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Aula 00
AULA 00
SUMçRIO PçGINA
1. Apresenta•‹o 02
2. Cronograma e Conteœdo Program‡tico 07
3. Introdu•‹o ao ICMS 09
4. O ICMS na Constitui•‹o Federal 11
4.1. Do Regime de Compensa•‹o 15
4.2. Das Al’quotas 22
4.3. Da Incid•ncia 31
460499
4.4. Da n‹o Incid•ncia 37
4.5. ICMS x IPI 46
4.6. Reserva de Lei Complementar 49
4.7. Incid•ncia Restrita 54
4.8. Tributa•‹o dos Combust’veis e Lubrificantes 55
5. Reparti•‹o de Receita Tribut‡ria 62
6. EC 87/2015 65
7. Contribui•‹o de Melhoria no C—digo Tribut‡rio Estadual 76
8. Bateria de Quest›es 80
9. Lista de quest›es 112
10. Gabarito 134
11. Bibliografia 135
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1. INTRODU‚ÌO
Saiu! Saiu! Saiu! O edital da SEFAZ-BA est‡ finalmente na pra•a ap—s muito
tempo (o œltimo foi em 2004, tambŽm organizado pela FCC). Para a ‡rea de
Administra•‹o Tribut‡ria teremos 19 vagas imediatas com sal‡rios que podem
chegar a R$ 19.000!
Como n‹o podia deixar de ser para a ‡rea de Administra•‹o Tribut‡ria teremos
25 quest›es de Legisla•‹o Tribut‡ria Estadual com peso 3! Dos 165 pontos poss’veis
da Prova de Conhecimentos Espec’ficos 75 pontos s‹o dessa disciplina, o que representa
quase 50% da prova (45% para ser mais exato).
A FCC tem hist—rico de ser uma banca inteligente no que tange a essa matŽria,
cobrando assuntos em que claramente se percebe a inten•‹o do examinador em
diferenciar os candidatos que efetivamente entenderam mais do que decoraram. Foi
assim nos anos de 2009 a 2015 quando realizou os concursos da SEFAZ-SP, SEFAZ-PE,
SEFAZ-PI, SEFAZ-RJ etc...
Recentemente a SEFAZ realizou os seguintes concursos em que a legisla•‹o
Tribut‡ria Estadual esteve presente:
1- C‰mara Legislativa do Distrito Federal (2018)
2- Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (2018)
3- Secretaria da Fazenda de Goi‡s (2018)
4- Procuradoria do Estado de Tocantis (2018)
5- Procuradoria do Estado do Amap‡ (2018)
6- MinistŽrio Pœblico da Para’ba (Promotor Ð 2018)
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1) ICMS (Al’quota, Fato Gerador, Sujei•‹o Passiva, ST e n‹o cumulatividade) - 28%
2) Processo Administrativo Tribut‡rio Ð 12%
3) IPVA Ð 9%
4) ITCMD - 9%
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Eduardo da Rocha
Meu nome Ž Eduardo da Rocha, mais conhecido como ÒDa RochaÓ. Sou
professor e coach do EstratŽgia Concursos e Auditor Fiscal do Tesouro
Estadual de Pernambuco formado em Ci•ncias Navais/Administra•‹o pela
Escola Naval-RJ e p—s-graduando em Direito Tribut‡rio pelo Instituto
Brasileiro de Estudos Tribut‡rios-IBET.
Minha vida no mundo dos concursos come•ou bem cedo. Aos 14 anos decidi que
gostaria de seguir a carreira militar e, por isso, resolvi me inscrever no concurso para
o ColŽgio Naval, institui•‹o de ensino mŽdio da Marinha do Brasil localizada em Angra
dos Reis-RJ. Naquela Žpoca eu me considerava um bom aluno pois sempre conseguia
notas excelentes na escola. Por isso, achava que eu n‹o precisava estudar para tal
concurso; ledo engano. Me f#$%@ na prova. Sa’ com a cabe•a t‹o embaralhada que
me achei o mais burro de todo o universo. Mas, por incr’vel que pare•a, isso me fez
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bem. Dediquei todo o ano de 1999 a estudar feito louco e consegui a aprova•‹o.
Come•ava ent‹o minha carreira no servi•o pœblico federal.
Ap—s terminar o ColŽgio Naval, ingressei na Escola Naval, onde me formei no ano
de 2006. Ocorre que percebi que aquela profiss‹o n‹o me faria feliz pois n‹o me atendia
nem financeiramente e nem profissionalmente.
Decidi ent‹o estudar para concursos pœblicos muito por influ•ncia do meu irm‹o.
Veio ent‹o a Žpoca de concurseiro maluco (rs). Eu estudava ter•a e parava na quarta
pois precisava ver o jogo do Meng‹o e tomar uma cerveja. Quinta era vŽspera de sexta
e por isso preferia ler algo por meia horinha (rs). Sexta era sexta, s‡bado era s‡bado
e domingo era domingo. Resumindo: fim de semana eu tambŽm n‹o estudava. Na
segunda n‹o se estuda nŽ gente? Parece loucura mas esse era meu pensamento (rs).
Mesmo nesse ritmo, parei de estudar por umas 10000 vezes.
Saiu ent‹o o concurso do ICMS-RJ em 2013, se n‹o me engano. Eu estava
sabendo ÒtantoÓ que fui no caminho da prova estudando matem‡tica financeira, matŽria
essa que s— ca’a no outro dia na P2 (kkkkk) e obviamente me lasquei.
Pouco tempo depois, minha esposa conversou comigo e abriu minha mente: ou
eu estudava direito ou ent‹o largava de vez meu sonho de ser auditor. As palavras dela
mexeram com o meu eu. Por dentro eu sabia que era capaz e queria conquistar o meu
sonho. Foi a’ que come•ou a minha apneia. Vegetei por meses para o ICMS-RJ que
estava por vir porŽm no meio do caminho surgiu o ICMS-PE. Nem pensei duas vezes.
Nordest‹o? To dentro! No total foram 7,5 meses entre a decis‹o de estudar sŽrio e as
provas nos dias 28 e 29 de setembro (data do meu anivers‡rio). Gra•as ao papai do
cŽu, consegui ser aprovado em 2¼ Lugar e hoje c‡ estou aproveitando esse lugar
fant‡stico que Ž o nosso Nordeste.
Nessa breve apresenta•‹o gostaria de deixar uma mensagem para voc•: Nunca
desista dos seus sonhos! Nunca! Nunca! N‹o importa o qu‹o dif’cil ser‡ chegar ao
seu objetivo. Se voc• quiser, voc• chegar‡. Cheguei a estudar com meu filho no colo,
estudei de pŽ, j‡ estudei andando na rua... Foi sofrido mas valeu muito a pena! Se voc•
quiser, a sua hora chegar‡!
Agora vamos falar do nosso material? Fiz essas aulas com muito carinho e
paci•ncia. Demorei meses debru•ado sobre os livros e o computador para oferecer o
melhor material de Legisla•‹o Tribut‡ria! Voc• ver‡ que o curso abusa de cores,
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Instagram: @ProfEduardodaRocha
Facebook: /ProfEduardodarocha
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3. INTRODU‚ÌO AO ICMS
ICMS
Impostos
ITCD
Estaduais
IPVA
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do ICMS j‡ est‡ embutido. Ser‡ voc• que efetivamente desembolsar‡ o valor do tributo,
ainda que o contribuinte (quem vai entregar o dinheiro ao Estado) seja a padaria.
Regressivo Ð Afeta proporcionalmente mais as classes de mais baixa renda
pelo fato da al’quota ser a mesma, por produto, independente de quem paga. Assim,
tanto voc• quanto o Neymar se forem comprar feij‹o v‹o pagar a mesma quantia de
ICMS. Supondo que voc• ganhe R$ 10.000 e ele R$ 3.000.000 por m•s pergunto:
proporcionalmente quem pagou mais? Voc•, pois R$ 5 na sua renda representa muito
mais que R$ 5 na renda dele.
N‹o-cumulativo Ð Ž apurado atravŽs do regime de compensa•‹o, levando
se em conta apenas o valor que foi agregado ˆ mercadoria, podendo ser chamado
tambŽm de multif‡sico pelo fato de incidir em cada uma das etapas da circula•‹o,
evitando o Òefeito-cascataÓ. ƒ o que chamamos de uma espŽcie de IVA (Imposto sobre
o Valor Adicionado).
