NECESSÁRIO
k ATENÇÃO
Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo causar
queimaduras graves. Portanto, antes de iniciar a operaçâo descrita neste tópico, espere a temperatura baixar.

Caso haja algum vestígio de óleo na carcaça da caixa de transferência, você deverá seguir o roteiro proposto abaixo:

1. Dê a partida e funcione o motor em marcha lenta durante no


mínimo 5 minutos.
2. Abra a tampa do bocal de abastecimento de óleo (F), remova a
vareta de medição do nível do óleo (G) e enxugue o óleo com
um pano.
3. Introduza a vareta de medição do nível do óleo (G) até o fim no
tubo de abastecimento de óleo, voltando, então, a retirá-la.

4. O nível do óleo deverá estar entre as marcas H e L da vareta de


medição do nível do óleo (G)
Se o nível do óleo estiver abaixo da marca L, adicione óleo
através do bocal de abastecimento de óleo (F)

5. Caso o óleo esteja acima da marca H, drene o excesso de óleo


para motor pelo bujão de dreno (P), voltando, então, a fazer
uma nova verificação do nível do óleo.
6. Se o nível do óleo estiver correto, introduza a vareta de medição
do nível do óleo (G) na guia da vareta de medição do nível do
óleo e termine por apertar a tampa.

4-23
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO DO EIXO, COMPLETANDO-O, SE NECESSÁRIO


k ATENÇÃO
• Para a inspeção do nível do óleo, primeiramente aplique o freio de estacionamento e prenda as armações
dianteira e traseira por intermédio da barra de trava da armação.
• Concluído o desligamento do motor, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas. Portanto,
antes de iniciar esta operação espere a temperatura baixar.

Se houver algum sinal de óleo na carcaça do eixo, passe à execução do procedimento aqui proposto.
A inspeção da máquina deverá ser feita em uma superfície horizontal.
(Se a superfície da via em que você irá estacionar a máquina for inclinada, torna-se impossível a checagem correta do
nível do óleo)

• A: Dianteira B: Traseira

1. Desligue o motor e remova o bujão do nível do óleo (1)

OBSERVAÇÃO
Remova a lama e a sujeira em volta do bujão (1), passando, em
seguida, à retirada do bujão.

2. Com um pano, limpe todo e qualquer óleo que porventura es-


teja aderido ao indicador do nível do óleo que vai adaptado ao
bujão (1)

3. Posicione o indicador do nível do óleo (G) da maneira ilustrada


na figura à direita.
4. Quando se situa entre as duas linhas existentes no indicador Local de medição do
nível do óleo (voltado
do nível do óleo, o nível do óleo está correto. para a face frontal)
Se o nível do óleo não chegar à linha inferior, complete o óleo Conjunto
através do bocal de abastecimento de óleo (F) do eixo
5. Na hipótese do nível do óleo estar ultrapassando a linha supe-
rior, drene o excesso de óleo pelo bujão de dreno (P), voltando,
então, a uma nova inspeção do nível do óleo.
6. Se o nível do óleo estiver correto, instale o bujão (1)
Torque de aperto: 93 a 123 N•m (9,5 a 12,5 kgf•m)

Gama do nível do óleo

4-24
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

LIMPE O RESPIRO DA CARCAÇA DO EIXO


k ATENÇÃO
Para a limpeza do respiro do eixo, antes de mais nada aplique o
freio de estacionamento e prenda as armações dianteira e tra-
seira por intermédio da barra de trava da armação.

• A: Dianteira B: Traseira

Utilizando-se de uma escova, remova toda a lama e a sujeira acu-


muladas em torno do respiro.
Feita a remoção desses detritos que estavam depositados em
torno do respiro, remova o respiro, mergulhe-o em fluido de limpe-
za e proceda à sua limpeza.
Faça a limpeza do respiro em dois pontos (tanto na dianteira como
na traseira)
Uma vez tendo removido o respiro, tome medidas apropriadas para
impedir o ingresso de sujeira ou poeira em seu suporte.

4-25
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

LIMPEZA DO CONDENSADOR DO AR CONDICIONADO


(

k ATENÇÃO
• Não lave o condensador com vapor, do contrário haverá o risco de superaquecimento do condensador.
• Você poderá vir a se ferir gravemente se tiver seu corpo diretamente atingido por um jato de água à alta pressão
ou se sujeira for arremessada contra você. Portanto, esteja sempre usando óculos de segurança, máscara
respiratória e outros equipamentos de proteção individual.

Havendo lama ou poeira aderida ao condensador do ar condicionado, limpe-o com água.


Se a pressão do jato de água estiver excessivamente alta, poderá ocorrer a deformação das aletas, portanto a lavagem
com água à alta pressão deverá ser feita aplicando-se o jato de água a uma distância razoável.

MÉTODO DE LAVAGEM

1. Abra a tampa superior (1) localizada na frente do capô do motor.


2. Remova 2 parafusos de fixação (3) situados no topo do
condensador (2)
3. Segurando o topo do condensador (2), force-o ligeiramente
para trás. Passa a se formar, então, uma folga entre o capô do
motor e o condensador.
4. Lave com um jato de água aplicado de cima para baixo.
5. Puxe o condensador (2) de volta à sua posição original e insta-
le o parafuso (3)

VERIFIQUE O NÍVEL DO FLUIDO DE LAVAGEM DO VIDRO DO PÁRA-BRISA E DOS VIDROS


DAS JANELAS DA CABINA, COMPLETANDO-O, SE NECESSÁRIO
Verifique o nível do fluido de lavagem no reservatório do lavador (1).
Se estiver restanto pouco fluido no reservatório, adicione fluido
automotivo de lavagem dos vidros da cabina.

Tome o máximo cuidado para não contaminar o fluido com poeira.

4-26
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

LIMPEZA DAS ALETAS DO RADIADOR E DAS ALETAS DO RESFRIADOR


k ATENÇÃO
• Jamais abra a tampa lateral do motor com o motor em funcionamento. Antes de passar para a operação de
limpeza, primeiro desligue o motor por completo.
• Se você tiver seu corpo diretamente atingido por um jato de ar comprimido, água pressurizada ou vapor ou ele
levante sujeira, você poderá vir a se ferir gravemente. Portanto, esteja sempre usando óculos de segurança,
máscara respiratória ou outros equipamentos de proteção individual necessários.

Se houver lama ou sujeira aderida ao radiador ou ao purificador, providencie a limpeza desses componentes.
1. Abra a tela traseira (1)
2. Mova a alavanca (3) do protetor do ventilador (2) para desaplicar
a trava, abrindo, então, o protetor do ventilador (2)
3. Use ar comprimido para limpar a lama, a poeira e as folhas
mortas de árvores das aletas do radiador e do resfriador de
óleo, podendo também empregar, ao invés de ar comprimido,
vapor ou água.

NOTA
Você aproximando o bico do jato de vapor excessivamente das
aletas do radiador, estas poderão vir a sofrer danos, assim sen-
do, aplique o jato a uma distância razoável das aletas quando as
estiver submetendo a limpeza.

4. Inspecione a mangueira de borracha, substituindo-a por uma nova se estiver exibindo rachaduras ou apresentar
endurecimento em razão do uso prolongado. Verifique, ainda se as braçadeiras da mangueira encontram-se
firmemente apertadas.
5. Finalizada a limpeza, feche o protetor do ventilador (2), aplique a trava, e, por último, feche a tela traseira (1)

LIMPEZA DAS ALETAS DO RESFRIADOR DE ÓLEO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA


k ATENÇÃO
Se você tiver seu corpo atingido diretamente por um jato de ar comprimido, água à alta pressão ou vapor, ou um jato
desses arremessar ao ar sujeira, você poderá vir a sofrer ferimentos. Assim sendo, esteja sempre usando óculos
de segurança, máscara respiratória, além de outros equipamentos de proteção individual que se façam necessá-
rios.

Limpe o resfriador de óleo caso haja lama ou sujeira aderida ao


mesmo.
1. Remova a tampa (1)
2. Utilize ar comprimido, ou, água ou vapor à alta pressão para
remover de toda a lâmina sujeira ou folhas mortas que
porventura estejam aderidas às aletas do resfriador de óleo (2).
3. Finalizada a limpeza, instale a tampa (1)

NOTA
Se você aproximar o bico do jato de vapor excessivamente das
aletas do resfriador de óleo, estas poderão vir a sofrer avarias,
portanto o correto é manter o bico do jato a uma distância razoável
das aletas ao limpá-las.

INSPEÇÃO DO AQUECEDOR ELÉTRICO DO AR DE ADMISSÃO


Antes do início da estação fria, portanto, uma vez por ano, solicite ao seu distribuidor Komatsu a inspeção
do aquecedor elétrico do ar de admissão a fim de que ele possa constatar uma possível presença de
sujeira ou desconexões no mesmo.

