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Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Engenharia Civil


Mestrado em Engenharia Civil - PCV

CURSO DE EXTENSÃO: ANÁLISE EXPERIMENTAL


E SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS

Engenheiro Henrique César C. Gimenes

Junho de 2019

Curso de Extensão: AESAD– PCV/UEM


ANÁLISE EXPERIMENTAL
Uma coluna de aço laminado de mesa larga está em teste na máquina
de ensaio universal com capacidade de 22 milhões de newtons
(220.000 tonf) na Lehigh University, Bethlehem, Pensilvânia.

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Introdução
• Análise Experimental:
– Elaboração ou confirmação de modelos
matemáticos;
– Obtenção de dados:
• Avaliação de segurança;
• Melhoria de projetos futuros.
• Ensaios podem ser divididos em:
– Modelos de escala real ou reduzida;
– Ensaios em estruturas em serviço.
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Instrumentos
• Instrumentos de medição:
– São usados para medir as grandezas de
estruturas, como:
• Deslocamento lineares e angulares;
• Deformações;
• Tensões;
• Forças;
• Abertura de fissuras;
• Temperatura.

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Instrumentos
Relógio comparador Foto:
• Utilizado para medição de
deslocamentos lineares;
– Em inglês:“Dial gage”
• Dial – “discar, rotacionar,
rodar”
• Gage – “Interagir, iniciar
uma ação”
– Requer dispositivos de
fixação;
• Suportes magnéticos com
hastes metálicas;

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Instrumentos
Extensômetro Mecânico Foto:
• Utilizado para medição de
deformações;
– Fixo ou removível;
• Huggernberger;
• Whittemore;
• Berry;
• DEMEC;

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Instrumentos
Transdutor de indutivo de
deslocamento Foto:
• Realiza a medida
associando ao fenômeno
eletromagnético da
variação da indutância;
– Núcleo ferromagnético entre
bobinas;
• LVDT;
• DCDT;
– Meia ponte de
Wheatstone.

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Instrumentos
Extensômetro elétrico de
resistência Foto:
• Conhecido por seu nome em
inglês – “strain gage”
– “Strain” – deformação;
– “gage ou gauge” - interagir
• É o instrumento de medição de
deformação mais versátil;
– Tamanho reduzido;
– Diversos tamanhos;
– Preciso;
– Aferição remota;
• Preço aproximado:
– E aço: 23,0 R$
– E concreto: 35,0 R$
• Frágil;
– Sensível a umidade e temperatura;

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Instrumentos
• Histórico:
– Funcionamento de gauges se baseia nas observações
feitas por Willian Thomas (Lord Kelvin) da Royal Society
de Londres, 1856;
– P.W. Bridgman em 1917 e 1923 nos EUA, sem sucesso;
– Roy W. Carlson em 1931 nos EUA, conseguiu com
sucesso confeccionar o primeiro gauge para medição;
– Edward Simmons e Arthur Ruge em 1938 conseguiram
utilizar o extensômetro elétrico de resistência na forma
atual, colado na superfície na qual deseja-se fazer a
medição de deformação;
• Ruge no MIT desenvolveu uma liga metálica entre duas folhas
de papel;
– Em 1952, na Inglaterra, foi criado o primeiro
extensômetro de lâmina;
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Instrumentos
Princípio de funcionamento de
um extensômetro elétrico Desenho:
• Um corpo rígido se deforma
devido a uma ação;
• Deformação altera a área da
seção;
– Isso altera a resistência;
• R=ρ.L/A
– Altera a intensidade da corrente;
• U=R.i  i=U/R
• Que é interpretada pelo sistema
de aquisição de dados;
• Sendo assim possível uma
correlação com o cálculo da
deformação sofrida pelo corpo;

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Instrumentos
Normalmente com valores de R=120,350 e 750 ohms;
Gauge Factor = 2,00

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Técnica de aplicação
• Tratamento da superfície:
– Preparar, limpar e marcar a superfície;
• Preparar: Deixar a superfície plana, uniforme, isenta de
saliências e reentrâncias;
– Limas, lixadeiras e esmerilhadeiras;
• Limpar: Remover resíduos da preparação e da marcação;
– Recomenda-se a utilização de gaze embebida em solvente
(acetona, álcool, benzina ou tricoletileno)
• Marcar: Fazer riscos auxiliares, normalmente horizontais e
verticais, com riscador metálico;
– Caneta com ponta de tungstênio (BIC);
• * Proteção: Passar uma fina camada do adesivo ou de
verniz (CDA) no gauge;