Real Ð sua incid•ncia Ž sobre ÒcoisasÓ, sobre fatos econ™micos,
independente das pessoas envolvidas. Isso quer dizer que n‹o importa se Ž voc• ou o
Neymar que est‡ comprando presunto e queijo na padaria. Sua caracter’stica pessoal
n‹o importa: voc• e ele pagar‹o ICMS sob a mesma al’quota pois o imposto Ž real,
sobre a ÒcoisaÓ, e n‹o sobre a ÒpessoaÓ.
Al’quotas: Ad valorem ou proporcional Ð seu montante Ž calculado
atravŽs de um percentual (al’quota) sobre o valor da mercadoria ou do bem (base de
c‡lculo), a partir da ocorr•ncia do fato gerador.
N‹o progressivo Ð N‹o h‡ varia•‹o da al’quota em fun•‹o do montante a
ser tributado, ou seja, da base de c‡lculo (a al’quota Ž sempre a mesma,
independentemente de quanto Ž a base de c‡lculo). ƒ o oposto do IRPF (Imposto de
Renda de Pessoa F’sica), por exemplo, que possui diferentes al’quotas para cada faixa
de base de c‡lculo.
Forma de Lan•amento Ð A regra geral Ž que o ICMS seja lan•ado por
homologa•‹o, entretanto nada impede que o mesmo seja lan•ado de of’cio por
iniciativa do Fisco, em virtude de algumas particularidades da legisla•‹o (infra•‹o ou
atŽ mesmo complementa•‹o do que foi declarado a menor pelo sujeito passivo). O
lan•amento por homologa•‹o Ž aquele em que o contribuinte faz todo o Òlan•amentoÓ
e o Fisco apenas homologa, ratifica, o que o contribuinte declarou e pagou.!
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Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - opera•›es relativas ˆ circula•‹o de mercadorias e sobre presta•›es de
servi•os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica•‹o,
ainda que as opera•›es e as presta•›es se iniciem no exterior;
Circulação de Inclusive energia
mercadoria elétrica
Interestadual
Fato Prestação de
Gerador Serviço de
Transporte
ICMS
Intermunicipal
Serviço de
Oneroso
Comunicação
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presta•›es se iniciem no exteriorÓ. Assim, caso voc• receba uma chamada a cobrar
iniciada em Munique-ALE, estar‡ sujeito ao pagamento do ICMS.
Outra li•‹o que devemos ter em mente Ž que a compet•ncia para institui•‹o,
fiscaliza•‹o e arrecada•‹o do ICMS Ž dos Estados e do DF, principalmente no que diz
respeito a legislar sobre as disposi•›es relativas ao imposto. Entretanto precisamos
saber que existe uma peculiaridade nessa regra: caso existam Territ—rios Federais os
impostos estaduais ficam sob compet•ncia da Uni‹o. Assim, pode haver cobran•a de
ICMS pela Uni‹o sempre que existirem Territ—rios Federais! Vejamos:
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Exemplo 4) Empresa vende 50 sacos de cimento para consumidor final. Incide ICMS
pois trata-se de circula•‹o de mercadoria.
e) Apenas a Uni‹o.
Coment‡rios:
Nos termos do artigo 155, II da CF/88, a compet•ncia para instituir o ICMS pertence
aos Estados-membros e ao DF, atravŽs de lei ordin‡ria. Entretanto o artigo 147 da
CF/88 d‡ a possibilidade da Uni‹o instituir o ICMS tambŽm nos Territ—rios Federais.
Veja:
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Gabarito: Letra B.
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Exemplo 8)
!
ICMS devido pela f‡brica na venda por R$ 1.000:
ICMS = R$ 1.000 x 10% = R$ 100. Ou seja, a f‡brica tem um ICMS a Pagar de R$
100.
ICMS da venda por R$ 1.300 pela primeira loja:
ICMS = R$ 1.300 x 10% = R$ 130. Ou seja, a primeira loja tem um dŽbito de R$ 130.
Entretanto, pelo princ’pio da n‹o-cumulatividade, ela pode se creditar de R$ 100 da
opera•‹o anterior. Sendo assim:
ICMS a recolher = R$ 130 Ð R$ 100 = R$ 30.
ICMS da venda por R$ 1.700 pela segunda loja ao consumidor final:
ICMS = R$ 1.700 x 10% = 170. Ou seja, a segunda loja tem um dŽbito de R$ 170.
Entretanto, pelo princ’pio da n‹o-cumulatividade, ela pode se creditar de R$ 130 da
opera•‹o anterior. Sendo assim:
ICMS a recolher = R$ 170 Ð R$ 130 = R$ 40.
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Exemplo 9) Imagine que uma f‡brica produza sapatos e venda por R$ 100 para uma
loja com o benef’cio da isen•‹o e posteriormente essa loja venda para um consumidor
final por R$ 150. Acompanhe o esquema abaixo e repare que a loja n‹o poder‡ se
creditar do ICMS da opera•‹o anterior pois foi uma opera•‹o isenta. Obs: al’quota
hipotŽtica de 10%.
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Exemplo 10) Agora suponha que uma f‡brica produza sapatos e venda por R$ 100,00
para uma loja. Essa loja vende, com o benef’cio da isen•‹o, para um consumidor final
por R$ 150,00. Acompanhe o esquema abaixo e repare que a Loja, que inicialmente se
creditou do ICMS da opera•‹o anterior, dever‡ anular esse crŽdito pois vendeu com
isen•‹o. Obs: al’quota hipotŽtica de 10%.
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ICMS = ICMS = ICMS =
2000 x 10% = 200 3000 x 10% = 300 4300 x 10% = 430
ICMS = D Ð C = ICMS = D Ð C =
300 Ð 200 = 100 430 Ð 300 = 130
6
O ICMS que efetivamente ser‡ recolhido pela empresa varejista ser‡ R$ 130, pois esta
tem o direito de se aproveitar do crŽdito de R$ 300 da opera•‹o anterior. Cuidado! O
ICMS a se creditar n‹o Ž o ICMS efetivamente recolhido pela opera•‹o anterior (100)
mas sim o descrito na nota fiscal antes do confronto dŽbito x crŽdito (3.000 x 10% =
300).
Gabarito: Letra B.
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N‹o caia em pegadinha que diz que o ICMS poder‡ ser n‹o-cumulativo ou que afirmar
que ele ser‡ seletivo.
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Será Não‑
cumulativo
ICMS
Poderá ser
Seletivo
!
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RICO RICO
POBRE RICO
RICO POBRE 7%
RICO Ð Regi›es Sul e Sudeste (exceto ES)
POBRE Ð Regi›es Norte, Nordeste, CentroÐOeste + ES
Exemplo 11) Suponha que empresa do Rio de Janeiro tenha importado mercadoria
pelo Porto da mesma cidade. Um m•s depois, ao revender para o Estado de SP, ir‡
destacar a al’quota de 4% para o RS e n‹o 12%, pelo simples fato de a mercadoria ser
importada.
Exemplo 12) Suponha que empresa de Porto Alegre-RS importou mercadoria pelo
Porto de Rio Grande. Ap—s processo de transforma•‹o, teve-se como resultado uma
nova mercadoria com conteœdo de importa•‹o de 30%. Um m•s depois, ao revender
para o Estado de MT, ir‡ destacar a al’quota de 7% para o RS e n‹o 4% pelo simples
fato de a mercadoria importada ter resultado em outra cujo conteœdo de importa•‹o Ž
menor que 40%.
Exemplo 13) Suponha que empresa de Porto Alegre-RS importou mercadoria pelo
Porto de Rio Grande. Ap—s processo de transforma•‹o, teve-se como resultado uma
nova mercadoria com conteœdo de importa•‹o de 50%. Um m•s depois, ao revender
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para o Estado de SP, ir‡ destacar a al’quota de 4% e n‹o 12% pelo simples fato de a
mercadoria importada ter resultado em outra cujo conteœdo de importa•‹o Ž maior que
40%.