4-27
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

GIRO, SUBSTITUIÇÃO DA BORDA CORTANTE PARAFUSÁVEL


k ATENÇÃO
Durante a operação de giro ou substituição, a movimentação involuntária do equipamento de trabalho representa
um perigo muito grande.
Imobilize bem o equipamento de trabalho, desligue o motor e TRAVE firmemente a alavanca de trava do equipamento
de trabalho.

Gire ou substitua a borda cortante antes do desgaste chegar à borda da caçamba.


1. Eleve a caçamba até uma altura apropriada, colocando, então,
calços (A) embaixo da caçamba a fim de impedir que ela venha
a desabar.
A caçamba deve ser elevada de modo tal que sua superfície
inferior fique na horizontal.
2. Remova as porcas e parafusos (1) e passe à retirada da borda
cortante (2)
3. Limpe a superfície de fixação da borda cortante (2)
4. Gire a borda cortante (2) e a instale na caçamba. No giro da
borda, a mesma deve ser instalada no lado oposto (borda es-
querda no lado direito e borda direita no lardo esquerdo)
Na hipótese de ambos os lados da borda cortante estarem
gastos, substitua-a por uma nova.
Se o desgaste já tiver se estendido até a superfície de fixação,
providencie o reparo da superfície de fixação antes de instalar
a borda cortante.
5. Aperte as porcas e parafusos (1) uniformemente de modo que não fique nenhuma folga entre a caçamba e a borda
cortante.
Torque de aperto para parafuso de fixação: 883 a 1196 N•m (90 a 122 kgf•m)
6. Após ter operado por algumas horas, volte a apertar os parafusos de fixação.

4-28
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

4-29
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

CAÇAMBA COM DENTE DE PONTA


k ATENÇÃO
• Batendo-se no pino com muita força, há o risco dele escapar com violência. Assim sendo, antes de mais nada
certifique-se de que não há ninguém nas proximidades.
• Durante a operação de substituição, pedaços de metal podem ser desprendidos, portanto esteja sempre usan-
do equipamentos de proteção individual, como, por exemplo, óculos de segurança e luvas.

Substitua os dentes antes que o desgaste dos mesmos chegue até o adaptador.
1. Eleve a caçamba até uma altura apropriada, e, feito isso, colo-
que, então, calços embaixo da caçamba a fim de impedir que a
mesma venha a desabar.
A caçamba deve ser elevada de maneira que sua superfície
inferior fique na horizontal.

2. Remova o pino (2) instalado na caçamba e, então, faça a retira-


da do dente (1)
Coloque uma haste ligeiramente mais estreita que o pino em
contato com a porção recuada (esquerda ou direita) e saque o
pino (2) pelo lado oposto.

3. Adapte o novo dente (1) no adaptador (3), empurrando então o


pino (2) parcialmente para dentro com a mão e o golpeando
com um martelo.
4. Após um período em operação com a máquina corresponden-
te a algumas horas, confirme se o pino não está saindo.

5. Se os parafusos de fixação (4) ou (5) do adaptador (3) estiverem soltos, providencie o aperto dos mesmos.
Torque de aperto para parafuso de fixação:
(4): 1200 a 1330 N•m (122 a 136 kgf•m)
(5): 814 a 912 N•m (83 a 93 kgf•m)

4-30
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O AR CONDICIONADO

VERIFIQUE O NÍVEL DO GÁS REFRIGERANTE


k ATENÇÃO
Se o refrigerante usado no ar condicionado entrar em contato
com seus olhos, pode cegá-lo, e, vindo a atingir suas mãos, pode
causar nelas necrose por congelamento. Não toque no refrige-
rante. Jamais solte qualquer peça que seja do circuito do refrige-
rante.
Caso o refrigerante esteja vazando por algum ponto, não aproxi-
me chama exposta do vazamento.

Caso falte gás refrigerante, o desempenho da refrigeração ficará


comprometido. Quando operar o ar condicionado em alta velocida- Visor Condição
de com o motor na rotação máxima, use o visor (janela de inspe- apropriada
ção) do condensador para inspecionar o fluxo do gás refrigerante
(Freon R134a) no circuito do refrigerante. Falta
• Refrigerante fluindo sem bolhas: condição apropriada refrigerante
• Refrigerante fluindo com algumas bolhas (as bolhas passam
continuamente): falta refrigerante Simplesmente não
há refrigerante (as-
• Aspecto incolor, transparente: simplesmente não há refrige- pecto incolor, trans-
rante parente)

Condensador

OBSERVAÇÃO
Quando o refrigerante flui com bolhas, é porque o nível do gás refrigerante está baixo. Nesse caso, você deverá pedir a
seu distribuidor Komatsu que complete o refrigerante de sua máquina. É importante lembrar que o ar condicionado não
pode funcionar com o nível do gás refrigerante baixo, do contrário haverá danos ao compressor.

INSPEÇÃO COM O AR CONDICIONADO DESATIVADO


Mesmo quando permanecer desativado, o ar condicionado deve ser operado por 3 a 5 minutos mensalmente para que
a película de óleo que reveste todos os componentes do compressor seja preservada.

4-31
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO FUSÍVEL DE QUEIMA LENTA

NOTAS
• Antes de trocar o fusível de queima lenta, não se esqueça DESL
nunca de DESLIGAR a força (coloque a chave de partida na
posição DESL) LIG
• Substitua o fusível de queima lenta sempre por outro de mes-
ma amperagem.

1. DESLIGUE a chave de partida.


2. Remova a caixa do fusível de queima lenta do chassi. PARTIDA

3. Abra as tampas (1), (2) e (3) da caixa do fusível de queima


lenta.
As tampas (2) e (3) podem ser removidas facilmente usando-
se o ressalto (A) resistente no corpo como apoio e alavancando
o trinco da tampa com uma chave de fenda de cabeça plana
para liberá-lo.

4. Solte os parafusos (4) e (5) e proceda à sua remoção.


Quando os parafusos (4) e (5) são removidos, o fusível de
queima lenta (6) também sai junto com a fiação elétrica (7) e
(8).

5. Usando os parafusos (4) e (5), instale um novo fusível de quei-


ma lenta juntamente com a fiação elétrica (7) e (8) na caixa do
fusível de queima lenta, fechando, por último, as tampas (1),
(2) e (3) .

6. Instale a caixa do fusível de queima lenta no chassi.

4-32
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMULADOR


Detalhes a respeito do manuseio do acumulador podem ser vistos na Seção “ACUMULADOR” (página 2-35), tópico que
é parte integrante do presente manual.

ACUMULADOR PARA O AMORTECEDOR DO DESLOCAMENTO


Quando o interruptor do amortecedor do deslocamento é LIGADO, o efeito proporcionado pela mola hidráulica do
acumulador absorve o movimento de sobe e desce da máquina durante o seu deslocamento, reduzindo, dessa forma,
a trepidação do chassi.

Trafegue com a máquina e compare o seu movimento de sobe e desce enquanto trafega com o interruptor do amorte-
cedor do deslocamento LIGADO e com ele DESLIGADO
Caso não haja qualquer variação perceptível no movimento de sobe e desce da máquina, provavelmente é porque a
pressão do gás contido no acumulador registrou uma queda.
Nesse caso, solicite ao seu distribuidor Komatsu uma inspeção do acumulador.

OBSERVAÇÃO
Realize a inspeção com a máquina se movimentando a uma velocidade de deslocamento de pelo menos 10 km/h, pois
ainda que o interruptor do amortecedor do deslocamento esteja LIGADO, o amortecedor do deslocamento não funcio-
nará a velocidades de deslocamento inferiores a 10 km/h

ACUMULADOR PARA O AMORTECEDOR DO FREIO


Quando o pedal do freio é aplicado, a ação da mola hidráulica do acumulador atua o freio suavemente.

Caso, ao operar a máquina diariamente, você sinta que a atuação do freio não está tão suave como deveria, a causa
provável pode estar na queda da pressão do gás contido no acumulador.
A providência cabível em uma situação como essa é você solicitar a inspeção do acumulador ao seu distribuidor
Komatsu

OBSERVAÇÃO
Ainda que o freio deixe de ficar suave ao ser aplicado, isso não implica em comprometimento da força de frenagem ou
do desempenho do freio.

4-33
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

SELEÇÃO E INSPEÇÃO DOS PNEUS


k ATENÇÃO
Se os pneus ou aros forem manuseados indevidamente, o pneu
poderá explodir ou sofrer alguma avaria, além também do risco
do aro se desprender e isso resultar em acidentes onde alguém
venha a se ferir com gravidade ou mesmo morrer.
• A manutenção, desmontagem, reparo e montagem dos pneus
e aros requerem equipamentos e técnicas especiais, assim
sendo confie sempre essas tarefas a uma oficina espe-
cializada no reparo de pneus.
• Nunca realize soldagem ou acenda fogo nas proximidades
de um pneu.