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Técnica de aplicação
• Escolha do adesivo:
– Escolha depende de uma série de aspectos;
• Material ensaiado, base do gauge, duração, natureza da
solicitação, temperatura de operação;
– Três tipos de adesivos, de acordo com seu
funcionamento:
• Reação química, evaporação do solvente e cerâmico;
– Adesivo por reação química;
• Base epóxi, acrílico, poliéster;
– Adesivo + catalizador;
– Cura em 1h00 com temperatura de 150º
– Cura em 6h00 a temperatura ambiente;
– Temperatura de operação vai de 95º a 265º
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Técnica de aplicação
• Adesivo de cianoacrilato*
– Popularmente conhecido como supercola
(SuperBonder)
– Um só componente;
– Reação química instantânea com o ar;
– 50 % cura é atingida em aproximadamente 15 min;
– Temperatura de operação é de 65ºC
• Adesivo cerâmico:
– A base de fosfatos;
– Temperatura de operação em torno de 300°C
– São pouco utilizados;
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Técnica de aplicação
• Fixação do extensômetro: “Tape Method”
– Retirar cuidadosamente o gauge da embalagem;
– Colocar sobre uma placa de vidro limpa e aplicar uma fita
adesiva transparente no gauge;
– Levantar cuidadosamente uma das extremidades da fita;
• O gauge ficará aderido na fita;
– Aplicar o conjunto fita adesiva-gauge na superfície já
preparada, marcada e limpa;
• Procurar já posicionar o conjunto alinhado com as linhas traçadas;
• Caso a fixação não esteja correta, refazer o posicionamento do
conjunto;
– Com o posicionamento correto, levantar com cuidado uma
das pontas da fita até expor o gauge, mas mantendo uma das
extremidades fixas;

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Técnica de aplicação
• Fixação do extensômetro
– Aplicar o adesivo na superfície da peça;
– Retornar cuidadosamente a fita na posição de colagem,
pressionando o conjunto com uma gaze ou tecido;
• A partir de uma das extremidades da fita pressionar o conjunto de
forma a eliminar as bolhas e excesso de adesivo;
• Essa etapa deve ser feita rapidamente devido a cura do adesivo já
estar iniciada;
– Aplicar uma pressão com o polegar sobre o gauge por 60”
• A pressão para a cola é de 1,0 KN/m² e é atingida quando a ponta
da unha fica branca;
– Esperar por 2 minutos e então remover a fita com cuidado;
• Se o gauge não sair junto com a fita, a colagem foi realizada com
sucesso.

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Técnica de aplicação
• Impermeabilização e proteção
– Para evitar ataques químicos devido a umidade e
temperatura é recomendável a impermeabilização do gauge e
ligações;
– Existem diversos produtos para esse fim, fornecidos por
diversos fornecedores;
• Na prática acadêmica é usualmente utilizado vernizes (CDA);
– Esse material pode ser encontrado facilmente em lojas de eletrônica;
• Cera de abelha filtrada;
– Em caso de instrumentação de armaduras de concreto é
necessário uma proteção especial devido aos choques de
materias na moldagem;
• Recomenda-se a utilização de silicone de aquário e/ou fita de auto-
fusão;
• Mais uma vez, as empresas de implementos de instrumentação
tem uma série de produtos que servem a esse fim, fica a critério do
usuário a utilização;
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Roteiro para instrumentação
• Aço: barras de CA-50
A. Retirada da camada superficial de sujeira ou oxidação com disco de alta rotação;
B. Retirada das mossas horizontais ao longo do perímetro da barra;
i. Utilizar uma lima ou ponta sólida de lixa de aço;
ii. Não retirar a longitudinal, ela faz parte da seção resistente da barra;
C. Lixar a superfície da barra regularizada a fim de criar uma face plana e lisa;
i. Utilizar lixas metálicas sequencialmente de numeração 80, 120 e 150;
ii. Fazer movimentos circulares ao longo do diâmetro;
iii. Limpar a superfície com acetona PA 99,5%;
D. Marcar a superfície plana com caneta tipo BIC;
i. Limpar a superfície com acetona PA 99,5%;
ii. Verificar se as marcas da caneta ficaram impressas na barra;
E. Colar gauges;
i. Colar com adesivo de cianoacrilato e pressionar por 60”;
ii. Aguardar 2 minutos e retirar a fita;
F. Colar uma faixa de fita isolante para fixação do terminal;
G. Soldagem dos cabos;
i. Soldar as pontas do fio do gauge em uma extremidade terminal e do cabo na outra;
H. Impermeabilizar os gauges;
I. Ler a resistência dos gauges com o multímetro pelo cabo;

