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Prospeccao Geotecnica PDF
Prospeccao Geotecnica PDF
● INTRODUÇÃO
Embasamento teórico
PROBLEMA CONHECIMENTO
GEOTÉCNICO DO SUBSOLO SOLUÇÃO
Experiência acumulada
Prospecção Geotécnica
Métodos indiretos
– Sensoriamento Remoto - Fotos aéreas e imagens orbitais
Técnicas de fotointerpretação:
• tonalidade e textura das imagens - tipos litológicos e solos;
• formas de relevo - tipos litológicos, características estruturais,
susceptibilidade a erosão e escorregamentos, etc...;
• rede de drenagem - condicionantes estruturais e propriedades das
formações geológicas;
• tipo de vegetação - unidades de solos e estruturas geológicas.
– Métodos geofísicos
Permitem determinar a distribuição em profundidade de
parâmetros físicos dos terrenos: velocidade de propagação de
ondas acústicas, resistividade elétrica, contrastes de densidade e
campo magnético da Terra → guardam estreitas relações com
algumas características geológico-geotécnicas do subsolo.
Principais métodos geofísicos:
• Métodos geoelétricos
– eletrorresistividade (sondagem elétrica vertical e caminhamento
elétrico);
– polarização induzida;
– potencial espontâneo;
– eletromagnéticos (EM - domínio do tempo, VLF - very low
frequency, GPR - Ground Penetration Radar ou georadar)
• Métodos sísmicos
– refração;
– reflexão;
– crosshole e tomografia;
– perfilagem sísmica contínua, sonografia e ecobatimetria → para
áreas submersas.
• Métodos potenciais
– magnetometria;
– gravimetria
Mais detalhes: ABGE (1998) - cáp. 11 e Maciel Filho (1994) - cáp. 6
Esquema da sondagem
a percussão SPT
– Sondagens Rotativas
Consiste no uso de um conjunto motomecanizado projetado para
obtenção de amostras contínuas de materiais rochosos através
de ação perfurante dada for forças de penetração e rotação.
Empregadas quando a sondagem de simples reconhecimento atinge
estrato rochoso, matacões ou solos impenetráveis a percussão.
Obtenção de amostras → testemunhos de sondagem
Ensaios de permeabilidade in situ → ensaios de perda d’água
• Diâmetros das sondagens mais utilizados
Sistemas: padrão DCDMA ou padrão métrico
Nomenclatura Diâmetro (mm)
padrão métrico padrão DCDMA furo testemunho
- EW 37,71 21,46
- AW 48,00 30,10
- BW 59,94 42,04
- NW 75,64 54,73
86 mm 86,02 72,00
- HW 99,23 76,20
• Equipamento
Principais componentes → sonda rotativa, bomba d’água, hastes,
barriletes, coroas e tubos de revestimento.
Hastes
Tubos (1,5 a 6 m) ligados por niples. Transmite movimentos de rotação e
penetração à ferramenta de corte. Conduz água para refrigeração e
limpeza do furo.
Barriletes
Tubos destinados a receber o testemunho. Principais tipos:
– barrilete simples → um único tubo. O testemunho é sujeito a
ação erosiva do fluído de circulação. Uso: rochas brandas de
excelente qualidade;
– barrilete duplo-rígido → dois tubos que tem igual movimento de
giro. O fluído circula entre os dois tubos. Uso: rochas de boa
qualidade;
– barrilete duplo-livre → dois tubos. O tubo interno é estacionário.
Uso: quando se pretende recuperar também o material de
preenchimento de fraturas;
– barrilete de tubo interno removível → o tubo interno é retirado
por dentro da coluna de perfuração (sem retira-la). Permite alta
recuperação de material. Uso: sondagens especiais profundas.
Coroas
Componentes → matriz de aço, corpo da coroa, saídas d’água e diamantes
(ou vídia)
– matriz → elemento de fixação dos diamantes;
– corpo da coroa → elemento de ligação da coroa com os
elementos superiores;
– saídas d’água → espaços deixados na coroa para saída da
água de refrigeração;
– diamantes (industriais) → cravados ou impregnados na coroa.