Para fins did‡ticos, sempre que a mercadoria possuir mais de 40% de conteœdo
de importa•‹o ela Ž considerada ainda como mercadoria importada e por isso a al’quota
interestadual ser‡ de 4%. Caso a mercadoria possua menos de 40% de importa•‹o
considera-se que ela foi ÒnacionalizadaÓ, ou seja, deixou de ser considerada como
importada e por isso as al’quotas interestaduais incidentes ser‹o 7% ou 12%,
dependendo entre quais Estados se d‡ a opera•‹o. ==706d3==
PorŽm nem sempre uma mercadoria importada ter‡ como al’quota interestadual
incidente o percentual de 4%. A Resolu•‹o do Senado 13/2012 elencou 3 situa•›es que
em que utilizaremos a regra geral, ou seja, 7% ou 12%. S‹o elas:
Que não tenham
similiar nacional
Mercadorias Bens e mercadorias
Importadas que não se produzidos em
sujeitam à alíquota de conformidade com os
4% em op. processos produtivos
Interestaduais básicos
Gás Natural
Obs: O DecretoLei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de
1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de
maio de 2007 tratam dos processos produtivos básicos mas essas normas são irrelevantes para
nosso estudo.
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Interestadual e exportação Presidente ou 1/3 do
Maioria absoluta
(Obrigatória) Senado
Interna mínima
1/3 Senado Maioria absoluta
(Facultativa)
Interna máxima
Maioria absoluta 2/3 do Senado
(Facultativa)
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b) II e III.
c) II, III e IV.
d) II, IV, e V.
e) III e V.
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Coment‡rios:
(I) Falso. Apesar de a regra geral dizer que as al’quotas internas devem ser maiores
ou iguais ˆs interestaduais, podem os Estados estabelecer al’quotas menores que as
interestaduais, desde que seja por Conv•nio aprovado pelo CONFAZ (Conselho
Nacional de Pol’tica Fazend‡ria).
(II) Verdadeiro. O Senado deve editar uma resolu•‹o para estabelecer al’quotas
interestaduais e de exporta•‹o conforme artigo 155, ¤2¼, inciso IV.
(III) Falso. Quest‹o extremamente maldosa!!! Vimos que quando a opera•‹o
interestadual for efetuada por contribuinte de Estado ÒpobreÓ a al’quota a ser aplicada
ser‡ realmente de 12%. Percebam que nesta assertiva o examinador diz que todas as
opera•›es est‹o sujeitas a 12%, o que Ž mentira uma vez que a sa’da de mercadoria
do RN tambŽm poder‡ ser realizada com a al’quota de 4% (mercadoria importada).
(IV) Verdadeiro. A regra Ž que as al’quotas aplicadas nas opera•›es de importa•‹o
s‹o exatamente as mesmas aplicadas nas opera•›es internas com os mesmo produtos.
(V) Verdadeiro. Ser‡ de 4% (transporte aŽreo e op. Interestadual com produtos
importados), 7% (origem dos Estados da regi‹o Sul e Sudeste, exceto o Esp’rito Santo
e destino para os Estados da Regi‹o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Esp’rito Santo)
e 12% (demais opera•›es interestaduais) para opera•›es e presta•›es interestaduais.
Gabarito: letra D.
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Quest‹o tranquila. Como as opera•›es s‹o interestaduais n‹o era preciso saber as
al’quotas internas. Qualquer mercadoria objeto desta opera•‹o ser‡ tributada a 12%,
por se tratar de remessa de ÒpobreÓ para ÒricoÓ (exceto importado).
Gabarito: letra D.
c) em Lei estadual.
d) Na Constitui•‹o Federal.
e) nunca poder‡.
Coment‡rios:
Quest‹o simples que acabamos de ver. A al’quota somente poder‡ ser menor que 12%
se autorizada por conv•nio.
Gabarito: letra B.
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4.3. DA INCIDæNCIA
Tratarei agora dos elementos materiais do fato gerador do ICMS que j‡ v•m
estabelecidos na pr—pria Constitui•‹o Federal. Atente-se para o fato de que essa lista
n‹o Ž exaustiva! Tanto as leis estaduais quanto os regulamentos do ICMS (RICMS)
trazem outras hip—teses de incid•ncia que n‹o se limitam a essas descritas na CF/88,
apesar de derivarem delas.
Para que n‹o restem dœvidas, o que seria esse tal "fato gerador"? Ora, Ž t‹o
somente uma hip—tese descrita em lei que quando ocorrida inaugura-se uma rela•‹o
jur’dica-tribut‡ria entre o sujeito ativo (Estado) e o sujeito passivo (contribuinte),
ficando a partir da ocorr•ncia desse fato sujeito ao pagamento do imposto devido.
Vamos v•-los?
IX - incidir‡ tambŽm:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa
f’sica ou jur’dica, ainda que n‹o seja contribuinte habitual do imposto,
qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servi•o prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domic’lio ou o
estabelecimento do destinat‡rio da mercadoria, bem ou servi•o;
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do Mato Grosso do Sul e n‹o a S‹o Paulo. Isso deve-se ao simples fato de o
importador estar domiciliado no MS, onde Ž o destino final da importa•‹o.
Vamos aos exemplos:
Exemplo 14) DimulŽ, morador de Porto Alegre-RS, importa um drone atravŽs do Porto
de Santos. ICMS devido ao Rio Grande do Sul.
Exemplo 15) Uma f‡brica de bolas de Cuiab‡-MT importa couro pelo Porto de Vit—ria-
ES. ICMS devido ao Mato Grosso.
IX - incidir‡ tambŽm:
b) sobre o valor total da opera•‹o, quando mercadorias forem fornecidas
com servi•os n‹o compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos Munic’pios;
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servi•o. Como s‹o poucas, voc• precisa decor‡-las! Veja abaixo as exce•›es e dois
pequenos esquemas para presta•‹o de servi•os com fornecimento de mercadorias.
Exce•›es da LC 116/03:
1.09 - Disponibiliza•‹o, sem cess‹o definitiva, de conteœdos de ‡udio, v’deo, imagem
e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e peri—dicos
(exceto a distribui•‹o de conteœdos pelas prestadoras de Servi•o de Acesso
Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita
ao ICMS).
7.02 Ð Execu•‹o, por administra•‹o, empreitada ou subempreitada, de obras de
constru•‹o civil, hidr‡ulica ou elŽtrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfura•‹o de po•os, escava•‹o, drenagem e irriga•‹o, terraplanagem,
pavimenta•‹o, concretagem e a instala•‹o e montagem de produtos, pe•as e
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador de servi•os fora do local da presta•‹o dos servi•os, que fica
sujeito ao ICMS).
7.05 Ð Repara•‹o, conserva•‹o e reforma de edif’cios, estradas, pontes, portos e
cong•neres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos servi•os, fora do local da presta•‹o dos servi•os, que fica
sujeito ao ICMS). 7.06 Ð Coloca•‹o e instala•‹o de tapetes, carpetes, assoalhos,
cortinas, revestimentos de parede, vidros, divis—rias, placas de gesso e cong•neres,
com material fornecido pelo tomador do servi•o.
9.01 Ð Hospedagem de qualquer natureza em hotŽis, apart-service condominiais,
flat, apart-hotŽis, hotŽis resid•ncia, residence-service, suite service, hotelaria
mar’tima, motŽis, pens›es e cong•neres; ocupa•‹o por temporada com fornecimento
de servi•o (o valor da alimenta•‹o e gorjeta, quando inclu’do no pre•o da
di‡ria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servi•os).
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ISS Sobre
Serviço e
Sim ICMS sobre
Possui Material
Serviço Sim Ressalva
está na ?
ISS Sobre
LC Não Serviço e
116/03 ICMS Sobre Material
? Não Serviço e
Mercadorias
!
!
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Exemplo 16) Construtora foi contratada para construir um prŽdio e fabrica tijolos fora
do local da obra. Como fabricou fora do local da obra, o ICMS ser‡ devido sobre o
fornecimento de tijolos e o ISS sobre o valor do servi•o de constru•‹o. Ver item 7.02
das exce•›es.
Exemplo 17) Construtora foi contratada para construir um prŽdio e fabrica tijolos no
canteiro de obras. Como fabricou no local da obra, o ISS incidir‡ sobre o valor do servi•o
de constru•‹o e sobre o fornecimento de tijolos. Ver item 7.02 das exce•›es.
Exemplo 18) Juliana forneceu carpetes para a empresa CARPETEX fazer a instala•‹o
dos mesmos em sua casa. O ISS incidir‡ apenas sobre o servi•o de instala•‹o. Ver item
7.06 das exce•›es.
Exemplo 19) Juliana contratou empresa para instala•‹o de carpetes. Tanto o carpete
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quanto os servi•os foram fornecidos pela mesma empresa. N‹o incidir‡ ISS mas sim
ICMS sobre tudo.
