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Recomendação de calagem e adubação para Pinnus:

Calagem:

Segundo o manual de calagem e adubação do Espírito Santo, as espécies de Pinnus, plantadas


no Brasil, são adaptadas a baixos níveis de fertilidade do solo, tolerantes à acidez e altos níveis
de Alumínio trocável. Sendo assim calagem só deve ser realizada, com intuito de fornecer
Calcio e Magnésio quando não se aplicar adubos que contenham estes nutrientes. Porém,
segundo Gonçalves (1995), como as espécies de Pinnus retiram menores quantidades de cálcio
e Magnésio, a melhor alternativa nesses casos é a utilização de fertilizantes que os contenham
ao invés da aplicação de Calcário.

Adubação mineral:

N–P–K

20 – 40 – 20 Escolhi essa formulação por se tratar de teores médios, já que não temos
análise de solo. E ter encontrado opções parecidas em alguns artigos.

Se o solo estiver com baixa concentração de Boro, aplicar 1kg/ha, para suprir a necessidade.

Se estiver com baixa concentração de Zinco, aplicar 1,5 kg/ha.

Deve-se aplicar todo o fósforo (Zinco e boro se necessário) e 1/3 das doses recomendadas de
Nitrogênio e Potássio no momento do plantio, nas covas. Os outros 2/3 restantes de N e K 2O
deverão ser aplicados em cobertura e divididos em três parcelas:

- A primeira entre o 6° e 12° mês após o plantio.

- A segunda durante o fechamento das copas.

- A terceira após o fechamento das copas.

Os adubos em cobertura deverão ser aplicados em meia-lua ou em filetes contínuos, na


projeção da copa e, após o fechamento, em faixa de 30cm ou mais, entre as linhas de plantio.

GONÇALVES, J. L. (1995). Recomendações de Adubação para Eucalyptus, Pinus e espécies da


Mata Atlântica. Piracicaba, SP.

PREZOTTI, L. C., GOMES, J. A., DADALTO, G. G., & OLIVEIRA, J. A. (2007). Manual de
recomendação de calagem e adubação para o Estado do Espírito Santo : 5ª
aproximação. Vitória.

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