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Roteiro para instrumentação
• Concreto
A. Regularização da superfície com massa plástica;
i. Aguardar a cura da massa plástica;
B. Lixar a superfície da massa plástica a fim de criar uma face plana e lisa;
i. Utilizar lixas metálicas sequencialmente de numeração 80, 120 e 150;
ii. Fazer movimentos circulares ao longo do ponto de aplicação da massa;
iii. Limpar a superfície com acetona PA 99,5%;
C. Marcar a superfície da massa plástica com caneta tipo BIC;
i. Verificar se as marcas da caneta ficaram impressas na massa;
D. Colar gauges;
i. Colar com adesivo de cianoacrilato e pressionar por 60”;
ii. Aguardar 2 minutos e retirar a fita;
E. Colar uma faixa de fita isolante para fixação do terminal;
F. Soldagem dos cabos;
i. Soldar as pontas do fio do gauge em uma extremidade terminal e do cabo na
outra;
G. Impermeabilizar os gauges;
H. Ler a resistência dos gauges com o multímetro pelo cabo;

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SISTEMA DE AQUISÇÃO DE DADOS
Sistema de aquisição de dados Spider8 com unidades de calibração e
ampliação SR30 e SR55, gerido pelo software CatmanEasy.

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Introdução
• Aparelhos de leitura:
– São de três tipos:
• Indicador de leitura direta;
– Leitor da célula de carga (Prof. Bellincanta)
• Ponte de balanceamento em zero;
– Vishay P3500;
• Sistema de aquisição de dados (DAQ);
– Spider8*;
» Circuito de condicionamento de sinal;
» Fonte de excitação;
» Resistores complementares;
» Balanceamento, condicionamento e amplificadores.
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Spider 8
• Funcionamento:
– Interpreta as variações de corrente e
resistência no gauge e resistores auxiliares;
– Correlaciona com deformações e deflexões;
– Registra tudo isso em dados;
– Exporta para uma planilha formato Excell;
• Construir gráficos;
• Calcular parâmetros;
• Prever comportamento;
• Etc.

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Ponte de Wheatstone
Funcionamento ¼, ½ ponte e ponte completa:
• É a combinação de sistemas
elétricos, que permite medir o
valor de uma resistência
desconhecida;
– Sistema provoca uma excitação;
– Que tem uma das resistências
alteradas pela deformação do
corpo ensaiado;
– O DAQ lê essa resistência e
correlaciona com a deformação
correspondente sofrida pelo
material ensaiado.
– Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙𝜀
4

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Ponte de Wheatstone
• A disposição de como são montadas as
pontes, posições dos gauges, influem
diretamente nas informações a serem lidas/
registradas;
• São relevantes também nos equipamentos a
serem usados;
– Gauges uniaxiais, são em grande maioria,
utilizados em ¼ ponte;
– LVDT são normalmente feitos em ½ ponte;
– Células de carga em ponte completa;
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Ponte de Wheatstone
Exemplo 01: Longitudinal ¼ de ponte:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ 𝜀𝐿
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝑁 + 𝜀𝑀 + 𝜀∆𝑇 )
4
– Por ser ambiente de laboratório
𝜀∆𝑇 é despresado;
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝑁 + 𝜀𝑀 )
4

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 02: Transversal ¼ de ponte:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ 𝜀𝑇
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (−𝑣 ∙ (𝜀𝑁 + 𝜀𝑀 ) +
4
𝜀∆𝑇 )

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 03: Trans e Long. ½ de ponte:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝐿 − 𝜀𝑇 )
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝑁 + 𝜀𝑀 ) ∙ (1 + 𝑣)
4

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 04: Dois Longitudinais ½ de ponte:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝐿 − 𝜀𝐿´ )
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (2 ∙ 𝜀𝑀 )
4

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 05: Dois Longitudinais
e dois transversais Ponte Completa:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝐿 − 𝜀𝑇 + 𝜀𝐿` − 𝜀𝑇` )
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (2 ∙ (1 + 𝑣) ∙ 𝜀𝑁 )
4

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 06: Dois Longitudinais
e dois transversais Ponte Completa:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (𝜀𝐿 − 𝜀𝑇 + 𝜀𝑇` − 𝜀𝐿` )
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (2 ∙ (1 + 𝑣) ∙ 𝜀𝑀 )
4

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Ponte de Wheatstone
Exemplo 07: Quatro
Longitudinais Ponte Completa:
• Equação que rege a PW:
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (2 ∙ 𝜀𝐿 + 2 ∙ 𝜀𝐿` )
4
𝑉∙𝑘
• ∆𝐸 = ∙ (4 ∙ 𝜀𝑀 )
4

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Ponte de Wheatstone
• Existem mais arranjos de gauges em PW;
• Na apostila do professor Takeya (EESC/2010)
existem mais configurações;
• Nos manuais e site da HBM também;
– Só para tração, só flexão, torção e outras;
• Devido ao tempo limitado, não é possível tratar de
todos os tipos nesse curso.
• Fica como sugestão a leitura e estudo desse
materiais para complementar a formação.