Gostaria de fazer um coment‡rio sobre esse exemplo uma vez que muitos alunos se
confundem. As ÒressalvasÓ s‹o os ÒexcetosÓ dos itens. No caso da coloca•‹o e
instala•‹o de carpetes, a lei s— fez previs‹o para incid•ncia do ISS caso o tomador
forne•a o material. O caso em que pr—prio prestador fornece os carpetes n‹o est‡
previsto na lista! E se n‹o est‡ previsto na lista, incide ICMS sobre tudo!
Exemplo 20) Karina viajou para um resort em Porto de Galinhas-PE. Dentro do pre•o
pago, estavam inclusas todas refei•›es. Incidir‡ ISS sobre tudo, inclusive sobre as
refei•›es. Ver item 9.01 das exce•›es.
Exemplo 21) Karina viajou para um resort em Porto de Galinhas-PE. A parte do valor
das di‡rias, pagou R$ 200 de alimenta•‹o. Incidir‡ ISS sobre a hospedagem e ICMS
sobre a alimenta•‹o. Ver item 9.01 das exce•›es.
Exemplo 22) Voc• passou no seu concurso e comprou uma BMW novinha. Logo no
primeiro fim de semana o carro deu problema e voc• colocou pra consertar, pagando
R$ 2.000 de m‹o-de-obra e R$ 10.000 de pe•as. Incidir‡ ICMS sobre as pe•as e ISS
sobre o servi•o de m‹o-de-obra. Ver item 14.01 das exce•›es.
Exemplo 23) Depois que voc• passou no concurso sua namorada te cobrou aquele
casamento que voc• enrola por anos. Voc•, muito contrariado, contrata uma empresa
de buffet para o dia do enterro, digo, para o dia do casamento. Incidir‡ ICMS sobre o
Blue Label, os refrigerantes, os canapŽs etc. Entretanto, incidir‡ ISS sobre o servi•o.
Ver item 17.11 das exce•›es.
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X - n‹o incidir‡:
a) sobre opera•›es que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
servi•os prestados a destinat‡rios no exterior, assegurada a manuten•‹o e
o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas opera•›es e
presta•›es anteriores;
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e energia
elŽtrica;
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N‹o caia nas pegadinhas das bancas: o Etanol e o GNV n‹o s‹o derivados do
Petr—leo!
X - n‹o incidir‡:
c) sobre o ouro, nas hip—teses definidas no art. 153, ¤ 5¼;
O ICMS tambŽm n‹o incide sobre o ouro quando este for definido como ativo
financeiro ou instrumento cambial, ou seja, quando o ouro n‹o for comercializado como
mercadoria. Neste caso s— ser‡ devido o IOF (imposto federal). Trata-se de uma
imunidade objetiva ao ouro monet‡rio. Assim, se voc• for comprar aquele cord‹o de
ouro bonito pra sua namorada estar‡ sim incidindo ICMS pois o ouro, nesse caso, Ž
mercadoria e n‹o ativo financeiro ou instrumento cambial. Mas mesmo assim pode
comprar que ela vai curtir!
X - n‹o incidir‡:
d) nas presta•›es de servi•o de comunica•‹o nas modalidades de radiodifus‹o
sonora e de sons e imagens de recep•‹o livre e gratuita;
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Exportações
Constitucionais ‐ ICMS
Livros, jornais e periódicos e o
papel destinado a sua impressão
Imunidades
Saída de Petróleo/derivados e
energia elétrica
Ouro como Ativo
Financeiro/instrumento
cambial
Comunicação não onerosa
Material "musical"
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Sempre lembre do quadrinho que propusemos. Com ele n‹o tem erro!
Gabarito: Letra D.
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Quest‹o bem direta por envolver letra de lei. Como vimos, a œnica hip—tese de
imunidade das assertivas acima est‡ na assertiva (d), que prev• uma sa’da
interestadual de energia elŽtrica e petr—leo destinado a comercializa•‹o.
As demais s‹o hip—teses de incid•ncia do ICMS.
Gabarito: letra D.
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STF ‐ Súmula Vinculante 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.!
Gabarito: letra B.
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Industrialização
ou
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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Exemplo 24) Imagine que o fabricante FAZGELA venda geladeiras por R$ 1.000 para
o contribuinte VENDEGELA revender. Suponha al’quota do ICMS de 20% e al’quota de
IPI de 10%. A Base de C‡lculo do ICMS ser‡ R$ 1.000 pois o IPI n‹o a integrar‡ tendo
em vista tratar-se de opera•‹o entre contribuintes para comercializa•‹o.
Exemplo 25) Agora imagine que um contribuinte venda uma geladeira por R$ 1.000
para uma construtora. Suponha al’quota do ICMS de 20% e al’quota de IPI de 10%. O
IPI ser‡ de R$ 100 (10% x R$ 1.000). A Base de C‡lculo do ICMS ser‡ R$ 1.100 (R$
1.000 + R$ 100) pois a construtora n‹o Ž contribuinte e a mercadoria Ž para o ativo
fixo.
Vamos ver como cai?
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A substitui•‹o tribut‡ria (ST) talvez seja hoje o dispositivo mais utilizado pelas
Administra•›es Tribut‡rias dos Estados, pois, atravŽs dela, facilita-se e muito a
fiscaliza•‹o da SEFAZ. Mas a ST ser‡ tratada em um cap’tulo ˆ parte, mais adiante,
devido ao seu alto grau de import‰ncia e complexidade.
Lei complementar deve regular tambŽm, a forma como ser‡ feita a n‹o
cumulatividade, ou seja, a apura•‹o do dŽbito e crŽdito para se chegar ao montante do
ICMS devido.
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Essa al’nea virou letra morta uma vez que com o advento da emenda 42/03, toda
exporta•‹o se tornou imune ao ICMS. N‹o h‡ mais que se falar em lei complementar
para excluir a incid•ncia do ICMS nas exporta•›es uma vez que a pr—pria CF j‡ o faz
no art. 155, X, a.
Tal qual a al’nea e, parte da al’nea f virou letra morta. Ap—s a emenda 42/03,
toda exporta•‹o se tornou imune ao ICMS e com previs‹o expressa de manuten•‹o do
crŽdito! Assim, o exportador, alŽm de n‹o pagar ICMS ao exportar, ainda acumula
crŽdito fiscal das opera•›es anteriores. Entretanto n‹o Ž a al’nea toda que virou letra
morta. Excetuando-se os casos de exporta•‹o, caso se queira estabelecer outras
hip—teses de manuten•‹o de crŽdito no que diz respeito ˆs opera•›es interestaduais,
deve-se fazer por Lei Complementar.
A al’nea g faz refer•ncia aos benef’cios fiscais de ICMS. Os Estados n‹o tem
compet•ncia para instituir sozinhos tais benef’cios: Ž necess‡ria a assinatura de um
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conv•nio. Tal previs‹o encontra-se expressa na LC 24/75 que foi recepcionada por
nossa atual constitui•‹o cumprindo o papel exigido pela al’nea g em quest‹o: regular a
forma como ser‹o concedidos e revogados os benef’cios fiscais de ICMS.
Este dispositivo traz o famoso ICMS monof‡sico. ƒ a LC que deve definir quais
ser‹o os combust’veis e lubrificantes que receber‹o o tratamento especial da incid•ncia
monof‡sica (ao invŽs de incid•ncia plurif‡sica como de costume no ICMS). Essa LC
ainda n‹o existe!
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¤ 3¼ Ë exce•‹o dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art.
153, I e II, nenhum outro imposto poder‡ incidir sobre opera•›es relativas a
energia elŽtrica, servi•os de telecomunica•›es, derivados de petr—leo,
combust’veis e minerais do Pa’s.
Energia
Elétrica
Minerais Telecomunicações
Só II, IE
e ICMS
Derivados do
Combustíveis petróleo
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No caso de g‡s natural e dos combust’veis que n‹o s‹o derivados do petr—leo,
se o destinat‡rio for contribuinte, o imposto ser‡ repartido entre as UF de origem e
destino, como se qualquer mercadoria fosse (al’quota interestadual na sa’da).