SELEÇÃO DE PNEUS

k ATENÇÃO
É necessário selecionar pneus que atendam as condições de uso da máquina e sejam compatíveis com o peso dos
implementos instalados.
Use sempre os pneus especificados pela Komatsu e mantenha os pneus na pressão de enchimento recomendada.

Devem ser selecionados os pneus dimensionados para os implementos empregados na máquina. Use a tabela
abaixo. A velocidade indicada varia em função do tamanho do pneu.
Consulte seu distribuidor Komatsu quando pretender usar pneus opcionais.

Tamanho do pneu Carga máxima (kg)


Padrão Dianteiro e traseiro 20,5-25-12 lonas 6775

4-34
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

VERIFIQUE A PRESSÃO DE ENCHIMENTO DOS PNEUS, ENCHENDO OS PNEUS, SE


NECESSÁRIO

k ATENÇÃO
Sempre que for encher pneus, confirme primeiro se não há nin-
guém nas proximidades do pneu e instale um bico de ar com uma
presilha que possa ser adaptado à válvula de ar.
• Para evitar que a pressão de enchimento do pneu se torne
excessivamente alta, meça a pressão de tempos em tempos
com um manômetro pneumático enquanto estiver enchendo
o pneu.
• Se o aro não estiver devidamente instalado quando o pneu
estiver sendo enchido, há o risco de desprendimento de com-
ponentes do aro, razão pela qual você deve instalar uma cer-
ca de proteção em torno do pneu. Não fique diretamente na
frente do pneu, mas sim posicionado lateralmente à banda
de rodagem quando estiver enchendo o pneu.
• Se a pressão do pneu cair anormalmente ou os componen-
tes do aro não se ajustarem ao pneu, haverá problemas com
o pneu ou os componentes do aro. Nesse caso, solicite os
reparos necessários à oficina especializada em conserto de
pneus de sua confiança.
• Mantenha os pneus sempre na pressão de enchimento
especificada.
• Não ajuste a pressão de enchimento de um pneu assim que
acabou de trafegar à alta velocidade ou de ter realizado ope-
rações envolvendo carga pesada.

INSPEÇÃO
Use um manômetro apropriado para a aferição da pressão de pneus para medir a pressão de enchimento do pneu, só
fazendo isso com o pneu ainda frio, antes, portanto, de iniciar uma operação.

ENCHENDO PNEUS
Ajuste os pneus na pressão de enchimento apropriada.
Para encher pneus, use um bico de ar que possa ser adaptado à válvula de ar do pneu do tipo ilustrado na figura ao alto,
à direita. Quando estiver enchendo um pneu não se posicione na frente do mesmo e sim lateralmente à banda de
rodagem.
A tabela abaixo fornece as pressões de enchimento apropriadas:

Tamanho do pneu Pressão de enchimento


Pneu dianteiro: 0,32 MPa (3,3 kgf/cm2)
Padrão 20,5-25-12 lonas
Pneu traseiro: 0,27 MPa (2,8 kgf/cm2)

NOTA
A pressão de enchimento apropriada para um pneu difere segundo o tipo do trabalho. Detalhes podem ser vistos no
tópico intitulado “MANUSEIO DE PNEUS” (página 3-113) que integra o presente manual.

4-35
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA


As verificações listadas abaixo exigem que você se oriente pelo tópico do presente manual intitulado “VERIFICAÇÕES
ANTES DA PARTIDA” (página 3-72)
• Verifique o nível do óleo no cárter de óleo do motor, completando-o, se necessário
• Verifique o separador de água
• Verifique o nível do líquido de arrefecimento, completando o líquido de arrefecimento, se necessário
• Verifique a pressão de enchimento dos pneus
• Verifique a fiação elétrica
• Verifique o painel monitor
• Verifique o nível do combustível, completando o combustível, se necessário
• Verifique o freio de estacionamento
• Verifique o pedal do freio

4-36
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO


DRENE A ÁGUA E OS SEDIMENTOS DO RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL
Solte a válvula (1) localizada na lateral esquerda do reservatório de
maneira a drenar juntamente com o combustível os sedimentos e
a água nele retidos.

4-37
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A CADA 100 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50 horas de operação.

LUBRIFIQUE O PINO PIVOTADO DO EIXO TRASEIRO


(3 pontos)
1. Usando uma bomba de graxa, bombeie graxa pelas graxeiras
indicadas na figura ao lado por meio de setas.
2. Concluída a lubrificação com graxa, remova toda a graxa antiga
que foi expelida para fora.

LIMPEZA DO ELEMENTO DO FILTRO DE AR FRESCO DO AR CONDICIONADO

k ATENÇÃO
Se você empregar ar comprimido nesta operação, há o risco dele arremessar ao ar sujeira e ela vir a causar
ferimentos em alguém.
Esteja sempre usando óculos de segurança, máscara respiratória, além de outros equipamentos de proteção
individual que venham a ser necessários.

Caso o ar condicionado tenha permanecido em uso, torna-se necessária a limpeza do filtro de ar.
Antes de proceder à limpeza do elemento, desligue o ar condicionado.
1. Abra a tampa (1)
2. Remova o suporte (2) e o filtro (3) de uma só vez.
3. Dirija um jato de ar comprimido a uma pressão inferior a 0,69
MPa (7 kgf/cm²) de dentro para fora do elemento, ao longo de
suas dobras, depois de fora para dentro novamente ao longo
de suas dobras, terminando por voltar a aplicar ar comprimido
de dentro para fora do elemento.
4. Para a realização da instalação, primeiro encaixe o filtro (3) em
seu suporte (2), e, então, faça a montagem final do conjunto.

4-38
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, COMPLETANDO O ÓLEO,


SE NECESSÁRIO
k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
causar queimaduras, razão pela qual você deverá esperar a temperatura baixar antes de passar à execução
propriamente dita da operação proposta neste tópico.
• Para remover a tampa do bocal de abastecimento de óleo, o faça lentamente para aliviar a pressão interna, só
então removendo a tampa por completo.

1. Baixe a caçamba horizontalmente ao solo e desligue o motor.


Espere 5 minutos e então olhe pelo visor de nível (G) O nível do
óleo deverá estar compreendido entre as marcas H e L

NOTA
Não adicione óleo até ultrapassar a linha H, do contrário haverá
danos ao circuito hidráulico ou esguichará óleo. Caso tenha com-
pletado óleo além do nível H, desligue o motor e espere o óleo
hidráulico esfriar. Isso ocorrendo, posicione um recipiente em-
baixo da válvula de dreno (3) para recolher o óleo drenado, remo-
va o bujão de dreno (P) e solte a válvula de dreno (3) a fim de
drenar o excesso de óleo no recipiente.

2. Se o óleo estiver abaixo do nível L, complete o óleo do reserva-


tório hidráulico, seguindo, para tanto, este roteiro de 4 passos:
1) Remova a tampa (1)
2) Mantendo a alça (2) puxada, gire a tampa do bocal de abas-
tecimento de óleo (F) no sentido antihorário e faça a sua
remoção.
3) Reabasteça a quantidade especificada de óleo pelo bocal
de abastecimento de óleo (F)
4) Tendo completado o óleo, instale a tampa do bocal de abas-
tecimento de óleo (F), além também da tampa (1)

Faixa
correta

4-39
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50 e 100 horas de operação.

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ELETRÓLITO DA BATERIA


Faça esta verificação antes de operar a máquina.

k ATENÇÃO
• Não use a bateria se o nível do eletrólito da bateria estiver abaixo do NÍVEL MÍNIMO, do contrário a deterioração
interna da bateria irá acelerar, reduzindo, com isso, a vida útil da bateria, sem falar no risco de haver uma
explosão.
• A bateria desprende gás inflamável, havendo, portanto, o risco de explosão, por isso não aproxime fogo ou
centelhas da bateria.
• O eletrólito da bateria é perigoso, portanto, se ele entrar em contato com seus olhos ou sua pele, lave o local
afetado com bastante água e procure imediatamente socorro médico.
• Quando estiver completando o eletrólito da bateria com água destilada, não exceda o NÍVEL MÁXIMO, já que se
estiver acima desse nível o eletrólito da bateria pode vazar e danificar a superfície da pintura da máquina ou
provocar a corrosão de outras peças.

NOTA
Em clima frio, complete a água destilada pela manhã, antes de começar o expediente, a fim de impedir o congela-
mento do eletrólito.

