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PEDIMOS A GENTILEZA DE VERIFICAREM E

DEIXAREM SEUS TELEFONES CELULARES


DESLIGADOS. OBRIGADO.

1
Curso de

2
Instituto de Pesquisa e Estudos de Kabbalah

3
1 – Ratzon:
Desejo
Bem e Mal
Não controlamos os Desejos eles são involuntários
Percebemos o Mundo com nosso Desejo de Receber
Como somos Desejo de Receber, estamos em Discrepância de
Forma com o Criador que é o Desejo de Doar 4
1 – Ratzon:
Invariavelmente fazemos cálculos antes de cada ato para
medirmos a quantidade de vantagem que teremos ao agir ou
deixar de agir.
O desejo não é mal. É nossa substância. E sempre fará parte da
nossa constituição.
O Desejo de Receber tem Equivalência com Olam Hazeh.
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2 – Kavanah:
A Intenção é o motivo por traz da ação.
A Intenção é voluntária e pode “Corrigir” o Desejo.
Corrigimos através dos “Escrutínios” – Investigações Internas –
que nos indicam qual a verdadeira motivação por traz de nossos
atos.
Podemos então escolher com base na Intenção e não por
imposição do Desejo. 6
2 – Kavanah:
Temos a correta Intenção de Doar quando não há nenhum
elemento de benefício próprio.
O Valor Espiritual reside nas Intenções e não nas Ações ou seus
resultados.

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3 – Desejo e Intenção:

1 – Receber com Intenção de Receber


Corporais
2 – Doar com Intenção de Receber

3 – Doar com Intenção de Doar


4 – Receber com Intenção de Doar
Espirituais
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4 – Ama Teu Próximo:
Desenvolvemos as Intenções de Doação aplicando o princípio
“Ama Teu Próximo Como a Ti mesmo”, que não é uma lei moral
mas sim, uma Lei da Natureza.
Através do “Ama Teu Próximo”, enfrentamos as relações de
nossos desejos com os desejos dos outros.

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4 – Ama Teu Próximo:
Trabalhando Internamente sob a orientação do “Ama Teu
Próximo” desenvolvemos, Atos/Decisões Legítimas que:

• Não têm traços de benefício próprio


• Superam nossa natureza animal (Desejo de Receber)
• Nos possibilitam a Equivalência de Forma.
• Estabelecem uma relação legítima – Kli - com o Criador
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Há um Poder nos Livros autênticos, apesar de serem feitos de
papel, tinta e cola como todos os outros livros
Eles nos permitem vivenciar a Realidade Espiritual enquanto
lemos seus textos como se fossem contos.
Nos Ajudam a mudar nosso programa interno – Desejo de
Receber .
Mas, para tanto, devemos entender a Linguagem dos Ramos
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Nada do que está escrito nos Livros Autênticos de Kabbalah é
abstrato ou fictício

Um dos fundamentos da Sabedoria da Kabbalah é:

“O que não alcançamos, entendemos ou sentimos não pode ser


definido com um nome”

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Todos os 6.909 idiomas catalogados descrevem, sem exceção
apenas uma pequena parte da Realidade, que é aquela captada
por nossos 5 sentidos e dentro dos limites de Tempo; Espaço;
Movimento.
Desta forma, não há referências para explicar a Realidade das
Camadas Superiores. Qualquer tentativa seria como tentar
explicar a um cego de nascença como é a cor vermelha, por
exemplo. 13
Apesar do exposto, ao lermos os textos autênticos
encontramos apenas palavras deste mundo como:

Rio, Montanha, Cabelos, Faraó, Trombetas, Carruagens,


Beijos, Virgens, Chuva, Árvore, Filho, Serpente, Leão, Norte,
Sul, Acasalamento, Prostituta, Ouro, Sol, Lua, Mar, Ventos,
Sacrifício, Terra, Nação, Sepultura, Rei, Príncipe, Escravidão

Por que falar da espiritualidade usando palavras terrenas? 14


A Lei das Raízes e dos Ramos

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Esta lei nos diz que tudo que ocorre neste mundo, é
consequência do Mundo Espiritual.
O Mundo Espiritual é o Mundo das Raízes
Nosso mundo, é o mundo dos ramos.
Baal HaSulan escreve que:
O Mundo inferior é um “selo” do mundo imediatamente
superior a ele.
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Etapa 0 = Behinah Shoresh = Discernimento Raiz

A Luz emite de Atzmuto seu Desejo de Criar a


Criatura que, por sua vez, sentirá a Luz como Prazer

A Luz cria o Desejo de Receber

Existência a partir da Ausência

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Etapa 1 = Behinah Aleph = Discernimento do Prazer

A Luz preenche o Kli.