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ICMS‑
monofásico ICMS repartido
Entre
Contribuintes entre origem e
destino
Gás natural e não
derivados do
petróleo
Destinado a não ICMS para Estado
contribuinte de origem
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Importante:
Uniformes
Podem ser diferenciadas
por produtos
Definidas no CONFAZ
Alíquotas do ICMS‑ Exceção à anterioridade
monofásico anual
Exceção à legalidade
Específicas ou "ad
valorem"
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mercadoria importada do exterior por pessoa f’sica ou jur’dica, desde que seja
contribuinte habitual do imposto devidamente cadastrado na Secretaria de
Estado de Fazenda.
c) O ICMS incide sobre a utiliza•‹o de servi•o cuja presta•‹o se tenha iniciado
em outro Estado e n‹o seja vinculada a opera•‹o ou presta•‹o subsequente.
d) N‹o h‡ incid•ncia do ICMS sobre a entrada no estabelecimento de
contribuinte de bem ou mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo
permanente, porque n‹o h‡ posterior circula•‹o de mercadoria.
e) N‹o incide o ICMS sobre a presta•‹o de servi•o de transporte rodovi‡rio
intermunicipal de passageiro, inclusive sobre o transporte de cargas e valores.
Coment‡rios:
(a) Falso. Incidir‡ ICMS se o fornecimento de mercadorias for feito juntamente com a
presta•‹o de servi•os se esse servi•o n‹o estiver inclu’do na compet•ncia municipal
para cobrar ISS. Se a presta•‹o do servi•o estiver expressa na LC 116/03 sem
ressalvas, o ISS incidir‡ sobre a mercadoria e o servi•o (sem cobran•a de ICMS).
PorŽm, em alguns casos a LC 166/03 discrimina o servi•o mas indica que o material
utilizado naquela presta•‹o ser‡ tributado pelo ICMS. Assim, a afirma•‹o est‡ incorreta
pois haver‡ casos em que o fornecimento de mercadorias com presta•‹o de servi•os
ser‡ tributado somente pelo ISS.
(b) Falso. Importou? Se lascou quando o assunto Ž ICMS. Importou mercadoria ou
servi•o, deve recolher ICMS. N‹o importa se o importador Ž pessoa f’sica ou jur’dica,
se Ž com intuito comercial ou n‹o, seja ele contribuinte habitual ou n‹o. Vejamos:
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(c) Correta. Temos, como exemplo, o ICMS diferencial de al’quotas, sobre o servi•o
de transporte interestadual. Cabe o "DIFAL" (diferencial de al’quotas) sobre a
mercadoria recebida e sobre a presta•‹o do servi•o tambŽm.
VII - nas opera•›es e presta•›es que destinem bens e servi•os a consumidor final,
contribuinte ou n‹o do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-‡ a
al’quota interestadual e caber‡ ao Estado de localiza•‹o do destinat‡rio o
imposto correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota interna do Estado
destinat‡rio e a al’quota interestadual;
(d) Falso. O fato de n‹o haver sa’da posterior n‹o tem rela•‹o com a exist•ncia de
fato gerador na entrada de mercadorias para uso, consumo ou ativo permanente.
Nesses casos haver‡ a incid•ncia do ICMS diferencial de al’quota (DIFAL) que vermos
com maior propriedade ao estudarmos a lei Kandir.
(e) Falso. N‹o incide se o transporte for intramunicipal ou internacional! O transporte
intermunicipal Ž sim fato gerador do ICMS.
Gabarito: C.
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Proporcionalmente
MÍNIMO 3/4 ao valor das
operações
Repartição do ICMS
aos Municípios
Da maneira como o
MÁXIMO 1/4 Estado quiser (por
lei)
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distribuir aos Munic’pios da maneira que bem entender (obviamente desde que previsto
em lei). No m’nimo " dever‹o ser obrigatoriamente distribu’dos de maneira
proporcional ao ICMS gerado pelos Munic’pios. Os que geraram mais ICMS receber‹o
mais ICMS. Os que geraram menos ICMS receber‹o menos.
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Proporcionalmente
MÍNIMO 3/4 ao valor das
Repartição do operações
ICMS aos
Municípios Da maneira como o
MÁXIMO 1/4 Estado quiser (por
lei)
Gabarito: letra D.
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6. EC 87/2015
Agora vamos partir para uma parte de suma import‰ncia que Ž a modifica•‹o
inserida pela EC 87/2015. Como se trata de um assunto muito relevante e atual,
explicarei minuciosamente com v‡rios exemplos e quadrinhos toda a sistem‡tica dessa
emenda.
Antes da EC 87/2015 a CF/88 tratava de forma diferenciada a tributa•‹o, uma
vez que se utilizava a al’quota interna quando a mercadoria era destinada a um n‹o
contribuinte do ICMS. Atualmente, ap—s o advento da ÒPEC do ComŽrcio Eletr™nicoÓ,
n‹o existe mais essa distin•‹o, sendo devida a reparti•‹o do ICMS interestadual entre
Estados remetentes e destinat‡rios. A motiva•‹o para tal mudan•a Ž bem simples e
not—ria, se deu pelo fato de termos um aumento exponencial dessas opera•›es, n‹o s—
de forma presencial, mas principalmente pela internet, n‹o sendo muito justo com os
Estados consumidores que o imposto ficasse 100% para onde est‡ o remetente da
mercadoria.
Ficou estabelecida tambŽm a responsabilidade pelo recolhimento e repasse ˆ UF
de destino, do imposto cabido ˆ esta. Quando o destinat‡rio Ž contribuinte, sem
problemas, este mesmo faz o recolhimento ao seu sujeito ativo. Opostamente, no caso
do destinat‡rio n‹o ser contribuinte do ICMS, a responsabilidade recai sobre o
remetente, mesmo este estando situado em outra UF.
Por ser um assunto relativamente novo o examinador vir‡ com sangue nos olhos!
Vamos entender o antes e o depois?
Antes da EC 87/15, a reda•‹o da CF/88 era assim:
Art. 155, ¤ 2¼, VII - em rela•‹o ˆs opera•›es e presta•›es que destinem bens e
servi•os a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se- ‡:
a) a al’quota interestadual, quando o destinat‡rio for contribuinte do imposto;
b) a al’quota interna, quando o destinat‡rio n‹o for contribuinte dele;
VIII - na hip—tese da al’nea "a" do inciso anterior, caber‡ ao Estado da localiza•‹o do
destinat‡rio o imposto correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota interna e a
interestadual.
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Destinatário não
contribuinte do Alíquota Interna
Antes da EC ICMS
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(venda Alíquota
interestadual a Interestadual para
consumidor final) o Estado origem
Destinatário
contribuinte do
ICMS
Diferencial de
alíquota para o
Estado destino
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Ent‹o, o que mudou afinal? Basicamente voc• n‹o precisa mais ficar fazendo um
milh‹o de perguntas na hora de uma opera•‹o interestadual. A principal mudan•a foi
que n‹o importa mais se o destinat‡rio da mercadoria Ž contribuinte ou n‹o, pois
sempre ser‡ aplicada a al’quota interestadual. E mais, o diferencial de al’quota
ainda existe, mas agora ele tambŽm ser‡ aplicado se o destinat‡rio do outro Estado
for consumidor final n‹o contribuinte do imposto. Isso se deve ao fato dos Estados
"consumidores" terem lutado para reduzir um pouco as injusti•as tribut‡rias causadas
pelo simples fato de a mercadoria sair dos Estados do Sul e Sudeste em sua maioria, a
despeito de serem "consumidas" pelos Entes das regi›es, N, NE e CO. Com isso
passamos a ter uma melhor equaliza•‹o na reparti•‹o do ICMS nestas opera•›es.
Entretanto, como qualquer mudan•a que impacte no bolso de alguŽm, esta foi
escalonada para que os Estados mais ricos pudessem ir se adaptando ˆs futuras perdas
de arrecada•‹o e pudessem tomar medidas compensat—rias. Assim sendo, foi
adicionado o artigo 99 da ADCT, que trata desse escalonamento. Vejamos:
Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do ¤ 2¼ do art. 155, no caso de opera•›es
e presta•›es que destinem bens e servi•os a consumidor final n‹o contribuinte
localizado em outro Estado, o imposto correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota
interna e a interestadual ser‡ partilhado entre os Estados de origem e de destino, na
seguinte propor•‹o:
I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80%
(oitenta por cento) para o Estado de origem;
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II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60%
(sessenta por cento) para o Estado de origem; III - para o ano de 2017: 60%
(sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o
Estado de origem;
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20%
(vinte por cento) para o Estado de origem;
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino."
Trazendo para a pr‡tica, vamos imaginar uma loja virtual de cal•ados, localizada
no Estado de S‹o Paulo, que vende um par de t•nis para uma pessoa f’sica localizada
no Estado de Santa Catarina por R$ 100. Pela sistem‡tica antiga, dever’amos utilizar a
al’quota interna do Estado de S‹o Paulo (18%, por exemplo) e a totalidade do imposto
iria para SP (18% x R$ 100 = R$ 18).