Inspecione o nível do eletrólito da bateria pelo menos uma vez por mês, procurando seguir as regras básicas de
segurança sobre as quais falaremos a seguir:

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ELETRÓLITO PELO LADO DA BATERIA


Se for possível verificar o nível do eletrólito pelo lado da bateria, proceda da seguinte forma:
1. Abra a tampa da caixa da bateria. Há duas caixas de bateria, cada uma posicionada em um dos lados da traseira
da máquina.
2. Use um pano úmido para limpar a área em volta das linhas
que indicam o nível do eletrólito e verifique se o eletrólito se
encontra entre as linhas correspondentes aNÍVEL MÁXIMO e
NÍVEL MÍNIMO.
Se a bateria for limpada com um pano seco, o atrito poderá
levar à formação de eletricidade estática e ao conseqüente
risco de um incêndio ou explosão.
NÍVEL MÁXIMO
NÍVEL MÍNIMO

3. Se o nível do eletrólito estiver abaixo do ponto intermediário


entre o NÍVEL MÁXIMO e o NÍVEL MÍNIMO, remova a tampa (1) e
complete o eletrólito com água destilada até ele atingir o NÍVEL
MÁXIMO.
4. Tendo completado qualquer das células da tampa (1), adicio-
ne água destilada também ás demais células.
5. Limpe os respiros das tampas da bateria, fechando, então,
bem as tampas.
Mantenha o topo da bateria sempre limpo passando nele um
pano úmido.

OBSERVAÇÃO
Caso tenha colocado água destilada além do NÍVEL MÁXIMO, use uma seringa para baixar o nível do eletrólito ao
NÍVEL MÁXIMO. Neutralize o fluido removido com bicarbonato de sódio (sal de cozinha) e misture bastante água a ele
para descartá-lo, ou, então, consulte o seu distribuidor Komatsu ou o fabricante da bateria.

4-40
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL VERIFICAR O NÍVEL DO ELETRÓLITO PELO LADO DA BATERIA
Quando não for possível verificar o nível do eletrólito pelo lado da bateria ou a linha NÍVEL MÁXIMO não estiver gravada
na lateral da bateria, faça a verificação do nível do eletrólito da seguinte maneira:
1. Abra a tampa da caixa da bateria. As tampas da bateria são em número de duas, cada qual posicionada em uma
das laterais traseiras da máquina.
2. Remova a tampa (1) no alto da bateria, olhe pelo orifício de
abastecimento de água destilada e examine a superfície do
eletrólito. Se o eletrólito não estiver chegando na luva, comple-
te-o com água destilada até ele chegar no fundo da luva, ou
seja, no NÍVEL MÁXIMO.
3. Tendo completado com água destilada uma célula qualquer
da tampa (1), repita o mesmo procedimento também para as
demais células.

Use o esquema abaixo como referência e confirme se o eletrólito está chegando ao fundo da luva.

Orifício de abastecimento de
água destilada Nível correto
O nível do eletrólito está na altura do fundo da luva.
Luva Nessa situação, a superfície da placa fica com uma
aparência distorcida.
NÍVEL MÁXIMO
NÍVEL MÍNIMO

Nível muito baixo

O nível do eletrólito está abaixo da altura do fundo da


luva. Nessa situação, a superfície da placa fica com
uma aparência normal.

4. Após adicionar água destilada, aperte bem a tampa

OBSERVAÇÃO
Se ao completar a água destilada você subiu o nível do eletrólito além do fundo da luva, use uma seringa para baixá-lo
até o fundo da luva. Neutralize o fluido removido com bicarbonato de sódio (sal de cozinha) e misture bastante água a
ele para descartá-lo, ou, então, consulte o seu distribuidor Komatsu ou o fabricante da bateria.

QUANDO É POSSÍVEL O USO DE UM INDICADOR PARA A VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ELETRÓLITO


Se você puder usar um indicador para verificar o nível do eletrólito, siga as instruções fornecidas no manual que
acompanha o instrumento.

BATERIA BLINDADA (DISPENSA MANUTENÇÃO)


A bateria blindada dispensa o reabastecimento do eletrólito. Verifique o nível do eletrólito da bateria olhando a cor do
hidrômetro.

COR CARGA DA BATERIA


ORIFÍCIO DE INSPEÇÃO
Verde Bateria suficientemente carregada

Amarelo Não use

Tonalidade escura A bateria deve ser carregada

4-41
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O FREIO DE ESTACIONAMENTO


1. Estando na descida de uma rampa, utilize-se do pedal do freio
para parar a máquina.
2. Puxe totalmente a alavanca do freio de estacionamento até
TRAVÁ-LA, e confirme se o freio de estacionamento é capaz de Travada
manter a máquina na posição em que se encontra.
3. Detectando algum tipo de problema, entre em contato com o
seu distribuidor Komatsu

Livre

VERIFIQUE A TENSÃO DA CORREIA DO COMPRESSOR DO AR CONDICIONADO, AJUSTAN-


DO-A, SE NECESSÁRIO

INSPEÇÃO
1. Abra a tampa lateral do motor localizada na lateral esquerda do
chassi.
2. A deflexão padrão “a” entre a polia do compressor do ar condi-
cionado (1) e a polia de acionamento (2) pressionada a correia
com o polegar utilizando-se uma força de compressão aproxi-
mada de 98 N (10 kgf) deve corresponder a um valor situado
entre cerca de 9,5 a 13,5 mm.
Se você optar pelo uso de um medidor de tensão de correia, a
tensão padrão deverá estar compreendida entre 353 e 530 N
(36. a 54 kgf).

INSPEÇÃO APÓS A CORREIA EM “V” TER SIDO TROCADA


A deflexão padrão “a” entre a polia do compressor do ar condicionado (1) e a polia do ventilador (2) quando a correia é
pressionada com o polegar empregando-se uma força aproximada de 98 N (10 kgf) deve situar-se entre cerca de 7 a 10 mm.
Utilizando-se um medidor de tensão de correia, a tensão da correia deve variar na faixa padrão de 533 a 745 N (54 a 76 kgf).

OBSERVAÇÃO
Quando a correia foi substituída por uma nova, faz-se necessário o emprego de uma tensão alta, o que justifica o valor
de tensão inicial fornecido acima.

4-42
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

AJUSTE
1. Abra a tampa lateral do motor localizada na lateral direita da
máquina.
2. No ajuste, solte 4 parafusos (1), gire 2 parafusos de ajuste (2)
e mova o suporte (3) e o compressor de uma só vez.
3. Finalizado o ajuste, aperte o parafuso (1) e a porca de trava do
parafuso (2)

NOTAS
• Verifique se cada uma das polias apresenta desgaste do canal em “V”, além de desgaste da correia em “V”.
Examine ainda com especial atenção se a correia em “V” não está tocando o fundo do canal em “V”
• Caso um dos problemas abaixo esteja ocorrendo, solicite ao distribuidor Komatsu de sua região a substituição
das correias por novas:
• Alongamento da correia em “V” a um ponto tal que a margem para ajuste ficou pequena.
• Constatação de corte ou trinca na correia.
• Som de algo patinando ou escorregando vindo da correia.
• Após a instalação da nova correia em “V”, volte a ajustá-la depois de ter operado durante uma hora com a
máquina.

VERIFIQUE SE OS PARAFUSOS DOS CUBOS DAS RODAS ESTÃO SOLTOS, APERTANDO


OS QUE PORVENTURA ESTEJAM SOLTOS
As porcas dos cubos das rodas (1) estando soltas, o desgaste dos
pneus se tornará mais acentuado, o que poderá ocasionar aciden-
tes.
1. Verifique se há porcas soltas, apertando aquelas que estive-
rem necessitando de aperto.
Para checar se as porcas estão soltas, gire-as no sentido de
aperto das mesmas.
Torque de aperto: 824 a 1030 N•m (84 a 105 kgf•m)
2. Havendo algum prisioneiro partido, substitua todos os prisio-
neiros da roda onde se localiza esse prisioneiro partido.

4-43
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

LIMPEZA DO ELEMENTO DO FILTRO DE RECIRCULAÇÃO DO AR CONDICIONADO

1. Solte o botão (1), remova a tampa de inspeção do filtro (2), e,


por último, abra a tampa de inspeção do filtro (3)

2. Extraia os filtros (4) e (5) na direção da seta.


3. Limpe com ar comprimido utilizando-se de um método análo-
go ao empregado para o filtro de ar fresco.
Caso o filtro se encontre extremamente sujo, lave-o em água.
Acabando de lavar o filtro, seque-o completamente antes de
voltar a instalá-lo.

TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMULADOR


Detalhes quanto ao manuseio do acumulador você encontra no tópico do presente manual intitulado “ACUMULADOR”
(página 2-35).