Para rochas brandas usam-se coroas de vídia (pastilhas de
tungstênio impregnadas na matriz)
Revestimentos
Quando as paredes do furo são instáveis. Resistentes tubos de aço de parede
fina;
Sistema de circulação de água
Composição → conjunto motor bomba, tanque e mangueiras.
Destinado a refrigeração da coroa, expulsão dos detritos e adicional
estabilidade das paredes por pressão hidrostática.
Equipamento de
sondagem rotativa
Coroa (vídia)
Caixa de
testemunhos
• Operação de sondagem
– A sonda é instalada sobre plataforma ancorada no terreno;
– O conjunto (hastes, barrilete e coroa) é acionado junto com o sistema de
circulação d’água.
Operação de manobra → ciclos sucessivos de corte e retirada dos
testemunhos. O comprimento da manobra de perfuração é função do
comprimento do barrilete (1,5 a 5 m) e da qualidade do material perfurado.
Recomendação: comprimento da manobra > 95% do avanço.
– Ao final da manobra → o barrilete é retirado do furo e os testemunhos
cuidadosamente removidos;
– Os testemunhos são dispostos nas caixas de testemunhos e medidos
após arrumação que recomponha a disposição no barrilete.
Devem ser destacados trechos de baixa recuperação, trechos com água
ou lama (rochas calcáreas e basálticas) e problemas com a operação do
barrilete;
– Os furos quando não aproveitados como piezômetros → devem ser
totalmente preenchidos com calda de cimento e areia.
0 - 25 muito fraco
25 - 50 fraco
50 - 75 regular
75 - 90 bom
90 - 100 excelente
Cone holandês
Dispositivo
manual de
cravação
Cone de Begeman
com luva de atrito
Equipamento mecânico/hidráulico
de cravação
ensaio estático e dinâmico
• Ensaio pressiométrico
Empregado na determinação “in situ” de características de deformabilidade e
resistência dos solos.
É executada uma prova de carga horizontal no solo através de uma sonda
dilatável introduzida num furo de sondagem de mesmo diâmetro. A sonda
é dilatada pela injeção d’água sob pressão crescente.
– Equipamento
Sonda → composta de três células dilatáveis (uma central e duas extremas)
que garantem uniformes tensões radiais. Diâmetros: 32 a 115 mm e
comprimento total: 60 a 70 cm;
Sistema de controle de pressões e volumes → reservatório de CO2,
reguladores de pressão e manômetros;
Tubulações
Pressiômetro
tipo Menard
Pressiômetro
tipo Menard
– Execução do ensaio
a) Perfuração até a profundidade de ensaio → a trado, percussão ou por
sonda autoperfurante;
b) A sonda é posicionada e inflada sob pressão crescente até a pressão limite;
c) A cada estágio de pressão são feitas leituras da variação de volume em
intervalos de 15, 30 e 60 s da aplicação da pressão;
d) O ensaio é encerrado quando é atingida a expansão limite da sonda.
Mtotal = Ml + 2 ⋅ Mb
D
Ml = Su ⋅ (π ⋅ D ⋅ H) ⋅
2
π ⋅ D2 2 D
Mb = Su ⋅ ( )⋅( ⋅ )
4 3 2
H D
Mtotal = Su ⋅ (π ⋅ D 2 ) ⋅ ( ⋅ )
2 6
Mtotal
Su =
H D
π⋅D ⋅( ⋅ )
2
2 6
– Amostragem
• Determinar a composição e estrutura dos materiais
• Obtenção de corpos de prova para ensaios de laboratório
• Amostras deformadas
Amostras sem a estrutura original do solo → se prestam a
caracterização do solo e para moldagem de corpos de prova compactados
• Amostras indeformadas
Amostras onde são conservadas ao máximo a estrutura, densidade
e teor de umidade originais do solo → estudo do comportamento dos
solos in situ.
Viabilidade → f (natureza do solo, profundidade de amostragem e nível
d’água)
Solos de difícil amostragem → solos pouco ou não coesivos,
pedregulhosos e concrecionados
Cuidados básicos essenciais:
• manipulação cuidadosa (moldagem e transporte)
• proteção à perda de umidade
• conservação em câmara úmida
– Amostras indeformadas em superfície
Junto a superfície do terreno ou próximas a superfície de uma exploração
acessível.
• cilindros ou anéis biselados
• blocos