Entretanto, se aquela mesma loja de cal•ados, localizada em SP, vende 10 pares
de t•nis, por R$ 1.000 para uma loja de eletrodomŽsticos localizada em SC utilizar
como pe•a do uniforme de seus vendedores, temos a seguinte situa•‹o (considerando
al’quota Interestadual de 12% e al’quota Interna de SC de 17%):
E hoje?
Imaginemos que, em 10/01/2017, aquela mesma loja de cal•ados localizada em SP
venda 1 par de t•nis para um n‹o-contribuinte do RJ. Considerando a al’quota interna
do RJ como 19% e o valor total da nota fiscal como R$ 100, podemos saber quanto de
ICMS iria para cada Estado. Entretanto preste muita aten•‹o. O enunciado disse que a
opera•‹o foi realizada em 2017 e por isso teremos a divis‹o do DIFAL.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 12% x R$ 100 = R$ 12. (I)
Diferencial de al’quota: (19% - 12%) x R$ 100 = R$ 7.
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Alíquota
Interestadual
Destinatário não para a origem
contribuinte do
ICMS Há partilha do
Pós EC 87 Diferencial de
(venda Alíquota
interestadual a
consumidor Alíquota
final) Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial
de Alíquota
Destinatário não
Responsável contribuinte do Remetente
pelo ICMS
recolhimento do
DIFAL Destinatário
contribuinte do Destinatário
ICMS
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O Fisco sempre vai ter uma tend•ncia a querer fiscalizar de maneira concentrada.
O que Ž isso? Imagine a loucura que seria se o Fisco tivesse que fiscalizar todos os
fazendeiros que vendem leite para as indœstrias? Seria invi‡vel. Por isso os Fiscos
tendem a concentrar a fiscaliza•‹o na entrada de leite nas indœstrias, como voc• ver‡
na aula sobre diferimento do imposto. No caso do recolhimento do diferencial de
al’quota a l—gica Ž parecida. ƒ mais f‡cil fiscalizar se a ÒCasas BahiaÓ em uma opera•‹o
interestadual recolheu o diferencial de al’quota ou fiscalizar cada cidad‹o que comprou
mercadoria dela? Imagine o Fisco batendo na sua porta pra cobrar o diferencial de
al’quota daquele Ipad que voc• comprou? Coisa de doido, nŽ? Por isso, caso o
destinat‡rio da mercadoria seja n‹o contribuinte (como voc•), o remetente fica como
respons‡vel pelo recolhimento do diferencial de al’quota.
Mas se o destinat‡rio for contribuinte do imposto, concorda que fica mais f‡cil?
Cobrar o destinat‡rio que Ž contribuinte e est‡ localizado no mesmo Estado do Fisco
que est‡ recebendo a mercadoria n‹o Ž mais f‡cil que fiscalizar o remetente que est‡
l‡ em outro Estado?
Como de praxe, vamos a exemplos para entendermos a sistem‡tica da EC
87/2015.
Exemplo 26) Imagine que a Empresa NADAVæ, localizada em Niter—i-RJ, realize uma
venda de material de limpeza para consumo da empresa TUDOAVæ, contribuinte do
ICMS domiciliada em Corumb‡-MS por R$ 1.000. Considerando que a al’quota interna
do Mato Grosso do Sul seja de 20% para esse material de limpeza, quanto seria o ICMS
devido ao Rio de Janeiro e ao Mato Grosso do Sul?
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Repare que o diferencial de al’quota (130) n‹o Ž partilhado entre os Estados por
se tratar de um contribuinte consumidor final.
Exemplo 27) Imagine que a Empresa NADAVæ, localizada em Niter—i-RJ, realize uma
venda de uma bicicleta para o Seu Jo‹o, domiciliado em Corumb‡-MS por R$ 1.000.
Considerando que a al’quota interna do Mato Grosso do Sul seja de 20% para bicicletas,
quanto seria o ICMS devido ao Rio de Janeiro e ao Mato Grosso do Sul:
a) em 2016?
Agora a hist—ria mudou. Temos um n‹o contribuinte em um dos polos da rela•‹o. Veja
que o destinat‡rio Ž n‹o contribuinte do imposto e por isso entraremos na regra de
transi•‹o e o diferencial de al’quota n‹o ser‡ todo para o Estado de destino mas sim
partilhado em 60% para o Estado de origem e 40% para o Estado de destino.
Ent‹o, o RJ ficar‡ com duas parcelas do imposto. Uma referente ˆ al’quota interestadual
de 7% e outra pela partilha do diferencial de al’quota.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20% - 7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem): 60% x 130
= R$ 78. (II)
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b) em 2017?
Em 2017 mudam-se apenas os percentuais da divis‹o do diferencial de al’quota.
O RJ ficar‡ com duas parcelas do imposto. Uma referente ˆ al’quota interestadual de
7% e outra pela partilha do diferencial de al’quota.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem): 40% x 130
= R$ 52. (II)
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c) em 2018?
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70. (I)
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130.
Parcela do diferencial de al’quota devida ao RJ (Estado de Origem): 20% x 130
= R$ 26. (II)
Parcela do diferencial de al’quota devida ao MS (Estado de Destino): 80% x 130
= R$ 104. (III)
Ent‹o, o total para o RJ ser‡ I + II = R$ 70 + R$ 26 = R$ 96.
J‡ o total para o MS ser‡ R$ 104,00. (III)
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d) em 2019?
Em 2019 temos 100% do diferencial de al’quota para o Estado de destino. Assim, n‹o
h‡ mais partilha do diferencial de al’quota, da mesma forma que hoje ocorre quando o
destinat‡rio Ž contribuinte.
Vamos calcular?
ICMS pela sa’da Interestadual: 7% x R$ 1.000 = R$ 70.
Diferencial de al’quota: (20%-7%) x R$ 1.000 = R$ 130. Todo devido ao MS.
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A Contribui•‹o de Melhoria Ž um tributo que pode ser cobrado tanto pela Uni‹o,
pelos Estados/DF ou pelos Munic’pios. No Estado da Bahia o CTE definiu como o fato
gerador a valoriza•‹o imobili‡ria decorrente de uma obra pœblica realizada pela
Administra•‹o Direta ou pela Administra•‹o Indireta, tanto com recursos pr—prios
quanto com recursos oriundos de transfer•ncia da Uni‹o.
ƒ muito importante frisar que n‹o basta que haja a obra pœblica mas sim
consequente valoriza•‹o imobili‡ria. Significa dizer que mesmo que o Estado fa•a uma
obra pœblica mas n‹o haja valoriza•‹o imobili‡ria n‹o poder‡ haver cobran•a de CM.
TambŽm n‹o pode haver cobran•a de CM quando o propriet‡rio do im—vel for pessoa
de direito pœblico.
Outro ponto importante: o limite a ser cobrado dos contribuintes da Contribui•‹o
de Melhoria Ž o valor total da obra. Se uma obra custou R$ 600.000 aos cofres pœblicos
o Estado n‹o pode cobrar R$ 600.001 de CM.
Mas por falar em contribuinte, quem seria o contribuinte da CM? F‡cil: aquele que
for propriet‡rio do im—vel beneficiado pela obra pœblica no momento do lan•amento
do tributo. ÒAh, Da Rocha, mas pode ser que tenhamos v‡rios propriet‡rios de um
mesmo im—vel. Ea’?Ó O Fisco ir‡ lan•ado o tributo em nome de um deles e esse passa
a ter o direito de exigir dos demais cond™minos as parcelas que lhes couberem.
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Obs: Enfiteuse Ž um direito real sobre coisa alheia pelo qual o enfiteuta possui a posse
direta da coisa, podendo us‡-la de forma completa, bem como alien‡-la e transmiti-la
por heran•a, enquanto o senhorio direto, que Ž o propriet‡rio do bem, apenas o
conserva em seu nome.
Decoreba pura! N‹o tem para onde correr rs. Caso haja descumprimento de
obriga•‹o principal (obriga•‹o de dar, de pagar) ou de obriga•‹o acess—ria (de fazer ou
de n‹o fazer) o CTE estipulou multas. Importante observar que a imposi•‹o das multas
n‹o exime o sujeito passivo de pagar a contribui•‹o devida.