ACUMULADOR DO FREIO
Se o motor morrer com a máquina trafegando, a pressão do óleo no acumulador pode ser empregada para aplicar o
freio como medida de emergência.
1. Estacione a máquina sobre um piso plano e baixe o equipamento de trabalho completamente ao solo.
2. Aplique o freio de estacionamento.
3. Dê a partida, funcione o motor em média rotação durante um minuto, e, em seguida, o desligue.
4. LIGUE a chave de partida e aplique o pedal do freio repetidamente.
• Se a luz de alerta da pressão do óleo do freio não acender atuando-se o freio 6 vezes, é porque a pressão do
gás no acumulador está normal.
• Caso a luz de alerta da pressão do óleo do freio acenda tendo o freio sido aplicado até 5 vezes, provavelmente
o fato se deve a uma queda da pressão do gás no acumulador. Nesse caso, solicite uma inspeção do
acumulador ao seu distribuidor Komatsu.

OBSERVAÇÃO
Realize a verificação acima até no máximo 5 minutos após o desligamento do motor. Se você deixar a máquina com o
motor desligado, a pressão do acumulador registrará uma queda, tornando-se impossível detectar a causa do problema.

4-44
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

LUBRIFICAÇÃO

NOTA
Em locais de trabalho caracterizados por muito serviço pesado ou naqueles em que operações sejam realizadas
continuamente por mais de oito horas, reduza o intervalo de lubrificação com graxa, realizando a lubrificação com
graxa com maior freqüência.

1. Coloque o equipamento de trabalho horizontalmente em con-


tato com o solo, desligando, em seguida, o motor.
2. Utilizando-se de uma bomba de graxa, bombeie graxa através
das graxeiras indicadas nas ilustrações ao lado por meio de
setas.
3. Tendo terminado a lubrificação com graxa, limpe toda a graxa
antiga que foi expelida.

(1) Pino da caçamba (2 pontos)


(2) Pino do elo da caçamba (2 pontos)

(3) Pino do cilindro de despejo (2 pontos)


(4) Pino do cilindro de elevação (4 pontos)
(5) Pino pivotado do braço de elevação (2 pontos)
(6) Pino da alavanca de inclinação (1 ponto)

4-45
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

(7) Pino do cilindro direcional (4 pontos)

4-46
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50, 100 e 250 horas de operação

VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO CÁRTER DE ÓLEO DO MOTOR, SUBSTITUA O CARTU-


CHO DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR
k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
causar queimaduras graves. Portanto, antes de iniciar a operação proposta neste tópico, espere a temperatura
baixar.
• Para a remoção da tampa do bocal de abastecimento de óleo, gire a tampa lentamente para aliviar a pressão
interna, só então passando à remoção definitiva da mesma.

• Capacidade de reabastecimento: 19,5 litros


• Chave para filtros

1. Abra a tampa lateral do motor localizada na lateral direita do


chassi.
2. Remova a tampa do bocal de abastecimento de óleo (F)
3. Coloque um recipiente para recolher o óleo drenado embaixo
do bujão de dreno (P)
4. Solte o bujão de dreno (P) e drene o óleo, tomando todo o
cuidado para não respingar óleo em você.
5. Examine o óleo drenado e encontrando nele partículas metáli-
cas ou materiais estranhos em excesso, entre em contato com
o seu distribuidor Komatsu.
6. Aperte o bujão de dreno (P)

7. Abra a tampa lateral do motor situada no lalo esquerdo do


chassi.
8. Utilizando-se da chave para filtros, gire o cartucho do filtro (1)
no sentido antihorário a fim de removê-lo.
9. Limpe o suporte do filtro, abasteça o novo cartucho do filtro com
óleo para motor, e, então, lubrifique o retentor e a rosca do
cartucho do filtro com óleo para motor, ou, optativamente, apli-
que uma fina camada de graxa, e passe à instalação do con-
junto.
10. Para a instalação do retentor, aperte-o de maneira que sua
superfície entre em contato com o suporte do filtro, aplicando,
em seguida, um torque de aperto adicional de 3/4 de volta.

11. Tendo concluído a substituição do cartucho do filtro, adicione


óleo pelo bocal de abastecimento de óleo (F) até o nível do óleo
ficar entre as marcas H e L gravadas na vareta de medição do
nível do óleo (G)
12. Funcione o motor em marcha lenta por um breve período de
tempo, desligando, então o motor e passando a confirmar se o
nível do óleo está ou não situado entre as marcas H e L da
vareta de medição do nível do óleo. Detalhes sobre essa ope-
ração você encontra em “VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO
CÁRTER DE ÓLEO DO MOTOR, COMPLETANDO O ÓLEO, SE
NECESSÁRIO” (página 3-72), tópico que é parte integrante do
presente manual.

4-47
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL


k ATENÇÃO
• Assim que a máquina acabou de operar, o motor se encontra à alta temperatura. Espere o motor esfriar antes
de passar à substituição do filtro.
• Não aproxime chama exposta ou centelhas do combustível.

OBSERVAÇÃO
Caso tenha acabado o combustível da máquina, utilize os passos 6 a 9 do roteiro abaixo para sangrar o ar.

• Recipiente para recolher o óleo drenado


• Chave para filtros

1. Abra a tampa lateral do motor localizada no lado direito do chassi.


2. Posicione o recipiente para recolher o combustível drenado embaixo do cartucho do filtro.
3. Utilizando-se de uma chave para filtros, gire o cartucho do filtro
(1) no sentido antihorário para removê-lo.
4. Limpe o suporte do filtro. Abasteça um novo cartucho de filtro
com combustível limpo. Lubrifique a superfície da junta com
óleo para motor, instalando, então, o novo cartucho no suporte
do filtro.
Adicione combustível pelo orifício pequeno (A) (lado em conta-
to com a sujeira) em oito pontos, sem colocar o combustível
pelo orifício (B) (lado limpo) situado no centro.

NOTA
Apertando-se excessivamente o cartucho do filtro, haverá danos
à junta de vedação e vazará combustível. Por outro lado, ficando
o cartucho do filtro muito frouxo, vazará combustível pela junta
de vedação. Assim sendo, o correto é aplicar o torque de aperto
especificado.

5. Já na instalação, rosqueie o cartucho até sua junta ficar em


contato com a superfície de vedação, fazendo, então, um aper-
to adicional correspondente a cerca de 1/2 volta.

6. Complete o reservatório de combustível até atingir a marca


CHEIO do indicador do nível do combustível.
7. Solte o bujão de sangria de ar (2)
8. Solte o botão da bomba de alimentação (3), o bombeando, então, para cima e para baixo até cessarem de sair
bolhas de ar junto com o combustível pelo bujão de sangria de ar (2)
9. Tendo finalizado a operação de sangria do ar, aperte o bujão de sangria de ar (2) e empurre para dentro o botão da
bomba de escorva (3), procedendo ao aperto do mesmo.
10. Concluída a sangria do ar, dê a partida e confirme se não está havendo vazamento de combustível pela superfície
do retentor do filtro. Persistindo algum vazamento, examine o aperto do cartucho do filtro. Se ainda continuar
havendo vazamento, siga os passos 2 e 3 para remover o cartucho do filtro e examine se há a presença de avarias
ou materiais estranhos na superfície da junta. Em caso afirmativo, substitua o cartucho do filtro por um novo,
repetindo, então, os passos 4 a 10 a fim de promover a instalação do cartucho do filtro.

4-48
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PÁGINA EM BRANCO

4-49
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

LIMPEZA DO FILTRO-TELA DO SEPARADOR DE ÁGUA


k ATENÇÃO
• Assim que a máquina acabou de operar, o motor se encontra à alta temperatura. Assim sendo, antes de passar
à substituição do filtro espere a temperatura do motor baixar.
• Não aproxime chama exposta ou centelhas do combustível.

1. Abra a tampa lateral do modor localizada no lado direito do


chassi.
2. Prepare um recipiente para recolher o combustível drenado e o
posicione embaixo do separador de água.
3. Solte a válvula de dreno (1) localizada no fundo do separador
de água e drene o combustível no recipiente.
4. Solte a porca anelar (2), removendo, então, o copo (3)
5. Remova o filtro-tela (4) da base do separador.
6. Lave o interior do filtro-tela (4) e o copo (3) com combustível
limpo.
7. Examine o filtro-tela (4), o substituindo se estiver danificado.
8. Limpe a base do separador e lave o filtro-tela (4), procedendo,
então, à instalação do filtro-tela na base do separador.
9. Aplique uma fina camada de graxa na porção roscada da porca
anelar (2)
10. Abasteça o copo (3) com combustível limpo, instale-o na base
do separador e aperte-o, então, por intermédio da porca anelar (2)
O torque de aperto especificado para a porca anelar (2) é de:
37 a 43 N•m (3,8 a 4,4 kgf•m)

OBSERVAÇÃO
Tome cuidado para não perder o anel “O”, a bóia ou a mola. Certifique-se de havê-los montado após tê-los submetido
à operação de lavagem.
11. Tendo instalado o copo do filtro (3), faça a sangria do ar, se-
guindo, para tanto, o roteiro abaixo:
12. Solte o bujão de sangria do ar (5) do filtro de combustível.
13. Solte o botão da bomba de alimentação (6), o bombeando,
então, para cima e para baixo até cessarem de sair bolhas
junto com o combustível pelo bujão de sangria de ar (5)
14. Uma vez finalizando a sangria do ar, aperte o bujão de sangria
do ar (5), empurre o botão da bomba de escorva (6) para dentro
e aperte-o.
Torque de aperto para o bujão de sangria do ar:
7,8 a 11,8 N•m (0,8 a 1,2 kgf•m)

4-50
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50, 100, 250 e 500 horas de operação.