É o primeiro discernimento do Kli
O Kli ainda não é autônomo, porque ainda não tem
o prazer por si mesmo.
Aqui, a Luz que preenche o Kli é a Luz de Hochmah
(Luz da Sabedoria)

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Etapa 2 = Behinah Bet = Discernimento de Doação

O Kli discerne que seu prazer vem da Luz. Discerne seu


desejo pela Luz
O Criador, ao preencher o Kli, faz com que este sinta,
através da Luz, o desejo de Doar
O Kli também Deseja Doar. A Luz que o Preenche neste
estágio é a Luz de Hassadim (Misericórdia)

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Etapa 3 = Behinah Gimel = 2 Discernimentos: Ser como a
Luz (Doar) e Desejo de Receber Prazer (pouco)
Terceiro discernimento do Kli
Dois discernimentos simultâneos: Doar e Receber
Ohr Hassadim (>) e Ohr Hochma (<)

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Etapa 4 = Behinah Dalet = O Kli se torna uma Criatura
Independente. Quer ser igual a seu Criador e entender o
“Pensamento da Criação”

Quarto discernimento do Kli


O Kli, agora independente, quer um prazer específico:
Ser semelhante ao Criador
Ohr Hochma 23
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A - A Linguagem da Kabbalah:
1 – Há um Poder nos livros autênticos de Kabbalah. Não se trata
um poder mágico que emana do livro, pois este não passa de um
conjunto formado por papel, tinta e cola.
O Poder está nos textos, que são ferramentas para mudar nosso
“Programa Interno”.
Os textos despertam “Memórias Espirituais” e nos ajudam a
entrar em Equivalência com a Realidade Superior. Portanto não
servem ao intelecto, mas a nossa Alma. 25
A - A Linguagem da Kabbalah:
2 – Todas as 6909 línguas catalogadas e toda ciência e tecnologia
não são capazes de descrever a Espiritualidade porque tudo que
assimilam e expressam são coisas deste mundo, percebidas com
o Desejo de Receber. Apenas aqueles que transcenderam esta
realidade e “observaram tudo de cima” podem nos transmitir o
que alcançaram e nos orientar como podemos atingir a mesma
percepção.
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A - A Linguagem da Kabbalah:
3 – Embora um animal doméstico como um gato ou um cão
possuam os mesmos 5 sentidos que um ser humano e habitem
no mesmo ambiente, a percepção deles é muito inferior a
percepção humana. Para cada um, o mundo é de uma maneira,
embora todos existam na mesma realidade. O mesmo ocorre
entre um ser humano comum e aquele que ultrapassou a
Machson.
4 – Para começar o contato com os textos devemos conhecer as
linguagens usadas pelos Kabalistas. Dentre elas, a Linguagem das
Raízes e dos Ramos. 27
A - A Linguagem da Kabbalah:

5 – Esta Linguagem nos apresenta os textos como se


fossem contos, ou histórias deste mundo. Todos os
elementos são descritos com palavras que tem significado
em nosso mundo embora nenhuma destas palavras faça
referência a nossa realidade. Cada uma das palavras e a
sequência toda delas descreve os Estados Espirituais
pelos quais devemos passar em nossa jornada ao
Emanador. 28
A - A Linguagem da Kabbalah:

6 – A Lei das Raízes e dos Ramos declara que tudo que existe ou
ocorre em nosso mundo é uma consequência determinada pelo
mundo imediatamente acima. Assim, Baal HaSulan descreve que
nosso mundo é como um “selo” impresso pelas Forças
Superiores.

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B – Entendendo o Pensamento da Criação:

7 – O processo inicial da Criação ocorreu antes do Big Bang,


antes do Universo existir.
O Criador criou uma única criação: O Desejo de Receber Todo o
Prazer que a Luz transmite.
Este Desejo é representado por um vaso (Kli) e a Luz (Ohr) por
uma seta.
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B – Entendendo o Pensamento da Criação:
Este processo aconteceu em 5 etapas que chamamos “As 4 Fases
da Luz Direta”. Porque a primeira etapa é descrita como “Etapa
0” ou Behinah Shoresh.

8 – Cada uma das 5 etapas determina um Discernimento


Espiritual no Kli sobre sua relação com a Luz do Criador.

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B – Entendendo o Pensamento da Criação:
9 – O contato e relacionamento entre Kli e Luz, determinam que
este assimile as propriedades da Luz e distingua que o Prazer de
Doar é ainda maior que o de Receber .

10 – Para cada umas das 5 Behinot, (plural de Behinah), existe


um discernimento, uma percepção que o Kli tem da Luz que o
preenche e do prazer que recebe.
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B – Entendendo o Pensamento da Criação:

11- A partir destes discernimentos, tudo na Criação passa,


obedecendo a Lei das raízes e dos ramos, a se desenvolver com
base nesta Matriz.

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B – Entendendo o Pensamento da Criação:
12 – Assim, posteriormente, foram gerados os 5 mundos, e 5
Sephirots, que se observarmos mais detalhadamente, são 10
Sephirots, organizadas desta forma: três delas, Brilham como
Superiores (Keter; Hochmah e Binah), Uma como inferior
(Malchut) e seis (Hessed; Gevuah, Tiffereth; Netzach; Hod; Yesod)
como conectoras entre as Superiores e Malchut.
Estas seis Sephirots agrupadas, os Kabalistas denominam Zeir
Anpin ou Tiffereth. 34
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