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Recolhimento
100% exigido por ação
fiscal
Ação ou omissão
Multas tendente a elidir o
Contribuição 150% pagamento do tributo
ou retardar o seu
de Melhoria recolhimento
80% Demais Infrações
Pessoal, espero que tenham gostado nessa nossa aula inicial. ƒ assim que trarei
os dispositivos de nossa legisla•‹o durante todo o curso: muitos exemplos, exerc’cios,
cores e esquemas. Estou ˆ disposi•‹o no email, no f—rum ou nas redes sociais.
AtŽ a pr—xima!
Abra•o,
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8. BATERIA DE QUESTÍES
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(III) Correto. A sa’da desses produtos s‹o imunes. Veremos na Lei Kandir que,
dependendo da destina•‹o dessas mercadorias, poder‡ incidir ICMS na entrada do
Estado adquirente. Mas fique tranquilo. Isso Ž assunto para aulas futuras.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e energia
elŽtrica;
Gabarito: letra A.
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O ICMS incide sobre as opera•›es que destinem a outro estado energia elŽtrica
ou petr—leo, inclusive lubrificantes ou combust’veis l’quidos e gasosos dele
derivados.
Coment‡rios:
Falso. A sa’da desses produtos s‹o imunes. Veremos na lei Kandir que, dependendo
da destina•‹o dessas mercadorias, poder‡ incidir ICMS na entrada do Estado
adquirente. Mas fique tranquilo. Isso Ž assunto para aulas futuras.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e energia
elŽtrica;
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interestadual.
e) A entrada de bem importado do exterior por pessoa f’sica constitui hip—tese
de incid•ncia do ICMS.
Coment‡rios:
(a) Falso. Essa alternativa ser‡ estudada na aula de lei Kandir, mas j‡ adianto que
n‹o existe essa exce•‹o quanto a ‡gua mineral e refrigerantes: Ž ICMS goela a dentro!
(b) Falso. Incidir‡ ICMS se o fornecimento de mercadorias for feito juntamente com a
presta•‹o de servi•os se esse servi•o n‹o estiver inclu’do na compet•ncia municipal
para cobrar ISS. Se a presta•‹o do servi•o estiver expressa na LC 116/03 sem
ressalvas, o ISS incidir‡ sobre a mercadoria e o servi•o. PorŽm, em alguns casos a LC
166/03 discrimina o servi•o mas indica que o material utilizado naquela presta•‹o ser‡
tributado pelo ICMS. Assim, a afirma•‹o est‡ incorreta pois pode sim haver casos em
que incidir‡ ICMS sobre fornecimento de mercadoria com presta•‹o de servi•os.
(c) Falso. Importou? Se lascou quando o assunto Ž ICMS. Importou mercadoria ou
servi•o, deve recolher ICMS. N‹o importa se o importador Ž pessoa f’sica ou jur’dica,
se Ž com intuito comercial ou n‹o, seja ele contribuinte habitual ou n‹o.
(d) Falso. Lembre que, pela nossa CF, configura-se hip—tese de incid•ncia do ICMS a
presta•‹o de servi•o transporte (qualquer um deles) intermunicipal ou
interestadual.
(e) Correto. Importou, se lascou. Vale o mesmo coment‡rio da alternativa (c).
Gabarito: letra E.
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PorŽm reitero: o STF j‡ decidiu que n‹o incide ICMS sobre o transporte aŽreo de
pessoas.
(b) Falso. O imposto incide somente nas presta•›es de servi•o onerosas.
(c) Falso. ƒ necess‡ria uma an‡lise da sujei•‹o imposta por lei (LC 116/03). Se o
servi•o estiver previsto na LC sem ressalva, incidir‡ ISS sobre tudo (servi•o +
mercadoria). Se estiver previsto com ressalva, incidir‡ ICMS sobre a mercadoria e ISS
sobre o servi•o. Se n‹o estiver previsto na LC, incidir‡ ICMS sobre tudo (servi•o +
mercadoria).
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(e) Falso. O ICMS n‹o incide nas exporta•›es por expressa previs‹o constitucional
(art. 155, ¤2¼, X, a).
X - n‹o incidir‡:
a) sobre opera•›es que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
servi•os prestados a destinat‡rios no exterior, assegurada a manuten•‹o e
o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas opera•›es e
presta•›es anteriores;
Gabarito: letra D.
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Coment‡rios:
(a) Falso. Se o servi•o est‡ previsto na compet•ncia dos Munic’pios (LC 116/03) sem
ressalva, o ISS incide sobre tudo (servi•o + mercadoria).
(b) Falso. J‡ vimos que o ICMS s— incide nas presta•›es onerosas de servi•o de
comunica•‹o.
(c) Falso. A defini•‹o dos contribuintes Ž matŽria reservada ˆ lei complementar por
for•a constitucional. Ap—s editada a lei Kandir, os Estados podem legislar apenas de
maneira suplementar, sem contrariar a normal geral. Vejamos:
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interestaduais.
e) a presta•‹o onerosa de servi•o de comunica•‹o, por qualquer meio.
Coment‡rios:
(a) e (b) Falsos. O ICMS n‹o incide sobre transporte intramunicipal e internacional.
(c) Falso. Importou, se lascou. N‹o importa se Ž destinada ao ativo fixo.
(d) Falso. Veremos na aula sobre lei Kandir. N‹o se preocupe. Mas j‡ adianto que o
examinador retirou a palavra Òn‹oÓ. O correto seria Òquando n‹o destinados ˆ
comercializa•‹o ou ˆ industrializa•‹oÓ.
(e) Correto. Presta•‹o oneroso de servi•o de comunica•‹o Ž fato gerador do ICMS,
n‹o importando o meio.
Gabarito: letra E.
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Gabarito: letra B.
X - n‹o incidir‡:
b) sobre opera•›es que destinem a outros Estados petr—leo, inclusive
lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados, e energia
elŽtrica;
(II) Incid•ncia. Se o ouro Ž mercadoria, incide ICMS. Entretanto, se ele for ativo
financeiro ou instrumento cambial, incidir‡ somente o IOF.
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(III) Imunidade. Voc• deve lembrar l‡ do direito tribut‡rio do art. 150 da Lei Maior.
(IV) N‹o incid•ncia. ICMS n‹o incide sobre servi•os de transporte internacional e
intramunicipal. Guarde bem isso.
Gabarito: letra D.
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que s‹o prestados, ou seja, apenas pode incidir sobre a atividade-fim, que Ž o
servi•o de comunica•‹o, e n‹o sobre a atividade-meio ou intermedi‡ria como
s‹o aquelas constantes na Cl‡usula Primeira do Conv•nio ICMS n¼ 69/98. Tais servi•os
configuram, apenas, meios de viabilidade ou de acesso aos servi•os de comunica•‹o,
et por cause, est‹o fora da incid•ncia tribut‡ria do ICMS. 3. A Constitui•‹o autoriza
sejam tributadas as presta•›es de servi•os de comunica•‹o, n‹o sendo dado ao
legislador, nem muito menos ao intŽrprete e ao aplicador, estender a incid•ncia do
ICMS ˆs atividades que as antecedem e viabilizam. N‹o tipificando o fato gerador do
ICMS-Comunica•‹o, est‡, pois, fora de seu campo de incid•ncia. Consectariamente,
inexiste viola•‹o aos artigos 2¼, 150, I, e 155, II, da CF/88. 4. O Direito Tribut‡rio
consagra o princ’pio da tipicidade, de maneira que, sem lei expressa, n‹o se pode
ampliar os elementos que formam o fato gerador, sob pena de violar o disposto no art.
108, ¤ 1¼, do CTN. 5. In casu, apreciando a quest‹o relativa ˆ legitimidade da cobran•a
do ICMS sobre o procedimento de habilita•‹o de telefonia m—vel celular, a atividade de
habilita•‹o n‹o se inclui na descri•‹o de servi•o de telecomunica•‹o constante do art.
2¼, III, da Lei Complementar 87/96, por corresponder a procedimento tipicamente
protocolar, cuja finalidade prende-se ao aspecto preparat—rio e estrutural da presta•‹o
do servi•o, servi•os meramente acess—rios ou preparat—rios ˆ comunica•‹o
propriamente dita, meios de viabilidade ou de acesso aos servi•os de comunica•‹o. 6.