TROQUE O ÓLEO NA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA


k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
causar queimaduras. Assim sendo, espere a temperatura baixar antes de iniciar esta operação propriamente dita.
• Para a remoção da tampa do bocal de abastecimento de óleo, gire-a lentamente para aliviar a pressão interna,
somente então procedendo à sua remoção definitiva.

• Capacidade de reabastecimento: 7,2 litros

1. Posicione um recipiente para recolher o óleo drenado embaixo


do bujão de dreno (P), removendo, então, o bujão de dreno (P)
e passando a drenar o óleo.
Para evitar um esguicho repentino de óleo, solte o bujão de
dreno (P) e o remova gradualmente.
2. Após acabar de drenar o óleo, instale o bujão de dreno (P)
3. Solte o parafuso (1), remova a tampa (2) e extraia o filtro-tela (3)
4. Remova toda a sujeira porventura aderida ao filtro-tela (3), la-
vando-o, então, em óleo diesel ou querosene limpo. Caso o
filtro-tela esteja apresentando avarias, faça a sua substituição
por um novo.
5. Substitua o anel “O” (4) da tampa (2) por outro novo, proceden-
do, por fim, à instalação.

6. Reabasteça a quantidade especificada de óleo através do bo-


cal de abastecimento de óleo (F)
7. Tendo completado o óleo, confirme se o óleo se encontra no
nível especificado. Detalhes você vê em “VERIFIQUE O NÍVEL
DO ÓLEO NA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA, COM-
PLETANDO O ÓLEO, SE NECESSÁRIO” (página 4-23), tópico
que integra o presente manual.

8. Confirme se não vaza óleo pela carcaça da caixa de transferência.

4-51
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

LIMPE O RESPIRO DA CARCAÇA DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA


1. Remova a tampa (1)

2. Remova a lama e a sujeira em volta do respiro (2), passando,


em seguida, à remoção do respiro (2)
Tendo removido o respiro, tome medidas para impedir o in-
gresso de sujeira ou poeira no suporte.
3. Mergulhe o respiro (2) em fluido de lavagem e lave-o.

4-52
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO DA HST


k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à alta temperatura, podendo causar
queimaduras. Portanto, espere a temperatura baixar antes de passar ao início da operação descrita neste
tópico.
• Para a remoção da tampa do bocal de abastecimento de óleo, gire-o lentamente para aliviar a pressão interna,
somente então passando à sua remoção propriamente dita.

1. Remova a tampa (1)

2. Utilizando-se de uma chave para filtros, gire o cartucho do filtro


(2) para a esquerda para removê-lo.
3. Instale o novo cartucho do filtro.
Quando a superfície da junta de vedação entrar em contato
com a superfície do retentor do suporte do filtro, aplique um
torque de aperto adicional de mais 1/2 volta.
Torque de aperto: 29 a 39 N•m (3,0 a 4,0 kgf•m)
4. Funcione o motor em marcha lenta por um período de tempo
de 5 minutos a fim de promover a sangria do ar do circuito da
HST
5. Confirme se o óleo hidráulico se encontra no nível especifica-
do. Detalhes podem ser vistos no tópico do presente manual
intitulado “VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO RESERVATÓRIO
HIDRÁULICO, COMPLETANDO O ÓLEO, SE NECESSÁRIO” (pá-
gina 4-39).
6. Funcionando o motor em marcha lenta, extenda e recolha os cilindros direcional, da caçamba e do braço de
elevação 4 a 5 vezes, tomando todo o cuidado para não operar qualquer que seja dos cilindros até o fim de seu
curso (você deve parar a aproximadamente 100 mm do fim do curso)

NOTA
Funcionando-se o motor imediatamente em alta rotação ou operando-se o cilindro até o fim de seu curso, o ar
aprisionado no interior do cilindro irá danificar a junta de vedação do pistão.

7. Opere os cilindros direcional, da caçamba e do braço de elevação até o fim de seus cursos 3 a 4 vezes, desligando,
então, o motor e soltando a tampa do bocal de abastecimento de óleo para sangrar o ar do reservatório hidráulico.
8. Confirme se o óleo hidráulico se encontra no nível especificado. Detalhes voce vê em “VERIFIQUE O NÍVEL DO
ÓLEO NO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, COMPLETANDO O ÓLEO, SE NECESSÁRIO” (página 4-39)
9. Tendo concluído a operação de sangria do ar, instale a tampa (2)

Caso a luz piloto de alerta de obstrução do filtro de óleo da HST venha a acender, substitua o elemento do filtro da HST
ainda que não tenham se passado 1000 horas de operação ou 1 ano.

4-53
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO DO RESISTOR DE CORROSÃO


1. Abra a tampa lateral do modor localizada no lado esquerdo do
chassi.
2. Feche uma válvula (2) do resistor de corrosão em dois pontos.
3. Utilizando-se de uma chave para filtros, gire o cartucho (2) para
a esquerda a fim de removê-lo.
4. Aplique óleo para motor na superfície de vedação de um novo
cartucho, instalando-o, então, no suporte para o filtro.
5. Promova o contato entre a superfície da junta de vedação e a
superfície do retentor do suporte do filtro, aplicando, então, um
torque de aperto adicional aproximado equivalente a 2/3 de
volta.
6. Abra uma válvula (1) do resistor de corrosão em dois pontos.

LUBRIFICAÇÃO
1. Lançando mão de uma bomba de graxa, bombeie graxa através das graxeiras indicadas nas figuras abaixo por
meio de setas.
2. Concluída a lubrificação com graxa, limpe toda a graxa antiga que foi expelida.
(1) Pino da articulação central (2 pontos)

(2) Articulação da solenóide de parada do motor (1 ponto)

INSPEÇÃO DOS COMPONENTES DO TURBOALIMENTADOR SUBMETIDOS A TORQUE DE


APERTO
Solicite ao seu distribuidor Komatsu uma inspeção dos componentes do turboalimentador submetidos a torque de
aperto.

VERIFICAÇÃO DA FOLGA DO ROTOR DO TURBOALIMENTADOR


Peça a inspeção da folga do rotor ao seu distribuidor Komatsu.

4-54
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

VERIFIQUE A TENSÃO DA CORREIA DE ACIONAMENTO DO ALTERNADOR, SUBSTITUIN-


DO-A, SE NECESSÁRIO
Considerando que a inspeção e eventual substituição da correia do ventilador exigem ferramentas especiais, entre em
contato com seu distribuidor Komatsu.

OBSERVAÇÃO
Esta máquina é equipada com um autotensionador, o que torna, portanto, desnecessário ajustar a tensão da correia,

Na hipótese da correia de acionamento do alternador estar dentro


de uma das condições listadas abaixo, solicite a substituição da
correia ao seu distribuidor Komatsu:
• Rasgo horizontal (1) cruzando rasgo vertical (2)
• Rompimentos (3) em parte da correia
Na eventualidade (4) de haver tão somente rasgos horizontais, você
não precisa substituir a correia.

4-55
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50, 100, 250, 500 e 1000 horas de operação.

TROCA DO ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO


FILTRO HIDRÁULICO
k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
ocasionar queimaduras. Assim, sendo, antes de passar ao início da operação descrita neste tópico espere a
temperatura baixar.
• Na remoção da tampa do bocal de abastecimento de óleo, gire-a lentamente para aliviar a pressão interna,
somente então passando à sua remoção definitiva.

• Capacidade de reabastecimento: 89 litros

1. Baixe a caçamba horizontalmente ao solo e aplique o freio de estacionamento, desligando, então, o motor.
2. Remova as tampas (1) e (2)
3. Mantendo a alça (3) puxada, gire, então, a tampa do bocal de
abastecimento de óleo (F) no sentido antihorário, procedendo
à remoção da mesma.
4. Posicione um recipiente para recolher o óleo drenado embaixo
do bujão de dreno (P)
5. Uma vez tendo concluído a remoção do bujão de dreno (P),
abra a válvula de dreno (4) e drene o óleo.
6. Após drenar o óleo, feche a válvula de dreno (4) e instale o
bujão de dreno (P)
7. Utilizando-se de uma chave para filtros, gire o cartucho (5) para
a esquerda a fim de removê-lo.
8. Limpe o suporte do filtro, abasteça o novo cartucho do filtro
com óleo, e, em seguida, lubrifique o retentor e a rosca do
cartucho do filtro com óleo, ou, se preferir, aplique nas mes-
mas uma fina película de graxa, e providencie a instalação do
conjunto.
A instalação do retentor deverá ser feita de forma que quando
sua superfície entrar em contato com o retentor do filtro, você
aplique um torque de aperto adicional de 1/3 de volta.
9. Reabasteça a quantidade especificada de óleo através do bo-
cal de abastecimento de óleo (F)
10. Confirme se o óleo hidráulico se encontra no nível especifica-
do. Detalhes podem ser vistos em “VERIFIQUE O NÍVEL DO
ÓLEO NO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, COMPLETANDO O
ÓLEO, SE NECESSÁRIO” (página 4-39)
11. Funcionando o motor em marcha lenta, extenda e retraia os
cilindros direcional, da caçamba e do braço de elevação 4 a 5
vezes, não operando qualquer dos cilindros até o fim de seu
curso, e sim parando a cerca de 100 mm do fim de curso de
cada um deles.