Curso de Extensão: AESAD–


PCV/UEM
Hardware
Elementos: Cabos e Plug15p Fotos:
• Depois de colado os
gauges e reconhecido o
funcionamento de um PW;
• Montagem e preparação
dos elemento de hardware;
– Cabos
– Plugs de 15 pinos;

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Hardware
• Cabos:
– Cabos de três fios para ¼ ponte de Wheastone e cinco fios para ½ ponte;
– Preparação:
• Desencapar o cabo;
• Desencapar o fio;
– Torcer os filamentos de cobre;
– Estanhar os filamentos de cobre com pasta de solda;
• Plug 15p:
– Fazer a soldagem dos fios como consta no manual da HMB;
– ¼ ponte de Wheatstone SR30
• Black– 5
• White – 3
• Blue – 8;
• Jump em 6 e 13;
– ½ ponte de Wheastone SR30
• Black – 5
• White – 8
• Blue – 6
• Jump em 6 e 13
• Blue e 11 – outro resistor;

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Spider 8-30 - ¼ ponte
Conexão simples

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Spider 8-30 - ¼ ponte
Com resistência de sacrifício.

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Spider 8-30 - 1/2 ponte
Com resistência de sacrifício.

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LIGAÇÕES
• Para confirmação dessas ligações é
necessário uma leitura atenta do manual
do Spider 8-30 e 55;
• Site da HBM mostra muitas informações
sobre essas ligações;
• Contato com demais profissionais;
– Prof. Paulo Albuquerque – UNICAMP
– Dauro Ribeiro – Forneceddor de SG
(Kyowa/HMB)
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Hardware
• SR 30
– É o sistema de aquisição “escravo”;
– Nele é possível fazer a leitura de até 8 canais simultâneos;
– Somente com a ligação de ¼ de ponte;
• Gauges uniaxiais de resistências e gauge factors diversos, porém
só UM QUARTO DE PONTE;
• SR 55
– É o sistema de aquisição “mãe”
– Nele também é possível a leitura de até 8 canais
simultâneos;
– Para ligação de ½ ponte e ponte completa;
• Células de carga, LVDT´s – que são equipamentos típicos com essa
ligação, devem ser ligados nele;
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Spider 8
• Após iniciar o PC e acessar o software a
operação é simples e intuitiva;
– Basta configurar as propriedades em cada menu;
• Menu: DAQ Channels;
– Nome, leitura presente, balanceamento, taxa de aquisição,
porta, tipo e sensor;
– A configuração se dá por meio de comandos de “clique e
arraste”
• Menu: DAQ Jobs;
– Especifica a taxa de aquisição e os critérios de início e parada
da gravação de dados;
• Menu: Visualization:
– Mostra as formas de apresentação dos dados no momento do
ensaio;
» Tabelas, mostradores digitais, gráficos;

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Spider 8 - Menu: DAQ Channels
Mostra o nome dos canais, leitura presente, taxa de aquisição, porta,
tipo, tipo esperado e sensor.

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Spider 8 - Menu: DAQ Jobs
Mostra taxa de aquisição, critério de início da gravação dos dados,
critério de para da gravação e opções de balanceamento.

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Spider 8 - Menu: Visualization
Trata e exibe os dados a serem mostrados em tempo real. Pode ser
em forma de gráfico, tabelas e mostradores.

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Práticas
• Prática 01:
– Calcular a deformação analítica de flexão de uma barra de aço
de CA 50, D=12,5 mm, L=0,90m, sujeita a uma carga de 10,0
kg;
– Medir a deformação experimental dessa mesma barra usando o
DAQ Spider 8 e o software CatmanEasy.

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Práticas
• Prática 02:
– Calcular a deformação analítica de compressão de uma viga de
concreto armado de C25, CA50, L=0,75m; com armaduras como
mostra a figura:
– Medir a deformação experimental de compressão usando o DAQ
Spider 8 e o software CatmanEasy.

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