O ato de habilita•‹o de aparelho m—vel celular n‹o enseja qualquer servi•o efetivo de
telecomunica•‹o, sen‹o de disponibiliza•‹o do servi•o, de modo a assegurar ao usu‡rio
a possibilidade de frui•‹o do servi•o de telecomunica•›es. O ICMS incide, t‹o somente,
na atividade final, que Ž o servi•o de telecomunica•‹o propriamente dito, e n‹o sobre
o ato de habilita•‹o do telefone celular, que se afigura como atividade meramente
intermedi‡ria. 7. Ex positis, nego provimento ao recurso extraordin‡rio.
(STF - RE: 572020 DF, Relator: Min. MARCO AURƒLIO, Data de Julgamento:
06/02/2014, Tribunal Pleno, Data de Publica•‹o: ACîRDÌO ELETRïNICO DJe-199
DIVULG 10-10-2014 PUBLIC 13-10-2014)
Gabarito: letra D.
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estabelece:
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c) F Ð V Ð F.
d) V Ð V Ð V.
e) V Ð V Ð F.
Coment‡rios:
(F) Falso. Falei na aula que nas presta•›es gratuitas de servi•os de comunica•‹o n‹o
incide ICMS.
(V) Correto. ƒ exatamente isso conforme veremos na lei Kandir (n‹o se preocupe com
essa alternativa por enquanto).
(V) Correto. Se o servi•o estiver na LC 116/03 sem ressalva, incidir‡ ISS sobre tudo
(servi•o + mercadoria). Se o servi•o estiver na LC 116/03 com ressalva, incidir‡ ISS
sobre o servi•o e ICMS sobre a mercadoria. Se o servi•o n‹o estiver na LC 116/03,
incidir‡ ICMS sobre tudo (mercadoria + servi•o).
Gabarito: letra B.
Considerando que segundo o artigo 155, ¤ 2¼, XI, da Constitui•‹o Federal, que
cuida do ICMS, o IPI n‹o integra a base de c‡lculo do imposto em
determinadas situa•›es. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de
c‡lculo do ICMS APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
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c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Coment‡rios:
Primeiramente Ž preciso ter em mente o ¤ 2¼, XI do art. 155 da CF/88 e o mapa mental
que expus durante a aula.
Industrialização
ou
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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III Ð Opera•‹o n‹o Ž entre contribuintes do ICMS = sinal vermelho para a regra =
IPI integra a BC do ICMS.
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voc• no mesmo local e pelo mesmo pre•o. Ele pagar‡ os mesmos R$ 10 de ICMS porŽm
esse valor representa 1% da renda dele (R$ 10/R$ 1.000).
Ora, quem foi mais tributado percentualmente? Voc• (mais rico) ou ele (mais pobre)?
O mais pobre! Por isso chamamos o ICMS de um imposto com car‡ter regressivo.
(c) Falso. O ICMS possui al’quota ad valorem pois chega-se ao valor a recolher atravŽs
de um percentual sobre a BC. As al’quotas espec’ficas fixam um valor por unidade,
como por exemplo R$ 1 por garrafa de ‡gua.
(d) Correto. Conforme comentado na alternativa ÒcÓ.
(e) Falso. Comentada na alternativa ÒaÓ.
Gabarito: letra D.
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Gabarito: letra C.
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Industrialização
ou
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
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Obs: Repare que em nada alterou o fato de o revendedor estar ou n‹o no mesmo Estado
pois nossa regra s— possui 3 requisitos (Industrializa•‹o/comercializa•‹o + entre
contribuintes + FG dos 2 impostos). Se preencheu os 3 requisitos o IPI n‹o integra a
BC do ICMS.
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Alíquota
Interestadual
Destinatário não para a origem
contribuinte do
Pós EC ICMS Há partilha do
Diferencial de
87/15 Alíquota
(venda
interestadual a Alíquota
consumidor
final) Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial
de Alíquota
III- Essa alternativa derruba muita gente por falta de aten•‹o. Trata-se de uma
imunidade constitucional para os derivados do petr—leo e por isso na sa’da do Estado
do RJ n‹o incide ICMS! O ICMS ficar‡ todo para o Estado de destino.
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Achando a BC
Primeiro precisamos saber a BC. O IPI entra na BC do ICMS? N‹o! Lembre-se dos 3
requisitos necess‡rios (Industrializa•‹o/comercializa•‹o + entre contribuintes + FG dos
2 impostos). Nesse caso o industrial vende (FG dos 2 impostos) para contribuinte (ou
seja, Ž uma opera•‹o entre 2 contribuintes do ICMS) para comercializa•‹o.
Assim, n‹o teremos o IPI na BC do ICMS. Logo, a BC ser‡ R$ 600.000.
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Achando a al’quota
Para saber a al’quota precisamos perceber que o destinat‡rio Ž um revendedor que est‡
em SC, o que implica dizer que a al’quota interestadual Ž de 12% (rico-rico) e que n‹o
haver‡ diferencial de al’quota (diferencial de al’quota somente em caso de consumidor
final).
Achando a BC
O IPI entra na BC do ICMS? Sim! Realmente a opera•‹o Ž fato gerador dos 2
impostos e se d‡ entre contribuintes porŽm Ž para uso e n‹o para comercializa•‹o
ou industrializa•‹o.
Logo a BC ser‡ R$ 200.000 + IPI.
O IPI Ž calculado Òpor foraÓ: 10% x R$ 200.000 = R$ 20.000.
Ent‹o temos como BC R$ 200.000 + IPI = R$ 200.000 + R$ 20.000 = R$ 220.000.
Achando a al’quota
Trata-se de uma opera•‹o interestadual entre contribuintes para consumidor final
localizado em SC, o que implica dizer que a al’quota interestadual Ž de 12% (rico-rico).
Entretanto, por se tratar de consumidor final, haver‡ diferencial de al’quota.
Precisamos ent‹o verificar se esse diferencial de al’quota ser‡ partilhado entre
destinat‡rio e remetente de acordo com a EC 87/15.
Tomando como ajuda nosso quadro, verificamos que n‹o haver‡ partilha do diferencial
de al’quota (ir‡ todo para SC) por se tratar de um consumidor final contribuinte.
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Alíquota
Interestadual
Destinatário não para a origem
contribuinte do
Pós EC ICMS Há partilha do
Diferencial de
87/15 Alíquota
(venda
interestadual a Alíquota
consumidor
final) Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial
de Alíquota
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II. O Estado de Santa Catarina deve receber parte do imposto calculado com
diferencial de al’quota (al’quota interna menos a interestadual).
III. O contribuinte paulista deve pagar imposto ˆ al’quota interna ao Estado
de S‹o Paulo e o Estado de Santa Catarina nada recebe de imposto por essa
opera•‹o.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I.
c) II.
d) III.
e) I e II.
Coment‡rios:
Situa•‹o: Contribuinte de SP realiza opera•‹o interestadual de venda para n‹o
contribuinte (PF para uso) em SC.
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9. LISTA DE QUESTÍES
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e) III e V.
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servi•os.
b) Est‡ no campo de incid•ncia do ICMS o fato correspondente ˆ entrada de
mercadoria importada do exterior por pessoa f’sica ou jur’dica, desde que seja
contribuinte habitual do imposto devidamente cadastrado na Secretaria de
Estado de Fazenda.
c) O ICMS incide sobre a utiliza•‹o de servi•o cuja presta•‹o se tenha iniciado
em outro Estado e n‹o seja vinculada a opera•‹o ou presta•‹o subsequente.
d) N‹o h‡ incid•ncia do ICMS sobre a entrada no estabelecimento de
contribuinte de bem ou mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo
permanente, porque n‹o h‡ posterior circula•‹o de mercadoria.
e) N‹o incide o ICMS sobre a presta•‹o de servi•o de transporte rodovi‡rio
intermunicipal de passageiro, inclusive sobre o transporte de cargas e valores.
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derivados.
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b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e III.
e) I e IV.
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Considerando que segundo o artigo 155, ¤ 2¼, XI, da Constitui•‹o Federal, que
cuida do ICMS, o IPI n‹o integra a base de c‡lculo do imposto em
determinadas situa•›es. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de
c‡lculo do ICMS APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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10. GABARITO
01 B 02 E 03 E 04 B 05 D 06 D 07 B
08 C 09 D 10 D 11 E 12 D 13 D 14 B
15 C 16 E 17 A 18 E 19 C 20 E 21 D
22 A 23 D 24 A 25 V 26 F 27 F 28 E
29 D 30 A 31 B 32 D 33 D 34 E 35 B
36 D 37 D 38 A 39 A 40 B 41 C 42 D
43 V 44 F 45 F 46 C 47 D 48 C 49 A
50 E
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11. BIBLIOGRAFIA
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