NOTA
Se você funcionar o motor imediatamente em alta rotação ou operar o cilindro até o fim de seu curso, o ar
aprisionado no interior do cilindro irá danificar a junta de vedação do pistão.

12. Opere os cilindros direcional, da caçamba e do braço de elevação até o fim de seus cursos 3 a 4 vezes,
desligando, então, o motor e soltando a tampa do bocal de abastecimento de óleo para fazer a sangria do ar do
reservatório hidráulico.
13. Examine o nível do óleo hidráulico, completando, se necessário, o óleo até o nível especificado. Detalhes você
vê em “VERIFIQUE O NÍVEL DO ÓLEO NO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO, COMPLETANDO O ÓLEO, SE NE-
CESSÁRIO” (página 4-39)
14. Tendo feito isso, eleve a rotação do motor e observe o procedimento detalhado no passo 12 a fim de promover
a sangria do ar. Vá repetindo esse procedimento até cessar de sair ar.
15. Ao término da operação de sangria do ar, instale as tampas (1) e (2)

4-56
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO RESPIRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
ocasinar queimaduras. Assim sendo, espere a temperatura baixar antes de passar ao início da operação
descrita no presente tópico.
• Na remoção da tampa do bocal de abastecimento de óleo, gire-a lentamente para aliviar a pressão interna,
somente então procedendo à sua substituição definitiva.

1. Remova a tampa (1)


2. Solte o parafuso (2) localizado no topo da tampa do bocal de
abastecimento de óleo, passando, então, à remoção de sua
tampa (3)
3. Remova o elemento (4)
4. Lubrifique o anel “O” (5) do novo elemento com graxa e faça a
instalação, então, do conjunto.
5. Alinhe a tampa (3) com os entalhes existentes no corpo, aper-
tando, então, o conjunto por meio do parafuso (2)
6. Instale a tampa (1)

4-57
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

TROQUE O ÓLEO DOS EIXOS


k ATENÇÃO
• Para a troca do óleo, antes de mais nada aplique o freio de estacionamento e prenda as armações dianteira e
traseira por intermédio da barra de trava da armação.
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
causar queimaduras, razão pela qual você deverá aguardar a temperatura baixar para então iniciar a operação
proposta neste tópico.
• Na remoção do bujão, poderá esguichar óleo, assim sendo, primeiro gire-o lentamente para aliviar a pressão
interna, só então procedendo à sua remoção definitiva, mas usando do máximo cuidado durante a execução
desta última operação.

• Capacidade de reabastecimento (dianteiro e traseiro, cada): 24,0 litros

• A: Dianteiro B: Traseiro

1. Posicione um recipiente para recolher o óleo drenado embaixo


do bujão de dreno (P)
2. Remova o bujão (1), procedendo, então, à retirada do bujão de
dreno (P) a fim de que você consiga drenar o óleo.

OBSERVAÇÃO
Remova a lama e a sujeira em volta do bujão (1), retirando, por fim,
o bujão.

3. Tendo drenado o óleo, limpe o bujão de dreno (P) e volte a


instalá-lo.
4. Adicione óleo pelo orifício do bujão (1) no nível especificado
para reabastecimento.

OBSERVAÇÃO
Eixos dotados de ASD (Diferencial Com Limitação de Patinagem)
requerem uma marca diferente de óleo lubrificante, portanto utilize
o óleo lubrificante especificado.

5. Finalizado o abastecimento do óleo, confirme se o óleo se


encontra no nível especificado. Detalhes você vê em “VERIFI-
QUE O NÍVEL DO ÓLEO NO EIXO, COMPLETANDO O ÓLEO,
SE NECESSÁRIO” (página 4-24).

OBSERVAÇÃO
Em operações que requerem o uso freqüente do freio, você deverá promover a troca do óleo do eixo a intervalos mais
curtos que os especificados.

(SUBSTITUA O ELEMENTO NO FILTRO DO AR DE RECIRCULAÇÃO E NO FILTRO DE AR


FRESCO DO AR CONDICIONADO
(Item opcional)

Remova o filtro do ar de recirculação e o filtro de ar fresco de maneira análoga à empregada para a limpeza dos
mesmos, substituindo-os por novos.

Detalhes quanto à limpeza do filtro de ar de recirculação podem ser encontrados no tópico do presente manual
intitulado “LIMPEZA DO ELEMENTO NO FILTRO DE AR DE RECIRCULAÇÃO DO AR CONDICIONADO” (página 4-44), ao
passo que para a limpeza do filtro de ar fresco o tópico do presente manual a ser consultado é “LIMPEZA DO ELEMENTO
NO FILTRO DE AR FRESCO DO AR CONDICIONADO” (página 4-38)

4-58
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

LIMPEZA DO FILTRO-TELA DO CIRCUITO DO FREIO


k ATENÇÃO
• Assim que o motor é desligado, seus componentes e o óleo encontram-se à altas temperaturas, podendo
ocasionar queimaduras. Assim sendo, antes de passar à execução da operação aqui descrita, espere a tempe-
ratura baixar.
• Quando você remove a mangueira de borracha, pode esguichar óleo, assim sendo, o correto é girá-la lentamen-
te a fim de aliviar a pressão interna para somente então passar à sua remoção definitiva, mas tomando todo o
cuidado durante esta última operação.

1. Remova a tampa localizada na lateral inferior esquerda do chassi.


2. Uma vez tendo sido removidos a mangueira de borracha (1) e
o flange (2), ocorrerá o vazamento de óleo, assim sendo colo-
que previamente um recipiente com capacidade de aproxima-
damente 300 cm³ na posição correta para recolher o óleo que
vaza.
3. Remova a mangueira de borracha (1) e o flange (2)
4. Extraia o filtro-tela (3) e lave-o em óleo diesel limpo.
5. Monte o filtro-tela (3) na carcaça do filtro-tela (4) com o lado da
protuberância do filtro-tela (lado do anel “O”) voltado para a
frente e fixe-o por intermédio do flange (2).

6. Instale a mangueira de borracha (1).


7. Instale a tampa.

4-59
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

VERIFIQUE O DESGASTE DO DISCO DO FREIO


k ATENÇÃO
• Para a verificação do desgaste do disco do freio, aplique o freio de estacionamento e prenda as armações
dianteira e traseira fazendo uso da barra de trava da armação.
• Antes de proceder à inspeção do desgaste do freio propriamente dita, certifique-se de que a temperatura do
óleo do freio encontra-se em um patamar inferior a 60 @C
• Na eventualidade do disco se encontrar próximo do limite de desgaste, realize a inspeção a intervalos mais
curtos, seja qual for o intervalo de inspeção especificado.

Há quatro pontos onde você deve inspecionar se o disco do freio está gasto (eixos dianteiro e traseiro e à esquerda e
à direita), sendo que o procedimento que você irá empregar para a inspeção deverá ser o mesmo em todos os 4 pontos.
1. Remova a porca da tampa (1)

2. Aplique o pedal do freio, mantendo-o, então, aplicado e empur-


re a haste (2) do indicador para dentro até que ela contate o
pistão.
3. O desgaste (A) equivale ao montante de projeção da face ter-
minal (C) da haste (2) em relação à face terminal (D) da guia
(3). Meça quanto vale essa projeção.
O ponto onde a ranhura (E) da haste fica nivelada com a face
terminal (D) da guia corresponde ao limite permissível (B) para
o desgaste do disco.
Caso esse ponto tenha sido alcançado, solicite ao seu distri-
buidor Komatsu as inspeções necessárias, bem como a subs-
tituição das peças que ele aponte como necessitando de troca.
• O disco se encontrando próximo do limite de desgaste, realize
a inspeção a intervalos mais curtos, independentemente do
intervalo de inspeção especificado.
4. Instale a porca da tampa (1)
Torque de aperto: 29,4 a 39,2 N•m (3,0 a 4,0 kgf•m)

OBSERVAÇÕES
• Em máquinas novas, a posição da guia é ajustada de maneira tal que a face terminal da haste (2) chegue à face
terminal da guia (3). Por esse motivo, não solte a porca de trava (4), exceto quando for fazer a substituição do disco.
• Realize a operação em duas pessoas, uma encarregada de aplicar o pedal do freio, enquanto a outra fica incum-
bida de empurrar a haste (2) para dentro.

4-60
MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

TESTANDO O FUNCIONAMENTO DO ACUMILADOR


Detalhes quanto ao manuseio do acumulador você encontra na Seção “ACUMULADOR” (página 2-35)

ACUMULADOR PPC
Caso o motor venha a morrer com o equipamento de trabalho elevado e você não consiga voltar a fazer o motor pegar
na partida, é possível uma medida de emergência para atuar a válvula com a pressão do óleo armazenada no acumu-
lador e, assim, baixar o equipamento de trabalho ao solo.
1. Aplique o freio de estacionamento.
2. Eleve o equipamento de trabalho até a altura máxima, levando,
então, a alavanca de controle do braço de elevação à posição
MANTER (b)
3. Desligue o motor.
4. Deixe a alavanca de trava do equipamento de trabalho
DESAPLICADA
5. Fazendo, primeiramente, uma investigação preliminar a fim de
averiguar se a área ao redor da máquina oferece segurança,
coloque a alavanca de controle do braço de elevação na posi-
ção FLUTUAR (d), baixando, então, o equipamento de trabalho
até um ponto situado 1 m acima do solo.
6. Quando o braço de elevação chegar à altura de 1 m do chão,
retorne a alavanca de controle do braço de elevação à posição
BAIXAR (c) e baixe o equipamento de trabalho lentamente ao
solo.

OBSERVAÇÃO
Faça o teste em um tempo máximo de até 2 minutos após o motor
ter sido desligado, já que se a máquina for deixada com o motor
desligado a pressão do acumulador irá registrar uma queda, o que
impossibilitará que você identifique a causa do problema

Na hipótese do equipamento de trabalho vir a parar quando estiver na execução de um movimento, a razão do
problema possivelmente estará em uma queda da pressão do gás contido no acumulador. Se isso vier a ocorrer,
solicite a inspeção do acumulador ao seu distribuidor Komatsu.
O acumulador deverá ser substituído a cada 4000 horas de operação ou de dois em dois anos.

VERIFIQUE O ALTERNADOR E O MOTOR DE PARTIDA


Como a escova já pode estar gasta ou não haver mais graxa no rolamento, solicite ao seu distribuidor Komatsu uma
inspeção do alternador e do motor de partida a fim de que ele decida se é o momento de submetê-los a reparos.
Se você der a partida com muita freqüência, realize essa inspeção a cada 1000 horas de operação.

VERIFIQUE A FOLGA DAS VÁLVULAS DO MOTOR, AJUSTANDO-A, SE NECESSÁRIO


Uma ferramenta especial é necessária para a remoção e ajuste dos componentes, de maneira que o seu distribui-
dor Komatsu é quem deve ficar encarregado desse serviço.

LIMPE E VERIFIQUE O TURBOALIMENTADOR


Havendo resíduos de carbonetos ou borras de óleo aderidos ao impulsor do soprador, o desempenho do
turboalimentador ficará comprometido ou poderá ocorrer até mesmo sua quebra. Assim sendo, confie a limpeza do
turboalimentador ao seu distribuidor Komatsu.

VERIFIQUE O AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES


A superfície externa da borracha não deverá estar exibindo trincas ou descamação, do contrário você deverá acionar
seu distribuidor Komatsu a fim de que ele providencie a substituição dos componentes que estejam apresentando
defeitos.

4-61
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO


Aproveite também para realizar as manutenções programadas para cada 50, 100, 250, 500, 1000 e 2000 horas de
operação.

LUBRIFICAÇÃO
1. Lançando mão do uso de uma bomba de graxa, bombeie graxa através das graxeiras indicadas nas figuras abaixo
por meio de setas.
2. Tendo terminado a lubrificação com graxa, limpe toda a graxa antiga que foi expelida.
(1) Eixo de acionamento dianteiro (2 pontos)

(2) Eixo de acionamento traseiro (2 pontos)

(3) Chaveta do eixo de acionamento (1 ponto)

VERIFICAÇÃO DA BOMBA DE ÁGUA


Examine se não há folga na polia ou o menor vazamento de graxa que seja, assim com também esteja atento em
relação a possíveis vazamentos de água ou uma eventual obstrução do orifício de dreno. Vindo a se deparar com
qualquer anormalidade, solicite ao seu distribuidor Komatsu a desmontagem do componente, a fim de que ele decida
se é o caso de um reparo ou há a necessidade de substituição do componente.

4-62
ESPECIFICAÇÕES

5-1
ESPECIFICAÇÕES ESPECIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES

Item WA320-5

Peso operacional (incluindo um operador pesando 75 kg)


(com borda cortante parafusável) 14260 kg

Capacidade da caçamba Coroada 2,5 m3


Modelo do motor Motor diesel Komatsu SAA6D102E-2
Potência no volante 166 HP/2000 rpm
A Comprimento total 7455 mm
B Altura total 3200 mm
C Dimensão máxima na vibração da caçamba 5330 mm
D Largura total 2585 mm
E Altura livre mínima em relação ao solo 425 mm
F Largura da caçamba 2770 mm
G Folga Borda cortante [ponta BOC] 2850 mm
H Alcance Borda cortante [ponta BOC] 1035 mm
I Ângulo de despejo 45°
Externo ao chassi 6090 mm
Raio mínimo de giro
Centro do pneu externo 5160 mm
Carga máxima rebocável 10200 kg (100000 N)
1a 4,0 - 13,0 km/h
2a 13,0 km/h
Avante
3a
18,0 km/h
4a
38,0 km/h
Velocidade de
deslocamento 1a 4,0 - 13,0 km/h
2a 13,0 km/h

3a 18,0 km/h
4a
38,0 km/h

5-2
IMPLEMENTOS E OPCIONAIS

k ATENÇÃO
Procure ler e entender perfeitamente a seção SEGURANÇA antes de proceder à
leitura da presente seção.

6-1
SELEÇÃO DE CAÇAMBA E PNEUS IMPLEMENTOS E OPCIONAIS

PÁGINA EM BRANCO

6-2
IMPLEMENTOS E OPCIONAIS MÉTODO DE USO DAS 3 ALAVANCAS

MÉTODO DE USO DAS 3 ALAVANCAS


EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES

(1) ALAVANCA DE CONTROLE DO BRAÇO DE ELEVAÇÃO (3) ALAVANCA DE CONTROLE AUXILIAR


(2) ALAVANCA DE CONTROLE DA CAÇAMBA

ALAVANCA DE CONTROLE DO BRAÇO DE ELEVAÇÃO


Esta alavanca (1) é usada para operar o braço de elevação.

NOTA
Quando estiver baixando a caçamba, não utilize a posição FLU-
TUAR, e sim a empregue em operações de nivelamento. Nesse
caso, você deve consultar o tópico do presente manual intitulado
“OPERAÇÕES DE NIVELAMENTO” (página 3-103)

Posição (a): ELEVAR


Puxando-se a alavanca de controle do braço de eleva-
ção além da posição ELEVAR, a alavanca pára na
posição em que se encontra até o braço de elevação
atingir a posição previamente ajustada do limitador,
quando, então, é retornada à posição MANTER
Posição (b): MANTER
O braço de elevação é mantido na mesma posição
Elevar
em que se encontra.
Posição (c): BAIXAR
Posição (d): FLUTUAR
O braço de elevação move-se livremente sob a ação
de forças externas.

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6-3
MÉTODO DE USO DAS 3 ALAVANCAS IMPLEMENTOS E OPCIONAIS

ALAVANCA DE CONTROLE DA CAÇAMBA


Esta alavanca (2) opera a caçamba.

Posição (a): INCLINAR


Puxando-se a alavanca de controle da caçamba além
da posição INCLINAR, a alavanca pára na posição
em que se encontra até a caçamba atingir a posição
previamente ajustada do posicionador, quando então
é retornada à posição MANTER.
Posição (b): MANTER
A caçamba é mantida na mesma posição em que se
encontra.
Posição (c): DESPEJAR

Inclinar

Despejar

ALAVANCA DE CONTROLE AUXILIAR


Esta alavanca (3) é a que você deve utilizar para operar o implemento.

Posição (a) ou (c): O implemento se move


Posição (b): MANTER
O implemento é parado e mantido na posição em que se encontra.

6-4
ANOTAÇÕES

6-5
CARREGADEIRA DE RODAS WA320-5
Código desta publicação: KPAM008800

©
2006 KOMATSU
Todos os direitos reservados
Impresso no Brasil 06/06

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